Procedimentos Operacionais Padrao Ubs

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

SANTA TEREZINHA DE ITAIPU


08/2022
Prefeita
Karla Galende

Secretário Municipal de Saúde


Fábio de Mello

Diretora do Departamento de Saúde


Liziane Mara Diedrich Silva

Coordenadora dos Programas de Saúde da Atenção Básica


Karla Regina Melo
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 6
2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................... 7
ACOLHIMENTO ........................................................................................................ 7
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INALATÓRIA ...................................... 9
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INTRAMUSCULAR ........................... 11
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRAVENOSA .............................. 13
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL ................................................ 15
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBCUTÂNEA ................................. 17
AFERIÇÃO DE ESTATURA .................................................................................... 19
AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR ...................................................................... 21
AFERIÇÃO DE PESO ............................................................................................. 23
AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL.................................................................... 25
AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPÓREA ....................................................... 27
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM ............................................................................ 29
ATUAÇÃO EM SUSPENSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SALA DE IMUNIZAÇÃO
................................................................................................................................ 31
CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO .................................................................... 32
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA ................................................................ 36
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ................................................................................. 41
COLETA DE ESCARRO ......................................................................................... 43
COLETA DE EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO UTERINO............................ 45
COLETA DE SANGUE PARA TRIAGEM NEONATAL (TESTE DO PEZINHO) ....... 49
CONFERÊNCIA DOS MATERIAIS E MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA .......... 52
CONSULTA DE ENFERMAGEM ............................................................................ 54
ESTERILIZAÇÃO .................................................................................................... 56
ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAL ........................................................................... 58
EXPURGO .............................................................................................................. 60
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA AS
ESPECIALIDADES MÉDICAS ................................................................................ 63
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA
EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM ........................................................... 65
FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA
SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ........................................................ 67
FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOOLICA .......... 69
GUARDA E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ......................................................... 71
HIGIENIZAÇÃO DE CÂMARAS FRIAS ................................................................... 73
IMUNOS COM DESVIO DE QUALIDADE ............................................................... 76
INTERVALO ENTRE AS DOSES DE VACINAS E VALIDADE DAS VACINAS APÓS
ABERTURA DOS FRASCOS .................................................................................. 78
LAVAGEM AURICULAR PARA REMOÇÃO DE CERUME DE CONDUTO AUDITIVO
EXTERNO ............................................................................................................... 81
LIMPEZA CONCORRENTE .................................................................................... 87
LIMPEZA DA AUTOCLAVE .................................................................................... 88
LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS EM SALA DE IMUNIZAÇÃO ................................ 90
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA ............................................... 91
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBU COM SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO ....... 93
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO LARINGOSCÓPIO .............................................. 95
LIMPEZA TERMINAL .............................................................................................. 97
MEDIDA DE CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ...................................................... 99
MEDIDA DE PERÍMETRO CEFÁLICO.................................................................. 101
ORGANIZAÇÃO DOS CONSULTÓRIOS .............................................................. 102
ORIENTAÇÕES GERAIS DA SALA DE IMUNIZAÇÃO ......................................... 104
PLANO DE CONTIGÊNCIA - IMUNIZAÇÃO ......................................................... 107
PRÉ ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM ............................................................ 109
PRECAUÇÕES PADRÃO ..................................................................................... 110
PREPARO DE MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO............................................. 111
PROVA DO LAÇO................................................................................................. 113
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ......................................................................... 115
REALIZAÇÃO DE CURATIVO .............................................................................. 117
RETIRADA DE PONTOS ...................................................................................... 119
SALA DE PROCEDIMENTOS / EMERGÊNCIA / OBSERVAÇÃO ........................ 121
TÉCNICA DE CALÇAR LUVAS ESTÉREIS .......................................................... 122
TÉCNICA DE HIGIENE SIMPLES DAS MÃOS ..................................................... 124
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS ............................. 126
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE NEBULIZADORES ...................... 128
TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL ...................................... 130
TESTE COM INDICADOR BIOLÓGICO ................................................................ 132
TESTE COM INDICADOR QUÍMICO .................................................................... 134
TESTE DA MÃEZINHA ......................................................................................... 135
TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENO EM PACIENTE COM
SUSPEITA DE INFECÇÃO POR SARS-COV-2 (SWAB DE SASOFARINGE) ...... 137
TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B – BIOCLIN .................................................. 140
TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B - VIKIA HBsAg............................................ 142
TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE C - ALERE HCV ............................................ 144
TESTE RÁPIDO PARA HIV 1 E 2 - TEST BIOEASY STANDARD DIAGNOSTIC . 146
TESTE RÁPIDO PARA HIV 1 E 2: HIV 1/ 2 BIO-MANGUINHOS .......................... 148
TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS - ALERE SÍFILIS ................................................. 150
VISITAS DOMICILIARES (VD) .............................................................................. 152
3. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 161
1. APRESENTAÇÃO
O presente instrumento trata-se de uma revisão do Protocolo Operacional
Padrão no âmbito desta Secretaria Municipal de Saúde, onde foram agregados
novos procedimentos de acordo com a realidade do Município de Santa
Terezinha de Itaipu, e tem com o propósito de padronizar as ações dos
profissionais e sistematizar a assistência a ser prestada ao usuário, além de
fornecer subsídios para implementação desta assistência nas Unidades Básicas
de Saúde deste município.

Este instrumento deverá ser utilizado pelos profissionais que atuam na


rede para consulta, buscando a melhor forma de executar os procedimentos do
cotidiano na assistência.

O POP (Procedimento Operacional Padrão), é um documento relacionado


ao gerenciamento dos processos de trabalho nas Unidades de Saúde e são
procedimentos escritos de forma clara e objetiva que estabelecem instruções
sequenciais para a realização de ações rotineiras e específicas e visam a
garantia da uniformidade, eficiência e coordenação efetiva de atividades
realizadas, além de instrumento para a sistematização de Assistência de
Enfermagem. Sendo assim, esperamos que este Manual colabore com a
organização do processo de trabalho e norteie a prática estimulando o raciocínio,
a tomada de decisão e as intervenções de forma humanizada, além de contribuir
para avanços na assistência ao usuário nos diferentes serviços da rede
municipal de saúde.

O documento estará disponível a todos aquele que tenham interesse em


contribuir para o aprimoramento e fundamentações dos procedimentos a serem
adotados nas práticas dos profissionais de saúde da rede municipal.

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2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 01
10/08/2021 __/__/___

ACOLHIMENTO

OBJETIVO: humanizar o atendimento e classificar, mediante as queixas dos


usuários que demandam as Unidades Básicas de Saúde, visando identificar
suas necessidades de atendimento mediato ou imediato.

EXECUTANTE: todos os profissionais das Unidades de Atenção Primária à


Saúde.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Equipamentos para verificação das queixas, sinais e sintomas
(Estetoscópio, e esfigmomanômetro, glicosímetro e fita glicêmica,
termômetro, oxímetro, abaixador de língua etc.);
• EPI, se necessário (jaleco/avental, máscara cirúrgica, touca, óculos de
proteção, luvas de procedimento, sapato fechado etc.).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Atender o paciente em um ambiente privativo, com ambiência permitindo


o diálogo e a resolutividade do problema;
2. Observar, reconhecer e descrever motivo do comparecimento, sinais e
sintomas ao nível de sua qualificação
3. Comunicar ao enfermeiro ou médico quando o motivo for uma queixa,
sinal ou sintoma para que, junto com a equipe responsável, o atendimento
seja direcionado no sentido de responder as necessidades humanas
básicas afetadas;
4. Informar ao paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento;
5. O cliente que apresentar queixas clínicas deve ser avaliado pela equipe
de enfermagem, enfermeiro e/ou médico;
6. O responsável pela avaliação clínica deve atender com resolutividade,
seja resolvendo o problema de maneira imediata ou agendando consultas

7
e/ou retornos necessários;
7. Lavar as mãos antes e após o atendimento e/ou higienizar com álcool
70%.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 02
10/08/2021 __/__/___

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA INALATÓRIA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVO: Administrar medicamentos por via inalatória através de aparelho


nebulizador.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Ampola / frasco de SF 0,9% ou água destilada;


• Aparelho nebulizador;
• EPI’s (jaleco, luvas de procedimento, máscara descartável, sapato
fechado);
• Extensor;
• Máscara facial;
• Medicamento prescrito (se houver).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Conferir os treze certos: Prescrição correta, Paciente certo, Medicamento
certo, Validade certa, Forma / apresentação certa, Dose certa,
Compatibilidade certa, Orientação ao paciente, Via de administração
certa, Horário certo, Tempo de administração certo, Ação certa, Registro
certo;
4. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
5. Separar os medicamentos prescritos;
6. Colocar os medicamentos no reservatório do inalador;
7. Conectar o reservatório do inalador ao tubo extensor e ligar no fluxômetro;
8. Regular a quantidade de oxigênio de acordo coma prescrição médica;
9. Observar a saída de vapor pela máscara;
10. Fixar a máscara ao rosto do paciente (na indisponibilidade de fixação,
orientar ao mesmo que mantenha a máscara junto ao rosto);
11. Orientar que o paciente mantenha a respiração normal;
12. Observar alterações de sinais vitais durante a terapia;

9
13. Organizar ambiente de trabalho;
14. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
15. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
16. Manter a sala em ordem.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 03
10/08/2021 __/__/___

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA


INTRAMUSCULAR

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVO: Realizar administração de medicamentos pela via intramuscular.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Agulha para aspiração (40 x 12);


• Agulha para administração (25 x 7, 25 x 8, 30 x 7 ou 30 x 8)
• Álcool a 70%;
• Bandeja;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI (jaleco, luvas de procedimento, sapato fechado);
• Gaze estéril ou algodão;
• Medicamento prescrito;
• Seringa descartável.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Conferir os treze certos: Conferir os treze certos: Prescrição correta,
Paciente certo, Medicamento certo, Validade certa, Forma / apresentação
certa, Dose certa, Compatibilidade certa, Orientação ao paciente, Via de
administração certa, Horário certo, Tempo de administração certo, Ação
certa, Registro certo;
4. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
5. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
6. Fazer a desinfecção no frasco ou ampola com algodão umedecido em
álcool a 70%;
7. Preparar (diluir) a medicação, se necessário;
8. Aspirar o conteúdo do frasco utilizando agulha 14 x 12:
9. Trocar a agulha (25 x 7, 25 x 8, 30 x 7 ou 30 x 8), de acordo com a
característica do paciente e da medicação;
11
10. Retirar o ar da seringa;
11. Informar e explicar o procedimento ao paciente;
12. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento;
13. Calçar as luvas de procedimento;
14. Expor a área de aplicação e definir o local da administração;
15. Palpar o músculo (medição do local) e fazer a antissepsia do local;
16. Pinçar com os dedos a pele ao redor do local da administração;
17. Inserir a agulha da injeção em um ângulo de 90º em relação ao músculo;
18. Aspirar lentamente o êmbolo da seringa e certificar-se de que não atingiu
nenhum vaso sanguíneo. Caso retorne sangue descarta-se seringa
agulha e medicamento e repete-se o procedimento com medicamento e
material estéreis;
19. Injetar lentamente o conteúdo da seringa;
20. Retirar a agulha e a seringa em um movimento rápido;
21. Aplicar leve compressão ao local com gaze ou algodão;
22. Recolher o material utilizado;
23. Desprezar os resíduos em lixos correspondentes;
24. Descartar o material perfurocortante na caixa de material perfurocortante
(sem desconectar a agulha da seringa e sem reencapá-la);
25. Retirar a luva de procedimento;
26. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a
desinfecção com álcool a 70%;
27. Organizar ambiente de trabalho;
28. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
29. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
30. Manter a sala em ordem

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 04
10/08/2021 __/__/___

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA


INTRAVENOSA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVO: Realizar administração de medicamentos pela via intravenosa.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão e/ou gaze;
• Agulha para aspirar medicação (40 x 12 ou equivalente);
• Bandeja;
• EPI’s (jaleco, luva para procedimento e óculos de proteção, sapato
fechado);
• Equipo;
• Fita crepe ou etiqueta para identificação;
• Medicamento e diluente prescritos;
• Seringa (conforme o volume da medicação a ser ministrada);
• Solução fisiológica, se necessário;
• Suporte de soro a 0,9%, se necessário.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Conferir os treze certos: Prescrição correta, Paciente certo, Medicamento
certo, Validade certa, Forma / apresentação certa, Dose certa,
Compatibilidade certa, Orientação ao paciente, Via de administração
certa, Horário certo, Tempo de administração certo, Ação certa, Registro
certo;
4. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
5. Reunir e organizar materiais necessários;
6. Selecionar a ampola, observando nome, validade, alteração de cor e
presença de resíduos;

13
7. Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser
administrado.
8. Fazer antissepsia das ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%. Em
caso de frasco ampola retirar a proteção metálica com o auxílio de um
pedaço de algodão e realizar desinfecção;
9. Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze,
pressionando-a entre os dedos indicador e polegar da mão dominante;
10. Realizar o preparo / diluição da medicação conforme prescrito;
11. Se o medicamento for administrado ou reconstituído em frasco de soro ou
se paciente em uso de infusão continua, acoplar equipo à solução,
preenchendo-o com a solução para retirada de bolhas ar de sua extensão;
12. Afixar o rótulo de identificação no frasco / seringa contendo: data, hora,
solução, tempo de infusão, calibre de cateter e profissional que realizou o
procedimento;
13. Puncionar acesso venoso periférico,
14. Testar acesso venoso periférico, atentando para permeabilidade, sinais
de infiltração e/ou flebite;
15. Administrar a medicação conforme prescrição, observando o paciente e
as reações apresentadas;
16. Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem encapá-la) na caixa de
descarte de material perfurocortante e os demais materiais em lixo
correspondente;
17. Organizar ambiente de trabalho;
18. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
19. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
20. Manter a sala em ordem.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 05
10/08/2021 __/__/___

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVO: Realizar administração de medicamentos via oral.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Bandeja;
• Conta gotas (se necessário);
• Canudinho (se necessário);
• Copinho descartável;
• Copo com água (se necessário);
• Espátula (se necessário);
• Medicamento prescrito;
• Seringa (se necessário);
• Triturador de comprimidos (se necessário).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Conferir os treze certos: Prescrição correta, Paciente certo, Medicamento
certo, Validade certa, Forma / apresentação certa, Dose certa,
Compatibilidade certa, Orientação ao paciente, Via de administração
certa, Horário certo, Tempo de administração certo, Ação certa, Registro
certo;
4. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
5. Colocar o medicamento no copinho (diluir se necessário);
6. Informar o procedimento ao paciente;
7. Entregar o copinho com o medicamento e o copo com água ao paciente;
8. Esperar o paciente deglutir todos o(s) medicamento(s);
9. Recolher o material utilizado;
10. Desprezar os resíduos;
11. Organizar ambiente de trabalho;
12. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;

15
13. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
14. Manter a sala em ordem.

Observações:
• Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber
a medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
• Caso o paciente esteja impossibilitado, colocar o medicamento direto em
sua boca (necessidade do uso da luva de procedimento) e verificar sua
efetiva deglutição;
• Essa via é contraindicada em pacientes comatosos ou com dificuldade de
deglutição e naqueles que apresentam náuseas e vômitos;
• Apresentação em pó deve ser diluída antes de ser ingerida;
• Conferir necessidade de refrigeração e prazo de validade após
reconstituição do medicamento.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 06
10/08/2021 __/__/___

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA


SUBCUTÂNEA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVO: Realizar administração de medicamentos pela via subcutânea.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Bandeja;
• EPI’s (jaleco, luvas de procedimento, sapato fechado);
• Gaze estéril;
• Luvas de procedimento;
• Medicamento prescrito;
• Seringa de 1 ml;
• Agulha 13 x 4,5.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Conferir os treze certos: Prescrição correta, Paciente certo, Medicamento
certo, Validade certa, Forma / apresentação certa, Dose certa,
Compatibilidade certa, Orientação ao paciente, Via de administração
certa, Horário certo, Tempo de administração certo, Ação certa, Registro
certo;
4. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
5. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
6. Preparar o medicamento utilizando a agulha de aspiração e a seringa de
1 ml;
7. Retirar a agulha de aspiração e inserir a agulha 13 x 4,5 na seringa;
8. Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
9. Informar e explicar o procedimento ao paciente;
10. Posicionar o paciente de forma adequada ao procedimento;
17
11. Fazer a antissepsia do local;
12. Pinçar com os dedos a pele do local de administração (correta posição
das mãos no instante de aplicar a injeção: a seringa deve estar
posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante);
13. Inserir em um único movimento a seringa com a agulha 13x4,5 no tecido
subcutâneo em um ângulo de 90º;
14. Injetar lentamente o medicamento com a mão oposta que segura a
seringa (soltar a prega do tecido);
15. Retirar a agulha e a seringa em um movimento rápido;
16. Aplicar leve compressão ao local com gaze ou algodão;
17. Recolher o material utilizado e desprezar os resíduos;
18. Descartar o material perfurocortante na caixa apropriada (sem
desconectar a agulha da seringa e sem reencapá-la);
19. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a
desinfecção com álcool a 70%;
20. Organizar ambiente de trabalho;
21. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
22. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
23. Manter a sala em ordem.

Observações:
• Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber
a medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
• Administrar um volume máximo entre 0,5 ml e 1 ml (o tecido subcutâneo
é extremamente sensível a soluções irritantes e grandes volumes de
medicamento;
• Locais mais indicados para aplicação de medicamentos por via
subcutânea: deltoide no terço proximal, face externa do braço, face
externa da coxa, parede abdominal e região escapular;
• Introduzir a agulha em ângulo de 90º quando hipodérmica ou 45º quando
agulhas comuns ou hipodérmicas em crianças;
• Após aplicação de insulina ou heparina, o local não deve ser massageado;
• Realizar rodízio nos locais de aplicação.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 07
10/08/2021 __/__/___

AFERIÇÃO DE ESTATURA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVO: Aferir a estatura dos pacientes para consultas, atendimento a


demanda espontânea, acompanhamento de programas sociais e atividades
externas.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Régua Antropométrica ou Antropômetro;
• Sabão líquido.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

CRIANÇAS MENORES DE 01 METRO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Deitar a criança na maca, em decúbito dorsal, descalça e com a cabeça
livre de adereços;
4. Manter, com a ajuda do responsável:
• A cabeça da criança, apoiada firmemente contra a parte fixa do
equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito;
• Os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do
antropômetro;
• Os braços estendidos ao longo do corpo, as nádegas e os calcanhares da
criança em pleno contato com a superfície que apoia o antropômetro;
• Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma
das mãos, mantendo-os estendidos;
• Manter os membros inferiores unidos, com pés em ângulo de 90ºem
relação ao antropômetro;
• Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés, com cuidado
para que não se mexam;
5. Realizar a leitura do comprimento quando estiver seguro de que a criança

19
não se moveu da posição indicada;
6. Retirar a criança;
7. Realizar anotação, carimbar e assinar;
8. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação.;
9. Manter a sala em ordem.

CRIANÇAS MAIORES DE 01 METRO, ADOLESCENTES E ADULTOS:

1. Certificar-se que a balança plataforma está afastada da parede, destravar


e calibrar a balança quando necessário;
2. Posicionar o paciente descalço, com a cabeça livre de adereços, no centro
do equipamento, de costas para o antropômetro;
3. Solicitar ao paciente que permaneça de pé, ereto, com os braços
estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um
ponto fixo na altura dos olhos;
4. Abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com
pressão suficiente para comprimir o cabelo;
5. Solicitar ao paciente que desça do equipamento, mantendo o cursor
imóvel;
6. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento;
7. Realizar anotação, carimbar e assinar;
8. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação.;
9. Manter a sala em ordem.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 08
10/08/2021 __/__/___

AFERIÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVO: Verificar e/ou avaliar a taxa de glicose no sangue capilar.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Caixa coletora de material perfurocortante;
• Cuba rim ou bandeja;
• EPI (luvas de procedimento e jaleco);
• Fitas reagentes para glicose, específica ao aparelho utilizado no
momento;
• Glicosímetro;
• Lancetas e/ou agulha 13x4,5mm ou 13x3,8mm estéreis;
• Papel toalha;
• Sabão líquido.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Conferir a prescrição médica ou de enfermagem;
3. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
4. Realizar a desinfecção da bandeja ou cuba rim com álcool a 70%;
5. Separar o material necessário em uma bandeja ou cuba rim;
6. Certificar se a fita reagente está na validade e a calibragem do aparelho;
7. Orientar o usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Ligar o aparelho e posicionar a fita e o glicosímetro de modo a facilitar a
deposição da gota de sangue no local adequado;
10. Segurar a lanceta sem tampa ou agulha e fazer uma leve pressão na
ponta do dedo escolhido de modo a favorecer o seu enchimento capilar;
11. Com a outra mão, limpar a área com algodão seco (o álcool pode se
misturar com sangue e alterar o resultado do teste). Em caso de sujidade

21
visível, solicitar que o usuário lave as mãos;
12. Com a lanceta ou agulha, fazer uma punção na ponta do dedo escolhido,
preferencialmente na lateral do dedo, onde a dor é minimizada, a fim de
obter uma gota suficiente para preencher o campo reagente, sem
ordenhar o local;

22
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 09
10/08/2021 __/__/___

AFERIÇÃO DE PESO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVO: Aferir o peso dos pacientes para consultas, atendimento a demanda


espontânea, acompanhamento de programas sociais e atividades externas.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Balança pediátrica, mecânica, digital;
• Sabão líquido;
• Papel toalha.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

BALANÇA PEDIÁTRICA:

1. Ligar a balança;
2. Constatar que a balança está calibrada, caso contrário calibrá-la;
3. Acolher o paciente e/ou acompanhamento;
4. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
5. Limpar o prato da balança pediátrica com álcool a 70%, antes e após o
procedimento e forrar com papel toalha;
6. Despir a criança com o auxílio do responsável;
7. Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato;
8. Orientar o responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança e no
equipamento;
9. Esperar até que o peso no visor estabilize e realizar a leitura;
10. Retirar a criança e informar ao responsável o valor aferido;
11. Realizar anotação, carimbar e assinar;
12. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
13. Manter a sala em ordem.

BALANÇA MECÂNICA DE PLATAFORMA:

23
1. Destravar a balança;
2. Verificar se a balança está calibrada, caso contrário calibrá-la;
3. Travar a balança;
4. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
5. Acolher o paciente, identificar-se e orientá-lo quanto ao procedimento;
6. Posicionar o paciente de costas para a balança, no centro do
equipamento, descalço com o mínimo de roupa possível, com os pés
unidos e os braços estendidos ao longo do corpo;
7. Destravar a balança;
8. Mover os cursores, maior e menor, sobre a escala numérica para registrar
o peso;
9. Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados;
10. Realizar a leitura de frente para o equipamento;
11. Travar a balança;
12. Solicitar ao paciente que desça do equipamento;
13. Informar ao paciente o valor aferido, realizar anotação, carimbar e assinar;
14. Retornar os cursores ao zero na escala numérica;
15. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
16. Manter a sala em ordem.

BALANÇA ELETRÔNICA (DIGITAL):

1. Ligar a balança, esperar que o visor zere;


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Acolher o paciente, identificar-se e orientá-lo quanto ao procedimento
4. Posicionar o paciente no centro da balança descalça, com o mínimo de
roupa possível, ereto, com os pés unidos e os braços estendidos ao longo
do corpo;
5. Realizar a leitura após o valor do peso estiver fixado no visor;
6. Solicitar ao paciente que desça do equipamento;
7. Informar ao paciente o valor aferido e realizar anotação, carimbar e
assinar;
8. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
9. Manter a sala em ordem.

24
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 10
10/08/2021 __/__/___

AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVO: Detectar precocemente desvios de normalidade; indicar variações


individuais de níveis pressóricos (sistólico e diastólico) para avaliar se o cliente
está normotenso, hipotenso ou hipertenso.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com
algodão umedecido em álcool 70%, antes e após o procedimento;
4. Determinar o melhor membro para aferição da Pressão Arterial;
5. Orientar o usuário a descansar de 5 a 10 minutos antes da aferição da
Pressão Arterial;
6. Em caso de usuário fumante, se tiver ingerido bebida alcoólica, café ou
tenha realizado atividade física, solicitar que descanse por 30 minutos;
7. Investigar se o paciente se encontra de bexiga vazia;
8. Orientar o paciente a assumir a posição sentada ou deitada e manter as
pernas descruzadas;
9. Pedir ao usuário que não fale durante o procedimento;
10. Expor o membro escolhido para a aferição;
11. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno
ou 4º espaço intercostal), com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo levemente fletido;
12. Palpar a artéria braquial, posicionar o manguito a 2,5 cm acima do sítio
de pulsação (espaço antecubital). Em caso de aferição em membros

25
inferiores, palpar a artéria poplítea com membro estendido;
13. Posicionar o manômetro verticalmente, no nível do olho;
14. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a
estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar
30 segundos antes de inflar novamente;
15. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva;
16. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30
mmHg, o nível estimado da pressão sistólica;
17. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por
segundo;
18. Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar
a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e
desconforto para o paciente;
19. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro
som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam
com o aumento da velocidade de deflação;
20. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de
Korotkoff);
21. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar
seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
22. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);
23. Remover o manguito do membro;
24. Se for necessário repetir a aferição, aguardar de um a dois minutos;
25. Avaliar o valor obtido;
26. Informar ao usuário os valores encontrados e realizar anotação de
enfermagem, com valor e braço onde foi aferido, assinar e carimbar no
prontuário;
27. Intervir e solicitar atendimento do enfermeiro/médico se necessário;
28. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
29. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Observações:
• Observar a calibragem do esfigmomanômetro;
• Observar o tamanho adequado do esfigmomanômetro de acordo com o
membro;
• Manter o esfigmomanômetro sempre limpo e desinfetado;
• Não aferir a pressão arterial em membros que tiveram: fístula
endovenosa,
• cateterismo, plegias, punção venosa e membro que for do lado
mastectomizado do paciente.

26
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 11
10/08/2021 __/__/___

AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPÓREA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVO: Aferir a temperatura dos pacientes que se encontram em consulta


ou em acolhimento na sala de procedimentos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Termômetro digital / infravermelho.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

TERMÔMETRO DIGITAL:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com
algodão umedecido com álcool 70%, antes e após o procedimento;
4. Zerar a temperatura armazenada anteriormente;
5. Ajudar o paciente a ficar em posição de decúbito dorsal ou sentado;
6. Solicitar que o paciente retire a roupa que cobre o ombro e o braço;
7. Posicionar o termômetro no centro da axila, com o bulbo em contato direto
na pele do paciente, abaixando o braço sobre o termômetro e colocando-
o sobre o tórax do cliente;
8. Manter o termômetro na posição até o sinal sonoro;
9. Retirar o termômetro;
10. Informar ao paciente o valor aferido, anotar, carimbar e assinar;
11. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
12. Guardar o termômetro em recipiente adequado;
13. Manter a sala em ordem.

TERMÔMETRO INFRAVERMELHO:

27
1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Ligar o termômetro e verificar se o número zero aparece no visor;
4. Apontar o termômetro para o centro da testa, mantendo um ângulo de 90°;
5. Aguardar o sinal sonoro, ou o aparecimento do valor aferido no visor;
6. Informar ao paciente o valor aferido, anotar, carimbar e assinar;
7. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
8. Guardar o termômetro em recipiente adequado;
9. Manter a sala em ordem.

Observações:

Nomenclatura e valores de referência:


• Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C;
• Afebril: 36.1 a 37.2°C;
• Estado febril: 37.3 a 37.7°C;
• Febre / Hipertermia: 37.8 a 38.9°C;
• Pirexia: 39.0 a 40.0°C;
• Hiperpirexia: Acima de 40°C.

28
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 12
10/08/2021 __/__/___

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM

EXECUTANTE: Enfermeiro, Técnico/Auxiliar de Enfermagem.

OBJETIVO: Assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde e


garantir a continuidade das informações para subsidiar o estabelecimento da
Sistematização da Assistência de Enfermagem, assegurando uma assistência
eficaz e isenta de riscos e danos ao paciente e respaldo para o profissional do
ponto de vista legal e ético.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Registrar nome completo do paciente, data, hora do atendimento e idade;


2. Condições de chegada (deambulando, cadeira de rodas etc.);
3. Presença de acompanhante ou responsável;
4. Queixas relacionadas ao motivo da procura pelo atendimento;
5. Registrar procedimentos/cuidados realizados incluindo o atendimento às
prescrições de enfermagem, médicas e odontológicas cumpridas, além
dos cuidados de rotina e encaminhamentos;
6. Registrar as observações efetuadas e sinais e sintomas referidos pelo
paciente;
7. Registrar intercorrências com o paciente;
8. Registrar resposta do paciente frente aos cuidados prescritos pelo
enfermeiro e/ou médico e a conduta adotada em cada situação;
9. Registrar as orientações fornecidas a fim de garantir o atendimento
seguro ao paciente e ao profissional;
10. Carimbar e assinar;
11. Realizar registro do atendimento em ficha de produção / sistema de
informação.

Observações:
• Devem ser registrados em impresso próprio e padronizado pela Instituição
com letras legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e
cronológicas;
• Devem conter assinatura, carimbo e identificação do profissional ao final
de cada registro;

29
• Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
• Não deve ser utilizado corretivo ou qualquer forma para apagar o registro
realizado por tratar-se de um documento legal. Caso aconteça uma
anotação errada, deve-se utilizar o termo “digo” entre vírgulas;
• Nunca registrar procedimento ou cuidado feito por terceiros;
• Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já
padronizados, de rotina e específicos;
• Devem priorizar a descrição de características, como tamanho
mensurado (cm, mm etc.), quantidade (ml etc.), coloração e forma;
• Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco
etc.);
• Conter apenas abreviaturas previstas em literatura e utilizar terminologias
nas anotações;
• Devem ser referentes aos dados simples que não requeiram maior
aprofundamento cientifico;
• O prontuário é um documento de valor legal, para o paciente, para a
instituição e para a equipe de saúde e poderá ser utilizado como
instrumento de ensino e pesquisa, além de servir como defesa e respaldo
legal a todos.

30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 13
10/08/2021 __/__/___

ATUAÇÃO EM SUSPENSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


EM SALA DE IMUNIZAÇÃO

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVO: Observar durante a rotina de trabalho queda de energia elétrica ou


falha no funcionamento do equipamento, a fim de evitar perdas de
imunobiológicos ou alterações.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Observado o evento, registrar a temperatura da câmara e/ou geladeira em


impresso de controle de temperatura;
2. Se a temperatura estiver fora dos limites recomendados, realizar
notificação por escrito através da Ficha de Notificação de Alteração de
Temperatura, padronizada pelo município e comunicar ao setor central
(Vigilância Epidemiológica), deixando- o em sobre aviso;
3. Seguir orientações referentes ao armazenamento dos imunobiológicos
(Fazer a transferência dos imunobiológicos para a caixa térmica até o
reestabelecimento do fornecimento elétrico e aguardar a retirada dos
mesmos pela VIEP);
4. Certificar se houve queda de energia elétrica ou problema no
equipamento, caso o problema seja relacionado a energia elétrica e entrar
em contato com a
fornecedora para averiguar o problema e o tempo para restabelecer o
fornecimento, seguindo as orientações fornecidas pela Vigilância
Epidemiológica;
5. Supervisionar a temperatura até que a energia elétrica retorne e caso seja
problema no equipamento o setor central orientará possíveis resoluções;
6. Manter a sala em ordem.

31
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 14
10/08/2021 __/__/___

CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

EXECUTANTE: Enfermeiros e Médicos.

OBJETIVO: Esvaziamento vesical e/ou coleta de amostra para exame.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPIs (avental descartável, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luva de


procedimento, luva estéril e touca);
• Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cuba redonda,
pinça cheron);
• Biombo (se necessário);
• Campo fenestrado;
• Compressas de gaze estéril;
• Frasco para coleta de urina se necessário;
• Lidocaína gel;
• PVPI tópico ou clorexidina degermante;
• Seringa de 20ml sem luer lock;
• Sonda uretral de alívio estéril descartável de tamanho apropriado;
• Lençol.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

PACIENTE DO SEXO FEMININO:

1. Acolher a paciente e/ou acompanhante,


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar a paciente;
3. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
4. paramentar-se com EPIs;
5. Reunir o material;
6. Proporcionar privacidade a paciente fechando a porta ou posicionando
biombo;
7. Posicionar a paciente confortavelmente;
8. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução;

32
9. Colocar o recipiente para descarte próximo ao paciente, posicionando-o
de forma a não passar o descarte contaminado sobre o campo estéril;
10. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente
a parte geniturinária;
11. Realizar higiene íntima da paciente;
12. Retirar o material utilizado na higiene íntima;
13. Desprezar as luvas e higienizar as mãos;
14. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
15. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
16. Abrir pacotes de gaze no campo estéril;
17. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;
18. Abrir o invólucro da sonda uretral, colocando-a na cuba rim, com técnica
asséptica;
19. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos
flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados;
20. Calçar as luvas estéreis ;
21. Lubrificar a extremidade da sonda com pomada anestésica;
22. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na
seguinte ordem:
• Região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, grandes
lábios, abrir grandes lábios e higienizar pequenos lábios e vestibulo
(uretral e introito vaginal);
• Realizar a antissepsia da vulva, dos grandes lábios, pequenos lábios,
orifício uretral e do orifício vaginal, com PVPI tópico, trocando a gaze em
cada etapa (toda a técnica é realizada em sentido único e a gaze utilizada
em cada etapa deve ser desprezada);
23. Posicionar campo fenestrado, compressa ou gaze estéril;
24. Separar, com a mão não-dominante, os pequenos lábios de modo que o
meato uretral seja visualizado, mantendo-os afastados até que o
cateterismo termine;
25. Com a mão dominante, introduzir a sonda lubrificada (mais ou menos 10
cm), colocar a outra extremidade na cuba rim para receber a urina
drenada ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial;
26. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga;
27. Ao término do fluxo urinário, retire delicadamente a sonda e seque a
região com gaze;
28. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em saco de lixo
apropriado;
29. Calçar as luvas de procedimento;
30. Desprezar urina em vaso sanitário ou expurgo;
31. Realizar limpeza da solução antisséptica;
32. Deixar paciente confortável;
33. Organizar ambiente de trabalho;
34. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe

33
álcool à 70%;
35. Retire as luvas de procedimento;
36. Realizar SAE , registrar em prontuário quantidade e características da
urina drenada, carimbar e assinar;
37. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
38. Manter a sala em ordem.

PACIENTE DO SEXO MASCULINO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
4. paramentar-se com EPIs;
5. Reunir o material;
6. Proporcionar privacidade a paciente fechando a porta ou posicionando
biombo;
7. Posicionar a paciente confortavelmente;
8. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução;
9. Colocar o recipiente para descarte próximo ao paciente, posicionando-o
de forma a não passar o descarte contaminado sobre o campo estéril;
10. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente
a parte geniturinária;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Realizar higiene íntima no paciente;
13. Retirar o material utilizado na higiene íntima;
14. Desprezar as luvas e higienizar as mãos;
15. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
16. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
17. Abrir pacotes de gaze no campo estéril;
18. Abrir seringa de 20 ml no campo estéril;
19. Abrir o invólucro da sonda uretral, colocando-a na cuba rim, com técnica
asséptica;
20. Colocar o paciente em posição de decúbito dorsal com as pernas
estendidas;
21. Calçar as luvas estéreis;
22. Após enluvar as mãos, colocar 8 ml de pomada anestésica na seringa
com o auxílio de outra pessoa;
23. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na
seguinte ordem:
• Região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, bolsa
escrotal;
24. Segurar o corpo do pênis com a mão não-dominante e auxílio de uma

34
gaze e realizar antissepsia da base do pênis a glande. Retrair o prepúcio
e realizar antissepsia da glande e meato uretral (toda a técnica é realizada
em sentido único e a gaze utilizada em cada etapa deve ser desprezada);
25. Posicionar campo fenestrado, compressa ou gaze estéril;
26. Segurar o pênis perpendicular ao corpo do paciente;
27. Introduzir anestésico com auxílio da seringa;
28. Introduzir a sonda uretral até a sua extremidade (18 a 20 cm), com
movimentos circulares, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar
o pênis lentamente para facilitar a passagem;
29. Colocar a outra extremidade na cuba rim para receber a urina drenada ou
coletar a urina caso seja para exame laboratorial;
30. Aguardar o esvaziamento completo da bexiga;
31. Ao término do fluxo urinário, retire delicadamente a sonda e o excesso de
anestésico e antisséptico da região com gaze;
32. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em lixo
apropriado;
33. Calçar as luvas de procedimento;
34. Desprezar urina em vaso sanitário ou expurgo;
35. Deixar paciente confortável;
36. Organizar ambiente de trabalho;
37. Recolher material e descartar em lixo apropriado;
38. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe
álcool à 70%;
39. Retire as luvas de procedimento;
40. Realizar SAE , registrar em prontuário quantidade e características da
urina drenada, carimbar e assinar;
41. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação. ;
42. Manter a sala em ordem.

Observações:
• O procedimento deve ser realizado preferencialmente com o auxílio de
outro profissional, a fim de garantir a técnica asséptica.

35
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 15
10/08/2021 __/__/___

CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

EXECUTANTE: Enfermeiros e Médicos.

OBJETIVO: Controlar o volume urinário e possibilitar a eliminação da urina em


pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPIs (avental descartável, máscara cirúrgica, óculos de proteção, luva de


procedimento, luva estéril e touca);
• Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cuba redonda,
pinça cheron);
• Biombo (se necessário);
• Campo fenestrado;
• Compressas de gaze estéril;
• Sonda de Foley de calibre adequado;
• Sistema fechado de drenagem urinária estéril;
• Ampola de água destilada (quantidade para encher o balonete conforme
discriminado na sonda);
• Agulha para aspiração;
• Fita adesiva (esparadrapo ou adesivo hipoalergênico);
• Lidocaína gel;
• PVPI tópico ou clorexidina degermante;
• Seringa de 20ml sem luer lock.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

PACIENTE DO SEXO FEMININO:

1. Acolher a paciente e/ou acompanhante,


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
4. paramentar-se com EPIs;
5. Reunir o material;
6. Proporcionar privacidade a paciente fechando a porta ou posicionando

36
biombo;
7. Posicionar a paciente confortavelmente;
8. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução;
9. Colocar o recipiente para descarte próximo a paciente, posicionando-o de
forma a não passar o descarte contaminado sobre o campo estéril;
10. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente
a parte geniturinária;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Realizar higiene íntima na paciente;
13. Retirar o material utilizado na higiene íntima;
14. Desprezar as luvas e higienizar as mãos;
15. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
16. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
17. Abrir pacotes de gaze no campo estéril, agulha e seringa e colocá-los no
campo estéril;
18. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;
19. Abrir o invólucro da sonda de Foley e da bolsa coletora, colocando-as no
campo estéril, com técnica asséptica;
20. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos
flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados;
21. Calçar as luvas estéreis;
22. Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de
drenagem que fica no final da bolsa e certifique-se que o clamp do circuito
próximo da sonda esteja aberto;
23. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de um colega para
segurar a ampola);
24. Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada;
25. Lurificar extremidade da sonda com pomada anestésica;
26. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na
seguinte ordem:
• Região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, grandes
lábios, abrir grandes lábios e higienizar pequenos lábios e vestibulo
(uretral e introito vaginal);
27. Realizar a antissepsia da vulva, dos grandes lábios, pequenos lábios,
orifício uretral e do orifício vaginal, com PVPI tópico, trocando a gaze em
cada etapa (toda a técnica é realizada em sentido único e a gaze utilizada
em cada etapa deve ser desprezada);
28. Posicionar campo fenestrado, compressa ou gaze estéril;
29. Separar, com a mão não-dominante, os pequenos lábios de modo que o
meato uretral seja visualizado, mantendo-os afastados até que o
cateterismo termine;
30. Com a mão dominante, introduzir a sonda lubrificada (mais ou menos 10
cm);

37
31. Aguardar a drenagem de urina até a bolsa coletora;
32. Insuflar o balão com água destilada, de acordo com orientação do
fabricante e puxar a sonda até sentir a ancoragem do balão no trígono
vesical;
33. Realizar a limpeza da solução antisséptica;
34. Realizar fixação da sonda em região interna da coxa;
35. Deixar paciente confortável;
36. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em saco de lixo
apropriado;
37. Calçar as luvas de procedimento;
38. Identificar a bolsa coletora com a data, calibre da sonda foley e nome do
funcionário;
39. Organizar ambiente de trabalho;
40. Recolher material e descartar em lixo apropriado;
41. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
42. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe
álcool a 70%;
43. Retire e despreza as luvas de procedimento;
44. Realizar SAE, registrar em prontuário quantidade e características da
urina drenada, carimbar e assinar;
45. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
46. Manter a sala em ordem.

PACIENTE DO SEXO MASCULINO:

1. Acolher a paciente e/ou acompanhante;


2. Verificar a prescrição no prontuário ou solicitar ao paciente;
3. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
4. paramentar-se com EPIs;
5. Reunir o material;
6. Proporcionar privacidade a paciente fechando a porta ou posicionando
biombo;
7. Posicionar a paciente confortavelmente;
8. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução;
9. Colocar o recipiente para descarte próximo a paciente, posicionando-o de
forma a não passar o descarte contaminado sobre o campo estéril;
10. Solicitar ou desnudar a paciente da cintura para baixo, expondo somente
a parte geniturinária;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Realizar higiene íntima na paciente;
13. Retirar o material utilizado na higiene íntima;
14. Desprezar as luvas e higienizar as mãos;

38
15. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica;
16. Colocar solução antisséptica na cuba redonda;
17. Abrir pacotes de gaze no campo estéril, agulha e seringa e colocá-los no
campo estéril;
18. Colocar anestésico na gaze com técnica asséptica;
19. Abrir o invólucro da sonda de Foley e da bolsa coletora, colocando-as no
campo estéril, com técnica asséptica;
20. Colocar o paciente em posição de decúbito dorsal com as pernas
estendidas;
21. Calçar as luvas estéreis;
22. Após enluvar as mãos, colocar 8 ml de pomada anestésica na seringa
com o auxílio de outra pessoa;
23. Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado, feche o clamp de
drenagem que fica no final da bolsa e certifique-se que o clamp do circuito
próximo da sonda esteja aberto;
24. Aspire a água destilada na seringa (com auxílio de um colega para
segurar a ampola);
25. Teste o cuff e a válvula da sonda instilando a água destilada;
26. Realizar antissepsia com pinça e gaze embebida em antisséptico, na
seguinte ordem:
• Região inguinal distal, região inguinal proximal, monte púbico, bolsa
escrotal;
27. Segurar o corpo do pênis com a mão não-dominante e auxílio de uma
gaze e realizar antissepsia da base do pênis a glande. Retrair o prepúcio
e realizar antissepsia da glande e meato uretral (toda a técnica é realizada
em sentido único e a gaze utilizada em cada etapa deve ser desprezada);
28. Posicionar campo fenestrado, compressa ou gaze estéril;
29. Segurar o pênis perpendicular ao corpo do paciente;
30. Introduzir anestésico com auxílio da seringa;
31. Introduzir a sonda uretral até a sua extremidade (18 a 20 cm), com
movimentos circulares, com o pênis elevado perpendicularmente e baixar
o pênis lentamente para facilitar a passagem;
32. Aguardar a drenagem de urina até a bolsa coletora;
33. Insuflar o balão com água destilada e puxar a sonda até sentir a
ancoragem do balão no trígono vesical;
34. Retire o excesso de anestésico e antisséptico da região com gaze;
35. Realizar fixação da sonda em área supra púbica;
36. Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em lixo
apropriado;
37. Calçar as luvas de procedimento;
38. Identificar a bolsa coletora com a data, calibre da sonda foley e nome do
funcionário;
39. Deixar paciente confortável;
40. Organizar ambiente de trabalho;

39
41. Recolher material e descartar em lixo apropriado;
42. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
43. Lavar a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe
álcool à 70%;
44. Retire as luvas de procedimento;
45. Realizar SAE, registrar em prontuário quantidade e características da
urina drenada, carimbar e assinar;
46. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
47. Manter a sala em ordem.

Observações:
• O procedimento deve ser realizado preferencialmente com o auxílio de
outro profissional, a fim de garantir a técnica asséptica;
• Para realizar este procedimento é necessária prescrição médica.

40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 16
10/08/2021 __/__/___

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

EXECUTANTE: Equipe multiprofissional composta por: enfermeiro, auxiliar de


enfermagem, serviço social, equipe médica, profissionais da portaria/recepção e
estagiários

OBJETIVO:
• Humanizar o atendimento mediante escuta qualificada do cidadão que
busca os serviços de urgência/emergência;
• Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam
os serviços de urgência/emergência, visando identificar os que
necessitam de atendimento médico mediato ou imediato;
• Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando
a rede dos serviços de prestação de assistência à saúde.

PROCESSO DE TRABALHO

O profissional de saúde, o usuário dos serviços de urgência/emergência


e a população constroem estratégias coletivas que promovem mudanças nas
práticas dos serviços. O acolhimento é uma destas estratégias.
Tradicionalmente, o acolhimento no campo da saúde é identificado ora
como uma dimensão espacial (recepção administrativa e ambiente confortável),
ora como uma ação de triagem administrativa e repasse de encaminhamentos
(ABBÊS & MASSARO, s.d.). Entretanto, essas medidas, quando tomadas
isoladamente dos processos de trabalho em saúde, se restringem a uma ação
pontual, isolada e descomprometida com os processos de responsabilização e
promoção de vínculo.
Portanto, propomos o acolhimento aliado aos conceitos de sistema e rede
numa estratégia ampla, na promoção da responsabilização e vínculo dos
usuários ao sistema de saúde.

A QUEM SE DESTINA

Usuários que procuram as portas dos serviços de urgência/emergência


do sistema de saúde da rede SUS no município de Santa Terezinha de Itaipu no
momento definido pelo mesmo como de necessidade aguda ou de urgência.

41
COMO SE APLICA:

É um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam


de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial
de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. Esse processo se dá mediante
escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo (ANEXO 1),
aliadas à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro.
Ao chegar ao serviço de saúde demandando necessidade aguda ou de
urgência, o usuário é acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou
estagiários e encaminhado para o atendimento.
Após a sua identificação, o usuário é encaminhado ao espaço destinado
à Classificação de Risco onde é acolhido pelo auxiliar de enfermagem e
enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da tomada de
dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário em:
• VERMELHO, ou seja, emergência (será atendido imediatamente na sala
de urgência pelo médico).
• AMARELO, ou seja, urgência (será atendido com prioridade sobre os
pacientes classificados como VERDE, no consultório ou leito da sala de
observação);
• VERDE, ou seja, sem risco de morte imediato (somente será atendido
após todos os pacientes classificados como VERMELHO e AMARELO);
• AZUL, ou seja, quadro crônico sem sofrimento agudo ou caso social
(deverá ser atendido cor fome a agenda da unidade em Unidade Básica
de Saúde ou Serviço Social). Se desejar poderá ser atendido após todos
os pacientes classificados como VERMELHO, AMARELO e VERDE.

42
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 17
10/08/2021 __/__/___

COLETA DE ESCARRO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiro e Médico.

OBJETIVO: Coletar escarro de pacientes sintomáticos respiratórios para


diagnóstico precoce de Tuberculose ou para controle de pacientes em
tratamento.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• 01 cuba rim ou bandeja;


• Sabão líquido;
• Papel Toalha;
• EPIs (Luvas de procedimento, máscara de proteção respiratório (N95),
óculos de proteção, gorro e avental descartável);
• Frasco coletor com tampa rosqueável (capacidade de 35 - 50 ml)
• Etiqueta de identificação do material;
• Caixa térmica ou de isopor com termômetro;
• Gelox;
• Requisição padrão para baciloscopia de escarro;
• Livro sintomático respiratório ou de acompanhamento.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Preencher corretamente todos os campos da requisição de baciloscopia
de escarro com os dados do paciente;
3. Identificar como 1º, 2º amostra ou controle de tratamento;
4. Realizar higienização das mãos,
5. Identificar o frasco (a etiqueta deve ser fixada na parte externa do frasco,
em local que não comprometa a observação da graduação do volume.
Nunca fixar etiqueta na tampa);
6. Devem ser coleta de 05 a 10 ml de escarro;
7. Levar o paciente para área bem ventilada ou externa, desde que se
mantenha a privacidade do paciente;
8. Paramentar-se com EPIs;

43
9. Colocar a máscara N95, durante todo o período de atendimento de
sintomáticos respiratórios ou de casos que ainda estão com baciloscopia
positiva;
10. Orientar o paciente sobre os seguintes procedimentos:
• Peça que o paciente lave as mãos e higienize a cavidade oral com água,
antes de entregar o pote. Caso o paciente use prótese dentária, ele
deverá retirá-las antes de higienizar a cavidade oral;
• Inspirar profundamente, reter o ar por alguns instantes (segundos) e
expirar. Após repetir o procedimento três vezes e tossir;
• Imediatamente após o ato da tosse produtiva, o paciente deverá abrir o
pote e expectorar a secreção dentro do mesmo, sem encostar os lábios
no bote ou tocar a parte interna com os dedos, pois há risco de
contaminação da amostra;
• Repetir o procedimento até obter o volume necessário para realizar o
exame. Caso não seja possível o volume de 10 ml, estimular o paciente a
coletar o máximo de secreção possível;
• Fechar o pote rosqueando firmemente;
11. Colocar a amostra de escarro na cuba rim ou bandeja e encaminhar e
armazenamento a amostra de escarro na caixa térmica ou de isopor com
gelox e termômetro com temperatura entre 2°C a 8°C. A amostra pode
ficar armazenada por até 24 horas em caixa térmica, após esse período,
a amostra deverá ser armazenada em geladeira exclusiva para material
biológico com temperatura entre 2°C a 8°C e por no máximo 7 dias;
12. Retirar EPIs e descartar em lixo infectante;
13. Retira máscara e óculos (A máscara de proteção respiratória N95, poderá
ser utilizada por até 15 dias, desde que não esteja danificada ou com
umidade). Lembrando que para o uso do paciente será utilizada sempre
máscara cirúrgica simples;
14. Higienizar as mãos com água e sabão;
15. Registrar em prontuário e livro de sintomático respiratório (livro azul) para
busca ativa ou em livro de acompanhamento (livro verde) para
baciloscopia de escarro de controle mensal;
16. Registrar o procedimento na planilha de produção/sistema de informação;
17. Manter a sala em ordem.

Observação:
• A espuma não deve ser valorizada como volume de escarro expectorado;
• Evitar realizar coleta de baciloscopia de escarro em local fechado;
• Na coleta da 2ª amostra de escarro em domicílio, o paciente deverá seguir
as mesmas orientações descritas neste POP e armazenar a amostra em
local protegido da luz solar, transportar o pote com a amostra em saco
plástico fechado até a unidade.

44
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 18
10/08/2021 __/__/___

COLETA DE EXAME CITOPATOLÓGICO DO COLO


UTERINO

EXECUTANTE: Enfermeiro e Médico.

OBJETIVO: Detectar alterações macroscópicas em vulva, vagina e colo de


útero. Obter amostra biológica adequada para realização de microscopia e
citologia oncótica.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Agulha 40x12mm para abertura da solução fisiológica;
• EPI’s (jaleco, máscara descartável, touca, óculos de proteção e luvas de
procedimento de látex);
• Kit coleta de tamanhos variados (Espéculos descartáveis, lâminas de
vidro com extremidade fosca, com caixa de porta lâmina, escova
endocervical, espátula de Ayres);
• Gaze;
• Pinça de Cheron;
• Solução fixadora;
• Solução fisiológica a 0,9%;
• Avental descartável;
• Formulários de requisição;
• Lápis grafite ou preto nº 2;
• Lençóis descartáveis;
• Sabão líquido e papel toalha;
• Recipiente para acondicionamento e transporte das lâminas;
• Foco de luz;
• Mesa ginecológica;
• Escada.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

45
PREPARO:

• Não estar no período menstrual;


• Não manter relação sexual por 2 (dois) dias antes do exame;
• Não fazer uso de medicação vaginal;
• Não deve fazer ducha vaginal, apenas higiene externa.

PRÉ-COLETA:

1. Acolher a paciente;
2. Identificação: checar dados pessoais;
3. Colher a história clínica e obstétrica;
4. Preencher os dados da anamnese nos formulários de requisição de
exame citopatológico do colo do útero;
5. Verificar se a lâmina está limpa e, caso necessário, limpá-la com gaze;
6. Identificar a lâmina com a sigla da unidade, as iniciais do nome da mulher
e data de nascimento, com lápis preto nº 2 ou grafite, na extremidade
fosca;
7. A caixa de porta-lâmina deve ser identificada;
8. Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, em local
reservado, por um avental descartável.

COLETA:

1. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,


2. Solicitar à usuária que se coloque em posição ginecológica;
3. Cobrir a mulher com o lençol descartável;
4. Posicionar o foco de luz;
5. Colocar as luvas descartáveis;
6. Observar os órgãos genitais externos, verificando se há lesões
esbranquiçadas, verrugas, nódulos, feridas e secreções vaginais;
7. Colocar o espéculo, que deve ter o tamanho escolhido de acordo com as
características perineais e vaginais da mulher a ser examinada (Em caso
de mulheres idosas com vaginas atróficas e ressecamento vaginal, deve-
se lubrificar unicamente com soro fisiológico);
8. Introduzir o espéculo suavemente, em posição vertical e ligeiramente
inclinado de maneira que o colo do útero fique exposto completamente.
Iniciada a introdução
9. Fazer uma rotação deixando-o em posição transversa, de modo que a
fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal;
10. Uma vez introduzido totalmente na vagina, abrir o espéculo lentamente e
com delicadeza;
11. Caso tenha dificuldade para visualizar o colo sugira que a paciente tussa;
12. Observar as características do conteúdo e das paredes vaginais, bem
46
como as do colo do útero;
13. A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice
em lâmina única. A amostra de fundo de saco vaginal não é recomendada,
pois o material coletado é de baixa qualidade para o diagnóstico oncótico;
14. Coletar o material na ectocérvice utilizando espátula de Ayre, do lado que
apresenta reentrância;
15. Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo,
apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo
de 360° em torno de todo o orifício cervical, para que toda superfície do
colo seja raspada e representada na lâmina, procurando exercer uma
pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a
qualidade da amostra e colocar na lâmina;
16. A amostra ectocervical deve ser disposta no sentido transversal, na
metade superior da lâmina, próximo da região fosca, ocupando 2/3 da
lâmina;
17. Coletar na endocérvice utilizando a escova endocervical e fazer um
movimento giratório de 360°, percorrendo todo o contorno do orifício
cervical e colocar na lâmina.
18. O material retirado da endocérvice deve ser colocado na metade inferior
da lâmina, no sentido longitudinal, ocupando 1/3 restante da lâmina
(estender o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção
de um esfregaço uniforme, fino e sem destruição celular);
19. Fixar o esfregaço imediatamente para evitar o dessecamento do material;
20. Na fixação borrifa-se a lâmina, que deve estar em posição horizontal,
21. Imediatamente após a coleta, com o spray fixador, a uma distância de 20
cm;
22. Acondicionar, cuidadosamente, a lâmina na caixa porta lâmina, a fim de
evitar a quebra, para o transporte ao laboratório;
23. Fechar o espéculo não totalmente, evitando beliscar a mulher;
24. Retirar o espéculo delicadamente, inclinando levemente para cima,
observando as paredes vaginais e descartar os materiais utilizados em
lixo infectante;
25. Retirar as luvas e auxiliar a mulher a descer da mesa ginecológica,
encaminhando-a para se vestir;
26. Informar sobre a possibilidade de um pequeno sangramento que poderá
ocorrer depois da coleta, tranquilizando-a que cessará sozinho;
27. Enfatizar a importância do retorno para o resultado e se possível agendar
conforme rotina da unidade básica de saúde;
28. Realizar SAE quando o profissional responsável pela coleta for o
Enfermeiro;
29. Registrar em prontuário , carimbar e assinar;
30. Listar em livro de registro conforme preconizado pelo município;
31. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;

47
32. Manter a sala em ordem.

Observações:
• Após coleta e acondicionamento de citopatológico de uma ou múltiplas
pacientes, o material deverá ser devidamente protocolado e enviado para
análise, conforme rotina estabelecida na unidade.

48
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 19
10/08/2021 __/__/___

COLETA DE SANGUE PARA TRIAGEM NEONATAL


(TESTE DO PEZINHO)

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVOS: Obter amostra biológica de forma adequada para a realização da


Triagem Neonatal, possibilitando a detecção de doenças e o tratamento precoce
da criança diagnosticada.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Caixa para descarte de material perfurocortante;
• EPI’s (luva de procedimentos, óculos de proteção e jaleco);
• Lanceta estéril e descartável;
• Livros e impressos preconizados;
• Papel toalha;
• Papel filtro;
• Papel alumínio;
• Saco plástico transparente.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

PRÉ COLETA:

• Acolher o paciente e/ou acompanhante,


• Preencher os dados da criança no livro de registro e papel filtro;
• Se a criança ainda não foi registrada em cartório, pode-se colocar o nome
da mãe, por exemplo, RN de (nome da mãe);
• Evitar qualquer contato (mãos e substâncias) com os círculos do papel
filtro;
• Não usar abreviaturas e escrever com letra legível.

COLETA:

49
1. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
2. Reunir e organizar os materiais necessários;
3. Paramentar-se com os EPIs;
4. O responsável deve ficar em pé com a criança, segurando-a em posição
vertical, proporcionando melhor irrigação sanguínea nos pés;
5. O profissional deve estar sentado de frente para o adulto que está
segurando a criança;
6. Envolver o pé e o tornozelo da criança com os dedos indicador e polegar,
deixando exposta a área a ser puncionada;
7. Massagear levemente o calcanhar do bebê, com o objetivo de aumentar
o fluxo sanguíneo no local, proporcionando a obtenção de uma gota de
sangue generosa;
8. Realizar antissepsia com álcool a 70% e aguardar a secagem completa
do local;
9. Puncionar com lanceta em uma das duas áreas laterais da região do
calcanhar;
10. Retire com algodão seco ou gaze a primeira gota que começa a se formar.
Esta pequena gota pode conter fluido tecidual, o que causaria erros na
análise;
11. Aguarde a formação de uma gota de sangue grande. O ideal é obter uma
gota espessa, o suficiente para preencher todo o círculo;
12. Assim que a gota se formar, deve-se aproximar o papel filtro, encostando-
o no meio do círculo. Fazer movimentos circulares com o papel filtro
enquanto o círculo está sendo preenchido, para permitir a distribuição do
sangue por toda sua superfície;
13. Verificar se o sangue preencheu todo o círculo e se está bem visível no
verso;
14. Repita o procedimento preenchendo todos os círculos impressos no papel
filtro;
15. Se houver interrupção do sangramento massageie novamente o
calcanhar com algodão seco e reinicie a coleta;
16. Aplicar um curativo compressivo no local da punção e desprezar os
materiais utilizados nos seus recipientes adequados;
17. Orientar o responsável quanto ao retorno para buscar o resultado;
18. Registrar em prontuário, livros de registro e formulários para sistemas de
informação;
19. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
20. Depois de colhida, a amostra deverá secar adequadamente em posição
horizontal (não pendurar) por cerca de 3 horas e livre de qualquer contato
na região que contém o sangue. Deve-se mantê-la em condições mais
naturais possíveis, evitando-se ao máximo qualquer situação artificial;
21. Depois de seco, o sangue deverá estar homogêneo e apresentar

50
coloração amarronzada;
22. Após o processo de secagem, o material poderá ser empilhado e
embalado para ir à geladeira. Essa providência evitará o ressecamento
das amostras;
23. Embrulhar totalmente a pilha de amostras em papel alumínio;
24. Embalar esse pacote em um saco plástico e vedá-lo completamente
25. Colocar na geladeira (2° a 8°C), preferencialmente protegida por um
recipiente plástico. Qualquer procedimento de abertura das embalagens
para a colocação de mais exames no pacote, deverá ser feito fora da
geladeira;
26. Manter a sala em ordem.

Observação:
• Na região lateral do calcanhar, há menor possibilidade de a punção atingir
o osso calcâneo, um dos principais problemas a serem evitados;
• Capilares e agulhas não são instrumentos adequados para este tipo de
punção e não devem ser utilizados;
• Não há necessidade de jejum da criança;
• Não preencher os espaços vazios dos círculos com pequenas gotas de
sangue para completar a área total, pois, proporciona sobreposição da
amostra e interfere nos resultados. Caso necessário, faça uma nova
punção para obter a gota adequada. Esta deverá ser próximo da primeira,
nunca no mesmo local, utilizando nova lanceta.

51
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 20
10/08/2021 __/__/___

CONFERÊNCIA DOS MATERIAIS E MEDICAMENTOS


DE EMERGÊNCIA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro.

OBJETIVOS: Garantir que os materiais e medicamentos de emergência estejam


dentro do prazo de validade e com a quantidade necessária para o uso
emergencial.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Impresso de controle de checagem do carrinho/ maleta;


• Impresso da listagem padrão de medicamentos e materiais;
• Carrinho / maleta de medicamentos e materiais;
• Lacre numerado.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos;
2. Checar os carrinhos / maletas mensalmente em data pré-fixada e após
cada uso;
3. Ao romper o lacre conferir se a numeração do lacre da maleta
corresponde ao registrado anteriormente no impresso;
4. Checar se os itens presentes nos carrinhos / maletas de emergência
correspondem à listagem padrão padronizados pela SMS;
5. Conferir a presença, quantidade, integridade, data de validade de todos
os itens e anotar na listagem padrão;
6. Proceder a retirada dos materiais e medicamentos vencidos e/ou a vencer
nos próximos 30 dias, desprezar conforme Programa de Gerenciamento
de Resíduos da Unidade;
7. As lâminas dos laringoscópios devem ser testadas diariamente.
Desprezar se necessário as pilhas em local apropriado;
8. Encaminhar ao CME os materiais necessários;
9. Deve-se realizar procedimento de limpeza e desinfecção de cabo e
lâminas de laringoscópios, após o uso em emergências e a cada 7 dias,
mantendo-os em saco plástico fechado com identificação de data da

52
desinfecção e prazo de validade;
10. Os ambus e guias de intubação devem ser desinfectados após cada uso
ou a cada 30 dias quando armazenados, conforme data de validade;
11. Listar e solicitar a reposição dos medicamentos pendentes ao
responsável pela farmácia;
12. Listar e solicitar a reposição dos materiais pendentes ao administrativo
e/ou gerência da unidade;
13. Conferir se a listagem foi devidamente preenchida e todos os
medicamentos e materiais pendentes foram solicitados e repostos;
14. Lacrar o carrinho / maleta, preencher o impresso da Checagem dos
materiais e medicamentos, registrando o número do lacre, o motivo da
checagem (conferência mensal, intercorrência clínica, auditoria
interna/externa) datar, carimbar e assinar;
15. Armazenar os impressos em local acessível próximo ao carrinho / maleta;
16. Guardar o carrinho / maleta no local apropriado.

Observações:
• Todos os membros da equipe de Enfermagem podem realizar a
conferência, reposição e limpeza de tal equipamento, desde que sob
supervisão do Enfermeiro.

53
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 21
10/08/2021 __/__/___

CONSULTA DE ENFERMAGEM

EXECUTANTE: Enfermeiro.

OBJETIVO: Garantir a padronização dos processos, atendimento


personalizado, seguro e de qualidade. A Sistematização da Assistência à
Enfermagem é um instrumento composto por cinco etapas, onde, o enfermeiro
analisa os dados da assistência, avalia resultados, procedimentos, trabalho da
equipe e visa acompanhar o paciente de forma mais precisa e organizada.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Realizar as cinco (5) etapas da SAE de acordo com o motivo da consulta:
• Coleta de dados de enfermagem (Histórico de enfermagem);
• Diagnóstico de enfermagem;
• Planejamento de enfermagem;
• Prescrição de enfermagem;
• Evolução de Enfermagem;
4. Realizar os encaminhamentos e procedimentos necessários, seguindo os
protocolos preconizados pelo Município;
5. Realizar registro do atendimento em sistema de informação.

Observações:

• A SAE pode ser realizado em impresso próprio, sendo anexada ao


prontuário após consulta;
• Devem ser registrados em impresso próprio e padronizado pela Instituição
com letras legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e
cronológicas;
• Devem conter assinatura, carimbo e identificação do profissional ao final
de cada registro;
• Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
• Não deve ser utilizado corretivo ou qualquer forma para apagar o registro
realizado por tratar-se de um documento legal. Caso aconteça uma

54
anotação errada, deve-se utilizar o termo “digo” entre vírgulas;
• Nunca registrar procedimento ou cuidado feito por terceiros;
• Conter observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já
padronizados, de rotina e específicos;
• Devem priorizar a descrição de características, como tamanho
mensurado (cm, mm etc.), quantidade (ml etc.), coloração e forma;
• Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco
etc.);
• Conter apenas abreviaturas previstas em literatura e utilizar terminologias
nas anotações;
• O prontuário é um documento de valor legal, para o paciente, para a
instituição e para a equipe de saúde e poderá ser utilizado como
instrumento de ensino e pesquisa, além de servir como defesa e respaldo
legal a todos.

55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 22
10/08/2021 __/__/___

ESTERILIZAÇÃO

CONCEITO:

A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida


microbianas que possam contaminar produtos, materiais e objetos voltados para
a saúde. Portanto, são eliminados durante o processo, organismos como vírus,
bactérias, protozoários e fungos.

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros e técnicos em


saúde bucal.

OBJETIVOS: Garantir a qualidade do material.

FINALIDADE

A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os


organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte
microbiana até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante
seja menor que 1:1. 000.000, quando um objeto pode então ser considerado
estéril.

MATERIAIS/PROCEDIMENTOS

• A CME recebe material já limpo e seco;


• Embalar com papel cirúrgico, selar, identificar, datar e rubricar;
• Levar para fazer a esterilização na autoclave, deixar fazer todo o ciclo,
desligá-la e deixar a porta da autoclave entre aberta até esfriar os
materiais para poder retirar e armazenar corretamente o material
esterilizado;
• Manter os materiais esterilizados bem arejados em local seco e sem
umidade;
• As máscaras e prolongamentos de inalação deverão ser embalados em
pacotes, identificados, datados e bem acondicionados;
• As ponteiras do otoscópio, depois de feita a desinfecção, deverá ser
acondicionado em local apropriado e de fácil acesso para quem for utilizar.

56
• Os materiais de curativo, retirada de pontos e de sutura, devem ser
embalados no campo, fechado e identificados como tal, deve ser colocado
em papel Grau Cirúrgico, selar, datar e colocar para esterilizar;
• Dispor material na autoclave deixando espaço para circular o vapor e não
encostar pacotes na câmara.

PASSOS PARA ESTERILIZAÇÃO

1. Complete o nível da água do reservatório até a marca indicada, conforme


cada autoclave;
2. Verifique se o equipamento está ligado na tomada elétrica com tensão
correta e se está nivelada;
3. Abra a porta e acomode o material corretamente deixando espaço para
circular o calor e não encostar nas bordas da câmara da autoclave;
4. Limpe a borda da câmara e a guarnição da porta;
5. Escolha o ciclo desejado através da tecla seleção;
6. Espere o resfriamento do equipamento até 70ºC e inicie o ciclo através da
tecla partida;
7. Aguarde até finalizar o ciclo e a pressão zerar para abrir a porta.
8. A secagem é realizada por meio de radiação de calor, com porta fechada.
9. Todo o sistema hidráulico é fabricado em cobre, com válvulas solenoides
para controle preciso do processo de esterilização. A segurança se dá por
válvula de segurança, calibrada e lacrada, com selo Asme.
10. Possui sistema complementar para segurança da sobre temperatura
composto por dispositivo termos sensível instalado no interior da câmara
de esterilização e termostato de segurança. A câmara é confeccionada
em aço inoxidável AISI 304, com acabamento polido sanitário,
proporcionando melhor assepsia.
11. O gabinete é construído em aço pintado na cor branca. Levando ótima
harmonia ao ambiente de saúde. Obs.: Deve ser feito controle do
processo de esterilização com ampolas próprias mensalmente,
registrando em livro próprio.

57
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 23
10/08/2021 __/__/___

ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAL

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros e


Auxiliar/Técnico de Saúde Bucal.

OBJETIVO: Organizar o processo de trabalho do profissional da área de


esterilização.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPI (jaleco, máscara cirúrgica, touca, luvas de procedimento e sapato


fechado);
• Sabão líquido, álcool a 70%;
• Impressos específicos para registro;
• Impresso de controle de resultado.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Passar álcool a 70% em toda a superfície dos móveis e bancadas;
3. Fazer limpeza da autoclave, conforme recomendação do fabricante;
4. Higienizar as mãos, novamente;
5. Paramentar-se com os EPIs;
6. Dispor os artigos de modo vertical para facilitar a entrada e circulação
do vapor;
7. Montar a carga de acordo com as orientações básicas:
• Colocar os pacotes na posição vertical no rack;
• O material não deve entrar em contato com as paredes da câmara;
• Deixar espaço entre um pacote e outro para permitir a penetração do
vapor;
• Posicionar os pacotes pesados na parte inferior do rack;
• O papel grau cirúrgico deve ser posicionado o lado filme em contato
com lado filme do outro pacote;
• Colocar os materiais: bacias, vidros e cubas com a abertura voltada
para baixo;
• Utilizar no máximo 70% da capacidade da autoclave;

58
• Posicionar o ‘pacote teste desafio’ no local com maior dificuldade de
circulação de vapor, (preferencialmente em cima do dreno) de acordo
com a periodicidade de cada um;
8. Programar o ciclo de esterilização de acordo com o material a ser
esterilizado e controlar o funcionamento da autoclave, registrando
todos os parâmetros de cada ciclo da esterilização, verificando se o
processo está dentro do padrão estabelecido (Anexo I);
9. Ao final do ciclo, aguardar o manômetro indicar ausência total de
pressão, entreabrir a porta da autoclave aguardando 10 minutos para
retirar o material;
10. Após o esfriamento dos pacotes, observar:
• Modificação ocorrida na coloração da fita teste, para autoclave a
vapor;
• Integridade do pacote, presença de umidade, manchas, sujidades e
perfurações;
• Separar o ‘pacote teste desafio’, para realizar leitura conforme
orientação do fabricante e registrar em ficha de resultado (Anexo I);
• Solicitar orientação do enfermeiro ou cirurgião – dentista sempre que
houver dúvidas na execução das atividades;
• Manter a sala em ordem.

Observações:
• A incubadora deverá ser ligada 1 hora antes da incubação;
• As cargas não devem ser liberadas quando: houver alteração nos
parâmetros físicos (tempo, temperatura e pressão), os indicadores
químicos sugerirem que os materiais não foram expostos a esterilização
e indicadores biológicos derem positivos;
• A Comissão de Processamento de Artigos médico-odontológicos – SMS
de Santa Terezinha de Itaipu, definiu como prazo de validade dos
materiais como 7 dias, tendo em vista a diversidade de condições de
estocagem.

59
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 24
10/08/2021 __/__/___

EXPURGO

CONCEITO

Setor responsável por receber, conferir, lavar e secar os materiais


utilizados na Unidade Saúde. Os funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual) para se protegerem de se contaminarem
com sangue e fluidos corpóreos, quando lavam os instrumentais.
Com o duplo objetivo de reduzir os custos e as falhas humanas no preparo
e utilização de germicidas, torna-se necessário adotar a padronização de um
mínimo de produtos químicos de eficácia comprovada para atender as
necessidades do Posto de Saúde e normas escritas, definindo a concentrações
e diluições indicadas, bem como a finalidade a que as destinam.

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros, técnicos de


saúde bucal.

OBJETIVOS: Manter a ordem do local.

FREQUÊNCIA

Diariamente.

PADRONIZAÇÃO DE GERMICIDAS

CONDIÇÕES MÍNIMAS EXIGIDAS PARA CADA PRODUTO


ESTERILIZANTES: garantir maior abrangência de utilidade para os
artigos de uso, manter as propriedades germicidas por um período mais longo,
ser de fácil manuseio, ocasionar o mínimo de danos aos artigos, proporcionar a
reutilização dos artigos esterilizados em menos tempo possível, ser de fácil
aquisição na praça.
DESINFETANTES: manter atividade bacteriana, fungicida e viruscida em
presença de matéria orgânica, exercer ao mesmo tempo ação de limpeza e
desinfecção, manter ação residual, não oxidar metais, não alterar plásticos ou
borracha, não liberar vapores tóxicos, possuir odor agradável, não provocar
danos às pessoas, alimentos ou superfícies.

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SANEANTES: garantir maior abrangência de utilização para artigos,
áreas e utensílios, apresentar baixo grau de toxicidade.
ANTISSÉPTICO: manter atividade germicida sobre a flora cutânea em
presença de sangue, pus ou muco, sem irritar a pele ou as mucosas, não
provocar reações alérgicas ou queimaduras.

PROCEDIMENTOS

ANTISSEPSIA: é a destruição de microrganismos existentes nas


camadas superficiais ou profundas da pele, mediante aplicação de um
germicida, com os seguintes produtos: álcool 70%, PVPI degermante, PVPI
tópico, álcool glicerinado, álcool iodado e clorohexedine.
DESINFECÇÃO: é a destruição de microrganismos patogênicos em
forma vegetativa existentes em superfícies inertes, através de processos físicos
ou químicos.

OBSERVAÇÕES:

• Receber material contaminado;


• Fazer uma lavagem desse material antes da desinfecção;
• O tempo que o material deve ficar na solução anti-séptica deverá ser
contado a partir da colocação do último artigo;
• Os recipientes devem conter uma quantidade de solução que possa cobrir
totalmente todos os artigos;
• Os recipientes devem ficar fechados;
• Os recipientes devem estar identificados com: solução, prazo de validade,
data de preparo;
• Os EPIs que devem ser utilizados são: luvas, máscara e óculos no
manuseio das soluções;
• Cada material terá validade de 15 dias se realizado o controle biológico
corretamente;
• Para a desinfecção de inox e instrumental solução de detergente
enzimático (1 litro de água
• + 5 ml de detergente) por 05 minutos e para borracha, plástico e vidraria
usar hipoclorito (10 ml para cada litro de água) por 10 minutos, com
validade de 24 horas depois de preparado;
• Usar escovas para lavar os materiais no corpo do instrumental, nas
articulações e nas cremalheiras da pinça, seguindo a direção das
ranhuras e dentes, para tirar toda a sujidade;
• Enxaguar abundantemente com água da torneira corrente;
• Secar com panos limpos;
• Encaminhar para sala de esterilização;
• Usar os EPI´s (óculos, avental e luvas) para realizar a higienização dos

61
materiais;
• Manter o expurgo em ordem e com a porta fechada.

62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 25
10/08/2021 __/__/___

FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO


PRIMÁRIA À SAÚDE PARA AS ESPECIALIDADES
MÉDICAS

OBJETIVO: Estabelecer fluxo do usuário da Atenção Primária de Saúde (APS)


que for encaminhado para atendimento especializado. .

EXECUTANTES: recepcionista, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem,


médico e agendador.

RECURSOS NECESSÁRIOS:
• Telefone;
• Computador;
• Caneta;
• Ficha de referência e contrarreferência;
• Sistema informatizado próprio.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Usuário faz registro de atendimento na recepção da UBS;


2. Enfermagem realiza o acolhimento (triagem) do paciente, através da
classificação de risco do mesmo;
3. Médico realiza consulta médica com a anamnese do paciente;
4. Médico identifica a necessidade de encaminhar o paciente para
atendimento especializado;
5. Médico preenche ficha de referência no prontuário do paciente, classifica
a prioridade e automaticamente esse paciente vai para a lista de espera
da especialidade solicitada (fila de atendimentos com prioridade ou sem
prioridade) conforme solicitação médica;
6. Médico fornece a ficha de referência ao paciente e orienta o mesmo a se
direcionar à recepção da UBS;
7. Recepcionista analisa a prioridade da solicitação de especialista:
referências sem prioridade, a recepcionista retem a ficha com ela para
encaminhar ao Centro de Especialidades Médicas (CEM) no malote às
sextas-feiras como de rotina; se solicitação de especialista está com

63
prioridade ou urgência, recepcionista orienta paciente a se dirigir até a
recepção do CEM;
8. Agendador entra em contato com o paciente, via telefone, confirmando
data e hora da consulta com o especialista e após sua confirmação do
comparecimento à consulta médica, a consulta é agendada;
9. Agendador orienta paciente a vir retirar a guia de agendamento da
consulta na recepção do CEM;
10. Recepcionista do CEM entrega a guia de agendamento especializado ao
paciente, junto com as orientações quanto ao preparo e, caso necessário
seja, agenda o transporte, fornecendo a data, horário e local que o carro
estará saindo para o destino da consulta;
11. Em caso de paciente que não poderá comparecer à consulta, o mesmo
retorna para a fila de espera e aguardara um próximo agendamento;
12. Médico especialista após atendimento fornecerá contrarreferência para a
UBS ou solicitação de retorno em tempo determinado pelo mesmo;
13. Em caso de retorno de até 15 dias, paciente entrega solicitação do retorno
na recepção do CEM, quando retorno for para mais de 15 dias, paciente
deixa a solicitação de retorno na recepção da UBS;
14. Agendadores organizam a fila de retorno conforme a solicitação médica,
e os mesmos fazem o contato e agendamento do retorno, respeitando a
prioridade e fila de espera de retorno.
15. Para os pacientes que receberam alta do especialista, seu
acompanhamento médico segue na UBS como de rotina, usufruindo da
carta de serviços da APS.

64
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 26
10/08/2021 __/__/___

FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO


PRIMÁRIA À SAÚDE PARA EXAMES LABORATORIAIS
E DE IMAGEM

OBJETIVO: Estabelecer fluxo dos exames laboratoriais e de imagem solicitados


pela atenção primária à saúde.

EXECUTANTES: recepcionista, enfermeiro, médico, agendadores e motorista.

RECURSOS NECESSÁRIOS:
• Telefone;
• Computador;
• Caneta;
• Solicitação de exames;
• Sistema informatizado próprio.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Usuário faz registro de atendimento na recepção da UBS;


2. Enfermeiro/médico realiza o atendimento ao paciente, solicita exame de
imagem ou laboratorial no prontuário do paciente, identificando a
prioridade para a realização do exame, imprime a guia do exame
solicitado e orienta o paciente a se dirigir até a recepção da UBS com a
guia em mãos;
3. Recepcionista da UBS recebe a guia de exame, verifica que tipo de exame
que foi solicitado e qual a prioridade do pedido, após a classificação
realiza ou encaminha para agendamento;
- Exame laboratorial sem prioridade, a recepcionista da UBS realiza o
agendamento da coleta, fornece ao paciente impresso com instruções de
preparo para a coleta do exame, fornece coletor de material para exames
de urina e fezes, informa descrito local, data e hora da coleta;
- Exame laboratorial com prioridade, a recepcionista da UBS realiza a
liberação do exame e orienta o paciente ir até o laboratório realizar o
agendamento da coleta do exame;

65
4. Recepcionista do laboratório agenda a coleta do exame, informa ao
paciente a data, a hora e o prepara necessário para a coleta, fornece
coletor de material para exames de urina e fezes;
- Exame de imagem radiografia (com e sem prioridade), a
recepcionista da unidade básica de saúde realiza o agendamento do
exame, orienta o paciente qual será a data, a hora e o local que será
realizado o exame, como também fornece impresso com orientações do
preparo do exame;
- Exame de imagem ultrassonografia (sem prioridade), recepcionista
da unidade básica de saúde recebe a guia do exame, anota na guia dois
números de contato telefônico e orienta o paciente a aguardar a ligação
para informações de agendamento do exame. As guias são
encaminhadas via malote para o CEM toda sexta-feira;
- Exame de imagem ultrassonografia (com prioridade), recepcionista
da unidade básica de saúde recebe a guia do exame, averigua a
prioridade de urgência da solicitação, orienta o paciente a entregar a guia
do exame no mesmo dia na recepção do CEM.
5. Recepcionista do CEM recebe a guia de solicitação de exame de
ultrassonografia de urgência, anota na guia dois números de contato
telefônico do paciente na guia, orienta o paciente que irão entrar em
contato com ele para informar a data de agendamento e encaminha as
guias para o agendador de exames de ultrassonografias;
6. Agendador recebe a guia de exame de ultrassonografia (com e sem
prioridade), classifica conforme ordem na fila de espera;
7. Agendador agenda o exame de ultrassonografia conforme fila de espera
(com e sem prioridade), entra em contato, por telefone ou busca ativa,
com o paciente informando que o exame foi agendado e o prazo para o
paciente retirar a guia de liberação do exame junto a recepção do CEM;
8. Recepcionista do CEM fornece ao paciente a guia de liberação, informa o
local, a data e hora que o exame foi agendado;
9. Recepcionista do CEM agenda o transporte que irá levar e trazer o
paciente ao local que o exame será realizado, informa o local e hora que
o transporte saíra do município para o destino;
10. Motorista realiza o transporte do paciente até o destino, o transporte é
conforme a necessidade do paciente.

66
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 27
10/08/2021 __/__/___

FLUXO DE ENCAMINHAMENTO DA ATENÇÃO


PRIMÁRIA À SAÚDE PARA SERVIÇOS DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA

OBJETIVO: Estabelecer fluxo do usuário da Atenção Primária de Saúde (APS)


que for encaminhado para serviços de urgência e emergência .

EXECUTANTES: recepcionista, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem e


médico.

RECURSOS NECESSÁRIOS:
• Telefone;
• Computador;
• Caneta;
• Ficha de encaminhamento.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Paciente faz registro de atendimento na recepção;


2. Enfermeiro/técnico de enfermagem realiza o acolhimento (triagem) do
paciente, através da classificação de risco do mesmo;
3. Médico realiza a anamnese do paciente;
4. Médico identifica a necessidade de encaminhar o paciente para serviço
de urgência e emergência;
5. Médico preenche o encaminhamento de referência e prescreve a
solicitação dos exames necessários para realizar na unidade de
referência, juntamente com a prescrição médica se caso achar
necessário;
6. Médico informa a enfermagem quanto à necessidade de transferir
paciente para serviço de urgência e emergência;
7. Médico faz contato telefônico com o médico do local de referência e passa
o quadro clinico do paciente, como também qual o objetivo do
encaminhamento;
8. Enfermeiro faz contato telefônico com o enfermeiro do local de referência,
passa o quadro clinico do paciente;

67
9. Enfermeiro remetente solicita o transporte social para a transferência do
paciente, conforme condições do paciente;
10. Conforme a gravidade, há a necessidade de Serviço Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU), enfermeiro faz contato telefônico 192 e realiza a
abertura do atendimento, na sequencia o médico passa o caso clinico
para o médico regulador e solicita o transporte de urgência e emergência;
11. No caso de um paciente chegar à unidade de saúde em horário que não
houver médico na unidade, o enfermeiro/técnico faz o acolhimento do
paciente, identificando a necessidade de avaliação médica urgente, o
enfermeiro faz contato com o enfermeiro da Unidade de Pronto
Atendimento, serviço de Urgência e Emergência e passa o caso clinico ao
mesmo e a necessidade de encaminhar o paciente;
12. Enfermeiro faz avaliação e identifica qual tipo de transporte que deve
encaminhar o paciente, na sequencia solicita o transporte;
13. Caso não consiga contato telefônico com o local de referência (UPA), o
enfermeiro faz contato com o SAMU e passa o caso para médico regular,
solicitando a transferência do paciente.
14. Médico e enfermeiro fazem os devidos registros do atendimento no
prontuário do paciente.

68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 28
10/08/2021 __/__/___

FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM


PREPARAÇÃO ALCOOLICA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnicos de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal, Cirurgião Dentista, Enfermeiro e Médicos e ACS.

OBJETIVOS: Garantir a higienização das mãos ao reduzir a carga microbiana


prevenindo a transmissão de infecção.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Preparação alcoólica em gel ou líquida a 70%.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Retirar os adornos (anéis, pulseiras, relógio) das mãos e antebraços;


2. Aplicar o Álcool Gel ou líquido a 70 % nas mãos secas e em concha,
3. Friccionando-as no mínimo de 20 a 30 segundos conforme a
sequência:
4. Palma contra palma, realizando movimentos circulares;
5. Palma direita sobre o dorso da mão esquerda com os dedos
entremeados e vice- versa;
6. Palma contra palma, friccionando a região interdigital com os dedos
entremeados;
7. Dedos semifechados em gancho da mão esquerda contra a mão
direita e vice- versa;
8. Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
9. Movimento circular para frente e para trás friccionando as polpas
digitais e unhas da mão direita sobre a palma da mão esquerda e vice-
versa;
10. Com as mãos secas considera-se o procedimento finalizado.

Observações:

• Esta técnica não remove sujidades. Ela pode substituir a higienização

69
com água e sabonete líquido desde que as mãos não estejam
visivelmente sujas;
• Mantenha as unhas naturais, curtas e limpas;
• Vale ressaltar que esmaltes na cor escura e unhas postiças dificultam a
visualização de sujidades e a execução correta da higienização das mãos;
• A NR 32 veda o uso de adornos no ambiente de trabalho.

70
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 29
10/08/2021 __/__/___

GUARDA E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros e


Auxiliar/Técnico de Saúde Bucal.

OBJETIVO: Organizar o processo de trabalho do profissional da área de guarda


e distribuição de materiais.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPI (jaleco, máscara cirúrgica, touca, luvas de procedimento e sapato


fechado);
• Sabão líquido;
• Álcool a 70%.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Realizar higienização das mãos antes de iniciar o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Realizar a desinfecção dos armários e locais de destinados a guarda com
álcool a 70%, antes do armazenamento e sempre que necessário;
4. Guardar o material após o esfriamento, no local determinado;
5. Acondicionar os instrumentais com as peças mais leves e menores sobre
os maiores e maispesados;
6. Pinças curvas com a curvatura voltada para parte plastificada do papel
grau cirúrgico;
7. Cúpulas com a abertura voltadas para parte de papel;
8. Verificar a identificação do material contendo data de esterilização, data
de validade, ciclo e responsável;
9. Observar se a selagem está íntegra (pequenas falhas na selagem
permitem a entrada de microrganismo);
10. Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda
diária;
11. Verificar diariamente se os pacotes estocados estão dentro do prazo de
validade da esterilização, colocando os pacotes com data de validade
mais próxima do vencimento na frente;

71
12. Solicitar a orientação do enfermeiro ou cirurgião-dentista, sempre que
houver dúvidas no desenvolvimento das atividades;
13. Manter a sala em ordem.

72
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 30
10/08/2021 __/__/___

HIGIENIZAÇÃO DE CÂMARAS FRIAS

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

FINALIDADE

Aplicar a padronização de limpeza e descontaminação de câmaras frias do setor


da vacina.

FREQUENCIA

Quinzenalmente

MATERIAIS

• Luva para limpeza;


• Pano de limpeza;
• Bacia com água;
• Álcool 70%;
• Avental;
• Calçado fechado;

PROCEDIMENTOS

Limpeza Interna: A limpeza interna deverá ser realizada quando a


verificação de algum resíduo derramado internamente ou quando conter água.
É recomendado a verificação continua para não ultrapassar 15 dias a limpeza,
seguindo os passos a seguir:
Utilize somente pano seco e limpo para uma perfeita limpeza, não utilize
nenhum produto no interior da câmara.
Esse procedimento poderá ser feito quinzenalmente e conforme
necessidade.
Esse equipamento possui degelo automático seco com evaporação do
condensado, evitando assim qualquer trabalho para técnico de enfermagem ou
auxiliar de enfermagem no quesito do degelo.

73
Limpeza externa: aplicar pano umedecido com água e depois pano seco
para remover a umidade. Não utilizar nenhum tipo de produto químico ou
solvente neste procedimento.

Semanalmente.

Desinfecção: conforme recomendado pelo MS-ANVISA, o produto de


primeira escolha indicado para a desinfeção de superfícies de equipamentos em
estabelecimento de Saúde é o Álcool 70%. Recomenda-se realizar a primeira
limpeza conforme acima citado e posteriormente com o auxílio de um pano macio
e umedecido com Álcool 70%, limpar a superfície interna e externa do
equipamento.
A manutenção deve ser executada somente pelo serviço técnico qualificado
Indrel.
Observação: nunca utilize água no interior do gabinete, para enxaguar
use pano macio e umedecido e por último pano seco. Não utilizar nenhum
produto químico ou solvente nesse processo.

Armazenamento: ao armazenar as vacinas, o critério de ordenamento


deverá ser por vacina e dentro de cada pacote por validade, que proporcionando
a fácil e rápida identificação do produto desejado, no interior da geladeira,
evitando-se assim períodos prolongados de portas abertas. O ideal é retirar as
vacinas de suas caixas, separá-las em pacotes por tipo de vacina, identificando
cada pacote para fácil visualização e agilidade.
De um lado do Racks Box coloca-se as vacinas fechadas, em pacotes
previamente identificadas, e no outro as vacina abertas que serão utilizadas
todos os dias, já datadas e identificadas, evitando assim abrir seguidamente o
outro lado do Racks Box com as vacinas fechadas.
Caso falte energia elétrica evitar abrir a porta, ele possui um gerador que
segurará ainda 24 horas essa temperatura ideal. Se essa falta de luz se
prolongar por mais de 24 horas providenciar o transporte dessas vacinas para a
Geladeira Central que se encontra na Vigilância em Saúde conforme plano de
contingência de queda de energia.

CUIDADOS

• Usar tomada exclusiva, instalada a 1,30 m (NBR nº 5.410) do piso, para


cada equipamento;
• Instalar distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, em
ambiente climatizado, bem nivelada e afastada 20 cm da parede e 40 cm
entre equipamentos;
• Não armazenar outros materiais (produtos e materiais de laboratório,
odontológicos, medicamentos, alimentos, bebidas, insulinas, etc.);
• Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente;
74
• Não instalar em cantos da parede.

OBSERVAÇÕES
Sobre o equipamento: Equipamento vertical, de formato externo e interno
retangular, desenvolvido especificamente para a guarda cientifica de VACINAS.
Câmara interna em aço inoxidável, equipada com blocos criogênicos para
manutenção inercial da temperatura na falta de energia elétrica. Isolamento
térmico com 75 mm de espessura em poliuretano injetado, livre de CFC.
Porta de acesso de abertura frontal com prateleiras internas basculantes
e parede em acrílico. Painel de comando e controle frontal de fácil acesso, com
sistema microprocessador pelo display em LED, programável de 2°C a 8°C com
temperatura controlada em aproximadamente a 4ºC. Alarme sonoro de máxima
e mínima temperatura, sinalizador luminoso de equipamento energizado e de
refrigeração em recuperação. Silenciador do alarme sonoro, de apenas um
toque, por tempo programável. Sistema de redundância elétrico / eletrônico
garantindo perfeito funcionamento do equipamento. Equipamento disponível em
110 v.

75
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 31
10/08/2021 __/__/___

IMUNOS COM DESVIO DE QUALIDADE

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Priorizar a qualidade do Imuno Biológico.

CONCEITO

Todo imuno que ficou sujeito a temperaturas acima de 8ºC e abaixo de 2ºC,
deverá ser colocado sob suspeita, seguindo os procedimentos.

FINALIDADE

Conhecer os procedimentos quando houver imunos sob suspeita.

FREQUENCIA

Diariamente

MATERIAIS

• Papel
• Caneta
• Telefone

PROCEDIMENTOS

• Não abrir a refrigerador;


• Comunicar o Responsável Técnico pela UBS;
• Fazer a leitura da (s) temperatura (s) interna do refrigerador;
• Identificar com uma “marca” os imunobiológicos, acondicionar em
embalagem plástica perfurada, identificados como “Sob Suspeita – não
usar” e coloca-los em caixas térmicas com temperatura entre + 2º C e +
8º C;
• Proceder à limpeza do refrigerador;
• Verificar se alcançou a temperatura ideal (+ 2º C a + 8º C) antes de

76
retornar os imunobiológicos para o refrigerador;
• Preencher o relatório padronizado: “Formulário para Avaliação de
Imunobiológicos Sob Suspeita”, com os dados obtidos anteriormente;
• Enviar o relatório para a Gerência de Imunizações e Rede de Frio na
Vigilância em Saúde para avaliação e os imunos sob suspeita;
• Aguardar resposta oficial da Gerência de Imunizações e Rede de Frio da
Vigilância em Saúde para utilizá-los ou desprezá-los, porém, os
imunobiológicos que já estiverem com a data de validade vencida poderão
ser descartados conforme RDC nº. 306 de 07 de dezembro de 2004.

77
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 32
10/08/2021 __/__/___

INTERVALO ENTRE AS DOSES DE VACINAS E


VALIDADE DAS VACINAS APÓS ABERTURA DOS
FRASCOS

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

CONCEITO

Vacinas vivas atenuadas: compostas de microrganismos vivos atenuados


em laboratório que devem ser capazes de multiplicarem-se no organismo
hospedeiro para que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune. Essa
resposta imune ao microrganismo atenuado é idêntica à produzida pela infecção
natural, pois o sistema imune é incapaz de diferenciar entre uma infecção pelo
microrganismo vacinal e o microrganismo selvagem. A multiplicação do
microrganismo vacinal não costuma ser capaz de causar doença.
Vacinas inativadas: compostas de microrganismos inativados em que
estes, não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. A
resposta imune à vacina inativada é principalmente humoral, com pouca ou
nenhuma imunidade celular.

FINALIDADE

Melhorar a cobertura vacinal no município, no intuito de otimizar a aplicação,


evitando desprezar muitas doses de vacina.

FREQUENCIA

Diariamente

TIPOS

VACINAS COM AGENTE INFECCIOSO VIVO ATENUADO

• Injetáveis: tríplice viral (SCR), tetraviral (SCRV), febre amarela, varicela,


dengue, BCG.

78
• Orais: poliomielite, rotavírus.

VACINAS INATIVADAS

• dT, HIB, hepatite A, hepatite B, influenza, meningocócica, pneumocócica


conjugada, poliomielite inativada (VIP), raiva, tríplice bacteriana (DTP),
dTpa, pentavalente e HPV.
• As vacinas inativadas podem ser aplicadas sem intervalo mínimo entre
outras vacinas inativadas e atenuadas.
ATENÇÂO: entre as doses de uma mesma vacina, observar sempre os
intervalos entre as doses e idade máxima/mínima específica de cada uma.

INTERVALO MÍNIMO NECESSÁRIO ENTRE VACINAS DIFERENTES:

VACINAS INTERVALO MÍNIMO ENTRE VACINAS

Nenhum
Entre 2 inativadas Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre as doses

Nenhum.
Entre 1 inativada e 1 viva atenuada
Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre as doses.
Pode ser aplicada no mesmo dia , se não, aguardar 30 dias
entre as doses.
Entre 2 vivas atenuadas injetáveis
Em caso de primovacinação das vacinas SCR/SCRV e Febre
Amarela, não aplicar no mesmo dia, respeitar intervalo de 30
dias.
Nenhum (exceção: entre pólio oral e rotavirus, desejável
Entre 2 vivas atenuadas por via oral
esperar 15 dias, atentando para idade máxima limite para
aplicação).

OBSERVAÇÕES:

PRAZO PARA UTILIZAÇÃO DAS VACINAS APÓS


VACINA VACINA
ABERTURA DO FRASCO (A PARTIR DE 2017)
Biological – 4 semanas
Vacina adsorvida difteria e Instituto Butantan – 15 dias
dT
tétano adulto Intervax – 4 semanas
Serum Institute of India – 4 semanas
Instituto Butantan – 15 dias
Vacina adsorvida difteria,
DTP Serum Institute of India – 4 semanas
tétano e pertussis
Biofarma – 4 semanas
Vacina adsorvida difteria,
Instituto Butantan – unidose – uso imediato
dTpa tétano e pertussis acelular
Glaxosmithkline – unidose – uso imediato
adulto

79
Vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis, hepatite B Biological – unidose – uso imediato
Penta
recombinante e Haemophilus Sérum Institute of India – unidose – uso imediato
influenzae b conjugada
Vacina adsorvida hepatite A Instituto Butantan/Merck Sharp&Dome – unidose – uso
Hepatite A
(inativada) infantil imediato
Fundação Ataulpho de Paiva – 6 horas
BCG Vacina BCG
SerumInstituteofIndia – 6 horas
Vacina Febre Amarela Fundação Oswaldo Cruz – 6 horas
FA
(atenuada) Sanofi Pasteur – 6 horas
Instituto Butantan – 15 dias (1 ml > 20 anos)
Butantan/LG chem – 10 dias (1 ml > 16 anos)
Vacina hepatite B
Hepatite B Sérum InstituteofIndia – 28 dias (1 ml > 20 anos)
(recombinante)
LG chem – 28 dias (1 ml > 16 anos)
15 a 26 anos – 3 doses (00 – 02 – 06 meses)
Vacine meningocócica 10 –
Meningo C Fundação Ezequiel Dias – unidose – uso imediato
valente (conjugada)

Vacina meningocócica Sanofi Pasteur – unidose – uso imediato


Meningo ACWY
ACWY (conjugada) Dose única aos 11 – 12 anos
Vacina pneumocócica 10 –
Pneumo 10 Fundação Oswaldo Cruz – unidose – uso imediato
valente (conjugada)
Vacina poliomielite 1 e 3
VOP Fundação Oswaldo Cruz – 5 dias
(atenuada)
Vacina poliomielite 1, 2 e 3
VIP Sanofi Pasteur – 28 dias
(inativada)
Vacina rotavírus humano
Rota Fundação Oswaldo Cruz – unidose – uso imediato
G1P(8) (atenuada)
Vacina sarampo, caxumba e Fundação Oswaldo Cruz – 8 horas
TV ou VTV ou SRC
rubéola (atenuada) Sérum InstituteofIndia – 6 horas
Vacina sarampo, caxumba,
Tetra ou SRCV Fundação Oswaldo Cruz – unidose – uso imediato
rubéola e varicela (atenuada)

80
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 33
10/08/2021 __/__/___

LAVAGEM AURICULAR PARA REMOÇÃO DE CERUME


DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO

EXECUTANTE: Enfermeiros e Médicos devidamente habilitados e capacitados.

OBJETIVOS:
Remoção de cerume.
Reduzir sintomas como hipoacusia, otalgia, zumbido, desconforto
auditivo, sensação de eco, tontura e tosse crônica onde o agente causador possa
ser o cerume impactado;
Deixar conduto auditivo pérvio para realização de otoscopia ou outro
exame necessário.

DEFINIÇÃO:

Método de remoção mecânica do cerume impactado em conduto auditivo


externo através da instilação de água morna ou soro fisiológico aquecido.

INDICAÇÕES
• Otalgia;
• Plenitude auricular;
• Sensação de eco em ouvidos;
• Diminuição importante da audição;
• Dificuldade de realizar otoscopia;
• Desconforto auditivo;
• Tinnitus (zumbido);
• Tontura ou vertigem;
• Tosse crônica;
• Pré-avaliação de pacientes encaminhados ao serviço de saúde auditiva.

CONTRAINDICAÇÃO
• Otite média aguda;
• História pregressa ou atual de perfuração timpânica;
• História de cirurgia otológica;
• Otite externa com estenose do conduto auditivo externo e dor local;

81
• Paciente não cooperativo.

MATERIAL

• Equipamento de proteção individual (máscara, óculos, avental


descartável);
• Luvas de procedimento;
• Compressa/toalha descartável;
• Seringa de 20ml;
• Scalp calibre 19 (ou mais calibroso);
• Cúpula;
• Cuba rim;
• Otoscópio com aurícula (em tamanho adequado);
• Tesoura;
• Água morna ou Soro fisiológico 0,9% aquecido em temperatura
aproximada de 37ºC;
• Termômetro (para aferir a temperatura do líquido utilizado);
• Cotonete;
• Garrafa térmica;
• Gaze não estéril.

Descrição do procedimento

1. Chamar o paciente pelo nome completo e pedir para que o paciente (ou
acompanhante) se identifique dizendo o seu nome, recomendando que
compareça à Unidade com um documento de identificação,
preferencialmente com foto;
2. Em caso de nomes comuns ou semelhantes/ homônimos, pedir ao
paciente para que diga a data de seu nascimento (dia, mês e ano) e nome
da mãe;
3. Realizar otoscopia com aurícula em calibre ideal para o exame, se
necessário utilizar mais de um calibre (Figura 1);.

Figura 1

82
4. Certificar-se com o paciente ou responsável se não há condições de
contraindicação;
5. Reunir o material necessário para o procedimento;
6. Realizar a higiene das mãos;
7. Posicionar o paciente sentado com a cabeça centralizada;
8. Posicionar a compressa/toalha descartável no ombro de mesmo lado
onde será realizada a lavagem de ouvido;
9. Posicionar a cuba rim justaposta em região cervical logo abaixo do lóbulo
da orelha (Figura 2);

Figura 2

10. Colocar a água morna ou soro fisiológico aquecido (T=37ºC) na cúpula e


verificar a temperatura com termômetro ou por meio de sensibilidade
térmica direta na região do antebraço (Figura 3);

Figura 3

11. Calçar luvas de procedimento;


12. Cortar o scalp com aproximadamente 4 cm a partir da extremidade de
acoplamento da seringa, descartar a extremidade da agulha em caixa
perfurocortante (Figura 4);

83
Figura 4

13. Aspirar a água ou soro fisiológico aquecido com a seringa e acoplar no


scalp que foi cortado (Figuras 5 e 6);

Figura 5 Figura 6

14. Efetuar a retificação do conduto auditivo, tracionando o pavilhão auricular


para cima.
15. Simultaneamente, introduzir a extremidade cortada do scalp na
extremidade superior do meato auditivo externo e com leve pressão
instilar a água ou soro fisiológico, deixando escoá-lo na cuba rim (Figuras
7 e 8);

Figura 7 Figura 8

16. Durante o procedimento avaliar queixas e expressões faciais do paciente;


17. Repetir os itens 13, 14, 15 e 16 até observar que não há mais retorno de
cerume ou observar em otoscopia a permeabilidade do conduto;
18. Realizar nova otoscopia e verificar se ainda há cerume impactado; outro

84
indicador de que a remoção de cerume foi efetiva é a sensação de
melhora da hipoacusia relatada pelo paciente;
19. Ao fim do procedimento solicitar ao paciente que lateralize a cabeça e
oferecer uma gaze/compressa seca para secagem do líquido residual;
20. Secar o pavilhão auditivo externo com cotonete;
21. Descartar os materiais em resíduo apropriado;
22. Descartar o conteúdo da cuba rim em local adequado;
23. Retirar as luvas de procedimento;
24. Realizar a higiene das mãos;
25. Avaliar estado geral e queixas do paciente (tontura, dor, nistagmo) e em
caso negativo auxiliar o paciente a sair da cadeira;
26. Realizar o registro do atendimento em prontuário e em planilha de
produção;
27. Manter o ambiente em ordem e a sala organizada.

Observações

1. Se houver alguma condição que contra indique o procedimento o paciente


deverá ser encaminhado para avaliação médica;
2. A água ou soro fisiológico utilizado para o procedimento devem estar
aquecidos próximo a temperatura corporal (37ºC). O líquido deve estar
aquecido para evitar dores, desconfortos, nistagmo e tontura. É
importante verificar a temperatura do líquido (água ou soro fisiológico),
com termômetro ou por meio de sensibilidade térmica direta na região do
antebraço antes de realizar o procedimento;
3. Para aquecimento da água: Pode ser aquecida em chaleira elétrica ou
fogão e acondicionada em garrafa térmica de uso exclusivo para essa
finalidade;
4. Para aquecimento do soro fisiológico: aquecer a bolsa em banho Maria
ou forno de micro- ondas de uso exclusivo para essa finalidade;
5. Não cortar o scalp na diagonal para evitar formar uma superfície
pontiaguda que poderá ferir o canal auditivo do paciente;
6. Para crianças: posiciona-la na cadeira no colo do acompanhante de forma
que o adulto possa ajudar a restringir os movimentos se necessário,
sendo assim é importante a presença de outro profissional durante o
procedimento para segurar a cuba rim ou auxiliar em alguma
necessidade;
7. Atentar a presença de vertigem, nistagmo, dor ou desconforto intenso e
interromper o procedimento caso ocorra. Aguardar de 10 a 15 minutos
para verificar se há melhora espontânea da queixa, caso não tenha
melhora solicitar avaliação médica;
8. Orientar o paciente a retornar ao serviço para nova avaliação em caso de
queixas relacionadas ao procedimento que ocorram posteriormente;
9. É fundamental realizar a otoscopia previamente e ao término do

85
procedimento. Sempre realizar exame prévio cuidadoso, observando as
contraindicações do procedimento;
10. Todo paciente com indicação de lavagem auricular deverá fazer uso de
ceruminolítico prescrito pelo médico por um período mínimo (5 gotas em
cada ouvido 3 a 4 vezes ao dia por 5 dias) anterior ao procedimento;
11. Sempre que possível ou necessário solicitar acompanhante responsável
para menores de 18 anos ou idosos;
12. Ao fim do procedimento deve ser realizada higiene do otoscópio (cabo,
cabeça) com álcool 70%, encaminhando as aurículas para o expurgo para
limpeza e desinfecção de baixo nível.

REALIZAÇÃO DE OTOSCOPIA

1. O paciente deve estar sentado para o exame e o procedimento;


2. O otoscópio e as aurículas devem estar limpos e testados;
3. Tracionar o pavilhão auditivo para cima com a mão dominante;
4. Segura-se o otoscópio pelo cabo, com a cabeça voltada para baixo;
5. Deve-se procurar visualizar a membrana timpânica integralmente,
identificando alguns pontos anatômicos de acordo com a figura abaixo.
Recomenda-se identificar o cone de luz como referencial que sempre
estará disposto na região anteroinferior da membrana timpânica.

Figura 9 - Visualização direta de membrana timpânica direita


visualizada à otoscopia Fonte: (NETTER, 1999)

1. Anterossuperior: parte tensa (a)


2. Anteroinferior: cone de luz (b)
3. Posteroinferior
4. Posterossuperior: ramo longo da bigoma (c);
5. prega malear posterior (d).

86
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 34
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA CONCORRENTE

EXECUTANTE: Todos os profissionais das Unidades de Atenção Primária à


Saúde.

OBJETIVOS: Manutenção do asseio, abastecimento e a reposição dos materiais


de consumo diário, proporcionando ambientes limpos, agradáveis e propícios às
condições de trabalho e evitar o fluxo de microrganismos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Equipamentos de proteção individual (EPIs), se necessário;


• Materiais para limpeza (baldes com água, detergente neutro, panos,
álcool 70%).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Iniciar pelo setor de menor risco de vinculação de micro-organismo;


2. Organizar o ambiente, repor materiais de uso diário e solicitar
reposição de materiais (papel, sabonete, álcool) ao setor responsável;
3. Calçar luvas, se necessário;
4. Limpar toda a superfície com pano umedecido com água e detergente
neutro;
5. Utilizar movimentos simples, amplos e em um só sentido;
6. Lavar o pano com água e repetir a operação até atingir toda a
superfície desejada;
7. Após a higienização prévia, friccionar álcool à 70%, em sentido único,
do ponto mais alto e mais distante para o mais baixo e próximo;
8. Deixar secar livremente;

Observações:
• A limpeza concorrente deverá ser realizada no início e término da jornada
de trabalho, assim como todos os equipamentos/materiais que foram
utilizados durante o atendimento.

87
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 35
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA DA AUTOCLAVE

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros e técnicos em


saúde bucal.

OBJETIVOS: Garantir a funcionalidade do equipamento.

CONCEITO:

Limpeza é a eliminação de todo o material estranho, através de água,


ação mecânica e detergente/álcool.

FREQUENCIA

Diariamente.

MATERIAIS/PROCEDIMENTOS

• Desligá-la da tomada;
• Lavar uma vez por semana com água, na câmara interna deixando-a
escorrer pelo ralo de dentro;
• Tirar as grades e lavá-las com esponja de aço, evitando resíduos;
• Observar para que papel ou fita não caia no ralo da autoclave,
ocasionando danos ao equipamento;
• Enxaguar com pano úmido limpo;
• Friccionar com álcool 70%;
• Manutenção preventiva a cada 06 meses pelo técnico;
• Registrar a limpeza e manutenção em livro ata.

OBSERVAÇÕES

EPI NECESSÁRIO PARA O MANUSEIO DOS PRODUTOS:

PRODUTO TOXICIDADE EPI


Mucosa (olhos), inalatória, Luvas, óculos e avental
Detergente enzimático
ingestão, pele. impermeável.

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Pele, mucosa, inalatória,
Cloro Luvas, óculos e máscara.
ingestão.
Não necessita se não for
Álcoois
concentrado.

89
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 36
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS EM SALA DE


IMUNIZAÇÃO

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Realizar a limpeza necessária para evitar contaminação do


ambiente de conservação dos imunobiológicos e consequentemente perdas ou
alterações dos produtos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:
• Panos para limpeza;
• Água e sabão neutro.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Transferir os imunobiológicos para outra câmara e/ou geladeira, se
houver, ou para uma caixa térmica previamente organizada com as
bobinas de gelox;
2. Não mexer no termostato;
3. Desligar a tomada e abrir a porta ou tampa;
4. Limpeza interna apenas com pano limpo e seco e desinfecção com pano
limpo com álcool 70%;
5. Limpar externamente, com um pano umedecido em solução de água com
sabão neutro ou sabão de coco;
6. Umedecer um pano limpo em água limpa e realizar a retirada do sabão;
7. Não jogar água no interior do equipamento;
8. Ligar o refrigerador e fechar a porta;
9. Manter a porta fechada pelo tempo necessário até alcançar a temperatura
recomendada;
10. Após a estabilização da temperatura, reorganizar os imunobiológicos;
11. Manter a sala em ordem.

Observações:
• Realizar a limpeza da geladeira mensalmente ou sempre que necessário,
antes da chegada dos imunobiológicos.

90
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 37
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA CAIXA TÉRMICA

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Montar e manejar as caixas térmicas de acordo com as normativas


do Ministério da Saúde.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Caixa térmica para imunobiológicos;


• Bobinas de gelo reutilizáveis e
• Termômetro digital.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso;


2. Manter as caixas térmicas abertas, até que estejam completamente
secas;
3. Após a secagem, armazená-las abertas em local adequado;
4. Deve ser usada caixa térmica do tipo retangular, com capacidade mínima
de sete litros e com tampa ajustada;
5. Manter a temperatura interna da caixa entre +2°C e +8°C, monitorando-a
com termômetro de cabo extensor, trocando as bobinas de gelo
reutilizável sempre que necessário;
6. Usar bobinas de gelo reutilizável ambientalizadas nas laterais da caixa e
no fundo;
7. Organizar os imunobiológicos no centro da caixa, deixando-os
circundados pelas bobinas (em formato de ilha);
8. Manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de
fontes de calor;
9. Ao final da jornada de trabalho, retornar as bobinas ao congelador/freezer;
10. Recomenda-se que sejam utilizadas caixas separadas para o estoque de
imunobiológicos, bobinas e outra para acondicionamento das vacinas em
uso.

CUIDADOS COM AS BOBINAS:

91
1. Devem ser estocadas em freezer, ou seja, próximo de -20°C, ou em
congelador de geladeira, próximo de -7°C;
2. Retirar as bobinas de gelo reutilizável do freezer, colocá-las sobre uma
mesa, pia ou bancada, até que desapareça a “névoa” que normalmente
cobre a superfície externa da bobina congelada;
3. Ao mesmo tempo, colocar uma das bobinas sobre um material isolante e
colocar sob a bobina o bulbo de um termômetro de cabo extensor, para
indicação de quando as bobinas terão alcançado a temperatura mínima
de 0°C;
4. Após o desaparecimento da “névoa” e a confirmação da temperatura
positiva através do termômetro de cabo extensor mantido em uma das
bobinas, enxugá- las e colocá-las nas caixas;
5. Concomitantemente, recomenda-se mensurar a temperatura interna da
caixa através do termômetro de cabo extensor, antes de colocar as
vacinas em seu interior;

Observações:
• Observar o prazo de validade das bobinas, como também periodicamente
observar se contém rachaduras e/ou vazamento.

92
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 38
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AMBU COM SOLUÇÃO


DE HIPOCLORITO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Garantir a limpeza e desinfecção ambu após cada uso.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Recipiente próprio com tampa para o desinfetante;


• Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
• EPI (avental impermeável, máscara cirúrgica, touca, óculos e proteção,
luvas de borracha e sapato fechado);
• Compressa limpa e seca;
• Detergente neutro ou enzimático (preferencialmente) e Solução de
hipoclorito 1%;
• Escova.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Realizar a pré-lavagem do material quando houver resíduos;
4. Desmontar o ambu;
5. Lavar com detergente neutro ou enzimático com auxílio da escova;
6. Enxaguar com água corrente e secar com compressa limpa e seca;
7. Imergir máscara e conexões totalmente em solução de hipoclorito a
1% sem diluição por 30 minutos em recipiente próprio com tampa,
identificado com: nome do produto, data do preparo, validade da
solução, nome do profissional e COREN;
8. Enxaguar abundantemente com água corrente interna e
externamente;
9. Secar com compressas limpas e secas;
10. Verificar a montagem do ambu e funcionamento;
11. Armazenar protegido da poeira em sacos plásticos;
12. Identificar com data de desinfecção e validade;

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13. Desprezar a solução de hipoclorito, lavar o recipiente, enxaguar e
secar;
14. Retirar os EPI’s e realizar a Técnica de Higiene Simples das Mãos ;
15. Registrar em livro próprio a data de desinfecção, carimbar e assinar.

Observações:
• A desinfecção é válida por 30 dias, conforme recomendações da ANVISA.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 39
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO LARINGOSCÓPIO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Garantir a limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de


laringoscópio após cada uso.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Recipiente próprio com tampa para o desinfetante;


• EPI (avental impermeável, máscara cirúrgica, touca, óculos e proteção,
luvas de borracha e sapato fechado);
• Compressa limpa e seca ou gaze não estéril;
• Sabão neutro;
• Álcool a 70%.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Desmontar todo o conjunto do laringoscópio e retirar as pilhas;
4. Limpar o cabo do laringoscópio e a lâmina do laringoscópio com gaze
umedecida em água e sabão neutro;
5. Remover o sabão com gaze umedecida em água;
6. Seque o cabo e as lâminas com gaze seca;
7. Friccione com álcool a 70% no cabo e lâminas por 20 a 30 segundos;
8. Monte o laringoscópio, teste o seu funcionamento e certifique-se que
não há sujidade ou umidade;
9. Guarde o laringoscópio protegido em saco plástico ou recipiente com
tampa;
10. Retirar os EPI’s e realizar a Técnica de Higiene Simples das Mãos
(POP 04);
11. Registrar em livro próprio a data de desinfecção, carimbar e assinar;
12. Manter a sala em ordem.

Observações:

95
• A desinfecção do material deverá ser realizada cada 7 dias,
independentemente de seu uso.

96
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 40
10/08/2021 __/__/___

LIMPEZA TERMINAL

EXECUTANTE: Auxiliar de serviços gerais com o apoio e supervisão do


profissional de Enfermagem e/ou gerente da unidade.

OBJETIVOS: Manutenção do asseio, abastecimento e a reposição dos materiais


de consumo diário, proporcionando ambientes limpos, agradáveis e propícios às
condições de trabalho e evitar o fluxo de microrganismos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Equipamentos de proteção individual (EPIs);


• Materiais para limpeza (Hipoclorito de sódio a 1%, papel toalha, baldes
com água, detergente neutro, panos, esfregão de limpeza, álcool 70% e
placa de sinalização).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Comunicar aos profissionais sobre o horário de limpeza;


2. Prover início da área mais limpa para a mais suja;
3. Sinalizar o ambiente;
4. Organizar o setor, proteger papéis e objetos que não podem ser
molhados;
5. Prover a remoção dos lixos;
6. Umedecer um pano limpo ou esfregão em solução de água e sabão e
realizar a limpeza com bastante pressão utilizando sempre o mesmo
sentido, de uma extremidade para outra e do mais alto para o mais
baixo. Deve-se prover a limpeza do teto, luminárias, janela, paredes,
grades de ar, portas, maçanetas, interruptores, lixos e superfícies e ao
final, pisos;
7. Umedecer um pano limpo em água limpa e realizar a retirada do sabão
respeitando as orientações acima;
8. Realizar a secagem com um pano limpo e seco;
9. Após higienização prévia, proceder à fricção com álcool à 70%;
10. O uso de hipoclorito de sódio a 1% é restrito para superfícies que
contenham matéria orgânica (sangue ou fluidos corpóreos);

97
11. Colocar o hipoclorito de sódio 1% no local onde estava a secreção.
Aguardar 10 minutos e proceder à limpeza conforme descrito acima;
12. Garantir reposição de materiais para uso do setor (papel, sabonete,
álcool).

Observações:

• Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies


horizontais e verticais, internas e externas. O procedimento inclui a
limpeza de paredes, pisos, teto, equipamentos, janelas, vidros, portas,
peitoris, luminárias, filtros e grades de ar- condicionado;
• O procedimento deve ser realizado diariamente em áreas críticas
(curativo etc.) a cada 7 dias em áreas semicríticas (sala de imunização,
medicação/observação etc.) e a cada 15 dias em áreas não críticas
(consultórios médicos etc.), por profissional previamente treinado, com o
apoio e supervisão dos profissionais de Enfermagem e/ou gerente da
unidade;
• Limpeza terminal em salas de vacina: das 07:00hs às 08:00hs da manhã.

98
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 41
10/08/2021 __/__/___

MEDIDA DE CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVOS: Detectar alterações de crescimento e desenvolvimento ou que


evidenciem elevação do índice de adiposidade.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70% e algodão;


• EPI: Jaleco e Luvas de procedimento, se necessário;
• Fita Métrica.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
3. Separar o material necessário;
4. Fazer desinfecção da fita métrica com algodão umedecido em álcool a
70% e aguardar secagem espontânea;
5. Calçar as luvas de procedimentos, se indicado.

POSICIONAMENTO:

1. Se criança, posicionar sobre a maca em decúbito dorsal;


2. Se adulto, solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a região
da cintura fique despida. A medida não deve ser feita sobre a roupa ou
cinto;
3. Posicionar-se lateralmente ao paciente e localizar o ponto médio entre a
última costela e a crista ilíaca;
4. Segure o ponto zero da fita métrica em sua mão dominante e, com a outra
mão, passar a fita ao redor da cintura, sobre o ponto médio localizado;
5. Ajustar a fita métrica no mesmo nível em todas as partes, em seguida,
solicite que o usuário expire totalmente e realizar a leitura imediata antes
que o mesmo inspire novamente;

99
6. Realizar anotação, assinar e carimbar no prontuário;
7. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
8. Manter a sala em ordem.

100
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 42
10/08/2021 __/__/___

MEDIDA DE PERÍMETRO CEFÁLICO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVOS: Identificar anormalidades relacionadas ao crescimento e


desenvolvimento.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Algodão;
• Álcool a 70%;
• EPI: Jaleco e Luvas de procedimento, se necessário;
• Fita Métrica.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Higienizaras mãos, antes e após procedimento,
3. Separar o material necessário;
4. Fazer desinfecção da fita métrica com algodão umedecido em álcool a
70% e aguardar secagem espontânea;
5. Calçar as luvas de procedimentos, se indicado;
6. Posicionar a criança sobre a maca em decúbito dorsal;
7. Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, logo acima da sobrancelha,
passando sobre a linha supra auricular até o polo occipital;
8. Realizar a leitura;
9. Retirar as luvas, caso tenham sido utilizadas;
10. Registrar em caderneta da criança, prontuário, planilha de produção /
sistema de informação, assinar e carimbar;
11. Manter a sala em ordem.

101
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 43
10/08/2021 __/__/___

ORGANIZAÇÃO DOS CONSULTÓRIOS

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Serviços Gerais,


Enfermeiro e Médico.

OBJETIVOS: Estabelecer rotinas de organização e funcionamento dos


consultórios.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Verificar e prover a limpeza da sala, solicitando ao profissional de


higienização a realização de limpeza concorrente (que consiste na
higienização diária (exceto mobiliário)), objetivando a manutenção do
asseio, reposição de materiais de consumo como: sabão líquido, papel
toalha, papel higiênico, saco para lixo), caso necessário;
2. Prover a limpeza concorrente das mesas, armários, bancadas etc., e se
houver locais com presença de matéria orgânica, proceder a limpeza com
hipoclorito de sódio 1%, aguardar 10 minutos e remover com água e
sabão. Após, secar a superfície e aplicar álcool a 70%;
3. Checar o funcionamento dos equipamentos da sala;
4. Trocar almotolias semanalmente;
5. Repor materiais e impressos próprios e específicos;
6. Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda
diária;
7. Verificar diariamente se os materiais estocados estão dentro do prazo de
validade da esterilização, colocando os materiais com data de validade
mais próxima do vencimento na frente;
8. Descartar materiais com validade vencida ou com a qualidade
comprometida;
9. Ao término dos atendimentos, manter a sala em ordem, encaminhar o
material para esterilização, se necessário, solicitar ao profissional de
higienização para retirar o lixo infectante e realizar a limpeza concorrente;
10. Após a realização de procedimentos em que haja contaminação da sala
por secreções ou produtos, deverá ser realizada uma limpeza sistemática,
concorrente ou terminal de acordo com cada situação a ser definida pelo
enfermeiro / gerente na rotina de cada serviço.

102
Observações:
• Enfermeiro/gerente devem ser responsáveis por determinar a execução e
a periodicidade do procedimento de limpeza a fim de garantir o
atendimento seguro ao paciente e ao profissional.

103
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 44
10/08/2021 __/__/___

ORIENTAÇÕES GERAIS DA SALA DE IMUNIZAÇÃO

EXECUTANTE: Enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem

OBJETIVOS: Manter o fluxo de trabalho organizado, promovendo eficiência e


eficácia; garantir a máxima segurança na administração de imunobiológico;
prevenir infecções cruzadas, além de manter o ambiente limpo e agradável,
proporcionando conforto e segurança ao paciente e ao profissional de saúde.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPIs (jaleco/avental, sapato fechado, luva de procedimento, se


necessário);
• Higienização das mãos: Sabão líquido e papel toalha;
• Controle da temperatura da geladeira: Termômetro de refrigerador (digital
de máxima e mínima); mapa de controle diário da temperatura;
• Limpeza concorrente: Panos limpos, água e sabão, álcool a 70%;
• Organização dos insumos: Geladeira, planilha de baixa de estoque
(vacina, lote, validade e quantidade), SI-PNI WEB, material de insumo
médico-hospitalar, recipiente rígido para acondicionamento de material
perfurocortante;
• Para atendimento ao paciente: Bandeja, seringas, agulhas, algodão, fita
adesiva, imunobiológicos, documentos (Cartão SUS / CPF, certidão de
nascimento), cartão de vacina, Sistema informatizado (e-sus).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

PROCEDIMENTO:

1. Verificar se a sala está devidamente limpa e em ordem;


2. Certificar estoque de materiais de consumo;
3. Realizar limpeza da bancada com álcool (70%) antes de iniciar a
manipulação de imunobiológicos;
4. Prover, periodicamente, as necessidades de material e de
imunobiológicos;
5. Manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos;

104
6. Verificar o prazo de validade dos imunobiológicos, usando com prioridade
aquele que estiver com o prazo mais próximo do vencimento;
7. Manter os equipamentos ligados, em tomadas individuais e em boas
condições de funcionamento;
8. Anotar na planilha de baixa de estoque;
9. Checar capacidade do recipiente de perfurocortante e trocá-lo se
necessário;
10. Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiológicos inutilizados e o
lixo da sala de vacinação;
11. Realizar consolidado mensal das doses de vacinas aplicadas e
encaminhar a Vigilância Epidemiológica;
12. Realizar convocação de faltosos mantendo arquivo organizado;
13. Solicitar ao auxiliar de limpeza que realize diariamente limpeza
concorrente e semanalmente a limpeza terminal da sala de vacina ou
conforme necessidade;
14. Realizar a limpeza da geladeira mensalmente, antes da chegada dos
imunobiológicos;
15. Verificar o tempo de uso recomendado após a diluição/abertura de cada
vacina e identificar no frasco a validade;
16. Notificar a Vigilância epidemiológica em caso de eventos adversos
utilizando ficha específica;
17. Eventos graves e/ou inusitados devem ser notificados imediatamente por
telefone;
18. A solicitação de imunobiológicos especiais deve ser feita em impresso
próprio, anexada prescrição médica e encaminhada a Vigilância
Epidemiológica.

CONTROLE DA TEMPERATURA:

1. Fazer a leitura da temperatura dos refrigeradores e do ambiente duas


vezes ao dia, no início das atividades de vacinação, verificando se não
houve queda de energia no setor durante ausência de trabalho e no
término do expediente e anotar no impresso de temperatura do
refrigerador;
2. Resetar os termômetros a cada verificação e registro;
3. Comunicar o enfermeiro e vigilância epidemiológica se houver alteração
na temperatura, preencher impresso próprio em duas vias e não utilizar
as vacinas até liberação das mesmas, mantendo-as separadas e em
temperatura adequada.

ATENDIMENTO AO PACIENTE:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Pedir para que o paciente ou acompanhante que se identifique dizendo o

105
seu nome (dupla checagem, atentando para nomes semelhantes e
homônimos)
3. Solicitar a apresentação da carteira de vacinação, documento necessário
(SUS, CPF, certidão de nascimento, se primeira vez, cadastrá-lo sistema
informatizado;
4. Obter informações sobre o estado de saúde do usuário, avaliando as
indicações e as possíveis contraindicações à administração dos
imunobiológicos evitando
5. Observar falsas contraindicações;
6. Explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas
antes de iniciar a execução;
7. Orientar sobre a vacina a ser administrada e a importância da mesma;
8. Informar sobre os eventos adversos, orientando retornar à unidade
sempre que necessário (seguir Manual de Eventos Adversos);
9. Orientar quanto a não utilização de pomadas no local da aplicação;
10. Registrar no cartão do paciente e no cartão espelho/sistema: vacina
administrada, nº de lote e data de validade e assinar com letra legível e
nº do COREN;
11. Anotar no cartão do paciente e no cartão espelho/sistema a data de
retorno para próxima vacinação, conforme calendário vacinal e faixa
etária;
12. Higienizar as mãos, antes e após procedimento;
13. Preparar o imunobiológico conforme sua especificidade (temperatura, via
de administração, dose e local de aplicação de acordo com a faixa etária);
14. Lavar com água e sabão o local de aplicação caso apresente sujidade;
15. Solicitar à mãe ou responsável que segure a criança de forma adequada,
garantindo uma imobilização segura;
16. Certificar antes da aplicação do imunobiológico, o nome do paciente,
idade, o nome da vacina, a via de aplicação, dose correta e data de
validade;
17. Não massagear o local de aplicação no caso de vacina via parenteral,
fazer apenas uma leve compressão com algodão seco;
18. Desprezar os materiais perfurocortantes em recipiente adequado;
19. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados realizando a
correta segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos de serviços
de saúde;
20. Registrar a assistência prestada nos impressos adequados e sistema de
informação;
21. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado;
22. Orientar e prestar assistência aos pacientes com segurança,
responsabilidade e respeito;
23. Avaliar sistematicamente as atividades desenvolvidas, padronizando local
de aplicação/vacinas, a fim de facilitar avaliação e distinção de qual vacina
foi a reação adversa.

106
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 45
10/08/2021 __/__/___

PLANO DE CONTIGÊNCIA - IMUNIZAÇÃO

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Estabelecer e padronizar condutas a serem tomadas pelos


funcionários da sala de imunização, incluindo a ativação de processos manuais,
para fazer com que seus processos voltem a funcionar plenamente.

CONCEITO

O Plano de Contingência é um documento onde estão definidas as


responsabilidades estabelecidas na sala de imunização, a fim de descrever as
medidas a serem tomadas, incluindo a ativação de processos manuais, para
fazer com que os seus processos críticos voltem a funcionar plenamente, ou num
estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando assim a
continuidade da disfunção ou uma paralisação prolongada que possa gerar
maiores prejuízos ao serviço.

FREQUÊNCIA

Diariamente

MATERIAIS

• Papel
• Caneta
• Telefone
• Caixa térmica
• Termômetro

PROCEDIMENTOS

Plano de Contingência para falha na Energia Elétrica:


• Em caso de falha de energia elétrica, a sala de vacina possui câmara fria
que poderá ficar até 24 horas sem energia desde que seja monitorada
esta câmara e que ninguém abra a mesma;

107
• Ao detectar o problema acionar imediatamente a Coordenação de
Imunização do município através do telefone 3541-2386 em horário
comercial e (45) 99925-6818 e (45) 9980-7476 (Enfermeira Dabna e
Diretora da VISA Daiany) sobreaviso no final de semana, feriado e
noturno;
• Se dentro de 24 horas não for reestabelecida a energia, avisar a
coordenação que os imunobiológicos serão remanejados para a
Vigilância em Saúde que disponibilizará um refrigerador para
armazenamento dos imunos;
• Não tendo um equipamento disponível para o armazenamento dos
imunos a coordenação ficará responsável por providenciar local para
armazenamento dos mesmos;
• O transporte dos imunos deve ser em caixas térmicas com termômetro
dentro das temperaturas preconizados por lei entre 2ºC a 8ºC.
• Após reestabelecimento da energia no setor, buscar os imunos na
Vigilância em Saúde em caixas térmicas respeitando a padronização das
temperaturas para transporte acima mencionadas.

Plano de Contingência para falha no Controle da Temperatura Ambiente (ar


condicionado):
• A sala destinada ao armazenamento e conservação de imunobiológicos
deve ter a temperatura mantida entre 18ºC a 20ºC para um ótimo
desempenho. A temperatura do setor deve ser controlada a cada 4 horas
e anotada no formulário registro de temperatura afixado na sala de vacina;
• Em caso de temperaturas fora da faixa permitida, verificar posição correta
dos termômetros testá-los zerar pressionando RESET, Fazer a leitura das
temperaturas no momento IN (em) e OUT (temperatura do momento) no
visor digital, pressionar o botão MAX/ MIN para ver as temperaturas
máxima e mínima do sensor do corpo do termômetro (IN) e do sensor do
cabo externo (OUT) se estiver funcionando bem testar o ar condicionado;
• Testar o funcionamento do aparelho de ar-condicionado verificar se a
tomada não foi desligada, verificar se o aparelho está ligado e se mesmo
assim não estiver refrigerando a sala, deverá ser acionada a manutenção
na Secretaria de Saúde.
• No caso de não conseguir que a Secretaria de Saúde conserte o
equipamento e este ser retirado para uma avaliação mais criteriosa do
problema na manutenção, solicitar imediata reposição de outro
equipamento de ar condicionado no setor até o conserto do mesmo.

OBSERVAÇÕES
• Atentar sempre para uso correto dos equipamentos, consultar sempre
caso de dúvida o manual de utilização, os POP’s do setor.

108
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 46
10/08/2021 __/__/___

PRÉ ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM

EXECUTANTE: Auxiliar e técnico de enfermagem.

OBJETIVOS: Operacionalizar o atendimento ao paciente antes do acolhimento


pelo enfermeiro. Observar as características gerais do paciente, conhecer o seu
perfil, realizar orientações e criar vínculo cliente/profissional.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool 70%;
• Algodão;
• Equipamentos para verificação das queixas, sinais e sintomas
(Estetoscópio e esfigmomanômetro, glicosímetro e fita glicêmica,
termômetro, abaixador de língua, balança antropométrica etc.);
• EPIs necessários (jaleco/avental, máscara cirúrgica, touca, óculos de
proteção, luvas de procedimento, sapato fechado etc.).
• Prontuário;
• Ficha de produção diária.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos antes e após o atendimento e/ou higienizar com álcool


70%;
2. Orientar o usuário quanto ao procedimento;
3. Questionar o motivo por que procurou a Unidade Básica de Saúde;
4. Registrar no prontuário físico ou eletrônico os dados das aferições dos
sinais vitais e/ou pertinentes ao atendimento ;
5. Carimbar e assinar (se prontuário físico);
6. Encaminhar o usuário para aguardar o atendimento do enfermeiro;
7. Realizar registro do atendimento em ficha de produção / sistema de
informação.

109
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 47
10/08/2021 __/__/___

PRECAUÇÕES PADRÃO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnicos de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal, Cirurgião Dentista, Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVOS: Garantir a proteção individual e a prevenção das infecções


relacionadas à assistência à saúde.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Lavar as mãos antes e após o atendimento e/ou higienizar com álcool


70%;
2. Usar luvas quando houver risco de contato com sangue e secreções
corporais, mucosas ou lesão de pele de qualquer usuário;
3. Usar jaleco ou avental, a fim de evitar o risco de contaminação do
uniforme com sangue e secreções corporais do usuário;
4. Usar máscara, touca e óculos de proteção ou face shield quando houver
risco de respingos de sangue e secreções na face;
5. Desprezar agulhas e instrumentos cortantes em caixas perfurocortante e
nunca reencapar agulhas.

Observações:
• A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) veda o uso de adornos nos
serviços de saúde bem como o uso de calçados abertos.

110
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 48
10/08/2021 __/__/___

PREPARO DE MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros e


Auxiliar/Técnico de Saúde Bucal.

OBJETIVOS: Organizar o processo de trabalho do profissional na área de


secagem e preparo de materiais e instrumentais.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPI (avental impermeável, máscara cirúrgica, touca, óculos e proteção,


luvas de borracha e sapato fechado);
• Sabão neutro ou enzimático (preferencialmente);
• Álcool a 70%.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Realizar desinfecção das mesas, bancadas, estantes, e armários com
álcool a 70% antes de iniciar as atividades;
4. Verificar a quantidade de material necessário à execução das
atividades e solicitar a reposição;
5. Selecionar as peças de acordo com o pacote a ser feito, conferindo a
limpeza e integridade;
6. Cortar o papel grau cirúrgico de modo que o material fique bem
acondicionado, evitando pacotes muito grandes ou muito pequenos
em relação ao material a ser acondicionado, garantindo uma
embalagem que não comprometa o processo de esterilização;
7. Montar kits para procedimentos conforme necessidade do serviço;
8. Pinças, tesouras e afins devem estar abertos, de forma a facilitar a
penetração do vapor;
9. Selar o pacote de modo que permita sua abertura sem contaminação
do material estéril, garantindo que a selagem seja continua, pois
pequenas falhas permitem a entrada de microrganismos;
10. Confeccionar “pacotes teste desafio”, preparados para conter a

111
ampola do indicador biológico (feitos com 4 gazes, sendo que
exatamente no meio é inserido a ampola, embalado em papel grau
cirúrgico e selado) e indicador químico, seguindo a periodicidade de
cada um;
11. Identificar os pacotes com:
• Data da esterilização;
• Data de validade;
• Ciclo e funcionário responsável;
• As anotações podem ser feitas na parte do filme ou na aba de
manuseio do material;
12. Manter a sala em ordem.

112
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 49
10/08/2021 __/__/___

PROVA DO LAÇO

EXECUTANTE: Enfermeiros e auxiliares/técnicos de enfermagem, porém, a


interpretação deve ser realizada por profissional médico e enfermeiro.

OBJETIVOS: Identificar doenças como Dengue, Escarlatina ou


Trombocitopenia.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Caneta;
• Esfigmomanômetro e estetoscópio.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
3. Reunir e organizar os materiais necessários;
4. Desenhar um quadrado com uma área de 2,5 x 2,5 cm no antebraço;
5. Aferir a pressão arterial do paciente,
6. Insuflar o manguito até o ponto médio entre a pressão arterial máxima e
mínima (para saber o valor médio é preciso somar a pressão arterial
máxima com a pressão arterial mínima e depois dividir por 2. Por exemplo,
se o valor de pressão arterial for 120x80mmHg, deve-se insuflar o
manguito até os 100 mmHg);
7. Manter o manguito insuflado por 5 minutos em adultos e 3 minutos em
crianças (<13 anos);
8. Soltar o ar do manguito, retirá-lo do braço do paciente e procurar por
petéquias;
9. Solicitar ao médico ou enfermeiro a avaliação referente ao número de
petéquias dentro do quadrado;
10. Considerar positiva quando houver 20 ou mais petéquias em adultos e 10
ou mais em crianças.
11. Organizar ambiente de trabalho;
12. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
13. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de

113
informação.;
14. Manter a sala em ordem.

114
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 50
10/08/2021 __/__/___

PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiro e Médico.

OBJETIVOS: Realizar adequadamente punção venosa para administração de


medicamentos e/ou soluções intravenosas.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Bandeja;
• Caixa para descarte de material perfurocortante;
• Cateter tipo jelco ou scalp, de calibre adequado;
• EPI’s (jaleco, luva para procedimento, óculos de proteção, sapato
fechado);
• Equipo;
• Garrote;
• Luvas de procedimento de látex;
• Micropore ou esparadrapo.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
3. Paramentar-se com EPIs;
4. Reunir e organizar os materiais necessários;
5. Preencher o equipo com solução fisiológica, a fim de eliminar bolhas de
ar;
6. Inspecionar MMSS, a fim de identificar previamente veias pouco tortuosas
e com calibre adequado para a medicação ou infusão a ser ministrada;
7. Garrotear o membro escolhido acima do local da punção;
8. Realizar antissepsia do local, com algodão embebido em álcool a 70% e
aguardar secar;
9. Tracionar levemente a pele abaixo do local escolhido para inserção de
jelco / scalp;

115
10. Inserir o cateter paralelamente à veia, em uma inclinação de 30 a 45%,
com bisel voltado para cima, até ocorrer refluxo sanguíneo;
11. Após retorno do sangue, reduzir o ângulo de inclinação do cateter a fim
de evitar transfixar a veia até sua completa introdução (no caso de jelco,
avançar o cateter dentro da veia, enquanto o guia/agulha é
simultaneamente retirado);
12. Retirar o garrote;
13. Conectar o equipo à extremidade do cateter;
14. Fixar o acesso com micropore ou esparadrapo;
15. Testar acesso venoso com solução fisiológica a 0,9%, quanto a sinais de
infiltração e obstrução;
16. Descartar material utilizado, atentando para os perfurocortante;
17. Organizar ambiente de trabalho;
18. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
19. Manter a sala em ordem.

116
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 51
10/08/2021 __/__/___

REALIZAÇÃO DE CURATIVO

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Médicos.

OBJETIVOS: Auxiliar o processo de cicatrização e proteger a ferida contra


contaminação

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPIs (luvas de procedimentos de látex, máscara, óculos, gorro,


jaleco/avental);
• Bandeja;
• Biombo;
• Gaze estéril;
• Soro fisiológico a 9%;
• Cobertura específica para a ferida conforme prescrição ou protocolo
institucional.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante,


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
3. Reunir e organizar os materiais necessários;
4. Verificar prescrição no prontuário e/ou solicitar ao paciente;
5. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado,
sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
6. Paramentar-se com os EPIs;
7. Promover privacidade e conforto para realização do procedimento;
8. Posicionar o paciente em decúbito favorável à realização do
procedimento;
9. Remover curativo anterior com o auxílio de irrigação de soro fisiológico e
descartá-lo adequadamente em lixo infectado;
10. Retirar as luvas de procedimento;
11. Higienizar as mãos;
12. Calçar novas luvas de procedimento;
13. Irrigar ferida abundantemente com soro fisiológico;

117
14. Utilizar-se de gazes estéreis para remoção suave de resquícios ou
sujidades de curativo anterior, sem realizar fricção danosa ao tecido
existente (toda a técnica é realizada em sentido único e a gaze utilizada
em cada etapa deve ser desprezada);
15. Manter leito úmido, todavia sem acúmulos;
16. Secar bordas com auxílio de gaze estéril;
17. Aplicar tratamento e cobertura específica ao tecido condizente com o
material preconizado pelo protocolo institucional e/ou prescrição;
18. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
19. Retirar os EPIs e higienizar as mãos;
20. Organizar ambiente de trabalho;
21. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
22. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
23. Manter a sala em ordem.

118
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 52
10/08/2021 __/__/___

RETIRADA DE PONTOS

EXECUTANTE: Auxiliares/Técnicos de Enfermagem, Cirurgião-dentista,


Enfermeiros e Médicos.

OBJETIVOS: Auxiliar o processo de cicatrização e proteger a ferida contra


contaminação.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• EPIs (luvas de procedimentos de látex, máscara, óculos, gorro,


jaleco/avental);
• Bandeja;
• Kit para retirada de pontos (tesoura de Íris, pinça Kelly, pinça anatômica,
dente de rato ou Kocker e bisturi);
• Soro Fisiológico a 0,9%;
• Álcool a 70%;
• Agulha 40x12 mm;
• Pacotes de gaze estéril.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente e/ou acompanhante;


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento,
3. Reunir e organizar os materiais necessários;
4. Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado,
sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;
5. Paramentar-se com os EPIs;
6. Expor a área na qual o procedimento será feito e realizar limpeza local
com soro fisiológico;
7. Tracionar o ponto pelo nó com a pinça e cortar, em um dos lados, próximo
a pele com a tesoura de Íris ou bisturi;
8. Colocar os pontos retirados sobre uma gaze;
9. Cobrir a ferida se houver necessidade;
10. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
11. Retirar os EPIs e higienizar as mãos;

119
12. Organizar ambiente de trabalho;
13. Registrar em prontuário, carimbar e assinar;
14. Registrar o procedimento na planilha de produção / sistema de
informação;
15. Manter a sala em ordem.

120
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 53
10/08/2021 __/__/___

SALA DE PROCEDIMENTOS / EMERGÊNCIA /


OBSERVAÇÃO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Serviços Gerais e


Enfermeiro.

OBJETIVOS: Estabelecer rotinas de organização e funcionamento da sala de


procedimentos, emergência e observação.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Organizar a sala, verificar a higienização da sala e solicitar limpeza se


necessário;
2. Checar diariamente o volume, vazamento e funcionamento do cilindro de
oxigênio, e se necessário comunicar a gerência/chefia de enfermagem,
para chamar a manutenção e registrar em livro de ocorrência;
3. Repor e checar materiais e medicamentos da maleta de emergência (com
a supervisão do enfermeiro), que deverá ficar lacrada;
4. Checar funcionamento dos equipamentos de uso diário (glicosímetro,
esfigmomanômetro, balanças, termômetro, nebulizadores etc.).
Comunicar a gerência em caso de mau funcionamento;
5. Executar os procedimentos conforme prescrição do médico, enfermeiro
ou cirurgião dentista, checando na própria receita e prontuário a data,
horário, procedimento realizado, carimbo e assinatura do profissional
executante, preenchendo a seguir a ficha de produção;
6. Conferir e repor materiais de uso diário (seringas, agulhas, álcool,
algodão, medicamentos etc.);
7. Verificar diariamente o nível da caixa de perfuro cortante, atentando-se
para fechá-la quando atingido dois terços da sua capacidade;
8. Montar nova caixa e acondicioná-la em suporte adequado;
9. Realizar: aferição de pressão arterial, glicemia capilar, temperatura
corporal, verificação de peso e medida de estatura) e outros
procedimentos quando necessário;
10. Manter a sala limpa, organizada e abastecida.

121
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 54
10/08/2021 __/__/___

TÉCNICA DE CALÇAR LUVAS ESTÉREIS

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnicos de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal, Cirurgião Dentista, Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVOS: Garantir a proteção individual do profissional de saúde, prevenir a


contaminação dos materiais estéreis, procedimentos cirúrgicos, invasivos e a
transmissão de infecções.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Luva estéril de tamanho adequado;


• Papel toalha;
• Pia com torneira, água limpa e sabão líquido.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento, de acordo com o


POP 04;
2. Selecionar o tamanho correto da luva a ser utilizada, examinar a
integridade da embalagem e a data de validade;
3. Abrir a embalagem externa da luva estéril, descartando-a na lixeira de
resíduo comum;
4. Colocar a embalagem interna com a luva estéril em cima do balcão ou
pia de inox, higienizados;
5. Abrir a embalagem interna da luva estéril utilizando a aba própria para
não contaminar;
6. Segurar com o indicador e polegar da mão não dominante a aba
dobrada no punho da luva e introduzir a mão dominante, calçando-a
sem tocar na parte estéril da luva, que deverá estar com os dedos
direcionados para baixo;
7. Estique a palma da mão enluvada com o polegar abduzido e introduza
os quatro dedos da mão entre a dobra da aba da outra luva.
Permaneça segurando-a e promovendo a abertura do espaço para
introduzir a outra mão;
8. Após a colocação da segunda luva, ajeitar as luvas, entrelaçar as

122
mãos acima do nível do punho. Os punhos da luva costumam descer
após a aplicação. Certificar- se de tocar somente os lados estéreis;
9. Ter o cuidado de não tocar em nenhuma parte do corpo e/ou objetos
após o calçamento das luvas para evitar a contaminação, podendo
cruzar as mãos até que se realize algum procedimento;
10. Retirar as luvas estéreis após o uso pela borda externa da luva da mão
não dominante em direção à ponta dos seus dedos até que a luva se
dobre, pegue cuidadosamente a dobra e puxe em direção às pontas
dos seus dedos. À medida que puxar você colocará a luva ao avesso.
Continue puxando a dobra até que a luva esteja quase que totalmente
removida, mantendo-a segura na palma da mão dominante;
11. Escorregue o dedo indicador da mão sem luva por baixo da luva que
permanece. Continue a inserir seu dedo em direção à sua ponta até
que quase metade do dedo esteja sob a luva. Gire o seu dedo a 180º
e puxe a luva ao avesso e em direção à ponta dos seus dedos. À
medida que fazer isso a primeira luva será contida dentro da segunda
luva. O lado interno da segunda luva também será virado ao avesso;
12. Pegue as luvas firmemente por meio da superfície não-contaminada
(o lado que estava inicialmente tocando sua mão e as despreze na
lixeira de resíduo contaminado (saco branco).

Observações:

• O uso das luvas não substitui a higiene das mãos, o que deve ocorrer
antes e após a retirada delas;
• A luva estéril está indicada para procedimentos cirúrgicos, procedimentos
invasivos (cateterismo vesical) e em curativos que necessitem de técnica
estéril na ausência de pinças estéreis.

123
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 55
10/08/2021 __/__/___

TÉCNICA DE HIGIENE SIMPLES DAS MÃOS

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnicos de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal, Cirurgião Dentista, Enfermeiro e Médicos.

OBJETIVOS: Garantir a higienização das mãos, através da remoção de


sujidades e redução dos micro-organismos evitando a transmissão de infecções.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Papel toalha;
• Pia com torneira e água limpa;
• Sabão líquido.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Retirar os adornos (anéis, pulseiras, relógio) das mãos e antebraços;


2. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar na pia;
3. Ensaboar as mãos, friccionando-as no mínimo por 30 segundos
conforme a sequência:
4. Palma contra palma, realizando movimentos circulares;
5. Palma direita sobre o dorso da mão esquerda com os dedos
entremeados e vice- versa;
6. Palma contra palma, friccionando a região interdigital com os dedos
entremeados;
7. Dedos semifechados em gancho da mão esquerda contra a mão
direita e vice- versa;
8. Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
9. Movimento circular para frente e para trás friccionando as polpas
digitais e unhas da mão direita sobre a palma da mão esquerda e vice-
versa;
10. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo de sabão, iniciando
com os dedos voltados para cima para que a água escorra pelos
punhos;
11. Enxugar com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos

124
punhos;
12. No caso de torneiras de fechamento manual, fechar a torneira com
papel toalha;
13. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

Observações:

• A duração de todo o procedimento deve durar de 40 a 60 segundos;


• Os cinco momentos certos para higienização das mãos compreendem:
antes de tocar o paciente, antes de realizar procedimento limpo/asséptico,
após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções, após tocar o
paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente;
• Mantenha as unhas naturais, curtas e limpas. Vale ressaltar que esmaltes
na cor escura e unhas postiças dificultam a visualização de sujidades e a
execução correta da higienização das mãos;
• A NR 32 veda o uso de adornos no ambiente de trabalho.

125
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 56
10/08/2021 __/__/___

TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE


ALMOTOLIAS

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal.

OBJETIVOS: Reduzir a carga microbiana das almotolias, prevenir a


contaminação das soluções fracionadas, promover uma assistência livre de
danos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Balde ou bacia com tampa;


• Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
• EPI (avental impermeável, touca, máscara cirúrgica, óculos de proteção,
luvas e sapato fechado);
• Hipoclorito de sódio a 1%;
• Solução de água e detergente;
• 01 esponja macia de limpeza;
• Pia com torneira e água limpa.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Levar as almotolias à pia do expurgo;
4. Retirar as etiquetas de identificação das embalagens;
5. Esvaziar as almotolias, desprezando a solução na pia;
6. Lavar externamente e internamente, incluindo a tampa, com solução
de água e detergente usando a esponja de limpeza;
7. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
8. Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano limpo e
seco, retirando o excesso de água;
9. Para desinfecção química, imergir as almotolias em solução de
hipoclorito a 1% sem diluição por 30 minutos, em recipiente

126
identificado com: nome do produto, data do preparo, validade da
solução, nome do profissional e COREN;
10. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente
em água corrente e deixar escorrer sobre pano limpo e seco e
aguardar até secar completamente;
11. Trocar as luvas para reabastecer, preencher as almotolias até, no
máximo, 2/3 da sua capacidade;
12. Colar as etiquetas nas almotolias identificando o tipo de solução,
concentração, data do envase e da validade e nome do responsável
pelo fracionamento;
13. Deixar o expurgo limpo e em ordem;
14. Retirar os EPI’s e realizar a Técnica de Higiene Simples das Mãos;
15. Registrar em livro próprio a data, a solução fracionada, a quantidade
de almotolias processadas, carimbar e assinar;
16. Distribuir as almotolias nos setores necessários;
17. As almotolias vazias deverão ser acondicionadas em local limpo e
seco.

Observações:

• Procedimento realizado após o término da solução envasada ou no


máximo a cada 07(sete) dias e quando almotolia estiver sem identificação;
• Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.

127
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 57
10/08/2021 __/__/___

TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE


NEBULIZADORES

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem e Enfermeiros.

OBJETIVOS: Reduzir a carga microbiana dos nebulizadores (máscara,


copinhos, cachimbo, extensão e traqueia); prevenir a contaminação das
soluções/ medicações que serão utilizadas, promover uma assistência livre de
danos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Balde ou bacia plástica de cor escura, sem transparência e com tampa.


Não usar recipientes metálicos;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
• Compressas não estéreis ou panos limpos e secos;
• Embalagens individuais;
• EPI (avental impermeável, máscara cirúrgica, touca, óculos e proteção,
luvas de borracha e sapato fechado);
• Hipoclorito de sódio a 1%;
• Recipiente com tampa;
• Seringa de 20ml, sem rosca;
• Solução de água e detergente neutro.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;


2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Realizar a pré-lavagem do material quando houver resíduos;
4. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água
e detergente;
5. Injetar a solução de água e detergente na luz do tubo com ajuda de
uma seringa de 20ml;
6. Enxaguar o tubo com água corrente, usando o mesmo processo
anterior para parte interna;
7. Enxaguar as demais peças rigorosamente interna e externamente;
128
8. Deixar escorrer sobre um pano limpo, completar a secagem
manualmente se necessário;
9. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito a 1% sem diluição
por 30 minutos no recipiente opaco e com tampa identificado com:
nome do produto, data do preparo, validade da solução, nome do
profissional e COREN;
10. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento e/ou pinça
longa;
11. Enxaguar as peças rigorosamente em água corrente;
12. Secar com pano limpo e seco;
13. Guardar as peças montadas em recipiente com tampa (as máscaras
devem ser acondicionadas em embalagens individuais, devidamente
identificadas com data de desinfecção e validade;
14. Desprezar a solução de hipoclorito, no final do dia, enxaguar e secar
o recipiente;
15. Retirar os EPI’s e realizar a Técnica de Higiene Simples das Mãos;
16. Registrar em livro próprio a data de desinfecção, a quantidade de
nebulizadores processados, carimbar e assinar;
17. Manter a sala em ordem.

Observações:

• A desinfecção do material deverá ser realizada cada 7 dias,


independentemente de seu uso, conforme recomendações da ANVISA.

129
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 58
10/08/2021 __/__/___

TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Auxiliar/Técnico de Saúde


Bucal.

OBJETIVOS: Garantir as etapas do processo de esterilização, remover


sujidades, reduzir a carga microbiana, manter a preservação dos instrumentais,
a fim de promover uma assistência segura e eficaz ao paciente e condições de
biossegurança ao profissional.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Bacia, caixa plástica com tampa, balde ou cuba de plástico de tamanho


compativel com a quantidade de material;
• Fita adesiva para identificação dos recipientes com soluções;
• Compressas não-estéreis ou pano limpo e macio;
• Detergente enzimático (preferencialmente) ou detergente neutro;
• EPI (avental impermeável, máscara cirúrgica, touca, óculos de proteção,
luvas de borracha, sapato fechado);
• Escova de cerdas duras e finas;
• Pia com torneira e água limpa.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento, de acordo com o


POP 04;
2. Paramentar-se com os EPIs;
3. Separar os artigos que serão processados, desmontar peças que
apresentam articulações, encaixes ou conexões;
4. Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
5. Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente,
evitando acidentes;
6. Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente
(conforme orientação do fabricante, não excedendo esse tempo para
a solução não se tornar um substrato para bactérias, propiciando um
aumento da contaminação dos artigos), para remoção dos resíduos de

130
matéria orgânica, em recipiente devidamente tampado e identificado
com: nome do produto, data do preparo, validade da solução, nome do
profissional e COREN;
7. Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os
pequenos e leves;
8. Realizar limpeza manual com auxílio de escova e detergente, com
movimentos de fricção. A presença de ferrugem, crostas, umidade,
oxidações e ranhuras comprometem a qualidade do processo de
esterilização;
9. Retirar os materiais e desprezar a solução com detergente enzimático,
a qual deverá ser utilizada uma única vez;
10. Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e
fechando as articulações;
11. Enxugar as peças com compressa não estéril ou pano limpo e macio,
em toda a sua extensão;
12. Inspecione os instrumentais assegurando que estejam visivelmente
limpos, sem avarias, caso contrário realize a limpeza novamente ou
encaminhe para a manutenção e/ou descarte;
13. Colocar os materiais sobre uma bancada forrada com pano limpo, para
secagem do material;
14. Colocar os materiais secos em recipiente limpo e encaminhar para sala
de preparo e esterilização de materiais;
15. Manter a sala em ordem.

131
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 59
10/08/2021 __/__/___

TESTE COM INDICADOR BIOLÓGICO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros e


Auxiliar/Técnico de Saúde Bucal.

OBJETIVOS: Monitorar a primeira carga do dia para certificar a eficácia do


processo de esterilização, demonstrando a destruição dos micro-organismos
frente aos processos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Incubador biológico;
• 02 ampolas (1 teste e 1 controle) de indicador biológico específico para o
equipamento;
• Pacote desafio;
• Rack montada com pacotes a serem esterilizados;
• EPI (jaleco, máscara cirúrgica, touca, luvas de procedimento e sapato
fechado);
• Impressos específicos para registro
• Impresso de controle de resultado

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Paramentar-se com EPI’s;


2. Identificar a ampola de indicador biológico colocando: data, identificação
da autoclave (caso serviço tenha mais de uma), hora do processamento,
lote, posição do pacote (ex: porta, meio e fundo);
3. Confeccionar “pacote teste desafio identificando-o;
4. Posicionar o pacote teste no local escolhido da rack, entre os demais
pacotes;
5. Realizar o ciclo de esterilização;
6. Retirar o pacote após esfriamento;
7. Abrir o pacote retirando a ampola de teste biológico;
8. Quebrar a ampola, homogeneizar e colocá-la no incubador com a ampola
controle;
9. Proceder a 1ª leitura a partir de 12 horas de incubação ou conforme

132
orientação do fabricante;
10. Fazer as leituras seguintes no intervalo máximo de 4 em 4 horas até
completar 24 horas de incubação;
11. Retirar as ampolas do incubador e verificar o resultado, de acordo com o
fabricante;
12. Preencher o impresso de controle de resultados;
13. Suspender a utilização do material autoclavado durante o teste, caso
ocorra mudança de coloração da ampola e repetir o teste usando novo
pacote;
14. Solicitar avaliação técnica da autoclave caso persista a alteração na
coloração da ampola;
15. Manter a área limpa e organizada.

Observações:
• Sugestão de utilização: segunda-feira;
• A incubadora deverá ser ligada 1 hora antes da incubação;
• Atentar ao modelo da incubadora, antes de colocar em uso ler as
orientações do fabricante;
• O monitoramento com indicador biológico deve ser realizado 01 vez por
semana ou após manutenção da autoclave. Em caso de manutenção,
registrar o motivo do teste em Ficha registro - observações / anotações.
A cada teste deve-se realizar o rodízio do local da autoclave em frente,
meio e fundo.

133
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 60
10/08/2021 __/__/___

TESTE COM INDICADOR QUÍMICO

EXECUTANTE: Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Enfermeiros e


Auxiliar/Técnico de Saúde Bucal.

OBJETIVOS: Monitorar a primeira carga do dia para certificar a eficácia do


processo de esterilização, demonstrando a destruição dos micro-organismos
frente aos processos.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Testes químicos específicos para o equipamento;


• Pacote desafio;
• Rack montada com pacotes a serem esterilizados;
• EPI (jaleco, máscara cirúrgica, touca, luvas de procedimento e sapato
fechado);
• Impressos específicos para registro e controle de resultado.
.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Colocar um indicador/ integrador químico no pacote desafio das cargas


processadas na unidade, identificando no lacre: data, identificação da
autoclave (caso serviço tenha mais de uma), hora do processamento, lote,
posição do pacote (ex: porta, meio e fundo);
2. Processar e armazenar a carga de acordo com procedimentos
estabelecidos
3. Após finalizar o ciclo aguardar a completa expulsão do vapor abrir o
pacote desafio, retirar o integrador, realizar a leitura conforme fabricante,
anexar, anotar em impresso próprio, carimbar e assinar.

Observação:
• Sugestão de utilização: Terça a Sexta-Feira. O monitoramento com
indicador químico deve ser realizado 04 vezes por semana.

134
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 61
10/08/2021 __/__/___

TESTE DA MÃEZINHA

EXECUTANTE: Enfermeiro

OBJETIVO: Obter amostra biológica de forma adequada para a realização da


Triagem pré-natal, possibilitando a detecção de doenças genéticas ou
infectocontagiosas, que possam comprometer a saúde materno-infantil no
período pré-natal e, com isso, possibilitar a adoção de medidas que minimizem
os efeitos destas e/ou evitem a transmissão vertical das doenças da mãe para o
bebê.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Caixa para descarte de material perfurocortante;
• EPI (luva de procedimentos de látex, jaleco);
• Lanceta estéril e descartável;
• Papel filtro.

PERÍODO DA COLETA: 1º trimestre ou quando da abertura de pré-natal.

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher a gestante, conforme acolhimento;


2. Preencher os dados da gestante no livro de registro e papel filtro;
3. Evitar qualquer contato (mãos e substâncias) com os círculos do papel
filtro;
4. Não usar abreviaturas e escrever com letra legível;

COLETA

1. Reunir e organizar os materiais necessários;


2. Higienizar as mãos, antes e após procedimento, conforme POP 03;
3. Calçar luvas de procedimento;
4. Solicitar à gestante que permaneça sentada para a coleta do sangue;

135
5. Massagear levemente o dedo da mão da gestante, com o objetivo de
aumentar o fluxo sanguíneo no local;
6. Fazer antissepsia do dedo selecionado com álcool etilico (70%) e
aguardar secar completamente;
7. Abrir a lanceta na presença da gestante chamando sua atenção para o
fato;
8. Puncionar o dedo com a lanceta descartável, com movimento firme e
continuo (sentido quase perpendicular à superfície da pele);
9. Retire com algodão seco ou gaze a primeira gota que começa a se formar.
Esta pequena gota pode conter fluido tecidual, o que causaria erros na
análise;
10. Aguardar a formação de uma grande gota;
11. Levemente, encoste um dos lados do papel filtro, começando pela região
central do círculo, em uma gota de sangue. Fazer movimentos circulares
com o papel filtro enquanto o círculo está sendo preenchido, para permitir
a distribuição do sangue por toda a superfície do círculo;
12. Deixe o sangue impregnar no papel até preencher o círculo. Observe a
parte reversa do papel para ter certeza de que o mesmo foi embebido;
13. Nunca faça qualquer tipo de compressão durante a coleta, pois poderá
causar hemólise ou diluição do sangue;
14. Se houver interrupção do sangramento, massageie novamente o dedo
com algodão seco e reinicie a coleta;
15. Colocar um algodão seco ou curativo no local após a coleta;
16. Orientar a gestante quanto ao retorno para buscar o resultado;
17. Esperar a amostra secar totalmente na estante secadora (cerca de 2
horas), antes do acondicionamento e envio;
18. Registrar em prontuário, livros de registro e formulários para sistemas de
informação;
19. Caso a amostra não seja enviada no mesmo dia, deve-se conservar em
geladeira (2° a 8°C) até o envio. Não molhar a mesma;
20. Manter a sala em ordem.

136
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 62
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENO EM


PACIENTE COM SUSPEITA DE INFECÇÃO POR SARS-
COV-2 (SWAB DE SASOFARINGE)

EXECUTANTE: Enfermeiro, Técnicos de Enfermagem e demais profissionais da


Saúde devidamente capacitados.

OBJETIVOS: Garantir a técnica adequada e a obtenção de uma amostra


confiável para a realização do diagnóstico.

MATERIAL NECESSÁRIO:

• Luvas de procedimento.
• Capote impermeável de mangas compridas
• Touca.
• Óculos de proteção.
• Máscaras N-95 ou PFF-2.
• Protetor facial (Face Shield).
• Papel toalha.
• Kit teste COVID-19 Ag.
• Cronômetro ou relógio.
• Impressos próprios (pedido médico, folha de evolução).

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

1. Comunicar o paciente sobre o exame a ser realizado;


2. Separar todos os materiais do teste em uma superfície plana Swab, tubo
de extração, suporte para tubo, tampa para tubo de extração e unidade
de teste);
3. Realizar a higienização das mãos (Ver POP Higienização das mãos);
4. Colocar a máscara N-95, caso já não esteja com a mesma;
5. Calçar luvas de procedimento (1º par);
6. Vestir o capote impermeável;
7. Colocar touca;
8. Colocar óculos de proteção;

137
9. Colocar protetor facial (Face Shield);
10. Calçar luvas de procedimento (2º e 3º par);
11. Remover a unidade de teste da embalagem e colocar em uma superfície
plana;
12. Segurar o tubo de extração verticalmente e preencher com o buffer
(reagente) até que ele alcance a marcação no tubo (aproximadamente 6
gotas). Se a quantidade de buffer for muito grande ou insuficiente, um
resultado de teste incorreto pode ocorrer;
13. Colocar o tubo de extração no suporte de tubos;
14. Acomodar a paciente sentada em uma cadeira e explicar o procedimento;
15. A paciente deverá permanecer de máscara até o início do procedimento.
Na sala só devem permanecer a paciente e o profissional que irá coletar
a amostra
16. Se houver necessidade da presença de outro profissional, ele deverá
estar paramentado com todos os EPIs já citados.
17. Retirar o swab da embalagem;
18. Inclinar a cabeça da paciente para trás levemente (aprox. 45–70 °), para
que as narinas fiquem mais acessíveis;
19. Inserir cuidadosamente o swab ao longo do septo nasal, paralelamente
ao palato, na nasofaringe, até sentir resistência. O cotonete deve atingir
umaprofundidade igual à distância das narinas até a abertura externa da
orelha;
20. Se ocorrer resistência durante a inserção da escova de algodão, puxe-a
para fora e tente inseri-lo na narina oposta;
21. Girar o swab delicadamente na narina de 3 a 4 vezes;
22. Deixar o swab por 3 segundos para absorver as secreções;
23. Remover lentamente o swab;
24. Solicitar à paciente que recoloque a máscara;
25. Inserir no tubo de extração;
26. Girar o swab no reagente do tubo de extração por pelo menos cinco
vezes, pressionando-o na parede do tubo e, em seguida, espremer o
cotonete apertando o tubo de extração entre os dedos;
27. Quebrar o swab no ponto de ruptura;
28. Colocar a tampa no tubo de extração;
29. Retirar a tampa do bico na parte inferior do tubo de extração;
30. Dispensar 5 gotas da amostra extraída, verticalmente no local de amostra
(S) do dispositivo de unidade teste. A unidade de teste não deve ser
movida ou manuseada antes de ser concluído e pronto para leitura;
31. Colocar a tampa no bico e descartar de acordo com os regulamentos
locais e o protocolo para descarte de riscos biológicos;
32. Iniciar o cronômetro e ler o resultado após 15 minutos. Não leia os
resultados após mais de 20 minutos;
33. Descartar a unidade de teste usada de acordo com os regulamentos
locais e o protocolo para descarte de riscos biológicos;

138
34. Retirar o primeiro par de luvas;
35. Realizar a desparamentação na seguinte ordem:
• Primeiro, remover o capote e o segundo par de luvas;
• Remover o protetor facial e a touca;
• Retirar o último par de luvas;
• Se for retirar a máscara N95, lave as mãos e coloque outro par de luvas
de procedimento, remover a máscara e seguir as diretrizes institucionais
para descarte;
• Remover o par de luvas.
36. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).

139
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 63
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B – BIOCLIN

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para Hepatite B.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente)

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente, conforme POP 01, e realizar aconselhamento pré e


pós teste
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
8. Perfurar o dedo com a lanceta;
9. Coletar com pipeta uma gota de sangue e colocar na fita reagente;
10. Colocar na fita reagente 02 gotas do diluente;
11. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE). O mesmo foi validado a
partir do aparecimento da linha C, em casos não reagentes aparecerá

140
uma linha na letra C, e em casos reagentes aparecerão duas linhas uma
no C e uma na área T.
12. Aguardar tempo da leitura recomendado pelo fabricante;
13. Registrar em laudo de resultado, prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação;
14. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan, ficha dereferência e realizado encaminhamento par serviço
especializado do município.

Observação:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material
perfuro cortante

141
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 64
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE B - VIKIA HBsAg

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para Hepatite B.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente, conforme POP 01, e realizar aconselhamento pré e


pós teste;
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
8. Perfurar o dedo com a lanceta;
9. Coletar com pipeta três gotas de sangue e colocar na fita reagente;
10. Colocar na fita reagente 01 gota do diluente;
11. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE). O mesmo foi validado a
partir do aparecimento da linha C, em casos não reagentes aparecerá

142
uma linha na letra C, e em casos reagentes aparecerão duas linhas uma
no C e uma na área T.
12. Aguardar tempo da leitura recomendado pelo fabricante.
13. Registrar em laudo de resultado, prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação
14. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan, ficha de referência e realizado encaminhamento para serviço
especializado do munícipio.

Observação:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material
perfurocortante.

143
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 65
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA HEPATITE C - ALERE HCV

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para Hepatite C

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente)

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente, conforme POP 01, e realizar aconselhamento pré e


pós teste;
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
8. Perfurar o dedo com a lanceta;
9. Coletar com pipeta uma gota de sangue e colocar na fita reagente;
10. Colocar na fita reagente 04 gotas do diluente;
11. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE). O mesmo foi validado a
partir do aparecimento da linha C, em casos não reagentes aparecerá

144
uma linha na letra C, e em casos reagentes aparecerão duas linhas uma
no C e uma na área T.
12. Aguardar tempo da leitura recomendado pelo fabricante.
13. Registrar em laudo de resultado, prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação
14. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan, ficha de referência e realizado encaminhamento par serviço
especializado do munícipio.

Observação:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material
perfurocortante.

145
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 66
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA HIV 1 E 2 - TEST BIOEASY


STANDARD DIAGNOSTIC

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados da atenção Primária.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para HIV 1 e 2.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente)

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolhero paciente e realizar aconselhamento pré e pós teste


2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
8. Perfurar o dedo com a lanceta;
9. Coletar com pipeta uma gota de sangue e colocar na fita reagente (no
poço A);
10. Colocar no poço B 02 gotas do diluente;
11. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE). Na área T, observa-se os

146
algarismos 1 e 2, que marcam a área de teste e representa antigeno do
HIV-1 e o antigeno de captura recombinante de HIV-2.
12. A leitura do teste é feita de 15 a 30 minutos, onde posteriormente o
resultado pode apresentar um falso positivo. A leitura é feita através da
visualização de linhas, o teste é negativo ao aparecer apenas à linha no
C, e positivo quando aparece uma linha no C e no T, onde no T1 é
considerado positivo para HIV 1 e T2 para HIV 2, e aoapresentar três
linhas o teste é positivo para os dois tipos de HIV.
13. Se a linha no C não surgir dentro do período determinado pelo fabricante
para leitura do resultado, isto é, entre 15 e 30 minutos após a adição do
diluente, o teste não será considerado válido, mesmo que apareça alguma
linha colorida na área de T. Nesse caso, o mesmo será repetido.
14. Registrar em laudo de resultado, prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação
15. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan,ficha de referência e realizado encaminhamento par serviço
especializado do munícipio
16. Em caso de teste reagente, realizar teste confirmatório de outro fabricante

Observações:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material
perfurocortante.

147
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 67
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA HIV 1 E 2: HIV 1/ 2 BIO-


MANGUINHOS

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para HIV 1 e 2

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente, conforme POP 01, e realizar aconselhamento pré e


pós teste;
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento;
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Pressionar a ponta do dedo que será perfurado com a lanceta;
8. Perfurar o dedo com a lanceta;
9. Encostar pipeta na gota de sangue e colocar no frasco de diluição, de
modo que este toque no fundo do frasco. Quebre a haste do coletor no
ponto de quebra e, em seguida, recoloque a tampa;
10. Homogeneíze gentilmente o frasco, fazendo movimentos circulares sobre

148
uma superfície plana, por 10 segundos;
11. Desenrosque somente a tampa colorida do dosador e, com o frasco na
posição vertical, adicione duas gotas da solução no poço 1 do dispositivo
de teste. Evite a formação de bolhas de ar ao dispensar as gotas;
12. Acione o cronômetro e marque 5 minutos. Observe que na janela de
leitura existem duas linhas: uma linha azul na área de teste (T) e uma
linha verde na área de controle (C). Após os 5 minutos, essas linhas
deverão desaparecer;
13. Em seguida, com o frasco do tampão na posição vertical e sem tocar o
dispositivo do teste, adicione quatro gotas de tampão de corrida ao poço
2. Evite a formação de bolhas de ar ao dispensar as gotas;
14. Acione o cronômetro após a colocação do diluente e faça a leitura do teste
entre 10 e 25 minutos.
15. A leitura é feita através da visualização de linhas, o teste é negativo ao
aparecer apenas à linha no C, e positivo quando aparece uma linha no C
e no T;
16. Se a linha no C não surgir dentro do período determinado pelo fabricante
para leitura do resultado, isto é, 10 minutos após a adição do diluente, o
teste não será considerado válido, mesmo que apareça alguma linha
colorida na área de T. Nesse caso, o mesmo será repetido.
17. Registrar em laudo de resultado, prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação
18. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan, ficha de referência e realizado encaminhamento par serviço
especializado do munícipio
19. Em caso de teste reagente, realizar teste confirmatório de outro
fabricante.

Observação:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material
perfurocortante

149
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 68
10/08/2021 __/__/___

TESTE RÁPIDO PARA SÍFILIS - ALERE SÍFILIS

EXECUTANTE: Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem devidamente


habilitados e capacitados.

OBJETIVOS: Estabelecer procedimento quanto à realização de testagem rápida


para sífilis.

RECURSOS NECESSÁRIOS:

• Álcool à 70%;
• Algodão;
• Caixa de material perfurocortante;
• EPI: Jaleco, luva de procedimento;
• Papel toalha;
• Sabão líquido;
• 01 lanceta,
• 01 kit testagem rápida (pipeta, diluente e fita reagente).

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1. Acolher o paciente, conforme POP 01, e realizar aconselhamento pré e


pós teste;
2. Higienizar as mãos, antes e após o procedimento,
3. Usar EPI;
4. Abrir kit de testagem rápida;
5. Passar algodão com álcool a 70% na ponta do dedo para antissepsia da
área que será utilizada para a punção;
6. Passar algodão seco na ponta do dedo que será utilizado para a punção;
7. Perfurar o dedo com a lanceta;
8. Coletar com pipeta uma gota de sangue e colocar na fita reagente;
9. Colocar na fita reagente 04 gotas do diluente;
10. O dispositivo apresenta uma área chamada janela de leitura de resultados
onde há as letras C (CONTROLE) e T (TESTE). O mesmo foi validado a
partir do aparecimento da linha C, em casos não reagentes aparecerá
uma linha na letra C, e em casos reagentes aparecerão duas linhas uma

150
no C e uma na área T.
11. Aguardar tempo da leitura recomendado pelo fabricante.
12. Registrar em laudo de resultado..., prontuário, livros de registro e
formulários para sistemas de informação
13. Em caso de resultado reagente, deve ser preenchida ficha de notificação
do Sinan, ficha de referência e realizado encaminhamento par serviço
especializado do município.

Observação:
• A lanceta e a fita reagente devem ser desprezadas na caixa de material.

151
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DATA DE DATA DA REVISÃO:


CODIFICAÇÃO:
VALIDAÇÃO: __/__/___
POP 69
10/08/2021 __/__/___

VISITAS DOMICILIARES (VD)

EXECUTANTE: ACS’s e equipe multiprofissional

OBJETIVOS:

Para a execução da VD, o primeiro passo é definir seu foco, que pode
abranger um ou mais dos seguintes objetivos:
• Conhecer o domicílio e suas características, identificando a situação
socioeconômica, culturais e condições de saúde de seus moradores.
• Verificar a estrutura e a dinâmica familiar com elaboração da estratificação
de risco;
• Identificar fatores de risco individuais e familiares.
• Prestar assistência ao paciente no seu próprio domicílio, especialmente
em caso de acamados.
• Auxiliar no controle e prevenção de doenças transmissíveis, agravos e
doenças não transmissíveis, estimulando a adesão ao tratamento,
medicamentoso ou não.
• Promover ações de promoção à saúde, incentivando a mudança de estilo
de vida.
• Propiciar ao indivíduo e à família, a participação ativa no processo saúde
doença.
• Adequar o atendimento às necessidades e expectativas do indivíduo e de
seus familiares.
• Intervir precocemente na evolução para complicações e internações
hospitalares.
• Estimular a independência e a autonomia do indivíduo e de sua família,
incentivando práticas para o autocuidado.
• Aperfeiçoar recursos disponíveis, no que tange a saúde pública,
promoção social e participação comunitária.
• Cadastrar 100% dos indivíduos residentes na área de abrangência,
realizar preenchimento adequado dos cadastros (MV) bem como o
preenchimento da ficha individual e situação de saúde de cada indivíduo,
• Vincular todos os usuários à Unidade Básica de Saúde de referência e
aos imóveis e domicílios.
• Confeccionar e atualizar periodicamente o mapa estratégico.

152
CONCEITO

A visita domiciliar tem se revelado instrumento de enorme eficácia e baixo


custo, e deve ser incentivada para que de fato a saúde pública esteja disponível
de modo universal no país.
A assistência prestada por meio da visita domiciliar (VD) constitui um instrumento
de atenção à saúde que possibilita, a partir do conhecimento da realidade do
indivíduo e sua família in loco, fortalecer os vínculos do paciente, da terapêutica
e do profissional, assim como atuar na promoção de saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação de doenças e agravos.
A visita domiciliar é uma “forma de atenção em Saúde Coletiva voltada
para o atendimento ao INDIVÍDUO E À FAMÍLIA ou à coletividade que é prestada
nos domicílios ou junto aos diversos recursos sociais locais, visando a maior
equidade da assistência em saúde”.

FINALIDADE

A VD configura-se como uma das modalidades da atenção domiciliar à


saúde, abrangendo a atenção, o atendimento, a prevenção e a promoção dos
indivíduos no domicílio.

FREQUÊNCIA

Diariamente para ACS, semanalmente para outros profissionais de saúde


conforme cronograma da Equipe, de acordo com a estratificação de risco de
cada paciente e/ ou família, classificado pelo nível de vulnerabilidade
identificado.

PLANEJAMENTO

As visitas devem ser programadas rotineiramente pela equipe de saúde


da família, por conta de especificidades individuais ou familiares. Assim, deve-
se considerar como critérios gerais:
• Situações ou problemas novos na família relacionados à saúde ou que
constituem risco à saúde (morte súbita do provedor, abandono de um dos
genitores, situação financeira crítica, etc...).
• Situação ou problema crônico agravado.
• Situação de urgência.
• Problemas de imobilidade e/ou incapacidade que impedem o
deslocamento até a unidade de saúde.

Entre os ADULTOS são priorizadas visitas domiciliares quando da identificação:

153
• Do problema de saúde agudo ou condições crônicas;
• Dos portadores de doenças transmissíveis de notificação obrigatória.
• Dos hipertensos, diabéticos, saúde mental, portadores de tuberculose e
hanseníase que não estão aderindo ao tratamento.
• Ausências no atendimento programado.

Para o grupo de IDOSOS são consideradas prioritárias situações:

• Acamados e/ou com dificuldade de deambulação;


• Com doenças crônico-degenerativas;
• Sem adesão ao tratamento;
• Sem cuidador;
• Ausências no atendimento programado.

Para o grupo de CRIANÇAS são consideradas prioritárias situações:

• Recém-nascidos classificados como alto risco;


• Com atraso no crescimento ou no desenvolvimento;
• Ausências no atendimento programado e/ou vacinações;
• Menores de 2 anos de vida;
• Incentivo ao aleitamento materno;

Para o grupo de GESTANTES são consideradas prioritárias situações:

• Ausências na consulta de pré-natal agendada e/ou vacinação em tempo


adequado;
• Ausências nos exames e/ou ultrassonografias agendadas em cada
trimestre;
• Ausências do pré-natal do parceiro;
• Ausência no atendimento odontológico programado;
• Orientações sobre o período gestacional, e importância da realização do
pré-natal adequado;

Para garantir a priorização das situações de maior risco deve-se aplicar a


escala de risco familiar, pautada nas informações presentes na Tabela de
Classificação de Risco Individual e Familiar, sendo a VD priorizada de acordo
com o planejamento da periodicidade das visitas direcionado pela nova
classificação, estabelecendo dessa forma, estratégias para priorizar a visita às
famílias que tenham maiores escores.

CLASSIFICAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL E FAMILIAR

SCORE DE RISCO

154
CONDIÇÕES SOCIAIS / SAÚDE / AGRAVOS PONTUAÇÃO
URBANA 00
RURAL 01
ACAMADO/DOMICILIADO 03
DEFICIENTE FÍSICO 01
DEFICIENTE MENTAL 03
SAÚDE MENTAL (BAIXO E MÉDIO RISCO) 01
SAÚDE MENTAL (ALTO RISCO) 05
EM ACOMPANHAMENTO PSIQUIATRICO (AGUDO E CRÔNICO) 02
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (BAIXO E MÉDIO RISCO) 01
HAS ALTO RISCO 03
DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO-DEPENDENTE 01
DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE 03
DIA ALTO RISCO/COMPLICAÇÕES 10
DIÁLISE 03
DOENÇAS CRÔNICAS 01
CÂNCER (HISTÓRICO ANTERIOR OU EM TTO) 02
CARDÍACO 01
INFARTO/AVC 03
HEPATITE B E C 01
TRANSPLANTADO 02
ASMA/DPOC 01
SAÚDE BUCAL ALTO RISCO 02
OBESIDADE GRAU III 01
GESTANTE 06
GESTANTE ALTO RISCO 11
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 06
CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS 06
CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS ALTO RISCO 11
IDOSO FRÁGIL 05
MAIOR DE 70 ANOS 02
IDOSO QUE VIVE SÓ 06
PACIENTE EM TTO PARA HANSENÍASE 06
PACIENTE EM TTO PARA TUBERCULOSE 06
VULNERABILIDADE FAMILIAR 02
VIOLÊNCIA FAMILIAR 03
ALCOOL/DROGAS 03
TABAGISMO 0,25
RENDA FAMILIAR 01
ANALFABETISMO 01

155
EVASÃO ESCOLAR 01
RELAÇÃO MORADOR/CÔMODO 01
NÃO POSSUI VEÍCULO 01
LER/DORT 01
RISCO DE DENGUE 01
EXPOSIÇÃO A AGROTÓXICOS 01
SANEAMENTO BÁSICO 01
MIGRANTES/REFUGIADOS 01
INVASÃO/ASSENTAMENTOS 01

A programação das VD deve ser baseada na seguinte classificação:

PONTUAÇÃO GRAU DE RISCO PERIODICIDADE DAS VISITAS


=0 SEM RISCO A CADA 90 DIAS
1, 2, 3, 4 e 5 BAIXO RISCO A CADA 60 DIAS
6, 7, 8, 9 e10 RISCO INTERMEDIÁRIO A CADA 30 DIAS
11 a 20 ALTO RISCO A CADA 15 DIAS
> 20 ALTO RISCO EXTREMO A CADA 7 DIAS

PERIODICIDADE

A periodicidade de visitas domiciliares às famílias pela equipe de saúde


também leva em conta a classificação de risco familiar:
✓ - Sem risco: visitas a cada 90 dias
✓ - Risco baixo: visitas a cada 60 dias
✓ - Risco intermediário: visitas a cada 30 dias
✓ - Risco alto: visitas a cada 15 dias
✓ - Risco extremo: visitas a cada 7 dias

BUSCA ATIVA E ORIENTAÇÕES

Ao agente comunitário de saúde (ACS) cabe realizar as visitas de acordo


com a necessidade de cada família na sua área de abrangência, com o objetivo
bem definido de assegurar o acompanhamento dos indivíduos e suas famílias, e
independentemente de situação de risco, priorizar a execução das seguintes
atividades em sua área:
• Busca ativa de gestantes até a 12º semanas de gestação
• Busca ativa de crianças com menos de 2 ano de vida, para puericultura,
acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento e imunização,
bem como a confecção do cartão sombra para essa faixa etária
• Busca ativa de sintomáticos respiratórios ou pacientes em tratamento de
tuberculose.

156
• Busca ativa de sintomáticos dermatológicos ou pacientes em tratamento
de hanseníase.
• Busca ativa de mulheres para prevenção de câncer de colo de útero e de
mama.
• Busca ativa de hipertensos e diabéticos faltosos em agendamentos de
consultas e exames.
• Busca ativa de idosos para classificação de risco de vulnerabilidade
• Busca ativa de pacientes de saúde mental faltosos em consultas
• Orientações em relação a dengue.
• Outros (saneamento básico, Bolsa-Família, etc.).

VISITAS DOMICILIARES E EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

Algumas situações podem representar riscos específicos à saúde da


família ou de seus componentes, devendo ser observadas as especificidades em
relação às áreas de atuação, faixas etárias, comorbidades entre outros.
A seguir, descrevem-se situações de risco específicas de cada área que
merecem ser consideradas nas visitas domiciliares pela equipe, a fim de
assegurar a atenção integral ao indivíduo e sua família. Riscos específicos de
cada área de atuação:

Saúde Bucal
• Queixas bucais (dor, sangramento, inchaço)
• Hábitos de higiene bucal
• Situações indesejáveis (chupeta, mamadeira)
• Saúde Mental
• Cárcere privado
• Egresso hospitalar
• Tentativa de suicídio
• Portador de deficiência mental
• Usuário de álcool e outras drogas ilícitas
• Situações de violência física, sexual ou psicológica
• Abandono
• Negligência

Saúde da Criança
• Inadequação da alimentação para a idade
• Sinais de atraso no crescimento e no desenvolvimento
• Atraso vacinal
• Alterações de comportamento
• Ausência de brinquedos
• Falta de contato com a criança

157
• Cuidados inadequados de higiene
• Dificuldades de aprendizagem
• Situações de risco de acidentes domésticos
• Exploração de mão de obra infantil
• Procura frequente por serviços de saúde

Saúde do Adolescente
• Uso e abuso de álcool, cigarro e drogas ilícitas
• Violência doméstica
• Abuso sexual
• Situação de risco nutricional
• Obesidade
• Evasão escolar
• Problemas escolares graves, repetência
• Gravidez na adolescência
• Comportamento de risco para DST/AIDS,
• Atraso vacinal

Saúde da Mulher
• Sem controle ginecológico anual
• Sem mamografia de rastreio após os 40 anos de idade
• Sem orientação para planejamento familiar
• Sem acompanhamento para doenças crônicas já diagnosticadas.
• Gestante sem acompanhamento do pré-natal
• Gestante em uso de medicamento
• Puérpera sem acompanhamento
• Mulheres com sangramento irregular
• Menopausa
• Procura frequente por serviços de saúde

Saúde do Adulto
• Obesidade
• Sinais de tristeza
• Atraso vacinal
• Comportamento de risco para DST/AIDS
• Uso incorreto de medicamentos
• Sem acompanhamento para doenças crônicas já diagnosticadas.

Saúde do Idoso
• Isolamento social
• Idosos que vivem só
• Analfabetismo

158
• Situação de risco nutricional
• Dificuldade para o autocuidado
• Atraso vacinal
• Sinais de depressão
• Confusão mental
• Quedas frequentes
• Uso incorreto de medicamentos
• Precariedade na higiene
• Sem acompanhamento para doenças crônicas já diagnosticadas.
• Procura frequente por serviços de saúde

No processo de planejamento, questões relativas à operacionalização devem


ser consideradas previamente, conforme se sugere:
• Definição do itinerário, por meio do mapeamento da área e do transporte
a ser utilizado.
• Definição do tempo para execução da visita em cada domicílio.
• Priorização do horário preferencial das famílias para a realização das
visitas.

As visitas domiciliares com os demais profissionais da equipe (médico,


enfermeiro, técnico de enfermagem, equipe odontológica...) deve ainda dispor
de materiais devidamente acondicionados em maleta que garantam o
desenvolvimento de suas atividades no domicílio, tais como:
• Ficha, caderno, tablet para registro da visita domiciliar
• Receituário.
• Papel, lápis e caneta.
• Estetoscópio
• Esfigmomanômetro.
• Lanterna.
• Material educativo.
• Fita métrica.
• Abaixador de língua.
• Termômetro.
• Pequeno espelho para orientação de higiene dental.
• Glicosímetro com fitas.
• Luvas de procedimento e estéreis.
• Pacote de curativos.

FORMALIZAÇÃO DA VISITA DOMICILAR

Como metodologia básica para a VD, é empregada a entrevista com os


integrantes da família e a observação sistematizada do ambiente e sua dinâmica.

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No domicílio, inicia-se pela abordagem clínica ao caso prioritário. Após a
avaliação individual é realizada a abordagem familiar e, posteriormente, são
prescritos os cuidados, feitos os encaminhamentos e fornecidas as orientações
pertinentes de acordo com a especificidade do caso e de sua família.

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3. REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica (Caderno de Atenção Básica,
n°15) – Brasília: editora do Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivoda Rede de Atençãoàs


Urgências e Emergênciasno Sistema Único de Saúde (SUS). Brasilia: 2013.
Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_u
rgencias.pdf > Acesso em: 22/04/2021

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA Nº01/2018


GVIMS/GGTES/ANVISA: Orientações Gerais para Higiene das Mãos em
Serviços de Saúde. 2018, 16p.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 514, de 5 de


maio de 2016. Guia de Recomendações para os registros de enfermagem
no prontuário do paciente e outros documentos de enfermagem. Brasília:
COFEN, 2016.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen nº 450/2013.


Estabelece as competências da equipe de enfermagem em relação ao
procedimento de Sondagem Vesical. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-
3582009_4384.html. Acesso em: 10 de maio 2021.

Ministério da Saúde. Guia de Orientação para Coleta de Escarro. Brasília:


Ministério da Saúde, 2014. POP: Manual de Procedimento Operacional
Padrão do Serviço de Enfermagem – HUMAP/ EBSERH. Comissão de
Revisão dos POPs versão 1.1 - 2016-2017. Coordenado por José Wellington
Cunha Nunes – Campo Grande / MS. 2016: p:480

PREFEITURA MUNICIPAL DE SUZANO. Secretaria Municipal de Suzano.


Manual de Procedimentos Operacionais Padrão de Enfermagem. 1ª versão.
Suzano, 2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR. Secretaria Municipal de Salvador.


Procedimentos Operacionais Padrão para as Unidades Básicas de Saúde
do Município de Salvador. 2ª ed. Salvador, 2019.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Saúde.


Manual de Normas e Rotinas de Procedimentos para Enfermagem:
Assistência de Enfermagem. Campinas, 2009

161
Resolução COFEN nº 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da
Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado
profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen- 3582009_4384.html. Acesso em 10 de
maio de 2021.

Ribeirão Preto. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde.


Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas. Divisão de Enfermagem.
Diretrizes para Sistematização da Assistência de Enfermagem / Processo
de Enfermagem em Ribeirão Preto/ Secretaria Municipal de
Saúde.Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas. Divisão de
Enfermagem. Ribeirão Preto: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, 2019

RIBEIRO, Mauro Luiz de Britto. Conselho Federal de Medicina. RESOLUÇÃO


CFM nº 2.079/14. 14 de agosto de 2014. Disponível em:
<https://portal.cfm.org.br/images/PDF/resolucao2079.pdf > Acesso em:
22/04/2021

SÃO PAULO. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. Parecer n°


027/2019. Ementa: Cuidados com cateterismo vesical, 2019.

Referências Lavagem Auricular BRUNNER & SUDDARTH. Manual de


Enfermagem Médico-Cirúrgica/ [editores] Suzanne C. Smeltezer et.al. – Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Procedimentos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Parecer 005/2019.


Lavagem auricular realizada por profissionais de enfermagem, 2019.

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