Unidade 3 - A - Microdrenagem Oficial Parte 1 (1)
Unidade 3 - A - Microdrenagem Oficial Parte 1 (1)
Unidade 3 - A - Microdrenagem Oficial Parte 1 (1)
Microdrenagem
Profª. Ana Moni
• Verificar:
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-
pesquisa/ipr/coletanea-de-manuais/vigentes/ipr-736-album-de-projetos-
tipo-de-dispositivos-de-drenagem
Terminologia Básica
Um sistema de drenagem de águas pluviais é composto de uma série de unidades
e dispositivos hidráulicos para os quais existe uma terminologia própria e cujos
elementos mais freqüentes são conceituados a seguir.
• Redes de Drenagem: São galerias que captam águas pluviais dos ramais e
conduzem até o Rio ou Córregos; geralmente em tubos de concreto armado,
podendo ter os seguintes diâmetros: 600, 800, 1.000, 1.200, 1.500mm, etc...
Ramais de
Boca Coletora Drenagem
(Leão +
Lobo=> Rede de Caixa de
Combinada) Drenagem drenagem Sarjeta
Válvula Flap
Fonte Semasa
Quando precisamos implantar Galerias de águas
pluviais (GAP)?
Quando a vazão de
escoamento superficial
(sarjeta+via) não
comportar o volume
precipitado.
Fonte: Semasa
• Como é possível calcular a vazão que as
sarjetas e vias comportam?
Largura da via
Calçada Calçada
Fonte: Semasa
Fonte: Semasa
SARJETAS
Sarjetas
Altura da
lâmina
d’água
1/6 . L
Sarjetas
Os cálculos devem prover informação acerca da capacidade de
escoamento das sarjetas, velocidades e os tempos de percurso dos
escoamentos.
Sarjeta em canal triangular
A equação de Manning modificada por Izzard para determinar a
vazão em sarjetas. Se a seção transversal da sarjeta for de
declividade uniforme para a face da guia pode-se usar o
nomograma de Izzard, para o cálculo da vazão. Adotando que Rh =
y, na equação de Manning, pode-se obter:
z
Q0 = 0,375 y 08 3 I 1 2
n
Onde:
Q0... vazão referente à altura y0 [m3/s];
y0... altura máxima de água na guia [m];
z... inverso da declividade transversal;
n ... coeficiente de rugosidade de Manning;
I.... inclinação longitudinal da sarjeta (greide da rua)
O nomograma foi construído para esta equação.
Sarjetas
Descarga Admissível
No dimensionamento das sarjetas deve-se considerar uma certa margem
de segurança na sua capacidade, tendo em vista problemas funcionais que
tanto podem reduzir seu poder de escoamento como provocar danos
materiais com velocidades excessivas.
83 z 12
Qadm = Q0 F = F 0,375 y0 I
n
I < 0,4 % : FR = 0,5 0,6 % < I < 2,0 % : FR = 0,8
Altura da
lâmina
d’água
1/6 . L
W
Cálculo da vazão da capacidade de escoamento superficial
➢ Sarjetas e Sarjetões – Cálculo da capacidade:
W0 = y0 tg0
8ൗ
3
𝑧 1
𝑄0 = 0,375 × 𝑦0 × 𝐼 y0
𝑛 0 z = tg0
2Q 0 = K × I
MÉTODO DE IZZARD PARA CAPACIDADE DE SARJETAS
Largura da via (m) 3 4 5 6 7 8 9 10
K 0,539 0,718 0,898 1,077 1,257 1,436 1,616 1,795
Considerações:
Q = Capacidade de escoamento (m³/s) (para os dois lados da Rua)
yo = Altura da lâmina = 0,10 (m)
zo = tgɵo
n = Coeficiente de rugosidade = 0,015 (concreto)
K = Coeficiente de simplificação (adimensional)
I = Declividade da via (m/m)
W=1/6 . L
Guia Largura da via Calçada
Altura da
lâmina
d’água
1/6 . L
▪ Exercício
▪ Fonte: Eng.º Alexandre Perri de Moraes (SEMASA)
Exemplo prático...
Vamos diagnosticar se a
reclamação procede?
1° Passo: Cálculo da vazão da capacidade de escoamento
superficial
I
1° Passo: Cálculo da
vazão da capacidade de
escoamento superficial
➢ Localizar o ponto de
interesse (ex: local da
reclamação);
➢ Localizar os dispositivos de
drenagem e redes
existentes;
➢ Entender a direção do
escoamento das águas;
▪ Poderia ter sido usada a equação de intensidade da precipitação (se ela existisse),
considerando o tempo de concentração (sendo o situação crítica)
3º Passo: Cálculo da
vazão da área de
contribuição
Q = 0,347 m³/s
4º Passo: Confrontar as vazões da
capacidade de escoamento
superficial e da área de
contribuição
Será necessário
QContrib. ≥ QEsc. Sup.
fazer projeto
5º Passo: Nivelamento do terreno no trecho a implantar a GAP
6º Passo: Cálculo do diâmetro da GAP, declividade,
velocidade, cotas e PV’s
1. Recomendações de projeto:
➢Raio Hidráulico:
I1 I2
7º Passo: Determinação da quantidade de dispositivos e
locação dos PV’s
1. Quantidade de dispositivos:
ONDE:
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏. 𝑛𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠. = nº de dispositivos (unid.)
𝑛𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠. = 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏. = Vazão da área de contribuição (m³/s)
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠. 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠. = Vazão de capacidade do dispositivo (m³/s)
2. Recomendações:
➢ As redes deverão ser projetadas e locadas no eixo da pista. No caso de avenidas, as
redes deverão preferencialmente ser projetadas sob o canteiro central;
➢ As conexões dos ramais poderão ser feitas em PV’s, em número máx. de 4 (quatro);
7º PASSO: DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS E
LOCAÇÃO DOS PV’S
Planta esquemática
7º PASSO: DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE DISPOSITIVOS E
LOCAÇÃO
➢ Boca de Lobo: 60 l/s
➢ Boca de Leão: 70 l/s
➢ Então:
𝑛𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠. = (0,347 / 0,06) = 5,78 unid.
Exemplo de
Projeto Básico
9º Passo: Orçamento
Elaborar o orçamento
conforme o nível de
detalhamento do
projeto
10º Passo: Parecer
técnico
Elaborar o parecer
técnico conforme o nível
de detalhamento do
projeto
10º Passo: Parecer
técnico
10º Passo: Parecer
técnico