Estrutura Molecular
Estrutura Molecular
Estrutura Molecular
ou
Ligação Química
REFERÊNCIAS:
Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente; Peter Atkins, Loretta Jones, Leroy
Laverman; 2018, Traduzido, 7a Edição, Bookman.
Química Geral - Conceitos Essenciais; Raymond Chang; 2007, Traduzido, 4a Edição, Bookman Editora.
Química – A Ciência Central; Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Bruce E. Bursten, Julia R. Burdge; 2005, Traduzido,
13a Edição, Pearson Universidades.
CONCEITO DE MOLÉCULA
Ex:
H2O (composto molecular);
Um dos aspectos mais intrigantes da química é o estudo das forças que agem
entre os átomos.
Uma ligação química forma-se entre dois átomos se o arranjo resultante de seus
dois núcleos e seus elétrons tem energia mais baixa que a energia total dos
átomos separados.
É importante salientar que a maioria das ligações não é 100% covalente ou iônica.
Elétrons no átomo: elétrons de caroço e elétrons de valência.
O químico norte-americano
Gilbert Newton Lewis (1875-1946)
São aqueles da camada mais externa de um átomo determinam as
propriedades químicas dos elementos.
Ex:
TIPOS DE LIGAÇÃO QUÍMICA
Onde: cada átomo compartilha elétrons com seus átomos vizinhos para
atingir um total de oito elétrons de valência.
Gases nobres: com exceção do He (1s2), eles tem 8 e- estáveis por isso são
pouco reativos.
H
H O H N H
Cl Cl H F H C H
H H
H
A carga formal é a carga que um átomo teria se todos os pares de elétrons fossem
compartilhados por igual (átomos com mesma eletronegatividade);
Considere:
C N
Para o C:
• Existem 4 elétrons de valência (pela tabela periódica).
• Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes e 3 da ligação tripla.
Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis.
• Carga formal: 4 - 5 = -1.
Para o N:
• Existem 5 elétrons de valência.
• Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes e 3 da ligação tripla.
Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis.
• Carga formal = 5 - 5 = 0.
Escrevemos:
C N
A estrutura mais estável tem:
• A carga formal mais baixa em cada átomo,
• A carga formal mais negativa nos átomos mais eletronegativos.
Número de oxidação
a) Método 1
Nesse método ambos os elétrons de uma ligação são designados para o átomo
mais eletronegativo dos átomos que fazem parte de uma ligação.
Os números de oxidação encontrados para estes átomos são: -2 para cada átomo
de O, +7 para o átomo de Cl e +1 para o átomo de H.
Exceções:
◼ Peróxido e superóxido: Estes compostos contêm ligações O-O. O número
de oxidação de cada átomo de O em um peróxido é -1 e um superóxido -1/2.
Exceções:
◼ Hidretos metálicos. Nestes compostos, ao hidrogênio é atribuído um número
de oxidação -1.
4) Elementos combinados do grupo IA (metais alcalinos) e grupo IIA (metais
alcalino-terrosos) quase sempre exibem NOX +1 e +2, respectivamente.
Elementos combinados do grupo IIIA usualmente exibem NOX +3.
Uma ligação iônica resulta da atração eletrostática de íons com cargas opostas.
Porque um cristal de cloreto de sódio tem uma energia mais baixa que um gás de
átomos de sódio e cloro totalmente separados?
A energia de ionização do sódio é + 494 kJ mol-1, então devemos garantir que esta
energia seja disponível para formar cátions no processo:
A atração mútua de íons sódio e cloro libera uma grande quantidade de energia.
Reação entre sódio metálico e gás cloro para formar cloreto de sódio. (a) Um recipiente de
gás cloro (à esquerda) e um recipiente de sódio metálico (à direita). (b) A formação do NaCl
começa quando o sódio é adicionado ao cloro. (c) A reação alguns minutos mais tarde. Essa
reação é fortemente exotérmica, liberando tanto calor quanto luz.
Exibindo desta forma um enorme decréscimo de energia.
Assim, um sólido composto de íons Na+ e Cl- tem energia mais baixa que um gás
de átomos de Na e Cl.
Sabemos qualitativamente que a energia dos íons é abaixada pela interação entre
eles.
Onde:
e é a carga elementar,
z1 e z2 são as cargas sobre os dois íons (positiva para o cátion e negativa para o
ânion),
r12 é a distância entre os centros dos íons, e
0 é a permissividade do vácuo.
Podemos calcular a energia de rede do sólido:
Uma energia de rede grande indica que os íons interagem fortemente entre si para
dar um sólido fortemente ligado.
Cada íon em um sólido sofre a atração de todos os outros íons de carga oposta e
a repulsão de todos os outros de mesma carga.
Além desse vizinhos mais próximos, existem cátions que contribuem como termos
positivos (repulsiva, aumento de energia) para a energia potencial total do cátion
central.
Há também uma contribuição dos ânions além da dos cátions, e dos cátions além
deles, e assim por diante até o fim do sólido.
Por isso o MgO resiste a altas temperatura e pode ser usado para revestimento de
fornos.
A forte atração entre íons de cargas opostas responde pelas propriedades típicas
dos sólidos iônicos, tais como seus altos pontos de fusão e sua fragilidade.
Como as ligações iônicas são fortes, os sólidos iônicos possuem altos pontos de
fusão. Quando o calor é fornecido, suas partículas ganham energia cinética, e
portanto vibram com intensidade cada vez maior nas suas posições médias do
retículo cristalino; até que tornam-se tão violentas que as forças que atuam entre
as partículas não são mais tão fortes para mantê-las unidas e o retículo cristalino
começa a desintegrar (o sólido funde). Ex: NaCl funde a 808 0C.
Sólidos iônicos são quebradiços por causa das idênticas atrações e repulsões
fortes.
Uma conclusão que pode ser obtida do fato de que as ligações iônicas dependem
das cargas opostas dos íons é que as ligações são não-direcionais.
Devemos considerar que um íon liga-se a todos o seus vizinhos pelas atrações
coulômbicas mútuas; não podemos identificar nenhuma ligação íon-íon para um
par particular de íons.
Sólidos iônicos são maus condutores de eletricidade, pois os íons são partículas
carregadas, mas não estão livres para se movimentar num sólido iônico.
(a) O sólido original consiste de um arranjo ordenado de cátions e ânions. (b) Um golpe de
martelo pode empurrar os íons para posições onde os cátions estarão próximo de outros
cátions e ânions de outros ânions; há agora fortes forças repulsivas agindo. (c) Assim, o
sólido quebra-se em fragmentos. (d) Esta rocha constitui-se de muitos cristais grandes
crescido juntos. (e) O golpe de um martelo fragmentou o cristal, resultando em superfícies
chatas e regulares que são planos de íons.
As configurações eletrônicas dos íons
Quais as mais prováveis fórmulas binárias dos compostos iônicos que podem ser
formados por metais e não-metais, está nas estruturas eletrônicas dos íons.
Em geral, este core tem configuração de camada mais externa igual a ns2 np6,
que é conhecida como um octeto de elétrons.
Ex: O sódio ([Ne] 3 s1) forma Na+, que tem a mesma configuração que o neônio
([He] 2 s2 2 p6).
Os íons sódio Na+ não podem perder mais elétrons em uma reação química
porque as energias de ionização dos elétrons do core são altas demais para ser
fornecida pela atração íon-íon.
Eles podem adquirir elétrons em quantidade suficiente para completar sua camada
de valência e formar o octeto correspondente à configuração do gás nobre
posterior.
Eles não podem ganhar mais elétrons, porque isto envolveria a acomodação de
elétrons em uma camada de energia mais alta.
a)
3Li (1s22s1) > -1e- > Li+ (1s2)
9F (1s22s22p5) > +1e- > F- (1s22s22p6)
b)
20Ca (1s22s22p63s23p64s2) > -2e- > Ca2+
17Cl (1s22s22p63s23p5) > +1e- > Cl-
Estrutura de Lewis:
A entalpia de rede pode ser identificada como o calor necessário para vaporizar o
sólido a Pcte; e quanto maior a entalpia de rede, mais calor é exigido.
Uma quantidade de calor, igual à entalpia de rede, é liberada quando o sólido se
forma a partir dos íons gasosos.
A entalpia de rede não pode ser medida diretamente. Podemos obtê-la por um
caminho que combina várias medidas.
Então:
N O N O
Deficiência em elétrons
Relativamente raro.
As moléculas com menos de um octeto são típicas para compostos dos Grupos
1A, 2A, e 3A.
As estruturas de Lewis nas quais existe uma ligação dupla B—F são menos
importantes que aquela na qual existe deficiência de elétrons.
Expansão do octeto
Lewis propôs que cada par de átomos em uma molécula é ligado por um par de
elétrons compartilhado.
Nenhum átomo teria que perder um elétron totalmente, então nenhum átomo
precisa receber sua energia de ionização completa.
(a)
(b)
(a) A formação de uma ligação covalente entre dois átomos de hidrogênio. (b) Distribuição
eletrônica na molécula de H2. A concentração de densidade eletrônica entre os núcleos leva a
uma força de atração líquida que constitui a ligação covalente que mantém a molécula unida.
A variação na energia potencial durante a formação da molécula de H2. A energia mínima, a
0,74 Å, representa o equilíbrio na distância da ligação. A energia naquele ponto, -436 kJ
-1
mol , corresponde à variação de energia para a formação da ligação H-H.
As estruturas de Lewis
Cl + Cl Cl Cl
H
H O H N H
Cl Cl H F H C H
H H
H
Método de Clark para representar as estruturas de Lewis
2) 6y + 2 = 6(1+1+2) + 2 = 26.
Cada átomo em uma molécula poliatômica completa seu octeto (ou dubleto para o
hidrogênio) pelo compartilhamento de pares de elétrons com seus vizinhos mais
próximos.
Cada par compartilhado conta como uma ligação covalente e é representado por
uma linha entre os dois átomos.
No metano, CH4, o carbono é ligado por quatro ligações aos quatro átomos de H,
dizemos que o carbono é tetravalente: tem valência 4.
É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre dois átomos
(ligações múltiplas):
Íons poliatômicos, tais como o íon amônio, NH4+, ou o íon sulfato, SO42-, consistem
de átomos ligados por ligações covalentes.
Para um cátion, subtraímos um ponto para cada carga positiva; e para um ânion,
adicionamos um ponto para cada carga negativa.
A ressonância
O
O
O
O O
O O
O O
O ângulo de ligação de uma molécula é o ângulo entre duas linhas retas ligadas à parte
central de um átomo com os centros de seus dois vizinhos.
Nomes das formas de moléculas simples e seus ângulos de ligação. Pares isolados não são
apresentados, pois não são considerados na identificação das formas moleculares.
A forma molecular, assim como os ângulos e comprimentos de ligação, podem
assim ser previstos a partir de cálculos baseados na equação de Schrödinger.
Esse elétrons ligantes e pares isolados são regiões com altas concentrações
eletrônicas, e se repelem.
Para minimizar essas repulsões, essas regiões movem-se tão longe quanto
possível na superfície da esfera.
Sua estrutura de Lewis mostra que não há pares isolados de elétrons no átomo
central.
É esperado então que a molécula BeCl2 seja linear, com um ângulo de ligação de
180º, que é confirmado experimentalmente.
Cl Be Cl
A estrutura de Lewis para o trifluoreto de Boro, BF3, mostra que existem três pares
ligantes presos ao átomo central e não há a presença de pares isolados.
F
F B F
O metano, CH4, tem quatro pares ligantes no átomo central, cada um conectando
o átomo de hidrogênio ao átomo de carbono.
Conforme o modelo RPECV, os cinco pares e os átomos que eles carregam estão
afastados entre si em um arranjo bipirâmide trigonal.
Cl
Cl Cl
P
Cl Cl
Uma molécula de hexafluoreto de enxofre, SF6, tem seis átomos ligados ao átomo
central de S e não possui pares isolados.
Todos os seus ângulos de ligação são iguais a 90º ou a 180º e todos os átomos de
F são equivalentes.
F F F
S
F F F
Quando utilizamos o modelo RPECV, na previsão da forma das moléculas, não
distinguimos entre ligações simples ou múltiplas.
Uma ligação múltipla é tratada como uma região simples de alta concentração
eletrônica.
O C O
-
2
O
O C O
Quando há mais de um átomo central, as ligações de cada átomo são
consideradas independentemente.
Podemos prever que os ângulos HCH e HCC serão ambos iguais a 120º e a nossa
previsão é confirmada experimentalmente.
H H
C C
H H
Moléculas com pares isolados sobre o átomo central
Pares isolados no átomo central de uma molécula também afetam a sua forma.
Ex: BF3 é uma espécie AX3; o íon SO32- é uma espécie AX3E.
Três das localizações tetraédricas estão ocupadas pelos átomos e uma é ocupada
pelo para isolado. Assim a forma é uma pirâmide trigonal.
-
2
..
O S O O N O
O
De acordo com o modelo RPECV, pares isolados devem ser tratados com tendo
um maior efeito de repulsão que os pares ligantes. Ninguém sabe realmente
porque isto ocorre.
Uma possível explicação é que a nuvem eletrônica de um par ligante não poderia
cobrir um volume tão grande, pois sabemos que o par ligante é atraído
simultaneamente por dois átomos, não por um só. Assim temos, as repulsões :
par isolado-par isolado > > par isolado-par ligante > par ligante – par ligante
Também é melhor para os átomos que estão ligados ao átomo central estarem
afastados dos pares isolados ainda que isto os aproxime de outros átomos.
Um par isolado axial repele fortemente três pares de elétrons, mas um par isolado
equatorial repele fortemente somente dois pares de elétrons.
Desta forma, é melhor para um par isolado ser equatorial, produzindo uma
molécula em formato de balanço.
(a) Um par isolado em posição axial está próximo a três átomos equatoriais, enquanto (b) em
posição equatorial, ele está próximo somente a dois átomos. Desta forma, o último arranjo é
mais favorável.
Uma molécula AX3E2, tal como ClF3, também tem um arranjo de bipirâmide trigonal
dos pares de elétrons, mas dois dos pares são pares isolados.
Estes dois pares estarão o mais distante possível entre si se estiverem ocupando
duas das três posições equatoriais, mas um pouco afastado um do outro.
Dois pares isolados presentes em uma molécula AX3E2 adotam posições equatoriais e se
afastam um do outro. Como resultado, a molécula apresenta-se na forma aproximada de um
T.
Para uma molécula AX4E2 que tem um arranjo octaédrico dos pares eletrônicos,
dois dos quais são pares isolados.
Dois pares isolados presentes em uma molécula AX4E2 adotam posições axiais e se afastam
um do outro. Como resultado, a molécula apresenta-se na forma quadrática plana.
Arranjos e formas espaciais para moléculas com cinco e seis domínios de
elétrons ao redor do átomo central.
Arranjos e formas espaciais para moléculas com cinco e seis domínios de
elétrons ao redor do átomo central.
TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (PAULING) E ORBITAIS HÍBRIDOS
O modelo de Lewis para ligações químicas assume que cada par de elétrons
ligantes está localizado entre dois átomos ligados.
O mesmo princípio se aplica aos elétrons nas moléculas, exceto que o volume
sobre o qual os elétrons estão distribuídos é maior.
Como visto, dois orbitais atômicos se fundem para formar um orbital molecular.
Quando vista de lado, a ligação resultante tem um formato mais complicado que a
ligação do H2; no entanto, a ligação parece ser a mesma, formalmente, ela não
tem plano nodal. Quando observada através do eixo internuclear (z); assim,
também se vê como uma ligação .
Todavia, quando tentamos formar pares com eles para formar três ligações,
somente um dos três orbitais de cada átomo pode sobrepor final-final para formar
uma ligação .
Dois dos orbitais 2p de cada átomo (2px e 2py) são perpendiculares ao eixo
internuclear, e cada um contém um elétron desemparelhado.
Esta sobreposição resulta em uma ligação , uma ligação onde os dois elétrons se
encontram nos dois lóbulos, um de cada lado do eixo internuclear.
Uma ligação é formada pelo emparelhamento de spins de elétrons em dois orbitais
2pz de dois átomos vizinhos. Até o momento, estamos ignorando as interações de qualquer
orbital 2px e 2py que também contêm elétrons desemparelhados mas que não podem formar
ligações . O par eletrônico pode se encontrar em algum lugar da superfície
mostrada no diagrama anterior.
Uma ligação se forma quando elétrons de dois orbitais 2p se emparelham e a sobreposição
se dá lateralmente. O diagrama do meio representa a densidade da nuvem eletrônica
resultante, e o diagrama inferior representa a superfície limitante correspondente. Apesar de
a ligação ter um formato complicado, com dois lóbulos, é ocupado por somente um par de
elétrons e se considera como uma ligação.
Embora uma ligação apresente densidade eletrônica em cada lado do eixo
internuclear, há somente uma ligação, com a nuvem de elétrons se apresentando
em forma de dois lóbulos.
Em uma ligação com duas ligações , tal como N2, as densidades eletrônicas das
duas ligações se fundem e os dois átomos aparecem rodeados por um cilindro
de densidade eletrônica.
A teoria da ligação de valência, como descrita até agora, não pode interpretar
ligações de moléculas poliatômicas como metano, CH4, nem predizer seus ângulos
de ligação.
Por exemplo, se tentarmos aplicar a teoria ao metano, iremos notar que o átomo
de carbono tem quatro elétrons de valência. No entanto, dois elétrons já se
encontram emparelhados.
Sem a promoção, um átomo de carbono pode formar somente duas ligações; após
a promoção, poderá formar quatro.
Distribuição eletrônica do carbono. (a) antes, (b) após a hidridização.
Cada ligação desprende energia quando se forma. Desta forma, apesar da
energia gasta para a promoção do elétron, a energia total da molécula CH4 é
menor que a que teria se o carbono formasse somente duas ligações C-H.
Esta energia é mais do que recuperada pela capacidade dos átomos formarem
quatro ligações.
Os quatro orbitais híbridos são idênticos entre si, exceto que eles estão apontados
para os quatro vértices de um tetraedro.
Um orbital s e três orbitais p misturados formando quatro híbridos sp3 dirigidos para os
vértices do tetraedro. Esta vista “expandida” mostra a forma dos orbitais. As setas indicam
suas orientações.
Cada orbital tem um nó perto do núcleo e um pequeno “rabo” do outro lado onde
os orbitais s e p não se cancelam completamente.
Esses quatro orbitais híbridos são chamados híbridos sp3 porque são formados a
partir de um orbital s e três orbitais p.
Todas as quatro ligações são idênticas porque são formadas da mistura dos
mesmos orbitais atômicos.
Esse arranjo sugere hibridização sp3 dos átomos de carbono, então utilizaremos
os mesmos orbitais híbridos mostrados na figura a seguir.
A ligação C-C é formada pelo emparelhamento dos spins dos elétrons, um de cada
orbital híbrido sp3 de cada átomo de carbono.
Algumas moléculas, como amônia, têm um par isolado no átomo central. Esse par
de elétrons ocupa um orbital confinado ao átomo central.
Um arranjo linear requer dois orbitais híbridos, então misturamos um orbital s com
um orbital p para obtermos dois orbitais híbridos sp (ângulo de 1800).
Utilizamos orbitais d quando um átomo central tem que acomodar cinco ou mais
pares de elétrons, tal como no PCl5.
São necessários seis orbitais para acomodar os seis pares de elétrons ao redor do
átomo em um arranjo octaédrico, como no SF6 e XeF4.
São utilizados dois orbitais d em adição aos orbitais s e p, originando seis orbitais
híbridos sp3d2 .
Embora o carbono não seja o único elemento a formar ligações múltiplas, é único
no sentido das múltiplas formas em que pode se ligar com ele mesmo, formando
cadeias e anéis de átomos de carbono, que se constituem a espinha dorsal dos
compostos orgânicos.
Este ângulo sugere um arranjo eletrônico trigonal planar e hibridização sp2 para
cada átomo de C.
Este arranjo dos orbitais deixa os elétrons dos dois orbitais 2p não-hibridizados
livres para se ligar e formar uma ligação por sobreposição lateral.
(b)
O anel formado pela sobreposição dos orbitais híbridos Csp2 resulta em orbitais 2p
de carbono não-hibridizados próximos entre si.
As seis ligações C-C que compõem o anel são idênticas e os elétrons das ligações
estão espalhadas por todo o anel.
A estrutura das ligações do benzeno: cada átomo de carbono apresenta hibridização sp2,
apresentando-se com estrutura hexagonal e ângulos de ligação de 120º entre as ligações. A
representação mostra as ligações ao redor de apenas um dos átomos de carbono; todas as
outras ligações são iguais.
Os orbitais 2p não-hibridizados do carbono podem formar ligações com qualquer um de
seus vizinhos. Dois arranjos são possíveis, cada um correspondendo a diferentes estruturas
de Kekulé. Aqui está representada uma estrutura de Kekulé e as ligações químicas
correspondentes.
Como resultado da ressonância entre duas estruturas como a apresentada na anterior
(correspondente à ressonância entre duas estruturas de Kekulé), os elétrons formam uma
dupla nuvem, em forma de rosquinha, em cima e em baixo do plano do anel.
Agora consideremos os alcinos, hidrocarbonetos com ligações triplas.
Para descrever as ligações em uma molécula com 180º entre si: esta é a
hibridização sp.
(b)
(a) A formação de duas ligações no acetileno (etino), C2H2, a partir da superposição de dois
conjuntos de orbitais 2p não-hibridizados do carbono. (b) O padrão de ligação do etino. Os
átomos de carbono apresentam hibridização sp, e os dois orbitais p remanescentes em cada
átomo de C formam duas ligações .
As características das ligações duplas
Uma ligação dupla carbono-carbono é mais forte que uma ligação simples
carbono-carbono, porém mais fraca que a soma de duas ligações simples.
Uma ligação tripla carbono-carbono também é mais fraca que a soma de três
ligações simples carbono-carbono.
A presença de ligações duplas tem uma forte influência na forma da molécula, pois
impede a rotação de uma parte da molécula em relação a outra.
O compartilhamento de
para formar uma ligação covalente não significa compartilhamento igual daqueles
elétrons.
Existem algumas ligações covalentes nas quais os elétrons estão localizados mais
próximos a um átomo do que a outro.
Como o cloro tem afinidade eletrônica maior que o hidrogênio, a estrutura com
uma carga negativa sobre o átomo de Cl tem contribuição maior que
H+ Cl - H - Cl +
Então, a estrutura iônica de menor energia é
Como resultado, há uma pequena carga negativa residual no átomo de Cl, e uma
As cargas nos átomos são chamados de cargas parciais.
Ele postulou que a “ energia extra” origina-se do fato de que os átomos não
compartilham os elétrons igualmente.
= 1/2 (I + Ea)
Uma ligação formada entre dois átomos com eletronegatividades iguais é não-
polar.
Nesse caso, para uma molécula AB, onde B é muito mais eletronegativo, a
probabilidade de encontrar o par de elétrons em B é tão grande que podemos
considerar o par como “pertencente”apenas a B.
Assim, podemos considerar uma ligação iônica como sendo uma ligação covalente
extremamente polar, ou seja, com pouco compartilhamento de elétrons.
Como a diferença na eletronegatividade entre dois átomos é uma medida da
polaridade de ligação :
Diferença
Tabela de eletronegatividade,
2 – Diferença tipo etipo
de eletronegatividade, caráter da ligação.
e caráter da ligação.
Diferença de Ligação (exemplo) Tipo de ligação Grau de caráter Grau de caráter
eletronegatividade covalente iônico
zero Cl-Cl covalente não-polar
decresce cresce
+
P-Cl
-
intermediário covalente polar
+ -
grande Na Cl iônica
Polaridade em compostos covalentes
Uma molécula de HCl, com sua ligação polar covalente (+H-Cl-) é uma molécula
polar e seu momento de dipolo é 1,1 D.
Uma molécula não-polar é uma molécula que tem momento de dipolo elétrico igual
a zero.
Todas as moléculas diatômicas homonucleares, tais como O2, N2 e Cl2, são não-
polares devido às suas ligações não-polares.
Como resultado, CO2 é uma molécula não-polar, apesar de suas ligações serem
polares.
O momento de dipolo total de uma molécula é a soma de seus dipolos de ligação. No CO2 os
dipolos de ligação possuem módulos iguais, porém os sentidos são contrários. O momento
de dipolo total é zero, conseqüentemente tornando a molécula apolar. (direita) O modelo de
densidade eletrônica mostra que as regiões de densidade eletrônica mais alta estão nos
lados externos da molécula, enquanto a região de mais baixa densidade eletrônica está no
centro.
Ao contrário, os dois dipolos +O-H- da água estão a 104,5º entre si e não se
cancelam. Desta forma, H2O é uma molécula polar.
Esta polaridade é parte da razão pela qual a água é um solvente tão bom para
compostos iônicos.
Em H2O os dipolos de ligação são iguais em magnitude, mas não exatamente opostos entre si. A
molécula tem dipolo total diferente de zero, tornando-a polar. (direita) O modelo de densidade
eletrônica mostra que um lado da molécula tem mais densidade eletrônica (lado do oxigênio),
enquanto o outro tem menos densidade eletrônica (os hidrogênios).
A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua geometria
molecular.
Exemplos de moléculas com ligações polares. Duas dessas moléculas têm momento de dipolo
igual a zero porque seus dipolos de ligação cancelam-se.
Cis-Dicloroeteno, C2H2Cl2 trans-Dicloroeteno, C2H2Cl2
Outros exemplos.
Os arranjos de átomos que originam moléculas polares e não-polares. Na figura, A refere-se
ao átomo central, X a um átomo ligado e E a um par isolado. Átomos da mesma cor são
idênticos; átomos X coloridos diferentemente pertencem a elementos diferentes.
LIGAÇÕES IÔNICAS versus LIGAÇÕES COVALENTES
A maioria das ligações reais fica em algum lugar entre puramente iônica e
puramente covalente.
Já discutimos eletronegatividade.
Diferença de eletronegatividade entre dois átomos ligados.
Corrigindo o modelo iônico: polarizabilidade
Dizemos que íons que podem causar grandes distorções têm alto poder de
polarização.
Nestes íons grandes e altamente polarizáveis (I-, íon iodeto), o núcleo do íon
exerce somente um controle relativamente pequeno sobre seus elétrons mais
externos, porque eles estão muito distantes. Como resultado, a nuvem eletrônica
de um ânion grande é facilmente distorcida.
A teoria de Lewis sobre ligação química foi brilhante; mas foi um pouco mais do
que um trabalho de suposição inspirada em seus conhecimentos profundos.
Lewis não tinha como saber por que um par de elétrons, parte essencial de seu
enfoque, era tão importante.
A teoria da ligação de valência explica esse ponto, mas não pode explicar as
propriedades de algumas moléculas.
Ela explica por que o par eletrônico é tão importante e prevê que o oxigênio é
paramagnético.
Ela também explica compostos deficientes em elétrons, tais como os hidretos de
boro, de maneira tão natural quanto lida com metano e água.
O LCAO-MO da eq. 1 tem uma energia menor do que qualquer um dos orbitais
atômicos empregados em sua construção.
Como um elétron que ocupa um orbital molecular é atraído por ambos os núcleos,
possui uma energia menor do que quando está confinado ao orbital atômico de um
átomo.
Quando dois orbitais 1s se sobrepõem na mesma região do espaço de modo tal que
possuem o mesmo sinal na mesma região do espaço, suas funções de onda (linhas verdes)
interferem construtivamente dando origem a regiões com maiores amplitudes entre os dois
núcleos (linha vermelha).
A combinação de orbitais atômicos que resulta em uma diminuição da energia total
é chamada orbital ligante.
No H2, dois orbitais atômicos 1s (um em cada átomo) se fundem para formar dois
orbitais moleculares.
Como sempre o orbital ligante está ocupado, a energia da molécula é menor que a
dos átomos separados, e o hidrogênio é encontrado na forma molecular H2.
Agora, podemos explicar algo que intrigou Lewis – o fato de que ligações
normalmente consistem em um par de elétrons.
O princípio de exclusão de Pauli prevê que somente dois elétrons (com spins
emparelhados) ocupam qualquer orbital molecular.
Portanto, uma ligação simples entre dois átomos consiste na presença de dois
elétrons emparelhados em um orbital ligante.
Por exemplo, as posições relativas dos orbitais ligantes 2p e 2p estão trocados
para o O2 e F2, quando suas posições são comparadas com as dos outros
elementos do Período 2 da Tabela Periódica.
A ordem dos níveis de energia é fácil de ser entendida para estas duas moléculas
(O2 e F2), pela sobreposição mais efetiva final-final entre os orbitais 2p (para formar
os orbitais 2p e 2p*) quando comparada com a sobreposição lado-a-lado (2p e
2p*).
Diagrama típico de níveis de energia dos orbitais moleculares para as moléculas diatômicas
homonucleares do Período 2 da Tabela Periódica).
Diagrama típico de níveis de energia dos orbitais moleculares para as moléculas diatômicas
homonucleares do Período 2 da Tabela Periódica.
Ver vídeo do Paramagnetismo do Oxigênio
Por exemplo, para o N2: Como nitrogênio pertence ao grupo 15, cada átomo
fornece cinco elétrons de valência.
Ordem de ligação = ½ (L – A)
Para o N2, existem oito elétrons nos orbitais ligantes e dois nos orbitais
antiligantes. Então a ordem de ligação é ½(8-2) = 3.
Como visto para o O2, os últimos dois elétrons ocupam os dois orbitais 2p*
separadamente e com spins paralelos.
O resultado é que não há uma força de atração entre os átomos de hélio devido
ao número igual de elétrons ligantes e antiligantes e, assim, He2 não existe.
Em uma ligação iônica, um dos coeficientes é 0, porque um dos íons captura toda
a densidade eletrônica.
Em uma ligação covalente polar, o orbital atômico pertencente ao átomo mais
eletronegativo tem uma menor energia, então fornece a maior contribuição ao
orbital molecular de menor energia.
As características de uma ligação covalente formada por dois átomos são devidas
principalmente às propriedades destes átomos e variam somente um pouco com
as identidades de outro átomos presentes na molécula.
A força de uma ligação química é medida pela sua energia de dissociação, D, que
é a energia requerida para separar dois átomos ligados.
Exemplo: H-Cl (g) → H (g) + Cl (g)
Uma alta energia de dissociação indica uma ligação forte porque muita energia
teve que ser fornecida para quebrar a ligação.
A ligação mais forte conhecida entre dois átomos não-metálicos é a ligação tripla
no monóxido de carbono: 1.062 kJ mol-1.
Energias médias de
Energias de dissociação de dissociação de ligação, kJ
ligação de moléculas mol-1
diatômicas, kJ mol-1
Os valores das tabelas são a média das energias de dissociação para uma
coletânea de moléculas.
Uma ligação múltipla é sem dúvida sempre mais forte que uma ligação simples
porque mais elétrons unem os átomos.
Entretanto, uma ligação dupla entre dois átomos de carbono não é duas vezes
mais forte que uma ligação simples.
A origem destas diferenças está em parte nas repulsões entre os pares de elétrons
em uma ligação múltipla, assim cada par não é totalmente efetivo na ligação como
um par de elétrons em uma ligação simples.
Variações nos raios atômicos também contribuem para a tendência nas forças de
ligação.
Se os núcleos dos átomos ligados não podem manter-se muito perto do par que
fica entre eles, os dois átomos estarão somente fracamente ligados entre si. Ex. as
forças dos haletos de hidrogênio decrescem do HF para o HI.
Ligações entre átomos pesados tendem a ser mais longas que aquelas entre
átomos leves porque os átomos pesados têm raio maior que os leves.
As ligações múltiplas são mais curtas que as ligações simples entre os mesmos
dois elementos porque os elétrons de ligação adicionais atraem os núcleos mais
fortemente, conseqüentemente puxando-os para mais perto.
Para ligações entre o mesmo par de átomos, a ligação mais forte é mais curta.
Comprimentos de ligação (em pm) das moléculas diatômicas de halogênio. Observe como os
comprimentos de ligação aumentam para baixo no grupo com o aumento do raio atômico.
Comprimentos de ligação reais e médios
Cada átomo tem uma contribuição característica, chamada de raio covalente, para
o comprimento de uma ligação.
Características:
• duro
• rígido
• quebradiço
• insolúvel em água
LIGAÇÃO METÁLICA (OS SÓLIDOS METÁLICOS)
Os cátions em um metal estão ligados por sua interação com o mar formados
pelos elétrons que eles perderam.
A mostra como empilhar esferas idênticas juntas para dar uma estrutura compacta.
No primeiro arranjo, as esferas estão nas depressões que estão diretamente sobre
as esferas da primeira camada.
Como pode ser visto, cada esfera tem três vizinhos mais próximos no plano abaixo,
seis em seu próprio plano e três no plano acima, totalizando doze ao todo.
Este arranjo é descrito dizendo que o número de coordenação nesse caso é 12;
que é o número de vizinhos mais próximos de cada átomo.
(a) A terceira camada de esferas pode ficar acima dos átomos da primeira camada dando
uma estrutura ABABAB... (b) Ao lado, um fragmento da estrutura formada, mostrando a
simetria hexagonal do arranjo, e a origem do seu nome “empacotamento hexagonal
compacto”.
No segundo arranjo, as esferas da terceira camada encontram-se nas depressões
da segunda camada que não estão diretamente sobre os átomos da primeira
camada.
O número de coordenação é também 12: cada esfera tem três vizinhos mais
próximos na camada abaixo, seis em usa própria camada, e três na camada
acima.
(a) As esferas da terceira camada podem ficar acima das depressões da primeira camada
dando uma estrutura ABCBAC... (b) Ao lado, um fragmento da estrutura cujo nome é
“empacotamento cúbico compacto” ou cúbico de face centrada” para este arranjo.
As propriedades dos metais dependem da estrutura de empacotamento compacto.
As faces dos cubos que se formam nas estruturas ccp estendem-se através do
cristal. São chamados de planos lisos porque um plano sob pressão pode deslizar
ou escorregar sobre um plano adjacente.
A estrutura hexagonal compacta não tem esses planos lisos, e metais com
estruturas hexagonais, como o zinco ou o cádmio, tendem a ser quebradiços.
Mesmo uma estrutura compacta, as esferas rígidas não preenchem todo o espaço
no cristal.
Os buracos nos retículos são importantes, porque eles podem ser preenchidos
com átomos menores.
Se uma depressão entre três átomos for diretamente coberta por outro átomo,
obtemos um buraco tetraédrico porque é formado por quatro átomos nos vértices
de um tetraedro regular.
A estrutura cúbica primitiva é igual a estrutura bcc mas sem o átomo central.
Esta estrutura é conhecida somente para o metalóide polônio, fato que sugere que
as forças covalentes são tão fortes neste elemento que superam a tendência às
características de empacotamento compacto de ligações metálicas.
AS CELAS UNITÁRIAS
Cada uma das pequenas unidades destacadas nas figuras é chamada de cela
unitária, que é a menor unidade hipotética que, quando empilhada repetidamente
sem lacunas, podem reproduzir o cristal inteiro.
Uma cela unitária cúbica primitiva. Para contar o número de vizinhos próximos de um átomo,
temos que imaginar a cela de interesse com seus vizinhos empilhados e em torno dela.
A estrutura completa de um cristal é construída a partir de um único tipo de cela unitária,
colocando-se as celas juntas sem deixar espaços entre elas.
Celas unitárias são construídas representando cada átomo por um ponto que
marca a localização do centro do átomo.
Por exemplo, um átomo no centro de uma cela pertence inteiramente a esta cela,
mas um átomo sobre uma face é dividido entre duas celas e conta como uma
metade de um átomo.
Como visto, para uma estrutura fcc, os oito átomos dos vértices contribuem 8 x 1/8
= 1 átomo para a cela. Os seis átomos no centro das faces contribuem 6 x ½ = 3
átomos. O número total de átomos em uma cela unitária fcc é portanto 1+3 =4, e a
massa da cela unitária é quatro vezes a massa de um átomo.
Celas unitárias de (a) ccp (ou fcc) e (b) estruturas bcc nas quais a localização dos centros
das esferas é marcada por pontos.
Definição dos eixos, dimensões da célula unitária e ângulos para uma célula unitária geral.
Os sete2sistemas cristalinos.
Tabela
Os sete sistemas cristalinos.
(a) (b) (c)
Pontos de rede que descrevem a simetria translacional de uma célula unitária: (a) cúbica
primitiva – P (simples); (b) cúbica de corpo centrado - I e (c) cúbica de face centrada - F.
P P C P I
P C I F P
ortorrômbico hexagonal
R/P P I F
romboédrico ou trigonal cúbico
Corpo centrado I 2
Face centrada A, B ou C 2
Este elétrons oscilantes emitem luz, e nós a vemos como brilho (essencialmente
um reflexo da luz incidente).
Os elétrons oscilam sincronizados com a luz incidente, então eles liberam luz de
mesma freqüência.
Em outras palavras, luz vermelha refletida por uma superfície metálica é vermelha
e luz azul é refletida como azul.
(a) Quando a luz de uma cor particular atinge a superfície de um metal, os elétrons na
superfície oscilam. Este movimento de oscilação dá origem a uma onda eletromagnética que
nós percebemos como a reflexão da fonte. (b) Cada um dos espelhos solares no Sandia
National Laboratories, na Califórnia, está posicionado no melhor ângulo para refletir a luz
solar em um coletor que usa a energia incidente para gerar eletricidade.
Isto explica porque uma imagem em um espelho (uma cobertura fina e metálica
sobre vidro) é um retrato fiel do objeto refletido.
Como resultado, um cátion pode ser empurrado, passando pelo seus vizinhos,
sem muito esforço.
A ligação metálica é relativamente forte. Como resultado, a maioria dos metais tem
altos pontos de fusão e servem como materiais resistentes, elásticos e fortes para
construção.
Um metal é maleável porque, quando os cátions são deslocados pela batida de um martelo,
os elétrons móveis podem imediatamente responder e seguir o cátion na sua nova posição.
As Ligas
As ligas são materiais metálicos que são misturas de dois ou mais metais.
São usadas para muitos propósitos, tais como construção, transporte e para
indústria eletrônica.
Devido aos raios metálicos dos elementos do bloco p serem similares, para eles o
problema de empilhamento é facilmente resolvido.
Os elementos formam um grande número de ligas entre si, pois um tipo de átomo
pode tomar o lugar de outro com a mínima distorção na estrutura do cristal original.
Composição
Tabela 12 – de ligas típicas.de ligas típicas.
Composição
Liga Porcentagem da composição em massa
Latão Até 40% de zinco em cobre
Bronze Um outro metal que não zinco ou níquel em cobre (bronze
para fundição: 10% de Sn e 5% de Pb)
Cuproníquel Níquel em cobre (cuproníquel cunhado: 25% de Ni)
Peltre 6% de antimônio e 1,5 % de cobre em estanho
Solda Estanho e chumbo
Aço inoxidável Acima de 12% de cromo em ferro
Uma liga na qual os átomos de um metal são substituídos por átomos de um outro
metal é chamada de liga substitucional.
Elementos que podem formar ligas substitucionais possuem átomos com raios
atômicos que não diferem em mais que 15%.
Eles são tão pequenos que podem se ajustar nos interstícios, ou buracos, no
retículo do ferro.
Sólidos iônicos são construídos pela atração mútua de cátions e ânions. Ex: NaCl,
KNO3
No geral, um condutor metálico tem uma condutividade elétrica muito maior que a
de um semicondutor, mas é a dependência da condutividade com a temperatura
que irá distingui-los.
Um sólido isolante é uma substância com uma condutividade elétrica muito baixa.
No geral, a condutividade aumenta com a temperatura com a de um semicondutor.
Também pode ser classificada como semicondutor.
A idéia central por trás da estrutura eletrônica dos sólidos é que os elétrons de
valência fornecidos pelos átomos são espalhados por todo o cristal.
As bandas são separadas por band gaps, que são valores de energia para os
quais não há orbitais moleculares.
Os elétrons são móveis, e podem mover-se com uma relativa liberdade através do
sólido. A substância é um condutor de elétrons.
Entretanto, uma banda preenchida e uma banda vazia pode coincidir em energia,
mas com um zero de densidade de estados em sua conjunção. Sólidos com esta
estrutura são chamados de semimetais.
Devido ao fato de eles terem somente poucos elétrons que podem atuar como
portadores, os semimetais são caracterizados por uma baixa condutividade
metálica.
Isolantes
Semicondutores extrínsecos
Para T > 0, alguns de seus elétrons serão promovidos termicamente para a banda
de condução vazia, ou seja, a excitação térmica permitirá a transferência de um
elétron do átomo de As para os orbitais vazios na vizinhança do átomo de Si.
Dali ele, será capaz de migrar através da rede nos orbitais moleculares formados
pela sobreposição Si-Si.
Como os portadores de carga agora são buracos positivos na banda inferior, este
tipo de semicondutividade é denominado semicondutividade tipo p.
Transições em semicondutores
Sendo a faixa do espectro visível entre 1,7 e 3,0 eV, as transições entre bandas
somente poderão resultar em cor em semicondutores cujos valores de band gap
podem ser encontrados nesta mesma faixa.
Sendo a cor dos semicondutores uma função do tamanho do seu band gap, e
sendo o valor do band gap o principal determinante da condutividade dos
semicondutores, a cor dos semicondutores pode ser usada como um indicativo da
condutividade. Assim, os semicondutores pretos apresentam maior condutividade
que os coloridos e os brancos.
Exemplos de sólidos cuja cor é determinada pelo valor de band gap.
Devido ao fato de a distorção local ser rica em carga positiva, é favorável para o
segundo elétron juntar-se ao primeiro. Conseqüentemente, há uma atração virtual
entre dois elétrons e eles unem-se como um par.
Formação de um par de Cooper. Um elétron distorce a rede cristalina, e o segundo elétron
tem uma menor energia se ele vai àquela região. Isto efetivamente une os dois elétrons em
um par.
TEORIAS QUE EXPLICAM AS INTERAÇÕES QUÍMICAS
FORÇAS DE LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS – FORÇAS INTERMOLECULARES
Resfriamento ou compressão.
A ligação covalente que mantém uma molécula unida é uma força intramolecular.
Forças intermoleculares:
3) Moléculas apolares:
2 KJ mol-1
432 KJ mol-1
➢ A carga do íon:
➢ A magnitude do dipolo:
A água é uma molécula polar com uma carga parcial negativa no átomo de O e
cargas positivas parciais nos átomos de H.
Ao redor do ânion, os átomos H que têm cargas parciais positivas são atraídos
pela carga negativa do ânion.
= - (Z / r2)
r é a distância íon-molécula.
O sinal negativo significa que a energia potencial do íon é diminuída por sua
interação com o solvente polar.
O fator 1/r2 significa que a interação entre um íon e um dipolo decresce mais
drasticamente com o aumento da distância.
A interação íon-dipolo é muito mais fraca que a interação íon-íon.
O fator 1/r2 mostra que cátions pequenos atraem as moléculas de H2O mais
fortemente que os cátions maiores.
Para íons com carga +2 ou >, a energia de hidratação é muito superior aos
metais alcalinos (M+1), pelo aumento da carga do íon.
= - (1 2 / r3)
1 e 2 são os momentos dipolares das moléculas interagindo.
Há uma leve atração líquida entre moléculas polares girando na fase gasosa
devido a atrações e repulsões.
= - ((µ2)/r6)
Depende da polarizabilidade da molécula ou átomo apolar:
Uma região da molécula terá durante um breve tempo uma carga parcial
negativa e outra região terá uma carga parcial positiva.
Um dipolo instantâneo pode induzir outro dipolo instantâneo em uma molécula
(ou átomo) adjacente.
Ela age entre todas as molécula; para moléculas apolares, esta é a única força
que age entre elas.
Quanto maior for a área de superfície disponível para contato, maiores são as
forças de dispersão.
= - (1 2 / r6)
No entanto, há uma outra interação muito forte entre moléculas que é específica
para certos tipos de moléculas.