Inclusão Digital Como Um Direito Fundamental

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IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE

DIREITO E INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL (IV CIDIA)

DEMOCRACIA NA ERA DA INTERNET


D383
Democracia na era da internet [Recurso eletrônico on-line] organização IV Congresso
Internacional de Direito e Inteligência Artificial (IV CIDIA): Skema Business School – Belo
Horizonte;

Coordenadores: Christiane Costa Assis, Adriana Campos Silva e Lais Barreto Barbosa –
Belo Horizonte: Skema Business School, 2023.

Inclui bibliografia
ISBN: 978-65-5648-779-3
Modo de acesso: www.conpedi.org.br em publicações
Tema: Os direitos dos novos negócios e a sustentabilidade.
1. Direito. 2. Inteligência artificial. 3. Tecnologia. I. IV Congresso Internacional de Direito
e Inteligência Artificial (1:2023 : Belo Horizonte, MG).

CDU: 34
_____________________________________________________________________________
IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO E
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IV CIDIA)
DEMOCRACIA NA ERA DA INTERNET

Apresentação

O IV Congresso Internacional de Direito e Inteligência Artificial - CIDIA da SKEMA


Business School Brasil, realizado nos dias 01 e 02 de junho de 2023 em formato híbrido,
consolida-se como o maior evento científico de Direito e Tecnologia do Brasil.
Estabeleceram-se recordes impressionantes, com duzentas e sessenta pesquisas elaboradas
por trezentos e trinta e sete pesquisadores. Dezenove Estados brasileiros, além do Distrito
Federal, estiveram representados, incluindo Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São
Paulo e Tocantins.

A condução dos trinta e três grupos de trabalho do evento, que geraram uma coletânea de
vinte e cinco livros apresentados à comunidade científica nacional e internacional, contou
com a valiosa colaboração de sessenta e três professoras e professores universitários de todo
o país. Esses livros são compostos pelos trabalhos que passaram pelo rigoroso processo de
double blind peer review (avaliação cega por pares) dentro da plataforma CONPEDI. A
coletânea contém o que há de mais recente e relevante em termos de discussão acadêmica
sobre a relação entre inteligência artificial, tecnologia e temas como acesso à justiça, Direitos
Humanos, proteção de dados, relações de trabalho, Administração Pública, meio ambiente,
sustentabilidade, democracia e responsabilidade civil, entre outros temas relevantes.

Um sucesso desse porte não seria possível sem o apoio institucional de entidades como o
CONPEDI - Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito; o Programa
RECAJ-UFMG - Ensino, Pesquisa e Extensão em Acesso à Justiça e Solução de Conflitos da
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais; o Instituto Brasileiro de
Estudos de Responsabilidade Civil - IBERC; a Comissão de Inteligência Artificial no Direito
da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais; a Faculdade de Direito de Franca -
Grupo de Pesquisa Políticas Públicas e Internet; a Universidade Federal Rural do Semi-Árido
- UFERSA - Programa de Pós-graduação em Direito - Laboratório de Métodos Quantitativos
em Direito; o Centro Universitário Santa Rita - UNIFASAR; e o Programa de Pós-Graduação
em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos (PPGPJDH) - Universidade Federal do
Tocantins (UFT) em parceria com a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT).
Painéis temáticos do congresso contaram com a presença de renomados especialistas do
Direito nacional e internacional. A abertura foi realizada pelo Professor Dierle Nunes, que
discorreu sobre o tema "Virada tecnológica no Direito: alguns impactos da inteligência
artificial na compreensão e mudança no sistema jurídico". Os Professores Caio Lara e José
Faleiros Júnior conduziram o debate. No encerramento do primeiro dia, o painel "Direito e
tecnologias da sustentabilidade e da prevenção de desastres" teve como expositor o Deputado
Federal Pedro Doshikazu Pianchão Aihara e como debatedora a Professora Maraluce Maria
Custódio. Para encerrar o evento, o painel "Perspectivas jurídicas da Inteligência Artificial"
contou com a participação dos Professores Mafalda Miranda Barbosa (Responsabilidade pela
IA: modelos de solução) e José Luiz de Moura Faleiros Júnior ("Accountability" e sistemas
de inteligência artificial).

Assim, a coletânea que agora é tornada pública possui um inegável valor científico. Seu
objetivo é contribuir para a ciência jurídica e promover o aprofundamento da relação entre
graduação e pós-graduação, seguindo as diretrizes oficiais da CAPES. Além disso, busca-se
formar novos pesquisadores na área interdisciplinar entre o Direito e os diversos campos da
tecnologia, especialmente o da ciência da informação, considerando a participação expressiva
de estudantes de graduação nas atividades, com papel protagonista.

A SKEMA Business School é uma entidade francesa sem fins lucrativos, com uma estrutura
multicampi em cinco países de diferentes continentes (França, EUA, China, Brasil e África
do Sul) e três importantes acreditações internacionais (AMBA, EQUIS e AACSB), que
demonstram sua dedicação à pesquisa de excelência no campo da economia do
conhecimento. A SKEMA acredita, mais do que nunca, que um mundo digital requer uma
abordagem transdisciplinar.

Expressamos nossos agradecimentos a todas as pesquisadoras e pesquisadores por sua


inestimável contribuição e desejamos a todos uma leitura excelente e proveitosa!

Belo Horizonte-MG, 14 de julho de 2023.

Profª. Drª. Geneviève Daniele Lucienne Dutrait Poulingue

Reitora – SKEMA Business School - Campus Belo Horizonte

Prof. Dr. Caio Augusto Souza Lara

Coordenador de Pesquisa – SKEMA Law School for Business


INCLUSÃO DIGITAL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
DIGITAL INCLUSION AS A FUNDAMENTAL RIGHT

Leila Gomes Gaya 1


Marcia Lorena Gomes Da Silva 2

Resumo
A pesquisa se concentra na inclusão digital como necessária para o pleno desenvolvimento
do cidadão. Parte-se da afirmação que as tecnologias de informação e comunicação são uma
necessidade nos dias atuais, sem as quais todos os setores da vida não serão completamente
desenvolvidos. Analisa-se a indispensabilidade da obtenção e utilização dessas tecnologias e
se chega à conclusão que a carência delas promove expansão e manutenção da pobreza.

Palavras-chave: Inclusão, Direito, Brasil

Abstract/Resumen/Résumé
The research focuses on digital inclusion as necessary for the full development of citizens. It
starts from the assertion that information and communication technologies are a necessity
nowadays, without which all sectors of life will not be fully developed. The indispensability
of obtaining and using these technologies is analyzed and it is concluded that their lack
promotes the expansion and maintenance of poverty.

Keywords/Palabras-claves/Mots-clés: Inclusion, Right, Brazil

1Advogada. Pós graduada em Direito e Processo Penal. Mestranda em Direitos Fundamentais pela
Universidade da Amazônia - UNAMA.
2 Bacharel em Direito pela Universidade da Amazônia - UNAMA.

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INTRODUÇÃO
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são uma realidade que não se
consegue ignorar e trazem transformações em todos os setores da vida – social, pessoal,
acadêmico ou profissional. Dessa forma, considera-se que, para o desenvolvimento humano
acontecer de forma plena, essas ferramentas tecnológicas são imprescindíveis, tendo em vista
que ditam até maneiras de convívio na sociedade (FLAIN, 2017).
Sobre essa realidade, Flain ensina:
Lemos e Levy (2010, p. 29) afirmam que a “tecnologia se vincula à
constituição da pólis, da vida em comum, da política. O caráter
político do desenvolvimento tecnológico se explicita, já que a técnica
é uma dimensão essencial da espécie humana que a coloca diante da
natureza e de si mesma”, desafiando a capacidade de transformação
científica e tecnológica do mundo. Afirmam os autores que a “técnica
é constitutiva do homem, ela é como vimos uma maneira de estar no
mundo, uma forma de requisição da natureza e do outro. Dito de outro
modo, a técnica é desde sempre política e o seu desenvolvimento é
correlato àquele do espaço urbano, da pólis. (FLAIN, 2017)
Assim, nos encontramos diante de um aumento do deslocamento para as virtualidades
e atualidades da informatização do mundo, com o crescente processamento de dados em rede
e potências comunicativas migrando para o virtual. A internet permite a aproximação entre
emissor e receptor de maneira nunca vista antes, através de um meio de comunicação em
massa que não precisa da presença para ocorrer (FLAIN, 2017).
Dessa forma, a questão tecnológica deixa de ser um luxo ou um privilégio e passa a se
tornar uma necessidade, adentrando, dentro de uma ótica de construção dos direitos humanos,
na luta de se estender a todas as pessoas seu acesso, juridicizando práticas sociais que surgem
das necessidades dos indivíduos (GONÇALVES, 2011). No entanto, há uma grande diferença
não declarada entre teoria e prática dos direitos humanos.
Gonçalves leciona:
Muitos dos discursos de direitos humanos foram descontextualizados
da realidade e, não poucas vezes, foram atacados por não traduzirem
uma “vontade geral”. Isto é significativo para demonstrar o
distanciamento do discurso dos direitos humanos dos seus
destinatários que não se insurgem contra estes ataques, nitidamente
favorecendo aqueles e as situações aos quais dever-se-ia combater.

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Percebe-se que a prática dos direitos humanos não reflete os
desenvolvimentos teóricos e jurídicos existentes, tais como os
diversos tratados e convenções internacionais de direitos humanos. Há
um abismo não declarado de teoria e prática dos direitos humanos. É
neste abismo entre teoria e prática que se constroem os percursos do
que seria, nesta profusão de discursos vagos e contraditórios, a
inclusão digital como direito fundamental. (GONÇALVES, 2011)
Apesar do conceito de inclusão digital ser visto como fluido, indeterminado e
escorregadio, sabe-se que está inserido no âmbito das transformações tecnológicas nos meios
de comunicação e informação. Essa cultura digital é própria da “geração internet” e propõe
novos hábitos, práticas e relações sociais em torno das tecnologias. Por isso, os jovens são os
mais propensos a aderir a essa cultura, tendo em vista que são contemporâneos a elas.
(PADILHA, 2018)
Contudo, apesar de entender essa realidade como posta e admitir a influência das
tecnologias nas mais diversas ações da humanidade para poder viver nesse mundo com
dignidade e qualidade, é preciso considerar que o acesso não é uno e varia de acordo com a
camada social a qual o indivíduo pertence, uma vez que é preciso movimentar capital
financeiro para adquirir os produtos que permitem acesso às tecnologias. (PADILHA, 2018)
Desse modo, cria-se o que Maria Soares Padilha chama de “brecha digital”, no sentido
de haver um distanciamento cada vez maior entre as classes sociais da população, com
aumento de oportunidades desiguais e realidades de vida desumanizantes para as pessoas mais
pobres. (PADILHA, 2018)
Por isso, a proposta da presente pesquisa passa pela ideia da superação de situações de
desigualdade, por meio da transformação da inclusão digital, como direito fundamental, em
tecnologia acessível a todas as pessoas, contribuindo para a construção de uma sociedade com
menos desigualdades.
OBJETIVOS E METODOLOGIA
A partir do entendimento que existe uma necessidade social de produção e obtenção
de conhecimento e da realidade atual onde as tecnologias de informação e comunicação (TIC)
são imprescindíveis para uma vivência completa, busca-se observar a inclusão digital como
um direito fundamental.
A pesquisa se concentra em entender quais caminhos se abrem com a possibilidade de
acesso às tecnologias e de que maneira a convivência, interatividade e sociabilidade surgem

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nesse contexto com o fim de analisar se, de fato, deve-se afirmar a inclusão digital como um
“novo” direito fundamental a ser posto e defendido pela sociedade.
Para tanto, pesquisa bibliográfica foi realizada e, através de análise qualitativa de
artigos, dissertações, bem como produções acadêmicas – lidas e escolhidas – relevantes para o
tema, chega-se à um projeto de conclusão que, por óbvio, não abrange todos os aspectos do
questionamento, mas ensaia uma resposta.
INCLUSÃO DIGITAL É UM DIREITO FUNDAMENTAL
Os direitos fundamentais são aqueles que visam garantir ao ser humano o respeito à
diversas garantias, como à vida, à liberdade, à igualdade, à dignidade, dentre outros, no intuito
de proporcionar um pleno desenvolvimento de sua personalidade e permitir uma vivência
completa ao indivíduo. São normas jurídicas positivadas no plano constitucional e que
fundamentam e legitimam todo o restante do ordenamento jurídico. (GONÇALVES, 2009)
Alexandre de Moraes estabelece como características dos direitos fundamentais, as
seguintes:
a) imprescritibilidade (os direitos fundamentais não desaparecem pelo
decurso de tempo);
b) inalienabilidade (não há possibilidade de transferência dos direitos
fundamentais a outrem);
c) irrenunciabilidade (em regra, os direitos fundamentais não podem
ser objeto de renuncia);
d) inviolabilidade (impossibilidade de não observância por
disposições infraconstitucionais ou por atos das autoridades públicas);
e) universalidade (devem abranger todos os indivíduos, independente
de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-
filosófica);
f) efetividade (a atuação do Poder Público deve ter por escopo garantir
a efetivação dos direitos fundamentais);
g) Interdependência (as várias previsões constitucionais, apesar de
autônomas, possuem diversas intersecções para atingirem sua
finalidades; assim a liberdade de locomoção está intimamente ligada à
garantia do habeas corpus, bem como à previsão de prisão somente
por flagrante delito ou por ordem da autoridade judicial);
h) Complementaridade (os direitos fundamentais não devem ser
interpretados isoladamente, mas sim de forma conjunta com a

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finalidade de alcançar os objetivos previstos pelo legislador
constituinte). (MORAES, 2003)
Assim, é possível reconhecer o quão importante é considerar a inclusão digital como
um direito fundamental, já que todas essas características seriam parte de sua essência, bem
como o Estado teria essa matéria, como um dos fundamentos que deve seguir para efetivar a
cidadania plena, a dignidade, dos indivíduos.
As tecnologias digitais, na sociedade contemporânea, possuem importância inegável e
que tende a crescer com o decorrer do tempo. Essa é uma afirmativa que não tem margem
para questionamentos de negação, tendo em vista que a própria realidade da sociedade atual
demonstra a necessidade de plataformas, aplicativos, redes, todos inseridos em um mundo
eletrônico.
A internet se tornou necessária, inclusive, para a efetivação de direitos promovidos
diretamente pelo governo. Aplicativos como o Meu INSS, Carteira de Trabalho Digital,
Cadastro Único, ENEM, ID Jovem, são alguns dos exemplos de serviços que, por meio da
internet, promovem acesso à direitos básicos. Sem a inclusão digital, não é possível efetivar
questões básicas de vivência, retirando totalmente a dignidade da pessoa humana de
indivíduos específicos que tem pouco ou nenhum acesso às redes.
Assim, na era da internet, o Estado deve promover a universalização do acesso e o uso
crescente dos meios eletrônicos de informação para promover políticas de inclusão social.
Para isso, é preciso enfrentar questões de instrumentalização tecnológica, capacitar os agentes
e governantes e promover uma mudança de cultura na sociedade como um todo. (FLAIN,
2017)
Assim leciona Flain:
(...) Por conseguinte, entende-se que apenas dar acesso a equipamento
e treinar para um uso proficiente, não basta. A inclusão digital, na
sociedade contemporânea exige uma abordagem ampla e complexa,
no sentido de apropriação e promoção do desenvolvimento humano,
emancipação e autonomia pessoal, o que envolve a promoção, o
respeito e a efetivação dos direitos fundamentais. (FLAIN, 2017)
Por isso, a obtenção e utilização dessas tecnologias, atualmente, são uma necessidade
para se alcançar o amplo desenvolvimento humano e, sem elas, não é possível integrar o
cidadão à sociedade, tendo em vista que, sem acesso, cria-se a consequência da exclusão
social.

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Como direito fundamental, as tecnologias de informação e comunicação – por meio da
inclusão digital – tornam-se referências para a diminuição das desigualdades e redução das
marginalizações, por meio de sua efetivação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A alfabetização e a formação básica para viver na era da cibercultura dependem da
ação do Estado para serem amplas e universais. Contudo, para que se encare o assunto da
inclusão digital com a devida importância – a nível de adentrar no rol de direitos
fundamentais – é preciso reconhecer que a exclusão digital amplia a miséria. (FLAIN, 2017)
Ou seja, não se trata de uma consequência de uma pobreza já posta, de uma pré-
realidade, mas é um dos fatores de manutenção da desigualdade, da condição de miséria e do
aumento da distância entre classes sociais. Isso põe o Estado de frente para a dificuldade de
desenvolvimento humano local e nacional promovida pela exclusão digital.
É preciso tratar o problema levando em consideração a complexidade dos processos e
contextos de origem. Não se trata de falhas técnicas, que podem ser resolvidas de maneiras
autônomas ou fragmentadas. É um problema social que não pode ser esvaziado, que não se
trata de eficiência da tecnologia, mas sim, de um obstáculo político, inserido dentro da luta
por direitos sociais.
Os recursos tecnológicos são, atualmente, distribuídos de maneira desigual, seguindo o
curso de uma organização social que já exclui determinados indivíduos da promoção de
direitos e de vida plena, marcando, ainda mais, a marginalização presente na estrutura de
sociedade contemporânea.
Apesar dessa divisão da sociedade anteceder a era digital, o acesso aos recursos das
tecnologias de informação e comunicação são uma condição necessária para auxiliar na
superação da divisão, ainda que seja em seu meio digital, dificultando o aumento da pobreza e
combatendo um desenvolvimento que só atende um dos lados da sociedade – daqueles com
poder aquisitivo.
Por isso, considerar, encarar, reconhecer a inclusão digital como direito fundamental é
peça essencial na construção de uma sociedade que possui como objetivo fundamental posto
constitucionalmente, a erradicação da pobreza e marginalização e redução das desigualdades
sociais e regionais.
REFERÊNCIAS
FLAIN, Valdirene Silveira. A inclusão digital como direito fundamental passível de
viabilizar a participação cidadã. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa
Maria: Rio Grande do Sul, 2017. Disponível em:

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https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/12541/DIS_PPGDIREITO_2017_FLAIN_VAL
DIRENE.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 28 abr. 2023.

GONÇALVES, João Batista. A inclusão digital como direito fundamental à informação e


as políticas públicas para a sua efetividade. Monografia (Graduação) – Universidade do Sul
de Santa Catarina: Palhoça, 2009. Disponível em:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/6241/1/100566_Joao.pdf.
Acesso em 28 abr. 2023.

GONÇALVES, Victor Hugo Pereira. Inclusão digital como direito fundamental.


Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo: São Paulo, 2011. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-30102012-
092412/publico/VICTOR_HUGO_PEREIRA_GONCALVES_dissertacao_USP.pdf. Acesso
em 28 abr. 2023.

MORAES, Alexandre de. DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS: Teoria Geral -


Comentários aos Arts. 1º a 5º da Constituição da República Federativa do Brasil -
Doutrina e Jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2003.

PADILHA, Maria Auxiliadora Soares. Inclusão digital como direito humano: a escola,
seus sujeitos, seus direitos. Debates em Educação, v. 10, n. 22, p. 191-204, 2018. Disponível
em:
https://anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT4/GT4_Comunicacao/MariaAuxiliadoraS
oaresPadilha_GT4_integral.pdf. Acesso em 28 abr. 2023.

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