LMF Benzodiazepinicos
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LMF Benzodiazepinicos
Aula farmaco
Benzodiazepínicos
u PSICOFÁRMACOS
u Drogas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira o psiquismo
u PSICOFARMACOLOGIA
u Estudo dos comportamentos individuais sob a ação dos medicamentos chamados psicotrópicos
Conceitos e Definições
u Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas
aprovadas pela convenção sobre substâncias psicotrópicas, reproduzidas nos anexos da Portaria nº
344/98 SVS/MS – listas A3, B1 e B2)”
u Fármacos:
u Diazepam
u Clonazepam
u Lorazepam
u Alprazolam
u Bromazepam
u Cloxazolam
Júlia Pelegrini T33
Período máximo de
tratamento
dispensado: 60 dias
ou 5 ampolas
Validade 30 dias
u O Clordiazepóxido foi o primeiro BZD lançado comercialmente em 1960, e o Diazepam em 1963. Na década
de 1970, os BZD estiveram entre os fármacos mais vendidos no mundo.
u O Brasil registrou recorde de venda e consumo de BZD em 2015 com 70,8 milhões de unidades comercializadas
(SNGPC).
u Usos:
u Ansiolíticos
u Sedativo/Hipnóticos
u Anticonvulsivantes
u A taxa de dependência de BZD estimada é de 0,5%, a AMB em sua Diretriz sobre Abuso e Dependência de BZD
recomenda evitar o uso prolongado (mais de três meses), pois isto aumenta a possibilidade de tolerância e
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dependência, de acordo com predisposição genética, uso de outras medicações e álcool, além de
características da personalidade.
Introdução
u USOS TERAPÊUTICOS
u LIPOSSOLUBILIDADE:
u Os BZD são altamente lipossolúveis, o que lhes permite uma absorção completa e
penetração rápida no SNC, após a ingestão oral.
u METABOLIZAÇÃO:
u Os benzodiazepínicos são classificados, de acordo com sua meia-vida plasmática, como sendo
de ação muito curta, curta, intermediária e longa.
u Apesar dessa divisão, sabe-se hoje que o grau de afinidade da substância pelo receptor
benzodiazepínico também interfere na duração da ação.
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Mecanismo de Ação
Farmacodinâmica
Mecanismo de Ação
u A ligação do GABA e de seus agonistas ao receptor GABA-A promove abertura dos canais de
Cloro causando uma inibição sináptica rápida com consequente...
Efeitos Farmacológicos
u Quase todos os efeitos dos benzodiazepínicos resultam de suas ações sobre o SNC, e os mais
importantes são:
u Sedação
u Hipnose
u Redução da Ansiedade
u Relaxamento Muscular
u Amnésia Anterógrada
u Atividade Anticonvulsivante
u Ações Periféricas:
u Vasodilatação coronária
u Bloqueio neuromuscular
Farmacocinética
u Vias de Administração:
u Meia-Vida:
u Metabolização:
u BZD não induzem de modo significativo a síntese de CYP hepática, a sua administração
crônica em geral não resulta em aceleração do metabolismo de outras substâncias ou
dos próprios benzodiazepínicos.
u Excreção: renal
Interações Medicamentosas
Efeitos Indesejáveis
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• Tolerância e Dependência
Efeitos Tóxicos
u Em geral associados à dose mas, superdosagem aguda com menor risco do que outros
ansiolíticos/hipnóticos.
u Álcool
u Depressores do SNC
u Analgésicos Opióides
u Antidepressivos tricíclicos
u Sintomas:
u Alteração da consciência
TOLERÂNCIA – definida como diminuição ou perda do efeito farmacológico em uma dose fixa do
fármaco.
u Não há diferenças significativas entre drogas de meia-vida mais curta ou mais longa no
desenvolvimento da tolerância
u Sintomas:
u Os benzodiazepínicos têm potencial de abuso: 50% dos pacientes que usam BZD por mais de 12
meses evoluem com síndrome de abstinência (SAB);
u Intervenções psicoterápicas;
u Pacientes que não conseguem concluir o plano de redução gradual podem se beneficiar
da troca para um agente de meia-vida mais longa, como o diazepam ou clonazepam.
u Comparado a outros BZD, o diazepam mostrou ser a droga de escolha para tratar
pacientes com dependência, por ser rapidamente absorvido e por ter um metabólito de
longa duração – o desmetildiazepam – o que o torna a droga ideal para o esquema de
redução gradual, pois apresenta uma redução gradativa nos níveis séricos da droga.
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u Hipnóticos devem ser usados com cuidado em idosos (risco de aumento de ataxia, confusão
mental e quedas com fraturas) e não se justificam em crianças, exceto como uso ocasional no
terror noturno e no sonambulismo.