U1 - PDF - Bases da biologia humana
U1 - PDF - Bases da biologia humana
U1 - PDF - Bases da biologia humana
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
UNIDADE I
Nome da unidade: INTRODUÇÃO DO ESTUDO DA CÉLULA E SUAS
ORGANELAS
Objetivos de Aprendizagem
Conhecer as principais diferenças entre as células procariontes e
eucariontes.
Identificar a estrutura e função do retículo endoplasmático, ribossomos e
Complexo de Golgi.
Plano de Estudo
Nesta unidade, serão abordados os seguintes tópicos:
1. Introdução ao estudo da célula.
2. Organelas celulares I (Retículo endoplasmático)
3. Organelas celulares II (Ribossomos)
4. Organelas celulares III (Complexo de Golgi)
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
CONVERSA INICIAL
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
1. Introdução ao estudo da célula
Caro (a) aluno (a), a citologia é o ramo da biologia que estuda as células, no
que diz respeito à sua forma, funções e sua importância na complexidade dos
seres vivos. E célula, nada mais é do que a unidade morfológica e fisiológica
dos seres vivos, ou seja, que dão forma e função aos seres vivos. Todos os
seres vivos possuem células, menos os vírus.
A célula é a menor estrutura viva em que as reações metabólicas acontecem
de forma organizada e eficiente. Porém, existem organismos com apenas uma
célula, os chamados unicelulares, e os com mais de uma célula, os
prulicelulares ou multicelulares (como nós, seres humanos).
Existem dois tipos de células, as procariontes e as eucariontes. A principal
diferença entre elas está na estrutura das mesmas. As células procariontes são
mais primitivas, possuem uma estrutura menos complexa, sem núcleo, e o
material genético fica disperso no citoplasma; geralmente são unicelulares. A
parede da célula procarionte, quando presente, contém peptidoglicano. O DNA
deste tipo de célula é geralmente circular e não tem associação com proteínas
das histonas. Encontramos este tipo de célula em seres unicelulares, como
algumas bactérias, algas cianofíceas, algas azuis e micoplasmas
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Já a célula eucarionte são maiores do que as procariontes, e demonstram uma
melhor organização estrutural e eficiência funcional. Este tipo de célula contém
núcleo e é do tipo pluricelular. A parede desta célula, quando existente, contém
celulose. O DNA é comumente linear, está dentro do núcleo, e é associado a
histonas. Encontramos este tipo de célula em animais, seres humanos, plantas,
fungos, e protistas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013). Veja na figura abaixo,
estes dois tipos de células.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Figura 1 - Célula procarionte
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celulas-procariontes/
Fonte: https://www.todamateria.com.br/celulas-eucariontes/
Caro (a) estudante, para auxiliar seus estudos, indico a você este rápida vídeo
aula sobre a diferença entre as células eucariontes e procariontes:
Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=y3Ync9KkGmg.
Fonte: http://t108-g5-biologia-jg.blogspot.com/2018/04/reticulo-endoplasmatico-nao-
granuloso.html
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Figura 4 - Retículo endoplasmático (liso e rugoso).
Fonte: https://www.todamateria.com.br/reticulo-endoplasmatico-liso-e-rugoso/
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
As proteínas hidrossolúveis e as proteínas transmembranas são os dois tipos
de proteínas que são transportadas do citosol para o RE. As proteínas
hidrossolúveis são transportadas por completo por meio da membrana do RE e
são liberadas no lúmen (interior) do RE. Essas proteínas são destinadas à
secreção ou para o lúmen de alguma organela. Já as proteínas
transmembranas são translocadas parcialmente pela membrana do RE e se
incorporam a essa membrana. Essas proteínas são destinadas a compor
membranas como do RE, de alguma outra organela, bem como a membrana
plasmática. O fato é que todas essas proteínas, em um primeiro passo, são
direcionadas para o RE. Esse direcionamento é possível pois, as proteínas
destinadas ao RE possuem uma sequência de 20 aminoácidos hidrofóbicos,
chamada de sequência sinal, que também está envolvida com o processo de
translocação da proteína mediante a membrana do RE (ALBERTS et al., 2017).
Como mencionamos anteriormente, as cadeias polipeptídicas entram pela
membrana do RE enquanto ainda estão sendo sintetizadas, ou seja, antes que
esteja completamente produzida. Por isso, é necessário que os ribossomos
estejam aderidos à membrana do RE. A medida que essa sequência vai sendo
sintetizada pelo ribossomo, ela é reconhecida por uma partícula chamada
partícula de reconhecimento de sinal (PRS) (figura 5).
Fonte: http://labs.icb.ufmg.br/lbcd/grupo4/prs.html
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Ao ser reconhecida, a PRS se associa a sequência sinal e faz com que a
síntese da cadeia polipeptídica seja interrompida. A síntese da cadeia
polipeptídica só é retomada quando a PRS encontra seu receptor, que está
localizado na superfície citosólica (externa) do RER. A ação da PRS tem como
objetivo guiar a cadeia polipeptídica, que está parcialmente sintetizada, para a
membrana do RER. Assim que a PRS encontra seu receptor na superfície da
membrana do RER, ela se desliga do complexo (cadeia polipeptídica e
ribossomo) e a tradução da cadeia polipeptídica é retomada. Assim, após esse
processo, várias proteínas atuam para que esta cadeia polipeptídica seja
translocada da superfície citosólica do RER mediante o canal de translocação e
alcance o lado luminal do RER e seja liberada na cisterna. Desta forma, a PRS
e seu receptor atuam como sítios moleculares de posicionamento, conectando
o ribossomo que está realizando a síntese de uma cadeia polipeptídica que
contém a sequência sinal de RE para o canal de translocação (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2013; ALBERTS et al., 2017).
Além de guiar as proteínas para a membrana do RE, a sequência sinal também
tem a função de abrir o canal de translocação. Em algum momento da
translocação, essa sequência sinal é clivada, ou seja, cortada da cadeia
polipeptídica por proteínas presentes no lúmen do RE. Quando a sequência
sinal é clivada, ela é rapidamente degradada (ALBERTS et al., 2017).
Entretanto, nem todas as cadeias polipeptídicas são destinadas a secreção
celular. Algumas são destinadas a compor membranas como do próprio RE, do
Complexo de Golgi ou dos lisossomos. Essas proteínas permanecem
embebidas nas membranas e não são liberadas no interior das cisternas, como
ocorre, por exemplo, com as proteínas transmembranas. O processo de
translocamento de tais proteínas é mais complexo, pois à medida que sua
translocação ocorre para o lúmen do RE, parte da cadeia polipeptídica fica
inserida na membrana do RER, ou seja, parte da proteína passa pelo canal de
translocação e, a outra parte fica embebida na membrana do RE. O processo
de translocação é interrompido por um outro segmento de aminoácidos
presente na cadeia polipeptídica, chamado sequência de parada de
transferência. Essa translocação parcial ocorre para que a sequência sinal
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
seja clivada e, em seguida, a cadeia é ancorada à membrana por meio do
segmento de parada de transferência. Após esse evento, por meio de proteínas
específicas, a cadeia polipeptídica é liberada e se difunde pela bicamada
lipídica. Desta forma, a cadeia é transportada integrando as membranas das
vesículas, que surgem a partir do retículo, para as membranas-alvo
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013; ALBERTS et al., 2017).
As proteínas que são destinadas a secreção, ou seja, as proteínas que são
liberadas no interior das cisternas do RER, em alguns casos precisam ser
modificadas. Uma vez no interior das cisternas do RER ainda estão na
configuração primária e, muitas vezes, podem não ser funcionais. Para que
estas proteínas se tornem funcionais, precisam passar por processamentos
adicionais, que envolvem modificações como o dobramento da cadeia, para
que esta, assuma conformação secundária ou terciária, ou ainda quaternária
(associação de várias cadeias polipeptídicas). Esses dobramentos na estrutura
da cadeia polipeptídica são determinados pela sua sequência de aminoácidos,
e podem ser facilitados por proteínas chamadas de chaperonas moleculares.
Essas proteínas são responsáveis por garantir o dobramento correto das
cadeias polipeptídicas, catalisando o dobramento da molécula e reunindo as
subunidades proteicas, bem como impedir agregação. Além disso, as proteínas
chaperonas atuam como um “controle de qualidade” das cadeias polipeptídicas
produzidas no RE.
Uma vez que a cadeia polipeptídica é dobrada ou reunida incorretamente, é
enviada para o citosol, com o auxílio de proteínas, em um processo de
translocação inverso, chamado retrotranslocação ou deslocação. As
proteínas enquanto estão sendo transcritas e translocadas para as cisternas do
RER também podem passar por outro processo chamado de glicosilação, que
consiste na adição de um oligossacarídeo que contém resíduos de açúcar
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Como mencionamos anteriormente, após acumuladas, as proteínas produzidas
e processadas no RER devem seguir para seus locais de destino, e esse
transporte é realizado por meio de vesículas que brotam no RE e se fundem
com as membranas de uma outra organela, por exemplo, o Complexo de Golgi.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Vesículas são pequenos sacos esféricos delimitados por membrana que estão
presentes no citoplasma da célula. A célula produz diferentes tipos de
vesículas, como vesícula revestida, vesícula secretória, vesícula sináptica e
vesícula de transporte, que é a vesícula da qual estamos falando. Essas
vesículas são responsáveis por carregar proteínas de uma organela para a
outra. Elas brotam da organela de origem e possuem proteínas de
revestimento que reconhecem as moléculas que precisam de transporte
(ALBERTS et al., 2017).
Praticamente todos os lipídeos que constituem as membranas celulares são
produzidos nas membranas do retículo endoplasmático liso. Entretanto, alguns
lipídeos começam a ser produzidos pelo REL e são finalizados no Complexo de
Golgi. Dentre alguns desses lipídeos, podemos citar a esfingomielina e os
glicolipídeos, pois essas moléculas possuem uma porção glicídica que é
produzida com a colaboração do Complexo de Golgi (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 2013).
Os principais lipídeos de membrana são os fosfolipídios, glicolipídios e o
colesterol. Grande parte dos fosfolipídios são produzidos no citosol da
membrana RE (parte externa) e, são sintetizados a partir de uma molécula de
glicerol e de duas moléculas de ácido graxos que, por sua vez, estão ligadas à
coenzima A (CoA). O primeiro na síntese de fosfolipídio, consiste na
transferência das moléculas de ácido graxo da CoA para o glicerol 3-fosfato por
meio da ação da enzima acil-transferases. Essa reação tem como produto o
ácido fosfatídico que, por sua vez, pode ser inserido na membrana. O ácido
fosfatídico, por sua vez, sofre várias reações bioquímicas por meio de enzimas
até a formação do fosfolipídio (ALBERTS et al., 2017).
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Indicação De Recurso Didático
Caro (a) estudante, indico a você uma ótima vídeo aula sobre o Retículo
endoplasmático. A partir dela, você poderá resumir o assunto estudado neste
material.
Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=PCqeOppapdA
Figura 6 - Transcrição
Fonte: https://www.planetabiologico.com.br/genetica/transcricao-do-dna-o-que-e-
como-acontece-pra-que-serve/
Fonte: https://essaseoutras.com.br/tipos-de-rna-e-funcoes-mensageiro-ribossomico-e-
transportador-resumo/
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Durante a síntese proteica as sequências do mRNA são decodificadas a cada
três grupos de nucleotídeos, ou seja, ocorre o processo de conversão da
informação contida no RNA para a proteína, e esse processo é chamado
tradução (figura 8). Cada grupo de três nucleotídeos consecutivos no RNA é
chamado códon, e essa sequência determina a continuação de aminoácidos
da proteína. Esses códons, por si só, não conseguem reconhecer diretamente
os aminoácidos para a construção da proteína. Dessa forma, faz necessário
um adaptador que pode se ligar ao códon e ao aminoácido, esses adaptadores
são os tRNAs (ALBERTS et al., 2017).
Fonte: https://www.planetabiologico.com.br/genetica/traducao-do-rna-o-que-e-como-
ocorre/
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
onde o aminoácido correspondente ao códon se liga ao tRNA (ALBERTS et al.,
2017). Veja na figura 8 abaixo o códon e anticódon:
Fonte: https://pt.khanacademy.org/science/biology/gene-expression-central-
dogma/translation-polypeptides/a/trna-and-ribosomes
Figura 10 - Ribossomo
Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/biologia/ribossomos
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Essas subunidades se associam sobre um mRNA para que, então, seja
iniciada a síntese das proteínas. Ao passo que o mRNA se move por meio do
ribossomo, este vai realizando a tradução dos nucleotídeos do mRNA em
aminoácidos, códon por códon, utilizando os tRNAs como adaptadores. Assim,
os aminoácidos são adicionados à extremidade da cadeia polipeptídica em
crescimento. Quando a síntese proteica chega ao fim, ou seja, o mRNA é
completamente traduzido, as subunidades do ribossomo se separam
(ALBERTS et al., 2017).
A síntese de proteínas leva em torno de 20 segundos a alguns minutos. E
nesse intervalo de tempo, ocorrem múltiplas iniciações sobre um mesmo
mRNA que está sendo traduzido. Se o mRNA está sendo traduzido e a
tradução está ocorrendo de forma correta e eficiente, um novo ribossomo se
associa ao mRNA em sua extremidade 5’ logo após o ribossomo, que está à
frente, ter traduzido uma quantidade de nucleotídeos suficientemente longa
para que um ribossomo não atrapalhe o outro. Desta forma, o mRNA traduzido
é encontrado na forma de polirribossomos (figura 11) também chamado de
polissomos. Polirribossomos consiste na associação de vários ribossomos
sobre uma mesma molécula de mRNA (ALBERTS et al., 2017).
Figura 11 - Polirribososmos.
Fonte: http://arquivobioqui.blogspot.com/2015/07/combinacao-do-rna-mensageiro-
com.html
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Indicação De Recurso Didático
Caro (a) aluno (a), indico a você uma vídeo aula, simples e didática, sobre os
ribossomos. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=lWX88X1naPk
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Figura 12 - Complexo de Golgi
Fonte: https://www.todamateria.com.br/complexo-de-golgi/
Fonte: https://www.infoescola.com/citologia/complexo-de-golgi/
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
que o Complexo de Golgi é formado por pelo menos três compartimentos
diferentes (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Prezado(a) estudante, as membranas do Complexo de Golgi, assim como as
demais membranas biológicas, são formadas por lipídios e proteínas. Já a
composição interna das cisternas varia de acordo com o tipo de célula, bem
como o seu estado funcional. (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Nas cisternas do Complexro de Golgi, algumas glicoproteínas passam pelo
processo de hidrólise (quebra) parcial de seus açúcares, bem como a adição
de novos açúcares. Esse processo é chamado glicosilação terminal, e produz
glicoproteínas com composição química diversa, bem como destinos diversos
de acordo com o tipo de glicosilação. Neste processo, no Complexeo de Golgi,
podem ser formados dois tipos de oligossacarídeos N-ligados: os
oligossacarídeos complexos, que são formadas pela retirada de
monossacarídeos e são adicionados outros açúcares como galactose, ácido
siálico por uma glicosiltransferases específica; e os oligossacarídeos ricos
em ramnose, em que não há retirada de açúcares, sendo mantido o número
de açúcares que foram adicionados no retículo endoplasmático. Outros tipos de
processamento também podem ocorrer no aparelho de Golgi, como adição de
grupos fosfato, sulfato ou ácidos graxos (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013).
Além disso, o aparelho de Golgi também atua no metabolismo de lipídios,
especificamente da síntese de glicolipídios e esfingomielina. Ambos são
sintetizados a partir da ceramida e fosfatidilcolina produzidas no REL.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
CONCLUSÃO
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.
Referências
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.