Sistematica III - Teologia Dos Sacramentos
Sistematica III - Teologia Dos Sacramentos
Sistematica III - Teologia Dos Sacramentos
dos Sacramentos
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1 O Que é um Sacramento.......................................................1
2 Batismo: Sacramento que Revela o Amor de Deus................19
3 Batismo: Raízes e Origens do Batismo..................................36
4 Batismo: Dimensão Bíblica, Teológica e Confessional...........57
5 Batismo: Aplicações Práticas................................................79
6 Raízes e Origens da Santa Ceia...........................................95
7 O Testemunho dos Pais Apostólicos....................................117
8 Santa Ceia: Dimensão Bíblica, Teológica e Confessional.....141
9 Eucaristia na Idade Média, na Reforma Luterana e
no Período Pós-reforma.....................................................164
10 Santa Ceia: os Participantes e o seu Preparo......................188
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 1
O Que é um
Sacramento
2 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Introdução
1.2.1 Definições
O catecismo católico define sacramento como um sinal ex-
terior instituído por Cristo para produzir uma graça interna. A
Igreja Católica administra sete sacramentos, e os discutiremos
na ordem em que uma pessoa normalmente os receberia:
1.2.2 Batismo
Batismo é um sacramento que a maioria dos católicos recebe
logo após o nascimento. Aos católicos, é ensinado que esse
1.2.3 Confissão
O sacramento da Confissão é também chamado Penitência.
Esse sacramento, segundo a visão católica, concede ao cris-
8 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
tão perdão por aqueles pecados que ele tiver cometido depois
do Batismo. A confissão compreende três aspectos: a) contri-
ção ou tristeza pelos pecados cometidos (contritio cordis); b)
confissão desses pecados a um sacerdote (confessio oris) e c)
Penitência ou “satisfação”, que envolve certas preces ou outros
atos determinados pelo sacerdote, com a intenção de fazer
expiação a Deus (satisfatio operibus).
1.2.5 Crisma
Aos doze anos de idade ou mais, o católico recebe o sacra-
mento do Crisma ou Confirmação, que é ministrado usual-
mente por um bispo. A pessoa que recebe esse sacramento
escolhe um nome de santo e um fiel católico como padrinho.
Capítulo 1 O Que é um Sacramento 9
1.2.7 Matrimônio
O sacramento do Matrimônio é dado a um homem e uma
mulher quando são unidos como esposo e esposa e a graça
é recebida por eles para cumprirem as responsabilidades que
essa nova relação cria. Na maioria dos casos, um padre oficia
a cerimônia de casamento, contudo, com permissão especial,
um católico pode ser casado por um ministro de outra deno-
minação.
Atividades
Gabarito
2) b 3) c 4) a, b, d
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 2
Batismo: Sacramento
que Revela o Amor de
Deus
20 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Introdução
2 Jo 1.35.
3 Mc 1.8.
4 Rm 6.1-14.
5 Orígenes, op. cit, p. 157.
Capítulo 2 Batismo: Sacramento que Revela o Amor de Deus 23
6 Jo 3.18.
7 Jo 3.16.
24 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Atividades
I – O rito de separação.
II – O rito de margem.
Gabarito
1) a, c, e, f 2) 2b
Capítulo 3
Batismo: Raízes e
Origens do Batismo
Capítulo 3 Batismo: Raízes e Origens do Batismo 37
Introdução
1.1.2 A
ntecedentes no mundo greco-romano?
Seria possível dizer que o batismo cristão tem antecedentes
não cristãos? Essa pergunta preocupa aqueles, especialmen-
te os adeptos do método histórico-crítico, que se dedicam a
Capítulo 3 Batismo: Raízes e Origens do Batismo 39
Não coube a João, mas, sim, ao que viria após ele, operar
a purificação e renovação escatológica mediante o Espírito
Santo, conforme prometido pelos profetas (Mc 1.8; Mt 3.11;
Lc 3.16; At 1.5).
4. Jesus
7. Epístolas Católicas
Atividades
a) ( ) inundar
56 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
b) ( ) lavar ou purificar
c) ( ) correr
d ( ) molhar ou tingir
e) ( ) amaciar
h) ( ) aspergir
Gabarito
2) b 3) b, e; 4) a, b, d, f, g, h
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 4
Batismo: Dimensão
Bíblica, Teológica e
Confessional
58 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Introdução
1 1 Pe 3.21-22.
60 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Atividades
Gabarito
1) a, c, d 2) a, b, e 3) a
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 5
Batismo: Aplicações
Práticas
80 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Introdução
2 Rm 18.7.
84 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Atividades
Gabarito
1) a, b, d 2) a, b, d, e 3) a, b, c, d
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 6
Raízes e Origens da
Santa Ceia
96 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Introdução
1.1.1 A
s refeições do povo judeu
Nas religiões antigas, o comer e o beber eram elementos
importantes para promover a união das pessoas entre si e a
união das pessoas com Deus. Tal é a sua importância, que
no Antigo Testamento há referência a acordos seculares que
foram concluídos com refeições, sendo que os envolvidos
comprometiam-se, sob juramento, cumprir com a sua parte
do acordo; alianças entre Deus e seu povo, como é o caso
do Sinai, igualmente foram seladas com uma refeição, que foi
uma verdadeira festa religiosa.
vida; o que vem a mim jamais terá fome...”, pois sabia que, tal
como sem o pão (de trigo) o povo não tinha perspectivas de
vida, sem a Sua obra não haveria perspectivas de vida eterna.
1 Gregory DIX, The Shape of the Liturgy, p. 50-51; ver Romeu Ruben MARTINI, op.
cit., p. 35.
100 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
1.1.2 A
sinagoga e seus ritos
Ao se falar das influências judaicas da Eucaristia, é de vital
importância verificar até que ponto estas interferiram em toda
a liturgia do culto eucarístico. Verificando as origens do cul-
to cristão, descobre-se que da sinagoga judaica originou-se
aquela parte do culto denominada Liturgia da Palavra, que
envolvia a leitura da Torah e sua interpretação (ensino e exor-
tação ao povo), orações (que além de ação de graças, tinham
função de credo, proclamação, súplica por novos prodígios
Capítulo 6 Raízes e Origens da Santa Ceia 101
1.1.3 O
templo e seu caráter sacrificial
O templo de Jerusalém também teve papel significativo na his-
tória do culto cristão, pois, além de ter sido lugar de adora-
ção no tempo de Cristo e no princípio da atividade da Igreja
Cristã, as imagens sacrificiais encontradas no templo podem
ser identificadas com as palavras da instituição “sangue da
aliança” e “derramado em favor de muitos”. O cantar de Sal-
mos responsivamente e as orações, seguidas dos “améns” da
congregação também têm sua origem no culto do templo. O
templo era considerado lugar sagrado, e sob todos os pontos
de vista o centro de Israel, pois era o lugar da presença do
Senhor. Vale destacar também que Jesus dava valor ao templo
como “a casa de meu Pai” e “casa de oração para todas as
nações”, pois este oferecia instalações para a comunhão com
Deus e para as orações.
1.2.1 A
s palavras e as ações de Jesus
Os relatos da instituição da Eucaristia apontam para uma série
de ações e de palavras de Jesus que devem ser consideradas,
pois nelas Ele declara a sua presença, identificando o pão
e o vinho com seu corpo e sangue, “dado e derramado em
favor de muitos para remissão dos pecados”. Das palavras e
ações de Jesus, confrontando os diversos relatos da institui-
ção, destacam-se as ações “tomar pão e cálice”, “abençoar
ou dar graças”, “quebrar o pão [e apresentar o cálice]” e “dar
1.2.2 A
nova aliança
Jesus Cristo, ao instituir a Ceia do Senhor, fez uso, além do
pão, do cálice, dizendo: “Este é o cálice da nova aliança no
meu sangue”. Subentende-se que, se há uma nova aliança, é
porque primeiramente houve uma velha aliança, feita por Deus
com Israel através de Moisés, selada com derramamento de
104 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
1.2.3 O
mandamento sobre a repetição
“Anamnesis” ou memorial é algo muito diferente do que ape-
nas relembrar fatos do passado. No contexto da cultura bíbli-
ca, ela é uma atitude de re-atualização ou reconstrução do
passado,”a possibilidade de participar da história que se re-
corda”, de forma a torná-la presente e operante aqui e agora.
“Ao repetir essas ações, a pessoa torna a vivenciar a realidade
do próprio Jesus presente”.
1.3.1 A
frequência, o dia e a unanimidade
A partir dos relatos bíblicos de Atos dos Apóstolos e 1 Coríntios,
pode-se deduzir que a reunião dos cristãos para o “partir do
pão” era muito frequente, podendo acontecer, nos primeiros
tempos, diariamente. Com base nos textos supracitados, von
Allmen diz que na era apostólica “a Ceia era celebrada regu-
larmente”,6 “no primeiro dia da semana”, também chamado
“dia do Senhor”.7 O texto de Atos 20.7, “parece demonstrar
a existência de um vínculo quase automático entre "o dia do
Senhor" e o "partir do pão". “A Ceia é parte integrante da as-
sembleia dominical”, que celebra a presença de seu Senhor e
Salvador ressuscitado.
1.3.2 A
estrutura do culto
Como ou de que maneira os primeiros cristãos celebravam
o seu culto? A resposta a essa pergunta poderia, quem sabe,
ajudar a “moldar a liturgia”? Seria a doutrina dos apóstolos,
a comunhão, o partir do pão e as orações, conforme Atos dos
Apóstolos 2.42, uma estrutura do culto da Igreja Primitiva?
Atividades
Gabarito
1) c 2) b 3) c
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 7
Introdução
1 Cf. André BENOIT, A Atualidade dos Pais da Igreja, p. 43, 57: “... os pais são...
os autores dos primeiros séculos cristãos universalmente invocados como teste-
munhas diretas ou indiretas da doutrina cristã ou da vida da igreja da época...
A Patrística adquire assim dimensões de ciência histórica, objetiva, independente,
recusando-se a passar julgamento sobre o passado cristão e sobre o valor dos
documentos por este legado. Os Pais são as testemunhas da compreensão que os
primeiros séculos do cristianismo tiveram da Bíblia Sagrada”.
2 J. Reis PEREIRA, Da Ceia do Senhor à Transubstanciação., p. 34; cf. Inácio de
Antioquia, Aos Efésios 20.2: “...vos reunis na mesma fé e em Jesus Cristo... partindo
um mesmo pão, que é o remédio da imortalidade, antídoto contra a morte, mas
vida em Jesus Cristo para sempre.
3 Cf. Justo GONZALEZ, A era dos mártires., p. 66 e cf. D. Paulo Evaristo ARNS,
Cartas de Santo Inácio, p. 12; Williston WALKER, História da Igreja Cristã, p. 70,
situa a morte de Inácio por volta de 117 A.D.
4 Cf. Inácio de Antioquia, aos Efésios 13.1: “Cuidai pois de reunir-vos com mais
frequência, para dar a Deus ação de graças [eucaristia] e louvor”.
Capítulo 7 O Testemunho dos Pais Apostólicos 119
5 Cf. Justino, Apologia 1.65: “... os que chamamos diáconos convidam os pre-
sentes a participar do pão e do vinho, e da água eucaristizados... Este alimento se
chama entre nós de Eucaristia...”
6 Cf. Inácio de Antioquia, Aos Efésios 5.12: “Não se iluda ninguém. Se não se
encontrar no interior do recinto do altar, ver-se-á privado do pão de Deus”. Cf.
D. Paulo E. ARNS, p. 42, nota 25: “O altar levará a comunidade à união mais
profunda. Faltar à celebração eucarística significa excluir-se do pão eucarístico, da
verdadeira oração e dos sentimentos fraternais”.
7 Cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 29.
8 Cf. José Gonçalves SALVADOR, O Didaquê ou Ensino do Senhor Através dos
Doze Apóstolos, p. 57.
9 Cf. Maucyr GIBIN, Textos Catequético-Litúrgicos de S. Justino, p. 76.
10 Cf. Justino, Diálogo com o Judeu Trifão, 117.
11 Cf. J. J. von ALLMEN, O Culto Cristão, p. 176.
12 Id. Ibid., p. 182.
120 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
64 Cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 14: “This ancient prayer
thus points at the same time backwards to Christ's appearance on the day of his
resurrection, to his present appearance at the common meal of the community and
forwards to his appearance at the End, which is often represented by the picture of
a Messianic meal. In all three cases a meal is involved. Therefore the Maranatha is
above all a eucharistic prayer”.
65 Cf. Didaqué, IX. 4; Cf. J. J. von ALLMEN, Estudo Sobre a Ceia do Senhor, p.
79: “Como o pão, que é santificado para o uso comum de todos nós, é feito de
vários grãos tão misturados juntos que não se poderia discernir um do outro, assim
devemos ser unidos entre nós com uma amizade indissolúvel. Além disso todos
recebemos lá o mesmo corpo de Cristo, a fim de sermos membros”.
128 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
66 Cf. Didaqué, XIV. 2; cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 22-23,
fórmulas de confissão eram recitadas no culto da Igreja Primitiva: assim “omologein
e exomologeistai” (confissão), (Roma-nos 10.10 e Filipenses 2.11) em conexão
com a confissão de que Cristo é o Senhor; na mesma direção aponta a primitiva
oração litúrgica Maranatha, relacionada com o segundo advento. Todas essas fór-
mulas de confissão têm em comum o aspecto cristocêntrico, o que testemunha a
força do Senhorio de Cristo (O Cristo ressurreto e elevado ao céu está no centro).
Em Didaqué XIV. 1, encontra-se o conceito “confissão” relacionado à confissão
de pecados, e esta, como nos primeiros tempos, ao lado da confissão de fé e em
conexão com a Ceia do Senhor.”
67 Cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 20; Cf. J. J. von ALLMENN,
Estudo Sobre a Ceia do Senhor, p. 79-80: “A outra antiga atestação litúrgica dessa
mesma comunhão fraternal é o beijo da paz. Ele precede a comunhão. De prática
apostólica, esse beijo quer provar que os que vão comungar aceitam alcançar sua
situação batismal e portanto estar acima de tudo o que neste mundo é ocasião de
oposição ou divisão, que eles aceitem em particular serem reconciliados entre si
como e porque eles o são de fato com Deus”.
68 Cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 25.
69 Cf. François AMIOT, A missa e sua história., p. 12.
70 Cf. Oscar CULLMANN, Early Christian Worship, p. 27, suas obras foram escritas
em torno do ano 150 A.D.
71 Id. ibid., p. 27-28: Cullmann demonstrou que os dois supostos cultos da épo-
ca, referidos por Plínio (sendo um da palavra e outro com a Ceia do Senhor), na
verdade estavam unidos em um só.
Capítulo 7 O Testemunho dos Pais Apostólicos 129
72 Cf. James F. WHITE, Introdução ao Culto Cristão, p. 181; Cf. Justino, Apologia
1. 65: “Nós, porém, depois de assim lavado, conduzimos o que creu e se agregou
a nós, para junto dos que se chamam irmãos...”.
73 Justino, Apologia 1. 65.; cf. Maucyr GIBIN, Textos Catequético-Litúrgicos de São
Justino, p. 76.
74 Justino, Apologia 1. 65; cf. A. G. MARTIMORT, A Eucaristia, p. 35-36.
75 Cf. Sissi Georg RIEFF, Ofertório, p. 8-9: No ofertório, além dos elementos da
ceia, eram trazidos alimentos para suprir as necessidades dos que tinham menos
recursos.
76 Cf. Justino, Apologia 1. 67 e 1.65: “ Recebendo-os [o pão e o cálice de vinho
misturado com água], ele [o que preside] eleva um hino de louvor e glória ao Pai
de todas as coisas, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, pronuncia uma longa
eucaristia por ele se ter dignado de conceder-nos estas coisas”.
77 Cf. Maucyr GIBIN, Textos Catequético-Litúrgicos de São Justino, p. 76.
78 f. Justino, Apologia 1. 65: “Pois o amém, na língua hebraica, significa: assim
seja”.
79 Cf. A. G. MARTIMORT, A Eucaristia, p. 35.
130 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
A obra atribuída ao Pai – desde a criação até o envio de Jesus Cristo; a obra atri-
buída a Cristo – sua paixão e morte e ressurreição. Nesta parte há o relato da ins-
tituição; a obra atribuída ao Espírito Santo – pede-se ao Pai que pelo Espírito Santo
atualize a obra redentora de Cristo na Igreja. A ele são dirigidas as intercessões.
82 Cf. James F. WHITE, Introdução ao Culto Cristão, p. 182.
83 Id. Ibid., p. 183.
84 Hipólito, A Primeira Eucaristia.
85 Hipólito, Os que se aproximam da fé. 137 Hipólito., A Tradição do Santo Batis-
mo. 138 Id. ibid.
Capítulo 7 O Testemunho dos Pais Apostólicos 133
86 Id. ibid.
87 Id. ibid.
88 Id. ibid.
89 Id. ibid.
90 Hipólito, A Tradição do Santo Batismo.
91 Hipólito, A Confirmação.
92 Id. ibid.: “O Senhor esteja contigo”; Responda o que foi marcado: “E com o
teu espírito”.
93 Hipólito, A Primeira Eucaristia.
94 Id. ibid.: “Partindo o pão, diga, distribuindo os pedaços: O pão celestial em Je-
sus Cristo. E o que recebe responda: Amém. Se os presbíteros não forem suficientes,
peguem os cálices os diáconos e, com dignidade, coloquem-se em ordem: primeiro
o que segura a água, em segundo lugar o que segura o leite, em terceiro, o que
segura o vinho. Provem de cada cálice os que recebem, dizendo três vezes aquele
que dá; Em Deus Pai Onipotente. Responda o que recebe. Amém. – E em nosso
Senhor Jesus Cristo. – Amém.
95 Id. ibid.
96 Id. ibid.
97 Maucyr GIBIN, Tradição Apostólica de Hipólito de Roma, Introdução, p. 26.
98 Hipólito, O Ágape.
99 Hipólito, A Ceia das Viúvas. 151 Hipólito, A Comunhão Diária. 152 Id.
82,84,85.
100 Cf. Bengt HÄGGLUND, História da Teologia, p. 14.
Capítulo 7 O Testemunho dos Pais Apostólicos 135
117 Hipólito, Tradição Apostólica 14-16; Justino: Diálogo com Trifão 41.
118 Hipólito, Tradição Apostólica 11.
119 Justino: Diálogo com Trifão.
120 Hipólito, Tradição Apostólica 16.
121 Justino: Diálogo com Trifão.
122 Didaqué IV. 1.
123 Cf. François AMIOT, A missa e sua história, p. 13-14.
124 Cf. Maucyr GIBIN, Textos Catequético-Litúrgicos de São Justino, p. 78.
125 Cf. Justino, Apologia 1. 67.
126 Hipólito, Tradição Apostólica 16.
127 Cf. A. G. MARTIMORT, A Eucaristia, p. 46.
138 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Atividades
Gabarito
1) d 2) b 3) c
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 8
Introdução
1 1 Coríntios 11.20.
Capítulo 8 Santa Ceia: Dimensão Bíblica, Teológica e ... 143
2 FC 7 [LC 613,614].
144 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
35 Gl 5.16.
36 1Co 10.17.
Capítulo 8 Santa Ceia: Dimensão Bíblica, Teológica e ... 161
Atividades
I – Transubstanciação
II – Consubstanciação
III – Representação
IV – União sacramental
162 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Gabarito
1) a (IV); b (I); c (III); d (II)
2) d
3) c
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 9
Eucaristia na Idade
Média, na Reforma
Luterana e no Período
Pós-reforma
Capítulo 9 Eucaristia na Idade Média, na Reforma... 165
Introdução
10 “Verdadeiramente digno”.
182 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
11 Mário L. REHFELDT, op. cit. p. 100-102; ver também Carlos H. WARTH, op.
cit. p. 35.
184 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
Atividades
Gabarito
1) b
2) c
3) a, b, c
Paulo Gerhard Pietzsch
Capítulo 10
Santa Ceia: os
Participantes e o seu
Preparo
Capítulo 10 Santa Ceia: os Participantes e o seu Preparo 189
Introdução
1.5.1 O
s batizados
Quando se pergunta quem está habilitado a participar da
Santa Ceia, a prática da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
traz várias recomendações e restrições. Os fundamentos para
essas recomendações e restrições são as Escrituras, a praxe
normativa da Igreja desde a antiguidade, além dos escritos
1.5.2 O
s que podem examinar-se sobre sua fé
“Examine-se, pois o homem”16 são palavras enfáticas na ex-
planação de Paulo sobre a Ceia do Senhor. O apóstolo diz
que se alguém não reconhece o tesouro sagrado que o Se-
nhor oferece aqui, essa pessoa o estará usando de forma ina-
dequada e desagradando ao Senhor. Se uma pessoa crê em
coisas contrárias aos ensinamentos de Cristo,17 ou está pecan-
do conscientemente ou vivendo um estilo de vida que entra
em conflito com os ensinamentos de Cristo,18 a participação
na Santa Ceia traz o julgamento de Deus.19 O autoexame,
a fim de participar dignamente do sacramento e receber as
suas bênçãos, consiste em que todo comungante seja capaz
de avaliar-se, conforme supramencionado, quando se falou
da importância do preparo para a participação.
16 1 Co 11.28,29.
17 MUELLER, 2004, p. 504.
18 MUELLER, 2004, p. 503.
19 MUELLER, 2004, p. 504.
20 MUELLER, 2004, p. 503.
Capítulo 10 Santa Ceia: os Participantes e o seu Preparo 199
23 FC-DS [LC 523]; MUELLER, 2004, p. 503, argumenta que se pode receber
a Santa Ceia para condenação, de acordo com 1 Co 11.29 (krima) e que o mi-
nistro cristão não deve apenas insistir junto a todos os comungantes para que se
examinem, mas deve também ajudá-los em seu exame pessoal. Sugerem-se cultos
confessionais e o costume da inscrição para a santa ceia; cf. KOEHLER, 2002, p.
167, ser réu do corpo e do sangue de Cristo implica tornar-se culpado não de uma
coisa, mas de um ato, um pecado. Assim, o comungante indigno se torna culpado
de um pecado com respeito ao corpo e sangue de Cristo, culpado de profaná-lo,
de modo que está sujeito à punição de Deus. Juízo, aqui, não se refere à condena-
ção eterna ao inferno, embora possa levar a isso. O pecado de se ter participado
indignamente do sacramento será perdoado se houver arrependimento e fé, pois
também por esse pecado Cristo morreu.
24 IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL. Pareceres da Comissão de Te-
ologia e Relações Eclesiais, v. 1, p. 11: “O sacramento deve ser vedado a todos
quantos se acham ligados a igrejas em erro e cultos não cristãos ou anticristãos, cf.
Ef 4.1-6; 5.7-11, 2 Co 6.14-18.
Capítulo 10 Santa Ceia: os Participantes e o seu Preparo 201
1.5.3 C
omunhão aberta e comunhão fechada
A participação na Santa Ceia está, de algum modo, ligada à
profissão de fé. A IELB não admite a participação de pessoas
de outras denominações da Santa Ceia, prática essa denomi-
nada de “comunhão fechada”. Em defesa da comunhão fe-
chada, Mueller argumenta:
Atividades
Gabarito
1) c 2) d 3) b
206 Sistemática III: Teologia dos Sacramentos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências