Referencial Oficina Planifica Sus
Referencial Oficina Planifica Sus
Referencial Oficina Planifica Sus
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Guia do Facilitador
GOIÁS, abril 2016
Organizadores
Alzira Maria D´Ávila Nery Guimarães
Maria José de Oliveira Evangelista
Maria Zélia Soares Lins
Leane de Carvalho Machado
Nereu Henrique Mansano
Viviane Rocha de Luiz
Grupo Gestor
CONASS: Maria José de Oliveira Evangelista e Maria Zélia Soares Lins
SES: Evanilde Fernandes Costa Gomides e Marisa Aparecida de Souza e Silva
Coordenadores/Facilitadores do CONASS
Ademilde Machado Andrade
Alzira Maria D´Ávila Nery Guimarães
Ana Maria Cavalcanti
Ana Angélica Ribeiro de Meneses e Rocha
Antônio Derci Silveira Filho
Carla Pintas Marques
Carmem Cemires Bernardo Cavalcante
Eliane Regina da Veiga Chomatas
Jane Monteiro Neves
Leane de Carvalho Machado
Marco Antônio Bragança Matos
Maria Angela Leite Chaves
Maria José de Oliveira Evangelista
Marta Oliveira Barreto
Maria Zélia Soares Lins
Nereu Henrique Mansano
Sandra Denise de Moura Sperotto
Silvia Maristela Pasa Takeda
Severino Azevedo de Oliveira Junior
Sônia Maria Souza
Tereza Cristina Lins Amaral
Viviane Rocha de Luiz
PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Discutir sobre a Atenção Primária à Saúde (APS), não será uma tarefa tão difícil, considerando que
estamos falando do cotidiano de cada um. Mas não podemos esquecer que estamos tratando da
porta de entrada prioritária do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve coordenar o cuidado e
ordenar as Redes de Atenção à Saúde (RAS). E, quando falamos em coordenar o cuidado, com o
objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral, e, ainda, de ordenar as redes,
contribuindo para que programação dos serviços de saúde a partir das necessidades dos usuários,
estamos discutindo uma ação muito complexa, mas não impossível. Digamos que seja mais um
desafio posto para a concretização dos princípios e diretrizes do SUS.
Nesse sentido, esta Oficina tem como propósito promover a análise da APS na região, discutir sua
forma de organização, sua resolubilidade e permitir aos participantes a reflexão a respeito da
complexidade dos problemas que as equipes de APS têm de enfrentar na sua rotina. Para tanto,
trabalha a importância da mudança na concepção da APS para a melhoria dos indicadores de saúde,
do acesso aos usuários e dos resultados do sistema de saúde.
Em outras palavras, o SUS, um sistema baseado e ordenado a partir da APS que se encontra em
permanente busca pela melhoria do cuidado, continua sendo nossa pauta permanente durante a
Planificação.
Ao mesmo tempo que esperamos que a forma com que foi pensado esta Oficina atenda às
expectativas de cada um de vocês, reafirmamos que não há pacotes prontos e que a caminhada é
construída por todos nós ao longo desse processo formativo.
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3 COMPETÊNCIA A SER DESENVOLVIDA
4 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
5 DESENVOLVIMENTO DA OFICINA
O processo de formação será integrado, articulado e em estreita relação com a realidade local,
por meio de uma abordagem educacional mais participativa e colaborativa, valorizando a
integração ensino-serviço. Desta forma, os métodos de ensino-aprendizagem utilizados
objetivam a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidos pelos
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participantes, a partir de um conjunto de estratégias educacionais, que resultará na
apresentação de produtos concretos.
Assim, a oficina 2 está estruturada de forma a trabalhar com uma série de estratégias para
estimular a participação ativa de todos no processo de construção coletiva do conhecimento.
Estão propostos alguns trabalhos em grupos, seguidos de compartilhamento dos produtos e
exposições para sistematização das informações trabalhadas.
É recomendado material bibliográfico adicional para leitura e aprofundamento das temáticas
e complementação dos objetivos propostos na oficina.
6 PROGRAMAÇÃO DA OFICINA
1º DIA
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15h30min – 15h 45min Café com prosa
Atividade 6 - Trabalho em grupo com plenária interna: A situação de
15h45min – 17h
saúde no município de Boa Fé
17h Encerramento das atividades do dia
2º DIA
HORÁRIO ATIVIDADES PROGRAMADAS
8h – 9h Atividade 7 – Café da manhã e Aquecimento com dinâmica de grupo
Atividade 8 – Trabalho em grupo com plenária externa: Plano de
9h – 10h
fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no município de Boa Fé
10h – 10h15min Café com prosa (nos grupos)
Atividade 8– Trabalho em grupo com plenária externa: Plano de
10h15min – 12h
fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no município de Boa Fé
12h-13h Intervalo para almoço
13h – 13h30min Atividade 09 – Dinâmica de aquecimento nos grupos
Atividade 10 – Plenária do trabalho em grupo: Plano de
13h30min – 14h30min
fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no município de Boa Fé
Atividade 11- Vídeo: Centro de Saúde do Saco Grande – uma história
14h30min – 14h45min
de construção do SUS
14h45min – 15h Café com prosa
Atividade 12 – Exposição dialogada: A construção social da
15h – 16h
Atenção Primária à Saúde
16h – 16h30min Atividade 13– Orientação da atividade de dispersão do Módulo
16h30min – 17h Avaliação da Oficina
17h Encerramento da Módulo
1 hora
DESCRIÇÃO:
1. O facilitador conduzirá uma dinâmica para acolher todos os participantes no início desse Módulo.
2. Participe ativamente e, ao final, expresse sua percepção sobre o momento vivenciado com os
colegas.
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ATIVIDADE 2 – PLENÁRIA: APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE DE DISPERSÃO DA
OFICINA DE REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE
1 hora
DESCRIÇÃO:
3. Serão sorteados quatro trabalhos, por regional para apresentação em plenária.
4. Cada relator terá 10 minutos para socializar e problematizar a realidade local a partir da
apresentação da análise da Rede de Atenção à Saúde Materno-Infantil.
30 min
DESCRIÇÃO:
1. É hora de saber como se dará esta Oficina, sua relação com os demais, a competência proposta,
as etapas de aprendizagem, as formas de avaliação e, principalmente, a influência das temáticas
discutidas no seu contexto de trabalho. Não hesite em esclarecer suas dúvidas.
2. Registre a seguir os pontos que considerou mais relevantes na apresentação do Módulo:
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1 hora e 45 minutos
DESCRIÇÃO:
Passo 1 – Cada grupo contará com o apoio de facilitadores nesta atividade, que farão a mediação do
trabalho em grupo. Antes de dar início, como de costume, faz-se necessário escolher um
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coordenador e um relator. Embora a constituição dos grupos seja a mesma em todos os momentos,
todos os participantes terão oportunidade de exercer essas funções. Registre aqui as pessoas eleitas:
Coordenador:______________________________________________________________
Relator:___________________________________________________________________
Passo 2 – Antes de dar início à leitura do texto, faz-se necessário ressaltar algumas questões com o
grupo:
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA LEITURA:
- A leitura será paragrafada, ou seja, cada participante fará a leitura de um parágrafo, dando
oportunidade a todos de participarem.
- A leitura estará facultada a todos os participantes que desejarem contribuir.
- É importante que a leitura seja realizada em voz alta para que todos acompanhem.
- Cada participante deve destacar os termos desconhecidos ou parcialmente compreendidos,
colocando-os para o grupo imediatamente após aparecerem no texto para que sejam esclarecidos.
- A responsabilidade em esclarecer os termos é compartilhada entre os membros do grupo e seus
facilitadores.
- O relator deve registrar no papel madeira os termos identificados pelo grupo.
- O registro do processo de trabalho do grupo deverá ser feito pelo relator em papel afixado na
parede para que todos possam visualizar a produção coletiva.
Vale relembrar que nas atividades anteriores, a Atenção Primária à Saúde (APS) foi posicionada como
um dos elementos da estrutura operacional de uma rede de atenção à saúde (RAS): centro
comunicador e coordenador do cuidado. Partindo do centro, ela tem a responsabilidade de fazer a
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ponte entre os diferentes níveis e pontos de atenção, assim como integrar ao processo os sistemas
logísticos e de apoio, garantindo, assim, a integralidade da atenção aos usuários do sistema de saúde.
Esse é o papel mais importante dentro de uma RAS, já que se não houver um centro coordenador, não
há integração do sistema. Dito de outra forma, sem um regente, uma orquestra será capaz de tocar,
mas não na harmonia desejada e esperada pelo público que paga para ouvi-la tocar. Posicionar
estrategicamente a APS no reordenamento do sistema de saúde implica considerá-la a base das redes
de atenção à saúde. Portanto, é fundamental investir na qualificação e expansão da APS - entre outros
fatores - para uma efetiva mudança de estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) em redes
integradas de atenção.
A APS pode ser definida e caracterizada, segundo a versão reformulada da Política Nacional de
Atenção Básica - PNAB (Brasil, 2011a), por:
“um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção
da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a
manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de
saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (...)Deve
ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de
Atenção à Saúde (...)”.
Uma APS de qualidade deve possuir atributos essenciais para sua consolidação e efetiva atenção à
população assistida.
O primeiro atributo diz respeito à atenção primária como serviço de primeiro contato. Para isso, é
necessário que o serviço seja acessível em todos os aspectos (financeiros, geográficos, culturais, etc.) e
que o usuário possa utilizar os serviços para todo problema de saúde que identificar.
A longitudinalidade consiste na regularidade do cuidado à saúde do usuário pela equipe em um
processo que gere responsabilização e uma relação mútua e contínua de confiança entre a equipe, as
famílias e os indivíduos.
A integralidade implica a oferta de serviços de cuidado à saúde do usuário, tanto preventivos como
curativos, nos diferentes pontos de atenção, de maneira a atender às necessidades da população,
considerando a múltipla determinação da saúde.
A fim de garantir a integralidade da atenção, a coordenação das ações e serviços é um atributo
essencial para que a APS se estabeleça como centro de comunicação das redes.
Outro atributo da APS é a focalização na família. O contexto familiar é considerado o foco prioritário no
diagnóstico da situação e no processo decisório das medidas a serem adotadas.
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De maneira complementar, o atributo de orientação comunitária considera a comunidade como
protagonista para reconhecimento dos problemas e decisão sobre os melhores caminhos para
melhoria das condições de saúde e definição de decisões sanitárias e econômicas.
E finalmente, reconhecer e valorizar os diferentes saberes e soluções, sejam eles científicos ou
populares, é o atributo da APS denominado competência cultural.
Assim, respeitar e valorizar esses atributos junto à APS significa também contribuir para a
consolidação desse nível de atenção como o centro coordenador em um sistema estruturado em redes
de atenção. Uma APS forte resulta em uma RAS com base forte o suficiente para consolidação do SUS.
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organização de serviços primários nos municípios brasileiros também são considerados os demais
formatos organizativos da APS, ditos tradicionais, que são diferentes da ESF. Assim, o Governo focaliza
a Estratégia Saúde da Família como sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da APS,
mas também valoriza a qualificação das demais estratégias de organização da APS por considerarem
as especificidades locorregionais.
É exatamente por esta diversidade – e outros motivos - que a PNAB foi revista e republicada em 2011.
O texto atual reforça a base teórica e conceitual de atenção primária expressa na edição anterior, ao
mesmo tempo em que exalta as mudanças que ocorreram desde 2006. Entre essas mudanças, podem-
se citar a criação dos NASF, das equipes de Saúde da Família ribeirinhas, das Unidades Básicas de
Saúde fluviais, do Programa de Saúde na Escola. Além disso, enfatiza a importância da reestruturação
do SUS segundo modelo organizativo de redes de atenção, posicionando-o como formato mais
apropriado para adequado manejo dos desafios sanitários presentes no contexto epidemiológico
brasileiro.
Para que as RAS sejam efetivas, eficientes e de qualidade, deve-se ter, antes de tudo, uma APS bem
estruturada. Esta afirmação considera que, quando os atributos da APS estão plenamente
desenvolvidos, obtêm-se melhores resultados econômicos e sanitários em termos de eficácia,
continuidade e integralidade na atenção à saúde.
A APS deve ser estruturada de modo a propiciar o cumprimento de suas funções centrais de acolher,
escutar e dar vazão às demandas sanitárias existentes. Considerando o contexto de reestruturação do
sistema de saúde segundo formato de redes de atenção, há outras funções prioritárias da APS, as quais
contribuirão para o adequado funcionamento da RAS. De acordo com a PNAB, são elas:
a. Ser a base: a modalidade primária de atenção deve estar presente nos estados e municípios de
modo mais descentralizado e distribuído possível;
b. Ser resolutiva: deve ser capaz de gerar diagnóstico sanitário e situacional da população que vive no
território sob sua responsabilidade, considerando riscos, necessidades e demandas de saúde. Para
tanto, deve utilizar diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de uma clínica
ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas;
c. Coordenar o cuidado: a APS deve atuar como centro de comunicação entre os diversos pontos e
níveis de atenção, acompanhando e organizando o fluxo dos usuários, com o objetivo de produzir
gestão compartilhada da atenção integral por meio da apropriação de ferramentas de microgestão do
cuidado. Além disso, deve articular também outras estruturas, como os sistemas logísticos e de apoio,
relações intersetoriais e participação social da comunidade.
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d. Ordenar as redes: a APS deve organizar as necessidades sanitárias da população sob sua
responsabilidade em relação ao acesso aos outros pontos de atenção, contribuindo para que a
programação dos serviços a serem ofertados efetivamente seja baseada na real demanda de saúde da
população.
Os esforços governamentais para fortalecimento e qualificação da APS devem estar em consonância
com a participação e controle social no SUS. As organizações e movimentos sociais precisam atuar nas
instâncias de controle social para que as mesmas tenham legitimidade e estejam sintonizadas com as
necessidades sanitárias reais da população, principalmente dos grupos socialmente mais vulneráveis.
As decisões, o alcance de resultados, a utilização de recursos, entre outros aspectos, precisam se
monitorados e analisados. Logo, com vontade política e a participação ativa da sociedade civil é
possível fortalecer a APS.
É por meio de uma APS bem estruturada que o usuário é adequadamente inserido em uma rede de
atenção, o que ocorre pela utilização da adscrição da clientela. No caso da APS – tradicional ou Saúde
da Família, a equipe de saúde tem sob sua responsabilidade um conjunto de famílias que vivem em um
determinado território.
A partir do diagnóstico de saúde e de vida dessa clientela adscrita, as ações são planejadas e
executadas, e os indivíduos são assistidos. De acordo com suas necessidades, as pessoas podem ser
atendidas em diferentes serviços e rotinas, e este processo é comumente chamado de referência. Uma
vez atendido em outros serviços e estabelecimentos de saúde, deve-se contrarreferenciar o paciente
para a APS para continuidade do tratamento. Ou seja, cabe também à APS dar continuidade
longitudinal à atenção ao paciente.
Portanto, a APS tem como função coordenar e integrar os fluxos e contrafluxos dos usuários, produtos
e informações, entre todos os pontos de atenção à saúde, tornando-se, assim, o centro de comunicação
das RAS.
Neste contexto, a APS representa o início (porta de entrada preferencial), meio (referência) e o fim
(longitudinalidade) da atenção à saúde da população. É por este motivo que se tem discutido tanto a
valorização e qualificação da APS e tem-se defendido seu lugar de coordenação das redes de atenção.
E no seu município? Existem muitas equipes da ‘APS’? A presença dessas equipes pode contribuir em
grande medida para que o sistema de saúde de seu município seja estruturado segundo a lógica de
rede de atenção. Nessa estrutura integrada, serão essas equipes as responsáveis pela comunicação e
coordenação da atenção à saúde da população adscrita.
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b) Quais os atributos essenciais que uma Atenção Primária à Saúde deve possuir para sua
consolidação e efetiva atenção a população assistida?
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d) De acordo com a PNAB quais as outras funções da APS? O que significa cada uma delas?
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e) Quais são as diferentes concepções da Atenção Primária à Saúde nos sistemas de saúde?
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Passo 5 – Como se trata de um trabalho de grupo com plenária interna, ao final o relator terá 10
minutos para apresentar ao próprio grupo a produção coletiva.
1º DIA - TARDE
1 hora
DESCRIÇÃO:
1. O facilitador conduzirá uma dinâmica para iniciar as atividades da tarde.
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2. Participe ativamente e, ao final, expresse sua percepção sobre o momento vivenciado com os
colegas.
ATIVIDADE 6 – TRABALHO EM GRUPO COM PLENÁRIA INTERNA: A SITUAÇÃO
DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BOA FÉ
3 horas
DESCRIÇÃO:
Passo 1 – Para não perder o costume, o grupo deve eleger novamente um coordenador e um relator
para esta atividade. É muito importante contar com a colaboração de todos no exercício dessas
funções. Registre aqui as pessoas eleitas:
Coordenador:______________________________________________________________
Relator:___________________________________________________________________
Passo 2 – Nessa atividade, a proposta é analisar a Atenção Primária à Saúde no município. Para
tanto, teremos como cenário o município fictício de Boa Fé. Veja a seguir como se apresenta a
situação de saúde nesse município .
O município
O município de Boa Fé está localizado no estado da Esperança, na região
litorânea, onde uma parcela da população vive da pesca. É um município com uma população
80% urbana, com aproximadamente 330.000 habitantes, sendo 12% usuária de planos de
saúde. A população é constituída predominantemente por pessoas adultas, com 57,25% em
idade entre 20 e 59 anos, seguida de 18,95% de adolescentes (10 a 19 anos), 16,23% de
crianças (0 a 9 anos) e, 7,57% de idosos (acima de 60 anos).
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(ACS). As demais unidades, que não possuem Saúde da Família, atendem, em média, uma
população de 50.000 habitantes cada uma.
As UBS com saúde da família possuem, em média, de 4 a 5 EqSF, com uma população de
aproximadamente 3.000 pessoas por equipe. Uma EqSB atende, em média, a população de
duas a três EqSF.
Algumas equipes, por estarem inseridas em unidades de difícil acesso, apresentam
dificuldades para viabilizar a continuidade do cuidado e o vínculo com as famílias residentes
nas suas respectivas áreas de abrangência. A população do município coberta pela ESF é de
180.000 pessoas.
Algumas unidades foram adequadas para atender a população coberta pela ESF, nos últimos
dez anos por decisões políticas. O tamanho médio das unidades varia de 160 a 250m 2,
seguindo um padrão de construção. Algumas unidades não dispõem de salas para acolhimento
dos usuários, porém, todas possuem área de espera para aguardar os atendimentos.
As UBS com saúde da família possuem equipes multiprofissionais de acordo com o padrão
definido pelo Ministério da Saúde: um médico generalista, um enfermeiro, um auxiliar de
enfermagem e, em média, seis ACS.
As UBS sem saúde da família não têm área de abrangência definida e atendem à demanda
espontânea da comunidade. Essas unidades possuem uma equipe padrão de dois médicos
pela manhã (clínico geral e pediatra) e dois, à tarde (gineco-obstétra e clínico geral), um
enfermeiro e quatro auxiliares de enfermagem em tempo integral. O agendamento, em todas
as unidades, é feito por ordem de chegada e sem classificação de risco. Não há também
classificação de risco familiar ou individual.
Há grande rotatividade de profissionais médicos nas equipes e, em geral, as equipes ficam em
média dois a três meses sem o profissional durante o ano, em razão da dificuldade de fixação
desse profissional.
As UBS com saúde da família desenvolvem atividades programadas de atendimento a criança,
gestante, portadores de diabetes, hipertensão, tuberculose, hanseníase, como também
atividades preventivas e educativas, enquanto que, as UBS sem saúde da família não
desenvolvem estas atividades programadas, no entanto, por terem especialistas (gineco-
obstétra, pediatra e clínico geral) acabam sendo referência para pré-natal, atendimento à
criança e atendimento clínico de uma maneira geral. Em 2012, as UBS (com e sem saúde da
família) realizaram em média 1,6 consulta/habitante/ano.
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O horário de atendimento das unidades é padronizado no município de Boa Fé das 7 às 17
horas. Considerando que grande parte da população trabalha durante o período de
funcionamento das UBS com saúde da família, há dificuldades de acesso das pessoas para o
atendimento e seguimento de portadores de diabetes, hipertensão, tuberculose, hanseníase e
outras patologias.
Todas as unidades utilizam prontuário em papel para registro dos atendimentos, sendo que
existem poucas anotações dos atendimentos realizados pelos profissionais de saúde. Há
grande número de prontuários repetidos, apesar de existir um sistema padronizado de
arquivo. O município utiliza o cartão da gestante e a caderneta de saúde da criança no modelo
preconizado pelo Ministério da Saúde, porém esses também não são preenchidos
adequadamente.
As unidades preenchem mensalmente um relatório em papel e enviam para a secretaria
municipal de saúde com o registro dos atendimentos nos programas e sistemas oficiais, SIAB
ou SISAB/e-SUS, SISPRENATAL, SISCAN, PNI e outros. Porém, esses dados coletados não são
discutidos com as equipes ou utilizados para a análise dos atendimentos e planejamento das
ações.
Não há protocolos clínicos padronizados para o atendimento aos usuários, tampouco existe
orientação do gestor municipal padronizando os atendimentos. Em geral, as equipes recebem
treinamentos esporádicos, em assuntos diversos, de acordo com a definição da secretaria
municipal de saúde.
Quando os usuários precisam de atendimentos especializados e necessitam ser encaminhados
para outros pontos de atenção, não há sistema de agendamento de consultas e exames,
tampouco há sistema para encaminhamento de internamentos hospitalares, portanto as
equipes de saúde da família não conseguem viabilizar a integralidade da atenção e a
continuidade do cuidado dos usuários.
As visitas domiciliares são realizadas pelos profissionais das equipes e ACS, sem planejamento
e sem critérios de priorização, sendo as ações dos ACS realizadas de acordo com a solicitação
dos profissionais das equipes.
As equipes dispõem de materiais educativos e poucas realizam atividades de promoção e
prevenção. Em geral, os eventos são focalizados. Não há planejamento das ações
desenvolvidas pelas EqSF de acordo com as necessidades de saúde da população residente no
território.
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As Unidades possuem conselhos locais, porém estes são pouco atuantes e se reúnem apenas
quando há problemas nas unidades de saúde, como a falta de profissionais.
Há um hospital estadual que dispõe de assistência para o pronto atendimento. Este é realizado
por classificação de risco. Em 2012 foram realizadas 2 consultas/habitante/ano, quantitativo
maior que o número de consultas realizadas nas UBS.
Há sistema de transporte de pacientes em situação de urgência e emergência (SAMU) e de
transporte social.
Além do hospital estadual que tem 150 leitos, dispõe-se de mais três hospitais contratados,
sendo dois filantrópicos (com 80 leitos e outro com 70 leitos) e um privado (com 40 leitos),
perfazendo um total de 340 leitos no município. Em 2012, foram realizadas 40.082
internações no município, o que representa um percentual de 12% de
internações/habitante/ano. O Ministério recomenda o parâmetro de 8% da população total de
internações/habitante/ano.
19
Indicadores de Saúde do município em 2012
Observa-se que tanto com relação à mortalidade, quanto à morbidade, as condições crônicas
têm peso importante e apontam para a necessidade de que a APS no município trabalhe
20
medidas de promoção e prevenção, de identificação precoce e de controle das doenças
crônicas.
ATENÇÃO!
A cobertura deve ser comparada com a capacidade das equipes no município.
Analise se a cobertura está acima, abaixo ou dentro dos parâmetros propostos.
Segundo a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), uma EqSF deve
responsabilizar-se por no máximo 4.000 pessoas, sendo a média recomendada
3.000 pessoas. Entretanto, o Ministério da Saúde alterou o cálculo do teto máximo de EqSF,
com ou sem os profissionais de saúde bucal, pelas quais os municípios poderão fazer jus ao
recebimento de recursos financeiros específicos, o qual passou a ser obtido mediante a
seguinte fórmula: população/2.000 (Portaria nº 2.355, de 10 de outubro de 2013). Entretanto,
a título de exercício utilizaremos os parâmetros propostos na PNAB.
21
2º cálculo:
nº de ACS existente x 100
Percentual de cobertura da população pelos
nº de ACS para a população total
2º cálculo:
Percentual da população população coberta pelas EqSB x100
coberta pelas EqSB = População total
OBS: O cálculo do COAP é feito assim: somatório da CH dos dentistas x 3.000 x 100/população
22
e) Número máximo de equipes de NASF ao qual o município pode fazer jus
Número de equipes de NASF 1 = Número de equipes de saúde da família
5
MODALIDADES DE NASF
e) Transcreva os resultados para a matriz 1 e faça uma análise da APS no município de Boa
Fé, em termos de cobertura.
MATRIZ 1
COBERTURA %
Cobertura da população pela Estratégia de Saúde da Família
Cobertura da população acompanhada pelos ACS
Cobertura da população por UBS sem saúde da família
Cobertura da população acompanhada pelas Equipes de
Saúde Bucal
Número de equipes de NASF
Fonte: SES/MG, 2008
23
SEGUNDO MOMENTO: Análise qualitativa da APS
Passo 4 - Para a análise qualitativa da APS no município de Boa Fé, utilizaremos as matrizes
propostas de verificação dos atributos da APS. Após reflexão e discussão sobre os itens de
verificação de cada matriz a seguir (2 a 8), o grupo deve responder e pontuar, com um valor
que varia de 0 a 3, atendendo ao que segue:
ANÁLISE PONTUAÇÃO
Se o grupo considerar que atende de forma ótima 3
Se o grupo considerar que atende parcialmente (razoavelmente
2
bem, mas insuficiente)
Se o grupo considerar que atende de forma incipiente 1
Se o grupo considerar que não atende 0
A matriz 2 deve ser preenchida pela equipe que trabalha na rede, envolvendo
gestores e prestadores de serviços. Orienta um diagnóstico aos gestores e
profissionais de saúde, e possibilita:
- Saber em que estágio encontra-se a Rede de Atenção à Saúde: fragmentada; em
estágio inicial; em estágio avançado ou integrada.
- Identificar áreas críticas de desempenho das RAS.
- Propor um Programa de Desenvolvimento Institucional e Clínico que fortaleça a RAS.
24
adequados às necessidades dos usuários.
4. As UBS estão dimensionadas para
garantir a cobertura da população
residente no município.
5. O dimensionamento do nº de EqSF
está adequado para viabilizar a
cobertura da população, conforme
parâmetros preconizados pelo
Ministério da Saúde.
6. O dimensionamento do nº de ACS está
adequado para viabilizar a cobertura da
população, conforme parâmetros
preconizados pelo Ministério da Saúde .
7. Existe um processo de avaliação inicial
das necessidades dos usuários que
acessam as UBS para detecção dos casos
de risco e priorização do atendimento.
8. Existem critérios padronizados de
priorização de atendimento para os
casos de urgência /emergência.
9. Existem critérios padronizados de
captação precoce dos usuários para
atenção programada (ex.: atenção às
condições crônicas - hipertensos,
gestantes).
10. O agendamento na UBS é realizado
de modo a garantir o atendimento
necessário a cada usuário.
TOTAL
25
MATRIZ 3 – LONGITUDINALIDADE
ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA
1. As UBS estão estruturadas para
atender aos usuários em todos os ciclos
de vida da família: infância, adolescência,
vida adulta e velhice.
2. As UBS estão organizadas para
viabilizar a continuidade do cuidado aos
usuários com patologias e/ou condições
crônicas: gestantes; hipertensos;
diabéticos; tuberculose; hanseníase;
transtorno mental; HIV/Aids; cárie;
doença periodontal.
3. As equipes das UBS acompanham a
evolução clínica dos usuários portadores
de patologias/condições crônicas (ex:
hipertensos, diabéticos).
4. As UBS contam com protocolos
clínicos para o atendimento dos ciclos de
vida (criança, adolescentes, adultos e
idosos) e das principais patologias
crônicas (hipertensão, diabetes,
tuberculose, hanseníase, transtornos
mentais, DST, HIV, Aids, cárie, doença
periodontal etc.) e condições crônicas
(gestantes, idoso).
5. Os protocolos clínicos são utilizados
rotineiramente pelos profissionais das
UBS
6. Os profissionais das UBS contam com
um processo de educação permanente.
7. Cada equipe de saúde é responsável
por um número de usuários/famílias
residentes no território.
8. Existe vínculo entre a equipe da UBS e
26
os usuários/famílias residentes no
território de sua responsabilidade.
TOTAL
MATRIZ 4 – INTEGRALIDADE
27
viabilizar a continuidade do cuidado ao
usuário.
10. Os profissionais da UBS dispõem de
critérios definidos para a prescrição de
medicamentos de uso contínuo para
usuários portadores de patologias
crônicas (ex.: medicamentos para
hipertensão, diabetes, tuberculose,
hanseníase, transtorno mental, entre
outras).
11. A UBS viabiliza o acesso dos usuários
portadores de patologias crônicas aos
medicamentos de uso contínuo, para
contribuir com a continuidade do
cuidado (Ex.: medicamentos para
hipertensão, diabetes, tuberculose,
hanseníase, transtorno mental, entre
outras).
TOTAL
MATRIZ 5 – COORDENAÇÃO
28
adequadamente os instrumentos
destinados aos usuários como, por
exemplo, o cartão da gestante e da
criança, entre outros.
6. A UBS conta com um sistema de
informação adequado às necessidades da
equipe de saúde, capaz de disponibilizar
informações clínicas, epidemiológicas e
gerenciais no tempo adequado.
7. Os profissionais das UBS alimentam os
sistemas de informação do Ministério da
Saúde de forma adequada e nos prazos
estabelecidos. Ex.: Sistema de
Informação da Atenção Básica (SIAB) ou
e-SUS Sistema de Informação
Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema de
Acompanhamento do Programa de
Humanização no Pré-Natal e Nascimento
(SISPRENATAL), Sistema de Informações
sobre Agravos de Notificação (SINAN),
entre outros.
8. Os profissionais das UBS acessam os
relatórios dos sistemas de informação do
Ministério da Saúde. Ex.: SIAB ou e-SUS,
SIA/SUS, SINAN SISPRENATAL, entre
outros.
9. A SMS dispõe de mecanismos para que
as equipes de saúde realizem a
programação local adequada à
população adscrita e dispõe de recursos
disponíveis nas UBS.
10. A SMS dispõe de um mecanismo de
contratualização com as equipes de
saúde da UBS, mediante metas
pactuadas resultantes da programação
29
local.
11. A SMS realiza o monitoramento das
metas pactuadas na programação local.
TOTAL
MATRIZ 6 – CENTRALIDADE NA FAMÍLIA
30
MATRIZ 7 – ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
ITEM DE VERIFICAÇÃO PONTUAÇÃO JUSTIFICATIVA
1. As equipes de saúde identificam de
forma sistematizada e periódica as
necessidades de saúde da comunidade.
2. As equipes de saúde desenvolvem
ações de educação em saúde para a
comunidade.
3. As equipes desenvolvem ações de
prevenção de doenças/agravos para a
comunidade.
4. As UBS contam com conselho local de
saúde atuante.
5. O conselho local de saúde participa do
planejamento das ações desenvolvidas
pela equipe de saúde.
6. O conselho local de saúde participa do
monitoramento das ações realizadas
pela equipe de saúde.
TOTAL
Passo 6 - Após a pontuação dos itens, cada grupo deve somar todos os pontos e estabelecer o
percentual alcançado em relação à pontuação máxima estabelecida. Para tanto, transcreva a
pontuação obtida em cada uma das matrizes anteriores (2 a 8) para a matriz 9 e calcule o
percentual.
31
MATRIZ 9
PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO PERCENTUAL
ATRIBUTOS
MÁXIMA ALCANÇADA ALCANÇADO
Primeiro contato
Longitudinalidade
Integralidade
Coordenação
Centralidade na
família
Orientação
comunitária
Competência
Cultural
TOTAL
32
d) Como os princípios da APS estão sendo ofertados à população?
Passo 9 - Ao final, cada grupo deve fazer sua sistematização em plenária interna e, caso haja
alguma dúvida, o facilitador fará os devidos esclarecimentos.
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REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS. Oficinas do plano diretor da atenção primária à
saúde. Belo Horizonte, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 110 p.: il. – (Série E. Legislação em Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.355, de 10 de outubro de 2013. Altera a fórmula de cálculo do teto
máximo das Equipes de Saúde da Família.
2º DIA - MANHÃ
1 hora
DESCRIÇÃO:
1. O facilitador conduzirá uma dinâmica para acolher todos os participantes no início desse segundo
dia.
2. Participe ativamente e, ao final, expresse sua percepção sobre o momento vivenciado com os
colegas.
2 horas 30 min
DESCRIÇÃO:
Passo 1 – O grupo deve escolher novamente um coordenador e um relator. Registre aqui as pessoas
eleitas:
Coordenador:______________________________________________________________
Relator:___________________________________________________________________
33
Passo 2 – Baseado na análise da Atenção Primária à Saúde no município de Boa Fé, realizada na
atividade 6 (a análise quantitativa e qualitativa), o grupo deverá eleger os itens considerados
críticos, ou seja, aqueles que devem ser priorizados para enfrentamento, pois têm maior impacto no
sistema de saúde municipal.
Primeiro contato
Longitudinalidade
Integralidade
Coordenação
Centralidade na
família
Orientação
comunitária
Competência cultural
Passo 4 - Priorizados os itens, o grupo deve agora proceder a uma nova escolha. Deve selecionar
dois princípios para, a partir destes, elaborar um plano de fortalecimento da Atenção Primária à
Saúde para o município de Boa Fé. Feita a escolha, o grupo deve elencar as principais causas dos
itens críticos, considerando que as intervenções propostas devem partir das causas para que sejam
efetivas.
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PRINCÍPIOS ITEM CRÍTICO PRINCIPAIS CAUSAS
PRINCÍPIO
ITEM CRÍTICO
AÇÃO PROPOSTA O que fazer
Onde fazer
METODOLOGIA Para quem fazer
Como fazer
RECURSOS Com que fazer
RESPONSÁVEIS Quem fará
METAS Quanto fazer
CRONOGRAMA Quando fazer
PARCERIAS Quem pode ajudar
AVALIAÇÃO Como avaliar
Passo 6 - Cada grupo deve preparar a sistematização das discussões para apresentação em
plenária.
2º DIA - TARDE
30 minutos
DESCRIÇÃO:
1. O facilitador conduzirá uma dinâmica para iniciar as atividades da tarde.
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2. Participe ativamente e, ao final, expresse sua percepção sobre o momento vivenciado com os
colegas.
ATIVIDADE 10 – PLENÁRIA DO TRABALHO EM GRUPO: PLANO DE
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE BOA FÉ
1 hora
DESCRIÇÃO:
1. O coordenador da plenária conduzirá as apresentações dos grupos, selecionando-os, conforme a
opção por princípios distintos para a elaboração do plano.
2. O cerne da discussão em plenária será focado nas semelhanças e diferenças entre as propostas,
bem como a viabilidade técnica, administrativas e política de sua implantação no município.
15 MIN
1 hora
DESCRIÇÃO:
Será realizada uma exposição sobre a construção social da Atenção Primária à Saúde, partindo
do princípio que se constitui uma estratégia complexa, altamente resolutiva, com capacidade
de coordenar as Redes de Atenção à Saúde e com responsabilidades claras, sanitárias e
econômicas, por sua população adstrita.
20 minutos
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A) PARA OS FACILITADORES DOS MUNICÍPIOS:
2. APRESENTAÇÃO DA DISPERSÃO
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- Realizar uma análise dos relatórios previamente;
- Identificar as principais problemáticas e dar retorno das providências para os profissionais.
AVALIAÇÃO DO MÓDULO
REFERÊNCIAS
CONASS. Atenção primária e promoção da saúde: para entender a gestão do SUS. Brasília,
2007. (Coleção Progestores)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS. Oficinas do plano diretor da
atenção primária à saúde. Belo Horizonte, 2008.
LEITURAS RECOMENDADAS
BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Rev.
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 77-93, 2000.
POLÍTICA Nacional de Promoção à Saúde. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/PNPS2.pdf>.
LOPES, M. do S. V.; SARAIVA, K. R. de O.; FERNANDES, A. F. C.; XIMENES, L. B. Análise
do conceito de promoção da saúde. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 461-8,
jul.-set. 2010.
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