Modulo Anatomia e Fisiologia

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ANATOMIA

&

FISIOLOGIA

Prof. Arthur Rodrigues


Anatomia e Fisiologia Humana
Prof. Arthur Rodrigues

I. Introdução:

A Anatomia é um dos estudos mais antigos da história da humanidade. É uma palavra grega, que
significa cortar em partes, sem destruir os elementos.
A anatomia é a parte da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, enquanto a
Fisiologia visa conhecer o funcionamento do corpo humano. Dessa maneira, essas duas ciências
caminham juntas, para explicar o
corpo humano.
O corpo humano tem como unidade anátomo-funcional a CÉLULA. Um agrupamento de células
da mesma natureza constitui o TECIDO. A reunião de vários tecidos constitui um ÓRGÃO.
Diversos órgãos reunidos formam um SISTEMA. A união de todos os sistemas forma o
ORGANISMO.

II. Conceitos Importantes:

POSIÇÃO ANATÔMICA

Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a
posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição
anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos,
referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na
posição padronizada.

Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada
para frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco
e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés
dirigidas para frente.

TERMOS ANATÔMICOS

A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de
delimitação e secções que veremos no próximo tópico.

POSIÇÃO: Os termos de posição indicam proximidade aos planos de inscrição ou ao plano de


secção mediano. São termos comparativos e indicam que uma estrutura é, por exemplo, mais
cranial que outra. Nenhum órgão ou estrutura é simplesmente cranial ou ventral pois estes planos
são tangentes e portanto estão fora do corpo e surgem apenas como referência.

Termos de posição:

- Inferior ou caudal: mais próximo dos pés;


- Superior ou cranial: mais próximo da cabeça;
- Anterior ou ventral: mais próximo do ventre;
- Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso;
- Medial: mais próximo do plano sagital mediano;
- Lateral: mais afastado do plano sagital mediano;
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COMPARAÇÃO:

- Proximal: mais próximo do ponto de origem;


- Distal: mais afastado do ponto de origem;
- Palmar ou volar: face anterior da mão. A face posterior das mãos é chamada dorsal;
- Plantar: face inferior do pé. A face superior dos pés é chamada dorsal;
- Aferente: significa que impulsos nervosos ou o sangue são conduzidos da periferia para o
centro;
- Eferente: se refere à condução do centro para a periferia.

Ex.: A raiz dorsal do nervo espinhal é aferente por conduzir impulsos nervosos da periferia
para a medula espinhal, já a raiz ventral é eferente.

MOVIMENTAÇÃO:

- Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo;


- Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo;
- Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal;
- Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal;
- Rotação: rotação no eixo;

PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO

Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes a sua superfície
(planos de delimitação), pois delimitam o corpo humano por planos tangentes à sua superfície, os
quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um
paralelepípedo. Logo, através dos planos anatômicos podemos dividir o corpo humano em 3
dimensões e assim podemos localizar e posicionar todas estruturas.

Têm-se assim, os planos de delimitação:

- ventral ou anterior: plano vertical tangente ao ventre;


- dorsal ou posterior: plano vertical tangente ao dorso;
- lateral: plano vertical tangent aos lados do corpo;
- Cranial ou superior: plano horizontal tangente a cabeça;
- Podal ou inferior: plano horizontal tangente à planta dos pés.
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Da mesma forma, podem-se traçar planos de secção:

SISTEMA ESQUELÉTICO

O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. É clássico admitir o número de 206


ossos.

CABEÇA PESCOÇO TÓRAX

CRANIO 8 8 COSTELAS 24

FACE 14 VÉRTEBRAS
12

ESTERNO 1
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MEMBRO MEMBRO OSSÍCULOS


SUPERIOR INFERIOR DO OUVIDO
MÉDIO

CINTURA CINTURA MARTELO


ESCAPULAR 2 PÉLVICA 1

BRAÇO 1 COXA 1 BIGORNA

ANTEBRAÇO 2 JOELHO 1 ESTRIBO

MÃO 27 PERNA 2

PÉ 26

Funções do Sistema Esquelético

- Sustentação do organismo (apoio para o corpo);


- Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro);
- Base mecânica para o movimento;
- Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo);
- Hematopoiese (suprimento contínuo de células sanguíneas novas).

CONSTITUIÇÃO ÓSSEA

- Os ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unidos uns aos outros, por
intermédio das articulações constituem o esqueleto. É um tecido vivo, complexo e dinâmico
(são vascularizados e inervados). Participa de um contínuo processo de remodelamento
dinâmico, produzindo osso novo e degradando o velho.
- Os ossos são formados por substâncias responsáveis pela sua consistência e por sua
firmeza, que são:
• Colágeno: Substância orgânica que constitui uma rede no espaço intercelular. É uma
proteína que lhes concede elasticidade, flexibilidade e resistência. Sua falta torna o
osso quebradiço.
• Sais Minerais: São as substâncias inorgânicas responsáveis pela rigidez característica
dos ossos, destacando os sais de cálcio e de fósforo. Os sais ligamse ao colágeno,
tornando o osso rígido.
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Camadas do Tecido Ósseo

• Periósteo: tecido conjuntivo que reveste a superfície externa do osso, exceto nas
articulações; formando uma membrana dura e resistente. Protege o osso, serve como
ponto de fixação para os músculos e contém vasos sangüíneos. Os vasos sanguíneos
penetram no interior do osso, ao contrário dos nervos, que acompanham os vasos
sanguíneos, mas permanecem no periósteo.
• Tecido Compacto: células são bem unidas, proporcionando certa rigidez. Localizadas
na camada superficial do osso promove proteção, suporte e resiste às forças
produzidas pelo peso e movimento. Nos ossos longos encontram-se na diáfise.
• Tecido Esponjoso: as células deixam espaços entre si, proporcionando um tecido
menos rígido e com aspecto poroso, ocupado pela medula óssea. Localizado na
camada óssea profunda. Nos ossos longos encontra-se nas epífises.
• Medula Óssea: células que preenchem as cavidades do tecido esponjoso. Nos ossos
longos está contida em uma cavidade central denominada canal medular. Compreende
2 tipos:
o Medula Óssea Vermelha e Amarela

Crescimento Ósseo

O osso é um tecido vivo e ativo, que cresce se desenvolve e se renova. Na infância, o osso sofre
um processo de constante remodelação e fortalecimento, até amadurecer em seu estado adulto,
durante a adolescência. Nos ossos, encontramos 3 células ósseas principais responsáveis por
sua formação, destruição e remodelação.
São elas:
• Osteoblastos: responsáveis pela formação do osso. Eles sintetizam e segregam o
colágeno, que se alinha organizadamente, onde se deposita o cálcio e o fosfato,
formando os cristais ósseos.
• Osteoclastos: são as células que se encarregam da remodelação do osso. Associado
com a absorção, ou destruição óssea. Em condições normais, deve existir um equilíbrio
entre o processo de formação e de destruição óssea.

Fatores de Crescimento Ósseo

Existem fatores importantes que influenciam diretamente no crescimento dos ossos, tais como:
genética, ingestão adequada de cálcio e vitaminas C e D, ação de hormônios (GH) e o fator físico
(força de tração e de pressão). O crescimento dos ossos longos acontece principalmente na
epífise do osso. Ferimentos nessa região podem prejudicar o crescimento.

Reparo de Fratura

Óssea O osso tem capacidade de regeneração principalmente a partir do periósteo, onde, entre
as 2 extremidades fraturadas, surge uma elevação denominada CALO ÓSSEO, responsável pela
formação do novo osso, e da revascularização e reinervação deste osso.
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Classificação dos Ossos:

Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

- Ossos longos: tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e
duas extremidades. Ex.: fêmur;
- Ossos curtos: são parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais
às suas larguras. Ex.: ossos do carpo;
- Ossos planos: são ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo
compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Ex.: frontal e parietal;
- Ossos alongados: são ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central.
Ex.: costelas;
- Ossos pneumáticos: são ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa
(seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Ex.: esfenóide;
- Ossos irregulares: apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em
nenhuma das categorias prévias. Ex.: vértebras;
- Ossos sesamóides: estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável
fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Ex.: patelas.

Estrutura dos Ossos Longos

A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua
resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas
associadas às articulações.

As partes de um osso longo são as seguintes:

- Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo


compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo;

- Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou


une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada
de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem;
- Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
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SISTEMA MUSCULAR
No corpo humano existe uma enorme variedade de músculos, dos mais variados formatos e
tamanhos, temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na parte anterior do corpo e 100
na parte posterior.

Os músculos dão forma ao corpo humano e o tecido que formam os músculos é o tecido
muscular, esse é especializado na contração e assim realizando os movimentos, geralmente em
resposta a um estímulo do sistema nervoso.

Função dos Músculos

- Produção dos movimentos corporais: movimentos globais do corpo, como andar e correr.
- Estabilização das Posições Corporais: a contração dos músculos esqueléticos estabilizam
as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé
ou sentar.
- Regulação do Volume dos Órgãos: a contração sustentada das faixas anelares dos
músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
- Movimento de substâncias dentro do corpo: as contrações dos músculos lisos das paredes
vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem
mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos
promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
- Produção de calor: quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte
desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.

Tipos de Músculos

- Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja,


são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas
alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
- Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da
cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
- Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado,
porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.
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OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

A osteogênese imperfeita (OI) é uma doença hereditária do colágeno que causa fragilidade
óssea difusa anormal, às vezes acompanhada de surdez sensorineural, escleróticas azuladas,
dentinogênese imperfeita e hipermobilidade articular. Há quatro tipos principais de OI: tipos I e IV
são autossômicos dominantes, ao passo que os tipos II e III são autossômicos recessivos. Outros
tipos são mais raros.

Sinais e sintomas
A perda da audição está presente em 50 a 65% de todos os pacientes com OI e pode ocorrer em
qualquer um dos 4 tipos.

Tipo I é a forma mais leve. Os sinais e sintomas de alguns pacientes limitam-se às escleróticas
azuladas (em decorrência de uma deficiência do tecido conetivo, o que permite que os vasos
subjacentes sejam visíveis) e às dores musculoesqueléticas devido à hipermobilidade articular.
Fraturas recorrentes podem estar presentes na infância.

Tipo II (OI congênita ou tipo neonatal letal) é a forma mais grave e letal. As fraturas múltiplas
congênitas provocam encurtamento das extremidades. As escleróticas são azuis. O crânio é mole
e, quando palpado, dá a sensação de um saco de ossos. Como o crânio é mole, traumas de parto
podem provocar hemorragia intracraniana e natimorto ou recém-nascidos que morrem
subitamente durante os primeiros dias ou semanas de vida.

Tipo III é a forma não letal mais grave de OI. Pacientes com o tipo III têm baixa estatura,
curvatura da coluna e fraturas múltiplas recorrentes. Macrocefalia, face triangular e deformidades
do tórax são frequentes. A esclerótica azul é variável.

Tipo IV é intermediário em gravidade. A taxa de sobrevida é elevada. Fraturas ósseas podem


acontecer na infância antes da adolescência. A esclerótica tem cor tipicamente normal. A altura é
moderadamente prejudicada. O diagnóstico preciso é importante, pois esses pacientes podem ser
beneficiados pelo tratamento.

Diagnóstico
O diagnóstico é geralmente clínico, mas não existem critérios padronizados. Quando o
diagnóstico clínico não é confiável, podem ser utilizadas análises do pró-colágeno tipo I
(componente estrutural dos ossos, dos ligamentos e dos tendões) a partir de cultura de
fibroblastos (obtida de biopsia de pele) ou análise sequencial dos genes COL1A1 e COL1A2. OI
grave pode ser revelada no útero pela ultrassonografia nível II.

Tratamento
• Hormônio de crescimento
• Bisfosfonatos

O hormônio de crescimento pode melhorar o crescimento de crianças (tipos I e IV). Há


experiência limitada com o uso de bifosfonatos IV é (p. ex., pamidronato 0,5 a 3 mg/kg 1 vez/dia
durante 3 dias e repetido a cada 4 a 6 meses, se necessário) em crianças, mas eles podem
aumentar a densidade óssea e diminuir a dor e a frequência das fraturas. Evidências preliminares
sugerem que o alendronato VO (1 mg/kg, 20 mg no máximo) também é eficaz. Cirurgia
ortopédica, fisioterapia e terapia ocupacional ajudam na prevenção das fraturas e na melhoria das
funções. Há indicação para o implante coclear em casos selecionados de perda da audição.
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SISTEMA ARTICULAR
Articulações são as uniões funcionais entre dois ou mais ossos do esqueleto. Elas podem permitir
amplo movimento ou nenhum. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura
e mobilidade:
Articulações Fibrosas ou Sinartroses: São as articulações imóveis (fixas), unidas por tecido
conjuntivo fibroso.
Dividem-se em:
- Sutura: articulação encontrada somente entre os ossos do crânio e da face.
- Sindesmose: articulação encontrada somente entre os ossos da tíbia e fíbula; e rádio e
ulna
- Gonfose: é uma articulação fibrosa especializada restrita à fixação dos dentes nas
cavidades alveolares na mandíbula e maxilas.
Articulações Cartilaginosas ou Anfiartroses: permitem movimentos limitados.
Divide-se em:
- Sincondrose: São articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso
com o passar do tempo. Ex: entre as partes do esterno.
- Sínfises: As superfícies articulares são cobertas por cartilagem hialina. Entre os ossos há
um disco fibrocartilaginoso. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise
absorva impactos. Ex: intervertebrais; sacrais; púbica;
Articulações Sinoviais ou Diartroses: articulações que permitem amplos movimentos. As faces
articulares dos ossos não estão em continuidade. São constituídas por cápsula articular e
ligamentos, que envolvem a articulação, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam
a amplitude dos movimentos; por líquido sinovial, que lubrifica e facilita a movimentação; e por
discos e meniscos, que tornam as superfícies articulares congruentes e agem como
amortecedores de impacto.
São dividas de acordo com o grau de movimentação permitida em:
- Monoaxial: movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). Só permitem a
flexão e extensão ou a rotação. Ex: cotovelo, interfalangianas, radio-ulnar.
- Biaxial: movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). Realizam extensão,
flexão, adução e abdução. Ex: punho e polegar.
- Triaxial: Realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações
que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação. Ex: Ombro
e quadril.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Para garantir a homeostase, ou seja, o equilíbrio de nossas funções fisiológicas, o sistema
respiratório tem como funções a obtenção, difusão, transporte e eliminação dos gases
respiratórios; oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2). O oxigênio está presente no ar que
respiramos, juntamente com o nitrogênio e o dióxido de carbono. Sua captação é fundamental,
pois o funcionamento do nosso organismo depende da geração de ATP (energia) pelas
mitocôndrias, e os combustíveis utilizados neste processo são o oxigênio e a glicose. Nesta
reação metabólica há formação de CO2, um gás altamente tóxico que deve ser eliminado. Tanto
o oxigênio quanto o dióxido de carbono são transportados pelo sangue em um caminho inverso, o
oxigênio vai dos pulmões até as células, o dióxido de carbono das células aos pulmões.

Componentes do sistema respiratório

Os órgãos relacionados à respiração são os pulmões e um conjunto de tubos que conduzem o ar


do meio externo até microscópicas bolsas, os alvéolos, que permitirão a passagem do oxigênio
para os capilares. Ao conjunto destas estruturas chamamos vias respiratórias, e seus
componentes são:

Nariz

Pelas narinas o ar entra no nosso organismo, e segue através das cavidades nasais, separadas
por um septo. Para barrar micro-organismos e partículas presentes no ar, a mucosa nasal é
revestida por pêlos e muco.

Faringe

Tubo comum aos sistemas respiratório e digestório, conduz o ar até a laringe.

Glote e epiglote

A glote está localizada na entrada da laringe, e no momento da deglutição ocorre seu fechamento
pela válvula epiglote, impedindo que os alimentos ingeridos atinjam os pulmões. Se esse
fechamento não for eficiente ocorre imediatamente o reflexo da tosse, para expulsar a partícula.

Laringe

Tubo formado por cartilagens, possui pregas vocais que emitem sons à passagem do ar.

Traquéia

Tubo formado por anéis cartilaginosos, recobertos internamente por cílios e muco, mede em torno
de 10 cm.
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Brônquios

Bifurcação da traquéia, também recobertos externamente por cartilagens e internamente por


cílios e muco. Através dos brônquios o ar chega aos pulmões.

Bronquíolos

Ao chegarem aos pulmões, os brônquios se ramificam originando os bronquíolos que formam a


árvore respiratória, os bronquíolos são formados por músculo liso.

Alvéolos

Micro bolsas na extremidade de cada bronquíolo, formando uma superfície de 70m2. Possuem
uma parede finíssima, são formadas por epitélio simples pavimentoso e recobertas por capilares
o que permite a difusão de oxigênio para o sangue. A troca de gases é chamada hematose.

Pulmões

Órgãos duplos localizados no tórax. Cada pulmão é constituído por 150 milhões de alvéolos, são
recobertos por membranas finíssimas chamadas pleuras. O pulmão direito possui 3 lóbulos e o
esquerdo 2.

Diafragma

Músculo aonde se apóiam os pulmões, separa o tórax do abdômen e é responsável pelos movi
mentos respiratórios de inspiração e expiração.

Movimentos respiratórios

Além do diafragma, os músculos intercostais participam dos movimentos respiratórios de ins-


piração e expiração. A inspiração é o movimento de entrada de ar nos pulmões quando há
contração do diafragma e dos músculos intercostais. Nessa contração o diafragma desce, as
costelas sobem e há uma expansão da caixa torácica diminuindo a pressão e permitindo a
entrada de ar nos pulmões. O contrário ocorre na expiração, os músculos intercostais relaxam, o
diafragma sobe diminuindo a caixa torácica e aumentando a pressão, expulsando o ar no
movimento de expiração. A frequência respi- ratória é de aproximadamente 12 a 15 movimentos
por minuto em repouso. Em cada movimento de inspiração entra nos pulmões cerca de 0,5 litro
de ar.

Transporte dos gases respiratórios

Hematose é a troca de gases respiratórios, dos alvéolos o oxigênio passa por difusão para o
sangue e é transportado até os tecidos, e o gás carbônico se difunde do sangue para os alvéolos
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de onde serão eliminados pela expiração.

Quando o oxigênio difunde-se para os capilares sanguíneos ele se combina com a hemoglobina,
proteína presente nas hemácias. Geralmente, quatro moléculas de oxigênio ligam-se a uma única
molécula de hemoglobina, formando um complexo chamado oxiemoglobina. Nessa forma
combinada, o oxigênio é levado a todas as células do organismo. As moléculas de gás carbônico
originadas na respiração celular difundem-se para o líquido intersticial e são absorvidas pelos
capilares sanguíneos, 9% do gás carbônico fica dissolvida no plasma, 23% penetra na hemácia,
onde se combina com a hemoglobina, formando o complexo denominado carboemoglobina e a
maior parte do gás carbônico, 67%, é transportada sobre a forma de íons bicarbonato (HCO3-) no

plasma.

Controle dos movimentos respiratórios

O sistema nervoso, através do bulbo, exerce sobre os movimentos respiratórios um controle


involuntário, ou seja, independente de nossa vontade. Durante as atividades físicas, as células
musculares aumentam a taxa de respiração celular, liberando mais gás carbônico. Esse gás
combina-se com a água e origina ácido carbônico, o que torna o sangue mais ácido. O aumento
da acidez sangüínea é prontamente detectado pelo sistema nervoso, que aumenta a estimulação
dos músculos envolvidos na respiração, como o diafragma, com aumento da frequência
respiratória. Se houver diminuição pronunciada da concentração de oxigênio no sangue, a
frequência respiratória também aumenta. A diminuição no teor de oxigênio é detectada por
receptores químicos localizados nas paredes da arté- ria aorta e da artéria carótida, que enviam
mensagens ao sistema nervoso, levando-o a aumentar a frequência respiratória.
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Ao contrário das plantas, seres vivos autotróficos fotossintetizantes, não somos capazes de ge-
rar energia através da produção de açúcares simples como a glicose, é necessário o consumo
deste produto disponível nos alimentos juntamente com outros compostos orgânicos essenciais,
as prote- ínas e os lipídeos. O processamento dessas macromoléculas presentes nos alimentos
em moléculas menores e assimiláveis pelo intestino delgado é feito pelo sistema digestório.
Portanto, o sistema digestório tem como função a ingestão, digestão, absorção de nutrientes e
eliminação dos restos não aproveitáveis.

O processo de digestão pode ser classificado em físico e químico:

• Digestão física ou mecânica: consiste no processo de mastigação realizado pelos dentes que
quebra os alimentos em pequenas porções e nos movimentos de mistura e propulsão destes
alimentos desempenhados pela contração dos músculos lisos dos tubos intestinais, que geram os
movimentos peristálticos.

• Digestão química ou enzimática: ação de enzimas que atuam especificamente sobre subs-
tratos, que são moléculas de proteínas, carboidratos complexos como amido, e lipídeos,
transformando-as em moléculas simples de aminoácidos, glicose, ácidos graxos e glicerol que
poderão ser absorvidas.

Componentes do sistema digestório

Boca

Na boca se inicia o processo de digestão, através da mastigação realizada pelos dentes, que
fragmenta o alimento em pequenas porções para que enzimas digestivas presentes na saliva
produzi- da pelas glândulas salivares; parótidas, sublinguais e submandibulares, possam atuar de
forma mais eficiente. Na seqüência ocorre a deglutição, que é a passagem do bolo alimentar para
a faringe com o auxílio da língua.

Faringe

A faringe é um pequeno tubo comum ao sistema digestório e respiratório, o alimento deglutido


segue da faringe para o esôfago. A válvula epiglote fecha a passagem da laringe no momento da
de- glutição, impedindo que o alimento atinja os pulmões.
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Esôfago

Tubo formado principalmente por músculo liso que conduz o bolo alimentar até o estômago. Os
movimentos peristálticos se iniciam no esôfago.

Estômago

Órgão elástico, separado do esôfago pela válvula cárdia, que impede o refluxo do bolo alimentar
e do suco gástrico para o esôfago. No estômago o alimento fica armazenado e pequenas porções
são liberadas lentamente para o duodeno. No estômago se inicia a digestão de proteínas que se
transfor- mam em moléculas menores, os peptídeos. O suco gástrico produzido pelo estômago é
altamente ácido e a parede interna do estômago precisa ser revestida por muco para que não
seja ulcerada.

Intestino delgado

O intestino delgado é um tubo que mede em torno de 6 metros, e é separado do estômago por
uma válvula, o piloro, é subdividido em três porções; duodeno, jejuno e íleo. O duodeno tem
cerca de 25 cm e nele ocorre a maior parte do processo digestório, além das enzimas próprias
produzidas, desembocam nessa porção do intestino delgado ductos com sucos produzidos no
fígado e pâncreas que irão participar ativamente no processo de digestão. A maior parte das
moléculas formadas no processo de digestão realizada pelo duodeno, são absorvidas no jejuno e
íleo, que são revestidos por células epiteliais recobertas por microvilosidades que facilitam esse
processo.

Intestino grosso

O intestino grosso tem cerca de 0,5 metro de comprimento e é dividido em três partes: ceco,
cólon e reto. O ceco é uma bolsa de fundo cego situada perto da junção com o intestino delgado.
Na extremidade fechada do ceco localiza-se o apêndice cecal, pequena bolsa tubular do tamanho
do dedo mínimo. O cólon é classificado em cólon ascendente, cólon transverso, cólon
descendente que desemboca no cólon sigmóide. A última parte do intestino grosso corresponde
ao reto, que termina no ânus.

Fígado

O fígado é um órgão localizado do lado direito do abdômen, que desempenha diversas funções.
Sua ação no sistema digestório é a produção da bile, que não possui enzimas, mas atua
emulsificando as gorduras.
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Vesícula biliar

A vesícula biliar se localiza logo abaixo do fígado e é responsável pelo armazenamento da bile.

Pâncreas

O pâncreas é uma glândula alongada, localizada no abdômen, abaixo do estômago. Além da


produção de suco pancreático, o pâncreas produz os hormônios insulina e glucagon.

Digestão enzimática

A digestão consiste na quebra enzimática de moléculas orgânicas complexas em moléculas sim-


ples, assimiláveis pelo intestino delgado. Carboidratos devem ser transformados em glicose,
frutose e galactose; proteínas devem ser transformadas em aminoácidos e os lipídeos em ácido
graxo e glicerol. Este processo ocorre em várias etapas.

Na boca, os carboidratos como o amido, começam a ser digeridos pela ação da amilase salivar
também chamada de ptialina, formando moléculas mais simples como maltose e dextrina. O PH
para que essas enzimas possam agir é neutro, em torno de 6,8.
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No estômago há ação da pepsina, a principal enzima do suco gástrico que só se torna ativa em
PH muito ácido, entre 2,0 e 3,0. O ácido clorídrico (HCl) presente no suco gástrico é o
responsável por esse baixo PH. A pepsina inicia a quebra das proteínas em moléculas de
peptídeos, e esse processo é chamado de quimificação.

O quimo passa lentamente para o duodeno através do piloro. No duodeno, desemboca o ducto
colédoco, levando o suco pancreático e a bile. O suco pancreático, rico em bicarbonato, é
despejado no duodeno para elevar o PH do quimo, aumentando-o para um valor próximo a 8,2
ótimo para a ação das enzimas pancreáticas; amilase, que quebra o amido e dextrinas em
maltose, tripsina que quebra proteínas em peptídeos e a lipase que produz ácidos graxos e
glicerol a partir de lipídeos. Para tornar mais eficiente a ação da lipase, a bile produzida no fígado
e armazenada na vesícula biliar. A emulsificação das gorduras pela bile é de extrema
importância, ela atua transformando a gordura em finíssimas partículas, o que facilita a sua
digestão pela lipase. Ao longo do intestino delgado ocorrem as etapas finais do desdobramento
das substâncias pela ação do suco entérico, que contém lactase, maltase, sacarase, além de
lipases e peptidases, responsáveis pela formação de galactose, glicose, frutose, ácidos graxos e
glicerol e aminoácidos, moléculas simples que podem ser absorvidas. O processo final de
digestão no duodeno é chamado de quilificação.

Absorção

Depois de digeridas, as moléculas simples são facilmente absorvidas pela mucosa do jejuno e
íleo, graças à presença de vilosidades e microvilosidades das células epiteliais. Da luz intestinal,
os nutrientes caem na corrente sangüínea e chegam ao fígado através da veia porta-hepática,
para que ocorra metabolização e neutralização das substâncias tóxicas absorvidas. No intestino
grosso há ainda a absorção e reabsorção de água e sais minerais.

Eliminação

O processo de eliminação de substâncias não digeridas constitui a defecação. As fezes são for-
madas ao longo do intestino grosso e ficam armazenadas na ampola retal. As fezes são
eliminadas através do esfíncter anal.

Principais patologias relacionadas ao sistema digestório

Esofagite

A inflamação esofágica é decorrente principalmente do refluxo de suco gástrico do estômago para


o esôfago. A parede do tubo esofágico não é recoberta por muco e não está preparada para su-
portar a acidez do suco gástrico que pode causar ulcerações graves.
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Gastrite e úlcera

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, e surge devido a um desequilíbrio nas se-
creções de ácido clorídrico do suco gástrico. As causas mais comuns são o estresse, o fumo, o
álcool, temperos fortes e medicamentos como os antiinflamatórios. As úlceras são ferimentos
mais profun- dos e dolorosos que com frequência sangram, podendo levar a pessoa a uma
anemia. Uma descober- ta recente é que uma bactéria, a Helicobacter pylori, está diretamente
relacionada ao aparecimento de úlceras.

Infecções Intestinais

Ocorrem quando os alimentos e água que ingerimos estão contaminados com vírus, bactérias,
ovos de helmintos ou cistos de protozoários patogênicos. Isso é comum em locais onde não há
sane- amento básico, como falta de esgoto e de água tratada. Algumas infecções intestinais são
a cólera, e a salmonelose causada por bactérias, viroses como a causada pelo rotavírus,
protozooses causadas por protozoários como a amebíase e a giardíase,.e helmintoses como a
ascaridíase. Um dos principais sintomas destas patologias intestinas é a diarréia que pode levar à
desnutrição e desidratação.

Apendicite

A obstrução do apêndice cecal causada por restos de alimento e bactérias que ficam retidos na
sua cavidade interna pode causar inflamação. Neste caso, o apêndice inflamado pode se romper,
ori- ginando uma peritonite, devendo, portanto, ser removido antes que isto aconteça.

Câncer intestinal

Predisposição genética associada a outros fatores como uma dieta pobre em fibras e rica em
conservantes e corantes pode propiciar o crescimento de pólipos que evoluem para câncer.

Pancreatite

Ocorre quando o pâncreas retém, em situações anormais, o suco pancreático, cujas enzimas
podem causar lesões e uma inflamação. Uma das principais causas da pancreatite é o
alcoolismo.

Diverticulose e diverticulite

A musculatura do intestino grosso perde a tonicidade pode formar uma hérnia, o divertículo. Nele
pode ficar retida pequena quantidade de fezes que propiciam o desenvolvimento de bactérias. A
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presença de numerosos divertículos no intestino recebe o nome de diverticulose. A diverticulite


ocorre quando há inflamação, que pode causar abscesso e até perfuração.

Colecistite

Inflamação da vesícula biliar associada à presença de cálculos de tamanho e número variáveis,


geralmente formadas a partir do colesterol e sais biliares contidos na bile. Estes cálculos podem
blo- quear a saída da vesícula biliar, impedindo o fluxo natural da bile, ocasionando um aumento
da pres- são dentro da vesícula, levando a uma infecção. Este estado é conhecido como
colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita,
com vômitos e posterior- mente febre. É recomendada a retirada cirúrgica da vesícula.

SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular é formado por uma rede de vasos que conduzem o sangue, e o cora-
ção, órgão responsável pelo bombeamento que impulsiona o sangue às células do corpo. Tem
como funções levar nutrientes e oxigênio a todas as células do corpo; remover gás carbônico e
excretas nitrogenadas como a uréia que as células tenham produzido; transportar hormônios até
seus órgãos- -alvo; manter a temperatura corporal e combater microorganismos patogênicos
através de células de defesa presentes no sangue.

Componentes do sistema cardiovascular

Coração

Órgão musculoso localizado no tórax, ligeiramente deslocado para a esquerda.

O coração é formado por músculo estriado cardíaco, possui uma membrana externa que o en-
volve chamada pericárdio, uma camada muscular intermediária, o miocárdio, e uma camada mais
interna, o endocárdio.

É formado por quatro câmaras, duas câmaras superiores, os átrios e duas câmaras inferiores, os
ventrículos.

O lado esquerdo do coração é separado do lado direito por um septo, que não permite a mistura
do sangue. Todo sangue que circula do lado esquerdo é rico em oxigênio (O2), enquanto o
sangue do lado direito é rico em gás carbônico (CO2).

Os átrios se comunicam com os ventrículos através de válvulas que impedem o refluxo de san-
gue. Mitral ou bicúspide é a válvula que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, e
tricúspide é o nome da válvula que separa o átrio direito do ventrículo direito.
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Circulação sanguínea

Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que leva sangue oxigenado a todas as células do
corpo, o sangue retorna ao coração sem oxigênio, mas rico em CO2 pela veia cava que

desemboca no átrio direito. Do átrio direito o sangue passa pela válvula tricúspide até o ventrículo
direito e deixa o coração pela artéria pulmonar em direção ao pulmão para ser oxigenado. Dos
pulmões o sangue volta oxigenado ao coração pela veia pulmonar, que desemboca no átrio
esquerdo, e do átrio esquerdo o sangue atravessa a válvula mitral até o ventrículo esquerdo
recomeçando toda a circulação sistêmica.

Quando o sangue sai do coração ele sai por vasos como artérias que se ramificam em vasos
menores, as arteríolas até os vasos microscópicos, os capilares. Nos capilares ocorrem as trocas
gaso- sas entre oxigênio e gás carbônico. Os capilares desembocam em vasos maiores, as
vênulas que dão origem às veias que chegam ao coração.

Pequena Circulação: Entre o coração e os pulmões. Grande Circulação: Entre o coração e o


corpo.

Vasos sanguíneos

Artérias

Todos os vasos que saem do coração são artérias. As artérias são os vasos de maior calibre,
mais internos e pulsantes. Como precisam ser resistentes à pressão sanguínea as artérias
possuem na sua composição tecido conjuntivo bastante desenvolvido e rico em fibras elásticas,
músculo liso e mais internamente uma camada de células endoteliais em contato direto com o
sangue. Com exceção da artéria pulmonar, todas as artérias transportam sangue oxigenado.

Veias

Todos os vasos que chegam ao coração são veias. As veias são vasos de menor calibre, menos
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espessos e mais superficiais. Possuem tecido conjuntivo menos desenvolvido que as artérias,
músculo liso e endotélio. Como o sangue tem menor pressão nas veias, elas possuem válvulas
que impedem o refluxo sanguíneo.

Capilares

São vasos microscópicos, formados por uma única camada de células endoteliais que permite
que sejam realizadas as trocas gasosas entre oxigênio e gás carbônico.

Patologias do sistema cardiovascular

As patologias cardiovasculares podem comprometer o coração e os vasos sanguíneos. Essas


doenças são provocadas principalmente por obstruções de artérias importantes, como as
coronárias, que irrigam o miocárdio, ou as que irrigam o cérebro. Fatores hereditários predispõem
o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mas a predisposição genética pode
comprometer o organismo quando associada a fatores externos como o tabagismo, a dieta rica
em gorduras, o sedentarismo e o estresse.

Arteriosclerose

É um processo de perda gradual da elasticidade da parede das artérias. Pode ser causada por
deposição de placas de gordura, chamadas ateromas, na superfície arterial interna, recebendo,
nesse caso, a denominação de aterosclerose. As placas de ateroma provocam diminuição do
diâmetro inter- no das artérias, enrijecendo suas paredes e comprometendo a elasticidade. Uma
das conseqüências da aterosclerose é o aumento da pressão arterial, uma vez que as artérias
endurecidas perdem a ca- pacidade de relaxar durante a sístole do coração. Além disso, os
ateromas tornam áspera a superfície interna das artérias, favorecendo a formação de coágulos
que podem causar obstruções. Ateromas que se desprendem, por sua vez, também contribuem
para causar obstruções arteriais, com prejuízos à circulação do sangue.

Infarto do miocárdio

É causado pela interrupção do fornecimento de sangue ao músculo cardíaco, provocada pela


obstrução de uma ou mais artérias coronárias. As células musculares da região sem irrigação
morrem em poucos minutos devido à falta de oxigênio. Se uma grande região do coração for
afetada pelo in- farto, a condução do impulso elétrico produzido pelo marca-passo pode ser
interrompida e o coração pode deixar de bater.
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Isquemia cerebral

É o bloqueio da circulação em artérias que fornecem sangue ao encéfalo. As causas mais fre-
qüentes da isquemia são a formação de coágulos devido a traumatismos ou a placas de ateroma
que se soltaram das artérias. As células nervosas localizadas na área isquêmica morrem, com
prejuízo da atividade cerebral. Os efeitos da isquemia cerebral, bem como as chances da pessoa
sobreviver, de- pendem da extensão e localização da lesão. Pode causar paralisia parcial ou total
do corpo, perda da fala, da coordenação motora e diversas alterações no comportamento.

Hipertensão arterial

É a pressão arterial elevada que pode aumentar os riscos de ataques cardíacos e derrames de
sangue no tecido cerebral. As causas mais comuns da hipertensão arterial são o estresse
emocional, a alimentação inadequada, excessivamente rica em gorduras e em sais, e a vida
sedentária.
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SISTEMA LINFÁTICO
O Sistema Linfático é responsável pelo retorno do liquido dos tecidos em excesso, de volta para a
corrente sanguínea. É uma via alternativa de drenagem, que auxilia na drenagem do sistema
venoso e no sistema imune através dos Linfonodos. Os vasos linfáticos retiram o líquido extra das
células e dos capilares, acumulados durante o processo de nutrição celular. Por não ser um
sistema fechado e não ter uma bomba central, a linfa depende exclusivamente da ação de
agentes externos para poder circular.

COMPONENTES

- Capilar linfático
- Vasos linfáticos
- Linfa
- Linfonodos

LINFA

O liquido aquoso derivado do plasma sanguíneo presente entre as células, ao entrar no capilar
linfático recebe o nome de Linfa. Apresenta coloração límpida e cristalina e tem em sua
composição 96% de água, e 4% de elementos como sódio, potássio, CO2, glicose, linfócitos,
macrófagos, Lipídios, bactérias e fragmentos celulares. O volume de linfa drenado por dia é de
2L; enquanto que o sanguíneo é de 7 mil L/dia.
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LINFONODOS

São pequenos órgãos perfurados por canais, presentes em diversos pontos da rede linfática.
Responsáveis pela filtração da linfa e eliminação de corpos estranhos (vírus e bactérias) pela
ativação e liberação linfócitos T (anticorpos). A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo
interior desses linfonodos para que partículas sejam fagocitadas pelos linfócitos e macrófagos.

CAPILARES LINFÁTICOS

As células dos capilares estão unidas entre as células dos tecidos adjacentes. Esse arranjo
permite a formação de válvulas, que impedem o refluxo da linfa para os espaços intersticiais. A
elevação da pressão do líquido intersticial, com exceção da obstrução no sistema linfático, faz
com que aumente o fluxo de linfa.

Dessa forma, o sistema linfático é caracterizado como uma via unidirecional de drenagem. A linfa
move-se lentamente e sob baixa pressão devido à compressão pela contração dos músculos,
pela contração rítmica da parede dos vasos, pela respiração, atividade intestinal e outras
compressões externas, como a massagem. Este fluido é transportado para vasos linfáticos que
seguem em direção ao linfonodo, acumulando-se nos ductos linfáticos (Ducto Toraácico e Ducto
Linfático Direito), até desaguar no sistema venoso (veia subclávia e jugular). A linfa segue desta
forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes. Se
um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço
denominado edema.

BAÇO

Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos
de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como
eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um
filtro. Alem disso, participa da resposta imune, reagindo a agentes infecciosos e funciona como
reservatório de eritrócitos do sangue.

TONSILAS PALTINAS

As tonsilas estão posicionadas estrategicamente de forma a participarem nas respostas


imunológicas contra substâncias estranhas que são ingeridas ou inaladas. Contém LINFÓCITOS.

- Tonsilas Palatinas: Situadas no fundo da boca

- Tonsila Faríngea: Adenóide. Situada na parede posterior da parte nasal da faringe


(osso esfenóide).
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TIMO

É um órgão localizado atrás do esterno e entre os pulmões. Seu papel é auxiliar e distribuir os
linfócitos a outros órgãos linfáticos E produzir hormônios que promovam a proliferação e a
maturação dos linfócitos. Após a puberdade, o órgão atrofia, mas continua a exercer sua função
protetora, com a produção complementar de anticorpos, mesmo que nesse período seu
desempenho já não seja vital.

DOENÇAS DOS LINFONODOS

Os linfonodos também têm importância clínica. Se eles ficarem inflamados ou inchados isso pode
ser indicação de várias condições, como infecção na garganta, ou até mesmo câncer.
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SISTEMA IMUNOLÓGICO
Ao ficarmos gripados ou com algum tipo de infecção ou inflamação, apresentamos
determinados sintomas característicos como febre, enfartamento dos gânglios linfáticos, etc.
Essas características não são causadas pela doença propriamente dita, mas por um sistema de
defesa do organismo denominado sistema imunológico ou sistema imunitário.
O sistema imunitário é formado por diferentes espécies de glóbulos brancos ou leucócitos, e
por órgãos que produzem e procedem sua maturação. Existem diferentes modos de ataque dos
glóbulos brancos a um invasor: uns atacam diretamente; outros, a distância; alguns, só colhem e
distribuem informações a outras células de combate.

- Células do sistema imunológico As células do sistema imunológico têm a função de


defender o organismo contra qualquer tipo de ataque invasor - uma bactéria, vírus ou até
mesmo alguma outra célula defeituosa do nosso organismo que, por estar anormal, é
identificada como um corpo estranho e logo eliminada. Os glóbulos brancos dividem-se em
macrófagos e linfócitos - estes, por sua vez, subdividem-se em três grupos: linfócitos B,
linfócitos T matadores e linfócitos T auxiliares.

• Macrófagos São células que se movimentam continuamente entre os tecidos, envolvendo


substâncias estranhas, como microrganismos, restos de células mortas, etc. Quando
presentes no sangue, são chamadas de monócitos
• Linfócitos B Os linfócitos B ou células de memória, originados na medula óssea, são
transportados pelo sangue e se instalam nas estruturas linfáticas - exceto o timo -, onde se
proliferam quando ativados por substâncias estranhas. São responsáveis pela formação dos
anticorpos, proteínas específicas que se combinam com alguma substância estranha e também
específica, inativando-a. Essa substância contra a qual o anticorpo reage é chamada de antígeno
e esse tipo de resposta imunitária, imunidade humoral.
• Linfócitos T Os precursores dos linfócitos T originam-se na medula óssea, penetram no
sangue e são retidos no timo, onde se proliferam e se diferenciam em linfócitos T, os quais,
novamente carregados pelo sangue, vão ocupar áreas definidas em outros órgãos linfáticos. No
timo, os linfócitos T se diferenciam em linfócitos T matadores (citotóxicas), linfócitos T
supressores e linfócitos T auxiliares (helper), conferindo a chamada imunidade celular.
Os linfócitos T matadores reconhecem e matam células anormais ou desconhecidas, como as
infectadas por vírus, células transplantadas e células malignas (cancerosas).
Os linfócitos T supressores inibem a resposta humoral e celular e apressam o término da
resposta imunitária.
Os linfócitos T auxiliares comandam o sistema imunológico. Recebem informações dos
macrófagos sobre a presença de antígenos no organismo e estimulam os linfócitos B e os T
matadores a combater os invasores. Se os linfócitos T auxiliares não atuarem bem, ou
simplesmente não atuarem, as células de combate não poderão ser ativadas -
conseqüentemente, o organismo não reagirá ao ataque invasor (é o caso da AIDS, em que o
vírus HIV ataca e destrói os linfócitos T auxiliares, impedindo o sistema imunológico de combater
as infecções).
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SISTEMA URINÁRIO OU EXCRETOR


O sistema excretor tem como principal função a filtração do sangue para retirada de substâncias
tóxicas como a uréia, ácido úrico e creatinina que podem ser fatais quando se acumulam na
corrente sanguínea. Mantém o equilíbrio hídrico e osmótico do corpo humano através da
regulação da excre- ção de água e sais, além disso, os rins secretam uma substância, a
eritropoietina, que atua na medula óssea estimulando a produção de glóbulos vermelhos.

Apesar da excreção ser realizada pelos rins, o fígado desempenha um importante papel no siste-
ma excretor pois é capaz de converter amônia em uréia. Um dos produtos da degradação de
proteínas e ácidos nucléicos é a amônia, substância extremamente tóxica para as células e
altamente solúvel, ou seja, precisa de uma grande quantidade de água para ser excretada. O
fígado converte rapidamente a amônia em uréia que é excretada pelos rins através da urina.

Anatomicamente, o sistema excretor é formado por:

Rins

Órgãos duplos que medem em torno de 10 centímetros, localizados na região posterior da cavi-
dade abdominal, ao lado da coluna vertebral. Os rins são compostos por unidades funcionais,
deno- minadas néfrons, responsáveis pela filtração do sangue.

Pelve

Alargamento do ureter, que recolhe a urina formada por cada rim.

Ureter

Tubos que saem dos rins e conduzem a urina até a bexiga.

Bexiga

Bolsa elástica que armazena a urina produzida. A bexiga de um adulto pode armazenar até cerca
de 500 ml de urina.

Uretra: A uretra é um tubo único que sai da bexiga e leva a urina até o meio externo. A uretra
masculina é mais longa e também faz parte do aparelho genital, a uretra feminina é seis vezes
mais curta e exclusiva do sistema urinário.
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Néfrons

Os néfrons são as unidades microscópicas filtradoras dos rins. Cada rim é composto por cerca de
um milhão de néfrons. Cada néfron é formado pelos glomérulos, cápsula renal, túbulo contorcido
proximal, alça néfrica, túbulo contorcido distal e ducto coletor.

Os néfrons realizam três ações básicas na formação da urina:

1- Filtração

Vindo da artéria renal e sob alta pressão o sangue chega aos glomérulos, um novelo de capila-
res, e é filtrado. Nesse processo sai o plasma sem proteínas que é recolhido pela cápsula renal. É
for- mado o filtrado glomerular que é composto basicamente por água, glicose, aminoácidos, sais,
uréia, ácido úrico e creatinina. O filtrado glomerular segue o trajeto nos túbulos do néfron.

2- Reabsorção

Substâncias úteis para o organismo que foram recolhidas pela cápsula renal na filtração devem
ser reabsorvidas e voltar para o sangue, através dos capilares que envolvem todo o túbulo renal.
Esse pro- cesso se inicia no túbulo contorcido proximal com reabsorção de glicose, aminoácidos,
parte da uréia e ácido úrico por transporte ativo e continua com reabsorção de água por osmose
na alça néfrica.
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3- Excreção

Substâncias tóxicas que não haviam sido filtradas ou foram reabsorvidas e permaneciam no
sangue podem ser excretadas diretamente dos vasos sanguíneos no túbulo contorcido distal. É o
caso da uréia e dos íons hidrogênio.

Urina

A formação de urina é, portanto, um processo que consiste na filtração, reabsorção e excre- ção
ativa de substâncias do sangue. Diariamente em torno de 150 litros de filtrado glomerular são
produzidos pelos rins, mas apenas 1,5 l de urina é formado, mostrando que 99% da água do
filtrado glomerular é reabsorvida e volta à corrente sanguínea. A urina é composta por 95% de
água e 5% de compostos orgânicos e inorgânicos. Como é um subproduto do sangue, muitas
vezes a urina é utiliza- da para as seguintes pesquisas:

• Produtos tóxicos que evidenciam o consumo de substâncias ilícitas;

• Presença de produtos metabólicos como a glicose que deveriam ser reabsorvidos para o
sangue, mas por se encontrarem em altas concentrações não são totalmente
reabsorvidos e acabam na composição da urina sendo utilizados no diagnóstico de
doenças como o diabetes mellitus;

• Presença de proteínas e células do sangue como as hemácias, que indicam inflamação


glomerular;

• Amostra para meio de cultura em que podem ser detectadas colônias de bactérias;

• Excesso de sais que podem se precipitar e formar cálculos que obstruem os túbulos e
impedem a passagem de urina;

• Presença de hormônios que diagnosticam a gravidez.


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PARATIREOIDES
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SISTEMA NERVOSO
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E APLICAÇÃO CLÍNICA


- Sistema Esquelético:
1. Cite 3 funções do sistema esquelético

2. Dê exemplos de ossos chatos, curtos, longos e irregulares.

3. Quais as divisões da Coluna Vertebral?

4. Quais estruturas formam a caixa torácica?

5. Quais ossos formam os membros superiores?

6. Quais formam os membros inferiores?

7. Qual a importância do sangue que circula no interior dos ossos?

8. Quais ossos correspondem às seguintes partes do corpo:

• Céu da Boca :

• Maçã do rosto :

• Testa :

• Perna :

• Ossículos do Ouvido :
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- Sistema Articular:
1. Qual a importância da articulação cartilaginosa das costelas com o osso esterno para o
fenômeno respiratório?

2. Classifique as articulações abaixo:

• Frontal-Parietal :

• Sacral :

• Intervertebral :

- Sistema Muscular:
1. Quais são as funções do sistema muscular?

2. Em repouso, sempre há a ação de 2 tipos de músculos. Quais são eles?

3. Quais são os 3 tipos de músculos existentes no corpo humano e onde estão localizados?

4. Explique a diferença entre atrofia e hipertrofia.

5. Quais músculos formam o tórax e o abdome?

6. Complete com o nome do músculo:

o Flexiona o braço:

o Principal músculo da mastigação:

o Responsável pelo movimento giratório da cabeça:

o Principal músculo da respiração:


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- Sistema Digestório
1. Quais as funções da cavidade bucal e suas estruturas?

2. O que você entende por enzimas? Como contribuem para a digestão?

3. Qual a importância do ácido clorídrico?

4. Qual a importância do Intestino Delgado?

5. Descreva o aspecto da mucosa intestinal e sua finalidade.

6. Explique o que são os Movimentos Peristálticos.

- Sistema Urinário/Excretor:
1. Cite os órgãos do Sistema Urinário e suas funções.

2. Descreva como ocorre a formação da urina nos rins.

3. Quais as diferenças entre a uretra masculina e a feminina?

4. O que faz a urina se mover ao longo dos ureteres?

5. Por que nos dias quentes, quando suamos muito, urinamos pouco?
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- Sistema Genital/Reprodutor Masculino


1. Por que os testículos ficam na parte externa do sistema masculino?

2. Quais órgãos produzem secreções?

3. Qual órgão masculino é o responsável pela obstrução urinária quando aumentado de


tamanho?

4. Qual hormônio é produzido pelo sistema masculino? Qual sua função?

- Sistema Genital/Reprodutor Feminino


1. Qual órgão é responsável pela manutenção do embrião durante seu desenvolvimento?

2. Qual órgão produz hormônios e que hormônios são esses?

3. Descreva as partes do Útero e da Tuba Uterina.

4. Por que as mulheres menstruam todo mês?


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- Sistema Endócrino
1. O que são os hormônios? Qual sua importância para o corpo?

2. Cite os hormônios produzidos pela “glândula mestra”.

3. Quais hormônios regulam a taxa de açúcar do sangue? Onde são produzidos?

4. Qual hormônio regula a reabsorção de água pelos rins?

5. Qual a diferença de uma glândula endócrina para as outras glândulas do corpo (a


glândula salivar, por exemplo)?

6. Qual a importância da Tireóide?

- Sistema Nervoso:
1. Cite as funções do Sistema Nervoso.

2. Quais as divisões do Sistema Nervoso Central?

3. Quais as divisões do Sistema Nervoso Periférico?


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4. Porque o encéfalo é importante ao SNC?

5. Quem protege o encéfalo?

6. O que é um neurônio? Explique com suas palavras como o impulso nervoso passa por
ele.

- Sistema Cardiovascular:
1. Complete: Os vasos ___________________ são ramificações microscópicas de artérias e
veias que integram o sistema cardiovascular formando uma rede de comunicação entre as
artérias e as veias.
2. Como se chama o movimento em que o coração se contrai para expulsar o sangue do seu
interior?

3. Como se chama o movimento que o coração faz para permitir que o sangue volte a encher
suas cavidades?

4. Quais são os órgãos envolvidos na pequena circulação e o que ocorre neste tipo de
circulação?

5. Como ocorre o processo de condução do impulso cardiaco?

- Sistema Respiratório:
1. Sabemos que o ato de respirar é composto pelos movimentos de inspiração e de
expiração, que coordenam a entrada e a saída de ar das vias respiratórias.
Marque a alternativa que indica corretamente o que acontece com os músculos
intercostais e com o diafragma no momento da inspiração.
a) Músculos intercostais contraem-se e o diafragma relaxa.
b) Músculos intercostais relaxam e o diafragma contrai.
c) Músculos intercostais e o diafragma relaxam.
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d) Músculos intercostais e o diafragma contraem.

2. (PUC-MG) As trocas gasosas no pulmão humano, em condições normais, ocorrem:


a) nos alvéolos.
b) nos bronquíolos.
c) nos brônquios.
d) na traqueia.
e) na laringe.

3. Qual órgão do Sistema Respiratório serve tanto de passagem para o ar como para
os alimentos?

5. O que é pleura?

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