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Trabalho de Citologia - Veronica UNIPLAN

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

CURSO BACHARELADO DE FISIOTERAPIA

TRABALHO DE REDUÇÃO FUNCIONAL

ANA CAMILLE DOS SANTOS


GLEICYANE EUGÊNIA DO CARMO
INGREDY TENORIO
LAÍS SANTOS DA SILVA
VALÉRIA DE OLIVEIRA SANTOS
VERONICA DE JESUS ALVES

ITABAIANA/SE
2024
ANA CAMILLE DOS SANTOS
GLEICYANE EUGÊNIA DO CARMO
INGREDY TENORIO
LAÍS SANTOS DA SILVA
VALÉRIA DE OLIVEIRA SANTOS
VERÔNICA DE JESUS ALVES

TRABALHO DE CITOLOGIA

Trabalho de Citologia do
Centro Universitário Planalto
do Distrito Federal – UNIPLAN

ITABAIANA/SE
2023
1- DOENÇAS DO TECIDO OSSEO
O sistema esquelético é fundamental durante a vida. Tem um papel essencial na
homeostase mineral, aloja os elementos hematopoiéticos, fornece suporte mecânico para o
movimento, protege as vísceras e determina o tamanho e a forma do corpo. Os ossos são
amplamente feitos de uma matriz orgânica (osteoide) e por mineral cálcio hidroxiapatita,
que proporciona resistência e dureza ao osso. Um dado não evidente é que, apesar de sua
estrutura dura e inflexível, o osso é um tecido dinâmico continuamente reabsorvido,
renovado e remodelado. Esses processos são desenvolvidos por inúmeros tipos diferentes
de células ósseas as quais são reguladas por vários fatores transcricionais, citocinas e
fatores de crescimento.
As doenças podem ter origens diversas, como: diminuição da massa óssea, disfunção
dos osteoclastos, associadas a homeostasia mineral anormal, entre outras.
1.1- Osteoporose

https://clinicaortocentermoc.com.br/osteoporose

É uma doença com origem na diminuição da massa óssea, caracterizada por ossos
porosos e massa óssea reduzida. As alterações estruturais associadas predispõem à fratura
óssea. A desordem pode estar localizada num certo osso ou região, como na osteoporose
por desuso de um membro, ou pode envolver todo o esqueleto, como uma manifestação da
doença óssea metabólica. A osteoporose generalizada pode ser primária ou secundária a
uma grande variedade de condições.
A primária é decorrente de pós-menopausa, senil, idiopática. Já a secundária é a
partir de distúrbios endócrinos, tumores hipofisários. Outras condições que podem levar a
osteoporose é o uso de drogas, osteogênese imperfeita, imobilização, doença pulmonar,
homocistinúria e anemia.
Patogenia: pico de massa óssea é alcançado durante o início da fase adulta. A sua
magnitude é determinada em grande parte pelos fatores hereditários, especialmente
polimorfismos nos genes que influenciam o metabolismo ósseo. A atividade física,
resistência muscular, dieta e estado hormonal também fazem contribuições importantes.
1.2- Doença de Pajet (osteíte deformante)
https://clinicaortocentermoc.com.br/osteoporose

É uma doença causada pela disfunção dos osteoclástos. É exclusivamente


esquelética pode ser dividida em três fases; (1) um estágio osteolítico inicial, seguido por
(2) um estágio osteoclástico-osteoblástico misto, que termina com predominância da
atividade osteoblástica e finalmente evolui para (3) um estágio osteoesclerótico quiescente
por esgotamento. O efeito final deste processo é um ganho de massa óssea; entretanto o
osso recém-formado é desordenado e sua arquitetura não é sólida. A doença de Paget
geralmente se inicia no meio da vida adulta e se torna progressivamente mais comum a
partir daí.
Patogenia: A causa da doença de Paget permanece incerta e evidências atuais
sugerem o envolvimento de fatores ambientais e genéticos. O risco de desenvolvimento
dessa desordem é de aproximadamente 7 vezes maior na primeira geração do indivíduo
afetado do que em controles normais, 25 e de 15% a 40% dos indivíduos com doença de
Paget têm história familiar que mostra uma herança de padrão autossômico dominante.

1.3- Osteoartrite

https://reumatologiaedor.com.br/desmistificando-a-osteoartrite/

A osteoartrite, também chamada de doença articular degenerativa, é o tipo mais


comum de doença articular é uma das 10 condições incapacitantes em nações
desenvolvidas. É caracterizada pela erosão progressiva da cartilagem articular. Na grande
maioria dos casos, a osteoartrite aparece de forma insidiosa, sem uma causa aparente,
como um fenômeno de envelhecimento (osteoartrite idiopática ou secundária). Nesses
casos, é comum a doença afetar algumas poucas articulações (oligoarticular), mas pode ser
generalizada.
Em cerca de 5% dos casos, a osteoartrite pode aparecer em indivíduos jovens que
apresentam alguma condição predisponente, tal como uma injúria articular prévia;
deformidade congênita de desenvolvimento das articulações; ou alguma doença sistêmica
de base como a diabetes, ocronose, hemocondrose ou obesidade acentuada. Nessas
situações, a doença é chamada de osteoartrite secundária e usualmente envolve uma ou
mais articulações predispostas; como o comprometimento do ombro ou cotovelo em
jogadores de beisebol e dos joelhos em jogadores de basquete.
Patogenia: é uma doença multifatorial com componentes genéticos e ambientais. Estudos
de famílias e gêmeos sugeriram que o risco de osteoartrite está relacionado ao impacto de
múltiplos genes associados, cada qual com um efeito pequeno. Os principais fatores
ambientais relacionam-se ao envelhecimento e ao estresse bioquímico, influenciados pela
obesidade, resistência muscular e estabilidade, estrutura e alinhamento articular.
1- DOENÇAS DO TECIDO MUSCULAR
As doenças musculares são àquelas onde há comprometimento estrutural ou funcional
primário do músculo, fato esse também denominado de miopatia. Os sintomas mais
comuns envolvem a fraqueza muscular e a fatigabilidade. Podem ocorrer também dor,
rigidez, espasmos ou cãibras. Existem inúmeras causas para tais patologias.

2.1- Distrofia Miotônica

https://blogfisioterapia.com.br/distrofia-miotonica-de-steinert/

A Miotonia, referida como uma contração involuntária sustentada de um grupo


muscular, é o sintoma cardinal nesta doença. Os pacientes frequentemente se queixam de
“rigidez” e apresentam dificuldade para relaxar certos grupos musculares, tais quais os
músculos da mão por exemplo, após um aperto de mão. O fenômeno miotônico às vezes
pode ser obtido através da percussão da eminência tenar.
Patogenia: Herdada com um traço autossômico dominante, a distrofia miotônica está
associada a uma expansão de trinucleotídeos CTG, repetidos no cromossomo 19q13.2-
q13.3. Essa expansão afeta o RNAm na síntese da proteína quinase miotônica distrófica
(DMPK). Em indivíduos normais, há menos de 30 destas repetições presentes. A doença
evolui à medida que tais expansões se repetem, sendo que alguns indivíduos gravemente
afetados podem apresentar até milhares dessas repetições.
2.2- Miopatia dos canais iônicos

https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/7701/miopatias.htm

As miopatias do canal iônico, ou canalopatias, são um grupo de doenças pertencentes à


mesma família, caracterizadas por miotonia, por episódios recidivos de paralisias
hipotônicas (induzida por exercício vigoroso, frio ou alta ingestão de carboidratos) ou por
ambos. A oscilante hipotonia associada a níveis séricos de potássio elevados, reduzidos ou
normais no momento do ataque, são chamados de paralisia periódica hipercalêmica,
hipocalêmica ou normocalêmica, respectivamente.
Patogenia: Como o nome indica, estas doenças são causadas por mutações nos genes
que codificam os canais iônicos. 34 A paralisia periódica hipercalêmica resulta de
mutações no gene que codifica uma proteína do canal de sódio do músculo esquelético
(SCN4A), a qual controla a entrada de sódio no músculo durante a contração. O gene para
a paralisia periódica hipocalêmica codifica um canal de cálcio do tipo L voltagem-
dependente.
REFERÊNCIAS
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson (Ed.). Robbins & Cotran-Patologia.
Elsevier Brasil, 2005.

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