POVOS INDIGENAS e COMUNIDADES QUILOMBOLAS MS
POVOS INDIGENAS e COMUNIDADES QUILOMBOLAS MS
POVOS INDIGENAS e COMUNIDADES QUILOMBOLAS MS
O termo “índio” foi dado pelos europeus ao chegarem As manifestações artísticas indígenas, expressas em
à costa atlântica do Brasil, acreditando estar na Índia. artefatos e grafismos, são frequentemente
incompreendidas e desvalorizadas pela maioria dos
Essa crença, originada de um erro de localização
brasileiros.
geográfica, acabou se perpetuando, resultando na
designação de “índios” para os povos nativos da Mesmo em um contexto de proteção dos patrimônios
América. culturais indígenas, a arte ameríndia é vista como uma
“curiosidade” ou algo “exótico”.
Questão do "Índio"
3 Estereótipo e “O Guarani”
O estereótipo de que o indígena não pode usufruir dos bens da civilização persiste até os dias atuais. Em
“O Guarani” de José de Alencar, a figura do indígena idealizado se torna símbolo nacional.
Marçal de Souza (1920-1983)
2 Tamõi - ancestrais
Os ancestrais míticos comuns são centrais na visão de mundo e nos ritos dos guarani, conectando-os à sua
história e cosmovisão.
Esses três aspectos - língua, ancestrais e comportamento - informam ao ava (homem guarani) como entender as
situações vividas e o mundo que o cerca, fornecendo pautas e referências essenciais para sua identidade e forma de
estar no mundo.
Taxa de suicídios entre indígenas é três
vezes superior à média do País
1 Retomada da Identidade
Nas décadas de 1980 e 1990, o Movimento Guaicuru surgiu com o objetivo de resgatar a identidade do povo
guaicuru, que habitou a região do Mato Grosso do Sul. O movimento defendia a retomada dessa identidade
como referência para que os próprios sul-mato-grossenses se reconhecessem.
2 Difusão da Cultura
O Movimento Guaicuru se organizou em torno da Unidade Guaicuru de Cultura, com o intuito de divulgar as
artes e expressões culturais do povo guaicuru. Realizaram dezenas de mostras artísticas e produziram
obras expressivas de pintura e desenho sul-mato-grossenses, expandindo-se para Dourados e Coxim.
1 Agricultores 2 Cerâmica
Os Terena eram conhecidos por sua habilidade A cerâmica era uma expressão artística
em agricultura, cultivando milho, mandioca e importante na cultura Terena, produzindo
outros alimentos essenciais para sua vasos, pratos e outros objetos utilitários e
subsistência. decorativos.
Reconhecimento Negado
Apesar da intensa participação dos Terena na Guerra do Paraguai ao lado das forças imperiais, o
1 governo do Império não reconheceu seus esforços, não lhes concedendo um palmo sequer de terras -
como o faria, em 1880, para os Kadiwéu na concessão de cerca de 400 mil hectares de terras na
região do Nabileque/Bodoquena.
2 Com a chegada da República, a situação dos Terena só piorou, com os chefes políticos regionais
explorando e subjugando esses povos indígenas.
1 Tradição e Resistência
O povo Kinikinau lutou por sua identidade, resistindo à pressão de se autodeclararem Terena, e buscando
reconhecimento de sua singularidade.
2 Dança do Bate-Pau
A Dança do Bate-Pau, uma tradição compartilhada com os Terena, celebra a história Kinikinau, incluindo a
participação na Guerra do Paraguai.
Ritmo e Tradição
1 Flauta e tambor guiam os passos
Cores Rituais
2
Vermelho, azul e branco marcam a celebração
Participação na Guerra
3
Relembrando a história de luta do povo Kinikinau
As cores rituais do vermelho, azul e branco remetem à identidade e história deste povo, incluindo sua
participação na Guerra do Paraguai.
A Cerâmica Kinikinau: Preservação da
Identidade
1 Tradição Guaná
A cerâmica Kinikinau possui raízes profundas na antiga tradição
dos povos Guaná, transmitida de geração em geração pelas
mulheres artesãs.
2 Expressão Cultural
Essa produção artesanal é fundamental para a afirmação da
singularidade do povo Kinikinau, refletindo sua identidade e
valores.
3 Continuidade Histórica
A cerâmica Kinikinau dá continuidade a uma longa tradição,
preservando seus elementos culturais únicos mesmo diante
das pressões assimilacionistas.
GUATÓ (MACRO-JÊ OU ISOLADO)
2 Nomadismo Forçado
Para sobreviver, os Ofayé eram obrigados a viver em constante nomadismo, refugiando-se nas matas e
evitando contato com a sociedade envolvente. Os Ofayé eram pessoas de estatura pequena e bastante
arredios a qualquer contato com o "branco" ou mesmo com outro índio.
1 Canoeiros Experientes
Os Payaguá eram hábeis navegadores, vivendo quase todo o tempo a bordo de suas canoas e explorando os
rios e lagos do Pantanal. Ainda na primeira metade do século XVI, eram esses índios senhores absolutos
desse trecho do rio
3 Resistência à Colonização
Uniram-se a outros grupos indígenas Guaicuru para resistir ao avanço da colonização espanhola e
portuguesa durante séculos. Já em meados do século XIX os Payaguá estavam praticamente extintos.
A guerra do Paraguai não poupou nenhum segmento da população paraguaia, e os homens e as mulheres payaguá
seguiram a mesma sorte que os demais paraguaios. Alguns anos após a guerra só havia sobrevivido 1% dos
Payaguá.
O Caminho de Peabiru
Localização Geográfica
1 Ex: Furnas de Boa Sorte
Santos Padroeiros
2
Ex: São João Batista e São Miguel
Lideranças
3
Ex: Tia Eva e Família Ozório
As comunidades enfrentam desafios para obter direitos básicos, como saúde, moradia, educação e delimitação de
terras. Apenas três comunidades receberam a titulação de seus territórios tradicionais pelo INCRA. ( São Miguel -
Maracaju, Chácara Buriti - CG e Furnas Boa Sorte - Corg.)
Comunidade Furnas de Dionísio - Jaraguari