3 Confirmação

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INTRODUÇÃO

Diante de um mundo moderno-tecnológico no qual estamos inseridos, percebemos


nitidamente duas correntes antagônicas: de um lado o pensamento tecnológico, que é indiferente
ao dado religioso, ao dado da fé. Esses dados foram substituídos pela "deusa" razão-tecnologia
embasada na verificação e confirmação experimentais; por outro lado, temos o reflorescimento
de vários movimentos "espiritualistas", que muitas vezes esquecem que o homem é um todo
psico-somático.
Levando em consideração esses dois paradigmas, pensamos elucidar neste trabalho,
que diz respeito ao sacramento da confirmação, a eficácia deste sacramento na vida do cristão
comprometido com uma práxis cristã libertadora. Buscaremos enfocar a "necessidade" deste
sacramento em tempos hodiernos para que o cristão consciente de seu múnus,possa testemunhar
com sua própria vida o mistério pascal de Cristo.
Para tal empreendimento, propomos a seguinte estrutura a ser trabalhada:
 No capítulo primeiro abordaremos o que são os sacramentos de forma geral;
 No segundo capítulo a genêses dos sete sacramentos;
 No terceiro, abordaremos acerca dos sacramentos da iniciação cristã;
 No quarto capítulo, com suas subdivisões, trataremos acerca da teologia e os componentes
práticos, com todos os elementos essencias, do sacramento da confirmação.

I- O QUE SÃO OS SACRAMENTOS

Dentro de nossas categorias intelectuais de seres humanos, muitas vezes nos escapam
conceitos que sejam condizentes para expressarmos diversas categorias. Como exemplo
ressaltamos a chamada querela dos universais estabelecida pelos filósofos da Idade Média.
Porém, o que nos interessa é ressaltar a deficiência que podemos encontrar ao
definirmos realidades que sejam divinas, no nosso caso, os sacramentos. Muitas são as
definições que encontramos: sinais visíveis, símbolos etc. Mas, na maioria das vezes não
conseguem abarcar toda a realidade subjacente dos sacramentos para expressá-los de forma
coerente.
Para tentarmos chegar a uma definição que esteja de acordo com o contexto em que
queremos abordar, eclesial-teológico, pensamos por bem, beber na fonte do Catecismo da Igreja
Católica, Compendio Vaticano II e Código de Direito Canônico, elucidando assim o conceito de
sacramento.
De acordo com o Catecismo, "os sacramentos são forças que saem do corpo de Cristo,
sempre vivo e vivificante; são ações do Espírito Santo operante no corpo de Cristo, que é a
Igreja; são as obras primas de Deus na nova e Eterna Aliança"(CIC, n.1116).
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Diante disso, podemos dizer que os sacramentos são graças salvifícas dispensadas por
Deus, através de seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, unido ao Espírito Santificador, ao seu corpo
Místico e Vivo, que é a Igreja.
Na Constituição Sacrosanctum Concilium do Vaticano II encontramos a definição, a
finalidade e os efeitos dos sacramentos, a saber que "os sacramentos destinam-se à santificação
dos homens, à edificação do corpo de Cristo e ainda ao culto prestado a Deus. Sendo sinais,
destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas também a
alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados sacramentos da fé.
Conferem certamente a graça, mas também sua celebração prepara os fiéis do melhor modo
possível para receberem frutuosamente a graça, cultuarem devidamente a Deus e praticarem a
caridade"(SC,n.59).
No tocante ao Código de Direito Canônico, encontramos o seguinte: "os sacramentos
do Novo Testamento, instituídos pelo Senhor e confiados à Igreja, como ações de Cristo e da
Igreja, constituem sinais e meios pelos quais se exprime e se robustece a fé, se presta culto a
Deus e se realiza a santificação dos homens; por isso, muito concorrem para criar, fortalecer e
manifestar a comunhão eclesial; em vista disso, os ministros sagrados e os outros fiéis, em sua
celebração devem usar de suma veneração e devida diligência."
(CDC, Cân.840).
De acordo com o que foi exposto supra, podemos tirar as seguintes conclusões:
 Os sacramentos são sinais eficazes da graça de Deus;
 Foram instituídos por Cristo (Cf DS1601) e confiados à Igreja (Cf LG11);
 Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam graças
propícias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com disposições
exigidas (CIC 1131);
 O Espírito Santo age nos corações humanos, os preparando para receber os sacramentos;
 Os sacramentos fortificam e exprimem a fé do Povo de Deus;
 Os frutos dos sacramentos são explicitados tanto pessoal quanto eclesialmente.

II- POR QUE SÃO SETE OS SACRAMENTOS?

Esta verdade foi ensinada repetidas vezes pela Igreja


(Cf DS 424, 465, 695) e definida solenemente pelo Concílio de Trento (Cf DS 844).
De forma mais popular podemos dizer que são sete porque "acontecem" em nossa vida
em sete situações principais.
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Na trajetória da vida humana, o primeiro acontecimento, após a concepção no seio de


nossa mãe, é o nascimento. Depois o homem torna-se adulto, e um segundo acontecimento é o
seu crescimento. Uma outra realidade que percebemos em nós é que somos criados à imagem e
semelhança de Deus, porém somos limitados. Como adultos, o homem e a mulher sentem-se
chamados a realizar um amor a dois, que os faz participar do poder criador de Deus: é o
matrimônio. Este é o quarto acontecimento. Porém, existem aqueles que renunciam a viver
uma vida a dois para se doarem à uma comunidade inteira, colocando-se a serviço de Deus e
dos irmãos. Aqui temos o quinto acontecimento. A sexta realidade acompanha diariamente o
homem e é sumamente necessária para a sua vida: o alimento. E a sétima e última realidade que
acontece ao homem em sua etapa de vida terrena é a morte.
Assim podemos perceber que para cada etapa da vida do ser humano, existem sinais
visíveis da graça de Deus que o acompanha.
Diante da Teologia Bíblica,podemos encontrar passagens que fazem alusão aos sete
sacramentos:
a) Batismo: Mt 228,19; Mc 16,16; Jo 3,5.
b) Confirmação: At 8,17;19,6.
c) Eucaristia: Mt 26,26; Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24.
d) Penitência: Mt 18,18; Jo 20,23.
e) Unção: Mc 6,13; Tg 5,14.
f) Ordem: 1Tm 4,14; 5,22; 2Tm 1,6.
g) Matrimônio: Mc 10,2-12.

2.1- DIVISÃO DOS SACRAMENTOS QUANTO A RECEPÇÃO

Os sacramentos podem dividir-se em vários modos:


2.1.1- Considerando a necessidade de recebê-los:
a) para o indivíduo: 
 absolutamente: para todos(batismo)
para os pecadores(penitência)  não absolutamente:
confirmação; eucaristia e unção.
b) para a comunidade: 
 a Igreja: ordem
 sociedade civil: matrimônio.
2.1.2- Considerando o caráter sacramental:
a) os que o imprimem: 
batismo  confirmação  ordem
b) os que não o imprimem: 
penitência  eucaristia  unção  matrimônio
2.1.3- Considerando o sujeito que os recebe:
a) sacramentos dos "mortos": 
batismo  penitência 
São assim chamados porque servem principalmente para dar a
vida divina aqueles que estão espiritualmente mortos.
b) sacramentos dos "vivos": 
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 confirmação  eucaristia  matrimônio  ordem  unção


Estes alimentam a graça nas pessoas que já a possuem.
2.2- EFEITOS DOS SACRAMENTOS:

 todos conferem ou alimentam a graça santificante;


 conferem o hábito das virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo;
 cada sacramento confere sua graça própria;
 o batismo, a crisma e a ordem imprimem caráter;
 cada sacramento produz um efeito próprio e exclusivo que diz respeito à sua finalidade
específica.

III- OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

Lemos na Constituição Dogmática Lumen Gentium 1 que " a Igreja é em Cristo como
que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo
genêro humano". Para que nós façamos essa adesão à Cristo, pressupõe uma caminhada inicial,
uma porta primeira que se abre para que possamos crescer paulatinamente nessa íntima união
com Cristo e a Igreja. Para que isso aconteça, temos os chamados sacramentos da iniciação
cristã. Eles nos preparam não só para uma vida inicial, batismo, mas também para recebermos a
plenitude do Espírito Santo, crisma, e para sermos transformados em "alter Christus" e
alimentarmos de seu corpo, eucaristia. Logo, os três sacramentos, batismo, crisma e eucaristia,
constituem a porta de entrada para uma vida autêntica em Cristo.
Nos três primeiros séculos do cristianismo, os cristãos viviam perseguidos, e por isso,
celebram os sagrados mistérios sacramentais da iniciação nas chamadas catacumbas. O cristão
para ser admitido ao batismo, à crisma e à eucaristia, deveria estar disposto a dar, se preciso
fosse, sua vida pela defesa da fé em Cristo. Na prática pastoral posterior, houve no Ocidente,
uma separação dos três sacramentos, enquanto no Oriente, se continuou a administrar os três
sacramentos em uma mesa cerimônia. "O Concílio Vaticano II restaurou, para a Igreja
latina, o catecumenato dos adultos, distribuído em várias etapas. Encontram-se tais ritos no
Ordo Initiationis Christianae Adultorum. Hoje em dia, portanto, em todos os ritos latinos e
orientais, a iniciação cristã dos adultos começa desde a entrada deles no catecumenato, para
atingir seu ponto culminante em uma única celebração dos três sacramentos: batismo,
confirmação e eucaristia"(CIC,n.1232-1233).
Desse modo, podemos perceber que a Igreja como mãe e mestra, acolhe
indistintamente seus filhos diletos em seu seio, que não tiveram a oportunidade de receber os
sacramentos de iniciação em suas etapas convencionais, e em uma única cerimônia recebem
todos os sacramentos da iniciação cristã.

IV- SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO

Acerca de um dos sacramentos da iniciação, a confirmação que é o objeto de nosso


trabalho, o Catecismo nos exorta que por este sacramento os fiéis são vinculados mais
perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais
estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e
defender por palavras como por obras.
O sacramento da confirmação nos fundamenta,nos estrutura, nos enraiza
sacramentalmente na devoção ao Espírito Santo. Através da recepção deste sacramento, a nossa
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vida deve respirar o Espírito Santo, como os nossos pulmões respiram o para viver.
O santo padre Paulo VI em sua Constituição Apostólica Divinae Consortium Naturae
de 1971, nos declara que "pelo sacramento da confirmação, os renascidos do batismo recebem o
dom inefável, o próprio Espírito Santo, com o qual ficarão enriquecidos de um vigor especial e
marcados pelo caráter deste mesmo sacramento".
Diante do exposto acima, podemos elucidar três dimensões principais que carrega em
seu bojo o sacramento da confirmação, a saber:
a) Dimensão pessoal do confirmado: em várias passagens da Sagrada Escritura, Jesus Cristo
promete enviar aos seus discípulos o Advogado, o Paráclito para que eles possam testemunhá-lo
sem nenhum temor(Cf Jo 14,26;15,26-27) e que se manifesta explicitamente no dia de
Pentecostes. A teologia do batismo nos ensina que o ser do batizado é renovado totalmente com
o batismo; assim a confirmação constitui um novo e mais profundo título para essa exigência. O
cristão agora trás o sinal divino, que deve se expressar em gestos concretos, por isso, deve haver
um empenho pastoral da Igreja para que essa nova realidade seja vivida pelo confirmado.
b) Dimensão divina: pelo sacramento da confirmação, os fiéis são configurados mais
perfeitamente a Cristo, sendo capazes de aprofundar a participação na natureza divina, já
iniciada no batismo. Se o batismo é uma consagração, o sacramento da confirmação renova essa
consagração como algo que atinge a sua maturidade plenamente. Por isso, na cerimônia da
confirmação há o momento da renovação das promessas do batismo.
c)Dimensão Comunitária: se voltarmos à definição acima que o catecismo nos apresenta,
perceberemos que a confirmação possui um caráter eminentemente social e comunitário. Por
isso, os confirmados estão imbuídos de serem verdadeiras Igrejas vivas, templos do Espírito
Santo, dando seu testemunho de comunhão e serviço, sendo sinal de contradição em um mundo
capitalista e egoísta. Pentecostes é o nascimento de uma Igreja com o múnus missionário. Pela
confirmação, os batizados que formam e que são essa Igreja, são investidos pelo Espírito Santo
para serem enviados ao mundo para a santificação de toda a humanidade, para a transformação
cristã do cosmo, até que Deus seja tudo em todos.

4.1- TEOLOGIA BÍBLICA E NOMENCLATURA DO SACRAMENTO DA


CONFIRMAÇÃO

Em Isaías 11,2 lemos: "Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de


Sabedoria e de Entendimento, Espírito de Prudência e de Coragem, Espírito de Prudência e de
Entendimento".
Podemos perceber que desde o Antigo Testamento, e especialmente nos profetas,
encontramos a prefiguração da missão Salvifíca do Messias, guiado pelo Espírito Santo. No
batismo de Cristo, vemos a descida do Espírito Santo sobre o Messias, o Filho de Deus.
Concebido do Espírito Santo, toda a vida e missão de Cristo se realizaram em plena comunhão
com o Paráclito.
Esta plenitude pneumatológica não deve se limitar somente ao Messias, mas
comunicada a todo o povo messiânico(Cf Ez 36,25-27). Em várias ocasiões, Cristo promete a
efusão do Espírito Santo(Cf Jo 3,5-8), promessa que se realizou plenamente após sua
ressurreição(Jo 20,22) no dia de Pentecostes(At 2,1-4).
Os apóstolos fazem uma experiência forte do Espírito em suas vidas e "começam a
publicar as maravilhas de Deus"(At 2,11).
Pedro se encoraja, e em seu discurso declara que a efusão do Espírito é o sinal dos
tempos messiânicos. Em Atos 2,38 constatamos que aqueles que creram na pregação apostólica
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e receberam o batismo, receberam o dom do Espírito Santo.


Desde então,os apóstolos, para cumprir a vontade de Cristo, comunicaram aos neófitos,
pela imposição das mãos, o dom do Espírito que leva a graça do batismo à sua consumação(Cf
At 8,15-17). A imposição das mãos é reconhecida pela tradição católica como a origem do
sacramento da confirmação que perpetua, de certo modo, na Igreja, a graça de Pentecostes.
"Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, acrescentou-se à
imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de
cristão, que significa ungido e que deriva a sua origem do próprio nome de Cristo, ele que Deus
ungiu com o Espírito Santo(At 10,38). E este rito de unção existe até nossos dias, tanto no
Oriente como no Ocidente. Por isso, no Oriente, este sacramento é chamado crismação, unção
como crisma, ou mýron, que significa crisma. No ocidente, o termo confirmação sugere que este
sacramento, ao mesmo tempo, confirma o batismo e consolida a graça batismal"(CIC, n.1289).

4.2- EFEITOS DA CONFIRMAÇÃO

Como podemos encontrar em At 2,1ss, no dia de Pentecostes o Espírito Santo foi


outorgado aos apóstolos que estavam reunidos. Diante disso, podemos afirmar que o efeito por
excelência do sacramento da confirmação é a efusão do Espírito Santo. A confirmação vai
produzir no cristão o crescimento e o aprofundamento da graça batismal.
De acordo com o Catecismo, podemos enumerar cinco efeitos principais do
sacramento da confirmação:
 enraiza-nos mais profundamente na filiação divina;
 unimo-nos mais a Cristo;
 plenifica os dons do Espírito;
 somos vinculados perfeitamente à Igreja;
 temos a força especial do Espírito para defender e testemunhar nossa fé.
Assim como no batismo, a confirmação só pode ser conferida apenas uma vez, pois
imprime em nossa alma o selo espiritual, que é indelével, é o sinal de que Cristo assinalou um
cristão com o marca de seu Espírito, reconstituindo-o da força do alto para ser sua testemunha.
"O caráter aperfeiçoa o sacerdócio comum dos fiéis, recebido no batismo, e o
confirmado recebe o poder de confessar a fé de Cristo publicamente, e como que em virtude de
um ofício" (CIC 1305).

4.3- MINISTROS DA CONFIRMAÇÃO

De acordo com o Cânon 882, do Código de Direito Canônico, o ministro ordinário


do sacramento da confirmação é o bispo, pois ele é o sucessor dos apóstolos que recebem o
Espírito Santo em plenitude no dia de Pentecostes.
A administração do sacramento realizada pelo bispo significa que é ele que possui a
marca de unir eclesialmente aqueles que receberam o sacramento. Une os receptores mais
intimamente à Igreja, às suas origens apostólicas e à missão de dar testemunho.
Para que o sacramento possa chegar a todo o povo de Deus, e por razões pastorais que
o bispo não possa ministrar este sacramento, temos os chamados ministros extraordinários da
confirmação.
O cânon 883, do Código de Direito Canônico reza o seguinte:
 Pelo próprio direito, gozam da faculdade de administrar a confirmação:
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a) dentro dos limites de seu território, aqueles que pelo direito se equiparam ao bispo
diocesano(vigário episcopal; vigário geral);
b) quanto aos que se acham em perigo de morte, o pároco e até qualquer presbítero.
No que diz respeito às circunscrições territoriais, podemos encontrar as prescrições nos
cânones 886 e 887.
O cânon 886 reza o seguinte:
 Em sua diocese, o bispo administra legitimamente o sacramento da confirmação também aos
fiéis que não são seus súditos, a não ser que haja proibição expressa do ordinário deles;
 Para administrar licitamente a confirmação em outra diocese, o bispo precisa de licença do
bispo diocesano, ao menos razoavelmente presumida, a não ser que se trate de súditos seus.
No cânon 887:
 O presbítero, com faculdade de administrar a confirmação, administra-a licitamente também
a estranhos, dentro do território que lhe foi designado, salvo haja proibição do ordinário deles;
mas, em território alheio, não a administra validamente a ninguém, salvo aos que se acham em
perigo de morte.
"No oriente, é normalmente o presbítero batizante que também ministra imediatamente
a confirmação em uma única e mesma celebração. Mas o faz com o Santo Crisma consagrado
pelo patriarca ou pelo bispo, que exprime a unidade apostólica da Igreja, cujos vínculos são
reforçados pelos sacramento da confirmação. Na igreja latina aplica-se a mesma disciplina nos
batizados de adultos, ou quando se admite à comunhão plena com a igreja um batizado de outra
comunidade cristã que não recebem validamente o sacramento da confirmação(CIC, n.1312).

4.4- ESTRUTURA, GESTOS, MATÉRIA E FORMA DA CONFIRMAÇÃO

A cerimônia da crisma começa com uma oração invocando o Espírito Santo e seguem-
se as leituras do Antigo e Novo Testamentos. Em seguida temos a renovação das promessas do
batismo, a fim de que os crismandos possam ser confirmados na dignidade e missão de
batizados.
Depois temos a imposição das mãos, simbolizando o gesto de consagração total.
Lembremos de que na igreja primitiva os apóstolos curavam os doentes, ordenavam presbíteros
e diáconos e invocavam o Espírito Santo sob a comunidade pela imposição das mãos. É um
gesto de transmissão de algo superior. Com a imposição das mãos temos a seguinte oração:
"Deus todo-poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
pela água e pelo Espírito Santo, fizestes renascer estes novos servos, libertando-
os do pecado, enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o
Espírito de sabedoria e inteligência; o Espírito de conselho e
fortaleza; o Espírito de ciência e piedade e enchei-os do Espírito do vosso
temor. Por Cristo, nosso Senhor".

Após esta oração, temos o rito essencial do sacramento que é o momento da unção com
o óleo do Santo Crisma. O óleo usado no batismo, na crisma, na ordenação e na unção dos
enfermos é um óleo consagrado pelo bispo na quinta - feira santa.
"Nas igrejas do oriente, esta consagração é reservada ao patriarca: A liturgia de
Antioquia exprime assim a epiclese da consagração do santo crisma:
Pai...envia o vosso Espírito Santo sobre nós e sobre este
óleo que está diante de nós e consagrai-o, a fim de que seja para todos os que
forem ungidos e marcados por ele: myrion santo, myrion sacerdotal,
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myrion régio, unção de alegria, a veste da luz, o manto da salvação, o dom


espiritual, a santificação das almas e dos corpos, a felicidade
imperecível, o selo indelével, o escudo da fé e o capacete terrível contra todas as
obras do adversário"(CIC,n.1298).

No Missal Romano, encontramos duas formas de epiclese, citarei a segunda forma:


"Ó Deus, autor dos sacramentos e dispensador da vida, damos
graças à vossa inefável bondade, pois prefigurastes na antiga aliança o
mistério do óleo santificador e, ao chegar a plenitude dos tempos,
quisestes manifestá-lo de modo especial em vosso Filho amado. Pois,
quando o vosso Filho, Senhor nosso, salvou os homens pelo mistério pascal,
encheu do Espírito Santo a vossa Igreja e enriqueceu-a maravilhosamente
de dons celestes, para que por meio dela se completasse no mundo a obra
da salvação. Por este sagrado mistério do crisma, distribuís aos homens as riquezas
da vossa graça, a fim de que vossos filhos e filhas, renascidos da
água do batismo, sejam confirmados pela unção do Espírito e, semelhantes
então ao vosso Cristo, participem de sua missão de profeta,
sacerdote e rei. Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que pelo poder da
vossa graça esta mistura de perfume e óleo seja para nós um sinal da vossa +
bênção. Derramai profusamente em nossos irmãos e irmãs, que receberem
esta unção, os dons do Espírito Santo. Fazei resplandecer de santidade os
lugares e as coisas ungidos com este óleo sagrado. Fazei sobretudo que a
vossa Igreja cresça pelo

mistério deste óleo, até atingir a medida de


plenitude em que, no fulgor da luz eterna, sereis
tudo para todos com o Cristo, no
Espírito Santo, pelos séculos dos séculos."
(Missal, pág.243-244).

Agora resta-nos uma pergunta: Por que o óleo?


Dizem que antigamente, quando um lutador ia para a luta, ele era ungido com o óleo,
pois atribuia-se ao óleo a propriedade de enrijecer e adestrar os músculos. Assim, o óleo,
símbolo de destreza e força para a luta, lembra ao crismando que ele é ungido pelo Espírito
Santo para as lutas da vida cristã, adestrando-o para as lutas na defesa e testemunho da fé.
O bispo depois de colocar a mão sobre o ombro do crismando, tendo mergulhado o
dedo no óleo do crisma, traça em sua fronte o sinal da cruz com o óleo, dizendo a fórmula da
crisma: "N..., recebe por este sinal, o dom do Espírito Santo!"
Em seguida, o crismando recebe do bispo o álapa. Simboliza que de agora em diante, o
crismando deve ser corajoso, um soldado de Cristo, que ele seja um defensor da fé.
Após estes gestos, temos o encerramento do rito do sacramento da confirmação com o
ósculo da paz, que manifesta a comunhão eclesial com o bispo e com todos os fiéis.
Acreditamos que valha a pena ressaltar que o Santo Óleo do Crisma é azeite de oliveira
e nele misturam-se essências balsâmicas, indicando a graça, vida nova, Cristo. A vida do
confirmado deve ser o perfume de Cristo e exalar seu odor em todas as partes do mundo.
No que tange à matéria e forma dos sacramentos, podemos encontrar subjacente `a
esses conceitos uma teologia de primeira grandeza. Se formos recorrer à definições filosóficas,
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por matéria entendemos que é aquilo pelo qual algo é feito e a forma é aquilo pelo qual a coisa
foi feita daquela maneira.
Em sentido teológico, que é a nossa área, dizemos que a matéria e a forma é a junção
do humano com o divino. Deus que quer sempre se servir do homem para que aconteça a
história da salvação. A matéria do sacramento é a contribuição do homem e a forma é a
contribuição divina. Geralmente nos sacramentos, a forma é a Palavra. Palavra revestida do
conteúdo sacro, é Deus que fala e realiza em favor da salvação do homem, é uma Palavra que
"transforma" uma realidade puramente humana em divina.
Destarte, no sacramento da confirmação encontramos a matéria que é a unção como o
óleo do crisma,feita sobre a fronte do confirmando. A forma são as palavras pronunciadas pelo
ministro enquanto realiza a unção: "N.., recebe por este sinal o dom do Espírito Santo".
Percebemos que a celebração está carregada de um bonito conteúdo simbólico e
teológico que na maioria das vezes os confirmandos não estão cônscios de toda essa realidade e
o sacramento acaba sendo esvaziado de seu sentido primeiro e não produz sua eficácia
necessária na vida daquele que o recebe.

4.5- DISPOSIÇÕES DOS CRISMANDO PARA RECEBER O SACRAMENTO

Como já falamos, o sacramento da confirmação imprime caráter, isto é, um selo divino


indelével. Também elucidamos que ele confirma todo o conteúdo que recebemos no batismo.
Logo, a primeira disposição para receber a confirmação é que seja batizado e que ainda não
tenha sido confirmado.
O sacramento da confirmação é o sacramento da maturidade cristã, e por isso, o
costume latino, há séculos, indica "a idade da razão" como ponto de referência para receber a
confirmação. Porém, o cânon 891 nos ensina que, em perigo de morte, deve-se confirmar as
crianças mesmo que ainda não tenham atingido o uso da razão. Na Summa Teológica, Santo
Tomás nos diz que a idade do corpo não constitui um prejuízo para a alma. Assim, mesmo na
infância, o homem pode receber a perfeição da idade espiritual.
No que diz respeito a preparação, o catequista deve levar o confirmando a perceber que
através do sacramento ele estará mais unido à Cristo Cabeça, através de sua Igreja, que é o seu
corpo. Deve levar o confirmando a ter uma intimidade maior com o Espírito Santo, pois ele
possuirá esse Espírito de forma plena, sendo capaz de testemunhar autenticamente o Cristo e
realizar com mais força a vocação pela qual todos os batizados são chamados: a vida de
santidade.
Também é preciso estar em estado de graça, por isso, se faz necessário que o
confirmando recorra ao sacramento da penitência para ser purificado, tendo em vista os dons do
Espírito Santo.
Assim como aconteceu no batismo, o crismando procure a ajuda espiritual de um
padrinho ou madrinha, a quem cabe cuidar para que o confirmado se comporte como verdadeira
testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a esse sacramento.
Segundo o Catecismo, seria de uma mística elevada que o padrinho ou madrinha seja o mesmo
do batismo, a fim de marcar bem a unidade dos dois sacramento.

4.6- OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo, prometido pelo Filho e enviado pelo Pai, está presente na Igreja,
santificando-a principalmente através dos sacramentos. De modo especial, a confirmação é o
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sacramento por excelência do Espírito Santo. A própria liturgia do sacramento é um referencial


e uma invocação do Espírito Santo. A confirmação nos fundamenta, nos estrutura, nos enraiza
sacramentalmente na devoção ao Espírito Santo.
Por isso, dizemos que na confirmação, o batizado recebe em plenitude o Espírito
Santo, uma força especial que dará ao cristão a força adulta para defender sua fé.
É justamente essa força especial que denominamos dons do Espírito Santo. Eles são
confiados ao confirmado em vista do exercício da missão de ser igreja viva e atuante.
Esses dons são em números de sete e a seguir explicitaremos cada um.
4.6.1- O dom da sabedoria (Lc 4,14-21)
É o dom de ver as coisas com os olhos de Deus. Esta visão não parte do raciocínio, da
análise, mas do instinto. Ela pode ser comparada ao gosto, ao sabor. É dai que vem a palavra
sabedoria. No dom da sabedoria o que conta não é a mente, mas é o coração. Sabedoria é a
inteligência do coração, a inteligência do amor. Ela é dada aos simples. O contrário da sabedoria
é a insensatez, a estupidez, a falta de sabor para com as coisas de Deus, a falta do sentido do
Mistério.
A sabedoria de Jesus e do cristão é a sabedoria da cruz. Ela é dinstinta de todas as
outras sabedorias deste mundo, pois o mundo busca o sucesso, grandezas, enquanto a cruz
enfrenta o insucesso, a pequenez. Entender a cruz é entender a vida, é tornar-se pequeno como
criança, é respeitar os mais fracos e pequenos. É sobretudo, saber perdoar sempre.

4.6.2- O dom do entendimento (Lc 9,18-24.43-45)


É a intuição do mistério de Deus, do homem e da história. É o dom de intuir o mistério
da vida e da morte. Por ele nós entendemos os mistérios divinos da cruz e da Trindade, do
sofrimento e da bondade paterna de Deus, para encarar a vida com coragem, para entender as
aparentes ausências de Deus. Serve para enxergar em nós a presença do crucificado, a ação do
Espírito Santo. Nos ajuda a superar com entusiasmo o secularismo do mundo de hoje, a
indiferença religiosa. Serve para mudar em frescor a aridez da nossa sociedade.

4.6.3- O dom da ciência (Is 11,2.9; Sl100,3; Os6,6)


A palavra ciência hoje é vista como última palavra, é quase uma tábua de salvação.
Biblicamente o dom da ciência está ligado `a fé como o dom do conselho. É o conhecimento de
Deus e de toas as coisas criadas na sua relação com Deus. É a capacidade de referir a Deus todas
as coisas deste mundo, indo além das aparências. É saber que tudo é relativo ao único absoluto
que é Deus. Ele nos ajuda a viver a fé nas circunstâncias do dom da ciência difíceis deste
mundo; ajudando-nos a professar a fé com liberdade e alegria. O dom da ciência é importante
para as grandes sistematizações teológicas. Tem um grande relevo cultural, ético e social. É
importante para se descobrir os sinais dos tempos, para descobrir o fermento evangélico em toda
a parte, para compreender as necessidade concretas de uma comunidade, de um grupo, de uma
família para traçar um adequado projeto pastoral.

4.6.4-O dom do conselho (Lc 6,6-11)


O dom do conselho é saber escolher bem diante de diversas alternativas. É saber
orientar-se na complexidade da vida. É saber o que é bom e o que é ruim diante de um caso
prático. É intuir o que é melhor entre duas coisas boas. É ter um discernimento evangélico
diante de um conflito de interpretações. É não precipitar-se. As coisas se apresentam de modo
confuso. A lei e os mandamentos parecem proibir uma coisa boa. Qual é mesmo a vontade de
Deus, quando duas coisas são boas? Como escolher a melhor? Daí a necessidade da liberdade
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interior, da liberdade de filhos na casa do Pai. Um cristão cheio do dom do conselho diante de
dois caminhos alternativos vai raciocinar assim: isto não é ruim, mas não vou seguir, porque não
agrada ao meu Pai a quem amo muito.

4.6.5- O dom da fortaleza (Lc 23,44-46)


É uma força moral, uma força de ânimo que se obtêm através da oração. É o dom que
nos dá a capacidade de professar a fé mesmo diante das contradições e do perigo. O caso mais
sério do dom da fortaleza é o martírio.Ele aperfeiçoa a virtude da esperança e a leva, ao
heroísmo, até ao desprezo da morte, até o superamento do medo da morte. É um dom dado aos
santos e a todos os que rezam. Para os jovens o dom da fortaleza é indispensável. A maior
tentação dos jovens é querer ser diferente do normal, e acabam ficando sós, abandonados e
muitas vezes fogem da Igreja. Todos nós precisamos do dom da fortaleza, diante dos três ídolos
modernos: ter, poder e prazer. O dom da fortaleza é importante para as provações da vida, para
os momentos de doença, de dor e também da morte de parentes e amigos.

4.6.6- O dom da piedade (Lc 3,21-23)


É a capacidade de falar com Deus filialmente, carinhosamente; é a capacidade de
adorá-lo e louvá-lo. É a orientação do coração, da vida inteira a adorar Deus como Pai, a
prestar-lhe culto como fonte e meta de todo dom autêntico. É a ternura com Deus, é ser
enamorado Dele. Esse dom impede que nossa oração seja seca, dura, rígida, forçada. Ele faz
com que nossa oração seja simples, quente, fluente como a confidência de um filho ao Pai. Esse
dom também nos sensibiliza às relações humanas. Ele nos permite tratar a todos com
delicadeza. Permite-nos a tratar os outros como irmãos e amigos. Quem não tem o dom da
piedade trata as pessoas com dureza, é insensível para com os outros.

4.6.7- O dom do temor de Deus (Lc 6,24-26;10,13-14;11,37-54)


Não é medo de Deus, mas reverência profunda. É uma amor a Deus consciente da
própria fragilidade, da possibilidade de ofender a Deus. É a reverência, o respeito sagrado para
com o mistério escondido nas coisas e nas pessoas. Sempre podemos perdê-lo. O temor vê o
agir moral não como lei, mas como relação a uma pessoa. É a consciência de que Deus é um
mistério que atrai, mas que ao mesmo tempo nos interpela continuamente, que exige de nós.
Temor é ter o sentido da maturidade, o sentido da humanidade profunda, da moralidade alta, da
responsabilidade, da religiosidade autêntica. Ele nos ajuda a superar a banalidade, a pressa.
Temor de Deus é o desejo de ser todo de Deus e o medo de falhar. Uma atitude contrária ao
temor seria irresponsável, a chatice na oração e na vida.

4.7- DIRETÓRIO SACRAMENTAL DA DIOCESE

Após termos estudado a teologia do sacramento da confirmação, se faz mister


voltarmos para a nossa realidade e nada melhor do que o diretório dos sacramentos de nossa
diocese. Ressaltaremos no que diz respeito à preparação e `a celebração em ordem prática.
PREPARAÇÃO:
 Artigo 24 
idade para se inscrever: o candidato deverá ter quatorze anos completos;
 Artigo 25 
duração da catequese: mínimo de um ano;
 Artigo 26 
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§1: o conteúdo da preparação na sua parte teórica deve conter a verdade sobre Cristo,
sobre a Igreja e sobre o homem;
 Artigo 27 
promovam-se encontros com pais e padrinhos dos confirmandos, evangelizando-os e
envolvendo-os na preparação;
 Artigo 28 
para doentes e portadores de deficiência, realize-se uma preparação especial;
 Artigo 29 
cuide o pároco de uma preparação apropriada para os que estão fora da idade prevista.

CELEBRAÇÃO:
 Artigo 30 
Padrinhos: que tenham vivência cristã, que sejam crismados e tenham o mínimo de
dezesseis anos. Se possível, sejam os mesmos padrinhos de batismo;
 Artigo 31 
Número de crismandos: turmas com o máximo de cento e vinte pessoas;
 Artigo 32 
Traje: comum, decente e simples;
 Artigo 33 
Evite-se fazer da entrada para a celebração um momento de pose para fotografias;
 Artigo 34 
cada paróquia tenha seu livro de registro para crisma.
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CONCLUSÃO

Dado o exposto, podemos concluir que o sacramento da confirmação é a conditio sine


qua non para que o cristão possa se configurar mais intimamente à Igreja e ao próprio Cristo.
Este sacramento é um dom da Trindade conferido ao fiel para que, através do Espírito
Santo, ele possa exercer seu mandato missionário que é fazer com que a Boa Nova chegue a
todo o canto da terra.
Agora cabe a todos nós tentarmos inserir toda esse teologia acerca de tal sacramento na
vida pastoral da Igreja. Sendo capazes de elucidar, principalmente para os jovens, a graça que
traz tal sacramento para a sua vida e a vida eclesial. Mostrar que é através deste sacramento que
somos impelidos pelo Espírito Santo a anunciarmos as maravilhas da salvação assim como
fizeram os apóstolos no dia de Pentecostes.
E acima de tudo, com nosso testemunho, mostrar que todos nós somos templos vivos
do Espírito Santo, que somos povo consagrado, somos maduros na fé, capazes de fazer de nossa
vida uma oferta agradável a Deus.
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BIBLIOGRAFIA

1- BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de Ivo Storniolo. 14 ed. São Paulo:
Pastoral,1990.
2- BOFF,Leonardo. Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos. 13ed.
Petrópolis: Vozes,1990.
3- BORTOLINI,José. Os sacramentos em sua vida. São Paulo:Paulinas,1981.
4- Catecismo da Igreja Católica. 9ed.1999.
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5- VVAA. Código de Direito Canônico. 2ed. São Paulo:Loyola,1987.


6- VIER, Frederico(Coord.). Compêndio do Vaticano II. 23ed. Petrópolis:Vozes,1994.
7- Diretório dos Sacramentos da Diocese de Patos de Minas. Junho de 1996.
8- Ritual da Missa de Confirmação elaborado pela Diocese de Patos de Minas.
9- Missal Romano. Trad. da CNBB. 2ed. Petrópolis: Paulinas e Vozes, 1992.
10- Instituto Diocesano Missionário dos Servos da Igreja da Diocese de Rio Preto.
Obediência e Salvação Vol.III. São Paulo: Só Cópias,1988.
11- RIBÓLIA,José. Os sacramentos trocados em miúdos. São Paulo: Santuário,1990.
12- ROCCHETTA,Carlo. Os sacramentos da fé. Trad. de Álvaro A.Cunha. São Paulo:
Paulinas,1991.

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