bo_30-03-2023_57

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Quinta-feira, 29 de março de 2023 II Série

Número 57
BOLETIM OFICIAL
4 722000 000000
ÍNDICE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Direção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão:
PA RT E C Extrato do Despacho nº 516/2023:
Concedendo licença para Formação a Joceline Vanessa Duarte Modesto, Médica Geral, pertencente ao
quadro do pessoal da Direção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério da Saúde,
afeta ao Hospital Regional São Francisco de Assis, ilha do Fogo.......................................................536
MUNICÍPIO DA PRAIA
Câmara Municipal:
PA RT E G Despacho nº13/GPCMP/2023:
Delegando competências a Adilson de Jesus Mendes Gonçalves, Assessor do Presidente da Câmara
Municipal da Praia.............................................................................................................................536
Município da Ribeira Grande - Santo Antão
Câmara Municipal:
Extrato do Despacho Conjunto nº158/ME/2021:
Requisitando Maria de Jesus Nobre Rodrigues, Professora do Ensino Secundário, Assistente, Nível II,
Pessoal do quadro da Escola Secundária Suzete Delgado para em Comissão Ordinária de serviço,
exercer funções de Vereadora Profissionalizado na Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santo
Antão....................................................................................................................................................536
MUNICÍPIO DE SÃO FILIPE
Câmara Municipal:
Deliberação nº 198/VIII/2022:
Concedendo licença sem vencimento à Eunice Maria Barbosa Mendes, por um período de 1 (um) ano.......537
Deliberação nº 220/VIII/2023:
Concedendo licença sem vencimento à Regina Miranda Soares Rosa, por um período de 1 (um) ano.........537
MUNICÍPIO DO SAL
Assembleia Municipal do Sal:
Deliberação n.º 42/VIII/2022:
Determinando a Revisão do Plano Diretor Municipal do Sal.......................................................................537
Retificação nº 03/2022:
Por ter sido publicado de forma inexata no Boletim Oficial, II Série, nº 187, de 2 de novembro de 2022,
referente a Deliberação n.º 37/VIII/2022, que aprova o orçamento retificativo para o ano de 2022........538
https://kiosk.incv.cv 6932DAA3-87A4-42AD-ABF7-56AF5A708166
536 II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023
Retificação nº 04/2022:
Por ter sido publicado de forma inexata no Boletim Oficial, II Série, nº 187, de 2 de novembro de 2022,
referente a Deliberação n.º 39/VIII/2022, que aprova o orçamento para o ano de 2023................540
BANCO DE CABO VERDE

Gabinete do Governador e dos Conselhos:
PA RT E H Aviso n.º 01/2023:
Regulamento da Tarifa do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.............543
PA RT E C
MINISTÉRIO DA SAÚDE Joceline Vanessa Duarte Modesto, Médica Geral, pertencente ao quadro
do pessoal da Direção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão
do Ministério da Saúde, afeta ao Hospital Regional São Francisco
–––––– de Assis, ilha do Fogo, concedida licença para formação, ao abrigo
da alínea h) do nº 1 e 3 do artigo 41º do Decreto-Legislativo nº 2/95
Direção Geral do Planeamento, Orçamento de 20 de junho, conjugado com a alínea g) do nº 1 do artigo 45º do
Decreto-lei nº 3/2010 de 8 de março, com efeitos a partir do dia 01
e Gestão
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de fevereiro de 2023
Extrato do Despacho nº 516/2023. ─ De S. Exº. o Ministro Direção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério
da Saúde da Saúde, na Praia, aos 20 de março de 2023. ─ A Diretora Geral,
Rosário Correia.
de 02 de fevereiro de 2023
PA RT E G
MUNICÍPIO DA PRAIA na Deliberação n. º12/2009, de 14 de janeiro, que regula o
uso de viatura da CMP.
–––––– Todos os atos praticados ao abrigo das competências delegadas, devem
sempre fazer menção dessa qualidade.
Câmara Municipal
O presente despacho produz efeitos a 01 de setembro de 2022.
Despacho nº 13/GPCMP/2023
Publique-se no Boletim Oficial.
de 14 de março
Paços do Concelho da Praia, aos 14 de março de 2023. ─ O Presidente,
Delegação de Competências – Acompanhamento, Coordenação de Francisco Avelino Vieira de Carvalho.
serviços e funções de gestão administrativa corrente
O Município da Praia, o maior município de Cabo Verde, é um município ––––––o§o––––––
com uma estrutura administrativa dinâmica, que exige agir com
eficiência e eficácia na resolução dos problemas que se colocam MUNICÍPIO DA RIBEIRA GRANDE
diariamente aos seus órgãos. SANTO ANTÃO
Para o efeito, visando acelerar concretização dos objetivos da Câmara
Municipal da Praia, nos termos conjugados no n.º 2 do artigo 101.º da ––––––
Lei n. º134/IV/95, de 03 de julho, e Deliberação n. 47/2016, de 20 de
outubro com as alterações que lhe foram introduzidas pela Deliberação
n. º16/2021, de 24 de dezembro, que aprova o Regulamento Orgânico
Câmara Municipal
da Câmara Municipal da Praia, e artigo 9.º do Decreto-lei n.º 49/2014, Extrato do Despacho Conjunto nº158/ME/2021. ─ De S. Exª
de 10 de setembro, é delegado no Sr. Adilson de Jesus Mendes Soares o Ministro da Educação e de S. Exª o Presidente da Câmara
Gonçalves, Assessor do Presidente da Câmara Municipal da Praia, na Municipal da Ribeira Grande - Santo Antão
área de modernização administrativa, os seguintes poderes:
1. Assegurar a gestão do sistema de telecomunicações da Câmara de 4 de janeiro de
Municipal da Praia, e os respetivos recursos organizacionais e
técnicos, em estreita articulação com a Secretária Municipal; Maria de Jesus Nobre Rodrigues, Professora do Ensino Secundário,
Assistente, Nível II, Pessoal do quadro da Escola Secundária
2. Acompanhar e articular com os serviços de Saneamento e de Suzete Delgado, é requisitada para em Comissão Ordinária de
Património a gestão de toda a frota de automóveis que serviço, exercer funções de Vereadora profissionalizado na Câmara
compõe o parque de automóvel da CMP nos termos propostos Municipal da Ribeira Grande de Santo Antão, nos termos do
II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023 537

artº 8º do Decreto-lei nº 54/2009 de 07 de dezembro, conjugado Artigo 3º
com o nº 1 do artigo 83º da lei nº 134/IV/95 de 3 de julho, e ainda
o nº 2 do artigo 2º e nº 3 do artigo 15º da lei nº 14/91, de 30 de Quadro referencial
dezembro, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2021
A despesa tem cabimento na dotação inscrita no Código 02.01.01.01.01 A presente deliberação aprova também o quadro referencial que
do Orçamento Municipal Vigente. sustenta os fundamentos da oportunidade e orienta a revisão do PDM
e que integram para todos os efeitos legais os anexos desta deliberação.
Gabinete do Ministro da Educação e Gabinete do Presidente da
Câmara Municipal da Ribeira Grande, 04 de janeiro de 2021. Artigo 4º
O Ministro da Educação, Amadeu João da Cruz e o Presidente da Equipa Técnica
Câmara Municipal da Ribeira Grande, Orlando Rocha Delgado.
O Secretário Municipal, António Jorge Monteiro Dias. 1. Pela presente deliberação e nos termos do artigo 22º do RNOTPU, a
revisão do PDM deve ser realizada por uma Equipa Técnica Municipal,
––––––o§o–––––– responsável pela sua elaboração que tem natureza multidisciplinar e
integra técnicos municipais com grau académico não inferior a licenciatura,
conforme a designação constante do ponto 2 deste artigo:
MUNICÍPIO DE SÃO FILIPE
2. Para efeitos do cumprimento no número anterior, a Equipa Técnica,
–––––– quer seja constituída pelo Consórcio ou Gabinete selecionado, quer por
Despacho de designação, podem ter a seguinte constituição na sua
Câmara Muncipal natureza pluridisciplinar:
Deliberação nº 198/VIII/2022 a) Engenheiro Urbanista com experiência no ordenamento do
de 6 de dezembro território e no planeamento urbanístico;
A Câmara Municipal de São Filipe, reunida na sua quinquagésima b) Arquiteto com experiência no planeamento urbanístico
reunião ordinária, do dia 06 de dezembro de 2022, deliberou por
unanimidade o seguinte: c) Engenheiro civil com experiência em infraestruturas;
Conceder licença sem vencimento, à colaboradora Sra. Eunice Maria
Barbosa Mendes, por um período de 1 (um) ano, nos termos do Artigo d) Engenheiro do ambiente ou sanitário com experiência na área
192º do Código Laboral. ambiental e tratamento no tratamento de resíduos sólidos
e águas residuais;
Câmara Municipal de São Filipe, aos 06 de dezembro de 2022. ─ O
Presidente, Eng.º Nuias Mendes Barbosa da Silva. e) Topografo ou geografo;
–––––– 3. Podem Integrar a Equipa Técnica Municipal para elaboração deste

plano, um técnico nas áreas de eletrotécnica e afins com experiência
Deliberação nº 220/VIII/2023 profissional nos projetos, execução de projetos ou condução de redes
elétricas, um técnico na área de hidráulica com experiência nas redes de
de 3 de janeiro
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água e do saneamento e um Técnico da área do ambiente ou saneamento

A Câmara Municipal de São Filipe, reunida na sua quinquagésima com experiência nas redes de águas residuais e tratamento dos resíduos
segunda reunião ordinária, do dia 03 de janeiro de 2023, deliberou por sólidos e ainda um jurista para tratamento das questões jurídicas da
unanimidade o seguinte: revisão
Conceder licença sem vencimento, à colaboradora Sra. Regina Miranda 4. Para efeitos do disposto no número anterior, os técnicos serão
Soares Rosa, por um período de 1 (um) ano, nos termos do Artigo 192º recrutados em regime de prestação de serviço no Mercado pelo Consórcio
do Código Laboral. ou Gabinete Selecionado ou a pedido da Equipa Técnica designada por
despacho para os trabalhos de revisão do PDM devendo ser selecionados,
Câmara Municipal de São Filipe, aos 03 de janeiro de 2023. ─ O nos termos do artigo 38 do Código de Contratação Pública, aprovado
Presidente, Eng.º Nuias Mendes Barbosa da Silva. pela Lei 88/VIII/2015 de 14 de abril.
––––––o§o–––––– Artigo 5º
MUNICÍPIO DO SAL Instrumentos de gestão territorial
–––––– A revisão do PDM, nos termos do nº 6 da Base IX da LBOTPU e

do nº 6 do artigo 19º do RNOTPU, deve respeitar e compatibilizar-se
Assembleia Municipal do Sal com as disposições dos seguintes instrumentos de gestão territorial
aprovados e em vigor:
Deliberação n.º 42/VIII/2022
a) Diretiva Nacional do Ordenamento do Território, abreviadamente
A Assembleia Municipal do Sal, reunida na sua Xª sessão ordinária, identificado por DNOT, aprovado pela Lei 28/VIII/2013 de 10 de abril;
no dia 20 de dezembro de 2022, aprova por unanimidade, nos termos
do disposto no artigo 235º de Constituição da República, e ao abrigo da
alínea f) do nº 1 da Base XVI da LNBOTPU, conjugado com a alínea a) b) Esquema Regional do Ordenamento do Território da Ilha do Sal,
do artigo 90º do RNOTPU, a seguinte deliberação: abreviadamente identificado por EROT do Sal, aprovado pela Resolução
3/2014 de 6 de janeiro;
Deliberação n.º 42/VIII/2022
Artigo 6º
QUE DETERMINA A REVISÃO DO PLANO DIRETOR
MUNICIPAL DO SAL - PDM Prazos
Artigo 1º
Para efeitos dos dispostos, no 2 do artigo 20 do RNOTPU, são fixados,
Objeto da deliberação no âmbito da revisão do PDM os prazos constantes do cronograma,
designadamente os para elaboração da proposta de revisão, os em que a
A presente deliberação aprova a proposta que manda rever o Plano proposta fica sujeito a consulta pública e os da aprovação prévia, entre
Diretor Municipal do Sal, designado abreviadamente por PDM do outros prazos de cumprimento obrigatório fixado por lei.
Sal, a ser realizado com base nos termos do quadro orientador e na
conformidade com o cronograma com as fases e os prazos os quais
integram a presente deliberação como seus anexos e dela fazem parte Artigo 7º
integrante para os devidos efeitos.
Comissão de acompanhamento
Artigo 2º
Por deliberação autónoma da Câmara Municipal, será constituída
Revisão do PDM uma Comissão de Acompanhamento da Revisão do PDM, que terá
A revisão do PDM deve seguir, com as devidas adaptações, os mesmos a responsabilidade de fazer, nos termos do artigo 92 do RNOTPU, o
procedimentos estabelecidos no presente diploma para a sua elaboração,
aprovação, ratificação e publicação, conforme determina o nº2 do artigo acompanhamento e seguimento assíduo e continuado dos trabalhos
128 do RNOTPU. e que terá a responsabilidade de emitir, no final, um parecer que tem
natureza vinculativa, nos termos do 4 desta norma do artigo 92º.

Artigo 8º
Participação exposição e discussão pública
1. Em cumprimento do disposto no artigo 91 e 94 do RNOTPU, a Câmara Municipal, ao longo do processo da revisão do PDM, vincula-se a
facultar aos interessados todos os elementos relevantes para que possam conhecer o estado dos trabalhos, a evolução da tramitação procedimental
e a formulação de sugestões ao Município e à Comissão de Acompanhamento.
2. O período de exposição pública a que se refere a alínea d) do nº1 do artigo 21 do RNOTPU deve estar integrado no mesmo período de discussão
pública fixado no nº 4 do artigo 94 do mesmo diploma legal, anunciado com a antecedência mínima de 15 dias e ter uma duração de trinta dias
Artigo 9º
Publicação do período de exposição e discussão pública
O período de exposição e de discussão pública, cumprido nos termos do artigo anterior, é por força do disposto no nº 3 do artigo 94º do RNOTPU
publicado no Boletim Oficial e divulgado através da comunicação social e deve abranger:
a) A indicação do período de exposição e discussão públicas;
b) As sessões públicas a que haja lugar;
c) Os locais onde se encontram disponíveis a proposta de revisão do plano para efeitos de exposição pública;
d) O parecer da Comissão de Acompanhamento e demais pareceres que hajam sido emitidos;
e) As formas como os interessados possam apresentar suas reclamações, observações ou sugestões.
Artigo 10º
Conteúdo material
A revisão do PDM adota, no seu conteúdo material, um modelo de organização municipal do território municipal que obedeça aos dispostos
no artigo 103 do RNOTPU.
Artigo 11º
Conteúdo documental
O conteúdo documental da revisão do PDM obedece ao disposto no Artigo 104º do RNOTPU que estabelece os elementos que devem acompanhar
o plano, que integram o Regulamento, as Peças Gráficas, o Relatório e o Programa de Execução, cujo conteúdo e detalhe estão fixados nos nºs 2,
3 e 4 desse artigo.
Artigo 12º
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Objetivos do Plano
A revisão do PDM visa compatibilizar o modelo de estrutura espacial do território municipal com o quadro do desenvolvimento que o município
alcançou desde 2010 a qualificação básica do solo e a redefinição dos seus parâmetros de ocupação em consideração a implantação resiliente dos
equipamentos sociais e das infraestruturas, designadamente:
a) Redefinir as condicionantes do PDM que pode passar por alterar, modificar, ajustar ou complementar as suas atuais condicionantes
e a redefinição ou reconfiguração das Zonas de Risco, Zonas de Proteção e Servidões e ainda a identificação e a delimitação dos
perímetros urbanos;
b) Reconstituir as classes dos espaços delimitadas na planta de ordenamento e os respetivos parâmetros urbanísticos, designadamente a
especificação qualitativa e quantitativa dos índices, indicadores, altimetria e parâmetros de referência urbanística;
c) Adequar a evolução das condições ambientais, económicas, sociais e culturais ocorridas desde o ano de 2010, data em que o PDM entrou
em vigor, até o presente e as suas perspetivas para o futuro.
Artigo 13º
Comunicação
A presente deliberação é comunicada pela Câmara Municipal ao INGT, nos termos do nº 6 do artigo 92º do RNOTPU logo após a sua aprovação.
Artigo 14º
Publicidade e Divulgação
A presente deliberação é publicada na II Série do Boletim Oficial e divulgada através dos órgão e comunicação social, nos termos do nº 4 do
artigo 90º do RNOTPU.
Artigo 15º
Entrada em vigor
Esta deliberação entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a data da sua aprovação.
Aprovada, aos 20 de dezembro de 2022. ─ O Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Alexandre Santos Lopes.
––––––
Retificação nº 03/2022
Por ter sido publicado de forma inexata no Boletim Oficial, II Série, nº 187, de 2 de novembro de 2022, referente a Deliberação n.º 37/VIII/2022,
que aprova o orçamento retificativo para o ano de 2022.
Onde se lê:
Mapa VIII
Orçamento consolidado das receitas correntes e de capital e das despesas de funcionamento e dos serviços autónomos Municipais, segundo
uma classificação orgânica.
RECEITAS
Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Autónomos
Económica
01. Receitas Correntes 759 707 606,16 0,00 759 707 606,16
02. Receitas de Capital 111 000 000,00 0,00 111 000 000,00
03.01 Ativos não Financeiros 146 850 000,00 0,00 146 850 000,00
1 017 557 606,16 0,00 1 017 557 606,16
Total Receitas:
DESPESAS

Autónomos
Económica
Despesas de Funcionamento
Assembleia Municipal 8 995 378,66 8 995 378,66
Gabinete do Presidente da Câmara 11 086 396,68 11 086 396,68

4 722000 000000
Gabinete Vereadores 18 966 716,04 18 966 716,04
Gabinete de Estudos e desenvolvimentos

Municipal
2 762 007,52 2 762 007,52

Secretaria Geral da Câmara
253 168 812,77 253 168 812,77

Gabinete Técnico
115 264 665,68 115 264 665,68

Delegação Municipal Santa Maria
39 574 094,63 39 574 094,63

Polícia Municipal
9 183 369,66 9 183 369,66

Total Despesas Funcionamento 459 001 441,66 459 001 441,66
Ativos não Financeiros

03.01 Ativos não financeiros 494 317 127,50 494 317 127,50
Total Despesas de Investimento 487 188 991,00 487 188 991,00
Total Despesas 953 318 569,16 953 318 569,16

Deve ler-se:
Mapa VIII
RECEITAS

Autónomos
Económica
1 017 557 606,16 0,00 1 017 557 606,16
Total Receitas:
DESPESAS

Autónomos
Económica
4 722000 000000

Municipal
2 762 007,52 2 762 007,52

253 168 812,77 253 168 812,77

Gabinete Técnico
115 264 665,68 115 264 665,68

39 574 094,63 39 574 094,63

Polícia Municipal
9 183 369,66 9 183 369,66


03.01 Ativos não financeiros 494 317 127,50 494 317 127,50
Total Despesas de Investimento 487 188 991,00 487 188 991,00
Total Despesas 953 318 569,16 953 318 569,16
O Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Alexandre Santos Lopes.
––––––
Retificação nº 04/2022
Por ter sido publicado de forma inexata no Boletim Oficial, II Série, nº 187, de 2 de novembro de 2022, referente a Deliberação n.º 39/VIII/2022,
que aprova o orçamento para o ano de 2023.
Onde se lê:
Mapa VIII
RECEITAS

Autónomos
Económica
Total Receitas: 1 353 378 428,00 0,00 1 353 378 428,00
DESPESAS

Autónomos
Económica

4 722000 000000
Municipal
2 971 489,20 2 971 489,20

246 452 609,93 246 452 609,93

Gabinete Técnico
114 727 158,73 114 727 158,73

39 611 557,13 39 611 557,13

Polícia Municipal
27 692 752,96 27 692 752,96


03.01 Ativos não financeiros 1 072 420 597,00 1 072 420 597,00
Total Despesas de Investimento 1 059 750 000,00 1 059 750 000,00
Total Despesas 1 542 627 357,99 1 542 627 357,99

Deve ler-se:
Mapa VIII
RECEITAS

Autónomos
Económica
1 353 378 428,00 0,00 1 353 378 428,00
Total Receitas:
DESPESAS

Autónomos
Económica
4 722000 000000

Municipal
2 971 489,20 2 971 489,20

246 452 609,93 246 452 609,93

Gabinete Técnico
114 727 158,73 114 727 158,73

39 611 557,13 39 611 557,13

Polícia Municipal
27 692 752,96 27 692 752,96


03.01 Ativos não financeiros 1 072 420 597,00 1 072 420 597,00
Total Despesas de Investimento 1 059 750 000,00 1 059 750 000,00
Total Despesas 1 542 627 357,99 1 542 627 357,99
O Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Alexandre Santos Lopes.
PA RT E H
BANCO DE CABO VERDE
––––––
Gabinete do Governador e dos Conselhos
Aviso n.º 01/2023
Regulamento da Tarifa do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais
Desde 1978 é reconhecida em Cabo Verde a obrigatoriedade de as entidades patronais repararem as consequências dos acidentes de trabalho e
doenças profissionais sofridos pelos seus trabalhadores, visando assegurar-lhes, assim como ao respetivo agregado familiar, condições adequadas
de reparação dos danos emergentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais decorrentes da prestação laboral por conta e ao serviço de
uma entidade patronal.
Em 2020, o Regime Jurídico do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais foi alterado, e publicado pelo Decreto-lei
n.º 58/2020, de 29 de julho, mantendo-se, entretanto, a sua essência de um sistema reparatório baseado no seguro. As alterações introduzidas,
em 2020, estiveram associadas à necessidade de adequação do regime à nova realidade social, económica, e laboral do país, nomeadamente no
que tange ao montante salário seguro.
Com efeito, com a entrada em vigor do regime, a retribuição-base considerada para efeito do cálculo das indemnizações e das pensões passa a
ser o salário efetivo auferido pelo trabalhador.
O supramencionado diploma deveria ter entrado em vigor a 01 de janeiro de 2021. Todavia, a crise económica associada à pandemia da Covid-19
fez com que a entrada em vigor do diploma fosse, sucessivamente, postergada, tendo entrado em vigor a 01 de janeiro de 2023.
Para que o regime possa ser aplicado, é necessário que haja um regulamento da tarifa emitido pelo Banco de Cabo Verde, uma vez que não se
optou por um regime de tarifas ou de prémios livremente contratualizado entre as partes.
O Aviso que regulamenta a tarifa foi publicado, em 2020, através do Aviso n.º 12/2020, de 30 de dezembro, prevendo-se a aplicação do novo
tarifário aos contratos de seguro celebrados após a data de entrada em vigor do mesmo e, relativamente aos contratos de seguros então vigentes,
a partir da data da renovação subsequente.
Semelhante regime não protege, adequadamente, todos os segurados do risco de acidentes de trabalho e doenças profissionais, pois para
determinados contratos só haverá a transferência do risco para a seguradora após a renovação subsequente, colocando alguns segurados numa
situação mais vulnerável, ainda que, na falta do seguro que cubra o salário efetivo, o empregador deva arcar com a reparação dos danos decorrentes
da materialização do risco.
Nestes termos, tendo em conta a entrada em vigor do Regime Jurídico do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais,
a 01 de janeiro de 2023, passa-se a prever que o disposto no Regulamento da Tarifa é aplicável a todos os contratos de seguros de acidentes de
trabalho e doenças profissionais, a partir de 01 de maio de 2023, devendo as seguradoras cumprir com os deveres de informação ao tomador do
seguro, nos termos do regime geral do contrato de seguros.
4 722000 000000
Por seu turno, o Regulamento da tarifa vigente não prevê a possibilidade de fracionamento mensal do prémio anual e a respetiva taxa de
agravamento, sendo, no entanto, prática o fracionamento mensal do prémio anual. Procede-se, assim, à regulamentação desta matéria.
Aproveita-se, também, para regulamentar o prémio mínimo para a cobertura dos seguros temporários, uniformizando os valores a aplicar
pelas empresas de seguros.
Por fim, inclui-se uma disposição relativamente à revisão do Aviso, o qual deverá ser revisto no prazo de dois anos, com base, nomeadamente
na efetiva aplicação do novo tarifário e a análise que envolva todos os principais stakeholders.
Assim, o Banco de Cabo Verde, no uso da competência atribuída pelo n.º 5 do artigo 71.º do Decreto-lei n.º 58/2020, de 29 de julho, na sua
redação atual, determina o seguinte:
Artigo 1.º
(Objeto)
O presente Aviso procede à primeira alteração do Aviso n.º 12/2020, de 30 de dezembro, o qual regulamenta a Tarifa do Seguro Obrigatório de
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
Artigo 2.º
(Alterações)
São alterados os artigos 4º, 6.º e 8.º do Aviso n.º 12/2020, de 30 de dezembro, os quais passam a ter a seguinte redação:
«Artigo 4.º
[…]
a) (…)
b) (…)
Tarifa Taxa comercial
Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca 3,69%

Indústria Extrativa 2,77%
Indústria Transformadora 2,03%
Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio 1,55%
Captação, Tratamento e Distribuição de Água, Saneamento, Gestão de Resíduos 2,58%
Construção 5,42%
Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 2,58%
Transporte e Armazenagem 2,21%
Alojamento e restauração 2,07%
Atividades de informação e comunicação 0,41%
Atividades financeiras e seguros 0,41%
Atividades imobiliárias 0,41%
Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 0,89%
Atividades administrativas e dos serviços de apoio 1,03%
Educação 0,55%
Saúde humana e ação Social 0,44%
Atividades Artísticas, de Espetáculos, desportivas e recreativas 1,33%
Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 0,81%
Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famí- 0,81%
lias para uso próprio
4 722000 000000
Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriaisb 0,81%
Outras atividades de serviços 0,81%
c) (…)
d) (…)
e) (…)
Tarifa K
Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca 96

Indústria Extrativa 65
Indústria Transformadora 52
Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio 46
Captação, Tratamento e Distribuição de Água, Saneamento, Gestão de Resíduos 61
Construção 791
Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 85
Transporte e Armazenagem 55
Alojamento e restauração 52
Atividades de informação e comunicação 36
Atividades financeiras e seguros 36
Atividades imobiliárias 36
Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 40
Atividades administrativas e dos serviços de apoio 41
Educação 37
Saúde humana e ação Social 36
Atividades Artísticas, de Espetáculos, desportivas e recreativas 44
Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 39
Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famí- 39
lias para uso próprio
Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 39
Outras atividades de serviços 39
Artigo 6.º
(…)
1. O prémio anual pode ser fracionado, sendo agravado em 3%, 4%, 5% ou 6 %, consoante se trate do fracionamento de duas, três, quatro ou
doze prestações, respetivamente.
2. […].
Artigo 8.º
(…)
O disposto no presente Aviso é aplicável, a partir de 01 de maio de 2023, a todos os contratos de seguros relativos ao Seguro Obrigatório de
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais. »
4 722000 000000
Artigo 3.º
(Aditamento)
É aditado o número 4.º - A ao Aviso n.º 12/2020, de 30 de dezembro, o qual passa a ter a seguinte redação:
Artigo 4.º - A
(Seguros temporários)
1. As empresas de seguros podem celebrar contratos de seguros temporários, com a duração mínima de 30 dias.
2. Os prémios dos seguros temporários relativos aos contratos de seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais devem ser calculados
de acordo com a tabela pro-rata temporis abaixo, por cada intervalo de período:
N.º de dias Percentagem/Prémio Anual

30 20%
De 31 até 60 35%
De 61 até 90 50%
De 91 até 180 80%
De 181 até 365 100%
Artigo 8.º - A
(Revisão)
O presente Aviso será obrigatoriamente revisto no prazo de dois anos. »
Artigo 4.º
(Republicação)
É republicado, em anexo, o Aviso n.º 12/2020, de 30 de dezembro, com as alterações ora introduzidas.
Artigo 5.º
(Entrada em vigor)
O presente Aviso entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Gabinete do Governador do Banco de Cabo Verde, na Praia, aos 24 de março de 2023. ─ O Governador, Óscar Humberto Évora dos Santos.

Anexo
(a que se refere o artigo 4.º)
Republicação do Aviso n.º 12/2020, 30 de dezembro
Regulamentação da Tarifa do
Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais
O Decreto-lei n.º 58/2020, de 29 de julho, institui o Regime Jurídico do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais,
adaptado à atual realidade social, económica e laboral de Cabo Verde.
A necessidade de adequar o esquema de tarifação do prémio do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais que
vigora, sem alterações, desde 1978, à realidade sócio-económica do País, torna urgente a regulamentação da tarifa daquele seguro obrigatório.
Assim, o Banco de Cabo Verde, no uso da competência atribuída pelo artigo 71.º do Decreto-lei n.º 58/2020, de 29 de julho, determina o seguinte:
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
Objeto
O presente Aviso estabelece a Regulamentação da Tarifa do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, a adotar
pelas seguradoras autorizadas a explorar o ramo.
Artigo 2.º
Obrigatoriedade da Tarifa do
1. As disposições constantes da Regulamentação da Tarifa do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais são de
aplicação obrigatória para todas as seguradoras que operam no mercado cabo-verdiano.
2. Os agravamentos, sobreprémios, descontos ou bonificações indicadas na Regulamentação da Tarifa do Seguro Obrigatório de Acidentes de
Trabalho e Doenças Profissionais são fixas e de aplicação obrigatória, exceto quando haja indicação expressa em contrário.
CAPÍTULO II
Tarifa
4 722000 000000
Artigo 3.º
Fatores de Tarifação
São definidos como fatores de tarifação:
a) A massa salarial (MS);
b) O código de atividade económica (CAE) da empresa (Classificação das Atividades Económicas de Cabo Verde (CAE CV – REV 1) do INE);
c) A existência ou não de um plano de prevenção e segurança (PPS);
d) A existência ou não de meios de pronto-socorro (MPS) no local de trabalho;
e) A não identificação dos nomes dos trabalhadores (NIN);
f) E a taxa de sinistralidade passada (SP).
Artigo 4.º
Modelo de Tarifação
1. O modelo de tarifação é dado pelo seguinte modelo multiplicativo:
2. No modelo de tarifação a que faz referência o número 1:

a) MS é a massa salarial da empresa, a indicar por esta última e a confirmar na anuidade do contrato;
b) tCAE é a taxa específica de cada código de atividade económica, conforme quadro seguinte:
Tarifa Taxa comercial
Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca 3,69%

Indústria Extrativa 2,77%
Indústria Transformadora 2,03%
Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio 1,55%
Captação, Tratamento e Distribuição de Água, Saneamento, Gestão de Resíduos 2,58%
Construção 5,42%
Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 2,58%
Transporte e Armazenagem 2,21%
Alojamento e restauração 2,07%
Atividades de informação e comunicação 0,41%
Atividades financeiras e seguros 0,41%
Atividades imobiliárias 0,41%
Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 0,89%
Atividades administrativas e dos serviços de apoio 1,03%
Educação 0,55%
Saúde humana e ação Social 0,44%
Atividades Artísticas, de Espetáculos, desportivas e recreativas 1,33%
Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 0,81%
Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das 0,81%
famílias para uso próprio
4 722000 000000
Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 0,81%
Outras atividades de serviços 0,81%
c) dPPS é o desconto de 5% pela existência de um plano de prevenção e segurança (implementado na empresa).
A atribuição ou manutenção deste desconto depende da validação da existência ou implementação, nas empresas, de medidas de prevenção
e segurança, a efetuar:
i. Pela Inspeção Geral do Trabalho que passará um certificado para o efeito;
ii. E pelo segurador que confirmará a existência do mesmo.
Este desconto, se aplicável, incidirá sobre o prémio da tarifa do ramo em vigor correspondente ao risco declarado para efeitos do seguro.
d) dMPS é o desconto de 5% pela existência de meios de pronto-socorro na empresa.
A atribuição ou manutenção deste desconto depende da validação da existência ou implementação, nas empresas, de medidas de prevenção
e segurança, a efetuar:
i. Pela Inspeção Geral do Trabalho que passará um certificado para o efeito;
ii. E pelo segurador que confirmará a existência do mesmo.
Este desconto, se aplicável, incidirá sobre o prémio da tarifa do ramo em vigor correspondente ao risco declarado para efeitos do seguro.
e) dDBS é o desconto pela baixa sinistralidade medida no final de cada anuidade do contrato (período de 12 meses), nos seguintes moldes:
O custo dos sinistros incluirá todos custos os processados relativamente a cada contrato no decurso da anuidade do mesmo, a saber:
i. Sinistros pagos;
ii. Provisões para sinistros dos sinistros, relativa aos benefícios de curto prazo (despesas com o sinistro e incapacidades temporárias);
iii. Pensões pagas e remidas;
iv. Provisões matemáticas para futuras pensões, a remir ou não (as provisões matemáticas serão calculadas conforme referido no capítulo

seguinte e incluirão a provisão para todos os pagamentos esperados no futuro (os benefícios de longo prazo explícitos na lei, a
assistência vitalícia na saúde e a indexação das pensões à inflação)).
A análise de sinistralidade indicada, poderá, após a terceira anuidade do contrato, dar origem à atribuição de bonificação, nos termos constantes
da seguinte tabela:
TABELA DE BONIFICAÇÕES NO PRÉMIO
Sinistralidade Desconto a Efetuar
(%) (%)
0 3,0
Até 5 2,5
Mais de 5 até 10 2,0
A sinistralidade a considerar para efeitos da bonificação a atribuir pela primeira vez, será medida com base em dados de 3 (três) anuidades
do contrato.
A bonificação máxima acumulada que poderá ser atribuída pela sinistralidade registada relativamente ao contrato, será de 30%.
Sinistralidade acima de 50% dá lugar à perda do desconto acumulado.
Sempre que a taxa de sinistralidade registada nos termos previstos no n.º 1 for superior a 53%, a revisão ali prevista dará lugar à aplicação
de agravamento, calculado como se segue:
Em que:
4 722000 000000
TS do Segurado é a taxa de sinistralidade do contrato;
TS do CAE é a taxa de sinistralidade inerente ao código de atividade económica em que se insere o tomador do seguro;
z é a média das pessoas seguras no período, calculada de acordo com a fórmula seguinte:
Em que k é o fator de volatilidade relativo, determinado em função do código de atividade económica do tomador do seguro.
Tarifa K
Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca 96

Indústria Extrativa 65
Indústria Transformadora 52
Eletricidade, Gás, Vapor, Água Quente e Fria e Ar Frio 46
Captação, Tratamento e Distribuição de Água, Saneamento, Gestão de Resíduos 61
Construção 791
Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos 85
Transporte e Armazenagem 55
Alojamento e restauração 52
Atividades de informação e comunicação 36
Atividades financeiras e seguros 36
Atividades imobiliárias 36
Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 40
Atividades administrativas e dos serviços de apoio 41
Educação 37
Saúde humana e ação Social 36
Atividades Artísticas, de Espetáculos, desportivas e recreativas 44
Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 39
Atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias 39
para uso próprio
Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 39
Outras atividades de serviços 39
O agravamento, se aplicável, está limitado a um máximo de 100%.

A bonificação ou agravamento, se aplicáveis, incidirão sobre o prémio da tarifa do ramo em vigor correspondente ao risco declarado para efeitos
do seguro, e processar-se-ão até três meses após o termo da anuidade a que se referem, com efeitos ao início da mesma.
f) aNIN é o agravamento de 100% pela não identificação dos nomes dos trabalhadores.
Este agravamento, se aplicável, incidirá sobre o prémio da tarifa do ramo em vigor correspondente ao risco declarado para efeitos do seguro.
Artigo 4.º - A
(Seguros temporários)
4 722000 000000
1. As empresas de seguros podem celebrar contratos de seguros temporários, com a duração mínima de 30 dias.
2. Os prémios dos seguros temporários relativos aos contratos de seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais devem ser calculados
de acordo com a tabela pro-rata temporis abaixo, por cada intervalo de período:
N.º de dias Percentagem/Prémio Anual

30 20%
De 31 até 60 35%
De 61 até 90 50%
De 91 até 180 80%
De 181 até 365 100%
Artigo 5.º
Taxas e impostos
As taxas e impostos legais são adicionadas sobre o valor dos prémios previsto na tabela-tarifa constante do anexo ao presente regulamento.
Artigo 6.º
Fracionamento e arredondamento dos prémios
1. O prémio anual pode ser fracionado, sendo agravado em 3%, 4%, 5% ou 6 %, consoante se trate do fracionamento de duas, três, quatro ou
doze prestações, respetivamente.
2. As importâncias dos prémios, dos sobreprémios são sempre arredondadas para o escudo imediatamente superior.
CAPÍTULO III
Provisionamento
Artigo 7.º
Provisões Matemáticas
1. Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais obrigam à constituição de provisões matemáticas, quer para o pagamento das pensões,
quer para o pagamento da Assistência Vitalícia.
2. As Provisões para Pensões são obtidas multiplicando o valor da pensão pelo fator da renda.
O valor da pensão decorre da lei e da retribuição de cada sinistrado à data do acidente, enquanto que o fator da renda, apenas dependente da
idade do sinistrado, será indicado nas tabelas definidas neste artigo.

A título de referência, poderão ser usadas as tabelas que se apresentam:
a) Tabela I
Aplica-se a:
i. Sinistrados, considerando para o efeito a sua idade;
ii. Cônjuge sobrevivo com pensão de alimentos, divorciado ou judicialmente separado à data do acidente, considerando para o efeito a
sua idade;
iii. Ascendentes, considerando para o efeito a sua idade;
iv. Filhos portadores de deficiência física ou mental.
b) Tabela II
Aplica-se às situações de Viuvez e enquanto o conjugue sobrevivo não voltar a contrair matrimónio ou não passar a viver em relação análoga
a dos conjugues, considerando-se para o efeito a idade do conjugue sobrevivo.
c) Tabela III
Aplica-se a:
i. Descendentes, considerando para o efeito a sua idade;
ii. Filhos adotados, considerando para o efeito a sua idade;
iii. Menores dependentes da vítima, considerando para o efeito a sua idade.
TABELA I
4 722000 000000
TABELA II

TABELA III
1. As Provisões para Assistência Vitalícia são obtidas multiplicando o fator da Tabela I acima apresentada, para uma determinada idade média
dos sinistrados, pelo custo médio das assistências.
O total das provisões para assistência vitalícia não deve ser inferior a 9% do total das provisões matemáticas, salvo se a seguradora lograr
fundamentar actuarialmente uma percentagem inferior.
O cálculo das provisões para Assistência Vitalícia pode ser feito individualmente por cada sinistrado ou de forma agregada.
2. As tabelas apresentadas no n.º 2 são meras referências, devendo as seguradoras usar como bases técnicas do provisionamento (sem nunca
obter fatores inferiores ao das tabelas acima quando consideradas duas casas decimais):
a) Tabela de Mortalidade PF 60-64;

4 722000 000000
b) 0% de Taxa Técnica de Juro;
c) 4% de Encargo de Gestão das Rendas.
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
Artigo 8.º
Aplicação da Tarifa
do
O disposto no presente Aviso é aplicável, a partir de 01 de maio de 2023, a todos os contratos de seguros relativos ao Seguro Obrigatório de
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais
Artigo 8.º - A
Revisão
O presente Aviso será obrigatoriamente revisto no prazo de dois anos.
Artigo 9.º
Norma Revogatória
São revogadas todas as normas que contrariem o disposto no presente Aviso.
Artigo 10.º
Entrada em Vigor
O presente Aviso entra em vigor no dia 01 de janeiro de 2021.
Gabinete do Governador e dos Conselhos, aos 24 de novembro de 2020. – O Governador, João António Pinto Serra.
552 SérieII Série

II — NO—95 N«B.O.»
O
57 «B.O.» da República
da República de Cabode Verde
Cabo Verde
— 14— 30
de de
junhomarço de
de 2022 2023913
4 722000 000000
II SÉRIE
BOLETIM
O F I C I AL suportes digitais suportes impressos
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I.N.C.V.,
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que a transmissão de actos
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sujeitos publicação na Ina
e III Série do Boletim
e II Série Oficial devem
do Boletim Oficial devem
obedecerobedecer
as normasas normas constantes
constantes nono artigo 28º
artigo 28º ee29º
29ºdodoDecreto-lei
Decreto-leinº 8/2011, de 31 de
nº 8/2011, deJaneiro.
31 de Janeiro.

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Quinta-feira, 29 de março de 2023 II Série

536 II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023

BANCO DE CABO VERDE

II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023 537

–––––– 3. Podem Integrar a Equipa Técnica Municipal para elaboração deste

água e do saneamento e um Técnico da área do ambiente ou saneamento

MUNICÍPIO DO SAL Instrumentos de gestão territorial

–––––– A revisão do PDM, nos termos do nº 6 da Base IX da LBOTPU e

538 II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023

II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023 539

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Gabinete do Presidente da Câmara 11 086 396,68 11 086 396,68

Gabinete Vereadores 18 966 716,04 18 966 716,04

Gabinete de Estudos e desenvolvimentos

2 762 007,52 2 762 007,52

253 168 812,77 253 168 812,77

115 264 665,68 115 264 665,68

39 574 094,63 39 574 094,63

9 183 369,66 9 183 369,66

Ativos não Financeiros

Total Despesas de Investimento 487 188 991,00 487 188 991,00

Total Despesas 953 318 569,16 953 318 569,16

540 II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Gabinete do Presidente da Câmara 11 086 396,68 11 086 396,68

Gabinete Vereadores 18 966 716,04 18 966 716,04

Gabinete de Estudos e desenvolvimentos

2 762 007,52 2 762 007,52

253 168 812,77 253 168 812,77

115 264 665,68 115 264 665,68

39 574 094,63 39 574 094,63

9 183 369,66 9 183 369,66

Ativos não Financeiros

Total Despesas de Investimento 487 188 991,00 487 188 991,00

Total Despesas 953 318 569,16 953 318 569,16

O Presidente da Assembleia Municipal, Nuno Alexandre Santos Lopes.

II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023 541

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

02. Receitas de Capital 90 000 000,00 0,00 90 000 000,00

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Gabinete do Presidente da Câmara 10 758 908,68 10 758 908,68

Gabinete Vereadores 19 027 045,96 19 027 045,96

Gabinete de Estudos e desenvolvimentos

2 971 489,20 2 971 489,20

246 452 609,93 246 452 609,93

114 727 158,73 114 727 158,73

39 611 557,13 39 611 557,13

27 692 752,96 27 692 752,96

Ativos não Financeiros

Total Despesas de Investimento 1 059 750 000,00 1 059 750 000,00

Total Despesas 1 542 627 357,99 1 542 627 357,99

542 II Série — NO 57 «B.O.» da República de Cabo Verde — 30 de março de 2023

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Classificação Capítulo/Grupo Município Serviços Total

Gabinete do Presidente da Câmara 10 758 908,68 10 758 908,68