Apostila 6 Curso Médio Teologia

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CENTRO TEOLÓGICO PLENITUDE

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CURSO MÉDIO

DE TEOLOGIA
MÓDULO 6

1- Heresiologia - PÁG 2
2- Filosofia Cristã - PAG 9

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Heresiologia

Seita, segundo alguns dicionários, é aquilo que é diferente. Vejamos,


contudo, o sentido mais usual das palavras: seita, heresia doutrina cristã e
apologética:

• Seita = Religião que nega os princípios (doutrina) principais e


fundamentais da fé cristã. Ex: Negar que Jesus é o único mediador entre
Deus e os homens.

• Heresia = Ensino contrário à Bíblia

• Doutrina Cristã = Conjunto de fundamentos básicos e específicos da


Bíblia; Base.

• Apologética sig = Defesa. Apologeta é o defensor (contra heresia).

É importante explicarmos o sentido exato da palavra “religião”. Oriunda


do latim “religare”, significa literalmente religar, reconectar. O homem
foi desligado no Éden e foi religado mediante a fé em Jesus Cristo (Rm
5.12).

Os cristãos (ou religião cristã) são divididos em: Católicos Romanos e


Evangélicos ou Protestantes.

Os mórmons e outras seitas também se autodenominam cristãos.

Ecumenismo (comum): Reunião de várias religiões em um único culto ou


concílio (reunião).

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Sincretismo Religioso: Quando as doutrinas se misturam; quando uma
religião se funde à outra. Ex: Católica e Candomblé. Elas têm entidades
em comum, porém com outros nomes.

 Islamismo

Palavra derivada de “Islão” ou “islã”. Quem professa essa religião é


chamado (a) de Mulçumano (a). Desta seita que surgem os “homens
bomba”. O seu livro principal é o Alcorão. O seu fundador é maior
profeta é Maomé e o seu deus é Alah (eles são monoteístas).

 Testemunhas de Jeová

As TESTEMUNHAS DE JEOVÁ negam a imortalidade da alma. Dizem que


quando o homem morre, a alma deixa de existir.

Acreditam que Jesus Cristo voltou em 1914.

Charles T. Russel, em 1881, é quem funda esse movimento abrindo seu


próprio ministério. Morreu 1916 e outra pessoa o substitui. Russel
morreu 3 anos após a data que ele disse que Jesus havia de voltar (Dt
18:21-22 Mt 7:15).

Eles negam a existência do Espírito Santo (como ser pessoal ).

As TESTEMUNHAS DE JEOVÁ adoraram Jesus Cristo até 1954. A partir


desta data, deixaram de adorar Jesus Cristo porque eles não acreditam
que Ele é Deus, mas sim um deus menor (Hb 1:6). Se baseiam em Jo
14:28. Mas, Jesus falou relacionado à natureza humana dEle, e não como
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Deus – pois, como Deus Ele é igual ao Pai. Ainda, Jo 14:8-9 Refutou a
inferioridade de Cristo concernente ao Pai.

As Testemunhas de Jeová também citam: I Cor 11:3 e Cl 1:15. I Cor 11:3


não se refere à mudança de essência. Por exemplo: o pai é o cabeça dos
filhos e da mulher, mas não significa que tenha essência superior; o
prefeito é o cabeça da cidade, mas tem a mesma essência que qualquer
cidadão. Cl 1:15 não se refere ao primeiro a ser criado, mas atribui a
Jesus a primazia ou seja, o escolhido de toda a criação (Êxodo 4:22) ou,
ainda o princípio de tudo (Jo 1.1-3).

Porém Russel, o fundador da Testemunhas de Jeová, adorava a Jesus.

Eles adulteraram os versos de Gn 1:2 e Hb 1:6 (desconhecendo assim a


pessoa de Espírito Santo e negando a adoração a Jesus) Também
mudaram as seguintes passagens: Lc 23:43 (para negar a imoralidade da
alma), Lc 23:21 (para defender que Jesus não morreu numa cruz).
Mudaram textos bíblicos a partir de 1930, onde substituíram a palavra
cruz por estaca (tradução do Novo Mundo. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ).
Mas, Jo 20:25 fala de cravos das mãos, no plural. Se fosse estaca, estaria
escrito: cravo das mãos, no singular.

As Testemunhas de Jeová argumentam: como pode ser o Espírito Santo


uma pessoa e ser alguém, cheio dEle? Eles citam At 2:4 e Ef 5.18. Para
refutar esta assertiva, citamos Lc 22:3, que mostra que o diabo, mesmo
sendo uma pessoa, possuiu um homem.

Ainda, sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa, pois o mesmo


apresenta: Intelecto, Emoção, Personalidade.

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Para ser uma pessoa não precisa necessariamente ter um corpo

Jo 14:26. Vejamos esses três elementos presentes no Espírito Santo:

• Intelecto = Jo 14:26, Jo 16:7-8

• Emoção = Ef 4:30

• Vontade = I Cor 12:11

O nome de Deus e as Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová ensinam que Deus só tem um nome: Jeová.


Mas, Deus tem nomes genéricos e específicos:

Genéricos:

• El = Deus (Hb) - Êxodo 20:5 (Genéricos) • Deus Zeloso - II Cor 4:4 • El


Elyon - Gn 14:19 - (Deus Altíssimo) • Elohim e Eloah = Deus - Gn 1:1

Nomes específicos

• Elshaday: Deus Todo Poderoso - Gn 17:1

• Adhonay = Senhor - Is 6:1 nome (Hb) usado só para Deus, no


Adhonay. Adohon ou Adhone é senhor referente a pessoas ou deus
menor.

• O Tetragrama = YHWH. No período inter-bíblico judeu não pronunciava


o nome de Deus. Então, interligaram as vogais de Adhonay com o
tetragrama e formou-se “YEHOWAH” – Era pronunciado assim na
Sinagoga. Quando Lutero fez a reforma, ele coloca as vogais do nome
Adhonay nas 4 letras do tetragrama consolidando este termo (Jeová).

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A Trindade de as Testemunhas de Jeová

Argumentos:

• As TESTEMUNHAS DE JEOVÁ afirmam que outras religiões pagãs


acreditam em alguma forma da Trindade. Por isso que não é de Deus e
nem bíblico (uma vez que é uma doutrina pagã).

• Porque a palavra Trindade não aparece na Bíblia.

• Não acreditam na Trindade porque a doutrina Trindade é irracional (só


ensina o que o homem compreende ou consegue entender), pois, foge
da razão humana. Mas a Bíblia fala que o evangelho é um mistério: Tm
3:16.

• A doutrina da Trindade não é Bíblica.

• Contudo, vejamos passagens que comprovam a doutrina da trindade:


Dt 6:4-6 / Gn 22:2 / Gn 2:24 / Gn 1:26 / Jo 1:1-3 / Jó 33:4 / Rm 8:22-30 /
Ef 4:6 / I Jo 5:20 / At 5:3-4

Espiritismo

O Espiritismo tem como grandes nomes as pessoas de Alan Kardec e


Chico Xavier. Livros como: o Evangelho segundo o Espiritismo e o Livro
dos Espíritos dão grande respaldo para estas seitas.

Acreditam na reencarnação.

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Mormonismo

Tem como grandes nomes as pessoas de Josepf Smith e o anjo Moroni,


dentre outros. Tem o livro dos mórmons como superior à Bíblia
convencional. Veja como começa a introdução deste livro: O livro de
Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. No
sexto parágrafo está escrito: Com respeito a este registro o profeta
Joseph Smith declarou: Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmos era o
mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa
religião (...).

Faça uma pesquisa sobre o Espiritismo e o Mormonismo e como refutá-


los biblicamente.

O que seria do mundo sem as religiões ?

O mundo sem as religiões seria uma benção por um lado, mas por outro,
seria ruim.

O motivo que tornaria uma benção se o mundo não tivesse religião é o


fato de que as pessoas não ficariam iludidas com falsas promessas, falsas
filosofias, falsas idéias, e assim, realmente, esquecendo-se de religião, se
apegariam ao Deus verdadeiro e seu filho Jesus, os quais são os únicos
responsáveis pela salvação da alma. Na verdade, não me refiro a um
mundo sem religião, mas apenas com uma única religião, o cristianismo,
a qual é a religião verdadeira. A palavra religião vem do latim religare e
significa religar, ou seja, religar o homem novamente com Deus. Mas as
demais religiões, exceto o cristianismo, não estão religando o homem
com Deus.

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Na verdade, a proposta de não se ter nenhuma religião é do anticristo,
pois assim ele conseguirá dominar toda a terra. Mas neste período, a
igreja não estará mais no mundo.

O motivo que tornaria ruim o mundo não ter religião é o fato de que as
religiões ainda promovem princípios morais ao mundo e penso que um
mundo sem religiões se tornaria em um mundo anárquico, sem
moralidade, sem ética, sem temor a Deus e respeito ao próximo, seria
um mundo muito materialista e imediatista. Mas tudo isto, só basta ao
cristianismo se incumbir, pois, o cristianismo supri todas estas lacunas.

Assim, a religiosidade anti-bíblica é somente uma forma mística de ser do


homem, é uma forma de apego, e nada mais.

LEIA A BÍBLIA , INVESTE NA BÍBLIA.

CAMINHO, VERDADE E VIDA / DISSE JESUS.

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Filosofia Cristã

1- Introdução

No decorrer da história um duelo imenso vem sendo travado. Este duelo


consiste no confronto dos princípios da ciência com os princípios da
religião: a ciência fundamenta-se na razão, enquanto que a religião
fundamenta-se na fé no sobrenatural, ou seja, no transcendental.

Contudo, uma indagação tem surgido nas mentes de muitos pensadores,


tais como Agostinho (A Cidade de Deus), René Descarte (em “O Método
do Discurso) dentre outros. Esta indagação consiste no seguinte: seria
possível conciliar a fé e a razão? A ciência e a religião? E a conclusão que
se tem chegado é que sim. Agostinho defendeu, após a sua conversão ao
cristianismo, que a razão auxilia a fé e que a fé auxilia a razão; René
Descartes, em seu livro O Método do Discurso, defendeu que a razão
prova a existência de Deus e não a nega, como se tem pensado.

2- A primazia da Fé sobre a Razão

É de suma importância o estudo das Sagradas Escrituras através da


perspectiva da fé, como também a análise da mesma mediante uma
perspectiva científica, ou seja, pela via da razão. Isto significa que estes
dois princípios devem reger a análise das Sagradas Escrituras, e isto é
muito bem explicitado através da fala do apóstolo Pedro (2 Pedro, cap. 3,
vers. 18): Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia
da eternidade. Amém. Quando o apóstolo Pedro diz para crescermos na

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graça, ele se refere ao crescimento espiritual, o qual se dá unicamente
pela fé, uma vez que o mundo espiritual ou transcendental só é aceito
pela fé, pelo fato de não poder ser mensurado e comprovado pela ciência.
Entretanto, quando o mesmo apóstolo se refere ao crescimento no campo
do conhecimento, ele se refere ao crescimento intelectual, e este só pode
ser adquirido pela razão. No entanto, algo importante deve ser esclarecido
nesta dissertação concernente ao conhecimento, a saber: na perspectiva
científica, só existe o conhecimento adquirido ou construído, porém, na
perspectiva teológica, o conhecimento se dá de duas maneiras: através da
aquisição ou construção e através do processo da revelação. Para o
primeiro caso, dá-se o nome de CONHECIMENTO ADQUIRIDO; para o
segundo caso dá-se o nome de CONHECIMENTO REVELADO. Este último (o
Conhecimento Revelado) só é possível pela fé, e encontra-se, portanto,
dentro do campo: “crescei na graça”, expresso pelo apóstolo Pedro.

Neste debate sobre os dois princípios que regem o estudo e prática das
questões bíblicas, algo deve, ainda, ser explicitado, a saber: nesta relação
entre a ciência e a religião Cristã e a fé e a razão, na perspectiva teológica
Cristã, a fé deve vir primeiro. Cientificamente não se tem como comprovar
pela via da razão a volta do Cristo, mas, apesar disto, todo cristão deve
aceitá-la pela fé, mesmo não tendo provas racionais para este evento
futuro. Vejamos como o princípio da fé advinda antes da razão é a base
para a vida cristã: Certo repórter ateu perguntou a um pastor evangélico:
como a Bíblia pode afirmar que uma baleia engoliu o profeta Jonas, se
estudos comprovam que a garganta de uma baleia não tem espessura
suficiente para tal?

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O pastor simplesmente respondeu: querido, se a Bíblia dissesse que foi
Jonas quem engoliu a Baleia eu teria acreditado, quanto mais que um
grande peixe o engoliu... (fonte:
https://iprr.wordpress.com/category/bibliologia). (sabe-se, entretanto,
que a Bíblia não diz que foi uma baleia que engoliu o profeta Jonas, mas
sim, um grande peixe). Para ilustrar bem a primazia da fé teológica Cristã
sobre a razão científica, poder-se-ia ainda citar mais um fato semelhante
ao anterior citado. O fato consiste no seguinte: perguntaram para um
pastor evangélico: pastor, estudos históricos, arqueológicos revelaram
que na faixa do mar Vermelho, na qual Israel atravessou para escapar de
Faraó e de seu exército, o volume de água não ultrapassava os joelhos dos
homens, como a Bíblia poderia afirmar, então, que as águas se dividiram
para o povo Israelita passar? O pastor, ao se deparar com esta pergunta,
se levanta e começa, então, a glorificar a Deus, de modo muito intenso,
deixando o homem que lhe fez a pergunta perplexo. Neste ínterim, o
homem, incomodado, lhe faz mais uma pergunta: pastor, eu acabei de
provar que a Bíblia é uma farsa, como você então se alegra sobremaneira?
O pastor explica: querido, o milagre do Êxodo, então, é bem maior do que
eu pensava, pois, a Bíblia diz que o exército de Faraó morreu afogado
neste mesmo local, sendo assim, Deus matou um exército inteiro, com
seus cavalos, com águas que davam simplesmente até o joelho! (Fonte:
http://oslimpatrilhos.wordpress.com/e-o-mar-abriu).

A título de clareza, ainda mais duas narrações sobre a primazia da fé em


detrimento da razão científica: uma professora dizia para sua turma:
alunos, vocês pode ver a lua? Então ela existe. Vocês podem ver o sol?
Então ele existe. Vocês podem ver a Deus? Então ele não existe. Um

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aluno, então, curioso pergunta: colegas vocês podem ver o cérebro da
professora? Resposta: não. E ele diz: Então o cérebro da professora não
existe! (Teologia Sistemática Alfa, OLIVEIRA, Domingos, p. 33, 34, 2010). E
por fim: dois arqueólogos, amigos, um ateu e outro cristão, sempre
debatiam sobre a existência do dilúvio citado na Bíblia. O ateu sempre
dizia: o dilúvio nunca existiu, pois não há provas disto. No entanto, em
uma de suas pesquisas, em um monte muito elevado e distante de
qualquer volume de água, os dois pesquisadores encontram uma ossada
inteira e intacta de uma baleia. Então o pesquisador cristão pergunta ao
seu amigo ateu: se o dilúvio não existiu, me explique como esta baleia
veio parar aqui em cima? (Teologia Sistemática Alfa, OLIVEIRA, Domingos,
p. 188, 189, 2010).

Sobre a relação da fé com a ciência, R. Price, teórico do campo da teologia


e arqueologia bíblica, explica o seguinte:

Deve ser lembrado que na arqueologia a ausência de evidencia não é


evidencia de ausência. Como a história demonstrou, dando-se tempo, no
fim a evidencia dará apoio ao texto bíblico. (PRICA, R., Arqueologia Bíblica,
Ed. CPAD, 2006, Rio de Janeiro, P. 271).

E ainda, o mesmo autor, citando Bryant Wood, diretor executivo da


Associates for Biblical Research, declara:

Muitos têm a idéia de que a arqueologia pode comprovar a bíblia. Até


certo ponto isto é verdade. A arqueologia pode ajudar a verificar certos
eventos históricos que aconteceram no passado, mas a arqueologia só
pode ir até onde aquela arqueologia talvez possa demonstrar a verdade
de algum evento histórico, mas certamente não pode verificar o

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miraculoso. (PRICA, R., Arqueologia Bíblica, Ed. CPAD, 2006, Rio de
Janeiro, P. 278).

Por isso que não se pode primar a razão e mensuração científica em


detrimento da fé.

3- A relação da Fé com a Razão na ótica agostiniana, Clemente e outros

Para Agostinho a relação RAZÃO e FÉ é sadia, salutar e somatória. Para


ele, se completam, complementam, se fortalecem, e, até mesmo, se
explicam. Contudo, para Agostinho, o princípio da fé prevalece ao da
razão.

Numa certa feita, Agostinho afirmou: “eu creio para compreender e


compreendo para crer melhor” (intellige ut credas, crede ut intelligas) é
expresso no célebre Sermão 43.

Em seu livro, A Trindade, o mesmo cita que:

(...) falsas afirmações daqueles que, desprezando os princípios da fé,


deixam-se enganar por um imaturo e desordenado amor pela razão.
Alguns pretendem aplicar às coisas incorpóreas e espirituais as noções
adquiridas sobre coisas corpóreas, mediante os sentidos, ou graças à força
da razão humana e à potencialidade da investigação; [...] (A Trindade, Ed.
Paulus, p. 23)

Veja outra sentença de Agostinho:

Mas que se convençam pela própria consciência de que existe aquele


sumo Bem, só visível às mentes muito puras.

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E se eles não podem compreender, é porque o limitado olhar da
inteligência humana não é capaz de se fixar nessa luz sublime, se não for
alimentado pela justiça fortalecida pela fé. (A Trindade, Ed. Paulus, p. 26)

Desta maneira fica claro como a fé deve vir primeira que a razão e que a
razão pode ser imatura e falível. No entanto, esta fé que deve vir primeiro
que a razão, deve ser uma fé bíblica, aplicada na pessoa certa que é Cristo.

G. Reale e D. Antiseri, em sua obra: História da Filosofia: Patrística e


Escolástica, V. 2, afirmam que:

Clemente (nascido por volta de 150) se propõe demonstrar a perfeita


harmonia entre fé e razão, que existe no cristianismo. A filosofia não torna
a verdade mais forte, mas defende de a fé dos ataques dos inimigos da
verdade. (Ed. Paulus, 2003, p. 43).

Diante do exposto, esta relação FÉ e RAZÃO são indissociáveis, a partir do


momento que são exercidas do modo e ordem devidas.

A razão busca o conhecimento verdadeiro das coisas. Na teologia cristã


Jesus é a verdade e o verdadeiro conhecimento, e na filosofia cristã só é
possível alcançar este verdadeiro conhecimento através da fé.

O conceito de conhecimento e o conceito de verdade estão intimamente


ligados quando os enxergamos por uma perspectiva teológico-cristã.

Na verdade, entende-se que o verdadeiro e o universal (com relação ao


conhecimento e a verdade) é o logos de Deus, ou seja, o que está escrito
na Bíblia sagrada.

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PARABÉNS POR TER CHEGADO ATÉ AQUI

QUESTIONÁRIO
1. Define Heresiologia.
2. Define Seita.
3. Define a palavra Apologética.
4. Qual o verdadeiro sentido da palavra religião.
5. Explique um pouco sobre a doutrina das testemunhas de Jeová.
6. Quais os 3 elementos presentes no Espírito Santo?
7. Faça uma pesquisa sobre o espiritismo e como refutá-los
biblicamente.
8. O que significa crescer na Graça ?
9. Qual a relação da Fé com a razão?
10.Faz uma breve análise sobre Filosofia Cristã.

O CENTRO TEOLÓGICO PLENITUDE , ACREDITA NO SEU POTENCIAL

PR ELIEZER SILVA / DIRETOR


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