AP1 20.04.21
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Matrícula: 4207803
Área escolhida: farmácia hospitalar
O profissional
A profissão farmacêutica pode ser considerada uma das mais antigas e fascinante, tendo como
princípio fundamental a melhoria da qualidade de vida da população. O farmacêutico deve
nortear-se pela ética, ao se apresentar como essencial para a sociedade, pois é a garantia do
fornecimento de toda informação voltada ao uso dos medicamentos.
Na Idade Média, a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma paralela, sob a
responsabilidade de religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos de plantas medicinais.
No século XIX, a botica denominou-se farmácia e assumiu grande importância nos hospitais.
Além da guarda e da dispensação, o farmacêutico hospitalar era responsável pela manipulação
de, praticamente, todos os medicamentos então disponíveis.
A partir de 1920, com a expansão da indústria farmacêutica, ocorreu uma descaracterização
das funções do farmacêutico e as farmácias hospitalares converteram-se num canal de
distribuição de medicamentos produzidos pelas indústrias .
Nos Estados Unidos, o período entre 1920 e 1940 foi marcado por um início de reorganização,
em que ocorreu, principalmente, o estabelecimento de padrões para a prática farmacêutica.
Neste contexto surgiu, nos EUA, a farmácia clínica, ramo da farmácia hospitalar que tem como
meta principal o uso racional dos medicamentos. O farmacêutico, além de suas atribuições
relacionadas aos medicamentos, passa a ter atividades clínicas voltadas para o paciente
Em 1950, no Brasil, os serviços de farmácia hospitalar, representados pelas Santas Casas de
Misericórdia e hospitais-escola, passaram a se desenvolver e a se modernizar. O farmacêutico
Dr. José Sylvio Cimino, diretor do Serviço de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo, destacou-se muito nesta fase, sendo, inclusive, autor
da primeira publicação a respeito da farmácia hospitalar no país, já em 1973, intitulada
“Iniciação à Farmácia Hospitalar”. Somente em 1979 foi criado o primeiro serviço de farmácia
clínica brasileiro, no Hospital das Clínicas do Rio Grande do Norte, hoje Hospital Universitário
Onofre Lopes (DANTAS, 2011).
Em 1973, a Lei no 5.991 estabeleceu que toda farmácia (inclusive a farmácia hospitalar) deve
ser assistida por farmacêutico responsável técnico.
Além disso, vale destacar que a Assistência Farmacêutica é parte integrante do direito à saúde,
assegurado pela Constituição Federal (1988) e reafirmado pela Lei Orgânica de Saúde (Lei no
8.080/1990) e pela Política Nacional de Assistência Farmacêutica (Resolução CNS no
338/2004). Em relação aos hospitais públicos, em 2002, a Portaria no GM/MS 1.017, publicada
pelo Ministério da Saúde, torna explícita a obrigatoriedade da presença de farmacêutico
responsável técnico inscrito no CRF para o funcionamento das farmácias hospitalares e/ou
dispensário de medicamentos integrantes do Sistema Único de Saúde.
Para além das exigências legais, é preciso considerar também o perfil do farmacêutico ,
profissional da saúde altamente capacitado para desafios que o aguar- dam na área hospitalar.
O medicamento possui inquestionável valor terapêutico no contexto da saúde, além de
significativo impacto no orçamento das instituições, sejam elas públicas ou privadas. Diante
das estatísticas de saúde, também não podem ser ignorados os prejuízos que o uso irracional
de medicamentos pode proporcionar (prejuízos não só de ordem financeira, mas, sobretudo, o
ônus acarretado para a qualidade de vida dos pacientes). Em suma, o farmacêutico vem
conquistando cada vez mais espaço no contexto hospitalar.
A FARMÁCIA HOSPITALAR
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), Farmácia Hospitalar e outros serviços de
saúde definem-se como “unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por
farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital ou serviço de saúde e integrada
funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente”.
Neste contexto, a farmácia hospitalar deve desenvolver atividades clínicas e relaciona- das à
gestão. A farmácia é um setor do hospital que demanda elevados valores orçamentários e, por
isso, o farmacêutico hospitalar deve assumir atividades gerenciais para contribuir coma
eficiência administrativa e, consequentemente, com a redução dos custos.
Por outro lado, a farmácia hospitalar também tem o objetivo de contribuir no processo de
cuidado à saúde, por meio da prestação de assistência ao paciente com qualidade, que vise ao
uso seguro e racional de medicamentos, conforme preconiza a Política Nacional de
Medicamentos, regulamentada pela Portaria no 3.916/1998, do Ministério da Saúde.
As atividades desenvolvidas pela farmácia hospitalar podem ser observadas sob o ponto de
vista da organização sistêmica da Assistência Farmacêutica. Segundo a Re- solução no
338/2004, do Conselho Nacional de Saúde, Assistência Farmacêutica é:
Um dos itens abordados são os recursos humanos na farmácia hospitalar. De acordo com este
documento, a unidade de farmácia hospitalar, para proporcionar o desenvolvimento de
processos seguros e sem sobrecarga ocupacional, deve contar com farmacêuticos e
colaboradores em número adequado para a realização das suas atividades. O número mínimo
de farmacêuticos recomendado dependerá das atividades desenvolvidas, da complexidade do
cuidado e do grau de informatização e mecanização da unidade.
Os farmacêuticos hospitalares deverão buscar continuamente melhorias nas condições
técnicas e de trabalho, de forma a alcançar, além dos parâmetros recomenda- dos como
“padrões mínimos”, processos mais refinados e um ambiente mais seguro para o paciente.
Em 2017, o Ministério da Saúde publicou a Portaria no 2, que estabeleceu diretrizes e
relacionadas estratégias, objetivando organizar, fortalecer e aprimorar as ações da assistência
farmacêutica em hospitais, tendo como eixos estruturantes, a segurança e a promoção do uso
racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde.
Essa Portaria define os principais objetivos da gestão hospitalar e suas atribuições:
Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso racional de
medicamentos;
Assegurar e monitorar a utilização de medicamento;
Otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e processos
assistenciais, desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincronizadas com
as diretrizes institucionais;
Participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas da equipe multidisciplinar.
Além disso, a farmácia hospitalar deve contar com farmacêuticos e colaboradores, necessários
ao pleno desenvolvimento de suas atividades, considerando a complecidade do hospital, os
serviços ofertados, o grau de informatização e mecanização, buscando estratégias eficientes
para segurança de seus pacientes/clientes e colabora- dores, e horário de funcionamento
atendendo a Lei Federal no 13.021/2014.
. GARANTIA DE QUALIDADE
As instituições hospitalares, dada a sua missão essencial em favor da preservação da vida do
ser humano, devem preocupar-se com a melhoria permanente da qualidade de sua gestão e
assistência, de tal forma que consigam uma integração harmônica das áreas médica,
tecnológica, administrativa, econômica, assistencial e, quando houver, das áreas de docência e
pesquisa.
Muitos hospitais têm procurado por uma acreditação não só como forma de introduzir a
cultura de qualidade na instituição, como também para oferecer um diferencial no
atendimento aos clientes/pacientes.
Nesse contexto, o Serviço de Farmácia Hospitalar deve ter como meta a máxima efetividade e
eficácia, proporcionado a prestação de serviços de excelência e ampliando aos seus
colaboradores.
. ATIVIDADES INTERSETORIAIS
O ambiente hospitalar é extremamente complexo, demandando ações multi- profissionais
para atingir seu objetivo maior, que é melhorar a saúde dos pacientes atendidos. Nesse
sentido, destacamos as principais atividades em que o farmacêutico pode oferecer sua
contribuição:
I - Programas de Capacitação de Ensino
Deve possuir programa de capacitação e educação permanente para os colaboradores . O
ensino ocorre pela realização de estágios curriculares, palestras e cursos para equipe
multidisciplinar, pacientes e público externo, entre outras atividades. Além das atividades
educativas voltadas aos colaboradores internos, o farmacêutico também poderá participar de
processos de educação continuada envolvendo outros departamentos do hospital.
II - Farmacovigilância
A Farmacovigilância é a ciência das atividades relativas à detecção, avaliação, com- preensão e
prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a
medicamentos. Para execução das ações de farmacovigilância, faz-se necessária a coleta de
informações junto aos profissionais diretamente envolvidos com o medicamento no ambiente
hospitalar.
III - Tecnovigilância
Trata-se do acompanhamento do uso de produtos para saúde e equipamentos médico-
hospitalares quanto a sua eficácia, adequação, uso e segurança.
IV - Hemovigilância
A Hemovigilância está inserida nas áreas estratégicas de atuação da Anvisa e do Ministério da
Saúde, pois envolve risco sanitário com a ocorrência potencial de incidentes transfusionais. A
Portaria MS/GM no 721/1989 estabelece normas técnicas em hemoterapia para a realização
da coleta, processamento e transfusão de sangue, componentes e hemoderivados.
V - Centro de Informações de Medicamentos (CIM)
Tem como função essencial a seleção e sistematização de informações atualizadas sobre
medicamentos, de maneira a responder a demandas dos membros da equipe de saúde e da
comunidade, visando promover o uso racional.
O farmacêutico atuante no CIM pode receber uma consulta ou solicitação particular e fornecer
as informações sobre medicamentos frente à avaliação do caso clínico. As informações
também podem ser transmitidas de maneira ativa, pela qual o farmacêutico identifica
necessidades e elabora métodos para fornecê-las, como, por exemplo, por meio de estudos de
utilização de medicamentos, subsídios à CFT, redação de boletins informativos e guias
farmacoterapêuticos. Somado a isso, o CIM pode realizar trabalhos de educação e atualização
do corpo de funcionários e programas de Farmacovigilância.
VI - Participação nas Comissões Hospitalares
a) Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT)
Cabe à CFT selecionar os medicamentos que melhor atendam às necessidades terapêuticas
dos pacientes que utilizam aquele hospital. As atribuições desta comissão incluem:
Participar na elaboração da política de medicamentos da instituição, incluindo seleção e
dispensação de medicamentos;
Estipular critérios para obtenção de medicamentos que não constem na padronização;
Participar na elaboração de protocolos de tratamento elaborados por diferentes serviços
clínicos;
Investigar a utilização de medicamentos na instituição;
Avaliar interações de medicamentos dos pontos de vista farmacodinâmico e
farmacocinético;
Avaliar incompatibilidades físico-químicas entre os componentes utilizados;
Participar ativamente da educação permanente dirigida à equipe de saúde e
assessorar todas as atividades relacionadas à promoção do uso racional.
b) Comissão de Licitação e Parecer Técnico
Nos órgãos públicos, as compras de materiais e medicamentos devem obedecer à Lei Federal
no 8.666/1993. Nos processos licitatórios, o farmacêutico hospitalar pode:
Elaborar editais de compras e especificação técnica;
Participar de licitações e aquisições por meio de avaliação técnica; Colaborar de forma
decisiva na qualificação de fornecedores.
Os farmacêuticos que atuam como servidores públicos federais, estaduais ou municipais,
envolvidos de alguma forma com a utilização de dinheiro público, devem conhecer
profundamente esta Lei, pois o descumprimento pode acarretar pena de detenção e multa.
c) Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
Em 1998, foi publicada a Portaria GM/MS no 2.616, pela qual o farmacêutico é considerado
parte fundamental na prevenção e controle das infecções hospitalares. É obrigatória a
participação de um profissional de nível superior representante do serviço de farmácia do
hospital na CCIH, normatizada por esta Portaria.
As principais atribuições desta comissão são:
Participar da elaboração do guia de utilização de antimicrobianos e do manual
de germicidas;
Observar os indicadores de controle de infecção e sensibilidade dos antimicrobianos,
consumo e taxa de letalidade;
Monitorar as prescrições de antimicrobianos;
Verificar a ocorrência de resistência microbiana e estabelecer rotina de dispensação de
antimicrobianos;
Monitorar as prescrições de antimicrobianos;
Auxiliar no controle de custos;
Elaborar relatórios de consumo.
d) Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos
A Resolução CNS no 466/2012 não determina quais profissionais devem compor o Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP). Entretanto a participação do farmacêutico nesses Comitês contribui
sobremaneira para a avaliação dos projetos de pesquisa, principalmente quando estes
envolvem a utilização de novos medicamentos.
e) Comissão de Terapia Nutricional
Suas competências principais são:
Participar da elaboração de materiais educativos sobre nutrição parenteral;
Observar os indicadores de controle;
Monitorar as prescrições;
Verificar a ocorrência de queixas técnicas;
Auxiliar no controle de custos e elaborar relatórios de consumo
f) Comissão de Terapia Antineoplásica
Esta Comissão deve envolver médicos, enfermeiros e farmacêuticos ligados ao tratamento de
pacientes com câncer. Nesse contexto, compete ao farmacêutico:
Atuar no suporte e farmacoterapia;
Participar do processo de qualificação de fornecedores; Garantir a qualidade das
preparações.
g) Comissão de Avaliação de Tecnologias
Compete a esta Comissão monitorar e acompanhar o desenvolvimento tecnológico dos
produtos para saúde, equipamentos e medicamentos.
h) Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Seu objetivo é zelar pelo adequado gerenciamento dos resíduos resultantes das atividades
técnicas desenvolvidas nos serviços de atendimento pré-hospitalares, na farmácia hospitalar e
em outros serviços da saúde, atendendo às normas sanitárias e de saúde ocupacional.
i) Comissão de Educação Permanente
Suas atribuições incluem:
Exercer atividades de ensino, por meio de programas educacionais e de for-
mação, contribuindo para o desenvolvimento de recursos humanos;
Promover ações de educação para o uso racional de medicamentos, produtos
para saúde e domissanitários, aos membros da equipe de saúde;
Oferecer informações educativas aos profissionais da saúde do hospital;
Articular parcerias interinstitucionais, acadêmicas e comunitárias.
j) Comissão de Gerenciamento de Riscos Hospitalares
Tem como objetivo desenvolver ações de gerenciamento de riscos hospitalares, como
detecção de reações adversas a medicamentos; queixas técnicas; problemas com produtos
para saúde, domissanitários, kits diagnósticos e equipamentos.
VII - Gerenciamento de Resíduos
O principal objetivo é minimizar a produção de resíduos e proporcionar seu encaminhamento
seguro, visando à proteção dos trabalhadores e à preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente. Segundo a Resolução RDC Anvisa no 222/2018, o gerenciamento
de resíduos deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos
materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos resíduos. O
hospital deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), com base nas características dos resíduos gerados e na classificação dos mesmos,
estabelecendo as diretrizes de manejo dos resíduos. Além disso, o PGRSS deve ser compatível
com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos
serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por tais etapas.
QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES
A acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde,
voluntário, periódico e reservado, por meio de padrões previamente aceitos. Os padrões
podem ser mínimos ou mais elaborados e exigentes, definindo diferentes níveis de satisfação e
qualificação. Objetiva estimular o desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua da
qualidade na assistência médico-hospitalar e na proteção à saúde da população (RODRIGUES;
TUMA, 2010).
As principais vantagens da acreditação são:
Segurança para os pacientes e profissionais
; Qualidade da assistência;
Construção de equipe multidisciplinar;
Útil instrumento de gerenciamento;
O caminho para a melhoria contínua;
Credibilidade junto à população;
Gerenciamento por indicadores.
A acreditação é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governa- mental
encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Nacional- mente têm-se
a Organização Nacional de Acreditação (ONA), o Programa de Controle da Qualidade
Hospitalar (CQH) e o Prêmio Nacional de Gestão em Saúde (PNGS). Existem acreditações
internacionais e estrangeiras, como: Joint Commission International – JCI (internacional),
Qmentum International Accreditation Program (Canadá) e National Integrated Accreditation
for Healthcare Organizations – NIAHO (Noruega).
Alguns requisitos em relação à farmácia hospitalar são:
Responsabilidade profissional: responsável técnico e equipe comprovadamente habilitados;
Seleção de medicamentos: existência e atuação da Comissão de Farmácia e Terapêutica;
Recebimento: área física apropriada, segundo a legislação e roteiro de inspeção os produtos
recebidos;
Programação de produtos: estabelecimento de política de estoque;
Aquisição de produtos: adoção de critérios preestabelecidos para a seleção,
qualificação e contratação de fornecedores;
Armazenamento: boas práticas de armazenamento devem ser observadas
em todas as unidades em que existirem medicamentos, não se restringindo
somente às farmácias e almoxarifados;
Distribuição: caracterização do sistema de distribuição;
Farmácia clínica/Atenção farmacêutica: avaliação técnica da prescrição
médica antes da dispensação, intervenção farmacêutica, participação em
equipe multidisciplinar;
Participação em equipe multidisciplinar para estruturação de plano terapêutico e
desenvolvimento de sistemática de farmacovigilância passiva e ativa;
Manipulação: atendimento à legislação específica;
Sistema de informação: padronização de dados, existência de Centro de
Informações sobre Medicamentos, com bibliografia mínima e rastreabilidade da informação e
dos produtos;
Recursos humanos: organograma atualizado e descrição dos cargos;
Pesquisa e ensino: definição de plano de educação e capacitação, desenvolvi-
mento de pesquisa clínica;
Gerenciamento de riscos: adoção de mecanismo de monitoramento de erros
e erros potenciais nos principais processos de uso de medicamentos.
Complementarmente a essas ações, a utilização de indicadores é funda- mental para
consolidar e monitorar o cumprimento das exigências para acreditação hospitalar, além de ser
uma importante ferramenta para auxiliar na gestão da unidade.
PORTARIAS
Portaria MS/GM no 721/1989 – Aprova Normas Técnicas em Hemoterapia para a Coleta,
Processamento e Transfusão de Sangue, Componentes e Derivados;
Portaria MS/SVS no 272/1998 – Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral;
Portaria MS/SVS no 344/1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e
medicamentos sujeitos a controle especial;
Portaria MS/GM no 2.616/1998 – Expede, na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e
normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares;
Portaria MS/SAS no 1.017/2002 – Estabelece que as farmácias hospitalares e/ou dispensários
de medicamentos existentes nos hospitais integrantes do SUS deverão funcionar
obrigatoriamente, sob a responsabilidade técnica de profissional farmacêutico devidamente
inscrito no respectivo Conselho Regional de Farmácia;
Portaria MS/GM no 2.048/2002 – Aprova o regulamento técnico dos sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência;
Portaria MS/MTE no 485/2005 – Aprova a Norma Regulamentadora (NR) no 32 (Segurança e
Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde);
Portaria MS/GM no 687/2006 – Aprova a Política de Promoção à Saúde;
Portaria MS/GM no 2.095/2013 – Aprova os protocolos básicos de segurança do paciente;
Portaria de Consolidação MS/GM no 02/2017 – Consolidação das normas sobre as políticas
nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde;
Portaria de Consolidação MS/GM no 05/2017 – Consolidação das normas sobre as ações e os
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde.
RESOLUÇÕES
RDC Anvisa no 48/2000 - Aprova o roteiro de inspeção do programa de controle de infecção
hospitalar;
RDC Anvisa no 184/2001 – Alteração da Resolução 336, de 30 de julho de 1999;
RDC Anvisa no 50/2002 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planeja- mento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde;
RDC Anvisa no 45/2003 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização
das Soluções Parenterais em Serviços de Saúde;
RDC Anvisa no 220/2004 – Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de
Terapia Antineoplásica;
RDC Anvisa no 11/2006 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funciona- mento de
Serviços que prestam atenção domiciliar;
RDC Anvisa no 80/2006 – Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos em farmácias e
drogarias;
RDC Anvisa no 67/2007 – Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações
Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias;
RDC Anvisa no 14/2008 – Altera as disposições transitórias da RDC no 45, de 12 de março de
2003, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções
Parenterais (SP) em Serviços de Saúde;
RDC Anvisa no 38/2008 – Dispõe sobre a instalação e o funcionamento de Serviços de
Medicina Nuclear “in vivo”;
RDC Anvisa no 09/2009 – Altera o anexo VI da Resolução RDC no 45/03, que dispõe sobre o
regulamento técnico de Boas Práticas de Utilização de Soluções Parenterais em Serviço de
Saúde;
RDC Anvisa no 63/2009 – Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de Radiofármacos;
RDC Anvisa no 20/2011 – Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias
classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação;
RDC Anvisa no 222/2018 – Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde e dá outras providências;
Resolução Conama no 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos
dos serviços de saúde e dá outras providências;
Resolução CFF no 279/1996 – Ratifica a competência legal do farmacêutico para atuar
profissionalmente e exercer chefias técnicas e direção de estabeleci- mentos hemoterápicos;
Resolução CFF no 292/1996 – Ratifica competência legal para o exercício da atividade de
Nutrição Parenteral e Enteral e revoga a Resolução 247/93;
Resolução CFF no 354/2000 – Dispõe sobre a assistência farmacêutica em atendi- mento pré-
hospitalar e as urgências/emergências;
Resolução CFF no 386/2002 – Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da
assistência domiciliar em equipes multidisciplinares;
Resolução CFF no 449/2006 – Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de
Farmácia e Terapêutica;
Resolução CFF no 470/2008 – Regula as atividades do farmacêutico em gases e misturas de uso
terapêutico e para fins de diagnóstico;
Resolução CFF no 486/2008 – Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na área de
radiofarmácia e dá outras providências;
Resolução CFF no 549/2011 - Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no exercício da
gestão de produtos para a saúde, e dá outras providências;
Resolução CFF no 555/2011 - Regulamenta o registro, a guarda e o manuseio de informações
resultantes da prática da assistência farmacêutica nos serviços de saúde;
Resolução CFF no 565/2012 – Dá nova redação aos artigos 1o, 2o e 3o da Resolução CFF no
288, de 21 de março de 1996. Dispõe sobre a competência legal para o exercício da
manipulação de drogas antineoplásicas pelos farmacêuticos;
Resolução CFF no 568/2012 – Dá nova redação aos artigos 1o ao 6o da Resolução CFF no 492,
de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício profissional nos serviços de
atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros ser- viços de saúde, de
natureza pública ou privada;
Resolução CFF no 585/2013 – Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras
providências;
Resolução CFF no 586/2013 – Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências;
Resolução CFF no 619/2015 – Dá nova redação aos artigos 1o e 2o da Resolução CFF no
449/2006, que dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e
Terapêutica;
Resolução CFF no 640/2017 – Dá nova redação ao artigo 1o da Resolução/ CFF no 623/16,
estabelecendo titulação mínima para a atuação do farmacêutico em oncologia;
Resolução CFF no 656/2018 – Dá nova redação aos artigos 1o, 2o e 3o da Reso- lução/CFF no
486/08, estabelecendo critérios para a atuação do farmacêutico em radiofarmácia;
Resolução CFF no 666/2018 – Dá nova redação ao inciso I do artigo 2o da Resolução no 624/16
do Conselho Federal de Farmácia;
Resolução MS/CNS no 338/2004 – Aprovar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica;
Resolução CNS no 466/2012 – Aprovar as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de
pesquisas envolvendo seres humanos