Raciocinio Logico Quantitativo Direto Ao

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RACI OCÍ N I O LÓGI CO QUAN TI TATI VO D I RETO AO PON TO

PROFESSOR: GUI LH ERM E N EVES

Au la 4
1. Conj unt os ............................................................................................................................................2
I. Relação de pert inência.................................................................................................................. 3
1. Form as de represent ação de um conj unt o ............................................................................7
2. Cardinal de um conj unt o...............................................................................................................8
II. Classificação dos conj unt os quant o à cardinalidade ..................................................... 8
3. Conj unt o Universo e Conj unt o Solução...................................................................................9
4. I gualdade de Conj unt os ..............................................................................................................10
5. Exercícios ..........................................................................................................................................11
6. Subconj unt os...................................................................................................................................12
7. Operações com conj unt os ..........................................................................................................13
I nt erseção de Conj unt os .........................................................................................................................14
Reunião de conj unt os...............................................................................................................................14
Diferença .......................................................................................................................................................15
Diferença sim ét rica ...................................................................................................................................16
8. Diagram as de Euler- Venn e cardinalidade de conj unt os................................................17
9. Conj unt os Num éricos ...................................................................................................................25
Conj unt o dos Núm eros Nat urais ..........................................................................................................26
Operações com núm eros nat urais.......................................................................................................27
Conj unt o dos núm eros int eiros ............................................................................................................34
Regras dos sinais com núm eros int eiros ..........................................................................................36
Conj unt o dos núm eros racionais .........................................................................................................38
Conj unt o dos núm eros irracionais.......................................................................................................45
Núm eros reais .............................................................................................................................................46
Ret a real ........................................................................................................................................................46
10. Pot ências ...........................................................................................................................................51
11. Radicais..............................................................................................................................................55
Com paração de radicais ..........................................................................................................................61
Máxim o Divisor Com um ..........................................................................................................................63
Mínim o Múlt iplo Com um ..........................................................................................................................67
Sist em as Mét ricos......................................................................................................................................74
Sist em as de Medidas de Tem po...........................................................................................................81

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Núm eros Com plexos.................................................................................................................................86


Operações com núm eros com plexos..................................................................................................87
Conj ugado de um núm ero com plexo .................................................................................................88
Módulo de um núm ero com plexo ........................................................................................................88
Represent ação Geom ét rica dos núm eros com plexos ..................................................................88
12. Relação das quest ões com ent adas .........................................................................................95
13. Gabarit os.........................................................................................................................................107

1 . Con j unt os

A noção m at em át ica de conj unt o é prat icam ent e a m esm a que se usa no
cot idiano: um agrupam ent o ou coleção de obj et os. Vej am os alguns exem plos:

i) conj unt o das vogais.


ii) conj unt o dos países m em bros da União Europeia.
iii) conj unt o das pessoas que form am a Equipe Pedagógica do Pont o dos
Concursos.
iv) conj unt o dos núm eros pares posit ivos.

Cada obj et o que faz part e da form ação do conj unt o é cham ado de elem ent o.

Nos exem plos acim a, os elem ent os são, respect ivam ent e:

i) a, e, i, o, u
ii) Alem anha, Áust ria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinam arca, Eslováquia,...
iii) Fernando, Flávia, Davi, Vicent e, Lu, Moraes, Carol.
iv) 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...

É im port ant e not ar que um elem ent o de um conj unt o pode ser um a let ra, um
nom e, um núm ero. Na realidade, o elem ent o de um conj unt o pode ser
qualquer coisa! ! !

“ Guilherm e, j á que o elem ent o de um conj unt o pode ser qualquer coisa, é
possível que um conj unt o sej a elem ent o de out ro conj unt o?”

É claro! ! ! Quando eu digo que o elem ent o de um conj unt o pode ser qualquer
coisa, eu o faço lit eralm ent e.

Vej am os um exem plo: o conj unt o dos est ados que form am o Brasil é um
conj unt o form ado por est ados que, por sua vez, são conj unt os de cidades.

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Vej am os out ro exem plo: O conj unt o das seleções que disput aram a Copa do
Mundo de 2010 é um conj unt o form ado por t im es que, por sua vez, são
conj unt os de j ogadores.

Norm alm ent e ut ilizam os let ras m aiúsculas para indicar os conj unt os e
ut ilizam os let ras m inúsculas para indicar os elem ent os.

I. Re la çã o de pe r t in ê n cia

Vam os considerar um conj unt o A e um elem ent o . Há aqui um a dicot om ia: ou


o elem ent o pert ence ao conj unt o A ou o elem ent o não pert ence ao
conj unt o A.

Para indicar que é elem ent o de A, escrevem os:

( lê- se “ pert ence ao conj unt o A” ou “ é elem ent o do conj unt o A” ) .

Para indicar que não é elem ent o de A, escrevem os:

( lê- se “ não pert ence ao conj unt o A” ou “ não é elem ent o do conj unt o
A” ) .

Acost um e- se com est as not ações envolvendo t raços inclinados. Norm alm ent e
um t raço inclinado “ em cim a” de um sím bolo significa que devem os negá- lo.

Exem plos:

O sím bolo significa “ exist e” . O sím bolo significa “ não exist e” .

O sím bolo significa “ igual” . O sím bolo significa “ não é igual” , ou sej a,
significa “ diferent e” .

Bom , vam os volt ar aos conj unt os.

Vam os considerar o conj unt o V das vogais.

, , , ,

Observe que a ordem dos elem ent os não é im port ant e, ou sej a, t rocando a
ordem que os elem ent os est ão dispost os, o conj unt o perm anece inalt erado.

I st o quer dizer que:

, , , , , , , ,

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É im port ant e t am bém ressalt ar o seguint e fat o: PODEMOS, m as não DEVEMOS


repet ir elem ent o em um m esm o conj unt o, pois a repet ição de elem ent os não
significa que foram int roduzidos novos elem ent os.

I st o significa que os conj unt os , , , , e , , , , , , , , , , , são iguais.

Vam os fazer um a analogia m eio que “ grosseira” para ent enderm os alguns
conceit os.

I m aginem os que um conj unt o sej a com o um a sacola de superm ercado que
cont enha em seu int erior os elem ent os.

No exem plo do conj unt o V das vogais, a visualização seria:

i) Podem os t er um pacot e sem nenhum obj et o. Esse pacot e corresponde ao


conceit o de conj unt o vazio, cuj a represent ação m at em át ica é ou a let ra
grega ( phi)

Vam os agora com essa hist ória das sacolas de superm ercado t ent ar
com preender m elhor o fat o de que um conj unt o pode ser elem ent o de out ro
conj unt o.

Vam os considerar dois conj unt os V e C, o prim eiro com as vogais e o segundo
com as consoant es.

, , , ,

, , , , , , , , …, , ,

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Esses pacot inhos correspondem a conj unt os cuj os elem ent os são,
respect ivam ent e, as vogais e as consoant es.

Coloquem os esses pacot inhos dent ro de out ro pacot e, que cham arem os de A.

A=

Podem os visualizar ist o assim :

A=

Em linguagem de conj unt os poderíam os escrever:

, , , ,

, , , , ,…, , ,

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Port ant o, o conj unt o A t em dois elem ent os, V e C. Com o V é elem ent o de A,
podem os escrever que ; com o C é elem ent o de A, podem os escrever que
. Dest a form a, podem os concluir que um conj unt o pode ser elem ent o de
out ro.

Vej am os um exem plo um pouco m ais form al.

Considere o conj unt o , . Est e conj unt o possui apenas dois elem ent os, a
saber: a , b.

Podem os, ent ão escrever que:

Considere agora o conj unt o , , , . Coloquei os seus elem ent os em


verm elho para dest acar. O conj unt o , , , possui dois elem ent os, a
saber: { a,b} e { a,c} .

Observe que os elem ent os do conj unt o , , , são dois conj unt os.

Podem os ent ão afirm ar que:

, , , ,

, , , ,

Mas n ã o pode m os a fir m a r que , , , , pois os elem ent os de


, , , são conj unt os e não let ras.

Volt ando para a analogia das sacolas...

A visualização do conj unt o , , , é a seguint e:

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1 . For m a s de r e pr e se n t a çã o de u m con j u n t o

Usualm ent e, há t rês m aneiras de represent ar conj unt os.

1) Represent ação por ext ensão

Enum eram - se os elem ent os do conj unt o, escrevendo- os ent re chaves e


separando- os por vírgula ( ou pont o e vírgula) . Por exem plo, o conj unt o dos
aprovados no AFRFB 2009.

A = { Carlos Beckenkam p, Gisele Sulsbach, Nádia Carolina, Pat rícia Lam adrid,
Mário Machado, Júlio Marinho, Marcelo Mossi, ...}

Observe que o conj unt o A possui m uit os elem ent os. Dest a form a, a
represent ação por ext ensão m uit as vezes é t rabalhosa e cansat iva. Por essa
razão, vam os aprender a segunda form a de represent ação de conj unt os.

2) Represent ação por com preensão

O conj unt o será represent ado por m eio de um a propriedade que caract eriza os
seus elem ent os.

A expressão acim a é lida assim : A é o con j u n t o dos e le m e n t os x t a l qu e x


é u m a pe ssoa a pr ova da n o AFRFB 2 0 0 9 .

No lado esquerdo do t raço escrevem os o elem ent o genérico que represent a os


elem ent os do conj unt o. No lado direit o do t raço, escrevem os a propriedade
que caract eriza os elem ent os do conj unt o.

Observe que a propriedade que caract eriza o conj unt o perm it e est abelecer se
um dado elem ent o pert ence ou não ao conj unt o.

Carlos Beckenkam p pert ence ao conj unt o A? Sim , pois ele foi aprovado no
AFRFB 2009.

Gugu Liberat o pert ence ao conj unt o A? Não, pois ele não foi aprovado no
AFRFB 2009.

3) Represent ação por diagram ação ( diagram a de Euler- Venn)

Ut ilizam os um a curva fechada e não- ent relaçada para represent ar o conj unt o.

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2 . Ca r dina l de um conj unt o

O cardinal de um conj unt o é por definição a quant idade de elem ent os dest e
conj unt o.

Exem plo: | é ã

O conj unt o A possui 3 elem ent os ( Rio Grande do Sul, Paraná e Sant a
Cat arina) , logo o cardinal do conj unt o A é 3.

Represent am os est a inform ação assim :

II. Cla ssifica çã o dos con j un t os qu a n t o à ca r din a lida de

1) Conj unt o Vazio

É t odo conj unt o que t iver cardinal igual a 0 ( zero) .

Exem plos:

| é ú

2) Conj unt o Unit ário

É t odo conj unt o que t iver cardinal igual a 1 ( um ) .

Exem plo:

, , , , , ,

Lem bre- se que quando repet im os elem ent os não est am os int roduzindo novos
elem ent os no conj unt o.

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Em t em po, , , , , , ,

Já vi m uit o alunos, erradam ent e, represent arem o conj unt o vazio assim : .
Est á errado! ! !

A que “ ideia” corresponderia est e conj unt o ? Lem bra que falam os que o
conj unt o vazio “ corresponde” a um a sacola sem nada dent ro? Fazendo um a
analogia, t em os que a “ ideia” de é um conj unt o que t em um elem ent o: .
Ou sej a, est e conj unt o seria um pacot e em cuj o int erior há out ro pacot e,
est e últ im o nada cont endo.

3 . Con j unt o Unive r so e Conj unt o Soluçã o

Cham am os de conj unt o universo ou sim plesm ent e universo o conj unt o ao qual
pert encem t odos os possíveis elem ent os de um a t eoria ou sit uação problem a.

Todo subconj unt o rest rit o e det erm inado do conj unt o universo é denom inado
conj unt o solução.

Quase sem pre a respost a para algum as quest ões depende do conj unt o
universo que é considerado.

Por exem plo: Re solva a e qu a çã o con side r a n do com o con j u n t o


u n ive r so o conj unt o dos núm e r os na t ur a is.

Verem os nas que o conj unt o dos núm eros nat urais é o conj unt o
, , , , ,… .

Ora, resolver a equação significa encont rar um núm ero que som ado
ao núm ero 5 result e no núm ero 2.

Com o est am os considerando com o conj unt o universo o conj unt o dos núm eros
nat urais, podem os afirm ar que não exist e núm ero nat ural t al que .

Podem os ent ão dizer que, considerando com o conj unt o universo o conj unt o
dos núm eros nat urais, o conj unt o solução da equação é o conj unt o
vazio.

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Vej am os out ro exem plo: Re solva a e qu a çã o con side r a n do com o


con j u n t o unive r so o conj unt o dos núm e r os int e ir os.

Verem os que o conj unt o dos núm eros int eiros é o conj unt o
Z … , , , , , ,… .

Ora, resolver a equação significa encont rar um núm ero que som ado
ao núm ero 5 result e no núm ero 2.

Com o est am os considerando com o conj unt o universo o conj unt o dos núm eros
int eiros, podem os afirm ar que a solução dest a equação é o núm ero . I st o
porque .

Nest e caso, o conj unt o solução é o conj unt o .

Vej am os um exem plo bem ilust rat ivo.

Considere os dias da sem ana. Quais os dias que com eçam pela let ra Q?

Nest e caso, o conj unt o universo é o conj unt o A e o conj unt o solução é o
conj unt o B.

Est es conceit os serão m uit o ut ilizados na Teoria das Probabilidades.

4 . I gu a lda de de Con j u n t os

Dois conj unt os A e B são iguais se e som ent e se t odo elem ent o de A é t am bém
elem ent o de B e reciprocam ent e, ou sej a, t odo elem ent o de B é t am bém
elem ent o de A.

Exem plos:

, , , , , , , ,

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, , , , ,… | é

Observe novam ent e que na definição de igualdade ent re conj unt os não é
relevant e a noção de ordem ent re os elem ent os, com o j á foi com ent ado
ant eriorm ent e.

Observe t am bém que a repet ição de algum elem ent o na descrição do conj unt o
é absolut am ent e inút il.

, , , , , , , , , , , , , , ,

Ut ilizarem os sem pre a not ação m ais sim ples.

Se A não é igual a B, escrevem os . Para que os conj unt os A e B não


sej am iguais, bast a que exist a algum elem ent o de A que não pert ença a B ou
que exist a algum elem ent o de B que não pert ença a A.

, , , , ,

5 . Ex e r cícios

01. Descreva os elem ent os dos seguint es conj unt os:

| é

| é

| é é

Re solu çã o

í á

, , , , ,

Observe que não exist e núm ero que sej a negat ivo e posit ivo sim ult aneam ent e.
Port ant o, o conj unt o C é o conj unt o vazio.

02. Represent e pelo m ét odo da com preensão os seguint es conj unt os:

A = { Deodoro da Fonseca, Floriano Peixot o, Prudent e de Morais,...,Get úlio


Vargas,..., Lula, Dilm a}

B = { Salvador, Brasília, Rio de Janeiro}

C = { Espírit o Sant o, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo}


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Re solu çã o

| é á

| é á

| é ã

6 . Su bconj unt os

Considere o conj unt o form ado pelas let ras a ,b,c,d,e ,f,g,h ,i.

, , , , , , , ,

A part ir do conj unt o acim a, podem os form ar out ros conj unt os. Vam os ut ilizar
apenas as vogais que pert encem ao conj unt o A. Form am os ent ão o conj unt o
V:

, ,

Observe que t odos os elem ent os de V são t am bém elem ent os de A. Dizem os
ent ão que o conj unt o V é subconj unt o do conj unt o A. I st o é verdade porque
t odo e le m e n t o de V é e le m e n t o de A.

Dizem os que um conj unt o A é um subconj unt o de um conj unt o B se t odo


elem ent o que pert encer a A t am bém pert encer a B.

A not ação m at em át ica é a seguint e: . O sím bolo é denom inado sinal de


inclusão.

A expressão pode ser lida das seguint es m aneiras:

- A é subconj unt o de B.
- A é part e de B.
- Todo elem ent o de A é elem ent o de B.

Podem os t am bém escrever com a seguint e sim bologia: . Est a expressão é


lida das seguint es m aneiras:

- B cont ém A ou B inclui A.

Ut ilizando o gráfico de Euler- Venn t em os:

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Exem plo: Considere o conj unt o , , , , . Vej am os algum as relações de


inclusão:

, , , , ,

, , , , , ,

, , , ,

, , , , , , , ,

Com a not ação indicam os que A nã o é subconj unt o de B. Obviam ent e


A não é subconj unt o de B som ent e se exist e pelo m enos um elem ent o de A
que não pert ence a B.

, , , , , , ,

Obse r va çã o im por t a n t e : Os sím bolos e sã o u t iliza dos pa r a e x pr im ir


r e la çõe s e n t r e e le m e n t os e con j u n t os. Os sím bolos , , , sã o
u t iliza dos pa r a e x pr im ir r e la çõe s e n t r e con j u n t os.

7 . Ope r a çõe s com con j u n t os

Vam os considerar dois conj unt os dados:

, , , ,

, , , , , ,

Ut ilizando o diagram a de Euler- Venn, t em os o seguint e:

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Observe que há dois elem ent os com uns aos conj unt os A e B.

I n t e r se çã o de Conj unt os

A int erseção de dois conj unt os A e B é o conj unt o form ado pelos elem ent os
que são com uns a A e B, ist o é, pelos elem ent os que pert encem a A e t am bém
pert encem a B. Designam os a int erseção de A e B por ( lê- se A int er B) .

Vam os dest acar no nosso exem plo ant erior a int erseção dos conj unt os A e B.

Dest a form a, t em os que , .

Re u n iã o de conj unt os

Cham am os de união de A com B ao conj unt o dos elem ent os que pert encem a
pelo m enos um dos dois conj unt os iniciais. Abaixo, em cores, dest acam os a
união de A e B.

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Designam os a união de A e B por ( lê- se A união B) .

No nosso exem plo t em os que , , , , , , , , , .

D ife r e n ça

A diferença ent re A e B corresponde ao conj unt o dos elem ent os que pert encem
a A e não pert encem a B. A figura abaixo represent a a diferença ent re os dois
conj unt os ( dest aque em cores) :

Designam os a diferença de A e B por ou por \ ( lê- se A m enos B) .

No nosso exem plo t em os que , , .

Podem os t am bém considerar a diferença de B e A. Nest e caso, devem os


considerar os elem ent os de B que não pert encem a A.

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, , , ,

D ife r e n ça sim é t r ica

Dados dois conj unt os A e B, cham a- se diferença sim ét rica de A com B o


conj unt o ∆ t al que:

No nosso exem plo:

∆ , , , , , , ,

Pelo diagram a acim a, podem os facilm ent e perceber que ∆ corresponde aos
elem ent os que pert ence a e não pert encem a . Port ant o, podem os
escrever:

X4} e B = { X1, X5, X6, X4} . Sabendo- se que a operação Ψ é definida por
01. ( STN 2005/ ESAF) Considere dois conj unt os, A e B, onde A = { X1, X2, X3,

A Ψ B = ( A – B) ∪ ( B – A) , ent ão a expressão ( A Ψ B) Ψ B é dada por:

a) { X1, X5, X4}

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b) { X1, X2}

c) { X1, X2, X3, X4}

d) { X4, X6, X5}

e) { X1, X6}

Re solu çã o

N a r e a lida de a ope r a çã o cor r e spon de à dife r e n ça sim é t r ica .

Precisam os calcular: ( A Ψ B) Ψ B.

Vam os fazer por part es. Vam os com eçar com o que est á dent ro do parênt esis.
Com ecem os com :

AΨB= ?

A Ψ B = ( A − B ) ∪ ( B − A)

A Ψ B = { X2, X3} ∪ { X5, X6} = { X2, X3, X5, X6}

Vam os cham ar est e conj unt o acim a de C.

C = { X2, X3, X5, X6}

Pront o. Calculam os o que est ava dent ro do parênt esis. Agora podem os
cont inuar com a expressão original:

( A Ψ B) Ψ B = C Ψ B

( A Ψ B) Ψ B = (C − B ) ∪ (B − C )
( A Ψ B) Ψ B = { X2, X3} ∪ { X1, X4}

( A Ψ B) Ψ B = { X1, X2, X3, X4}

Le t r a C

8 . D ia gr a m a s de Eu le r - Ve n n e ca r din a lida de de con j u n t os

Frequent em ent e é út il escrever dent ro dos diagram as não os elem ent os


propriam ent e dit os, e sim o núm ero de elem ent os do conj unt o. O cardinal de
um conj unt o é o seu núm ero de elem ent os.

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Vej am os um exem plo: Num grupo de m ot orist as há 28 que dirigem carro, 12


que dirigem m ot o e 8 que dirigem carro e m ot o. Quant os m ot orist as há nesse
grupo? Quant os só dirigem carro?

Re solu çã o

Va m os r e pr e se n t a r com dia gr a m a s os con j u n t os cit a dos.

O pr oble m a fa lou e x plicit a m e n t e que 8 dir ige m ca r r o e m ot o. Est e é o


n ú m e r o de e le m e n t os da in t e r se çã o dos dois con j u n t os.

Sabem os que 28 pessoas dirigem carro e que, dest es, 8 dirigem carro e m ot o.
Concluím os que 28 – 8 = 20 pessoas dirigem apenas carro ( dirigem carro e
não dirigem m ot o) .

Sabem os t am bém que 12 pessoas dirigem m ot o. Com o 8 pessoas dirigem


carro e m ot o, ent ão 12 – 8 = 4 pessoas dirigem apenas m ot o.

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Respost a: O t ot al de m ot orist as é igual a . Vint e pessoas dirigem


apenas carro.

Observe que nest e caso o t ot al de pessoas corresponde ao núm ero de


elem ent os da união dos dois conj unt os cit ados.

Poderíam os seguir o seguint e raciocínio:

Há 28 pessoas que dirigem carro e 12 pessoas que dirigem m ot o. O t ot al de


pessoas “ seria” igual a . O problem a é que exist em 8 pessoas que
foram cont adas duas vezes. Nest e caso, as pessoas que dirigem carro e m ot o
devem ser subt raídas dest e result ado, pois elas foram cont adas duas vezes. O
t ot al de pessoas é igual a .

Vam os resum ir a cont a que fizem os para chegar nest e result ado:

O “ 32” é o núm ero de elem ent os da união .

O “ 28” é o núm ero de elem ent os do conj unt o das pessoas que dirigem carro
( C) .

O “ 12” é o núm ero de elem ent os das pessoas que dirigem m ot o ( M) .

O “ 8” é o núm ero de elem ent os das pessoas que dirigem carro e m ot o ( .

Designando por o núm ero de elem ent os do conj unt o X chegam os à


seguint e fórm ula:

Genericam ent e, dados dois conj unt os A e B, o núm ero de elem ent os da união
é dado por:

n( A ∪ B ) = n( A) + n( B ) − n( A ∩ B )

Há um a expressão parecida quando est ão envolvidos t rês conj unt os:

Vam os resolver algum as quest ões envolvendo est es conceit os.

02. ( Fiscal de Rendas RJ 2010/ ESAF) Em um a am ost ra de 100 em presas, 52


est ão sit uadas no Rio de Janeiro, 38 são export adoras e 35 são sociedades
anônim as. Das em presas sit uadas no Rio de Janeiro, 12 são export adoras e 15
são sociedades anônim as e das em presas export adoras 18 são sociedades
anônim as. Não est ão sit uadas no Rio de Janeiro nem são sociedades anônim as

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e nem export adoras 12 em presas. Quant as em presas que est ão no Rio de


Janeiro são sociedades anônim as e export adoras ao m esm o t em po?
a) 18
b) 15
c) 8
d) 0
e) 20

Re solu çã o

Há um a fórm ula m uit o út il para ser ut ilizada em problem as com o est e. É dada
um a sit uação envolvendo t rês conj unt os e é pedido o núm ero de elem ent os da
int erseção dos t rês conj unt os.

A fórm ula é a seguint e... Considere A,B e C t rês conj unt os quaisquer e
represent a o núm ero de elem ent os do conj unt o X.

Vam os considerar com o conj unt o universo a am ost ra de 100 em presas.


Denot arem os por R o conj unt o dessas em presas que est ão sit uadas no Rio de
Janeiro, E o conj unt o das em presas export adoras e S as em presas que são
sociedades anônim as.

Dest a form a:

Não est ão sit uadas no Rio de Janeiro nem são sociedades anônim as e nem
export adoras 12 em presas. Dest a form a, .

52 est ão sit uadas no Rio de Janeiro

38 são export adoras

35 são sociedades anônim as

Das em presas sit uadas no Rio de Janeiro, 12 são export adoras e 15 são
sociedades anônim as e

Das em presas export adoras 18 são sociedades anônim as

Vam os colocar est as inform ações na fórm ula:

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Le t r a C

03. ( ATRFB 2009/ ESAF) Um a escola para filhos de est rangeiros oferece cursos
de idiom as est rangeiros para seus alunos. Em um a det erm inada série, 30
alunos est udam francês, 45 est udam inglês, e 40, espanhol. Dos alunos que
est udam francês, 12 est udam t am bém inglês e 3 est udam t am bém espanhol.
Dos alunos que est udam inglês, 7 est udam t am bém espanhol e desses 7
alunos que est udam inglês e espanhol, 3 est udam t am bém francês. Por fim , há
10 alunos que est udam apenas alem ão. Não sendo oferecidos out ros idiom as e
sabendo- se que t odos os alunos dessa série devem est udar pelo m enos um
idiom a est rangeiro, quant os alunos dessa série est udam nessa escola?

a) 96.

b) 100.

c) 125.

d) 115.

e) 106.

Re solu çã o

Resum indo as inform ações:

1) 30 alunos est udam francês

2) 45 est udam inglês

3) 40 est udam espanhol

4) 12 est udam francês e inglês

5) 3 est udam francês e espanhol

6) 7 est udam inglês e espanhol

7) 3 est udam inglês, francês e espanhol

8) 10 alunos est udam apenas alem ão

Vam os com eçar pelas int ersecções. Da sét im a inform ação, t em os que 3 alunos
fazem inglês, francês e espanhol.

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Da sext a inform ação, t em os que 7 alunos est udam inglês e espanhol. Dest es
7, 3 j á foram alocados na região am arela acim a. Logo, falt am 4 alunos para
serem alocados na int ersecção ent re inglês e espanhol.

Agora vam os preencher a int ersecção ent re francês e espanhol. Da inform ação
5, t em os que há 3 pessoas nest a int ersecção. Todas est as 3 pessoas j á est ão
alocadas, pois são as m esm as que fazem as t rês línguas.

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Por fim , vam os à int ersecção ent re inglês e francês. Da inform ação 4, t em os
que são 12 pessoas nest a região. Três delas j á foram alocadas. Falt am 9.

Term inadas as int ersecções, vam os aos alunos que fazem apenas 1 língua.

Sabem os que 30 alunos est udam francês. 12 deles j á foram alocados. Falt am
18.

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45 est udam inglês. 16 deles j á foram alocados. Falt am 29.

40 est udam espanhol. 7 deles j á foram alocados. Falt am 33.

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Além dos alunos acim a, t em os os 10 que est udam apenas alem ão.

Som ando t odos eles, t em os:

106.

Le t r a E

9 . Con j unt os N um é r icos

Não podem os com eçar um curso de Mat em át ica sem falar sobre núm eros. O
engraçado é que definir o que é um núm ero est á fora do escopo dest e curso.
Para falar a verdade, é bem com plicado definir o que são núm eros...

O professor Giuseppe Peano ( 1858- 1932) era um m at em át ico not ável.

Na int rodução de seu t rabalho int it ulado Sul concet t o de num ero ( 1891) ,
escreveu: Um a criança, desde t enra idade, usa as palavras um , dois, t rês, et c.,
post eriorm ent e usa a palavra núm ero; som ent e m uit o m ais t arde a palavra
agregado aparece em seu vocabulário. E com o a filologia nos ensina, o
desenvolvim ent o dessas palavras ocorre na m esm a ordem nas línguas indo-
européias. Port ant o, do pont o de vist a prát ico, a quest ão m e parece resolvida;
ou sej a, não há vant agem , no ensino, definir núm ero. Est a ideia é m uit o clara
para os alunos e qualquer definição iria som ent e confundi- los.

Por out ro lado, m esm o sem definir os “ núm eros” , t odos nós t em os um a noção
bem definida sobre esses obj et os m at em át icos. E não precisam os falar que os
núm eros est ão ao nosso redor com o bem disse Pit ágoras:

“ Os núm eros governam o m undo” .


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Nest a part e da aula, apresent arem os os cham ados conj unt os num éricos e suas
propriedades.

Con j u n t o dos N ú m e r os N a t u r a is

A noção de um núm ero nat ural surge com a pura cont agem de obj et os. Ao
cont ar, por exem plo, os livros de um a est ant e, t em os com o result ado um
núm ero do t ipo:

, , , …

Obviam ent e não poderíam os t er um núm ero negat ivo de livros. Tam bém não
poderíam os im aginar alguém falando: “ Tenho 3,4231 livros na m inha est ant e” .

A est e conj unt o denom inam os conj unt o dos núm eros nat urais.

Se por acaso houver a necessidade de excluir o núm ero 0 ( zero) , indicarem os


com um ast erisco sobrescrit o à let ra N.

, , , …

Est e conj unt o é cham ado conj unt o dos núm eros nat urais não- nulos.
No conj unt o dos núm eros nat urais, podem os definir apenas duas operações
básicas: adição e m ult iplicação.

Você deve est ar se pergunt ando: “ E por que não subt ração e divisão?”

A quest ão é a seguint e: dizem os que um a operação est á bem definida quando


sem pre podem os operar naquele conj unt o. Por exem plo: Será que é sem pre
possível som ar dois núm eros nat urais? É claro que sim ! !

Podem os efet uar 2+ 3= 5, 3+ 0= 3 e assim por diant e.

Ou sej a, a som a de dois núm eros nat urais t am bém é um núm ero nat ural. Por
isso, dizem os que o conj unt o dos núm eros nat urais é FECHADO em relação à
adição.

Será que é sem pre possível m ult iplicar dois núm eros nat urais? É claro que
sim ! !

Podem os efet uar 3 x 5 = 15, 4 x 1 = 4, 8 x 0 = 0...

Podem os ent ão concluir que o produt o de dois núm eros nat urais é t am bém um
núm ero nat ural. Ou sej a, o conj unt o dos núm eros nat urais é FECHADO em
relação à m ult iplicação.

Será que é sem pre possível subt rair dois núm eros nat urais? Agora
respondem os em alt o e bom t om ... NÃO! ! !

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Podem os efet uar 5 – 3 = 2. Por out ro lado, não podem os efet uar ( no conj unt o
dos núm eros nat urais) 3 – 5. I st o porque o result ado dest a operação é um
núm ero negat ivo. Podem os ent ão dizer que o conj unt o dos núm eros nat urais
NÂO É FECHADO em relação à subt ração.

Da m esm a m aneira sabem os que o conj unt o dos núm eros nat urais NÃO É
FECHADO em relação à divisão. Podem os efet uar 8 : 2 = 4, m as não podem os
efet uar 2 : 8 ( o result ado dest a operação, com o irem os ver adiant e, é um a
fração que não é um núm ero nat ural) .

Observe que falam os algum as expressões t ipicam ent e m at em át icas com o


som a, adição, m ult iplicação, produt o, et c.

Qual é a diferença ent re som a e adição? É a m esm a coisa? Vej am os...

Ope r a çõe s com n ú m e r os n a t u r a is

Com o bem j á dissem os, podem os definir apenas duas operações no conj unt o
dos núm eros nat urais: adição e m ult iplicação.

Vam os aprender det alhadam ent e cada um a dessas operações.

Considere o seguint e cálculo: 3 + 5 = 8.

O sím bolo “ + ” represent a a operação de adição. O result ado da adição é


cham ado de som a.

Port ant o “ adição” e “ som a” não t êm o m esm o significado. Adição é o nom e da


operação. Som a é o result ado da adição.

Definim os ent ão a operação de adição:

⎡a,b → parcelas
a+b = c ⎢
⎣ c → soma

No nosso exem plo, os núm eros 3 e 5 são as parcelas e 8 é a som a.

Vej am os algum as propriedades im port ant es da adição.

1 Pr opr ie da de com u t a t iva

Est a propriedade afirm a que alt erar a ordem das parcelas não alt era a som a.
Em sím bolos:

a + b = b + a para todos a,b ∈ N

Obviam ent e sabem os que 3 + 5 = 8 e 5 + 3 = 8, port ant o 3 + 5 = 5 + 3.

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4 + 5 = 9⎫
⎬4+5=5+4
5 + 4 = 9⎭
Ex.:

2 Pr opr ie da de a ssocia t iva


A adição de t rês núm eros nat urais pode ser feit a associando- se as duas
prim eiras ou as duas últ im as parcelas. Aqui, devem os obedecer à regra de que
devem os prim eiro efet uar as operações que se encont ram dent ro dos
parênt esis.

(2 + 3) + 5 = 5 + 5 = 10 ⎫
⎬ (2 + 3) + 5 = 2 + (3 + 5)
2 + (3 + 5) = 2 + 8 = 10 ⎭

3 Ex ist ê n cia do e le m e n t o n e u t r o da a diçã o

Exist e o núm ero 0 ( zero) que possui a seguint e propriedade.

Dest a form a, 5 + 0 = 0 + 5 = 5. Por est a razão, o núm ero zero é cham ado de
elem ent o neut ro da adição.

4 Pr opr ie da de do fe ch a m e nt o

A som a de dois núm eros nat urais é um núm ero nat ural.

Com o bem j á explicam os acim a, é por est a razão que dizem os que a adição é
um a operação bem definida no conj unt o dos núm eros nat urais. Vai adicionar
dois núm eros nat urais? Com cert eza o result ado ( a som a) será um núm ero
nat ural! ! Não t em com o a som a ser um núm ero negat ivo, um núm ero
irracional, et c.

Vam os falar um pouquinho agora sobre a m ult iplicação. Observe o seguint e


cálculo:

Podem os represent ar a operação da m ult iplicação por dois sím bolos ( ou


nenhum com o verem os adiant e) . Usualm ent e, ut ilizam os o ·.

Assim , · .

Quando est am os t rabalhando com let ras ou com expressões dent ro de


parênt esis é m uit o com um não ut ilizam os sím bolo algum para represent ar a
m ult iplicação. Assim ,

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Ou seja, · .

Vam os nos deparar m uit as vezes com expressões do t ipo: .

Observe que não há sím bolo algum ent re os parênt esis do m eio. Est a
expressão significa que devem os m ult iplicar as expressões que est ão nos
parênt esis.

Daqui por diant e usarem os indist int am ent e os sím bolos ·. Norm alm ent e
ut ilizarem os quando est iverm os t rabalhando exclusivam ent e com núm eros e
ut ilizarem os · quando houver let ras na expressão. Mas não se preocupe... Você
pode ut ilizar qualquer um dos dois sím bolos. Vej a o que fica m elhor
est et icam ent e e ut ilize... Ok?

Podem os agora definir a operação da m ult iplicação, suas propriedades e


nom enclat uras.

⎡a,b → fatores
a×b = c ⎢
⎣ c → produto
Da m esm a m aneira que foi com ent ado na operação de adição, convém
observar a diferença ent re “ m ult iplicação” e “ produt o” . M u lt iplica çã o é o
nom e da operação e pr odu t o é o result ado da m ult iplicação.

5 Pr opr ie da de com u t a t iva

A ordem dos fat ores não alt era o produt o.

É- m e indiferent e efet uar 3 x 4 ou efet uar 4 x 3. O result ado ( produt o) será o


m esm o 12.

Dest a form a, podem os afirm ar que ab = ba para todos a,b ∈ N .

Lem bre- se que significa a vezes b. Ou sej a,

· ·

2 ⋅ 7 = 14 ⎫
⎬2⋅7 = 7⋅2
7 ⋅ 2 = 14 ⎭

6 Pr opr ie da de a ssocia t iva

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A m ult iplicação de t rês núm eros nat urais pode ser feit a associando- se os dois
prim eiros ou os dois últ im os fat ores.

(3 ⋅ 4) ⋅ 5 = 12 ⋅ 5 = 60 ⎫
⎬ (3 ⋅ 4) ⋅ 5 = 3 ⋅ (4 ⋅ 5)
3 ⋅ (4 ⋅ 5) = 3 ⋅ 20 = 60⎭

7 Ex ist ê n cia do e le m e n t o n e u t r o da m u lt iplica çã o

Exist e o núm ero 1 ( um ) que possui a seguint e propriedade:

· ·

Ou sej a, t ant o faz efet uar 4 vezes 1 ou 1 vezes 4: o result ado é igual a 4.

Por essa razão, o núm ero 1 é cham ado elem ent o neut ro da m ult iplicação.

8 Pr opr ie da de do fe ch a m e nt o

O produt o de dois núm eros nat urais é um núm ero nat ural.

Com o bem j á explicam os acim a, é por est a razão que dizem os que a
m ult iplicação é um a operação bem definida no conj unt o dos núm eros nat urais.
Vai m ult iplicar dois núm eros nat urais? Com cert eza o result ado ( o produt o)
será um núm ero nat ural! ! Não t em com o o produt o ser um núm ero negat ivo,
um núm ero irracional, et c.

Tem os ainda um a propriedade que relaciona a m ult iplicação e a adição. É a


cham ada propriedade dist ribut iva da m ult iplicação em relação à adição ou
sim plesm ent e propriedade dist ribut iva.

9 Pr opr ie da de D ist r ibu t iva

Ant es de enunciar a propriedade sej a com palavras sej a com sím bolos,
vej am os um exem plo. Efet ue · .

Exist e um a hierarquia ent re as operações m at em át icas. Se não est ivessem


escrit os os parênt esis, no caso, · , deveríam os efet uar prim eiram ent e
· e em seguida adicionar o 5. No caso, · .

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Mas no nosso caso há os parênt esis. Devem os, port ant o, ignorar a hierarquia
das operações, pois devem os efet uar obrigat oriam ent e as operações que est ão
dent ro dos parênt esis.

· ·

A propriedade dist ribut iva nos diz que na m ult iplicação de um a som a por um
núm ero nat ural, m ult iplicam - se cada um dos t erm os por esse núm ero e em
seguida som am os os result ados. No caso, para efet uar · podem os
m ult iplicar 2 por 3, m ult iplicar 2 por 5 e finalm ent e som ar os dois result ados.

· · ·

Ut ilizarem os bast ant e est e fat o ao t rabalhar com “ let ras” ... Por exem plo, a
expressão · pode ser desenvolvida da seguint e m aneira:

· · · ·

Ou sim plesm ent e:

04. ( TCE/ PB/ 2006/ FCC) Pergunt ado sobre a quant idade de livros do acervo de
um a bibliot eca do Tribunal de Cont as do Est ado da Paraíba, o funcionário
responsável pelo set or, que era aficionado em m at em át ica, deu a seguint e
respost a: “ O t ot al de livros do acervo é o result ado da adição de dois núm eros
nat urais que, no esquem a abaixo, com parecem com seus algarism os
subst it uídos por let ras.”
MARRA
+ MARRA
TORTA

Considerando que let ras dist int as correspondem a algarism os dist int os, ent ão,
ao ser decifrado corret am ent e, o código perm it irá concluir que o t ot al de livros
do acervo dessa bibliot eca é um núm ero

a) m enor que 70000.


b) com preendido ent re 70000 e 75000.
c) com preendido ent re 75000 e 80000.
d) com preendido ent re 80000 e 85000.
e) m aior que 85000.

Re solu çã o

Vam os ent ender o enunciado. Ele sim plesm ent e efet uou um a adição e t rocou
os algarism os por let ras. Let ras iguais correspondem a núm eros iguais e let ras
dist int as correspondem a algarism os dist int os.

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núm ero t al que A + A = A . Ou sej a, qual é o núm ero que som ado com ele
Olhem os inicialm ent e para os algarism os das unidades. Devem os descobrir um

que A = 0 . Observe que 0 + 0 = 0 ( lem bre- se que o núm ero zero é o elem ent o
m esm o, é igual a ele m esm o?? Só pode ser o núm ero zero! ! Tem - se, ent ão,

neut ro da adição) . Já podem os subst it uir as let ras A por 0.

M 0 R R 0

M 0 R R 0

T O R T 0

a m esm a operação R + R e obt em os dois result ados dist int os. I sso se deve ao
Observe os algarism os das dezenas e das cent enas. Aparent em ent e realizam os

fat o de a som a ser m aior do que 10 e som os obrigados a acrescent ar um a


unidade na casa das cent enas. Devem os t est ar R para o seguint e conj unt o de
valores: { 5,6,7,8,9} ( pois a som a deve ser m aior do que 10) .

Será que R = 5? Rapidam ent e concluím os que R não pode ser 5, pois ao
efet uar R + R = 10, t em os que T = 0. Mas lem bre- se que let ras dist int as
correspondem a algarism os dist int os. E com o A = 0, T não pode ser 0 e
consequent em ent e R não pode ser 5.

Será que R = 6? Vej am os o que acont ece... Lem bre- se que 6 + 6 = 12.

M 0 R= 6 R= 6 0

M 0 R= 6 R= 6 0

T O= 1 R= 3 T= 2 0

Observe o absurdo. Ao efet uarm os 6 + 6 obt em os 12. Escrevem os o algarism o


das unidades 2 no result ado e “ subim os 1” . Na coluna do m eio devem os
efet uar R + R + 1 ( est e 1 é aquele que “ subiu” ) . Tem os que 6 + 6 + 1 = 13,
ent ão escrevem os o algarism o das unidades 3 e subim os 1. Tem os agora que
R = 3. Absurdo, j á que est ávam os supondo que R = 6.

Da m esm a m aneira, t est ando R = 7 e R = 8 chegam os a absurdos parecidos


com o caso R = 6.

Chega- se a conclusão de que R= 9.

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0 9 9 0

0 9 9 0

9 8 0

Desse m odo, sabem os que T= 8. Logo, a som a será escrit a da seguint e form a:

4 0 9 9 0

4 0 9 9 0

8 1 9 8 0

Logo, MARRA= 81980.

Le t r a D

05. ( Senado Federal/ 2008/ FGV) Na operação de m ult iplicação abaixo, cada
let ra represent a um algarism o

O valor de A+ B+ C é:

a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14

Re solu çã o

3 × 1 = 3, 3 × 2 = 6, 3 × 3 = 9
3 × 4 = 12, 3 × 5 = 15, 3 × 6 = 18
3 × 7 = 21, 3 × 8 = 24, 3 × 9 = 27

algarism o das unidades é igual a 4. Logo, C = 8 . Com o 3 × 8 = 24 , ao efet uarm os


Ao m ult iplicarm os o algarism o C pelo núm ero 3, obt em os um núm ero cuj o

o produt o do núm ero 3 pelo algarism o B, devem os adicionar 2 ao result ado.

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1 A B 8

x 3

A B 8 4

O produt o 3 ⋅ B deverá ser um núm ero cuj o algarism o das unidades sej a igual a

das unidades é igual a 8. Logo, B= 2, pois 3 × 2 = 6 .


6, pois ao adicionarm os 2 t erem os com o result ado um núm ero cuj o algarism o

1 A 2 8

X 3

A 2 8 4

Finalm ent e, o núm ero A deve ser t al que 3 ⋅ A t erm ine em 2. Port ant o, A = 4 .

1 4 2 8

X 3

4 2 8 4

Com o A = 4 , B = 2 e C = 8 , t em os que A + B + C = 14 .

Le t r a E

Con j u n t o dos n ú m e r os in t e ir os

Vim os ant eriorm ent e que o conj unt o dos núm eros nat urais é fechado em
relação à adição e à m ult iplicação. Com o int uit o de definir a operação
“ subt ração” am pliarem os o conj unt o dos núm eros nat urais.

Criam os, port ant o, o conj unt o dos núm eros int eiros que é represent ado pela
let ra Z ( inicial de zahl - núm ero em alem ão) .

Cham a- se conj unt o dos núm eros int eiros o conj unt o

Z = { ..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}

Dizem os que o núm ero – é o sim ét rico ou opost o do núm ero .

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Por exem plo, o núm ero é o sim ét rico de 5 e reciprocam ent e: 5 é o


sim ét rico de .

Nest e conj unt o dest acam - se os seguint es subconj unt os:

( 1) Conj unt o dos int eiros não nulos ( diferent es de zero) :

| … , , , , , ,…

( 2) Conj unt o dos int eiros não posit ivos ( m enores ou iguais a zero) :

| … , , ,

( 3) Conj unt o dos int eiros não negat ivos ( m aiores ou iguais a zero) :

| , , , , …

( 4) Conj unt o dos int e ir os n e ga t ivos ( m enores que zero) :

| … , ,

( 5) Conj unt o dos int e ir os posit ivos ( m aiores que zero) :

| , , , …

Obse r ve qu e o n ú m e r o 0 n ã o pe r t e n ce a o con j un t o dos in t e ir os


posit ivos e nã o pe r t e nce a o conj unt o dos in t e ir os n e ga t ivos. Por t a n t o,
o n ú m e r o 0 ( ze r o) n ã o é posit ivo e n ã o é n e ga t ivo. D ize m os qu e ze r o é
n e u t r o.

Observe que sem pre que efet uarm os a adição de um núm ero com o seu
opost o ( sim ét rico) o result ado será igual a 0. Dest a form a:

Podem os ent ão definir a operação “ subt ração” da seguint e m aneira:

⎡a → minuendo
a − b = c ⎢⎢ b → subtraendo
⎢⎣c → diferença

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Rapidam ent e percebem os que a subt ração não é um a operação com ut at iva.
Bast a olhar, por exem plo, que 5 – 3 = 2 e 3 – 5 = - 2. A subt ração t am bém
não goza da propriedade associat iva e não possui elem ent o neut ro.

Podem os afirm ar que o conj unt o dos núm eros int eiros é FECHADO em relação
à subt ração. Ou sej a, se você vai calcular a diferença ent re dois núm eros
int eiros, com cert eza o result ado será um núm ero int eiro.

Observe ainda que t odos os núm eros nat urais são núm eros int eiros, m as nem
t odos os núm eros int eiros são nat urais. Dizem os que o conj unt o dos núm eros
nat urais é subconj unt o dos núm eros int eiros.

Re gr a s dos sin a is com n ú m e r os in t e ir os

−(− a ) = a

a ⋅ ( −b) = ( − a ) ⋅ b = −( a ⋅ b) = − ab

( − a ) ⋅ (−b) = ab

As observações acim a são conhecidas com o “ Regra dos sinais” para a


m ult iplicação ( e divisão) de int eiros.

Sin a is dos
Re su lt a do
núm e r os

iguais posit ivo

diferent es negat ivo

Exem plos:

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Vej am os com o operar a adição e a subt ração com núm eros int eiros.

Se os núm eros possuírem sinais iguais, devem os adicionar os núm eros e


repet ir o sinal.

Se os núm eros possuírem sinais opost os, devem os subt rair os núm eros e
repet ir o sinal do m aior.

06. ( TRT/ 2006/ FCC) O esquem a abaixo represent a a subt ração de dois
núm eros int eiros, na qual alguns algarism os foram subst it uídos pelas let ras X,
Y, Z e T.

Obt ido o result ado corret o, a som a X+ Y+ Z+ T é igual a:

a) 12
b) 14
c) 15
d) 18
e) 21

Re solu çã o

Podem os reescrever o enunciado da seguint e m aneira:

4 9 6

0 9

3 8 4

Onde a prim eira linha represent a o m inuendo, a segunda linha o subt raendo e
a t erceira linha represent a a diferença.

Para descobrirm os o valor de Z, devem os perceber que 6 − 2 = 4 .


Z = 2.
Port ant o,

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Para descobrirm os o valor de X, devem os perceber que 17 − 9 = 8 . Port ant o,


X =7.

4 7 9 6
9 0 2
3 8 4
Concluído esse raciocínio inicial, t em os plenas condições de t erm inar a
subt ração.

4 9 7 6
1 0 9 2

X = 7, Y = 1, Z = 2, T = 8
3 8 8 4

X + Y + Z + T = 18

Le t r a D

Con j u n t o dos n ú m e r os r a cion a is

At é o present e m om ent o, conseguim os definir 3 operações básicas: adição,


m ult iplicação e subt ração. Com os núm eros expost os não t em os condições de
definir a divisão. I st o porque com núm eros int eiros podem os dividir 8 por 2,
m as não podem os dividir 2 por 8. Para resolver est e im passe, vam os definir o
conj unt o dos núm eros racionais que é represent ado pela let ra Q.

O núm ero p é cham ado num erador da fração e o núm ero q é cham ado
denom inador da fração.

O conj unt o dos racionais é form ado por t odas as frações em que o num erador
é int eiro e o denom inador é um int eiro não- nulo e t am bém por t odos os
núm eros que podem ser represent ados dest a form a. Todo núm ero na form a de
decim al finit o ou de dízim a periódica pode ser convert ido à form a de fração.

Todos os núm eros nat urais são núm eros racionais, pois t odos podem ser
escrit os na form a de fração. Bast a colocar o denom inador igual a 1.

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Todos os núm eros int eiros são núm eros racionais, pois t odos podem ser
escrit os na form a de fração. Bast a colocar o denom inador igual a 1.

Observe que o sinal – pode ser colocado em qualquer lugar da fração. Dest a
form a:

Além dos núm eros nat urais e núm eros int eiros, t odos os núm eros decim ais
finit os e as dízim as periódicas t am bém são núm eros racionais.

Núm eros decim ais finit os são núm eros com o , ; , ; , .

Para t ransform ar núm eros decim ais finit os na form a de fração devem os seguir
os seguint es passos:

i) Colocar no num erador t odo o núm ero sem a vírgula.

ii) Colocar no denom inador o núm ero 1 seguido de t ant os zeros quant as forem
as casas decim ais.

.
,
.
.
,
.

Finalm ent e as dízim as periódicas. O que são dízim as periódicas? São núm eros
decim ais com infinit as casas decim ais. Só isso? Não...

É preciso que exist a cert o conj unt o de núm eros que se repit am periodicam ent e
infinit as vezes. Vej am os alguns exem plos:

, ….

Observe que o conj unt o de dígit os 14 se repet e infinit as vezes.

, …

Observe que o conj unt o de dígit os 546 se repet e infinit as vezes.

Pense em um a raça preguiçosa... pensou?

A raça m ais preguiçosa que exist e é a dos MATEMÁTI COS!

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Os Mat em át icos são t ão preguiçosos que adoram invent ar abreviações,


not ações e sím bolos... Tudo para escrever pouco.

I m agine se est ivéssem os dando est a aula em um quadro...Teríam os um a


preguiça enorm e de escrever

, …

( Aqui no com put ador é m uit o fácil... Bast a ut ilizar CTRL+ C e CTRL+ V! ! )

A not ação é a seguint e: ut iliza- se um a barra em cim a dos dígit os que se


repet em , ou sej a, do período. Port ant o,

, … ,

Muit o m ais sim ples, não?

A pergunt a que surge é a seguint e: se afirm am os que as dízim as periódicas


são núm eros racionais e os núm eros racionais são represent ados por frações,
com o t ransform am os as dízim as periódicas em frações?

Exist em diversos m ét odos para fazer est a t ransform ação. Há livros que
cost um am separar as dízim as periódicas em sim ples e com post as. Há livros
que fazem est a t ransform ação ut ilizando sist em as de equações. Há out ros que
ut ilizam P.G. ( progressão geom ét rica) . Pela experiência que t em os, j ulgam os o
m ét odo abaixo com o o m ais sim ples por diversas razões.

i) Qual a ut ilidade de separar as dízim as periódicas em sim ples e com post as?

ii) Você gost a arm ar sist em as de equações e resolvê- los? Um pouco t rabalhoso
para resolver um a sim ples quest ão de dízim a periódica, não?

iii) É realm ent e necessário aprender Progressão Geom ét rica para resolver um a
sim ples quest ão de dízim a periódica?

Vej am os um exem plo: t ransform ar em fração o núm ero , …

O prim eiro passo é colocar naquela not ação da barra que falam os
ant eriorm ent e.

, … ,

Denom inarem os “ Núm ero Com plet o” e abreviarem os por NC o núm ero da
dízim a periódica sem a vírgula e sem a barra. No nosso exem plo,
. .

Denom inarem os “ Núm ero fora da barra” e abreviarem os por NFB os núm eros
que est ão fora da barra. No nosso exem plo, .

Meio cam inho j á foi andado. O num erador da fração é o núm ero .

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Por enquant o, nossa fração est á assim :

.
,

E com o fica o denom inador?

Você deve cont ar quant os algarism os est ão em baixo da barra. No nosso caso,
há 3 núm eros em baixo da barra. A regra nos diz que devem os colocar no
denom inador t ant os 9’s ( noves) quant os forem os núm eros em baixo da barra.
Com o são 3 núm eros em baixo da barra, devem os colocar 3 noves no
denom inador.

.
,

Pront o? Ainda não! ! Falt a só um a coisinha para t erm inar...

Vam os olhar agora para os núm eros que est ão “ ent re a vírgula e a barra” .
Quant os são eles? 2! ! !

A regra nos diz que devem os colocar t ant os zeros quant os forem os algarism os
ent re a vírgula e a barra.

.
,

Pront o! ! !

. .
,
. .

Se você só acredit a vendo... pegue um a calculadora e divida 312.539 por


99.900.

Muit o fácil não??

E olhe que j á colocam os com o prim eiro exem plo um núm ero bem difícil.

Vam os prat icar um pouco m ais.

Transform e em fração o núm ero , …

Vam os colocar na not ação da barra.

, … ,

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Quant os algarism os há na barra? Apenas um ! ! Port ant o, colocam os apenas um


9 no denom inador.

Quant os algarism os há ent re a barra e a vírgula? Nenhum ! ! Port ant o, não


colocam os zeros no denom inador.

, …

Transform e em fração o núm ero , …

Vam os colocar na not ação da barra.

, … ,

Quant os algarism os há na barra? Dois! ! Port ant o, colocam os dois 9’s no


denom inador.

Quant os algarism os há ent re a barra e a vírgula? Apenas um ! ! Port ant o,


colocam os um zero no denom inador..

, …

Transform e em fração o núm ero , …

Vam os colocar na not ação da barra.

, … ,

Quant os algarism os há na barra? Apenas um ! ! Port ant o, colocam os apenas um


9 no denom inador.

Quant os algarism os há ent re a barra e a vírgula? Nenhum ! ! Port ant o, não


colocam os zeros no denom inador.

, …

Port ant o, , …

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Observe que 0,99999999999... não é APROXI MADAMENTE 1! ! É I GUAL a 1! !

A bem da verdade, , … represent am o m esm o núm ero. Apenas est ão


escrit os de m aneiras diferent es.

07. ( BNB 2003/ ACEP) A expressão decim al 0,011363636... é um a dízim a


periódica com post a e represent a um núm ero racional x. Se a gerat riz dest a
dízim a for escrit a sob a form a de um a fração irredut ível m / n, ent ão m + n é
igual a:

A) 88
B) 89
C) 90
D) 91
E) 92

Re solu çã o

Para t ransform ar a expressão decim al 0,011363636... em um a fração o


prim eiro passo é escrever na not ação da barra.

, … ,

ú .

Quant os algarism os há na barra? Dois! ! Port ant o, colocam os dois 9’s no


denom inador.

Quant os algarism os há ent re a barra e a vírgula? Três! ! Port ant o, colocam os


t rês zeros no denom inador.

. .
,
. .

A quest ão pede que coloquem os a respost a na form a de fração irredut ível.


Fração irredut ível é aquela que não pode m ais ser sim plificada. Claram ent e
podem os sim plificar o num erador e o denom inador por 5.

.
. .

Na realidade, podem os sim plificar o num erador e o denom inador por 5 várias
vezes.

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. .

Agora podem os sim plificar o num erador e o denom inador por 9.

Agora não dá para sim plificar m ais. Tem os, port ant o, um a fração irredut ível.

, …

A quest ão pede para efet uar onde .

Le t r a B

Agora que j á definim os o conj unt o dos núm eros racionais, podem os falar na
divisão propriam ent e dit a.

⎧D → dividendo

⎪d → divisor
D | d ou D = d ⋅ q + r ⎨
⎪q → quociente
⎪⎩r → resto
r q

Exem plo:

| ___ __

Ou sej a, 38 dividido por 9 é igual a 4 e rest o 2. I st o porque · .

Quando o rest o de um a divisão é zero, dizem os que a divisão é exat a.

É im port ant e frisar que é im possível dividir por 0. Ou sej a, o divisor nunca
pode ser 0.

Assim , não há sent ido na fração / .

08. ( ANVI SA 2010/ CETRO) Considere , e . . . Desse m odo,


b/ a vale

a) cent o e vint e t rilhões.

b) cent o e vint e bilhões.

c) um bilhão e duzent os m ilhões.


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d) cent o e vint e m ilhões.

e) um m ilhão, cent o e vint e m il.

Re solu çã o

Para efet uar a divisão, devem os igualar a quant idade de casas decim ais e em
seguida “ apagar as vírgulas” .

. . , . . .
. . .
,

Le t r a B

Su bcon j u n t os N ot á ve is dos Ra cion a is

Analogam ent e ao conj unt o dos núm eros int eiros, há cert os subconj unt os do
conj unt o dos núm eros racionais que m erecem dest aque. Ei- los:

( 1) Conj unt o dos racionais não nulos ( diferent es de zero) :

( 2) Conj unt o dos racionais não posit ivos ( m enores ou iguais a zero) :

( 3) Conj unt o dos racionais não negat ivos ( m aiores ou iguais a zero) :

( 4) Conj unt o dos racionais n e ga t ivos ( m enores que zero) :

( 5) Conj unt o dos racionais posit ivos ( m aiores que zero) :

Con j u n t o dos n ú m e r os ir r a cion a is

Não há unanim idade quant o ao sím bolo para represent ar o conj unt o dos
irracionais.

Exist em núm eros cuj a represent ação decim al com infinit as casas decim ais não
é periódica. Tais núm eros não são racionais e são denom inados irracionais.
Alguns exem plos fam osos:

√ , …
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, …

, …

, …

A const ant e de Cham pernowne é a concat enação dos núm eros nat urais nas
casas decim ais.

ö , …

A const ant e de Coperland- Erdös é a concat enação dos núm eros prim os nas
casas decim ais.

, …

Tais núm eros não podem ser expressos com o um a fração com num erador e
denom inador int eiros.

N ú m e r os r e a is

Cham a- se conj unt o dos núm eros reais - - aquele form ado por t odos os
núm eros com represent ação decim al ( finit a, ou infinit a periódica ou infinit a não
periódica) . Podem os dizer que o conj unt o dos núm eros reais é a união do
conj unt o dos núm eros racionais com o conj unt o dos núm eros irracionais.

Re t a r e a l

Os núm eros reais podem ser represent ados por pont os em um a ret a orient ada
denom inada Ret a Real.

09. ( TRT- SC 2007/ CETRO) Considere os conj unt os:

N, dos núm eros nat urais.

Z, dos núm eros int eiros.

Q, dos núm eros racionais.

R, dos núm eros reais.

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Assinale a alt ernat iva corret a.

( A) a, b N t em os a b N

( B) Exist e um elem ent o em Z que é m enor que qualquer núm ero int eiro.

( C) N Z Q R

( D) a Z, b Z eb 0 a/ b Z

( E) A equação 3x 1 = 0 não t em solução em Q.

Re solu çã o

a) Falsa. A subt ração não é um a operação nos Nat urais, ist o porque nem
sem pre a – b N. A subt ração só é definida quando o m inuendo ( a) for m aior
ou igual ao subt raendo ( b) . Por exem plo, 3 – 5 = -2 e
N.

b) Falsa. O conj unt o Z = { ..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, ...} não possui um m enor


elem ent o nem um m aior elem ent o.

c) Verdadeiro. Todo núm ero nat ural é um núm ero int eiro, t odo núm ero int eiro
é um núm ero racional e t odo núm ero racional é um núm ero real.

d) Falsa. Se a Z, b Z e b 0, nem sem pre a/ b Z. Por exem plo, 8 Z, 5


Z e 8/ 5 = 1,6 .

e) Vam os resolver a equação 3x 1 = 0.

Port ant o, a alt ernat iva E é falsa.

Le t r a C

10. ( Agent e Adm inist rat ivo – Minist ério dos Transport es 2010/ CETRO) Em
relação ao est udo dos Conj unt os Num éricos, considere as seguint es
afirm ações:

I.

II. N Z Q R

III.

I V.

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V.

Considere:

I r = Conj unt o dos núm eros irracionais.

N = Conj unt o dos núm eros nat urais.

Q = Conj unt o dos núm eros racionais.

R = Conj unt o dos núm eros reais.

Z = Conj unt o dos núm eros int eiros.

As afirm ações verdadeiras est ão cont idas em

a) I apenas.

b) I e I I I apenas.

c) I , I I e V apenas.

d) I I , I I I , I V e V apenas.

e) I , I I , I I I , I V e V.

Re solu çã o

Nenhum núm ero racional é irracional. Os núm eros racionais são aqueles que
podem ser escrit os na form a a/ b, onde a é int eiro e b é um int eiro diferent e de
zero. A união do conj unt o dos núm eros racionais ( Q) com o conj unt o dos
núm eros irracionais ( I r) é o conj unt o dos núm eros reais.

Com o vim os na quest ão ant erior, N Z Q R.

Assim ,

I é verdadeira, I I é verdadeira. I I I é falsa, pois . I V é falsa, pois


. V é verdadeira pois o conj unt o dos núm eros irracionais é form ado
por t odos os núm eros reais que não são racionais.

Le t r a C

11. ( Tribunal Regional do Trabalho, 12a Região • Sant a Cat arina 2005/ FEPESE)
Considere os conj unt os:

N dos núm eros nat urais,

Q dos núm eros racionais,

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Q+ núm eros racionais não- negat ivos,

R dos núm eros reais.

O núm ero que expressa

a) a quant idade de habit ant es de um a cidade é um elem ent o de Q+ , m as não


de N .

b) o valor pago, em reais, por um sorvet e é um elem ent o de Q+ .

c) a m edida da alt ura de um a pessoa é um elem ent o de N .

d) a velocidade m édia de um veículo é um elem ent o de Q, m as não de Q+ .

e) a m edida do lado de um t riângulo é um elem ent o de Q.

Re solu çã o

a) Falso, pois a quant idade de habit ant es de um a cidade é um elem ent o de N.

b) Ve r da de ir o, pois o valor pago por um sorvet e é um racional não- negat ivo.


Por exem plo, 2,37 reais.

c) Falso, pois a m edida da alt ura de um a pessoa não necessariam ent e é um


elem ent o de N, pode ser um racional não- nat ural. Por exem plo, 1,72m .

d) Falsa, pois, t eoricam ent e, a velocidade m édia de um veículo pode ser um


núm ero irracional.

e) Falsa, pois a m edida do lado de um t riângulo pode ser irracional.

Le t r a B

12. ( TCE- MG FCC 2007) Considere o núm ero int eiro e posit ivo X4Y, em que X e
Y represent am os algarism os das cent enas e das unidades, respect ivam ent e.
Sabendo que 15 480 : ( X4Y) = 24, ent ão X4Y é um núm ero com preendido
ent re

a) 800 e 1 000

b) 600 e 800

c) 400 e 600

d) 200 e 400

e) 100 e 200

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Re solu çã o

A expressão 15.480 : ( X4Y) pode ser escrit a assim :

Tem os ent ão:

O núm ero ( X4Y) que est á dividindo, pode “ passar para o segundo m em bro”
m ult iplicando.

= 24 ⇒ 24 ⋅ ( X 4Y ) = 15.480 ⇒ ( X 4Y ) = 645
15.480
( X 4Y )

Let ra B

13. ( TCE- PB 2007/ FCC) Quant os algarism os são usados para num erar de 1 a
150 t odas as páginas de um livro?

a) 327

b) 339

c) 342

d) 345

e) 350

Resolução

Da página 1 at é a página 9 são usados 9 x 1 = 9 algarism os.

Da página 10 at é a página 99 são usados 90 x 2 = 180 algarism os.

Da página 100 at é a página 150 são usados quant os algarism os?

Cada página t em 3 algarism os. D a pá gin a 1 0 0 a t é a pá gin a 1 5 0 sã o 5 1


pá gin a s!

Por t a n t o, t e r e m os 5 1 x 3 = 1 5 3 a lga r ism os.

Tot a l: 9 + 1 8 0 + 1 5 3 = 3 4 2 a lga r ism os.

Le t r a C

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10. Pot ê n cia s

A m ult iplicação de fat ores iguais pode ser escrit a na form a de pot ência.
Observe:

· · · · .

Na pot ência é a base ( fat or que se repet e) e é o expoent e ( núm ero de


vezes que o fat or se repet e) .

Sendo um núm ero real e um núm ero int eiro m aior que 1, define- se:

· · …·

Exem plos:

· ·

· ·

IMPORTANTE

Se o expoente é um número par, o resultado da potência é positivo.

Se o expoente é ímpar e a base é um número negativo, o resultado da


potência é negativo.

Se a base é positiva, o resultado da potência é positivo.

• Toda pot ência de expoent e 1 é igual a base.

• Toda pot ência de expoent e 0 é igual a 1.

Observação: é çã á .

• Toda pot ência de expoent e negat ivo é igual ao inverso da pot ência de
expoent e posit ivo.

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Exem plos:

Pr opr ie da de s Ope r a t ór ia s

Em palavras:

• Para m ult iplicar pot ências de m esm a base, conserva- se a base e os


expoent es são adicionados.
• Para dividir pot ências de m esm a base, conserva- se a base e os
expoent es são subt raídos.
• Para elevar um a pot ência a out ra pot ência, conserva- se a base e os
expoent es são m ult iplicados.

Ex e m plos

14. ( RI O PREVI DENCI A 2010/ CEPERJ) A som a dos algarism os do núm ero
é:

a) 88
b) 89
c) 91

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d) 95
e) 97

Resolução

Qual o significado de · · · · · · · · ·

Com dez fat ores “ x” .

Port ant o, . . .

. . . . . .

A som a dos algarism os é .

Le t r a A

15. ( SEE/ RJ 2010/ CEPERJ) Sim plificando , encont ra- se:

a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 2 21

Re solu çã o

Vam os relem brar algum as propriedades das pot ências.

Le m br e - se qu e pa r a m u lt iplica r du a s pot ê n cia s de m e sm a ba se ,


r e pe t im os a ba se e som a m os os e x poe n t e s. Pa r a dividir pot ê n cia s de
m e sm a ba se , r e pe t im os a ba se e su bt r a ím os os e x poe n t e s. Assim ,

E da m esm a form a que · , t em os que · ( óbvio não?) .

Com o podem os ut ilizar est as propriedades para resolver est a quest ão?

Observe que 20 = 18+ 2 e 19 = 18 + 1. Port ant o:

· ·

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Podem os colocar 2 18 em evidência:

· · ·

Le t r a C

16. ( Pref. de Cant agalo 2010/ CEPERJ) Sim plificando a expressão


onde n pert ence ao conj unt o dos núm eros int eiros, obt ém - se o seguint e
result ado:

a) 1/ 3
b) 1/ 27
c) 3
d) 27
e) 1/ 9

Resolução

Vam os resolver de duas m aneiras. A prim eira, ut ilizando as propriedades


vist as na quest ão ant erior.

· · ·
· · ·

Vam os colocar 3 n em evidência no num erador e no denom inador.

· · · ·
· · · ·

·
/

Ufa! Trabalhoso... Vej am os um a m aneira bem m ais fácil!

Dê um a olhada para as alt ernat ivas. Percebeu que o valor de não influencia
na respost a? Dest a m aneira, vam os escolher um valor arbit rário. É óbvio que
vam os escolher um núm ero bom ! E qual seria um núm ero bom ? Eu escolheria
o núm ero 3 porque t odos os expoent es deixam de ser negat ivos.

Est a é a expressão. Vam os subst it uir por 3.

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Sim plificando por 13...

Bem m elhor, não?!

Le t r a B
,
17. ( Pref. de Resende 2007/ CEPERJ) Considere- se que . O valor de
t al que . é:

a) 3,628
b) 3,746
c) 3,882
d) 3,015
e) 3,954

Re solu çã o

Perceba que . · . ·
,
Mas o enunciado nos disse que .

Port ant o:
,
. · . · ·

Lem bre- se que para elevar um a pot ência a out ra pot ência, devem os conservar
a base e m ult iplicar os expoent es.
, , , , ,
. · · ·

.
,

Le t r a E

11. Ra dica is

Se é um núm ero não- negat ivo ( ) e é um núm ero nat ural m aior que 1,
ent ão a raiz enésim a de é um núm ero não- negat ivo ( ) t al que .

Vam os recordar o result ado de algum as raízes para fixar o conceit o.

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√ .

√ .

√ .

√ é í , é é .

Ra íze s de ín dice pa r

Quando elevam os um núm ero posit ivo ou negat ivo ao quadrado ( ou a qualquer
out ro expoent e par) , o result ado é sem pre um núm ero posit ivo. Vej a os
exem plos:

Mas isso não im plica dizer que o núm ero 25 t em duas raízes quadradas: 5 e -
5.

Na definição dada, foi dit o que a raiz enésim a de um núm ero posit ivo é um
núm ero posit ivo.

Port ant o:

Dest a m aneira, é falso afirm ar que √ .

Por out ro lado, podem os escrever que √ . Não é o radical que “ causa”
o sinal, e sim o sinal que o ant ecede.

É im port ant e saber que não exist e raiz de um núm ero negat ivo se o índice do
radical for par ( t rabalhando com núm eros reais) .

Por exem plo, √ não exist e porque não há um núm ero real que elevado ao
quadrado dê . At é porque t odo núm ero elevado ao quadrado não pode ser
negat ivo.

Not e a diferença:

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√ ã

Ra íze s de ín dice ím pa r

Se o índice do radical é ím par, adm it e- se a exist ência de raízes com radicando


negat ivo.

Pr opr ie da de s

Considere , núm eros reais não- negat ivos ( ), um núm ero


nat ural m aior que 1 e um núm ero int eiro qualquer.

√ ·√ √


√ √

√ √

Efet ue √ · √ √ √ )

√ ·√ √ ·√ √ ·√ √ · √ · √ ·

√ √ √ · ·

Est as propriedades aj udam a sim plificar radicais, por exem plo:

√ √ · √ ·√ √

√ √ · √ ·√ √


, …

Pot ê n cia de e x poe n t e r a cion a l

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Se a é um núm ero real posit ivo, m é um núm ero int eiro e n é um núm ero
nat ural não nulo, t em os:

Observe:

Exem plos:

, …

Ra cion a liza çã o de D e n om in a dor e s

Racionalizar o denom inador de um a fração significa elim inar os radicais que


aparecem nesse denom inador, sem alt erar o valor da fração.

Grosso m odo, racionalizar é “ t irar” o radical do denom inador.

Para racionalizar, devem os m ult iplicar o num erador e o denom inador da fração
por um núm ero cham ado fat or racionalizant e do denom inador.

1º caso Racionalizando quando o denom inador é um radical de índice 2

Para racionalizar frações em que o denom inador é um a raiz quadrada,


m ult iplicam os am bos os t erm os da fração por essa m esm a raiz quadrada e,
assim , obt em os um a fração equivalent e com denom inador radical.

Lem bre- se que se é um núm ero não- negat ivo, √ · √ √ .

Vej a os exem plos:

·√ √

√ √ ·√

·√ √ √

√ √ ·√ ·

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O NÚMERO NÃO MUDOU! ! MUDOU APENAS A FORMA DE ESCREVÊ- LO! !

2º caso Racionalizando quando o denom inador é um radical de índice


diferent e de 2

Lem bre- se que se a é um núm ero não- negat ivo, √ .

·√ √ √

√ √ ·√ √

Observe que o expoent e do fat or racionalizant e foi obt ido assim :

3º caso Racionalizando quando o denom inador é um a som a ou diferença de


dois t erm os, sendo pelo m enos um dos t erm os um radical

Para ensinar est e 3º caso, falarei sobre um “ produt o not ável” .


·

Concluím os que o produt o da som a pela diferença de dois t erm os é igual ao


quadrado do prim eiro t erm o, m enos o quadrado do segundo t erm o.

Pois bem , vam os ver um exem plo:

· √ √ · √ √ · √ √ · √ √
√ √ √ √ · √ √ √ √

· √ √ √ √

· √ · √ · √ · √
√ √ · √ √

Observe que o fat or racionalizant e de √ √ é√ √ ( t r oca o sin a l) .

O fat or racionalizant e de √ é √ .

√ √
18. ( SEE/ RJ 2010/ CEPERJ) Na igualdade √ , o valor de é:
√ √

a) 1
b) 3
c) 3
d) 5
e) 7

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Vej am os alguns exem plos de racionalização de denom inadores. Racionalizar o


denom inador significa t ransform ar o denom inador em um núm ero racional. Ou
sej a, se o denom inador apresent a um radical, nosso obj et ivo é elim inar o
radical.

Observe que o denom inador é um núm ero irracional. Racionalizar o


denom inador significar “ acabar com o núm ero irracional do denom inador” .

Nest e caso, a saída é m ult iplicar o num erador e o denom inador por √ .

√ √
· √
√ √

Dest a form a:


Vam os lem brar o seguint e produt o not ável:

Est e produt o not ável nos aj udará na racionalização de denom inadores com o o
do enunciado.

Sem pre que t iverm os um a som a de radicais no denom inador, devem os


m ult iplicar o num erador e o denom inador pela diferença dos radicais. Sem pre
que t iverm os um a diferença de radicais no denom inador, devem os m ult iplicar
o num erador e o denom inador pela som a dos radicais.

√ √ √ √ √ √ √ √ √ √
·
√ √ √ √ √ √

√ √

√ √
√ √
Com o √ , concluím os que
√ √

O valor de é

Le t r a A

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19. ( APO/ MPOG – 2008 – ESAF) Sabe- se que os núm eros x,y e z são núm eros
racionais. Sabe- se, t am bém , que


.

Com essas inform ações, conclui- se que:

a) ·
b)
c) ·
d) /
e) ·

Re solu çã o

Ra cion a liza n do o de n om in a dor :

√ √
·
√ √

√ √

·√

Para que z sej a racional, o núm ero que m ult iplica √ deve ser igual a 0.
Port ant o,

Le t r a E

Com pa r a çã o de r a dica is

Para com parar radicais ( decidir quem é o m aior ou o m enor) devem os ut ilizar
a seguint e propriedade:

√ √

I st o significa que podem os alt erar o índice da raiz. Para t ant o, devem os
m ult iplicar ( ou dividir) o índice por cert o núm ero p e, para não alt erar o valor

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da raiz, devem os m ult iplicar ( ou dividir) o expoent e do radicando pelo m esm o


núm ero p.

Exem plo:
·
·

Exem plo: Quem é m aior: √ ou √ ?

Ora, os índices são diferent es. Para fazer a com paração, devem os reduzir os
radicais ao m esm o índice. Devem os pensar em um núm ero que sej a m últ iplo
de 4 e de 5. Que t al 20?

Devem os raciocinar da seguint e m aneira: Qual o núm ero que m ult iplicado por
5 é igual a 20? Est e núm ero é 4. Port ant o, devem os m ult iplicar o índice e o
expoent e do prim eiro radical por 4.
·
√ √

Vej am os o segundo radical. Qual o núm ero que m ult iplicado por 4 é igual a
20? Est e núm ero é 5. Port ant o, devem os m ult iplicar o índice e o expoent e do
segundo radical por 5.
·

Dest a form a: pergunt ar quem é m aior: √ ou √ é o m esm o que pergunt ar


quem é m aior: √ ou √ ?

Com o √ √ , ent ão √ √

20. ( Secret aria Municipal de Fazenda 2005/ FJG) Os valores √ , √ √ ,


quando ordenados de m odo decrescent e, t êm a seguint e apresent ação:

a) √ √ √
b) √ √ √
c) √ √ √
d) √ √ √

Re solu çã o

Para com parar os radicais, devem os reduzi- los ao m esm o índice. Para
com eçar, devem os pensar em um núm ero que sej a m últ iplo dos índices.

Qual um m últ iplo com um de 2, 6 e 3? Que t al 6?

Devem os m ult iplicar 2 por 3 para obt er 6.

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Devem os m ult iplicar 6 por 1 para obt er 6.

Devem os m ult iplicar 3 por 2 para obt er 6.

Dest a form a:
·
√ √
·
√ √

Facilm ent e percebem os que:

√ √ √

Port ant o:

√ √ √

Le t r a C

M á x im o D ivisor Com u m

Se a divisão de um núm ero nat ural por out ro ( não nulo) é exat a, dizem os que
o prim eiro é divisível pelo segundo, ou que o segundo núm ero é divisor do
prim eiro. Dest a form a t em os que:

é í

O conj unt o dos divisores de um núm ero é aquele que com port a t odos os
divisores do núm ero em quest ão. Por exem plo, o conj unt o dos divisores de 6
é:

, , ,

O m aior dos divisores com uns de dois ou m ais núm eros cham a- se m áxim o
divisor com um ( m .d.c.) .

Vej am os...

Qual é o m .d.c. ent re 8 e 12?

Vam os list ar os divisores de cada núm ero.

, , ,

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, , , , ,

Os núm eros em verm elho são os divisores com uns de 8 e 12. Dent re os
divisores com uns, qual é o m aior? A respost a é 4. Port ant o, , .
Vam os aprender um m ét odo m ais rápido para calcular o m .d.c. na resolução
das quest ões.

21. ( Fundação CASA 2010/ VUNESP) Um elet ricist a t em 4 rolos do fio X, com
84 m cada um , 3 rolos do fio Y, com 144 m cada um , e 5 rolos do fio Z, com
60 m cada um . Para fazer as ligações necessárias de um a obra, ele deverá
cort ar os fios dos 12 rolos em pedaços do m esm o t am anho, sendo esse
t am anho o m aior possível, de m odo que não rest e nenhum pedaço de fio nos
rolos. Dessa m aneira, ele deverá obt er um núm ero t ot al de pedaços igual a
( A) 24.
( B) 36.
( C) 49.
( D) 64.
( E) 89.

Re solu çã o

Vej am os, por exem plo, o fio X. Cada rolo do fio X t em 84 m et ros. Será que
podem os dividir o rolo do fio X em pedaços de 10 m et ros sem que haj a rest o?
É óbvio que não! E por que não? Porque 10 não é um divisor de 84.

Será que podem os dividir o rolo do fio X em pedaços iguais de 4 m et ros sem
que haj a rest o? Sim ! E por que sim ? Porque 4 é um divisor de 84, ou sej a, 84
dividido por 4 é igual a 21 e r e st o 0 .

Seguindo est e raciocínio, o t am anho de cada pedaço deve ser um divisor do


com prim ent o de cada rolo de fio. Ou sej a, o t am anho do pedaço que est am os
querendo calcular deve ser um divisor de 84, 144 e 60. Tem os que calcular um
núm ero que sej a divisor com u m dest es t rês núm eros. O problem a é que há
vários divisores com uns, com o por exem plo, 2 ou 4.

O enunciado ent ão det erm ina que o t am anho de cada pedaço sej a o m a ior
possíve l.

Re su m in do: o t a m a n h o de ca da pe da ço de ve se r o m a ior divisor


com u m de 8 4 , 1 4 4 e 6 0 . Você s con h e ce m e st e n ú m e r o com o M D C: M
de m a ior , D de divisor e C de com u m .

Vam os calcular o , , . Ut ilizarem os o m ét odo da fat oração


sim ult ânea. Com o bem diz o nom e do m ét odo, devem os fat orar os t rês
núm eros sim ult aneam ent e, ou sej a, de um a só vez. Para ist o, devem os
procurar núm eros que dividam sim ult aneam ent e os t rês núm eros.

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Pense em um núm ero que divida 84, 144 e 60. Pensou? Que t al 2?

84 dividido por 2 é igual a 42, 144 dividido por 2 é igual a 72 e 60 dividido por
2 é igual a 30.
, ,
, ,

Vam os pensar em um núm ero que divida 42, 72 e 30. Que t al 2 novam ent e?

42 dividido por 2 é igual a 21, 72 dividido por 2 é igual a 36 e 30 dividido por 2


é igual a 15.
, ,
, ,
, ,

Pense em um núm ero que divida 21, 36 e 15... Que t al 3?

21 divido por 3 é igual a 7, 36 dividido por 3 é igual a 12 e 15 dividido por 3 é


igual a 5.

, ,
, ,
, ,
, ,

Há algum núm ero nat ural ( diferent e de 1) que divida 7, 12 e 5


sim ult aneam ent e? Não! Ent ão devem os parar. Para calcular o MDC, devem os
m ult iplicar · · .

Conclusão: cada pedaço t erá 12 m et ros.

O rolo do fio X t em 84 m et ros. Se cada pedaço t erá 12 m et ros, ent ão cada rolo
do fio X será dividido em :

Com o t em os 4 rolos do fio X, ent ão t erem os no t ot al · ç .

O rolo do fio Y t em 144 m et ros. Se cada pedaço t erá 12 m et ros, ent ão cada
rolo do fio Y será dividido em :

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Com o t em os 3 rolos do fio Y, ent ão t erem os no t ot al · ç .

O rolo do fio Z t em 60 m et ros. Se cada pedaço t erá 12 m et ros, ent ão cada rolo
do fio Z será dividido em :

Com o t em os 5 rolos do fio Z, ent ão t erem os no t ot al · ç .

Dessa m aneira, ele deverá obt er um núm ero t ot al de pedaços igual a


.

Depois de calculado o com prim ent o de cada pedaço, poderíam os seguir o


seguint e raciocínio para calcular o t ot al de pedaços.

Tem os 4 rolos do fio X, cada um com 84 m et ros. O com prim ent o t ot al do fio X
é igual a · .

Tem os 3 rolos do fio Y, cada um com 144 m et ros. O com prim ent o t ot al do fio Y
é igual a · .

Tem os 5 rolos do fio Z, cada um com 60 m et ros. O com prim ent o t ot al do fio Z
é igual a · .

O com prim ent o t ot al de t odos os rolos de fio é igual a . .

Com o cada pedaço de fio t erá 12 m et ros, ent ão t erem os:

.
ç

Le t r a E

22. ( SEAP- SP 2009/ VUNESP) Em um presídio há 400 det ent os, sendo 240 no
set or X e 160 no set or Y. Para realizar at ividades na oficina de art es, o t ot al de
det ent os foi dividido em grupos com o m esm o núm ero de int egrant es, sendo
esse núm ero o m aior possível, sem deixar nenhum det ent o de fora e sem
m ist urar os det ent os dos dois set ores. Dessa form a, foram form ados
( A) 5 grupos.
( B) 8 grupos.
( C) 10 grupos.
( D) 12 grupos.
( E) 13 grupos.

Re solu çã o

Para que os grupos t enham o m esm o núm ero de int egrant es, devem os
encont rar um núm ero que sej a divisor de 240 e sej a divisor de 160 ( para que

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não haj a rest o) . Além disso, est e divisor deve ser o m aior possível. Devem os,
port ant o, calcular o m áxim o divisor com um ( MDC) dos núm eros 240 e 160. O
processo para o cálculo do MDC est á descrit o na quest ão ant erior. Devem os
fat orar os núm eros apenas por núm eros que dividam os dois núm eros
sim ult aneam ent e.

,
,
,
,
,
,

Port ant o, , · · · · . I st o significa que cada grupo t erá 80


det ent os.

Dividindo os 400 det ent os em grupos de 80, t erem os 5 grupos ( observe que
dividido por é igual a ) .

Le t r a A

M ín im o M ú lt iplo Com u m

Para obt erm os os m últ iplos do núm ero 4, m ult iplicam os cada elem ent o do
conj unt o dos núm eros nat urais pelo núm ero 4.

Os m últ iplos de 4 são , , , , , , ,… .

Percebe- se facilm ent e que esse conj unt o t em infinit os elem ent os.

Devem os nos lem brar dos seguint es fat os:

O zero é m últ iplo de qualquer núm ero.


Todo núm ero é m últ iplo de 1 e de si m esm o.

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O único m últ iplo de zero é o próprio zero.

O m enor dos m últ iplos com uns ( excluído o zero) de dois ou m ais núm eros
cham a- se m ínim o m últ iplo com um ( m .m .c.) .

Qual o m .m .c. ent re 8 e 12?

ú , , , , , , , , , , ,…

ú , , , , , , , ,…

Observe que exist em infinit os m últ iplos com uns não- nulos. Dent re t odos os
m últ iplos com uns não- nulos, o m enor é 24. Port ant o, , .

Norm alm ent e os problem as envolvendo m m c são aqueles que surgem


periodicidades. Por exem plo:

I m agine que Guilherm e t enha folga no t rabalho a cada 8 dias. Sua esposa
Manuella folga no seu t rabalho a cada 12 dias. Se os dois folgaram j unt os hoj e,
quando folgarão j unt os novam ent e?

A respost a é dada pelo m m c. Os dois folgarão j unt os novam ent e daqui a 24


dias!

Obviam ent e eles não folgarão j unt os APENAS daqui a 24 dias. Est a é apenas a
PRÓXI MA vez em que folgarão j unt os. Pelo conj unt o dos m últ iplos que escrevi
ant eriorm ent e, percebem os que eles t am bém daqui a 48 dias, daqui a 72 dias,
et c.

O processo para calcular o m m c é m uit o parecido com o processo para calcular


o m dc, ut ilizando fat oração sim ult ânea. A diferença é que no cálculo do m m c
nós cont inuam os a fat oração at é que não sej a m ais possível fat orar.

Vej am os:

Devem os pensar em um núm ero que divida os dois sim ult aneam ent e. Que t al
2?

,
,

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Devem os agora pensar em um núm ero que divida sim ult aneam ent e 4 e 6. Que
t al 2?

,
,
,

Agora não t em os m ais com o dividir 2 e 3 pelo m esm o núm ero. Vam os
cont inuar a fat oração. Dividindo por 2 ( repet im os o 3) .

,
,
,
,

E agora dividim os por 3.

,
,
,
,
,

Dest a form a, , · · ·

23. ( I nst it ut o But ant an 2010/ VUNESP) Um pacient e recebe 3 m edicam ent os,
t odos os dias. O prim eiro, de 4 em 4 horas, o segundo, de 8 em 8 horas, e o
t erceiro, a cada 10 horas. Ele recebeu os m edicam ent os j unt os às 7 horas do
dia 27 de novem bro de 2009. Receberá os 3 m edicam ent os j unt os,
novam ent e, no m ês de novem bro de 2009, dia
( A) 28, às 19 horas.
( B) 28, às 23 horas.
( C) 29, às 7 horas.
( D) 29, às 11 horas.
( E) 30, às 7 horas.

Re solu çã o

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PROFESSOR: GUI LH ERM E N EVES

Para calcular o t em po de coincidência dos event os ( período com um ) devem os


calcular o m ínim o m últ iplo com um dos períodos.

, ,
, ,
, ,
, ,
, ,

Dest a form a, . . . , , · · · . I st o significa que os 3


m edicam ent os chegam j unt os a cada 40 horas. Ele recebeu os m edicam ent os
j unt os às 7 horas do dia 27 de novem bro de 2009.

Ora, sabem os que

7 h or a s do dia 2 7 de n ove m br o de 2 0 0 9 + 1 dia = 7 h do dia 28 de


novem bro de 2009.

7 h do dia 2 8 de n ove m br o de 2 0 0 9 + 1 6 h or a s = 2 3 h do dia 2 8 de


N ov. de 2 0 0 9 .

Le t r a B

24. ( Agent e Fiscalização Sanit ária – Pref. de Sorocaba 2010/ VUNESP)


Ant ônio, Hélio e Em ílio são t rês responsáveis pela fiscalização sanit ária da
dengue e fazem plant ão, respect ivam ent e, a cada 10, 15 e 18 dias. Eles
t rabalharam j unt os no dia 27 de m arço. O próxim o plant ão, im ediat am ent e
após esse, que os t rês farão j unt os, será no dia
( A) 15 de m aio
( B) 26 de m aio
( C) 25 de j unho
( D) 30 de j unho
( E) 27 de j ulho

Re solu çã o

Para calcular o período que os t rês t rabalham j unt os, devem os calcular o
m ínim o m últ iplo com um de 10, 15 e 18.

, ,
, ,
, ,
, ,
, ,
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Assim , , , · · · dias. Observe que o problem a não


considera m eses de 30 dias. Devem os considerar a quant idade de dias que
cada m ês realm ent e t em .

Muit a gent e confunde os m eses com 30 e os m eses com 31 dias. Há um


processo m nem ônico m uit o fácil para a m em orização dest es m eses.

Prim eiro, feche a sua m ão conform e a figura abaixo.

Para o nosso processo m nem ônico, vam os da saliência do dedo indicador at é a


saliência do dedo m ínim o, ignorando o polegar. Perceba que exist em 4
saliências ( dos ossos) e t rês reent râncias ( ent re um dedo e out ro) , conform e a
figura abaixo:

Agora vam os fazer o seguint e: Vam os considerar a prim eira saliência com o
sendo j aneiro, a prim eira reent rância, com o fevereiro, e assim por diant e,
conform e a figura abaixo:

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Marcados os m eses de j aneiro, fevereiro, m arço abril, m aio, j unho e j ulho, não
t em m ais “ espaço” para m arcarm os os out ros m eses. Farem os ent ão a m esm a
coisa que fizem os com j aneiro, com eçarem os do dedo m ínim o:

Todos os m eses que est ão em um a saliência, t êm 31 dias. Todos os m eses que


est ão em um a reent rância, t êm 30 dias ( excet o, claro, de fevereiro que t em 28
ou 29 dias) .

Eles t rabalharam j unt os no dia 27 de m arço. Com o o m ês de m arço possui 31


dias, ent ão vam os cont ar 4 dias em m arço.

O m ês de abril t em 30 dias e o m ês de m aio t em 31 dias. Já cont am os


. Para com plet ar os 90 dias, precisam os de
dias, que serão cont ados em j unho. Port ant o, próxim o plant ão, im ediat am ent e
após esse, que os t rês farão j unt os, será no dia 25 de j unho.

Le t r a C

25. ( SEAP- SP 2009/ VUNESP) Três agent es penit enciários fazem rondas
not urnas em um det erm inado presídio. O prim eiro t em que acionar o relógio
de cont role a cada 36 m inut os; o segundo, a cada 24 m inut os, e o t erceiro, a

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cada 18 m inut os. Dessa m aneira, pode- se afirm ar que eles acionam
sim ult aneam ent e o relógio de cont role a cada
( A) 1 h 24 m in.
( B) 1 h 18 m in.
( C) 1 h 12 m in.
( D) 1 h 06 m in.
( E) 1 h.

Re solu çã o

Para calcular o t em po de coincidência dos event os ( período com um ) devem os


calcular o m ínim o m últ iplo com um dos períodos.

, ,
. ,
, ,
, ,
, ,
, ,

Dest a form a, . . . , , · · · · .

Le t r a C

26. ( Técnico Adm inist rat ivo TRT 24ª Região 2011/ FCC) Sabe- se que Vit or e
Valent ina t rabalham com o Auxiliares de Enferm agem em um a em presa e,
sist em at icam ent e, seus respect ivos plant ões ocorrem a cada 8 dias e a cada 6
dias. Assim sendo, se no últ im o dia de Nat al – 25/ 12/ 2010 – am bos est iveram
de plant ão, ent ão, m ant ido o padrão de regularidade, um a nova coincidência
NÃO ocorrerá em

( A) 18 de m aio.
( B) 24 de abril.
( C) 31 de m arço.
( D) 10 de fevereiro.
( E) 18 de j aneiro.

Re solu çã o

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O int ervalo das coincidências é calculado a part ir do M.M.C. dos períodos.

,
,
,
,
,

Assim , , · · · . Ou sej a, os plant ões coincidem a cada 24


dias.

Houve um a coincidência no dia 25 de dezem bro de 2010. Vam os avançar de


24 em 24 dias.
A próxim a coincidência será no dia 18 de j aneiro ( 6 dias de dezem bro m ais 18
dias de j aneiro = 24 dias) .
Em seguida, há um a coincidência no dia 11 de fevereiro ( 13 dias em j aneiro
m ais 11 dias de fevereiro = 24 dias) .

Já pode m os m a r ca r a a lt e r n a t iva D .

A próxim a coincidência será no dia 7 de m arço ( 17 dias em fevereiro m ais 7


dias de m arço = 24 dias) .
Com o 7 + 24 = 31, ent ão a próxim a coincidência é no dia 31 de m arço.
Correndo m ais 24 dias, chegam os no dia 24 de abril.
Finalm ent e, a próxim a coincidência será no dia 18 de m aio ( 6 dias em abril +
18 dias de m aio = 24 dias) .

Ga ba r it o: D

Sist e m a s M é t r icos

27. ( PUC- MG) Em m et rologia, pé é um a unidade de m edida linear


equivalent e a cerca de 30,48 cm . Um avião que t rafega a 30000 pés do solo
est á voando a um a alt ura m ais próxim a de:

a) 6km
b) 7km
c) 8km
d) 9km
e) 10km

Re solu çã o

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3 0 .0 0 0 pé s = 3 0 .0 0 0 x 3 0 ,4 8 cm = 9 1 4 .4 4 0 cm . Pa r a t r a nsfor m a r de
ce n t ím e t r o pa r a m e t r o de ve m os dividir o r e su lt a do por 1 0 0 . Assim ,
9 1 4 .4 4 0 cm = 9 .1 4 4 ,4 0 m . E pa r a t r a n sfor m a r de m e t r o pa r a
qu ilom e t r o de ve m os dividir o r e su lt a do por m il. D e ssa for m a , 9 .1 4 4 ,4 0
m = 9 ,1 4 4 4 0 k m .

Le t r a D

Tem os os seguint es m últ iplos e subm últ iplos do m et ro.

Múlt iplos: Decâm et ro ( dam ) , hect ôm et ro ( hm ) e quilôm et ro ( km ) .

Subm últ iplos: Decím et ro ( dm ) , cent ím et ro ( cm ) e m ilím et ro ( m m ) .

km hm da m m dm cm mm

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por 10


a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 10 a cada passagem .

Ent ão para 914.440 cm serem t ransform ados em quilôm et ros, devem os dividir
por 100.000 ( 5 casas) . 9 1 4 .4 4 0 cm = 9 ,1 4 4 4 0 k m .

Sign ifica dos dos pr e fix os:

k qu ilo ( 1 0 0 0 )

h h e ct o ( 1 0 0 )

da de ca ( 1 0 )

d de ci ( 1 / 1 0 )

c ce n t i ( 1 / 1 0 0 )

m m ili ( 1 / 1 0 0 0 )

O m e sm o pr oce sso pode se r u sa do pa r a os m ú lt iplos e su bm ú lt iplos do


lit r o e gr a m a .

kl hl da l l dl cl ml

kg hg da g g dg cg mg

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por 10


a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 10 a cada passagem .

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Por exem plo: Transform ar 8.432 dg ( decigram as) para dag ( decagram as) .
Devem os andar duas casas para a esquerda, assim devem os dividir 8.432 por
100 obt endo 84,32 dag.

Se est iverm os t rabalhando com unidades de área ( m últ iplos e subm últ iplos de
m 2 ) , a cada passagem devem os m ult iplicar ou dividir por 100.

Se est iverm os t rabalhando com unidades de volum e ( m últ iplos e subm últ iplos
de m 3 ) , a cada passagem devem os m ult iplicar ou dividir por 1.000.

28. ( COVEST 2003) Um a em presa de export ação de gasolina com unicou à


ANP o desaparecim ent o de 7,2 m ilhões de lit ros de gasolina dos seus
depósit os. Se um cam inhão- t anque t em capacidade de 32m 3 , quant os
cam inhões seriam necessários para t ransport ar a gasolina desaparecida?
( obs.: 1m 3 = 1000 lit ros)

a) 205

b) 210

c) 215

d) 220

e) 225

Re solu çã o

O t ext o nos inform ou que 1m 3 = 1000 lit ros. 7,2 m ilhões de lit ros = 7.200.000
lit ros. Pela relação dada t em os que 7.200.000 lit ros = 7.200m 3 . Com o cada
cam inhão t ransport a 32 m 3 , o t ot al de cam inhões desaparecidos é 7.200/ 32 =
225.

Le t r a E

29. ( DOCAS- PA 2006/ CESPE- UnB) Considere que um a caixa d’água cúbica
t em as arest as m edindo 2 m de com prim ent o. Ent ão essa caixa- d’água t em
capacidade para m ais de 7.000 lit ros de água.

Re solu çã o

O volum e de um a caixa cúbica é o produt o das t rês dim ensões.

Assim ,

Com o 1 m ³ = 1.000 lit ros, ent ão o volum e da caixa é igual a 8.000 lit ros.
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O it em est á ce r t o.

30. ( TJPA 2006/ CESPE- UnB) A ext ensão do est ado do Pará, que é de
1.248.042 km 2 , corresponde a 16,66% do t errit ório brasileiro e 26% da
Am azônia. O est ado do Pará, cort ado pela linha do Equador no seu ext rem o
nort e, é dividido em 143 m unicípios, onde vivem cerca de seis m ilhões de
pessoas.
Com base no t ext o acim a, assinale a opção corret a.
A) O est ado do Pará t em 1.248.042.000 m 2 de ext ensão.
B) A ext ensão do est ado do Pará corresponde a m ais de 1/ 5 do t errit ório
brasileiro.
C) A ext ensão do est ado do Pará corresponde a m enos de 7/ 25 da Am azônia.
D) No est ado do Pará, há exat am ent e 6 habit ant es por km 2 .

Re solu çã o

Vam os analisar cada alt ernat iva de per si.

A) O e st a do do Pa r á t e m 1 .2 4 8 .0 4 2 .0 0 0 m 2 de e x t e n sã o.

Tem os os seguint es m últ iplos e subm últ iplos do m et ro.

Múlt iplos: Decâm et ro ( dam ) , hect ôm et ro ( hm ) e quilôm et ro ( km ) .

Subm últ iplos: Decím et ro ( dm ) , cent ím et ro ( cm ) e m ilím et ro ( m m ) .

km hm da m m dm cm mm

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por 10


a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 10 a cada passagem .

O m e sm o pr oce sso pode se r u sa do pa r a os m ú lt iplos e su bm ú lt iplos do


lit r o e do gr a m a .

kl hl da l l dl cl ml

kg hg da g g dg cg mg

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por 10


a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 10 a cada passagem .

Se e st ive r m os t r a ba lh a n do com u n ida de s de á r e a ( m ú lt iplos e


su bm ú lt iplos de m 2 ) , a ca da pa ssa ge m de ve m os m u lt iplica r ou dividir
por 1 0 0 .

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Se est iverm os t rabalhando com unidades de volum e ( m últ iplos e subm últ iplos
de m 3 ) , a cada passagem devem os m ult iplicar ou dividir por 1.000.

Ora, o t ext o nos inform ou que a ext ensão do est ado do Pará é de 1.248.042
km 2 . Querem os t ransform ar est a m edida para m 2 . Observe a seguint e t abela
de t ransform ação de unidades:

km 2 hm 2 da m 2 m2 dm 2 cm 2 mm2

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por


100 a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 100 a cada passagem . Ora, m ult iplicar por 100 significa
adicionar 2 zeros ( se o núm ero for int eiro) ou deslocar a vírgula duas casas
decim ais para a direit a. Analogam ent e, dividir por 100 significa cort ar 2 zeros
( se houver) ou deslocar a vírgula para a esquerda.

Para concluir o raciocínio: querem os efet uar a t ransform ação de unidades de


km 2 para m 2 . Devem os andar 3 casas para direit a ( a cada passagem
adicionam os 2 zeros) , ent ão devem os acrescent ar 6 zeros.

Port ant o,

. . . . . .

A a lt e r n a t iva A é fa lsa .

B) A e x t e n sã o do e st a do do Pa r á cor r e spon de a m a is de 1 / 5 do
t e r r it ór io br a sile ir o.

A ext ensão do Pará foi dada em t erm os percent uais ( 16,66% do t errit ório
nacional) . Com o fazer a com paração dest e percent ual com a fração 1/ 5?

Devem os t ransform ar a fração 1/ 5 em porcent agem , para ist o bast a


m ult iplicá- la por 100% .

· % %

Com o 16,66% é m enor do que 20% , ent ão a ext ensão do Pará corresponde a
m enos de 1/ 5 do t errit ório brasileiro.

A a lt e r n a t iva B é fa lsa .

C) A e x t e n sã o do e st a do do Pa r á cor r e spon de a m e n os de 7 / 2 5 da
Am a zôn ia .

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Da m esm a m aneira que foi resolvida a alt ernat iva B, devem os t ransform ar a
fração 7/ 25 para porcent agem .

· % %

Com o a ext ensão do Pará é 26% da Am azônia, ent ão corresponde a m enos de


7/ 25 da Am azônia.

A a lt e r n a t iva C é ve r da de ir a .

D ) N o e st a do do Pa r á , h á e x a t a m e n t e 6 h a bit a n t e s por k m 2 .

No est ado do Pará há cerca de seis m ilhões de pessoas em 1.248.042 km 2 de


ext ensão. A densidade dem ográfica é de:

. .
/
. .

A a lt e r n a t iva D é fa lsa .

Ga ba r it o oficia l: Le t r a C

31. ( TRT 4ª Região 2006/ FCC) Um peso de papel, feit o de m adeira m aciça,
t em a form a de um cubo cuj a arest a m ede 0,8 dm . Considerando que a
densidade da m adeira é 0,93 g/ cm 3 , quant os gram as de m adeira foram usados
na confecção desse peso de papel?
( A) 494,18
( B) ) 476,16
( C) 458,18
( D) 49,418
( E) 47,616

Re solu çã o

Tem os os seguint es m últ iplos e subm últ iplos do m et ro.

Múlt iplos: Decâm et ro ( dam ) , hect ôm et ro ( hm ) e quilôm et ro ( km ) .

Subm últ iplos: Decím et ro ( dm ) , cent ím et ro ( cm ) e m ilím et ro ( m m ) .

km hm da m m dm cm mm

Para t ransform ar as unidades da esquerda para a direit a, m ult iplicam os por 10


a cada passagem . Para t ransform ar as unidades da direit a para esquerda
devem os dividir por 10 a cada passagem .

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A arest a do cubo é de 0,8 dm . Para t ransform ar est a m edida para cent ím et ros,
devem os m ult iplicar por 10.

Sendo arest a de um cubo, o seu volum e é igual a ³ . Port ant o, o volum e do


cubo dado é igual a:

³ ³ ³

A densidade de um corpo é a razão ent re a m assa e o volum e do corpo.

Port ant o:

, ,

Le t r a B

32. ( CREA/ SP 2010/ VUNESP) De um cam inhão de ent rega são descarregadas
500 caixas iguais de m ercadorias, em form a de paralelepípedo, m edindo cada
um a 40 cm de com prim ent o por 30 cm de largura e por 20 cm de alt ura. Essas
caixas em pilhadas e j ust apost as vão ocupar um volum e de

D a do: volum e do paralelepípedo = com prim ent o x largura x alt ura

( A) 12 m 3
( B) 120 L.
( C) 1.200 L.
( D) 12.000 m 3
( E) 120.000 cm 3

Re solu çã o

É im port ant e saber que í ú corresponde a 1 lit ro. Dest a


form a, para saber o volum e de cada paralelepípedo em lit ros, devem os
t ransform ar t odas as suas m edidas para decím et ro.

1 decím et ro é o m esm o que 10 cent ím et ros. Port ant o:

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O volum e de cada paralelepípedo é igual a · ·

Port ant o, o volum e de cada paralelepípedo é igual a 24 lit ros.

Tem - se 500 caixas no t ot al e o volum e ocupado por elas é igual a:

· .

Por enquant o não encont ram os alt ernat ivas, m as lem bre- se que 1 m ³ é o
m esm o que 1.000 lit ros. Dest a form a, 12.000 lit ros equivalem a 12 m ³ .

Le t r a A

Sist e m a s de M e dida s de Te m po

33. ( I BGE 2009/ CESGRANRI O) Cert o nadador levou 150 segundos para
com plet ar um a prova de nat ação. Esse t em po corresponde a

a) um m inut o e m eio.
b) dois m inut os.
c) dois m inut os e m eio.
d) t rês m inut os.
e) t rês m inut os e m eio.

Re solu çã o

Sabem os que 1 m inut o equivale a 60 segundos. Dest a form a, para t ransform ar


150 segundos para m inut os, devem os dividir 150 por 60.

Poderíam os t am bém t er pensado assim :

Para com plet ar os 150 segundos, precisam os de m ais 30 segundos ( m eio


m inut o) .

Assim , 150 segundos = 2 m inut os e m eio.

Le t r a C

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34. ( TJ- RO 2008/ CESGRANRI O) Aos dom ingos, é possível fazer um passeio
de 7 km pela ant iga Est rada de Ferro Madeira- Mam oré, indo de Port o Velho at é
Cachoeira de Sant o Ant ônio. Esse passeio acont ece em quat ro horários: 9h,
10h 30m in, 15h e 16h 30m in. Um t urist a pret endia fazer o passeio no segundo
horário da m anhã, m as chegou at rasado à est ação e, assim , t eve que esperar
3 horas e 35 m inut os at é o horário seguint e. A que horas esse t urist a chegou à
est ação?

a) 10 h 55 m in.
b) 11h 15 m in.
c) 11h 25 m in.
d) 11h 45 m in.
e) 11h 55 m in.

Re solu çã o

O t urist a pret endia fazer o passeio no segundo horário ( às 10h 30 m in) . Ele
chegou at rasado e t eve que esperar 3 horas e 35 m inut os at é o horário
seguint e ( 15 horas) .

Para calcular o horário de chegada do t urist a, devem os subt rair 3 horas e 35


m inut os de 15 horas.

Para efet uar t al subt ração, vam os “ em prest ar” 1 hora para a casa dos m inut os.
Assim , podem os dizer que .

Le t r a C

35. ( METRO- SP 2007/ FCC) Suponha que em um a parede da área de


em barque de um a est ação do Met rô há um relógio digit al que regist ra horas,
m inut os e segundos. Salom é pergunt ou a um Agent e de Est ação qual o horário
de chegada do próxim o t rem , e ele, apont ando para o relógio digit al,
respondeu: “ O t rem chegará no inst ant e em que, nesse relógio, os núm eros
que indicam as horas, os m inut os e os segundos m udarem , sim ult aneam ent e,
pela prim eira vez.” Se no m om ent o em que Salom é fez a pergunt a o relógio
m arcava 0 7 :5 5 :3 8 ( 7 horas, 55 m inut os e 38 segundos) , ent ão ela ainda t eve
que esperar pelo t rem
( A) 4 m inut os e 32 segundos.
( B) 4 m inut os e 22 segundos.
( C) 4 m inut os e 12 segundos.

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( D) 3 m inut os e 42 segundos.
( E) 3 m inut os e 32 segundos.

Re solu çã o

“ O t rem chegará no inst ant e em que, nesse relógio, os núm eros que indicam
as horas, os m inut os e os segundos m udarem , sim ult aneam ent e, pela prim eira
vez.”

Quando o relógio m arcar 08h, os m inut os passarão de 59 para 00 e os


segundos t am bém passarão de 59 para 00 ( e obviam ent e as horas m udarão
de 07 para 08) .

Assim , devem os calcular o int ervalo de t em po ent re 07: 55: 38 e 08: 00: 00.

Se o relógio t ivesse m arcando exat am ent e 07: 55, ent ão falt ariam 5 m inut os
para as 8 horas. Com o j á se passaram 38 segundos, ent ão devem os t irar 38
segundos de 5 m inut os.

min min

Le t r a B

Pode r ía m os t e r u t iliza do u m r a ciocín io pa r e cido com o da qu e st ã o


a n t e r ior .

Com o 1 hora equivale a 60 m inut os, ent ão podem os dizer que 8 horas = 7
horas + 60 m inut os.

Com o 1 m inut o = 60 segundos, ent ão podem os escrever que 8 horas = 7


horas + 59 m in + 60 segundos.

Le t r a B

36. ( METRO- SP 2007/ FCC) Se um t rem leva 2 m inut os para percorrer o


t raj et o ent re duas est ações, o esperado é que out ro t rem , cuj a velocidade
m édia é 80% da velocidade do prim eiro, percorra o m esm o t raj et o em
( A) 2 m inut os e 40 segundos.
( B) 2 m inut os e 30 segundos.
( C) 2 m inut os e 20 segundos.
( D) 2 m inut os e 15 segundos.

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( E) 2 m inut os e 5 segundos.

Re solu çã o

Re solu çã o

Vam os considerar que a velocidade do t rem na prim eira sit uação é igual a 100.
Nest e caso, o t rem gast a 2 m inut os para percorrer o t raj et o. Com o a
velocidade do out ro t rem é igual a 80% da velocidade do prim eiro t rem , ent ão
a sua velocidade será igual a 80. Qual o t em po gast o por ele?

Vam os arm ar a regra de t rês.

Velocidade Tem po ( m in)


100 2
80
Dim inuindo a velocidade, o t em po gast o para percorrer o t raj et o aum ent ará.
As grandezas são inversam ent e proporcionais. Devem os invert er a coluna das
velocidades no m om ent o de arm ar a proporção ( ainda est udarem os
det alhadam ent e as regras de t rês) .

Velocidade Tem po ( m in)


100 2
80

· ·

.
Le t r a B

37. ( METRO- SP 2010/ FCC) Suponha que às 5h30m in de cert o dia, dois t rens
da Com panhia do Met ropolit ano de São Paulo part iram sim ult aneam ent e de um
m esm o t erm inal T e seguiram por Linhas diferent es. Considerando que a cada
78 m inut os da part ida um dos t rens ret orna a T, enquant o que o out ro o faz a
cada 84 m inut os, ent ão, nesse dia, am bos se encont raram novam ent e em T às
( A) 19h42m in.
( B) 21h48m in.
( C) 21h36m in.
( D) 23h42m in.
( E) 23h48m in.

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Re solu çã o

Para calcular o período de coincidência dos event os, devem os calcular o MMC
ent re 78 e 84.
,
,
,
,
,
,

Assim , , . .

Vam os dividir est e t em po por 60 para t ransform á- lo em horas.

Concluím os que eles se encont ram a cada 18 horas e 12 m inut os.

Eles se encont raram às 5 horas e 30 m inut os. O próxim o encont ro será às:

Le t r a D

38. ( DOCAS PA 2006/ CESPE- UnB) Considere que o guarda port uário Pedro
subst it uiu Carlos, com problem as de saúde, durant e 12 dias e, em cada dia,
durant e 2 horas e 25 m inut os. Nessa sit uação, para que Carlos ret ribua a
Pedro o m esm o espaço de t em po t rabalhado, deve subst it uí- lo durant e 29
horas.

Re solu çã o

O t em po t ot al de subst it uição deve ser igual a 12 vezes 2 horas e 25 m inut os.

12 x 2 horas = 24 horas.

12 x 25 m inut os = 300 m inut os = 300/ 60 = 5 horas.

O t em po t ot al é igual a 24h + 5 h = 29 horas.

O it em est á ce r t o.

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N ú m e r os Com ple x os

At é hoj e, só vi est e assunt o em provas da CESGRANRI O. Mas é im port ant e


not ar que est e assunt o est á e x plícit o no edit al da Receit a Federal e poderia
t ranquilam ent e t er caído na prova de 2009. Eis o cont eúdo de 2009:

RACI OCÍ N I O LÓGI CO- QUAN TI TATI V O: 1. Est rut uras Lógicas. 2. Lógica de
Argum ent ação. 3. Diagram as Lógicos. 4. Trigonom et ria. 5. Mat rizes, Det erm inant es e
Solução de Sist em as Lineares. 6. Álgebra. 7. Com binações, Arranj os e Perm ut ação. 8.
Probabilidade, Variáveis Aleat órias, Principais Dist ribuições de Probabilidade,
Est at íst ica Descrit iva, Am ost ragem , Test e de Hipót eses e Análise de Regressão. 9.
Geom et ria Básica. 10. Juros Sim ples e Com post os, Taxas de Juros, Descont o,
Equivalência de Capit ais, Anuidades e Sist em as de Am ort ização. 11. Com preensão e
elaboração da lógica das sit uações por m eio de: raciocínio m at em át ico ( que
envolvam , ent re out ros, conj unt os num éricos racionais e reais - operações,
propriedades, problem as envolvendo as quat ro operações nas form as fracionária e
decim al; con j u n t os n u m é r icos com ple x os; núm eros e grandezas proporcionais;
razão e proporção; divisão proporcional; regra de t rês sim ples e com post a;
porcent agem ) ; raciocínio sequencial; orient ação espacial e t em poral; form ação de
conceit os; discrim inação de elem ent os.

Ent re os conj unt os num éricos j á conhecidos t ínham os inicialm ent e o conj unt o
dos núm eros nat urais.

, , , , ,…

Para que a subt ração fosse sem pre possível, ele foi est endido e obt ivem os o
conj unt o dos núm eros int eiros.

…, , , , , , , ,…

Para que t am bém a divisão fosse possível, est endem os est e e obt ivem os o
conj unt o dos núm eros racionais, que podem ser escrit os na form a de fração,
com num erador int eiro e denom inador int eiro não- nulo.

No conj unt o dos núm eros racionais, não podem os calcular a raiz quadrada de
cert os núm eros posit ivos. Em sit uações parecidas, precisam os incorporar os
núm eros irracionais.

Da união dos racionais com os irracionais surgem os núm eros reais.

Verem os post eriorm ent e que algum as equações do segundo grau não podem
ser resolvidas ( quando ∆ ) . I st o porque não podem os calcular a raiz

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quadrada de núm eros negat ivos ( quando est am os t rabalhando exclusivam ent e
com núm eros reais.

Por isso, t em os de est ender o conj unt o dos núm eros reais para obt er um novo
conj unt o cham ado de conj unt o dos núm eros com plexos.

Criou- se ent ão a cham ada unidade im aginária. E o que é est a unidade


im aginária?

É um núm ero t al que ²

Est e não é o m om ent o para filosofar. Quando você passar no seu concurso, e
quiser se aprofundar sobre est a quest ão da unidade im aginária, m e m ande um
e- m ail que indicarei ót im as referências bibliográficas. No m om ent o, est am os
apenas int eressados em resolver as possíveis quest ões de concursos sobre
núm eros com plexos.

Ent ão, vam os ACEI TAR que exist a est e núm ero t al que ² . Ok?

Bom , aceit ando que est e núm ero exist a, ent ão podem os definir os núm eros
com plexos.

Todo núm ero com plexo pode ser escrit o de m aneira única na form a:

Essa é a form a algébrica de escrever um núm ero com plexo. E é est a form a
que nos int eressa para resolver as provas da CESGRANRI O.

O núm ero é cham ado de PARTE REAL do núm ero com plexo.

O núm ero é cham ado de PARTE I MAGI NÁRI A do núm ero com plexo.

Por exem plo: Em , a part e real é 2 e a part e im aginária é 3.

Em , a part e real é 3 e a part e im aginária é 0 ( nest e caso dizem os


que é um núm ero real) .

Em , a part e real é 0 e a part e im aginária é 4 ( nest e caso


dizem os que é um im aginário puro) .

Ope r a çõe s com n ú m e r os com ple x os

Usando a form a algébrica, as operações de adição, subt ração e m ult iplicação


são int uit ivas. Na m ult iplicação, por exem plo, bast a aplicar a propriedade
dist ribut iva, porém observando que ² . Não precisam os decorar fórm ulas!
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² ·

Con j u ga do de u m n ú m e r o com ple x o

Considere o núm ero com plexo . Definim os o conj ugado de z, o


núm ero

t al que .

É sim plesm ent e isso! !

Para obt er o conj ugado de um núm ero com plexo, copiam os a part e real e
t rocam os o sinal da part e im aginária.

Exem plos:

M ódu lo de u m n ú m e r o com ple x o

Pront o!

Est e é o conceit o MAI S I MPORTANTE DE TODOS, quando est am os falando de


núm eros com plexos na CESGRANRI O. Quase t odas as quest ões da referida
banca são sobre est e t ópico. E o conceit o é m uit o fácil.

O m ódulo do núm ero com plexo é o núm ero | | √ ² ²

Exem plo: O m ódulo do núm ero com plexo é o núm ero

| | ² ² √ √

Re pr e se n t a çã o Ge om é t r ica dos n ú m e r os com ple x os

Os núm eros com plexos podem ser represent ados de várias form as. Vim os que
a form a algébrica é do t ipo .

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Out ra m aneira de represent ar um núm ero com plexo é at ravés de um par


ordenado de núm eros reais. Assim , se , podem os ent ão escrever que
, .

Se você puder, leia novam ent e a página 16 da part e 1 dest a aula 5.

Por out ro lado, sabem os que a cada par de núm eros reais , est á associado
um único pont o do plano.

Logo, podem os associar a cada núm ero com plexo o pont o P do plano
de coordenadas a e b, ist o é, P( a,b) .

O plano cart esiano no qual est ão represent ados os núm eros com plexos é
denom inado de plano com plexo ou plano de Argand- Gauss.

D ize m os qu e o pon t o P( a ,b) é o a fix o do n ú m e r o com ple x o . ( Já


ca iu e m pr ova !!!!)

N o pla n o com ple x o, o e ix o x é de n om in a do de e ix o r e a l e o e ix o y é


de n om in a do de e ix o im a gin á r io.

Os n ú m e r os r e a is sã o r e pr e se n t a dos n o e ix o x e os im a gin á r ios pu r os


sã o r e pr e se n t a dos n o e ix o y.

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Exem plo: Represent e no plano com plexo os seguint es núm eros com plexos.

,
,

39. ( Pet robras 2008/ CESGRANRI O) O afixo do núm ero com plexo éo
pont o ; . O m ódulo de z é igual a
( A) √
( B) √
( C) √
( D) 4
( E) 8

Re solu çã o

O afixo do núm ero com plexo é o pont o , . Assim , concluím os que


e . O m ódulo de z é igual a

| | √

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| | √ · √
Le t r a A

40. ( Pet robras Biocom bust ível 2010/ CESGRANRI O) Sejam w = 3 − 2i e y = m +pi

−1 + 3i, conclui-se que m e p são, respectivamente, iguais a


dois números complexos, tais que m e p são números reais e i, a unidade imaginária. Se w + y =

(A) − 4 e +1
(B) −4 e +5
(C) +2 e +1

(E) +4 e −1
(D) +2 e +5

Re solu çã o
Sabem os que .

Com o e , ent ão:

No prim eiro m em bro vam os som ar part e real com part e real e part e im aginária
com part e im aginária.

Dois núm eros com plexos são iguais se e som ent e se as part es reais são iguais
e as part es im aginárias são iguais.

Le t r a B

não reais. Se z é o conj ugado de w e z= 2−3i, efet uando- se a operação z − w,


41. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Sej am z e w dois núm eros com plexos

( A) − 6i
o result ado encont rado será

( B) − 4
( C) − 2
( D) + 4
( E) + 6i

Re solu çã o

O conj ugado do núm ero com plexo é o núm ero . Ou sej a, para
calcular o conj ugado de um núm ero com plexo, devem os repet ir a part e real e

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t rocar o sinal da part e im aginária. Com o é o conj ugado de , ent ão


.

Querem os calcular o valor de .

Le t r a A

42. ( Pet robras Dist ribuidora S.A. 2008/ CESGRANRI O) Os núm eros com plexos
z1 , z2 e z3 form am , nessa ordem , um a progressão geom ét rica de razão i, onde
i represent a a unidade im aginária. Se z3 = 2 + i, ent ão z1 é igual a
( A) –2 – i
( B) –2 + i
( C) –1 – 2i
( D) + 1 – 2i
( E) + 2 – i

Re solu çã o

Est udarem os progressão geom ét rica na próxim a aula. Se você nunca est udou
est e assunt o, espere para ler est a resolução depois da aula 5.

Para avançar um t erm o na progressão geom ét rica, devem os m ult iplicar cada
t erm o pela razão. Para ret roceder ( volt ar) , devem os dividir cada t erm o pela
razão.

A razão da P.G. dada é igual a . Com o o t erceiro t erm o é igual a ,


ent ão o segundo t erm o é igual a:

O prim eiro t erm o é igual a:

Com o ² , ent ão:

Le t r a A

43. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Sej am z1 e z2 dois núm eros com plexos
de m esm o m ódulo e x, um núm ero real posit ivo. Se · e
√ · , ent ão é igual a

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( A) 2
( B) 4
( C) √
( D) √
( E) √

Re solu çã o

Sabem os que | | | |.

² ² √ ²

Elevando os dois m em bros ao quadrado, podem os “ cort ar” a raiz quadrada.

² ² √ ²

² ² ·

² ²

² ²

Com o o enunciado inform ou que x é um núm ero real posit ivo, ent ão .

Le t r a B

44. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Em um t reinam ent o, um supervisor fez


algo diferent e. Cada funcionário sort eou um cart ão no qual est ava escrit o um
núm ero com plexo não real e t eve que calcular o seu m ódulo. Acert ando o
cálculo, o funcionário ganhava n balas, onde n correspondia ao m enor núm ero
int eiro m aior que o valor calculado. Carlos ret irou o cart ão no qual est ava
escrit o “ 8−7i” e calculou corret am ent e o seu m ódulo. Quant as balas
Carlos ganhou?
( A) 4
( B) 5
( C) 7
( D) 10
( E) 11

Re solu çã o

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Vam os calcular o m ódulo do núm ero com plexo .

| | ² ² √ √

Com o √ e√ , ent ão √ .

O m enor núm ero int eiro que é m aior que √ é 11.

Le t r a E

45. ( Pet robras 2008/ CESGRANRI O) Sej am e dois


núm eros com plexos, com e . Pode- se afirm ar que o produt o · é
um núm ero cuj o afixo é um pont o sit uado no

( A) eixo im aginário.
( B) eixo real.
( C) 1º quadrant e
( D) 3º quadrant e
( E) 4º quadrant e

Re solu çã o

Vam os m ult iplicar o núm ero pelo núm ero .

· · ² ² ²

Com o ² , ent ão:

· ² ² ² ²

· ² ²

O enunciado afirm a que e são diferent es de zero.

Port ant o, o núm ero · é um núm ero im aginário puro ( pois a sua
part e real é zero) . Seu afixo est á localizado no eixo im aginário.

Le t r a A

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12. Re la çã o da s qu e st õe s com e n t a da s

X4} e B = { X1, X5, X6, X4} . Sabendo- se que a operação Ψ é definida por
01. ( STN 2005/ ESAF) Considere dois conj unt os, A e B, onde A = { X1, X2, X3,

A Ψ B = ( A – B) ( B – A) , ent ão a expressão ( A Ψ B) Ψ B é dada por:

a) { X1, X5, X4}

b) { X1, X2}

c) { X1, X2, X3, X4}

d) { X4, X6, X5}

e) { X1, X6}

02. ( Fiscal de Rendas RJ 2010/ ESAF) Em um a am ost ra de 100 em presas, 52


est ão sit uadas no Rio de Janeiro, 38 são export adoras e 35 são sociedades
anônim as. Das em presas sit uadas no Rio de Janeiro, 12 são export adoras e 15
são sociedades anônim as e das em presas export adoras 18 são sociedades
anônim as. Não est ão sit uadas no Rio de Janeiro nem são sociedades anônim as
e nem export adoras 12 em presas. Quant as em presas que est ão no Rio de
Janeiro são sociedades anônim as e export adoras ao m esm o t em po?
a) 18
b) 15
c) 8
d) 0
e) 20

03. ( ATRFB 2009/ ESAF) Um a escola para filhos de est rangeiros oferece cursos
de idiom as est rangeiros para seus alunos. Em um a det erm inada série, 30
alunos est udam francês, 45 est udam inglês, e 40, espanhol. Dos alunos que
est udam francês, 12 est udam t am bém inglês e 3 est udam t am bém espanhol.
Dos alunos que est udam inglês, 7 est udam t am bém espanhol e desses 7
alunos que est udam inglês e espanhol, 3 est udam t am bém francês. Por fim , há
10 alunos que est udam apenas alem ão. Não sendo oferecidos out ros idiom as e
sabendo- se que t odos os alunos dessa série devem est udar pelo m enos um
idiom a est rangeiro, quant os alunos dessa série est udam nessa escola?

a) 96.

b) 100.

c) 125.

d) 115.

e) 106.

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04. ( TCE/ PB/ 2006/ FCC) Pergunt ado sobre a quant idade de livros do acervo de
um a bibliot eca do Tribunal de Cont as do Est ado da Paraíba, o funcionário
responsável pelo set or, que era aficionado em m at em át ica, deu a seguint e
respost a: “ O t ot al de livros do acervo é o result ado da adição de dois núm eros
nat urais que, no esquem a abaixo, com parecem com seus algarism os
subst it uídos por let ras.”
MARRA
+ MARRA
TORTA

Considerando que let ras dist int as correspondem a algarism os dist int os, ent ão,
ao ser decifrado corret am ent e, o código perm it irá concluir que o t ot al de livros
do acervo dessa bibliot eca é um núm ero

a) m enor que 70000.


b) com preendido ent re 70000 e 75000.
c) com preendido ent re 75000 e 80000.
d) com preendido ent re 80000 e 85000.
e) m aior que 85000.

05. ( Senado Federal/ 2008/ FGV) Na operação de m ult iplicação abaixo, cada
let ra represent a um algarism o

O valor de A+ B+ C é:

a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14

06. ( TRT/ 2006/ FCC) O esquem a abaixo represent a a subt ração de dois
núm eros int eiros, na qual alguns algarism os foram subst it uídos pelas let ras X,
Y, Z e T.

Obt ido o result ado corret o, a som a X+ Y+ Z+ T é igual a:

a) 12
b) 14
c) 15

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d) 18
e) 21

07. ( BNB 2003/ ACEP) A expressão decim al 0,011363636... é um a dízim a


periódica com post a e represent a um núm ero racional x. Se a gerat riz dest a
dízim a for escrit a sob a form a de um a fração irredut ível m / n, ent ão m + n é
igual a:

A) 88
B) 89
C) 90
D) 91
E) 92

08. ( ANVI SA 2010/ CETRO) Considere , e . . . Desse m odo,


b/ a vale

a) cent o e vint e t rilhões.

b) cent o e vint e bilhões.

c) um bilhão e duzent os m ilhões.

d) cent o e vint e m ilhões.

e) um m ilhão, cent o e vint e m il.

09. ( TRT- SC 2007/ CETRO) Considere os conj unt os:

N, dos núm eros nat urais.

Z, dos núm eros int eiros.

Q, dos núm eros racionais.

R, dos núm eros reais.

Assinale a alt ernat iva corret a.

( A) a, b N t em os a b N

( B) Exist e um elem ent o em Z que é m enor que qualquer núm ero int eiro.

( C) N Z Q R

( D) a Z, b Z eb 0 a/ b Z

( E) A equação 3x 1 = 0 não t em solução em Q.

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10. ( Agent e Adm inist rat ivo – Minist ério dos Transport es 2010/ CETRO) Em
relação ao est udo dos Conj unt os Num éricos, considere as seguint es
afirm ações:

I.

II. N Z Q R

III.

I V.

V.

11. ( Tribunal Regional do Trabalho, 12a Região • Sant a Cat arina 2005/ FEPESE)
Considere os conj unt os:

N dos núm eros nat urais,

Q dos núm eros racionais,

Q+ núm eros racionais não- negat ivos,

R dos núm eros reais.

O núm ero que expressa

a) a quant idade de habit ant es de um a cidade é um elem ent o de Q+ , m as não


de N .

b) o valor pago, em reais, por um sorvet e é um elem ent o de Q+ .

c) a m edida da alt ura de um a pessoa é um elem ent o de N .

d) a velocidade m édia de um veículo é um elem ent o de Q, m as não de Q+ .

e) a m edida do lado de um t riângulo é um elem ent o de Q.

12. ( TCE- MG FCC 2007) Considere o núm ero int eiro e posit ivo X4Y, em que X e
Y represent am os algarism os das cent enas e das unidades, respect ivam ent e.
Sabendo que 15 480 : ( X4Y) = 24, ent ão X4Y é um núm ero com preendido
ent re

a) 800 e 1 000

b) 600 e 800

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c) 400 e 600

d) 200 e 400

e) 100 e 200

13. ( TCE- PB 2007/ FCC) Quant os algarism os são usados para num erar de 1 a
150 t odas as páginas de um livro?

a) 327

b) 339

c) 342

d) 345

e) 350

14. ( RI O PREVI DENCI A 2010/ CEPERJ) A som a dos algarism os do núm ero
é:

a) 88
b) 89
c) 91
d) 95
e) 97

15. ( SEE/ RJ 2010/ CEPERJ) Sim plificando , encont ra- se:

a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 2 21

16. ( Pref. de Cant agalo 2010/ CEPERJ) Sim plificando a expressão


onde n pert ence ao conj unt o dos núm eros int eiros, obt ém - se o seguint e
result ado:

a) 1/ 3
b) 1/ 27
c) 3
d) 27
e) 1/ 9

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,
17. ( Pref. de Resende 2007/ CEPERJ) Considere- se que . O valor de
t al que . é:

a) 3,628
b) 3,746
c) 3,882
d) 3,015
e) 3,954

√ √
18. ( SEE/ RJ 2010/ CEPERJ) Na igualdade √ , o valor de é:
√ √

a) 1
b) 3
c) 3
d) 5
e) 7

19. ( APO/ MPOG – 2008 – ESAF) Sabe- se que os núm eros x,y e z são núm eros
racionais. Sabe- se, t am bém , que


.

Com essas inform ações, conclui- se que:

a) ·
b)
c) ·
d) /
e) ·

20. ( Secret aria Municipal de Fazenda 2005/ FJG) Os valores √ , √ √ ,


quando ordenados de m odo decrescent e, t êm a seguint e apresent ação:

a) √ √ √
b) √ √ √
c) √ √ √
d) √ √ √

21. ( Fundação CASA 2010/ VUNESP) Um elet ricist a t em 4 rolos do fio X, com
84 m cada um , 3 rolos do fio Y, com 144 m cada um , e 5 rolos do fio Z, com
60 m cada um . Para fazer as ligações necessárias de um a obra, ele deverá
cort ar os fios dos 12 rolos em pedaços do m esm o t am anho, sendo esse

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t am anho o m aior possível, de m odo que não rest e nenhum pedaço de fio nos
rolos. Dessa m aneira, ele deverá obt er um núm ero t ot al de pedaços igual a
( A) 24.
( B) 36.
( C) 49.
( D) 64.
( E) 89.

22. ( SEAP- SP 2009/ VUNESP) Em um presídio há 400 det ent os, sendo 240 no
set or X e 160 no set or Y. Para realizar at ividades na oficina de art es, o t ot al de
det ent os foi dividido em grupos com o m esm o núm ero de int egrant es, sendo
esse núm ero o m aior possível, sem deixar nenhum det ent o de fora e sem
m ist urar os det ent os dos dois set ores. Dessa form a, foram form ados
( A) 5 grupos.
( B) 8 grupos.
( C) 10 grupos.
( D) 12 grupos.
( E) 13 grupos.

23. ( I nst it ut o But ant an 2010/ VUNESP) Um pacient e recebe 3 m edicam ent os,
t odos os dias. O prim eiro, de 4 em 4 horas, o segundo, de 8 em 8 horas, e o
t erceiro, a cada 10 horas. Ele recebeu os m edicam ent os j unt os às 7 horas do
dia 27 de novem bro de 2009. Receberá os 3 m edicam ent os j unt os,
novam ent e, no m ês de novem bro de 2009, dia
( A) 28, às 19 horas.
( B) 28, às 23 horas.
( C) 29, às 7 horas.
( D) 29, às 11 horas.
( E) 30, às 7 horas.

24. ( Agent e Fiscalização Sanit ária – Pref. de Sorocaba 2010/ VUNESP)


Ant ônio, Hélio e Em ílio são t rês responsáveis pela fiscalização sanit ária da
dengue e fazem plant ão, respect ivam ent e, a cada 10, 15 e 18 dias. Eles
t rabalharam j unt os no dia 27 de m arço. O próxim o plant ão, im ediat am ent e
após esse, que os t rês farão j unt os, será no dia
( F) 15 de m aio
( G) 26 de m aio
( H) 25 de j unho
( I ) 30 de j unho
( J) 27 de j ulho
25. ( SEAP- SP 2009/ VUNESP) Três agent es penit enciários fazem rondas
not urnas em um det erm inado presídio. O prim eiro t em que acionar o relógio
de cont role a cada 36 m inut os; o segundo, a cada 24 m inut os, e o t erceiro, a
cada 18 m inut os. Dessa m aneira, pode- se afirm ar que eles acionam
sim ult aneam ent e o relógio de cont role a cada
( A) 1 h 24 m in.

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( B) 1 h 18 m in.
( C) 1 h 12 m in.
( D) 1 h 06 m in.
( E) 1 h.

26. ( Técnico Adm inist rat ivo TRT 24ª Região 2011/ FCC) Sabe- se que Vit or e
Valent ina t rabalham com o Auxiliares de Enferm agem em um a em presa e,
sist em at icam ent e, seus respect ivos plant ões ocorrem a cada 8 dias e a cada 6
dias. Assim sendo, se no últ im o dia de Nat al – 25/ 12/ 2010 – am bos est iveram
de plant ão, ent ão, m ant ido o padrão de regularidade, um a nova coincidência
NÃO ocorrerá em

( A) 18 de m aio.
( B) 24 de abril.
( C) 31 de m arço.
( D) 10 de fevereiro.
( E) 18 de j aneiro.

27. ( PUC- MG) Em m et rologia, pé é um a unidade de m edida linear


equivalent e a cerca de 30,48 cm . Um avião que t rafega a 30000 pés do solo
est á voando a um a alt ura m ais próxim a de:

a) 6km
b) 7km
c) 8km
d) 9km
e) 10km

28. ( COVEST 2003) Um a em presa de export ação de gasolina com unicou à


ANP o desaparecim ent o de 7,2 m ilhões de lit ros de gasolina dos seus
depósit os. Se um cam inhão- t anque t em capacidade de 32m 3 , quant os
cam inhões seriam necessários para t ransport ar a gasolina desaparecida?
( obs.: 1m 3 = 1000 lit ros)

a) 205

b) 210

c) 215

d) 220

e) 225

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29. ( DOCAS- PA 2006/ CESPE- UnB) Considere que um a caixa d’água cúbica
t em as arest as m edindo 2 m de com prim ent o. Ent ão essa caixa- d’água t em
capacidade para m ais de 7.000 lit ros de água.
30. ( TJPA 2006/ CESPE- UnB) A ext ensão do est ado do Pará, que é de
1.248.042 km 2 , corresponde a 16,66% do t errit ório brasileiro e 26% da
Am azônia. O est ado do Pará, cort ado pela linha do Equador no seu ext rem o
nort e, é dividido em 143 m unicípios, onde vivem cerca de seis m ilhões de
pessoas.
Com base no t ext o acim a, assinale a opção corret a.
A) O est ado do Pará t em 1.248.042.000 m 2 de ext ensão.
B) A ext ensão do est ado do Pará corresponde a m ais de 1/ 5 do t errit ório
brasileiro.
C) A ext ensão do est ado do Pará corresponde a m enos de 7/ 25 da Am azônia.
D) No est ado do Pará, há exat am ent e 6 habit ant es por km 2 .

31. ( TRT 4ª Região 2006/ FCC) Um peso de papel, feit o de m adeira m aciça,
t em a form a de um cubo cuj a arest a m ede 0,8 dm . Considerando que a
densidade da m adeira é 0,93 g/ cm 3 , quant os gram as de m adeira foram usados
na confecção desse peso de papel?
( A) 494,18
( B) ) 476,16
( C) 458,18
( D) 49,418
( E) 47,616

32. ( CREA/ SP 2010/ VUNESP) De um cam inhão de ent rega são descarregadas
500 caixas iguais de m ercadorias, em form a de paralelepípedo, m edindo cada
um a 40 cm de com prim ent o por 30 cm de largura e por 20 cm de alt ura. Essas
caixas em pilhadas e j ust apost as vão ocupar um volum e de

D a do: volum e do paralelepípedo = com prim ent o x largura x alt ura

( F) 12 m 3
( G) 120 L.
( H) 1.200 L.
( I ) 12.000 m 3
( J) 120.000 cm 3
33. ( I BGE 2009/ CESGRANRI O) Cert o nadador levou 150 segundos para
com plet ar um a prova de nat ação. Esse t em po corresponde a

a) um m inut o e m eio.
b) dois m inut os.
c) dois m inut os e m eio.
d) t rês m inut os.
e) t rês m inut os e m eio.

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34. ( TJ- RO 2008/ CESGRANRI O) Aos dom ingos, é possível fazer um passeio
de 7 km pela ant iga Est rada de Ferro Madeira- Mam oré, indo de Port o Velho at é
Cachoeira de Sant o Ant ônio. Esse passeio acont ece em quat ro horários: 9h,
10h 30m in, 15h e 16h 30m in. Um t urist a pret endia fazer o passeio no segundo
horário da m anhã, m as chegou at rasado à est ação e, assim , t eve que esperar
3 horas e 35 m inut os at é o horário seguint e. A que horas esse t urist a chegou à
est ação?

a) 10 h 55 m in.
b) 11h 15 m in.
c) 11h 25 m in.
d) 11h 45 m in.
e) 11h 55 m in.

35. ( METRO- SP 2007/ FCC) Suponha que em um a parede da área de


em barque de um a est ação do Met rô há um relógio digit al que regist ra horas,
m inut os e segundos. Salom é pergunt ou a um Agent e de Est ação qual o horário
de chegada do próxim o t rem , e ele, apont ando para o relógio digit al,
respondeu: “ O t rem chegará no inst ant e em que, nesse relógio, os núm eros
que indicam as horas, os m inut os e os segundos m udarem , sim ult aneam ent e,
pela prim eira vez.” Se no m om ent o em que Salom é fez a pergunt a o relógio
m arcava 0 7 :5 5 :3 8 ( 7 horas, 55 m inut os e 38 segundos) , ent ão ela ainda t eve
que esperar pelo t rem
( A) 4 m inut os e 32 segundos.
( B) 4 m inut os e 22 segundos.
( C) 4 m inut os e 12 segundos.
( D) 3 m inut os e 42 segundos.
( E) 3 m inut os e 32 segundos.

36. ( METRO- SP 2007/ FCC) Se um t rem leva 2 m inut os para percorrer o


t raj et o ent re duas est ações, o esperado é que out ro t rem , cuj a velocidade
m édia é 80% da velocidade do prim eiro, percorra o m esm o t raj et o em
( A) 2 m inut os e 40 segundos.
( B) 2 m inut os e 30 segundos.
( C) 2 m inut os e 20 segundos.
( D) 2 m inut os e 15 segundos.
( E) 2 m inut os e 5 segundos.

37. ( METRO- SP 2010/ FCC) Suponha que às 5h30m in de cert o dia, dois t rens
da Com panhia do Met ropolit ano de São Paulo part iram sim ult aneam ent e de um
m esm o t erm inal T e seguiram por Linhas diferent es. Considerando que a cada
78 m inut os da part ida um dos t rens ret orna a T, enquant o que o out ro o faz a
cada 84 m inut os, ent ão, nesse dia, am bos se encont raram novam ent e em T às
( A) 19h42m in.
( B) 21h48m in.
( C) 21h36m in.
( D) 23h42m in.

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( E) 23h48m in.

38. ( DOCAS PA 2006/ CESPE- UnB) Considere que o guarda port uário Pedro
subst it uiu Carlos, com problem as de saúde, durant e 12 dias e, em cada dia,
durant e 2 horas e 25 m inut os. Nessa sit uação, para que Carlos ret ribua a
Pedro o m esm o espaço de t em po t rabalhado, deve subst it uí- lo durant e 29
horas.
39. ( Pet robras 2008/ CESGRANRI O) O afixo do núm ero com plexo éo
pont o ; . O m ódulo de z é igual a
( A) √
( B) √
( C) √
( D) 4
( E) 8
40. ( Pet robras Biocom bust ível 2010/ CESGRANRI O) Sejam w = 3 − 2i e y = m +pi

−1 + 3i, conclui-se que m e p são, respectivamente, iguais a


dois números complexos, tais que m e p são números reais e i, a unidade imaginária. Se w + y =

(A) − 4 e +1
(B) −4 e +5
(C) +2 e +1

(E) +4 e −1
(D) +2 e +5

não reais. Se z é o conj ugado de w e z= 2−3i, efet uando- se a operação z − w,


41. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Sej am z e w dois núm eros com plexos

( A) − 6i
o result ado encont rado será

( B) − 4
( C) − 2
( D) + 4
( E) + 6i

42. ( Pet robras Dist ribuidora S.A. 2008/ CESGRANRI O) Os núm eros com plexos
z1 , z2 e z3 form am , nessa ordem , um a progressão geom ét rica de razão i, onde
i represent a a unidade im aginária. Se z3 = 2 + i, ent ão z1 é igual a
( A) –2 – i
( B) –2 + i
( C) –1 – 2i
( D) + 1 – 2i
( E) + 2 – i

43. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Sej am z1 e z2 dois núm eros com plexos
de m esm o m ódulo e x, um núm ero real posit ivo. Se · e
√ · , ent ão é igual a

( A) 2
( B) 4
( C) √
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( D) √
( E) √

44. ( Pet robras 2010/ CESGRANRI O) Em um t reinam ent o, um supervisor fez


algo diferent e. Cada funcionário sort eou um cart ão no qual est ava escrit o um
núm ero com plexo não real e t eve que calcular o seu m ódulo. Acert ando o
cálculo, o funcionário ganhava n balas, onde n correspondia ao m enor núm ero
int eiro m aior que o valor calculado. Carlos ret irou o cart ão no qual est ava
escrit o “ 8−7i” e calculou corret am ent e o seu m ódulo. Quant as balas
Carlos ganhou?
( A) 4
( B) 5
( C) 7
( D) 10
( E) 11

45. ( Pet robras 2008/ CESGRANRI O) Sej am e dois


núm eros com plexos, com e . Pode- se afirm ar que o produt o · é
um núm ero cuj o afixo é um pont o sit uado no

( A) eixo im aginário.
( B) eixo real.
( C) 1º quadrant e
( D) 3º quadrant e
( E) 4º quadrant e

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13. Ga ba r it os

01. C
02. C
03. E
04. D
05. E
06. D
07. B
08. B
09. C
10. C
11. B
12. B
13. C
14. A
15. C
16. B
17. E
18. A
19. E
20. C
21. E
22. A
23. B
24. C
25. C
26. D
27. D
28. E
29. Cert o
30. C
31. B
32. A
33. C
34. C
35. B
36. B

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37. D
38. Cert o
39. A
40. B
41. A
42. A
43. B
44. E
45. A

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