2-CADERNO_DE_RESUMOS_DO_1_SIMPOSIO_DE_PESQUISA_DA_FACHO
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FICHA CATALOGRÁFICA
CDD:157.92
REVISÃO
Albenita Maria Teodoro de Oliveira
Felipe Gustavo Soares da Silva
APRESENTAÇÃO
O presente artigo tem como foco principal abordar sobre o sentimento da práxis
do Psicólogo Clínico durante a pandemia de COVID-19. Neste tempo, foi
possível ver o aumento da procura de Psicólogos durante e pós pandemia
como consequência do isolamento e, dessa forma, os Psicólogos com agendas
lotadas e o atendimento online bastante procurado. Adjunto a prática clínica
sendo mais acessível, muito se fala sobre o sujeito que procura a psicoterapia
e sua necessidade, mas é preciso debater o papel do psicólogo enquanto isso.
O projeto procura abordar a problemática sobre como o profissional de
Psicologia Clínica durante a pandemia de COVID-19 percebeu a solidão na sua
atuação na visão da psicanálise. Dessa forma, o trabalho justifica-se de forma
acadêmica com a intenção de abrir debates como este no âmbito da Psicologia,
sendo o primeiro estudo que se fala sobre o sentimento de solidão em sua
práxis. Seguindo por este viés, o objetivo dessa pesquisa é compreender como
se dá a solidão do Psicólogo Clínico diante do contexto pandêmico pelo viés da
psicanálise. De forma mais específica, definir sobre a solidão do Psicólogo
Clínico na sua atuação profissional, ponderar as implicações do sentimento de
solidão do Psicólogo Clínico e analisar os dispositivos sociais para o
acolhimento do Psicólogo Clínico na sua práxis. O tipo de pesquisa que será
utilizada neste presente estudo é qualitativa, sendo necessário a ida para
campo, pela escassez de bibliografias sobre o tema abordado. Como técnicas
e instrumentos para coleta de dados, será realizada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), em conjunto com a montagem de
entrevistas semi-estruturadas com cada participante. No que se diz sobre os
critérios de inclusão para participar, serão Psicólogos Clínicos com CRP ativo,
que foram alunos da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO), de
24 a 60 anos e que estiveram trabalhando nesse campo na pandemia da
COVID-19. Dando ênfase na questão em que não há pesquisas sobre o tema
abordado, como resultado esperado, se dá a abertura de debates desse tema
em diversas áreas, não só para a ciência da Psicologia, é esperado então, dar
voz a esses profissionais que tanto escutam na sua práxis diária.
Camila de Melo Pereira; Jhony Anderson da Silva Araújo Barros; Vânia Maria
Silva de Moraes
Maria Eduarda Vieira Miguel; Aline Figueiredo Dias Monteiro dos Santos; Ma.
Vânia Maria Silva de Moraes
Beatriz Dos Santos Silva; Julie Ewellin Pereira Mascarenhas; Felipe Gustavo
Soares da Silva
A terceira infância compreende a faixa etária por volta dos 6 aos 11 anos,
sendo um período onde há consideráveis transformações nos aspectos
biopsicossocias, segundo Papalia e Martorell (2022). Nessa fase, a criança
está mais voltada às questões sociais visto que é também considerado o
período do inicio escolar onde há uma maior interação com outras crianças.
Segundo Dreyer e Kohn (2017), a terceira infância é um momento com
importantes mudanças no conceito do self, como também no desenvolvimento
da autoestima. Ainda segundo Dreyer e Kohn (2017), a autonomia é
desenvolvida mesmo que nessa fase a criança ainda dependa dos seus pais.
No ambiente escolar, há um maior entrosamento com os colegas quanto com
os professores e é importante verficar com atenção se esta interação está
ocorrendo de forma satisfatória para as expectativas dessa fase, pois é comum
que problemas emocionais e de comportamento surjam, como é o caso da
ansiedade. Segundo o DSM-5 (2014), a ansiedade é caracterizada como um
estado emocional de apreensão, preocupação excessiva, antecipação de
ameaça futura. Muitos transtornos de ansiedade são desenvolvidos na infância
e se não tratados, podem perdurar até mesmo na vida adulta, segundo Vianna,
Campos e Fernandez (2009). A criança, nessa fase, passa a experienciar
períodos mais longos fora do convívio familiar e com isso podem ocorrer
preocupações excessivas com relação a ela mesmo ou com os genitores.
Questões físicas, comportamentais e cognitivas são apresentadas nesses
momentos e muitas vezes são tidas apenas como queixas somáticas, segundo
Lipp (org.) et al. (2000). O presente estudo tem como objetivo caracterizar o
período da terceira infância e suas implicações biopsicossociais, bem como
conceituar a ansiedade intantil e seus desdobramentos. O método é de revisão
de literatura utilizando as bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e literatura
disponível. Os resutados achados na revisão da literatura, enfatiza, na infância,
alguns tipos de transtornos de ansiedade que prevalecem nesse período, que
são o transtorno de ansiedade de separação, o transtorno de ansiedade
generalizada e a ansiedade social ou fobia social, num panorama onde são
apresentados critérios diagnósticos e apresentações clínicas.