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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

Curso superior de tecnologia em Estética e cosmética

Williane Kelle de Lima Melo

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTOCOLO DE TRATAMENTO


PARA HIPERCROMIA EM PELE MISTA E ENVELHECIDA

Juazeiro do Norte
2024
Williane Kelle de Lima Melo

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTOCOLO DE TRATAMENTO


PARA HIPERCROMIA EM PELE manchada, acneica

Projeto integrador apresentado


ao Curso tecnológico de
Estética e Cosmética, da Universidade Santo Amaro –
UNISA, como requisito da
disciplina de Projeto Integrador I.
Orientação: Prof Ms Angela Mitzi Hayashi Xavier.

Juazeiro do Norte
2024
RESUMO

Sumário
Digite o título do capítulo (nível 1) 1
Digite o título do capítulo (nível 2) 2
Digite o título do capítulo (nível 3)3
Digite o título do capítulo (nível 1) 4
Digite o título do capítulo (nível 2) 5
Digite o título do capítulo (nível 3)6
1 Introdução

A hipercromia é o aumento da pigmentação da pele, causando manchas escuras. Resulta da


produção excessiva de melanina e tem diversas causas, como radiação ultravioleta, hormônios,
envelhecimento, inflamações e alergias. Existem vários tipos de hipercromia, incluindo
melanoses solares, efélides, hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma, que surgem em
diferentes partes do corpo. ¹

O envelhecimento leva à diminuição da espessura da derme e da epiderme. A camada de


gordura por baixo também pode desaparecer. Uma diminuição no volume e na eficiência geral
de todas as três camadas da pele leva a diversas alterações. A pele perde um pouco da sua
elasticidade. Ele seca devido à redução da função protetora e à redução da produção de óleos
essenciais, como o sebo. O número de terminações nervosas diminui, então a
sensação diminui. O número de glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos também diminui, o
que enfraquece a capacidade da pele de reagir ao calor. Com a idade, o número de
melanócitos diminui e a pele fica, portanto, menos protegida contra os raios ultravioleta. Com
essas alterações, a pele fica mais sensível a lesões e sua recuperação fica mais lenta. ²

Os danos causados pelo sol causam a maioria das alterações na pele que as
pessoas normalmente associam ao envelhecimento (consulte Visão geral da radiação solar
e dos danos à pele). A exposição prolongada aos raios UV da luz solar causa rugas (finas
e profundas), pigmentação irregular, manchas marrons e vermelhas e pele seca e de
textura áspera. Também aumenta o risco de câncer de pele. ³

Para tratar essas disfunções estéticas, há uma variedade de tratamentos disponíveis em clínicas
de estética. Entre eles, o uso de ácidos com propriedades despigmentantes e antioxidantes
tem se destacado. Um desses ácidos é o ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C.
Este ácido possui uma forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres, o que ajuda a
prevenir e retardar o envelhecimento da pele. Além disso, o ácido ascórbico estimula a
produção de colágeno, reduzindo a flacidez da pele. Ele também atua nos melanócitos, células
que armazenam a melanina, ajudando a uniformizar a cor da pele. 4

O interesse em pesquisar sobre este tema surgiu da observação frequente de pacientes que,
assim como o sujeito deste estudo, enfrentam desafios relacionados a manchas e
envelhecimento da pele, afetando sua autoestima e qualidade de vida. A busca por soluções
eficazes e baseadas em evidências científicas para tratar essas disfunções estéticas é motivada
pela vontade de proporcionar aos pacientes melhorias significativas em sua aparência e bem-
estar. Além disso, a constante evolução das técnicas e produtos disponíveis no campo da
estética desperta um desejo contínuo de atualização e aprofundamento no conhecimento,
visando oferecer tratamentos cada vez mais eficientes e seguros.

2 Objetivos

2.1 objetivo geral


* Descrever um caso clinico.
2.2 Objetivos específicos
* Verificar na literatura os aspectos patológicos e tratamentos específicos para cada
um deles.
3 Método
3.1 Relato de caso

O sujeito T, 26 anos, sexo feminino, estudante, casada, renda familiar de 2 a 5 salários mínimos,
pele afrodescendente (fototipo 4), biotipo cutâneo misto, discreto foto envelhecimento. Relata
que sua pele é oleosa, manchada e acneica. Usa protetor solar duas vezes ao dia, presença de
hipercromia generalizada, com formações sólidas de comedões e pápulas. A pele está
hidratada, espessa; relata nunca ter realizado tratamentos estéticos anteriores. Utiliza
cosméticos (creme anti-idade), qualidade de sono regular, com até 7hrs/noite, faz ingestão de
água 8 copos/dia, não usa pílula anticoncepcional e nunca engravidou. Queixa-se de formações
sólidas, manchas e oleosidade.

3.2 Método

O presente projeto trata-se de um estudo de caso, realizado a partir da apresentação de


um caso clínico, e sua elaboração é fundamentada em um levantamento bibliográfico.
Dessa forma, por meio de pesquisas já realizadas, é possível obter uma compreensão
aprofundada e elaborar um protocolo de tratamento para hipercromia em pele mista e
envelhecida, utilizando dados e resultados do uso do ácido ascórbico, mais conhecido
como vitamina C, nas disfunções estéticas.
4. Revisão de Literatura

4.1 A PELE

A pele é essencial para nossa saúde e bem-estar. Além de servir como a primeira linha de
defesa do corpo contra bactérias e vírus, uma pele saudável mantém o equilíbrio dos líquidos e
ajuda a regular a temperatura corporal. Extremamente sensível, ela reage tanto ao toque mais
suave quanto à dor. Sendo o maior órgão visível, a pele cobre quase 2m² e representa
aproximadamente um sexto do peso corporal. O estado da pele também pode afetar
significativamente nossa auto-estima. (5)

A pele é um órgão dinâmico, constantemente variável. Consiste de três camadas principais: a


epiderme, a derme e a hipoderme (camada subcutânea). Cada uma delas é composta por
várias sub-camadas. Os apêndices da pele, tais como folículos pilosos e glândulas sebáceas e
sudoríparas, também desempenham uma função global.

 EPIDERME

É a camada mais externa da pele, aquela que você pode ver a olho nu. A principal função da
epiderme é formar uma barreira protetora do corpo, protegendo contra danos externos e
dificultando a saída de água (do organismo) e a entrada de substâncias e de micróbios no
organismo. Na epiderme estão os melanócitos, as células que produzem melanina, o pigmento
que dá cor à pele. A epiderme também origina os anexos da pele: unhas, pelos, glândulas
sudoríparas e glândulas sebáceas. (6)

 DERME

A derme é a camada da pele que fica logo abaixo da epiderme, sendo uma das duas camadas
principais da pele. Ela é composta principalmente por tecido conjuntivo e contém uma
variedade de estruturas importantes, como folículos pilosos, glândulas sebáceas, vasos
sanguíneos e terminações nervosas. A derme desempenha um papel crucial na sustentação e
nutrição da pele, além de ser responsável pela regulação da temperatura corporal e pela
sensação de tato. (6)

 HIPODERME
A hipoderme, também conhecida como tecido subcutâneo ou tecido adiposo subcutâneo, é a
camada mais profunda da pele, localizada abaixo da derme. Ela é composta principalmente por
células adiposas (adipócitos) que armazenam gordura, além de conter fibras de colágeno e
elastina, vasos sanguíneos e nervos. (6)

 TIPOS DE PELE E BIOTIPO CUTÂNEO

A pele saudável é aquela que está em condições normais anatômicas, histológicas e funcionais,
sem alterações estéticas ou cosméticas. Os parâmetros dermocosméticos como sebo, pH e
hidratação são fundamentais para diagnosticar o tipo de pele. Esses valores podem ser
influenciados por fatores como clima, envelhecimento, hormônios, dieta, exposição solar,
estresse e uso inadequado de cosméticos. ( 7)

Existem quatro tipos principais de pele:

Pele normal (eudérmica): Textura lisa e flexível, equilíbrio hídrico e lipídico adequado, cor
rosada natural. É geneticamente determinada e geralmente associada a uma aparência jovem.

precoces. Falta de hidratação e lipídios na superfície, o que a torna vulnerável a condições


climáticas extremas.

Pele oleosa (lipídica): Superfície gordurosa e úmida, propensa a acne devido à produção
excessiva de sebo. Pode variar de leve a intensa, com presença de comedões (cravos) e poros
dilatados.

Pele mista: Combinação de características da pele normal, oleosa e seca. Geralmente, a zona T
(testa, nariz e queixo) é mais oleosa, enquanto as bochechas tendem a ser normais ou secas.

ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Os danos incluem não apenas queimaduras solares dolorosas, mas também formação de rugas
e outras mudanças associadas ao envelhecimento da pele (fotoenvelhecimento), ceratoses
actínicas, cânceres de pele e até mesmo reações alérgicas e agravamento de algumas doenças
cutâneas (consulte Reações de fotossensibilidade).

HIPERCROMIA
Hiperpigmentações são mudanças na coloração da pele causadas pelo aumento na produção
de melanina. Essas manchas podem aparecer por diversos motivos, tanto internos quanto
externos, como o envelhecimento, desequilíbrios hormonais, inflamações, alergias e exposição
ao sol. De acordo com Nolasco e colegas (2020), essas hiperpigmentações são classificadas em:
melasma ou cloasma; efélides ou sardas; fitofotomelanose; melanose solar; e
hiperpigmentação pós-inflamatória.

5 Resultados e Discussão

 Influência do Gênero e Idade na Hipercromia e Envelhecimento

A hipercromia e o envelhecimento cutâneo estão intimamente ligados a fatores como gênero e


idade. Estudos mostram que mulheres frequentemente experimentam alterações hormonais
ao longo da vida que podem influenciar a pigmentação da pele. O sujeito L, sendo uma mulher
de 40 anos, está possivelmente enfrentando alterações hormonais que contribuem para a
hipercromia e envelhecimento cutâneo.

Além disso, o envelhecimento natural leva à diminuição da renovação celular e à degradação


das fibras de colágeno e elastina, resultando em pele mais fina e menos elástica. A idade
também pode exacerbar a hipercromia, uma vez que o acúmulo de melanina tende a aumentar
com o tempo.

Relação entre Uso do Protetor Solar, Exposição ao Sol, Hipercromia e Envelhecimento.

O uso regular de protetor solar é fundamental para prevenir tanto a hipercromia quanto o
fotoenvelhecimento. Embora o sujeito L use protetor solar uma vez ao dia, a recomendação é
de reaplicação frequente, especialmente em dias de alta exposição solar. A exposição ao sol
sem proteção adequada pode causar danos aos melanócitos, levando a uma produção irregular
de melanina e exacerbando as manchas.

A exposição aos raios ultravioleta (UV) é um fator crítico no fotoenvelhecimento, contribuindo


para a formação de rugas, perda de elasticidade e aumento da pigmentação. Portanto, a
adoção de hábitos mais rigorosos em relação ao uso do protetor solar é crucial para a melhora
dos sintomas do sujeito L.

Relação entre Qualidade do Sono, Quantidade de Água Ingerida e Vigor da Pele

A qualidade do sono e a ingestão adequada de água são vitais para a saúde da pele, o sono de
baixa qualidade afeta a regeneração celular e a produção de colágeno, acelerando o processo
de envelhecimento. O sujeito L dorme apenas 6 horas por noite, o que está abaixo das 7-9
horas recomendadas para adultos, afetando negativamente a aparência e a saúde da pele.

A hidratação insuficiente (apenas 2 copos de água por dia) compromete a função de barreira
da pele e pode exacerbar a desidratação e a formação de rugas. Uma ingestão de água mais
adequada (cerca de 8 copos por dia) é essencial para manter a pele hidratada e elástica.

Tendências da Etnia e Biotipo Cutâneo em Desenvolver Hipercromia, Envelhecimento e a


Relação com a Hidratação da Pele

A etnia e o biotipo cutâneo desempenham papéis significativos no desenvolvimento da


hipercromia e do envelhecimento. Pele mista, como no caso do sujeito L, tende a apresentar
uma combinação de áreas secas e oleosas, o que pode complicar o tratamento e a
manutenção. A hidratação é crucial para equilibrar essas características e prevenir a formação
de manchas e linhas finas.

Pessoas com pele clara, como o sujeito L, são mais suscetíveis ao fotoenvelhecimento e ao
desenvolvimento de manchas devido à menor quantidade de melanina protetora.

Influência do Uso de Anticoncepcional, Bebida Alcoólica, Diabetes na Hipercromia e


Envelhecimento

O uso de anticoncepcionais pode estar relacionado ao desenvolvimento de melasma e outras


formas de hipercromia devido às alterações hormonais. O sujeito L, que usa anticoncepcional,
pode estar mais propensa a essas mudanças pigmentares.

Embora o sujeito L não consuma álcool ou tenha diabetes, é importante notar que ambos
podem contribuir para problemas de pele. O consumo de álcool pode levar à desidratação da
pele e a diabetes pode afetar a microcirculação e a saúde geral da pele, exacerbando o
envelhecimento e as manchas.

PROTOCOLO DE TRATAMENTO PARA HIPERCROMIA EM PELE


MISTA E ENVELHECIDA

Tratamento Utilizado para as Alterações Apresentadas

Produtos Tópicos:

- Hidroquinona: Inibidor de tirosinase para reduzir hiperpigmentação.

- Retinol: Estimula a renovação celular e a produção de colágeno.

- Ácido Hialurônico: Melhora a hidratação e a elasticidade.

- Vitamina C: Antioxidante que protege contra danos UV e clareia a pele.

Procedimentos:

- Peeling Químico: Exfoliação controlada para reduzir manchas e melhorar a textura.

- Microdermoabrasão: Remoção superficial de células mortas para uniformizar o tom da pele.

Cuidados Gerais:

- Protetor Solar: Essencial para prevenir novos danos e manchas.

- Rotina de Cuidados com a Pele: Limpeza, tonificação, hidratação e proteção solar como
base.

Considerações Finais

Os aspectos abordados destacam a complexidade do tratamento de hipercromia e


envelhecimento em pele mista e envelhecida. A abordagem deve ser multifacetada,
combinando tratamentos tópicos, procedimentos e melhorias nos hábitos de vida para
alcançar resultados significativos e sustentáveis. A adesão ao protocolo de cuidados com a pele
e o acompanhamento contínuo são essenciais para o sucesso do tratamento.

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