Trabalho de Futebol- 2 Semestre A

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PROJETO DE METODOLOGIA DO DESPORTO – FUTEBOL

A RELAÇÃO ENTRE O TREINADOR, O TREINO E O ATLETA DE


FUTSAL/FUTEBOL Estudo sobre o processo pedagógico do treino e as
abordagens centradas no atleta

NOME: Cesar Luiz da Silva


REGISTRO Nº: 201902344
EMAIL INSTITUCIONAL: up201902344@fade.up.pt

PORTO
2020
PROJETO DA DISSERTAÇÃO: ÍNDICE

• Capítulo 1: Introdução Geral e estrutura da dissertação


o Introdução Geral
o Estrutura da Dissertação

• Capítulo 2: Metodologia Geral


o Metodologia Geral
o Amostra

• Capítulo 3: Enquadramento conceitual


o Revisão da literatura

• Programação das atividades


o Calendarização

• Referências

• Anexos

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Capítulo 1
Introdução Geral e estrutura da dissertação

Constantemente se colocam em questão sobre quais são as metodologias


de treino no processo de ensino aprendizagem do futsal, que são mais eficazes
para a formação e desenvolvimento de crianças e jovens em relação ao
aprimoramento do rendimento desportivo dos atletas de futsal.

O futsal vem progressivamente assumindo um papel de maior destaque


no contexto desportivo mundial e no âmbito dos JDC (Jogos Desportivos
Coletivos), fruto do seu crescimento como modalidade.

É a modalidade mais praticada no Brasil por crianças e jovens, e, é a


modalidade que está crescendo exponencialmente nos últimos anos em
Portugal.

O Futsal, apesar de integrado no conjunto de modalidades que constituem


os jogos desportivos coletivos (JDC), ainda não possui um lugar de destaque na
pesquisa científica, ao contrário do Futebol, do Basquetebol, do Handebol e do
Voleibol. Deste modo, poucos são os dados e informações referentes às
variáveis do treino e do jogo de futsal (Souza, 2002; Braz, 2006), fato verdadeiro
quando se procede à análise da literatura especializada.

Nessa perspectiva, por ser uma modalidade relativamente recente de


estudos, principalmente no Brasil, o futsal não tem um avanço científico
significativo de produções científicas, portanto, é fundamental uma maior
atenção de investigação, onde, o futsal deve ser alvo de uma elevada atenção
dentro do contexto dos jogos desportivos coletivos (JDC), onde o foco principal
deve ser uma procura incessante de explicações para a eficácia na abordagem
das metodologias de treino e organização do processo de treino, bem como, do
desenvolvimento e aprimoramento do rendimento desportivo do atleta de futsal.

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Portanto, é fundamental no âmbito da pesquisa científica dar uma
importância grandiosa nessa temática, para ampliar o campo de conhecimentos
referentes à relação entre o treinador, o treino e o atleta de futsal, que se justifica
pela necessidade da formação de atletas inteligentes que possam resolver os
problemas que se encontram dentro do contexto do jogo de futsal, a partir da
interação entre a tomada de decisão e o entendimento e compreensão do atleta
em relação ao jogo de futsal.

O objetivo principal deste estudo é verificar a relação entre o treinador, o


treino e as abordagens centradas nos atletas dentro do processo pedagógico do
treino, onde o treinador assume um papel fundamental de orientação e condução
do processo de ensino aprendizagem do treino e da equipe, com a
responsabilidade de tomar decisões em diferentes contextos, isto é, o treinador
tem ideias de jogo, e formas de ensino, assim, será possível identificar quais as
concepções, ideias, características e competências do treinador. O futsal por ser
uma modalidade com exigências e particularidades exclusivas, fortalecem a
importância de compreender as alternativas metodológicas para o processo de
ensino aprendizagem do treino, sendo que para isso, torna-se fundamental
identificar as características e comportamentos dos atletas em relação a tomada
de decisão e resolução de problemas que o jogo proporciona.

O presente estudo tem como ideia central ser dividido em três capítulos.
O Primeiro capítulo, apresenta o tema de forma geral com o seu problema de
pesquisa e objetivo de estudo. No segundo capítulo, a ideia é encontrarmos a
descrição dos métodos de pesquisa que devem ser utilizados de maneira geral.
No terceiro capítulo, a ideia é mostrar os objetos de estudo conduzidos na forma
de um enquadramento conceitual. A seguir a ideia é expor uma programação
das atividades e por fim, a bibliografia utilizada na elaboração do projeto, é
apresentada ao final do trabalho.

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Capítulo 2
Metodologia Geral

Este estudo tem como ideia central ser realizada uma pesquisa de caráter
qualitativo, através de: a) entrevistas com um treinador (no caso um auto estudo
da minha própria prática) ou com alguns treinadores de equipes de futsal, e com
os atletas de um ou mais escalões etários de uma equipe de futsal do Brasil; b)
observações em relação aos comportamentos, características, competências e
formas de ensino do treinador, em relação as metodologias de treino e em
relação às características e comportamentos dos atletas a partir da tomada de
decisão e resolução de problemas que encontram no jogo de futsal; c)
documentar os dados recolhidos em relação as entrevistas com o (s) treinador
(es) e atletas, documentar as observações em relação ao (s) treinador (es) e
atletas dentro do processo pedagógico de ensino aprendizagem do treino e por
fim realizar uma triangulação de dados, entre as fontes de dados descritas, para
interpretar os resultados e verificar a relação entre o treinador, o treino e os
atletas dentro do processo de ensino aprendizagem.

A escolha da amostra será por meio de conveniência, contatando


diferentes clubes da cidade de São Paulo (Brasil) para participarem do estudo.

A população estudada constará com atletas amadores de Futsal da


cidade de São Paulo (Brasil), do gênero masculino, com faixa etária que podem
variar entre 8 e 18 anos.

Os critérios de inclusão adotados serão, crianças ou jovens, entre 8 e 18


anos, que treinam futsal pelo menos 2 vezes na semana.

A coleta de dados será realizada nas instalações desportivas de um clube


de Futsal de São Paulo (Brasil) no período entre agosto e dezembro de 2020.

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Capítulo 3
Enquadramento conceitual

Revisão da literatura

O Treinador no processo pedagógico do treino

O treinador é uma importante ferramenta no processo pedagógico do


treino, e dentro deste processo pedagógico o treinador deve possuir
características e competências essenciais, pois, o treino é um processo
pedagógico e social.

Características pedagógicas e sociais fundamentais do treinador


O treinador deve ser um gestor de pessoas, tem a ver em como gerir o
indivíduo dentro do coletivo.
O treinador consiste em reconhecer situações, tomar decisões e agir, lidar com
pessoas e com os problemas.
O treinador deve lidar com aspectos sociais, saber o quanto se pode exigir de
cada indivíduo, e reconhecer estes indivíduos como pessoas.
O treinador deve ser capaz de agir pelo respeito com os atletas, influenciá-los
de maneira positiva a trabalhar arduamente.
O treinador deve ter a capacidade de observar, refletir, compreender e agir.
Tabela 1: características fundamentais do treinador dentro do processo
pedagógico e social do treino.

Nessa perspectiva devemos compreender que o treino requer transformar


o conhecimento que o treinador possui em tarefas adequadas que levam à
aprendizagem, isto é, o treino para o treinador é transmitir o próprio
conhecimento.

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Partindo desse pressuposto, devemos compreender que o treinador deve
possuir competências profissionais essenciais, Santos, S.; Mesquita, I.; Graça,
A. & Rosado, A. (2010), nos dizem que o conhecimento se refere a uma teoria,
uma estrutura conceitual ou um conjunto de princípios em um determinado
domínio que é lembrado, aprendido ou reproduzido, onde a aplicação deste
conhecimento em um ambiente específico como o treino, depende da
interpretação da competência como uma função do conhecimento, habilidade,
situação, autoconfiança e valores.

Sendo assim, as competências profissionais permitem que os treinadores


apliquem a teoria em sua prática, e estas competências se tornam uma parte
importante dentro do processo de treino e devem ser completamente entendidas
para melhorar a eficácia do coaching, portanto, as competências pessoais e
sociais dos treinadores, representando a capacidade de comunicação,
aprendizado e responsabilidade formam uma base sólida de interação entre o
treinador, o treino e o atleta. Santos, S.; Mesquita, I.; Graça, A. & Rosado, A.
(2010).

Nessa perspectiva, é fundamental uma ampla gama de competências dos


treinadores para que eles desempenhem seu papel de maneira eficaz.

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO TREINADOR

Competências Metacognitivas, pedagógicas, pessoais e sociais

1. Competências de Planejamento, orientação e avaliação.

2. Competências de Liderança e Gestão da equipe.

3. Conhecimento da modalidade.

4. Competências na implementação de programas desportivos.

5. Competências para assumir funções na formação de treinadores.

Tabela 2: Competências essenciais do treinador. Adaptado de Santos, S.;


Mesquita, I.; Graça, A. & Rosado, A. (2010).

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O treino enquanto processo pedagógico

Segundo Castelo, et al. (1996), o treino é um processo pedagógico que


visa desenvolver as capacidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas dos
jogadores, no quadro específico das situações competitivas através da prática
sistemática e planificada do exercício, orientado por princípios e regras
devidamente fundamentados.

Nessa perspectiva, enquanto treinadores devemos ter o conhecimento


das caraterísticas e exigências que definem o Futsal, estas, são imprescindíveis
para a evolução e aperfeiçoamento do processo de treino.

Garganta, et.al (2008) diz que o treino consiste em modelar os


comportamentos e atitudes dos jogadores e da equipe, através de conteúdos e
características técnico-táticas.

Nessa perspectiva, enquanto treinadores, devemos planejar, estruturar e


organizar o treino de futsal, através do conhecimento dos aspectos técnicos,
táticos, físicos e psicológicos do futsal.

Assim, o planejamento dos exercícios do treino é um processo através do


qual se procura correlacionar o exercício de treino com as exigências específicas
do Futsal, isto é, o treino e os exercícios que o compõem devem estar
direcionados, no geral, para as ações funcionais que ocorrem em jogo, ajustadas
ao contexto e orientadas para um objetivo.

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MOMENTOS DO JOGO CONTEÚDOS E TAREFAS DE TREINO

- Jogos técnicos, conceituais ou situacionais de


1x1, 2x1, 2x2, 3x1, 3x2, 3x3 para desenvolver
conceitos individuais e coletivos ofensivos.

- Jogos técnicos, conceituais, situacionais ou


contextuais de 4x1, 4x2, 4x3, 4x4 para desenvolver
conceitos individuais e coletivos ofensivos.

- Jogos técnicos, conceituais ou situacionais de


Organização Ofensiva - Ataque 5x2, 5x3, 5x4, 5x5, 6x2, 6x3, 6x4, 6x5 e 6x6 para
desenvolver conceitos individuais e coletivos
ofensivos.

- Sistema de Jogo sem oposição.

- Sistema de Jogo com oposição passiva.

- Sistema de jogo com oposição ativa.

- Jogos técnicos, conceituais ou situacionais de


1x1, 1x2, 2x2, 1x3, 2x3, 3x3 para desenvolver
conceitos individuais e coletivos defensivos.

- Jogos técnicos, conceituais ou situacionais de


1x4, 2x4, 3x4, 4x4 para desenvolver conceitos
individuais e coletivos defensivos.
Organização Defensiva - Defesa

- Jogos técnicos, conceituais ou situacionais de


2x5, 3x5, 4x5, 5x5, 2x6, 3x6, 4x6, 5x6, 6x6 para
desenvolver conceitos individuais e coletivos
defensivos.

- Tarefas de ajustes e correções sem oposição, com


oposição passiva ou ativa.

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- Jogos conceituais e situacionais de 1xGoleiro;
Transições ofensivas (defesa-ataque) e 2xGoleiro; 2x1; 3x1; 3x2; 4x3.
defensivas (ataque-defesa).
- Jogos conceituais e situacionais com existência
de superioridade e inferioridade numérica.

- Jogos situacionais em espaço reduzido (até 20 m)


com estratégias: batedor + 1x1, batedor + 2x1 ou
Bolas paradas (escanteios, laterais 2x2, batedor + 3x1, 3x2 e 3x3.
ofensivos, faltas)
- Exercícios com situações de finalização sem
oposição ou com oposição passiva ou ativa.

- Exercícios do sistema de jogo sem oposição, e


com oposição passiva.

Goleiro Linha Ofensivo e Defesa de - Exercícios do sistema de jogo em 5x3 ou 5x4 com
goleiro linha oposição.

- Jogos Conceituais e situacionais de 5x3 e 5x4,


utilizando tempo e regras adaptadas.

- Exercícios de 4x2, 4x3 ou 5x3 (Expulsão) sem


oposição ou com oposição passiva ou ativa.

- Jogos Conceituais e situacionais de 4x2, 4x3 ou


Situações Especiais de jogo 5x3, utilizando tempo e regras adaptadas.

- Defesa box one 4x4, exercícios ou jogos


conceituais e situacionais.

Tabela 3: Organização Tática no Futsal: Momentos do jogo, conteúdos e


tarefas do treino.

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O treino é um processo não linear, que exige sobretudo uma tomada de
decisão do treinador em relação ao processo de ensino aprendizagem, pois, é
um processo que influencia os atletas, através da capacidade de gerar
aprendizagem.

Farias (2018) nos diz que o processo de treino é uma atividade revestida
de enorme complexidade numa perspectiva pedagógica, o processo de treino é
em essência uma forma de ensinamento que aplica-se em referência ao trabalho
com atletas em fases iniciais da aprendizagem do jogo e da sua formação
desportiva, mas também no desenvolvimento da capacidade de os jogadores
atuarem em circunstâncias de complexidade tática elevada e em função de
modelos e ideias de jogo gradativamente mais sofisticados e na formação
desportiva dos jovens.

Esta perspectiva é sustentada nas premissas das abordagens tática e


ecológica ao ensino do treino, e aprendizagem dos jogos, diretrizes aos
treinadores acerca de fundamentos críticos do processo de treino desportivo.

Nessa perspectiva é fundamental que o treinador tenha concepções de


ensino bem entendidas e organizadas no processo de ensino aprendizagem do
treino.

TACTICAL GAMES MODEL


Estilos Técnicas
Descoberta guiada Questionamento
Estilo ensino convergente Congela - ensaia
Estilo ensino divergente Debate de ideias
Tabela 3: Modelos de Ensino pautados pela abordagem tática

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Farias (2018) diz que numa perspectiva tática, ‘saber jogar’ não se confina
à medida em que os atletas conseguem replicar e aplicar na prática as soluções
táticas explicitamente modeladas pelo treinador (i.e., aprendizagem
convergente).

O treinador não só dá espaço, como valoriza e incentiva os atletas


(feedback positivo) a construírem formas possíveis de ultrapassar
constrangimentos ao sucesso que estão em linha com o seu campo de
possibilidades de ação (i.e., aprendizagem divergente). Farias (2018).

O treinador partilha/introduz o seu conhecimento especializado no intuito


de acrescentar sofisticação ao processo decisional dos atletas, de preferência
através da descoberta guiada, gerada pelo questionamento (Farias, 2018, et. al.
Mosston, Ashworth, 2008).

Farias, 2018, et. al. Gréhaigne, Caty, Godbout, 2010, dizem que o
conceito de debate de ideias é uma estratégia como meio de testar a capacidade
cognitiva dos atletas e de ‘acelerar’ a criação de um contexto de interações e
relacionamentos positivos de cooperação entre os jogadores, os treinadores
apresentam aos jogadores cenários problemáticos de jogo diferenciados (e.g.,
vantagem/ desvantagem no marcador).

Os atletas são incentivados a reunirem antes da prática do jogo formal, no


sentido de concertarem planos estratégicos, ou ações tático-técnicas
específicas, para responderem coletivamente e satisfatoriamente a esses
contextos.

Estas estratégias induzem um processamento mais aprofundado do


‘saber jogar’, pelo facto de os atletas serem chamados para lidar com as
consequências das suas próprias decisões no sentido de continuamente
ajustarem dinâmicas de ação individuais e coletivas.

O debate reflexivo em grupo potencializa a partilha de conhecimentos e


experiências entre os atletas. Em acrescento, os atletas beneficiam desta

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estratégia porquanto conseguem desenhar em conjunto soluções mais
completas e eficazes para os problemas táticos que necessitam ultrapassar
(Farias, 2018, et. al. Gréhaigne, Caty, Godbout, 2010).

Processos como análise, monitorização, avaliação e ajustamento das


soluções táticas beneficiam o desenvolvimento de competências cognitivas de
ordem superior, levando a uma maior adaptabilidade e sofisticação de jogo
(Farias, 2018, et. al. Farias, Mesquita, Hastie, O’Donovan, 2017).

Abordagens centradas nos atletas

As abordagens táticas centradas nos atletas são um conjunto de


pressupostos metodológicos para responder à complexidade tática dos JDC e
aos mecanismos que intervêm na aprendizagem e desenvolvimento do ‘saber
jogar’.

Farias (2018), diz que as estratégias são pautadas por concepções do


processo de treino centradas nos atletas. Nomeadamente, a abordagem tática
ao ensino e treino dos JDC (Fundadas no movimento Teaching Games for
Understanding (Ensinar jogos para a compreensão), acolhida por contextos de
treino em todo mundo na versão Game Sense (sentido de jogo) e atualmente no
contexto Europeu pela versão Coaching Games for Understanding (Treinar jogos
para a compreensão). (Mitchell, Oslin, Griffin, 2013) e a abordagem dos
constrangimentos de jogo (do inglês Constraints-led approach) (Renshaw,
Chow, Davids, Hammond, 2010).

Farias, 2018, explica que estas abordagens são centradas nos atletas por
priorizarem estratégias instrucionais que promovem a implicação cognitiva
ampliada dos atletas e a sua participação ativa na construção do seu próprio
entendimento e operacionalização do ‘saber jogar’.

A aprendizagem dos conteúdos tático-técnicos e princípios de ação nos


JDC é centrada no desenvolvimento da capacidade de os atletas resolverem os

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problemas emergentes do jogo como forma de promover desempenhos mais
flexíveis e adaptáveis à variabilidade do jogo.

Assim, o processo de treino é caracterizado pela prática de jogos


reduzidos e modificados sob a premissa de que o jogo aprende-se jogando em
cenários de prática representativos do contexto real de aplicação desse ‘saber
jogar’.

Portanto, os problemas táticos abordados no treino serão aqueles


predominantemente encontrados durante a prática da forma de jogo principal e
que colocam constrangimentos críticos ao sucesso individual dos atletas e
preconização dos objetivos centrais do jogo ou da equipe.

Programação das atividades

Ano de 2020
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
-Revisão de -Revisão de -Revisão de -Revisão de -Revisão de -Revisão de
literatura literatura literatura literatura literatura literatura

-Elaboração - Elaboração - Coleta de - Coleta de - Coleta de - Coleta de


do modelo de do modelo de dados dados dados dados
observação observação

Ano de 2021
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
-Revisão de -Revisão de -Revisão de -Revisão de -Revisão de Apresentação
literatura literatura literatura literatura literatura da Tese.

-Análise de - Análise de - Elaboração - Elaboração - Elaboração


dados. dados. da tese da tese da tese

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Referências

Armour, Kathleen & Jones, Robyn & Potrac, Paul. (2004). Sports Coaching
Cultures: From Practice to Theory.

Braz, J. (2006). Organização do jogo e do treino em Futsal: Estudo comparativo


acerca das concepções de treinadores de equipas de rendimento superior de
Portugal, Espanha e Brasil. Porto: J. Braz. Dissertação de Mestrado apresentada
à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.

Farias, Cláudio. (2018). Abordagem tática ao processo de treino nos jogos


desportivos coletivos: teorização e operacionalização de metodologias centradas
nos atletas (Tactical approach to training of team sports: theorising and
operationalising athlete-centred methodologies).

Santos, S.; Mesquita, I.; Graça, A. & Rosado, A. (2010). Coaches’ perceptions of
competence and acknowledgement of training needs related to professional
competences. Journal of Sports Science and Medicine, 9, 2-90.

Souza, P. R. (2002). Validação de teste para avaliar a capacidade de tomada de


decisão e o conhecimento declarativo em situações de ataque no Futsal.
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de
Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Belo Horizonte.

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Anexos

Ficha de Organização do treino

CONTEÚDOS DO TREINO TREINO


Organização Ofensiva Sessão

-Jogos conceituais de 1x1 setorizados. Período

-Jogos situacionais (Sáida de pressão) 4x2 +1 Horário

Data

Duração

ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DAS TAREFAS DO TREINO

Descrição da Materiais Esquema Funcional Componentes


atividade da atividade

Metodologia: Jogos Duração da


Conceituais. atividade: 20
à 25 minutos.
Desenvolvimento:
Joga-se 1x1 divididos Intensidade:
por setores (alas e Alta
meio). Um setor por Bolas, coletes
vez. e pratos. Recuperação:
3 minutos
Objetivos:
Desenvovler conceitos
individuais ofensivos
Observações: Acrescentar uma bola na mão do
(jogar de frente, drible
defensor para um segundo momento de ataque com
e enfrentamento,
o objetivo de tirar o atleta da zona de conforto.
arrastar a bola e entrar
na bola).
Acrescentar uma terceira bola para uma terceira
ação.
Descrição da Materiais Esquema Funcional Componentes
atividade da atividade

Metodologia: Jogos Duração da


Situacionais atividade: 30
à 40 minutos
Desenvolvimento:
Joga-se 4x3 divididos Intensidade:
por dois setores (2x1 + Alta
1 defensor), se o Bolas, coletes
ataque passar o meio e pratos. Recuperação:
joga-se contra 1 3 minutos
defensor.

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Objetivos:
Desenvolver conceitos
individuais e coletivos
relacionados ao
sistema de jogo.
Estilo de Ensino: Técnica:

Observações:

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