Doutrina

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Cópia digital - Capítulo 5

Teologia Sistemática I
Doutrina sobre Deus

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Doutrina Trinitariana

A TRINDADE – DOUTRINA TRINITARIANA

Do amor de Deus, que é o ponto culminante atingido no estudo sobre os atributos divinos, faz-se
facilmente a transição para o assunto misterioso a Trindade divina, pois, estando o amor na
natureza eterna de Deus, não pode subsistir nem alguma forma de distinção pessoal no ser divino.
O amor implica na existência de um objeto.

O estudo que ora principiamos, a Trindade, é um dos temas inescrutáveis da Escritura Sagrada. Na
sua classe encontram-se os seguinte; a existência de Deus; a soberania de Deus e o arbítrio do
homem; a soberania e santidade de Deus e a permissão do pecado. Todas estas doutrinas são
produtos da revelação especial, mas são reveladas pela natureza e não podem ser descobertas
pela razão humana.

Todas são ensinadas claramente na Bíblia. Têem portanto de ser criadas, mesmo que não as
possamos compreender perfeitamente. No dizer de outrem “como aquele que nega este
fundamento da religião cristã pode perder a alma, do mesmo modo, o que se esforça demasiado
para compreendê-la, pode perder o Juízo.”

A palavra “Trindade” não é termo bíblico. Foi Teófilo, bispo de Antioquia da Síria, entre 168-183 Ap.,
quem primeiro usou a palavra grega “trias”. A forma latina, “trinitas”, foi usada por Tertulino, cerca
de 220 A.D.

Definição: Há três pessoas na Divindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas pessoas são um só
Deus verdadeiro, e eterno, da mesma substância e iguais em poder e glória, ainda que distintas
pelas suas propriedades pessoais, “Catecismo Maior - p. 9”. Na divindade única coexistem três
pessoas consubstanciais, co-iguais e co-eternas. Esse mistério não se pode explicar nem definir
porque está além do alcance finito; nem o livro inspirado fez qualquer tentativa de o explicar (G.C.
Morfan).

O presente estudo compreende as três pessoas da divindade, a parte das suas obras. Trata
apenas da sua existência tri-pessoal, a Deidade de cada uma é a eternidade das suas distinções. O
Filho e o Espírito Santo terão estudo mais amplo quando chegar a fez de Soteriologia e
Pneumatologia. A doutrina da Trindade é obtida por indução dos fatos revelados. Seu objeto é
coligir e expor o que estes fatos revelam com respeito a natureza de Deus. Comecemos com a
formula batismal.

1. A formula batismal-trinitariana

Lemos em Mt 28:19: Batizando-os (os discípulos) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Deve
ser lembrado que estas palavras foram profetizadas pelo Senhor Jesus Cristo.
a) Observe-se que não são três nomes (nome do Pai, nome do Filho e nome do Espírito Santo), mas
num só nome triplico. Dissemos acima que o nome de Deus exprime natureza (a sua). Estando este
no singular, salienta que há uma só essência ou substância no Deus triuno-comum, portanto, as
três pessoas.

b) Todas três são divinas: A divindade do Pai e do Espírito são aceitas sem argumento. Cristo
também é divino. De outra maneira, seu nome não teria direito de figurar nesta formula e sua
consistência seria quebrado.
c) As três pessoas: Poucos negam a personalidade do Pai e do Filho. Ouve-se porém, muito, que o
Espírito não é um pessoa, mas uma influência.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA NACIONAL – SETEBAN


“A Serviço do Reino de Deus”
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Se o Espírito Santo não fosse uma pessoa, não teria direito a um lugar na formula e sua
consistência seria quebrada. Vemos, portanto uma distinção tríplice na unidade da Deidade, cada
membro concebido como divino e pessoal.

d) Três nomes: Pai-Filho-Espírito: Sobre isso, Santo Agostinho disse que são três: A linhagem
humana se envergonha, aqui, da sua grande pobreza. Respondemos “três pessoas”, não para
explica-las, mas não ficamos calados. Estávamos falando de três da Deidade, mas reconhecemos a
imperfeição desta palavra. Quando aplicada a Deus, a palavra pessoa tem uma acepção toda
especial.
A substância de uma pessoa da Trindade é idêntica a das outras e não meramente semelhante,
como sucede com as pessoas humanas. A substância única não é dividida em três partes. Toda
a substância está em cada pessoa. Este é o mistério.
As pessoas da Trindade não são indivíduos separados, independentes, como João, Paulo e
Pedro. As pessoas na Deidade denotam uma distinção dentro da natureza divina. Elas são
inseparáveis, unidas eternamente. Nenhuma das três é Deus sem as outra duas.
Uma das pessoas da Trindade não pode existir sem as outras, como acontece com uma pessoa
humana.

Quando aplicamos o vocábulo “pessoa” a Deus, queremos salientar o seguinte: 1) Cada um Pai, Filho
e Espírito Santo tem um modo distinto de existência, o Filho é gerado e o Espírito procede do Pai e
do Filho. Na palavra pessoa esta também a idéia de inteligência e poder; 2) A distinção entre as três
é pessoal no sentido em que ocasiona o uso dos pronomes pessoais, como Eu, Tu, Ele; uma
concorrência em conselho é um amor mútuo; 3) Atos de caráter pessoal são atribuídos aos três,
tais como ao Espírito Santo se pode resistir, extinguir e entristecer; ao Filho pertence a Redenção,
a intercessão, etc.

Deve ser notado que os termos Pai, Filho e Espírito Santo são usados em sentido restrito, limitado.
Pai não implica prioridade nem superioridade, nem Filho implica derivação, inferioridade ou
distinção a respeito do tempo do começo, mas ele é a semelhança, a manifestação do Pai. Do
mesmo modo, o termo Espírito não é usado para distinguir a sua natureza e das outras pessoas.

2) As provas indiretas do Velho Testamento

Não obstante ser a Trindade parcialmente encoberta no V.T., ninguém pode negar que ela seja
indiretamente revelado nele. Havia razão para não ser claramente revelado no V.T. O propósito
deste era incutir na mente do povo a unidade da divindade e estabelecer o monoteísmo no pensar
dos israelitas. Veja-se em Dt 6:4-5. Em segundo lugar, não havia necessidade de ser divulgada a
natureza tri-pessoal de Deus, até que chegasse a consumação dos séculos, e com ela a revelação
do plano de salvação. É interessante notar que a concepção monoteísta prevalecera outra vez o
estado final (I Co 15:28)

a) Deus é uniplural, vê-se isto no nome hebraico “Elohim”, que está no singular, mas é singular em
significação e liga-se a verbos e adjetivos sempre no singular. Ex: “No princípio criou (sing.) Deus
(plural) os céus e a terra”. Em segundo vem o intercâmbio de pronomes singulares e plurais quanto
a Deus. Veja-se em Gn 1:26-27; 2:22; 11:7; Sl 35:7; Sl 110:1; Is 6:8. Dizer-se essa pluralidade abrange os
anjos, não explica. Estes não se associaram com Deus na criação.

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b) Há uma Trindade de pessoas na Divindade única. Que esta pluralidade é uma Trindade, pode ser
observado pelo seguinte: Jeová é distinto de Jeová (Gn 19:24; Os 1:7; Zc 1:12-13). Jeová tem um Filho (Sl
2:7), o Espírito distingue-se de Deus (Gn 1:1-2; Is 48:15-16). Outra razão aparece nos nove nomes de
Deus, divididos em três grupos de três nomes cada um. Em terceiro lugar, estão as referências
feitas ao Anjo de Jeová (Gn 18:2; Js 5:13-15). Ele é identificado como Cristo (Is 40:3). Em quarto lugar
vem as alusões ao Espírito de Jeová.

c) A personificação da Sabedoria divina (Pv 8), comparado com Js 1:1-18 (o Logos) e a sabedoria de I
Co 1:24 esses não eram meros acidentes.

d) Há outras indicações na repetição dos nomes divinos que implicam em uma distinção de pessoas
da Deidade. Veja-se Nm 1:24-27; Is 6:3; Ex 3:15; Is 61:1. Isaías atribui a saudação de 6:3 a Deus. S. João
afirma que Isaías viu a Glória de Cristo pré-encarnado, enquanto S. Paulo assevera em Atos 28:25
que as palavras foram proferidas pelo Espírito Santo.

3) As provas diretas do Novo Testamento

Esta doutrina aparece já feita no Novo Testamento. Na história do pensamento humano, nada mais
maravilhoso há que a maneira silenciosa e imperceptível como esta doutrina, para nós tão difícil,
tomou lugar, sem peleja nem controvérsia, entre as demais doutrinas cristãs, especialmente
quando se sabe que teor do Velho Testamento era monoteísta.

a) As provas nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos:

O nascimento de Jesus Cristo (Lc 1:35).


O batismo de Cristo (Lc 3:21-22; Mt 3:16-17).
A comissão apostólica (Mt 28:19).
A posição dos três atualmente (Jo 1:1; 10:30-38; 16:10,11,12).
Tais passagens salientam as relações entre o Deus Pai, Deus Filho. O Espírito Santo também
participa das relações entre Deus o Pai e Deus o Filho (At 5:3-9).

b) As provas oriundas dos escritos de Paulo:

Note-se também como o Apóstolo Paulo introduz e conclui as suas epístolas (Rm 1:1; I Co 1:1-3 etc.).
Paulo não perde de vista a unidade de Deus (Rm 3:30; Gl 3:20), mas também afirma que o filho (Rm
9:5; Tt 2:13) e o Espírito Santo (II Co 3:18 e 13:3) igualmente são Deus. Desde as primeiras cartas, I Ts
1:2-5, até as últimas, (I Co 12:4-6; Ef 2:18; 3:2-5; II Tm 1:13-14). Ele afirma com clareza, que o único Deus é
o Deus trino.
O Velho Testamento foi escrito sob o ponto de vista monoteísta, enquanto o N.T. o foi do ponto de
vista trinitariano. A maravilha está em que os dois Testamentos se unam e se completam e não se
contradigam.

c) A prova dos atributos, os quais são atribuídos, como Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
igualmente, pondo os três num pé de igualdade:

Eternidade: O Pai (Sl 90:2), o Filho (Ap 22:18) e o Espírito Santo (Hb 9:14).
Onipotência: O Pai, (I Pe 1:5), o Filho (II Co12:9) e o Espírito Santo (Rm 15:19).
Onisciência: O Pai (Jr 17:10), o Filho (Ap 2:23) e o Espírito Santo (I Co 2:11).
Onipresença: O Pai (Jr 23:24), o Filho (Mt 18:20) e o Espírito Santo (Sl 139:7).
Santidade: O Pai (Ap 15:4), o Filho (At 3:4) e o Espírito Santo já é SANTO.

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O mesmo se poderia dizer de qualquer aspecto do caráter de Deus. Aquilo que é verdade quanto a
uma pessoa da Trindade o é igualmente para as outras duas. Aí está, pois, uma prova concludente
de que a Deidade é uma Trindade de pessoas infinitas, ainda que um só Deus.

d) A Trindade e as obras de Deus:

As obras cardiais de Deus são também atribuídas as duas Pessoas da Trindade. A idéia que a Bíblia
dá, não é a de que as três Pessoa fazem juntamente as mesmas obras, mais de que uma obra é
referida, numa passagem o é a outra como se aquele ato não pudesse ser feito, se aquela Pessoa
não tivesse feito. Isto prova a distinção ou pluralidade de Pessoas na divindade, e, ao mesmo tempo,
que elas formam uma unidade misteriosa, incompreensível a nós. A criação atribuída ao Pai (Sl
102:25), a Cristo (Cl 1:16; Jo 1:9) e ao Espírito Santo (Gn 1:2; Jo 26:13) e em resumo Gn 1:1.
A criação dos homens: Atribuída ao Pai (Gn 2:7), a Cristo (Cl 1:16) e ao Espírito Santo (Jo 33:4) e em Ecl
12:1 e Is 54:5, o nome do criador está no plural.

A morte de Cristo: Atribuída ao Pai (Rm 8:32), a Cristo (Jo 10:18) e ao Espírito Santo (Hb 9:14).
A ressurreição de Cristo: Atribuída ao Pai (At 2:24), a Cristo (Jo 18) e ao Espírito Santo (I Pe 3:18).
A Inspiração da Escritura: Atribuída ao Pai (II Tm 3:16), a Cristo e ao Espírito Santo (I Pe 1:10; II Pe 1:2-21).
A autoridade do ministro de Deus: Atribuída ao Pai (II Co 3:5-6), a Cristo (Cl 1:18) e ao Espírito Santo (At
20:28; I Tm 1:12).
A residência da Trindade no crente: Atribuída ao Pai (Ef 4:6), a Cristo (Cl 1:18) e ao Espírito Santo (I Co
6:19).
A santificação do crente: Atribuída ao Pai (Jd 1), a Cristo (Hb 2:11) e ao Espírito Santo (I Co 6:11).
A segurança eterna do crente: Atribuída ao Pai (Jo 10:29), a Cristo (Jo 10:28; Rm 8:34) e ao Espírito
Santo (Ef 4:30).
De tudo que ficou dito, claro é que, quanto ao modo de existência na divindade única existem três
pessoas consubstanciais, co-iguais e co-eternas, dignas do mesmo amor e da mesma adoração.
Não há portanto, subordinação na relação intrínseca entre as pessoas da Trindade.

e) As distinções entre as três pessoas acham-se nas suas relações, uma para com a
outra em seus ofícios e trabalhos na economia divina.

As relações entre as pessoas da Trindade.

1. A geração do Filho

A propriedade pessoal do Filho é que ele é eternamente gerado pelo Pai.


Esta é a sua característica incomunicável. Por meio desta geração, o Pai não chama a existência a
natureza essencial do Filho, mas se torna-a causa de sua subsistência pessoal. A palavra gerar,
quando aplicada a divindade, não exprime um modo de vir a ser, mas um modo de existir.
Prova-se que esta geração é eterna, pelas passagens que falam sobre Cristo como Unigênito do
Pai. Veja-se Jo 1:1,2,14,18; 3:18; Cl 1:15,16: Fl 2:6; Jo 17:5-24. Cristo não se tornou Filho de Deus pela
encarnação (Sl 2:7; Hb 1:4-6), nem por sua ressurreição (At 13:32-33; Rm 1:4). Por estes atos Ele
apenas manifestou uma filiação já preexistente. Esta geração não implica inferioridade por parte
do Filho.
O Credo de Atanávio diz: O Filho é somente do Pai, no qual por necessidade de sua natureza, e não
por querer, gera a pessoa (e não a essência do Filho comunicando-lhe a inteira substância
indivisível da divindade, sem divisão ou mudança, de modo que o Filho é a imagem expressa da
pessoa do Pai no Filho (Hb 1:2; Jo 8:38; 14:11; 17: 21-24).

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2. A procedência do Espírito

A propriedade pessoal do Espírito é que Ele procede eternamente do Pai e do Filho. Por este ato, o
Pai e o Filho não chamam o Espírito a existência, mas se tornam a causa de sua subsistência
pessoal, comunicando ao Espírito a essência divina, sem alheação, divisão ou mudança.

É reconhecido que o termo geração procedência são inadequados para exprimir toda a verdade
que elas representam. Servem apenas para distinguir o modo de existência das duas pessoas e da
criação.

Aqui vão as provas de que procedências são eternas.


1) O tempo presente do verbo em Jo 15:26 e do Sl 104:30. O Espírito é de Deus e do Cristo (I Co 2:11-12;
Cl 4:6; Rm 8:9).
2) Os mais antigos Credos-Niceno de Westminter dizem: O Pai não é de ninguém, nem gerado, nem
procedido, o Filho é gerado eternamente do Pai e do Filho.
3) As inferências deduzidas da narrativa bíblica. Os atributos e as obras que são referidas.
4) O trabalho de três pessoas.

A ordem da existência das pessoas da Trindade reflete-se na ordem das suas obras, Deus o Pai e a
origem ou fonte da Deidade; dele provém todas as coisas. Ao Filho pertence o princípio da
revelação, quer na criação, quer na recensão. Tudo é feito por Ele, por esta razão Ele é chamado o
verbo de Deus.
Ao Espírito Santo pertence o trabalho de levar a sua consumação a obra de Deus, quer na criação,
quer na redenção. Podemos dizer que Cristo é o centro das obras que fazem o homem regressar a
Deus. Nas obras de Cristo o homem é passivo, nas do Espírito é ativo.
Neste modo de operação, vemos que há subordinação entre as pessoas da Trindade. Mas esta
subordinação termina com o aperfeiçoamento do plano redentivo de Deus (I Co 15:18). O Pai deu ou
mandou o Filho (Jo 3:16,17; 6:29; 8:29; 8:42), e o entregou (Rm 832). Cristo fez a vontade dele como
Filho obediente (Jo 5:19; Fl 2:8), do

Pai Ele recebeu a mensagem (Jo 8:26), seu trabalho (Jo 5:26; 15:10), o Pai é a cabeça de Cristo (I Co 11:3).

Quanto ao Espírito Santo, é ele mandado pelo Pai e pelo Filho (Jo 15:26), não fala de si mesmo (Jo
1613,14). Isto porém de modo nenhum afeta a divindade de Cristo ou do Espírito Santo.

f) Erros quanto a Trindade

Os arianos: que negaram a Deidade de Cristo, ou Filho. Creram que esse era preexistente antes
da encarnação, mas era criatura, inferior a Deus, maior que o homem, porém de natureza
diferente do Pai. Os semiarianos criam que Ele tinha uma natureza semelhante a do Pai.
Os sabelianos: os quais ensinavam que há apenas uma pessoa na Deidade, com outros modos os
aspectos de manifestação, Deus se revela como Pai na criação e na Lei, como Filho na
encarnação e como Espírito Santo na regeneração e na santificação.
Os socianos dos dias da Reforma e os unitarianos e modernistas de hoje representam a Trindade
como consistindo de Deus o Pai, o homem Jesus Cristo e a influência divina que é chamada Espírito
Santo de Deus. Esta idéia tem a Deus como um, não só no seu ser, mas também na sua pessoa.
Assinalem portanto virtualmente a Trindade.
Triteismo: Trinitarianismo não Triteismo. O Triteismo ensina a existência de três deuses. O
Trinitarianismo ensina que há três pessoas, mas uma só essência indizível da Deidade pertence,
como todos os seus atributos, a cada uma das três pessoas da Trindade. A pluralidade da Deidade
não é a pluralidade da essência; é apenas a distinção das pessoas.

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