1- Direito Ambiental - Introdução
1- Direito Ambiental - Introdução
1- Direito Ambiental - Introdução
DIREITO AMBIENTAL
Prof. Paulo Reneu S. Santos
O QUE É SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL?
É simples: ser sustentável é utilizar e cuidar para que não falte ao próximo que vai
utilizar, formando assim uma cadeia solidária que busca preservar da melhor
maneira possível o meio ambiente, para essa e as gerações futuras.
POLUIÇÃO
Degradação da qualidade ambiental resultantes de atividades que indiretamente:
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; criem condições
adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota;
afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lacem matérias ou
energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. (Conceito
extraído da Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente) Biota: são as diversas
espécies que vivem na mesma região.
POLUIDOR
Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável, direta ou
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. (Conceito extraído da
Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente).
RECURSOS AMBIENTAIS
A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar
territorial, o solo, subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.(Conceito extraído
da Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente).
Entretanto, os efeitos indesejáveis, traduzidos por esses riscos, poderão ser mitigados ou
evitados a partir de uma consciência ecológica de todos os atores envolvidos nesse
drama, quando puderem modificar as ações causadoras desses efeitos, resultando num
processo que poderíamos chamar de gerenciamento ambiental, obtido principalmente
através do desenvolvimento sustentável.
PRINCÍPIO DA QUALIDADE
Prescreve que as normas de direito ambiental devem se orientar para o fato de
que o meio ambiente deve ter qualidade propícia a vida saudável e
ecologicamente equilibrada.
O PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
Decorre da necessidade de uma democracia participativa, bem como do fato de
que cuidar do meio ambiente não é tarefa apenas do Estado, mas de toda a
sociedade civil.
Assim, é fundamental um espaço de diálogo e cooperação entre os diversos
atores sociais, seja para a formulação e execução de uma política e de ações
ambientais, seja para a solução de problemas.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE OU DA INFORMAÇÃO
COMPETÊNCIAS
A Constituição, além de consagrar a preservação do meio ambiente, procurou
definir as competências dos entes da federação, inovando na técnica legislativa,
por incorporar ao seu texto diferentes artigos disciplinando a competência para
legislar e para administrar.
Objetivo promover a descentralização da proteção ambiental. Assim, União,
Estados, Municípios e Distrito Federal possuem ampla competência para
legislarem sobre matéria ambiental, apesar de não raro surgem os conflitos de
competência.
LEI Nº 14.119, DE 13 DE JANEIRO DE 2021
A Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais tem como foco medidas de
manutenção, recuperação ou melhoria da cobertura vegetal em áreas consideradas
prioritárias para a conservação. O pagamento por serviços ambientais depende da
verificação e comprovação das ações implementadas. Com a sanção, o programa
Floresta+, lançado em julho para incentivar a preservação ambiental, tornou-se lei.
A lei prevê incentivos tributários, créditos com juros diferenciados, assistência técnica e
incentivos creditícios e medidas de incentivo a compras de produtos sustentáveis.
PAGAMENTO
O texto cria uma política de pagamento por serviços ambientais, que determina objetivos
e diretrizes, e um programa federal de pagamento por esses serviços (PFPSA) com foco
em ações de manutenção, recuperação ou melhoria da cobertura vegetal em áreas
consideradas prioritárias para a conservação, nas ações de combate à fragmentação de
habitats e para a formação de corredores de biodiversidade e conservação dos recursos
hídricos
INCENTIVOS
O pagamento pelos serviços ambientais poderá ser de várias formas: direto
(monetário ou não); prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas;
compensação vinculada a certificado de redução de emissões por desmatamento e
degradação; comodato; títulos verdes (green bonds) e Cota de Reserva Ambiental
instituída pelo Código Florestal.
Receitas obtidas com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, de que trata a Lei
9.433/97, poderão ser usadas para o pagamento desses serviços ambientais, mas
dependerão de decisão do comitê da bacia hidrográfica.
Outras modalidades de pagamento poderão ser estabelecidas por atos normativos do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
que será o órgão gestor da política nacional.