PPC Bacharelado Em Sistemas de Informação SB - 2023

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA


PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC

BACHARELADO EM
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

Campus São Borja


PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR DE BACHARELADO EM

SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
Atos autorizativos

Resolução Ad Referendum n° 051, de 03 de outubro de 2012, homologada e alterada pela Resolução Consup nº
035, de 20 de junho de 2013, aprova a criação do curso e o Projeto Pedagógico do Curso.
Resolução Consup n.º 170, de 28 de novembro de 2014 e Resolução Consup n.º 80, de 20 de dezembro de
2022, aprovam ajustes curriculares no Projeto Pedagógico de Curso.
Curso reconhecido pela Portaria MEC nº 652, de 29 de junho de 2017.

Campus São Borja – RS


2022
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA
E TECNOLOGIA FARROUPILHA

Nídia Heringer Artênio Bernardo Rabuske


Reitora do Instituto Federal Farroupilha Diretor Geral do Campus

Patrícia Alessandra Meneguzzi Metz Donicht Maíra Frigo Flores


Pró-Reitor de Ensino Diretora de Ensino do Campus

Ângela Maria Andrade Marinho Alexsandro Queiroz Lencina


Pró-Reitora de Extensão Coord. Geral de Ensino do Campus

Arthur Pereira Frantz Paulo Ricardo Barbieri Dutra Lima


Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação Coordenador do Curso
e Inovação
Equipe de elaboração
Carlos Rodrigo Lehn Coordenação do Curso
Pró-Reitor de Desenvolvimento Núcleo Docente Estruturante
Institucional
Colaboração Técnica
Mirian Rosani Crivelaro Kovhautt Assessoria Pedagógica do Campus São Borja
Pró-Reitora de Administração Núcleo Pedagógico Integrado do Campus São
Borja
Assessoria Pedagógica da PROEN

Revisora Textual
Bianca Bueno Ambrosini
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SUMÁRIO
1. DETALHAME4NTO DO CURSO ............................................................................................ 6
2. CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................................. 7
2.1. Histórico da Instituição ........................................................................................................ 7
2.2. Justificativa de oferta do curso ........................................................................................... 8
2.3. Objetivos do Curso ............................................................................................................ 10
2.3.1. Objetivo Geral.............................................................................................................. 10
2.3.2. Objetivos Específicos ................................................................................................... 10
2.4. Requisitos e formas de acesso .......................................................................................... 11
3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................................... 11
3.1. Políticas de Ensino ............................................................................................................. 11
3.2. Políticas de Pesquisa e de Inovação .................................................................................. 12
3.3. Políticas de Extensão ......................................................................................................... 13
3.4. Políticas de Atendimento ao discente ............................................................................... 14
3.4.1. Assistência Estudantil .................................................................................................. 14
3.4.2. Atividades de Nivelamento ......................................................................................... 15
3.4.3. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social ........................................................... 16
3.4.4. Ações Inclusivas e Ações Afirmativas .......................................................................... 16
3.4.4.1. Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
(NAPNE) ............................................................................................................................. 17
3.4.4.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) .................................... 18
3.4.4.3. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS) ........................................... 19
3.4.5. Programa Permanência e Êxito (PPE) .......................................................................... 19
3.5. Acompanhamento de egressos ......................................................................................... 20
3.6. Mobilidade Acadêmica ...................................................................................................... 20
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................................................................... 20
4.1. Perfil do Egresso ................................................................................................................ 20
4.1.1. Áreas de atuação do Egresso ....................................................................................... 21
4.2. Metodologia ...................................................................................................................... 22
4.3. Organização Curricular ...................................................................................................... 23
4.4.1. Pré-Requisitos.............................................................................................................. 27
4.4.2. Representação Gráfica do Perfil de Formação ............................................................ 28
4.5. Prática Profissional ............................................................................................................ 28

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4.5.1. Prática Profissional Integrada (PPI) ............................................................................. 28
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4.5.2. Estágio Curricular Supervisionado ............................................................................... 30


4.6. Curricularização da Extensão ............................................................................................ 30
4.7. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................... 31
4.8. Atividades Complementares de Curso .............................................................................. 31
4.9. Disciplinas Eletivas............................................................................................................. 33
4.10. Avaliação ........................................................................................................................... 34
4.10.1. Avaliação da Aprendizagem ........................................................................................ 34
4.10.2. Autoavaliação Institucional ......................................................................................... 35
4.10.3. Avaliação do Curso ...................................................................................................... 35
4.11. Critérios e procedimentos para aproveitamento de estudos anteriores ......................... 36
4.12. Critérios e procedimentos de certificação de conhecimento e experiências anteriores.. 36
4.13. Expedição de Diploma e Certificados ................................................................................ 37
4.14. Ementário .......................................................................................................................... 37
4.14.1. Componentes curriculares obrigatórios ...................................................................... 37
4.14.2. Componentes curriculares eletivos ............................................................................. 53
5. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO ....................................... 56
5.1. Corpo Docente atuante no curso ...................................................................................... 56
5.2. Atribuições da Coordenação de Curso .............................................................................. 57
5.3. Atribuições do Colegiado de Curso ................................................................................... 57
5.4. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................................. 58
5.5. Corpo Técnico Administrativo em Educação..................................................................... 59
5.6. Políticas de capacitação de Docentes e Técnicos Administrativos em Educação ............. 59
6. INSTALAÇÕES FÍSICAS...................................................................................................... 59
6.1. Biblioteca ........................................................................................................................... 60
6.3. Laboratórios ...................................................................................................................... 60
6.4. Áreas de esporte e convivência......................................................................................... 60
6.5. Áreas de atendimento ao discente ................................................................................... 61
8. ANEXOS .......................................................................................................................... 63
8.1. Resoluções ......................................................................................................................... 63
8.2. Regulamentos.................................................................................................................... 72

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1. DETALHAMENTO DO CURSO
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Denominação do Curso: Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação


Grau: Bacharelado
Modalidade: Presencial
Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra
Ato de Criação do curso: Resolução Ad Referendum n.º 51, de 03 de outubro de 2012, homologada e alterada pela
Resolução Consup n.º 035, de 20 de junho de 2013.
Quantidade de Vagas: 30
Turno de oferta: Noturno
Regime Letivo: Semestral
Regime de Matrícula: por componente curricular
Carga horária total do curso: 3.006 horas
Carga horária de Atividade Complementar de Curso (ACC): 270 horas
Carga horária de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório: Não prevê
Trabalho de Conclusão de Curso: Sim
Tempo de duração do Curso: 8 semestres
Tempo máximo para Integralização Curricular: 14 semestres
Periodicidade de oferta: Anual
Local de funcionamento: Instituto Federal Farroupilha Campus São Borja - Rua Otaviano Mendes, 355 – Bairro
Betim | CEP: 97670-000 – São Borja/RS
Coordenador(a) do Curso: Paulo Ricardo Barbieri Dutra Lima
Contato da Coordenação do curso: sistemasdeinformacao.sb@iffarroupilha.edu.br

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2. CONTEXTO EDUCACIONAL
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2.1. Histórico da Instituição

O Instituto Federal Farroupilha (IFFar) foi criado pela Lei n.º 11.892/2008, mediante a integração do Centro
Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul com sua Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos e da
Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, além de uma Unidade Descentralizada de Ensino que pertencia ao Centro
Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, situada no município de Santo Augusto. Assim, o IFFar teve,
na sua origem, quatro campi: Campus São Vicente do Sul, Campus Júlio de Castilhos, Campus Alegrete e Campus
Santo Augusto.
Nos anos seguintes à sua criação, o IFFar passou por uma grande expansão, com a criação de seis novos
campi, um campus avançado, a incorporação de uma unidade de ensino federal à instituição, além da criação de
Centros de Referência e atuação em Polos de Educação a Distância. No ano de 2010, foram criadas três novas
unidades: Campus Panambi, Campus Santa Rosa e Campus São Borja; no ano de 2012, o Núcleo Avançado de
Jaguari, ligado ao Campus São Vicente do Sul, foi transformado em Campus; em 2013, foi criado o Campus Santo
Ângelo e implantado o Campus Avançado de Uruguaiana. Em 2014, foi incorporado ao IFFar o Colégio Agrícola de
Frederico Westphalen, que passou a se chamar Campus Frederico Westphalen, e também foram criados oito
Centros de Referência, dos quais se encontram ainda em funcionamento dois deles, um situado em Santiago, que
está vinculado ao Campus Jaguari, e outro em São Gabriel, vinculado ao Campus Alegrete. Assim, o IFFar é
constituído por dez campi e um campus avançado, em que são ofertados cursos de formação inicial e continuada,
cursos técnicos de nível médio, cursos superiores e cursos de pós-graduação, além de outros Programas
Educacionais fomentados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Além desses campi e
Centros de Referência, o IFFar atua em outros municípios do Rio Grande do Sul, a partir de Polos de Educação que
ofertam cursos técnicos na modalidade de Educação a Distância (EaD).
A sede do IFFar, a Reitoria, está localizada na cidade de Santa Maria, a fim de garantir condições adequadas
para a gestão institucional, facilitando a comunicação e integração entre as unidades de ensino. Enquanto
autarquia, o IFFar possui autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar,
atuando na oferta de educação superior, básica e profissional, a partir de organização pluricurricular e multicampi,
especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Os Institutos
Federais, de acordo com sua Lei de criação, são equiparados às universidades, como instituições acreditadoras e
certificadoras de competências profissionais, além de detentores de autonomia universitária.
O Campus São Borja foi criado a partir do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica – Fase II, e vem preencher um vazio regional de ensino técnico e superior, contribuindo no
desenvolvimento da região e no estancamento do êxodo dos jovens da região que partem em busca de
oportunidades de profissionalização em outras regiões do estado e do país. Em um cenário de uma economia
baseada em grandes estâncias, com a pecuária extensiva, uma agricultura que tem o arroz como produto de maior
expressão, e com a mecanização da área agrícola cada vez maior, tendo como consequência a ocupação cada vez

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menor de trabalhadores no campo e com maior qualificação, o setor de serviços é que vem gerando uma grande
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demanda de pessoas, que devem atender às exigências de qualificação desse mercado.


Com o propósito de fortalecer o grande potencial de desenvolvimento do município e da região, o Campus
São Borja oferece cursos relacionados aos Eixos Tecnológicos “Informação e Comunicação”, “Turismo,
Hospitalidade e Lazer” e “Gestão e Negócios”, visando proporcionar à comunidade uma qualificação de qualidade
nas áreas de tecnologia e serviços. Ainda, buscando atender às demandas na área educacional da cidade e região e
também aos objetivos e finalidades da Instituição, o Campus têm ofertado cursos de Licenciaturas, com vistas a
suprir a carência de docentes nas áreas de Física e de Matemática.
Tendo ofertado, inicialmente, cursos técnicos e de formação inicial de continuada, atualmente o Campus
oferta Cursos de Ensino Médio Técnico Integrados, na modalidade EJA/EPT e Subsequentes; Superiores de
Tecnologia, Licenciatura e Bacharelado, além de Cursos de Pós-Graduação e de formação vinculados aos
programas federais, com número de matrículas aproximado em 970 estudantes.

2.2. Justificativa de oferta do curso

Os Institutos Federais foram criados pela Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008, e têm como objetivo
ofertar educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando
cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local, regional e nacional. Visam ainda desenvolver a educação profissional e tecnológica como
processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais
e peculiaridades regionais.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha tem como missão promover a educação
profissional, científica e tecnológica, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação de cidadãos
críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento sustentável. Nesse intuito,
pautado no princípio de desenvolvimento regional e sustentável, o Campus São Borja vem oferecer cursos que
atendam às demandas da comunidade por meio da educação profissional técnica de nível médio, cursos superiores
de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.
Em relação ao município de São Borja, este derivou da redução de São Francisco de Borja, fundada em 1682
pelo jesuíta espanhol Padre Francisco Garcia, sendo este o primeiro dos sete povos das missões. O município é
conhecido, também, como “Terra dos Presidentes”, pois é cidade natal de Getúlio Vargas e de João Goulart. Está
localizado no Oeste do Rio Grande do Sul, com uma população de 64.820 habitantes, de acordo com os dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), distribuídos em uma área de 3.371 Km2 e densidade
populacional de 19,22 hab/Km2. A população urbana é de 57.228 habitantes (88,74%) e a rural é de 7.592
habitantes (11,26%). A sede do município está distante 595 quilômetros de Porto Alegre, capital do Rio Grande do
Sul, e é interligada pelas BRs 472, 287 e 285.
O contexto atual no município e região traz uma nova realidade para o trabalhador, qual seja, a exigência de
profissionais que atendam às demandas do processo produtivo, principalmente na área da tecnologia da
informação, a qual se tornou indispensável ao funcionamento das organizações que, seja por questões de

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competitividade, de produtividade, seja por outros motivos, necessitam de novos métodos de produção e
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gerenciamento para poder acompanhar as requisições do mercado e da sociedade.


As mudanças em busca da modernização dos processos têm exigido do trabalhador capacitação que esteja
à altura das solicitações impostas pelas inovações. Entende-se que essa capacitação é conseguida através da
educação, em uma instituição que priorize o crescimento e o desenvolvimento do ser.
A tecnologia da informação é parte integrante do cotidiano das empresas, desde as de pequeno porte até
as de grande porte, com suas necessidades específicas, exigindo diferenciais para se destacar em meio à
concorrência. Nessa realidade de tecnologias, informações e mercado competitivo, características e propriedades
inovação, criatividade e melhoria dos processos produtivos são buscadas em profissionais da computação.
Em razão da abrangência da área de computação em termos de possibilidades de atuação, a Diretoria de
Educação da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) dividiu os cursos de bacharelado na área da Computação
em três, dois destes nomeados, respectivamente, de Bacharelado em Ciência da Computação e Bacharelado em
Engenharia da Computação. Em ambos os cursos, os alunos são instruídos com base em características científicas e
tecnológicas para que possam promover o desenvolvimento científico aplicando-o em atividades de pesquisa, ou
promover o desenvolvimento tecnológico, aplicando os conhecimentos adquiridos de forma aplicada, com o
objetivo de solucionar problemas reais da sociedade através da utilização de tecnologia da informação.
Nesse contexto, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, o terceiro na divisão realizada pela
SBC, visa a formação de profissionais da área de Computação e Informática para atuação em pesquisa, gestão,
desenvolvimento, uso e avaliação de tecnologias de informação aplicadas nas organizações. Além disso, através de
sua natureza interdisciplinar, busca transmitir ao discente uma formação básica em Computação, Matemática,
Teoria dos Sistemas e Engenharia de Software, sendo complementado por componentes nas áreas de Ciência da
Informação, Administração e Matemática Aplicada. Além disso, o curso visa propiciar formação básica, de caráter
sólido, em Ciência da Computação, Matemática e Sistemas de Informação, oferecendo, também, formação
tecnológica e complementar com ênfase no estudo das organizações, humanística e suplementar.
A inserção do curso Bacharelado em Sistemas de Informação no Instituto Federal Farroupilha – Campus São
Borja se consolida através da atuação simultânea em ensino, pesquisa e extensão, com participação efetiva dos
acadêmicos e corpo docente, objetivando, principalmente, capacitar seus egressos com conhecimentos científicos,
tecnológicos e habilidades sociais, direcionados a atender às carências da economia regional, fomentando o
espírito empreendedor no egresso do curso. Assim, é proposta a formação de um cidadão que atue
profissionalmente no desenvolvimento e gestão de sistemas de informação, antecipando-se às necessidades
regionais.
Para alcançar esse propósito, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação busca oferecer ao
estudante um referencial teórico e uma instrumentação que permitam a aplicação do conhecimento mediante a
articulação teórico-prática, a fim de que o egresso do curso possa intervir ativamente no âmbito das organizações
e da sociedade.
O projeto pedagógico do curso se estrutura de modo a:
a) Conciliar a visão do Instituto Farroupilha – Campus São Borja com as aspirações dos corpos docente e
discente e as necessidades da comunidade da região;

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b) Aumentar as oportunidades de educação permanente com a aplicação da ciência e o uso da tecnologia
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da informação;
c) Educar para a reflexão sobre as implicações do seu trabalho, instrumentalizando o acadêmico para a
solução de problemas organizacionais através de sistemas de informação;
d) Formar profissionais habilitados para atuar em diferentes formas de trabalho decorrentes da dinâmica
evolutiva da sociedade atual.
Nesse sentido, o Curso de Sistemas de Informação visa ao desenvolvimento de competências que
possibilitem ao estudante e futuro profissional abordar de forma sistêmica os problemas organizacionais e propor
soluções tecnológicas alinhadas às necessidades das organizações, levando em conta os níveis individual, em grupo
e organizacional e as dimensões organizacional, humana e tecnológica. Para tanto, busca-se motivar os acadêmicos
a realizarem ações que fortaleçam suas experiências profissionais e acadêmicas, tanto em nível de produção
quanto de inovação e prestação de serviços. Estes são preparados para participarem, de forma ativa, de
instrumentos de preparação para o mundo do trabalho.
A partir da criação de espaços possíveis de experiência profissional, o intuito do Curso de Sistemas de
Informação do Campus São Borja é o de aproximar os acadêmicos das situações presentes no mundo do trabalho,
através da vivência e resolução de problemas que enfrentarão ao serem profissionais da área de tecnologia da
informação.

2.3. Objetivos do Curso

2.3.1. Objetivo Geral

Formar profissionais capazes de atuar nas organizações para inovar, planejar, desenvolver, implementar,
implantar e gerenciar a infraestrutura de tecnologia de informação, determinando as necessidades relacionadas
aos processos de negócio destas organizações. Também, intervir no ambiente organizacional, de forma
empreendedora e criativa, ampliando os campos de atuação profissional, no sentido de desencadear/maximizar
processos de desenvolvimento de sistemas de informação voltados ao desenvolvimento de organizações.

2.3.2. Objetivos Específicos

O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja
tem por objetivos específicos:
• Formar profissionais capacitados para o planejamento, gerenciamento, desenvolvimento, escolha,
aquisição, implantação e manutenção de sistemas de informação;
• Formar profissionais com uma visão interdisciplinar, capazes de buscar soluções computacionais
complexas para problemas provenientes de outras áreas do conhecimento;
• Formar recursos humanos capacitados a acompanhar os desenvolvimentos teóricos e tecnológicos
recentes e conscientes dos poderes e limitações da computação;

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• Fomentar o empreendedorismo, capacitando os profissionais a identificar carências e se anteciparem às
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necessidades do mercado;
• Formar recursos humanos com uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação
profissional na sociedade;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional continuado;
• Formar recursos humanos conhecedores e seguidores dos padrões éticos e morais da área de tecnologia
da informação.

2.4. Requisitos e formas de acesso

Para ingresso no Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação, é necessário que o candidato
tenha concluído o Ensino Médio e submeta-se à seleção prevista pela Instituição. Os cursos de graduação do IFFar
seguem regulamentação institucional própria quanto aos requisitos e formas de acesso, aprovada pelo Conselho
Superior (Consup) por meio de Resolução.
Anualmente, é lançado um Edital para ingresso nos Cursos de Graduação, sob responsabilidade da
Comissão de Processo Seletivo, o qual contempla de maneira específica cada curso, seus critérios seletivos, a
distribuição de vagas de acordo com a Política de Ações Afirmativas, vagas de ampla concorrência e percentuais de
reserva de vagas para pessoas com deficiência, conforme legislação em vigência. Essas informações são atualizadas
de acordo com a Resolução do Consup que aprova o Processo Seletivo e, assim como o Edital do Processo Seletivo
do ano vigente, pode ser encontrada no Portal Institucional do IFFar.

3. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO


As políticas institucionais de Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação desenvolvidas no âmbito do Curso estão
em consonância com as políticas constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFFar, as quais
convergem e contemplam as necessidades do curso. Ao se falar sobre indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, cabe ressaltar que cada uma dessas atividades, mesmo que possa ser realizada em tempos e espaços
distintos, tem um eixo norteador fundamental: atingir a função social da instituição que é a de democratizar o
saber e contribuir para a construção de uma sociedade ética e solidária.

3.1. Políticas de Ensino


O ensino proporcionado pelo IFFar é ofertado por meio de cursos e programas de formação inicial e
continuada, de educação profissional técnica de nível médio e de educação superior de graduação e de pós-
graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa e à extensão, sendo o currículo fundamentado em bases
filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) e norteadas pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da
interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação na vida e
para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser humano.

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A instituição oferece, além das atividades de ensino realizadas no âmbito do currículo, o financiamento a
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Projetos de Ensino por meio do Programa Institucional de Projetos de Ensino (PROJEN). Esse programa promove
atividades de ensino extracurriculares, visando ao aprofundamento de temas relacionados à área formativa do
curso, por meio de ações de ensino, projetos de ensino e projetos de monitoria, nos quais os estudantes
participantes podem atuar como bolsistas, monitores ou público-alvo, de forma a aprofundar seus conhecimentos.
Ações de Ensino - constituem-se em ações pontuais de formação como palestras, encontros, oficinas,
cursos, minicursos, jornadas, entre outros, com vistas a contemplar temáticas pertinentes à formação acadêmica.
Projetos de Ensino – constituem-se por conjuntos de atividades desenvolvidas externamente à sala de aula,
não computadas entre as atividades previstas para cumprimento do Projeto Pedagógico de Curso. Os projetos
visam à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem nos cursos técnicos e de graduação e destinam-se
exclusivamente à comunidade interna, com o envolvimento obrigatório de discentes, como público-alvo.
Projetos de Monitoria – a monitoria constitui-se como atividade auxiliar de ensino com vista à melhoria do
processo de ensino e de aprendizagem nos componentes curriculares dos Projetos Pedagógicos de Cursos do IFFar.
Tem como objetivos auxiliar na execução de programas e atividades voltadas à melhoria do processo de ensino e
de aprendizagem, apoiar o corpo docente no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na produção de material
didático, bem como prestar apoio aos estudantes que apresentam dificuldade de aprendizagem em componentes
curriculares.

3.2. Políticas de Pesquisa e de Inovação


A pesquisa pressupõe a interligação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura para a busca de soluções. A
pesquisa deve vir ancorada em dois princípios: o científico, que se consolida na construção da ciência e o
educativo, que diz respeito à atitude de questionamento diante da realidade. A organização das atividades de
pesquisa no IFFar pode ser melhor definida a partir de três conceitos estruturantes, conforme segue:
● Projetos de pesquisa – As atividades de pesquisa são formalizadas e registradas na forma de projetos de
pesquisa, com padrões institucionais seguindo as normas nacionais vigentes. Todo o projeto deve estar vinculado a
um grupo de pesquisa.
● Grupos de pesquisa – As pessoas envolvidas diretamente nas atividades de pesquisa (pesquisadores) são
organizadas na forma de grupos de pesquisa. Os grupos, por sua vez, são estruturados em linhas de pesquisa, que
agregam pesquisadores experientes e iniciantes, bem como estudantes de iniciação científica e tecnológica. Todos
os grupos de pesquisa são chancelados junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq).
● Financiamento – Um dos maiores desafios, o financiamento de projetos de pesquisa se dá de diferentes
formas:
a) recursos institucionais para custeio das atividades de pesquisa, bem como manutenção e ampliação da
infraestrutura de pesquisa;
b) bolsas institucionais de iniciação científica ou tecnológica para estudantes de ensino técnico e superior
(graduação e pós-graduação);

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c) bolsas de iniciação científica ou tecnológica para estudantes, financiadas por instituições ou agências de
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fomento à pesquisa (ex.: FAPERGS, CNPq, CAPES, entre outras);


d) recursos para custeio e apoio a projetos e bolsas de iniciação científica e tecnológica para estudantes,
financiadas por entidades ou instituições parceiras, via fundação de apoio.
De maneira a contribuir diretamente no desenvolvimento econômico e social e na superação de desafios
locais, o IFFar, junto de sua política de pesquisa, busca desenvolver ações voltadas ao empreendedorismo e a
inovação, articuladas com os setores produtivos, sociais, culturais, educacionais, locais, etc.
O IFFar conta com os seguintes Programas de apoio ao empreendedorismo e inovação:
• Programa de incentivo à implantação de empresas juniores – Objetiva o apoio e financiamento de ações
de implantação de empresas juniores nos campi do IFFar;
• Programa de apoio à implantação de unidades de incubação nos campi – Busca oferecer recursos para a
implantação de unidades incubadoras nos campi, vinculados à seleção de empreendimentos para a incubação
interna no IFFar;
• Programa de apoio a projetos de pesquisa aplicada e inovação – Fornece suporte a projetos de pesquisa
científica e tecnológica aplicada ou de extensão tecnológica que contribuam significativamente para o
desenvolvimento científico e tecnológico cooperados entre o IFFar e instituições parceiras demandantes,
incentivando a aproximação do IFFar com o setor produtivo, gerando parcerias para o desenvolvimento de
inovações em produtos ou processos além de inserir o estudante no âmbito da pesquisa aplicada e aproximá-lo ao
setor gerador de demandas.

3.3. Políticas de Extensão

A extensão no IFFar é compreendida como um processo educativo, cultural, social, científico e tecnológico
visando ao desenvolvimento socioeconômico, ambiental e cultural, em articulação permanente com o ensino e a
pesquisa. Sendo assim, promove a interação transformadora entre a instituição, os segmentos sociais e o mundo
do trabalho local e regional, com ênfase na produção, no desenvolvimento e na difusão de conhecimentos
científicos e tecnológicos. Para isso, o IFFar assume uma política de extensão baseada nos princípios da inovação e
do empreendedorismo, articulando o saber fazer à realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região,
comprometida com o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e com a transformação social.
Os programas institucionais de Extensão visam viabilizar a consecução das Políticas de Extensão e
encontram-se organizados da seguinte forma:
● Programa de Arte e Cultura – Visa a reconhecer e a valorizar a diversidade cultural, étnica e regional
brasileira no âmbito das regiões de atuação do IFFar, bem como valorizar e difundir as criações artísticas e os bens
culturais, promover o direito à memória, ao patrimônio histórico e artístico, material e imaterial, propiciando o
acesso à arte e à cultura às comunidades. As linhas de extensão de artes cênicas, artes integradas, artes plásticas,
artes visuais, mídias, música e patrimônio cultural, histórico e natural.
● Programa Institucional de Apoio ao Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira Farroupilha –
PIADIFF – Almeja o desenvolvimento de ações de Extensão na faixa de fronteira que fomentem a constante

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geração de oportunidades para o exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida de suas populações,
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permitindo a troca de conhecimentos e de mobilidade acadêmica/intercâmbios.


● Programa Institucional de Inclusão Social – PIISF – Tem como finalidade desenvolver ações de Extensão
que venham a atender comunidades em situação de vulnerabilidade social no meio urbano e rural, utilizando-se
das dimensões operativas da Extensão, como forma de ofertar cursos/projetos de geração de trabalho e renda,
promoção de igualdade racial, de gênero e de pessoas com deficiência, inclusão digital e segurança
alimentar/nutricional.
● Programa de Acompanhamento de Egressos – PAE – Conjunto de ações que visam a acompanhar o
itinerário profissional do egresso, na perspectiva de identificar cenários junto ao mundo produtivo e
retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão. Os programas acima descritos buscam estimular a
participação de servidores docentes e técnico-administrativos em educação em ações de extensão, bem como dos
discentes, proporcionando o aprimoramento da sua formação profissional. Ao mesmo tempo constituem-se em
estratégias de interação com os diferentes segmentos da comunidade local e regional, visando à difusão de
conhecimentos e o desenvolvimento tecnológico.
Além dos Programas, a extensão também está presente nos cursos de graduação por meio da estratégia de
curricularização da extensão, em atendimento à Resolução CNE/CES n.º 07/2018, que define o mínimo de 10% da
carga horária total do curso para o desenvolvimento de atividades de extensão. No IFFar, a curricularização da
extensão segue regulamentação própria, alinhada à Resolução CNE/CES n.º 07/2018, a qual é atendida no âmbito
deste PPC.
Os estudantes do Curso de Sistemas de Informação são estimulados a participar dos projetos e atividades
na área de ensino, pesquisa e extensão, os quais poderão ser aproveitados no âmbito do currículo como atividades
complementares, conforme normativa prevista neste PPC.

3.4. Políticas de Atendimento ao discente

No IFFar, são desenvolvidas políticas de atendimento ao estudante em diversas áreas com vistas a assegurar
o direito à educação, destacando-se as de assistência estudantil, atendimento pedagógico, psicológico e social,
atividades de nivelamento, oportunidades para mobilidade acadêmica, ações inclusivas e o Programa Permanência
e Êxito (PPE).

3.4.1. Assistência Estudantil

A Assistência Estudantil do IFFar constitui-se em um conjunto ações que têm como objetivo garantir o
acesso, o êxito, a permanência e a participação de seus alunos nos espaços institucionais. A Instituição, atendendo
o Decreto n.º 7.234, de 19 de julho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES), aprovou por meio da Resolução n° 12/2012 a Política de Assistência Estudantil do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, a qual estabelece os princípios e eixos que norteiam os programas e
projetos desenvolvidos nos seus Campi.

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A Política de Assistência Estudantil abrange todas as unidades do IFFar e tem entre os seus objetivos:
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promover o acesso e permanência na perspectiva da inclusão social e da democratização do ensino; assegurar aos
estudantes igualdade de oportunidades no exercício de suas atividades curriculares; promover e ampliar a
formação integral dos estudantes, estimulando a criatividade, a reflexão crítica, as atividades e os intercâmbios de
caráter cultural, artístico, científico e tecnológico; bem como estimular a participação dos educandos, por meio de
suas representações, no processo de gestão democrática.
Para cumprir com seus objetivos, o setor de Assistência Estudantil possui alguns programas como: Programa
de Segurança Alimentar e Nutricional; Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer; Programa de Atenção à
Saúde; entre outros. Dentro de cada um desses programas existem linhas de ações, como, por exemplo, auxílios
financeiros aos estudantes, prioritariamente aqueles em situação de vulnerabilidade social (auxílio permanência,
auxílio transporte, auxílio eventual, auxílio atleta e apoio financeiro a participação em eventos), em alguns Campi,
moradia estudantil.
A Política de Assistência Estudantil, bem como seus programas, projetos e ações são concebidas como um
direito do estudante, garantido e financiado pela Instituição por meio de recursos federais, assim como pela
destinação de, no mínimo, 5% do orçamento anual de cada Campus para este fim. Para o desenvolvimento destas
ações, cada campus do IFFar possui em sua estrutura organizacional uma Coordenação de Assistência Estudantil
(CAE), que, juntamente com uma equipe especializada de profissionais e de forma articulada com os demais
setores da Instituição, trata dos assuntos relacionados ao acesso, permanência, sucesso e participação dos alunos
no espaço escolar.
A CAE do Campus São Borja é formada por uma equipe multiprofissional de servidores composta por
assistentes de alunos (4), assistente social (1), nutricionista (1), técnica em enfermagem (1), enfermeira (1),
psicóloga (1), odontóloga (1) e médico (1). Oferece também, em sua infraestrutura, ambulatório, consultório
médico, odontológico e de psicologia; moradia estudantil, refeitório e espaço de convivência e de lazer aos
estudantes.

3.4.2. Atividades de Nivelamento

Entende-se por nivelamento as ações de recuperação de aprendizagens e o desenvolvimento de atividades


formativas que visem a revisar conhecimentos essenciais para o que o estudante consiga avançar no itinerário
formativo de seu curso com aproveitamento satisfatório. Apresentadas como atividades extracurriculares, visam
sanar algumas dificuldades de acompanhamento pedagógico no processo escolar anterior a entrada no curso,
considerando as diferentes oportunidades/trajetórias formativas. Tais atividades serão asseguradas aos
estudantes, por meio de:
I - disciplinas de formação básica, na área do curso, previstas no próprio currículo do curso, visando retomar
os conhecimentos básicos a fim de dar condições para que os estudantes consigam prosseguir no currículo;
II - projetos de ensino elaborados pelo corpo docente do curso, aprovados no âmbito do NPI, voltados para
conteúdos ou temas específicos com vistas à melhoria da aprendizagem nos cursos superiores de graduação;
III - programas de educação tutorial, incluindo monitoria, que incentivem grupos de estudo entre os
estudantes de um curso, com vistas à aprendizagem cooperativa; e

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IV - demais atividades formativas promovidas pelo curso, para além das atividades curriculares que visem
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subsidiar ou sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes.

3.4.3. Atendimento Pedagógico, Psicológico e Social

O IFFar Campus São Borja possui uma equipe de profissionais voltada ao atendimento pedagógico e social
dos estudantes, incluindo pedagoga, assistente social, técnicas em assuntos educacionais e assistentes de alunos. A
partir do organograma institucional, estes profissionais atuam em setores como: Coordenação de Assistência
Estudantil (CAE), Coordenação de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (CAPNE),
Coordenação de Ações Afirmativas (CAA) e Setor de Assessoria Pedagógica (SAP), os quais desenvolvem ações que
têm como foco o atendimento ao discente.
O atendimento compreende atividades de orientação e apoio ao processo de ensino e aprendizagem, tendo
como foco não apenas o estudante, mas todos os sujeitos envolvidos, resultando, quando necessário, na
reorientação deste processo. As atividades de apoio psicológico, pedagógico e social atenderão a demandas de
caráter pedagógico, psicológico, social, entre outros, através do atendimento individual e/ou em grupos, com
vistas à promoção, qualificação e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem.
Os estudantes com necessidade especiais de aprendizagem terão atendimento educacional especializado
pelo Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), que visa oferecer suporte ao
processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, envolvendo também orientações metodológicas aos docentes para a adaptação do
processo de ensino às necessidades destes sujeitos.
O campus também estimula os servidores a realizarem projetos com foco na permanência e no êxito. Ações
dessa natureza tem conseguido desempenhar atividades em diferentes áreas: saúde, esporte, orientação
educacional e são um importante instrumento para o acompanhamento dos estudantes dos diferentes cursos.

3.4.4. Ações Inclusivas e Ações Afirmativas

Entende-se como inclusão o conjunto de estratégias voltadas à garantia de permanente debate e promoção
de ações, programas e projetos para garantia do respeito, do acesso, da participação e da permanência com quali-
dade e êxito de todos e todas no âmbito do IFFar.
O IFFar priorizará ações inclusivas voltadas às especificidades dos seguintes grupos e relações, com vistas à
garantia de igualdade de condições e de oportunidades educacionais, de acordo com a Política de Diversidade e
Inclusão:
I - Pessoa com Necessidades Educacionais Específicas (NEE):
a) pessoa com deficiência;
b) pessoa com transtorno do espectro do autismo;
c) pessoa com altas habilidades/superdotação; e,
d) pessoa com transtornos de aprendizagem.
II – relações que envolvem gênero e diversidade sexual; e,
III – relações étnico-raciais.

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Para a efetivação da educação inclusiva, o IFFar tem como referência a Política Institucional de Diversidade
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e Inclusão, aprovada por meio da Resolução Consup nº 79/2018, a qual compreende ações voltadas para:
I - preparação para o acesso;
II - condições para o ingresso; e,
III - permanência e conclusão com sucesso.
Além disso, a instituição prevê a certificação por terminalidade específica, a oferta de Atendimento Educa-
cional Especializado, flexibilizações curriculares e o uso do nome social, os quais são normatizados por meio de
documentos próprios no IFFar.
A Política de Ações Afirmativas do IFFar constitui-se em um instrumento de promoção dos valores democrá-
ticos, de respeito à diferença e à diversidade socioeconômica e étnico-racial e das condições das pessoas com
deficiência (PcD), mediante a ampliação do acesso aos cursos e o acompanhamento do percurso formativo na
Instituição, com a adoção de medidas que estimulem a permanência nos cursos, por meio da Resolução Consup nº
22/2022.
Para auxiliar na operacionalização da Política de Diversidade e Inclusão do IFFar, o Campus São Borja con-
ta com a Coordenação de Ações Afirmativas (CAA), que abarca os Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
(NEABI) e Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS), e com a Coordenação de Apoio às Pessoas com Ne-
cessidades Educacionais Específicas (CAPNE), que conta com o apoio do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessi-
dades Educacionais Específicas (NAPNE). Há também, na Reitoria, o Núcleo de Elaboração e Adaptação de Materi-
ais Didático/pedagógicos – NEAMA do IFFar, que tem como objetivo principal o desenvolvimento de materiais
didático-pedagógicos acessíveis.
A CAA tem como objetivos estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações institucionais de promoção
da inclusão de estudantes e servidores, com foco nas relações étnico-raciais e de gênero e diversidade sexual, bem
como demarcar uma postura institucional de prevenção e combate à discriminação, ao racismo e à violência de
gênero.
A CAPNE tem como objetivos estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações institucionais de
promoção da inclusão de pessoas com NEE, demarcando uma postura institucional de prevenção e combate à
discriminação e ao capacitismo.

3.4.4.1. Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE)

O NAPNE tem como objetivo o apoio educacional aos discentes com necessidades específicas, os quais fre-
quentam os diversos cursos de nível médio, técnico e superior, presencial e à distância do IFFar. Essa atividade
requer o acompanhamento, visando garantir o acesso e sua permanência através de adequações e/ou adaptações
curriculares, construção de tecnologias assistivas e demais materiais pedagógicos. Acompanhar a vida escolar des-
ses estudantes e estimular as relações entre instituição escolar e família, auxiliar no processo de ensino e aprendi-
zagem, como mediador entre docentes, estudantes, gestores, são atividades dos participantes do NAPNE e como
fundamentais para garantir a inclusão em nosso Instituto.
São atribuições do NAPNE:

 apreciar os assuntos concernentes: à quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais;

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 atendimento de pessoas com necessidades educacionais específicas no campus;
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 revisão de documentos visando à inserção de questões relativas à inclusão no ensino regular, em âmbito
interno e externo;
 promover eventos que envolvam a sensibilização e capacitação de servidores em educação para as
práticas inclusivas em âmbito institucional;
 articular os diversos setores da instituição nas atividades relativas à inclusão dessa clientela, definindo
prioridades de ações, aquisição de equipamentos, software e material didático-pedagógico a ser utilizado
nas práticas educativas; e,

 prestar assessoramento aos dirigentes do Campus do IFFar em questões relativas à inclusão de Pessoas
com Necessidades Educacionais Específicas – PNEs.

No Campus São Borja, O NAPNE é composto pela educadora especial, pela enfermeira, pela odontóloga, por
docentes das áreas de Libras, Matemática e Educação Física e por Técnicas Administrativas em Educação e
Técnicas em Assuntos Educacionais ligadas aos Setores de Assessoria Pedagógica Pedagógica, de Registros
Acadêmicos e Biblioteca.

3.4.4.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)

O NEABI tem os objetivos de estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações institucionais de promoção
da inclusão de estudantes e servidores, pautadas na construção da cidadania por meio da valorização da identida-
de étnico-racial, principalmente de afrodescendentes e indígenas; e de demarcar uma postura institucional de
prevenção e combate discriminação e ao racismo.
Nessa perspectiva, o NEABI, como núcleo propositivo e consultivo, tem as competências de:
 subsidiar a CAA, apresentando demandas, sugestões e propostas que venham a contribuir com as
questões relati as inclusão, com foco nas relações étnico-raciais e nas políticas afirmativas;
 propor momentos de capacitação para os servidores e comunidade em geral, sobre a temática da
inclusão, com foco nas relações étnico-raciais e nas políticas afirmativas;
 apoiar as atividades propostas pelos servidores para inclusão, com foco nas relações étnico-raciais;
 participar da elaboração de projetos ue isem inclusão, com foco nas relações étnico-raciais; e
 trabalhar de forma colaborativa com os demais núcleos inclusivos dos campi.

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Campus São Borja desenvolve atividades e ações
educativas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão ligadas às questões étnico-raciais, através de debates,
reflexões, seminários que visem a valorização da diversidade na construção histórica e cultural do País. É formado
por docentes das áreas de Sociologia, Turismo, Biologia, Química, História e Administração, bem como de
servidores técnicos ligados à Biblioteca, à Gastronomia, ao Setor de Assessoria Pedagógica e à Assistência
Estudantil.

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3.4.4.3. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS)
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As questões de gênero e diversidade sexual estão presentes nos currículos, espaços, normas, ritos, rotinas e
práticas pedagógicas das instituições de ensino. Não raro, as pessoas identificadas como dissonantes em relação às
normas de gênero e à matriz sexual são postas sob a mira preferencial de um sistema de controle e vigilância que,
de modo sutil e profundo, produz efeitos sobre todos os sujeitos e os processos de ensino e aprendizagem. Históri-
ca e culturalmente transformada em norma, produzida e reiterada, a heterossexualidade obrigatória e as normas
de gênero tornam-se o baluarte da heteronormatividade e da dualidade homem e mulher. As instituições de ensi-
no acabam por se empenhar na reafirmação e no êxito dos processos de incorporação das normas de gênero e da
heterossexualização compulsória.
Com intuito de proporcionar mudanças de paradigmas sobre a diferença, mais especificamente sobre gêne-
ro e heteronormatividade, o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS), considerando os documentos
institucionais, tem como objetivo proporcionar espaços de debates, vivências e reflexões acerca das questões de
gênero e diversidade sexual, na comunidade interna e externa, viabilizando a construção de novos conceitos de
gênero e diversidade sexual, rompendo barreiras educacionais e atitudinais na instituição, de forma a promover a
inclusão de todos na educação.
No Campus São Borja o NUGEDIS é composto por docentes das áreas de Arte, Direito, Informática, Biologia
Gastronomia, Turismo, além de Técnicos Administrativos em Educação e Técnica em Assuntos Educacionais ligados
ao Setor de Assessoria Pedagógica, ao Gabinete, à Assistência Estudantil e à Gastronomia.

3.4.5. Programa Permanência e Êxito (PPE)

Em 2014, o IFFar implantou o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes da instituição, homologado
pela Resolução Consup n.º 178, de 28 de novembro de 2014. O objetivo do Programa é consolidar a excelência da
oferta da EBPTT de qualidade e promover ações para a permanência e o êxito dos estudantes no IF Farroupilha.
Além disso, busca socializar as causas da evasão e retenção no âmbito da Rede Federal; propor e assessorar o
desenvolvimento de ações específicas que minimizem a influência dos fatores responsáveis pelo processo de
evasão e de retenção, categorizados como: individuais do estudante, internos e externos à instituição; instigar o
sentimento de pertencimento ao IFFar e consolidar a identidade institucional; e atuar de forma preventiva nas
causas de evasão e retenção.
Visando a implementação do Programa, o IFFar institui em seus campi ações como: sensibilização e
formação de servidores; pesquisa diagnóstica contínua das causas de evasão e retenção dos alunos; programas de
acolhimento e acompanhamento aos alunos; ampliação dos espaços de interação entre a comunidade externa, a
instituição e a família; prevenção e orientação pelo serviço de saúde dos campi; programa institucional de
formação continuada dos servidores; ações de divulgação da Instituição e dos cursos; entre outras.
Através de projetos como o Programa Permanência e Êxito dos Estudantes, o IFFar trabalha em prol do
Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES/2010). Assim, as ações do Programa com vistas à
permanência e êxito dos estudantes, são pensadas e elaboradas conjuntamente buscando uma contínua redução
nos índices de evasão escolar e desenvolvidas a partir das responsabilidades de cada setor/eixo/curso.

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3.5. Acompanhamento de egressos
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O IFFar concebe o acompanhamento de egressos como uma ação que visa ao planejamento, definição e
retroalimentação das políticas de ensino, pesquisa e extensão da instituição, a partir da avaliação da qualidade da
formação ofertada e da interação com a comunidade. Além disso, o acompanhamento de egressos visa ao
desenvolvimento de políticas de formação continuada, com base nas demandas do mundo do trabalho,
reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus egressos.
A instituição mantém programa institucional de acompanhamento de egresso, a partir de ações contínuas e
articuladas, entre as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação e Coordenação de
curso superior.
O acompanhamento dos egressos é realizado por meio do estímulo à criação de associação de egressos,
de parcerias e convênios com empresas e instituições e organizações que demandam estagiários e profissionais
com origem no IF Farroupilha.
Também serão previstas a criação de mecanismos para acompanhamento da inserção dos profissionais no
mundo do trabalho e a manutenção de cadastro atualizado para disponibilização de informações recíprocas. Além
disso, o acompanhamento de egressos visa ao desenvolvimento de políticas de formação continuada, com base
nas demandas do mundo do trabalho, reconhecendo como responsabilidade da instituição o atendimento aos seus
egressos.

3.6. Mobilidade Acadêmica


O IFFar busca participar de programas de mobilidade acadêmica entre instituições de ensino do país e
instituições de ensino estrangeiras, através de convênios interinstitucionais ou através da adesão a programas
governamentais, visando incentivar e dar condições para que os estudantes enriqueçam seu processo formativo a
partir do intercâmbio com outras instituições e culturas.
As normas para a Mobilidade Acadêmica estão definidas e regulamentadas em documentos institucionais
próprios.

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1. Perfil do Egresso

As organizações contemporâneas fazem parte deste processo de constituição do perfil do egresso e tem
na tecnologia da informação um elemento estratégico, na medida em que as soluções tecnológicas automatizam
processos organizacionais e são fonte de vantagens competitivas através da análise de cenários, apoio ao processo
decisório e definição e implementação de novas estratégias organizacionais.
A preocupação com a coleta, armazenamento, processamento e transmissão da informação cresce em
razão da necessidade de disponibilidade da informação certa, no momento certo, para o tomador de decisão
certo, sendo requisito fundamental para a melhoria contínua da qualidade e competitividade organizacionais, o
que implica considerar a crescente relevância dos sistemas de informação baseados em computador.

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Seguindo esse contexto, o Bacharel em Sistemas de Informação a ser formado pelo IF Farroupilha deverá:

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Possuir uma sólida formação em Ciência da Computação, Matemática e Administração visando o


desenvolvimento e a gestão de soluções baseadas em tecnologia da informação para os processos de
negócio das organizações de forma que elas atinjam efetivamente seus objetivos estratégicos de negócio;
 Ser capaz de determinar os requisitos e desenvolver os sistemas de informação das organizações,
assegurando que elas tenham as informações e os sistemas de que necessitam para prover suporte às
suas operações;
 Ser capaz de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura de tecnologia da informação em organizações,
bem como desenvolver e evoluir sistemas de informação para uso em processos organizacionais,
departamentais e/ou individuais;
 Escolher e configurar tecnologias, sistemas e programas para a solução de problemas que envolvam a
coleta, processamento e disseminação de informações;
 Entender o contexto, envolvendo as implicações organizacionais e sociais no qual as soluções de sistemas
de informação são desenvolvidas e implantadas;
 Interpretar os modelos e as áreas de negócios, atuando como agentes de mudança no contexto
organizacional;
 Desenvolver um pensamento sistêmico que o permita analisar e entender os problemas organizacionais.

4.1.1. Áreas de atuação do Egresso

Considerando a formação técnica, o profissional formado pelo IF Farroupilha deverá, ao final do curso, ter
desenvolvido competências/habilidades específicas do profissional de Sistemas de Informação, tais como:
 Selecionar, configurar e gerenciar tecnologias da Informação nas organizações;
 Atuar nas organizações públicas e privadas utilizando as modernas tecnologias da informação, a fim de
atingir os objetivos organizacionais;
 Identificar oportunidades de mudanças e projetar soluções usando tecnologias da informação nas
organizações;
 Comparar soluções alternativas para demandas organizacionais, incluindo a análise de risco e integração
das soluções propostas;
 Gerenciar, manter e garantir a segurança dos sistemas de informação e da infraestrutura de Tecnologia da
Informação de uma organização;
 Modelar e implementar soluções de Tecnologia de Informação em variados domínios de aplicação;
 Gerenciar equipes de trabalho no desenvolvimento e evolução de sistemas de informação;
 Compreender e aplicar novos processos de negócio;
 Representar os modelos mentais dos indivíduos e do coletivo na análise de requisitos de um sistema de
informação;
 Aplicar conceitos, métodos, técnicas e ferramentas de gerenciamento de projetos em sua área de
atuação;
 Entender e projetar o papel de sistemas de informação na gerência de risco e no controle organizacional;

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 Aprimorar experiência das partes interessadas na interação com a organização incluindo aspectos de
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humano-computador;
 Identificar e projetar soluções de alto nível e opções de fornecimento de serviços, realizando estudos de
viabilidade com múltiplos critérios de decisão;
 Fazer estudos de viabilidade financeira para projetos de tecnologia da informação;
 Gerenciar o desempenho das aplicações e a escalabilidade dos sistemas de informação.

4.2. Metodologia

Os componentes curriculares do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação são estruturados


visando articular o desenvolvimento do egresso do curso com a união de áreas específicas do conhecimento com
disciplinas de aspecto complementar para a formação de relacionamento interpessoal, comunicação,
interpretação e análise crítica. Também, os alunos são incentivados a uma grande participação em sala de aula,
propiciando assim que o futuro profissional da área de tecnologia da informação esteja preparado para utilizar os
conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e disponíveis, além de ser capaz de produzir novos
conhecimentos científicos e tecnológicos.
No curso de Sistemas de Informação do Instituto Federal Farroupilha, a prática é um aspecto que perpassa
todo o currículo do curso. As disciplinas, em suas ementas, assim como a sequência conceitual adotada, permitem
a articulação e a interlocução entre os diferentes núcleos e, com isso, a interdisciplinaridade é assegurada,
atendendo à necessidade de formação completa do aluno e também à normativa interna do Instituto que prevê o
desenvolvimento das disciplinas de Práticas de forma colaborativa entre os professores através de um projeto
interdisciplinar a ser elaborado no início de cada período letivo pelo colegiado do Curso.
A criação de projetos de integração de disciplinas, focado na aplicação, de forma prática, das relações e
associações entre os conteúdos e conceitos trabalhados nos componentes curriculares semestrais, se dará via
escolha de uma temática interdisciplinar a ser trabalhada e de diferentes estratégias didáticas que viabilizem o seu
desenvolvimento. As estratégias a serem desenvolvidas são as seguintes:
o Grupos de estudo que permitam o trabalho coletivo e colaborativo entre os acadêmicos do curso de
bacharelado em Sistemas de Informação com enfoque na prática vivenciada no mundo do trabalho;
o Estudo e análise de materiais didáticos relacionados desenvolvimento e uso de tecnologia de informação,
tais como projetos de ensino, projetos de extensão, oficinas, livros didáticos e outros materiais
instrucionais;
o Participação em eventos da área de formação específica e geral, para aperfeiçoamento e
acompanhamento dos assuntos emergentes ligados à Sistemas de Informação.
Além disso, a interdisciplinaridade está assegurada por meio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão. Neste sentido, a flexibilidade curricular possibilita o desenvolvimento de atitudes e ações
empreendedoras e inovadoras que tenham como enfoque as vivências da aprendizagem para capacitar e inserir o
egresso do curso no mundo do trabalho. Neste sentido, estão previstas as seguintes estratégias:
 Projetos interdisciplinares capazes de integrar áreas de conhecimento, de apresentar resultados práticos

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e objetivos e que tenham sido propostos pelo coletivo envolvido no projeto;

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Implementação sistemática, permanente e/ou eventual de cursos de pequena duração, seminários,


fóruns, palestras e outros que articulem os currículos a temas de relevância social, local e/ou regional e
potencializem recursos materiais, físicos e humanos disponíveis;
 Flexibilização de conteúdos por meio da criação de disciplinas e outros mecanismos de organização de
estudos que contemplem conhecimentos relevantes, capazes de responder a demandas pontuais e de
grande valor para comunidade interna e externa;
 Previsão de tempo (horas aulas) capaz de viabilizar a construção de trajetórias curriculares por meio do
envolvimento em eventos, projetos de pesquisa e extensão e outras possibilidades;
 Previsão de espaços para reflexão e construção de ações coletivas, que atendam a demandas específicas
de áreas, cursos, campus e Instituição, tais como fóruns, debates, grupos de estudo e similares;
 Oferta de intercâmbio entre estudantes de diferentes campi e instituições educacionais considerando a
equivalência de estudos.

4.3. Organização Curricular

A organização curricular do Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação observa as


determinações legais presentes na Lei nº 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso, normatizadas
pela Resolução CNE/CES nº 5/2016, as Diretrizes Institucionais para os cursos de Graduação do IF Farroupilha -
Resolução 049/2021, e demais normativas institucionais e nacionais pertinentes ao ensino superior.
A concepção do currículo do curso tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o
mundo do trabalho, possibilitando o entrelaçamento entre os conhecimentos construídos nas diferentes
disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a flexibilização curricular e a ampliação do diálogo
entre as diferentes áreas de formação.
A organização curricular do curso está estruturada de forma a concretizar e atingir os objetivos a que o
curso se propõe, desenvolvendo as competências necessárias ao perfil profissional do egresso, atendendo às
orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso, à legislação vigente, às características do contexto
regional e às concepções preconizadas no Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal Farroupilha.
O currículo do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação está organizando a partir de 03 (três)
núcleos de formação, a saber: Núcleo Comum, Núcleo Específico e Núcleo Complementar, os quais são
perpassados pela Prática Profissional.
O Núcleo Comum destina-se aos componentes curriculares necessários à formação aos cursos de
bacharelado da Instituição e aos componentes curriculares de conteúdos básicos da área específica em Tecnologia
da Informação, visando atender às necessidades de nivelamento dos conhecimentos necessários para o avanço do
estudante no curso e assegurar uma unidade formativa nos cursos de bacharelado.
O Núcleo Específico destina-se aos componentes curriculares específicos da área de formação em
Sistemas de Informação.
O Núcleo Complementar compreende as atividades complementares, os componentes curriculares

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eletivos e o Trabalho de Conclusão de Curso, visando à flexibilização curricular e à atualização constante da
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formação profissional.
A prática profissional deve permear todo o currículo do curso, desenvolvendo-se através da Prática
Profissional Integrada (PPI) e de outras atividades teórico-práticas desenvolvidas no âmbito das disciplinas e
demais componentes curriculares. Essa estratégia permite a constante integração teórica e prática e a
interdisciplinaridade, assegurando a sólida formação dos estudantes.
O currículo também é perpassado por atividades de extensão desenvolvidas no âmbito de componentes
curriculares, de forma indissociada do ensino e da pesquisa, com vistas à formação do perfil profissional do
estudante e na transformação social.
Os conteúdos especiais obrigatórios, previstos em Lei, estão contemplados nas disciplinas e/ou demais
componentes curriculares que compõem o currículo do curso, conforme as especificidades previstas legalmente:
I – Educação ambiental – esta temática é trabalhada de forma transversal no currículo do curso, em
especial na disciplina de Fundamentos da Computação e Sistemas de Informação e nas atividades complementares
do curso, tais como workshop/palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras, constituindo-se em um
princípio fundamental da formação do bacharel.
II – Educação das Relações Étnico Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
– está presente como conteúdo na disciplina de Ética Profissional. Essa temática também se fará presente nas
atividades complementares do curso, realizadas no âmbito da instituição, tais como palestras, oficinas, semanas
acadêmicas, entre outras. Além das atividades curriculares, o Campus conta com o Núcleo de Estudos Afro-
Brasileiro e Indígena (NEABI) que desenvolve atividades formativas voltadas para os estudantes e servidores.
III – Educação em Direitos Humanos – está presente como conteúdo em disciplinas que guardam maior
afinidade com a temática, como Ética Profissional e Direito e Legislação em Informática. Essa temática também se
fará presente nas atividades complementares do curso, realizadas no âmbito da instituição, tais como palestras,
oficinas, semanas acadêmicas, entre outras. Além das atividades curriculares, o Campus conta com o Núcleo de
Estudos Afro-Brasileiro e Indígena (NEABI) que desenvolve atividades formativas sobre essa temática voltadas para
os estudantes e servidores.
IV – Libras – está presente como disciplina eletiva no currículo.
Além dos conteúdos obrigatórios ora listados, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
desenvolve, de forma transversal ao currículo, atividades relativas à temática de educação para a diversidade,
visando à formação voltada para as práticas inclusivas, tanto em âmbito institucional, quanto na futura atuação
dos egressos no mundo do trabalho.
Para o desenvolvimento dos conteúdos obrigatórios no currículo dos cursos superiores de graduação,
além das disciplinas e/ou componentes curriculares que abrangem essas temáticas previstas na Matriz Curricular,
o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação poderá desenvolver em conjunto com os Núcleos ligadas ao
CAPNE, como o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – NAPNE, e à CAA, como o
Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual - NUGEDIS e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena – NEABI, assim
como demais setores pedagógicos, a realização de atividades formativas envolvendo esses temas, tais como
palestras, oficinas, semanas acadêmicas, entre outras.

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4.4. Matriz Curricular
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Fundamentos de Programação 72 4 Não
Fundamentos da Computação e Sistemas de Informação 72 4 Não
1º semestre

Lógica para Computação 72 4 Não


Álgebra Linear 72 4 Não
Inglês Instrumental 36 2 Não
Fundamentos da Administração 36 2 Não
Carga horária Total do semestre 360 0 20

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Fundamentos de Programação para Web 36 2 Não
Estrutura de Dados 72 4 Sim
2º semestre

Estatística e Probabilidade 72 4 Não


Leitura de Produção Textual 36 2 Não
Fundamentos de Engenharia de Software 72 4 Não
Projeto Integrador I 72 72 4 Não
Carga horária Total do semestre 360 72 20

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Processo de Software e Engenharia de Requisitos 72 4 Não
Fundamentos de Banco de Dados 72 4 Não
3º semestre

Contabilidade e Custos 36 2 Não


Programação Orientada a Objetos 72 4 Sim
Organização e Arquitetura de Computadores 72 4 Sim
Metodologia Cientifica 36 2 Não
Carga horária Total do semestre 360 0 20

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Matemática Discreta 72 4 Não
4º semestre

Programação Orientada a Objetos Avançada 72 4 Sim


Redes de Computadores I 72 4 Não
Interface Humano Computador 72 4 Não
Projeto Integrador II 72 72 4 Não
Carga horária Total do semestre 360 72 20

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C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Sistemas Operacionais 72 4 Sim


Projeto de Software 36 2 Não
5º semestre

Programação Web 72 4 Não


Laboratório de Banco de Dados 72 4 Sim
Eletiva I 36 2 Não
Redes de Computadores II 72 4 Sim
Carga horária Total do semestre 360 0 20

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Programação de Dispositivos Móveis 72 4 Sim
Inteligência Artificial 72 4 Sim
6º semestre

Gerencia de Projeto de Software 72 4 Não


Eletiva II 36 2 Não
Empreendedorismo 36 2 Não
Projeto Integrador III 72 72 4 Não
Carga horária Total do semestre 360 72 20

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
Avaliação de Sistemas Interativos 72 4 Não
Governança de Tecnologia da Informação 36 2 Não
7º semestre

Ética Profissional 36 2 Não


Tópicos Emergentes em Banco de Dados 72 4 Não
Projeto de Conclusão de Curso 72 4 Não
Eletiva III 36 2 Não
Carga horária Total do semestre 324 0 18

C. H. C. H. C. H. Pré-
Componentes Curriculares Requisito(s)
Total Extensão Semanal
8º semestre

Direito e Legislação em Informática 36 2 Não


Eletiva IV 72 4 Não
Trabalho de Conclusão de Curso 144 8 Sim
Carga horária Total do semestre 252 0 14

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Componentes do Currículo Carga horária
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Disciplinas (obrigatórias e eletivas) 2.736 h


270 h (sendo 100 h de
Atividades Complementares de Curso
atividades de extensão)
Carga Horária Total do Curso 3.006 h
Curricularização da Extensão 316 h

Legenda
Núcleo Específico
Núcleo Comum
Núcleo Complementar

4.4.1. Pré-Requisitos
Componentes curriculares pré-requisitos são aqueles que devem ser cursados com aprovação para que o
estudante possa se matricular em outros componentes de períodos seguintes, mantendo uma sequência de com-
ponentes curriculares que se interligam. Situações que fujam à sequência do currículo, comprometendo o aprovei-
tamento do estudante, poderão ser analisadas pelo colegiado do curso.
O Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação do Campus São Borja terá os seguintes pré-
requisitos:

Componentes Curriculares Pré-requisito(s)


Estrutura de Dados Fundamentos de Programação
Programação Orientada a Objetos Fundamentos de Programação
Fundamentos da Computação e Sistemas de
Organização e Arquitetura de Computadores
Informação
Programação Orientada a Objetos Avançada Programação Orientada a Objetos
Sistemas Operacionais Organização e Arquitetura de Computadores
Laboratório de Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados
Redes de Computadores II Redes de Computadores I
Programação para Dispositivos Móveis Programação Orientada a Objetos Avançada
Inteligência Artificial Estrutura de Dados
Trabalho de Conclusão de Curso Projeto de Conclusão de Curso

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4.4.2. Representação Gráfica do Perfil de Formação
Campus São Borja
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1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre 7º Semestre 8º Semestre


Processo de
Fundamentos Fundamentos Programação Avaliação de Direito e
Software e Matemática Sistemas
de de Programa- para Dispositi- Sistemas Legislação em
Engenharia de Discreta Operacionais
Programação ção para Web vos Móveis Interativos Informática
Requisitos 72h 72h*
72h 36h 72h* 72h 36h
72h
Fundamentos Programação
Governança de Trabalho de
da Computa- Estrutura de Contabilidade e Orientada à Projeto de Inteligência
tecnologia da Conclusão de
ção e Sistemas Dados Custos Objetos Avan- Software Artificial
Informação Curso
de Informação 72h* 36h çada 36h 72h*
36h 144h*
72h 72h*
Fundamentos Redes de Gerência de
Lógica para Estatística e Programação Ética Profissio-
de Banco de Computadores Projetos de Eletiva IV
Computação Probabilidade Web nal
Dados I Software 72h
72h 72h 72h 36h
72h 72h 72h
Tópicos Emer-
Leitura e Programação Interface Laboratório de
Empreendedo- gentes em
Álgebra Linear Produção Orientada a Humano Com- Banco de
rismo Banco de
72h Textual Objetos putador Dados
36h Dados
36h 72h* 72h 72h*
72h
Fundamentos Organização e Redes de Projeto de
Inglês Instru- Projeto Inte- Projeto Inte-
de Engenharia Arquitetura de Computadores Conclusão de
mental grador II grador III
de Software Computadores II Curso
36h 72h 72h
72h 72h* 72h* 72h
Fundamentos
Projeto Inte- Metodologia
da Administra- Eletiva I Eletiva II Eletiva III
grador I Científica
ção 36h 36h 36h
72h 36h
36h

Atividades complementares de Curso - 270h

* O símbolo de asterisco indica que essa disciplina tem pré-requisitos, ou seja, o estudante deverá ter cursado a(s)
disciplina(s) pré-requisito(s) para poder efetuar matrícula nessa disciplina. O quadro dos pré-requisitos está apre-
sentado no item 4.4.1.

4.5. Prática Profissional

4.5.1. Prática Profissional Integrada (PPI)

A Prática Profissional Integrada (PPI) consiste em uma metodologia de ensino que visa assegurar um
espaço/tempo no currículo que possibilite a articulação entre os conhecimentos construídos nas diferentes
disciplinas do curso com a prática real de trabalho, propiciando a interdisciplinaridade e flexibilização curricular e a
ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação.
A PPI desenvolve-se com vistas a atingir o perfil profissional do egresso, tendo como propósito integrar os
componentes curriculares formativos, ultrapassando a visão curricular como conjuntos isolados de conhecimentos
e práticas desarticuladas e favorecer a integração entre teoria e prática, trabalho manual e intelectual, formação
específica e formação básica ao longo do processo formativo.
O planejamento, desenvolvimento e avaliação da PPI, deverá levar em conta as particularidades da área de
conhecimento do curso, para que se atinjam os objetivos formativos, a partir de atividades coerentes com seu
projeto pedagógico e passíveis de execução. A PPI não exclui as demais formas de integração teórico-prática que
possam vir a complementar a formação dos estudantes, com vistas a ampliar seu aprendizado.
São objetivos específicos das Práticas Profissionais Integradas:

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I - aprofundar a compreensão do perfil do egresso e áreas de atuação do curso;
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

II - aproximar a formação dos estudantes com o mundo do trabalho;


III - articular horizontalmente o conhecimento dos componentes curriculares envolvidos, oportunizando o
espaço de discussão e interdisciplinaridade de maneira que as demais disciplinas do curso também participem
desse processo;
IV - integrar verticalmente o currículo, proporcionando uma unidade em todo o curso, compreendendo uma
sequência lógica e crescente complexidade de conhecimentos teóricos e práticos, em contato com a prática real de
trabalho;
V - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do
trabalho, de acordo com as peculiaridades territoriais, econômicas e sociais em que o curso está inserido;
VI - constituir-se como espaço permanente de reflexão-ação-reflexão envolvendo o corpo docente do curso
no seu planejamento, permitindo a autoavaliação do curso e, consequentemente, o seu constante
aperfeiçoamento;
VII - incentivar a pesquisa como princípio educativo;
VIII - promover a interdisciplinaridade; e
IX - promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, atendendo às prerrogativas da
curricularização da extensão, conforme regulamento próprio.
A PPI deve ser realizada por meio de estratégias de ensino que contextualizem a aplicabilidade dos
conhecimentos construídos no decorrer do processo formativo, problematizando a realidade e fazendo com que
os estudantes, por meio de estudos, pesquisas e práticas, desenvolvam projetos e ações baseados na criticidade e
na criatividade.
A PPI do Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação terá, na sua organização curricular, 216
horas (7,18% da carga horária do curso) e será realizada através de disciplinas presentes no 2º, 4º e 6º semestre:
Projeto Integrador I, Projeto Integrador II, e Projeto Integrador III. Estas terão ementário e bibliografias específicas,
que irão abranger saberes adquiridos em componentes curriculares anteriores.
O planejamento da PPI deve ser realizado, preferencialmente, no início do semestre letivo no qual a prática
será desenvolvida, a partir da elaboração de um Projeto de PPI. O Projeto de PPI deve ser planejado pelo(s)
professor(e)s responsável(eis), podendo ter duração semestral, anual ou bianual, com etapas de conclusão
semestrais, apresentado ao Colegiado do Curso e anexado à turma virtual do Sistema de Registros Acadêmicos, das
disciplinas envolvidas.
O Projeto de PPI deve apresentar:
I - definição clara dos objetivos;
II - conteúdos;
III - metodologia;
IV - formas de avaliação;
V - forma de exposição dos resultados;
VI - carga horária e cronograma de desenvolvimento; e
VII - demais itens necessários para o atendimento da curricularização da extensão

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Além das orientações para o desenvolvimento da PPI aqui expressas, deverão ser observadas as demais
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normas previstas no âmbito da Resolução Consup n.º 049/2021.

4.5.2. Estágio Curricular Supervisionado

O estágio curricular é ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de estudantes que estejam cursando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos, conforme estabelece o art. 1º da Lei n.º
11.788/2008.
O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação não prevê estágio curricular supervisionado
obrigatório, mas o estudante poderá, ao longo do curso, realizar estágio curricular supervisionado não-obrigatório,
observadas as normas previstas na Resolução Consup n.º 010/2016, podendo haver aproveitamento deste estágio
no currículo na forma de ACC.

4.6. Curricularização da Extensão


A Curricularização da Extensão consiste na inclusão de atividades de extensão no currículo dos Cursos de
Graduação, indissociáveis do ensino e da pesquisa, com a intenção de promover impactos na formação do discente
e na transformação social. Entende-se por Extensão o processo educativo, cultural, político, social, científico e
tecnológico que promove a interação dialógica e transformadora entre as instituições e a sociedade, levando em
consideração a territorialidade.
O objetivo da Curricularização da Extensão, conforme sua regulamentação própria, no IFFar, é intensificar,
aprimorar e articular as atividades de extensão no processo formativo dos discentes, sob os seguintes princípios:

I - Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão ao longo da trajetória acadêmica;


II - Relação interativa entre docentes, técnicos administrativos, discentes e sociedade no desenvolvimento
das atividades de extensão;

III - Atendimento à comunidade externa como processo de aplicação de soluções acadêmicas ou


institucionais a questões do meio social, especialmente junto a grupos em vulnerabilidade socioeconômica e/ou
ambiental;

IV - Indução do desenvolvimento sustentável, especialmente no universo dos arranjos produtivos, sociais e


culturais locais;

V - Preparação dos discentes para atuação no mundo do trabalho, conforme as dinâmicas do meio social e
o seu perfil de formação.
A matriz curricular do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação prevê 316 horas de atividades de
extensão, o que corresponde a 10,5% da carga horária total do curso, estando em conformidade com Resolução
CNE/CES n.º 7/2018, que prevê o mínimo de 10% da carga horária para as atividades de extensão. Serão ofertadas
disciplinas no 2º, 4º e 6º semestres (Projeto Integrador I, II e III, de 72 horas cada), com a finalidade de contemplar

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os requisitos de extensão, totalizando 216 horas. As outras 100 horas deverão ser cumpridas pelos estudantes
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dentro das Atividades Complementares de Curso.

4.7. Trabalho de Conclusão de Curso


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo o desenvolvimento da prática de pesquisa,
extensão e/ou inovação, proporcionando a articulação dos conhecimentos construídos ao longo do curso com
problemáticas reais do mundo do trabalho.
O planejamento e a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação ocorrem ao longo dos dois últimos semestres do curso, por meio de duas disciplinas. A disciplina de
Projeto de Conclusão de Curso é ofertada no 7º semestre e destina-se ao planejamento do TCC, sendo ministrada
por um professor que orientará os estudantes na elaboração do projeto que culminará no desenvolvimento do
trabalho final. A disciplina do Trabalho de Conclusão de Curso, desenvolvida no 8º semestre, tem como objetivo
desenvolver o projeto de TCC, sob orientação de um professor, o qual guiará o estudante na elaboração do
trabalho final.
A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do último semestre, terá 72 horas desenvolvidas em sala de
aula, em um horário pré-definido, e as outras 72 horas serão desenvolvidas com a supervisão do docente
responsável pela disciplina.
As normas para a elaboração, orientação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso segue o
Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso, anexo a este PPC.

4.8. Atividades Complementares de Curso


As atividades complementares visam contribuir para uma formação ampla e diversificada do acadêmico, a
partir de vivências e experiências realizadas para além do âmbito do curso ou da instituição, valorizando a
pluralidade de espaços educacionais e incentivando a busca pelo conhecimento.
No curso de Sistemas de Informação, caracterizam-se como atividades complementares aquelas voltadas ao
ensino, pesquisa, extensão e gestão, realizadas em âmbito institucional ou em outros espaços institucionais. A
carga horária de ACCs que o estudante deve realizar é de 270 horas. Dentro desse quantitativo de horas, 100h
deverão ser de atividades específicas de extensão, conforme discriminação da tabela a seguir, a fim de completar a
carga horária destinada à curricularização da extensão.
As ACCs devem ser realizadas para além da carga horária das atividades realizadas no âmbito dos demais
componentes curriculares previstos no curso, sendo obrigatórias para a conclusão do curso e colação de grau.
A comprovação das ACCs se dará a partir da apresentação de certificado ou atestado emitido pela
instituição responsável pela realização/oferta, no qual deve constar a carga horária da atividade realizada e a
programação desenvolvida.
A coordenação do curso realizará o acompanhamento semestral do cumprimento da carga horária de
atividades complementares pelos estudantes, podendo definir prazos para o cumprimento parcial da carga horária
ao longo do curso.

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A integralização da carga horária exigida para atividades complementares deverá ocorrer antes da
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conclusão do último semestre do curso pelo estudante, com a devida comprovação do cumprimento da carga
horária.
No Curso de Sistemas de Informação, serão aceitas as atividades que se enquadrarem nos aspectos
apresentados na Tabela a seguir, de acordo com as cargas horárias delimitadas:
Descrição das Atividades Complementares de Curso (ACCs):

Atividades Complementares de Curso


(1) Carga horária máxima
carga horária mínima: 170h

Ministrar cursos/oficinas na área de formação 100 horas


Participação em eventos acadêmicos ou relacionados à área de formação, como
100 horas
ouvinte
Participação em eventos acadêmicos com apresentação de trabalho (como autor do
80 horas
trabalho)
Participação em eventos acadêmicos com apresentação de trabalho (como
80 horas
colaborador do trabalho)
Participação em entidades estudantis ou representação discente junto a órgãos
60 horas
colegiados da Instituição
Participação de Núcleos de Estudos 40 horas

Participação em Comissões de Organizações de eventos 40 horas

Participação em cursos extracurriculares em áreas afins 40 horas

Cursos a distâncias em áreas afins 50 horas

Cursos de línguas (inglês, espanhol, italiano, alemão, etc.) 40 horas

Cursos de capacitação na área na modalidade presencial 100 horas

Cursos de capacitação na área na modalidade EAD 60 horas


Programas de incentivo da própria instituição: monitorias e outros programas do IF
100 horas
Farroupilha – Campus São Borja
Participação em Projetos de Ensino 40 horas

Participação em Projetos de Extensão 40 horas

Participação em Projetos de Pesquisa 40 horas

Publicações: artigos em revista da instituição e/ou congresso da área 10 horas/artigo

Publicações: artigos publicados em revista com corpo editorial 20 horas/artigo

Publicações: capítulos e livros 30 horas/capítulo

Participações em Comissões Editoriais 80 horas

Tutoria de ensino a distância na área 100 horas

Tutoria em polos presenciais na área 100 horas

Organizadores de eventos acadêmicos 100 horas

Disciplinas cursadas em outros cursos nas áreas afins 40 horas

Disciplinas extracurriculares cursadas no curso 40 horas

Estágio Supervisionado Não Obrigatório, nas áreas afins 90 horas

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Atividades Complementares de Curso específicas de extensão (curricularização da
(2) Carga Horária Máxima
extensão) – carga horária mínima: 100 horas
Campus São Borja
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Participação em projetos de extensão Até 40h

Participação em programas de extensão Até 40h

Visitas técnicas vinculadas a Programas e/ou Projetos de Extensão na área do curso Até 40h
Organizador de oficina ou curso (curso livre de extensão, curso de formação inicial
Até 20h
ou continuada)
Organizador de Evento (Congresso, Seminário ou outros eventos) Até 20h
Palestrante, painelista, apresentador ou equivalentes em congresso, seminário ou
Até 20h
outros eventos
Ministrante ou equivalente em cursos e oficinas Até 20h

Outra atividade, conforme o Regulamento da Curricularização da extensão Até 50h


(1 e 2)
Total das cargas horárias: 270h

4.9. Disciplinas Eletivas


O Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação contempla a oferta de disciplinas eletivas,
num total de 180 horas, a partir do 5º semestre. O curso deverá disponibilizar, no mínimo, 03 opções para a
escolha da turma no semestre anterior à oferta de disciplina eletiva, cabendo ao Colegiado do Curso definir se a
turma terá à disposição uma ou mais disciplinas para realização da matrícula.
Poderá ser validada como disciplina eletiva aquela realizada pelo estudante em outro curso de graduação,
interno ou externo ao IFFar, desde que possua relação com a área de formação do curso de origem e atenda à
carga horária mínima exigida, de acordo com os procedimentos para aproveitamento de estudos previstos em
Regulamento institucional.
Em caso de reprovação em disciplina eletiva, o estudante pode realizar outra disciplina eletiva ofertada pelo
curso, mas não necessariamente repetir a mesma em que obteve reprovação.
As disciplinas eletivas propiciarão discussões e reflexões frente à realidade regional na qual o curso se
insere, constituindo-se em um espaço de flexibilização e atualização constante do currículo, pois possibilita
abranger temáticas emergentes para a formação na área.
São possibilidades de disciplinas eletivas:
Disciplina Carga Horária
Aprendizado de Máquina 36h
Fundamentos de Internet das Coisas 36h
Disciplinas Simulação de Sistemas 36h
Eletivas Libras 36h
Robótica Educacional 72h
Tópicos em Sistemas de Informação 72h
Visão Computacional 72h

Poderão ser acrescidas novas disciplinas eletivas ao PPC do curso a partir de solicitação realizada pelo
docente e aprovada pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado do Curso, devendo ser publicizadas à

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comunidade acadêmica, seguindo as demais etapas do fluxo previsto em Instrução Normativa do IFFar, quanto à
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atualização de PPC.

4.10. Avaliação
4.10.1. Avaliação da Aprendizagem
A Avaliação da Aprendizagem nos cursos do IFFar segue o disposto no Título III, Capítulo VII, Seção II da
Resolução Consup n.° 049/2021. De acordo com esta normativa e com base na Lei n.º 9394/96, a avaliação deve
ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino e aprendizagem, as funções
diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A
avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da avaliação de conhecimentos (avaliação quantitativa), o
diagnóstico, a orientação e reorientação do processo de ensino e aprendizagem. Enquanto elemento formativo e
sendo condição integradora no processo de ensino e aprendizagem, a avaliação deve ser ampla, contínua, gradual,
dinâmica e cooperativa, tendo seus resultados sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada período
letivo.
A recuperação da aprendizagem deverá ser realizada de forma contínua no decorrer do período letivo,
visando que o(a) aluno(a) atinja as competências e habilidades previstas no currículo, conforme normatiza a Lei n.º
9394/96.
O professor deve utilizar no mínimo 02 (dois) instrumentos de avaliação de natureza diversificada por
componente curricular. A avaliação deve ser contínua e os instrumentos de avaliação não devem ser aplicados de
forma concentrada no final do semestre. O estudante deve ser informado quanto aos resultados da avaliação de
sua aprendizagem pelo menos 02 (duas) vezes por semestre, a fim de que estudante e professor possam, juntos,
criar condições para retomar conteúdos nos quais os objetivos de aprendizagem não tenham sido atingidos.
Os resultados da avaliação da aprendizagem são expressos em notas que devem considerar uma casa após
a vírgula. Para aprovação, o estudante deve atingir como resultado final, no mínimo:
I - nota 7,0 (sete), antes do Exame Final;
e II - média 5,0 (cinco), após o Exame Final.
A composição da média final, após exame, deve seguir os seguintes critérios de peso:
I - média do componente curricular com peso 6,0 (seis);
e II - nota do Exame Final com peso 4,0 (quatro).
Para aprovação, o estudante, além de obter aproveitamento satisfatório, deve possuir frequência de no
mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária presencial do componente curricular.
Considera-se reprovado, ao final do período letivo, o estudante que obtiver: frequência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento) do cômputo da carga horária presencial prevista no PPC em cada componente
curricular; média do componente curricular inferior a 1,7 (um vírgula sete); III - média final inferior a 5,0 (cinco),
após o Exame Final.

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Os componentes curriculares de TCC devem seguir as normas de avaliação previstas no regulamento, que
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compõe o PPC, e não se aplica exame final a estes componentes. Os componentes curriculares de caráter
essencialmente prático (Projeto Integrador I , II e III) também não têm previsão de exames finais.
Conforme a Resolução Consup n.° 049/2021, o estudante concluinte do curso que tiver pendência em até
02 (duas) disciplinas pode desenvolvê-las por meio do Regime Especial de Avaliação (REA), desde que atenda aos
seguintes critérios, cumulativamente: I - obteve 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária da
disciplina desenvolvida na forma presencial; II - realizou o exame final; e III - reprovou por nota. Entende-se por
estudante concluinte do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação aquele que cursou com êxito 80%
(oitenta por cento) do currículo do curso.
O REA não se aplica aos componentes curriculares de TCC e aos componentes de Projeto Integrador (I, II e
II).

4.10.2. Autoavaliação Institucional

A autoavaliação institucional deve orientar o planejamento das ações vinculadas ao ensino, à pesquisa e à
extensão, bem como a todas as atividades que lhe servem de suporte. O IFFar conta com a Comissão Própria de
Autoavaliação Institucional, que é responsável por conduzir a prática de autoavaliação institucional. O
regulamento em vigência da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFFar foi aprovado através da Resolução
Consup n.º 087/2017, sendo a CPA composta por uma Comissão Central, apoiada pela ação dos núcleos de
autoavaliação em cada campus da instituição.
Considerando a autoavaliação institucional um instrumento norteador para a percepção da instituição como
um todo é imprescindível entendê-la na perspectiva de acompanhamento e trabalho contínuo, no qual o
engajamento e a soma de ações favorecem o cumprimento de objetivos e intencionalidades.
Os resultados da autoavaliação relacionados ao Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação serão
tomados como ponto de partida para ações de melhoria em suas condições físicas e de gestão.

4.10.3. Avaliação do Curso

Para o constante aprimoramento do curso, são considerados, no curso Superior de Bacharelado em


Sistemas de Informação, resultados de avaliações internas e externas. Como indicadores externos são
considerados os resultados de avaliações in loco do curso e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
(ENADE), caso o curso seja contemplado. Para avaliação interna, o curso considera o resultado da autoavaliação
institucional, a qual engloba as áreas do ensino, da pesquisa e da extensão, com o intuito de considerar o todo da
instituição. Ainda, os estudantes têm a oportunidade de avaliar os componentes curriculares cursados em cada
semestre, bem como as ações da coordenação do curso.
Os resultados dessas avaliações externas e internas são debatidos pela coordenação, juntamente com o
NDE, colegiado, corpo docente e estudantes do curso, além da assessoria pedagógica do campus. Com esse
acompanhamento constante, busca-se aperfeiçoar as atividades de ensino e melhoria das fragilidades observadas,
com vistas ao incremento na qualidade do curso.

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 35


4.11. Critérios e procedimentos para aproveitamento de estudos anteriores
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O aproveitamento de estudos anteriores no Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação compreende


o processo de aproveitamento de componentes curriculares cursados com êxito em outro curso de graduação.
Cabe ao professor titular da disciplina e/ou ao Colegiado de Curso a análise da ementa e da carga horária do
componente curricular do qual foi solicitado aproveitamento, para verificar a equivalência entre os componentes.
No processo de aproveitamento de estudos deve ser observado o princípio da "equivalência do valor
formativo" (Parecer CNE/CES n.º 247/1999) dos estudos realizados anteriormente, para assegurar o mesmo
padrão de qualidade compatível com o perfil profissional do egresso, definido no PPC. Na análise da "equivalência
do valor formativo", a análise da ementa e da carga horária deve considerar a prevalência do aspecto pedagógico
relacionado ao perfil do egresso. No IFFar, adota-se como parâmetro o mínimo de 75% de compatibilidade entre
carga horária dos componentes curriculares em aproveitamento.
O aproveitamento de estudos pode envolver, ainda, avaliação teórica e/ou prática acerca do conhecimento
a ser aproveitado. Da mesma forma, o aproveitamento ou equivalência de disciplinas pode incluir a soma de dois
ou mais componentes curriculares para dispensa de uma ou o contrário, ou seja, um componente curricular pode
resultar no aproveitamento ou equivalência a dois componentes ou mais.
Os procedimentos e fluxos do aproveitamento de estudos estão presentes no Regulamento de Registros e
Procedimentos Acadêmicos do IFFar.

4.12. Critérios e procedimentos de certificação de conhecimento e experiências


anteriores
De acordo com a LDB n.º 9394/96, o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica,
inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou
conclusão de estudos.
A Certificação de Conhecimentos e Experiências é o reconhecimento, mediante processo avaliativo, de
saberes, conhecimentos, experiências, habilidades e competências adquiridas por meio de estudos ou práticas
formais e não formais, que dispensa o estudante de cursar o componente curricular no qual comprovou domínio
de conhecimento. O processo avaliativo deve ocorrer mediante avaliação teórica e/ou prática.
Não se aplica Certificação de Conhecimentos e Experiências para componente curricular no qual o
estudante tenha sido reprovado, bem como para os componentes curriculares de TCC e atividades
complementares, salvo casos previstos no PPC.
A solicitação de Certificação de Conhecimentos e Experiências pode ocorrer a pedido fundamentado do
estudante ou por iniciativa de professores do curso.
A avaliação deve ser realizada por comissão designada pela Coordenação do Curso, composta por
professores da área específica ou afim. O resultado para aprovação dos Conhecimentos e Experiências deve ser
igual ou superior a 7,0 (sete), em consonância com o resultado da avaliação da aprendizagem para aprovação sem
exame nos demais componentes do currículo.

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 36


Os procedimentos e prazos para a solicitação de certificação de conhecimentos e experiências anteriores
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

seguem o disposto nas Diretrizes Administrativas e Curriculares para a organização didático pedagógica dos cursos
superiores de Graduação e no Regulamento de Registros e Procedimentos Acadêmicos do IFFar.

4.13. Expedição de Diploma e Certificados


O estudante que frequentar todos os componentes curriculares previstos no curso, tendo obtido
aproveitamento satisfatório e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das horas-aula presenciais em
cada um deles, antes do prazo máximo para integralização, receberá o diploma de concluinte do curso, após
realizar a colação de grau na data agendada pela instituição.
As normas para expedição de Diplomas, Certificados e Históricos Escolares finais estão normatizadas por
meio de regulamento próprio.

4.14. Ementário
4.14.1. Componentes curriculares obrigatórios

Componente Curricular: Fundamentos da Programação


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa
Pensamento computacional e lógica de programação. Formas de representação dos algoritmos. Linguagem
de Programação (LP): variáveis, constantes, tipos de dados e operadores. Estruturas sequencial, de decisão e
repetição. Modularização. Variáveis homogêneas (multi)dimensionais.
Bibliografia Básica
FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estrutura de dados. 3. ed. São Paulo: Pearson, c2005. xii, 218 p. ISBN 9788576050247.
BORATTI, Isaias Camilo; OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à programação: algoritmos. 4. ed. rev. e
atual. Florianópolis: Visual Books, 2013. 182 p. ISBN 9788575022832
MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. 26. ed. rev. São Paulo: Érica, 2012. 328 p. ISBN 9788536502212.
Bibliografia Complementar
SCHILDT, Herbert. C completo e total. 3 ed. rev. e atual. São Paulo: Pearson, c1997.
DAMAS, Luís. Linguagem C. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação
de computadores: Algoritmos, Pascal, C/C++(padrão ANSI) e Java. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier,
c2002. xvi, 469 p.
ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: fundamento e prática. 3. ed. ampl. e atual. Florianópolis: Visual
Books, 2007.

Componente Curricular: Lógica para Computação


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa
Proposições. Operações Lógicas sobre Proposições. Construção de Tabelas-Verdade. Tautologia, Contradições
e Contingências. Implicação Lógica. Álgebra das Proposições. Método Dedutivo. Argumentos. Regras de Infe-
rência. Álgebra booleana. Lógica de Predicados.
Bibliografia Básica

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SÁ, Ilydio Pereira de. Raciocínio lógico: concursos públicos/formação de professores: (teoria, questões co-
menta das, exercícios propostos). Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SILVA, Flávio Soares Corrêa da; FINGER, Marcelo ; MELO, Ana Cristina Vieira de. Lógica para computação. São
Paulo: Thomson Learning, 2006.
HUTH, M.; RYAN, M.. Lógica em Ciência da Computação. Editora LTC, 2008.
Bibliografia Complementar
SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. 2 ed. Editora Campus, 2008.
SOUZA, Marco Antônio Furlan de et al. (). Algoritmos e lógica de programação: um texto introdutório para
engenharia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2011
JUNIOR, A.H. Fundamentos de informática - lógica para computação. São Paulo: LTC, 2013.
VAREJÃO, Flávio Miguel. Introdução a programação: uma nova abordagem usando C. 1.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2002

Componente Curricular: Álgebra Linear


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa
Matrizes. Determinantes. Sistemas de Equações Lineares. Matriz Inversa. Vetores. Espaços Vetoriais. Trans-
formações Lineares. Autovalores e Autovetores.
Bibliografia Básica
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, c1987. 292 p. IEZZI, Gelson.
Sequências, matrizes, determinantes, sistemas. 8. ed. São Paulo: Atual, 2013. 282 p.
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3. ed. ampl. e rev. São Paulo: Harbra, c1986. 411 p.
ANTON, H.; BUSBY, Robert. Álgebra Linear Contemporânea. Bookman. 2006.
Bibliografia Complementar
BOULOS, P.. Introdução ao Cálculo - Cálculo Diferencial: Várias Variáveis. Ed. 2, v. 3, 2012.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5.ed. ; v.1 São Paulo: LCT, 2011.
BARBONI, Ayrton; PAULETTE, Walter. Cálculo e Análise - Cálculo Diferencial e Integral a uma Variável. 1. ed
LTC: 2013.
MORETTIN, Pedro Alberto; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo: funções de uma variação
va riáveis. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
DEMANA, Franklin D. Pré-cálculo. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2013.

Componente Curricular: Inglês Instrumental


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa
Noções introdutórias e conscientização sobre o processo de leitura. Estratégias de leitura em Língua Inglesa.
Conhecimentos básicos de Língua Inglesa. Leitura e interpretação de textos do contexto de informática em
língua inglesa. Reconhecimento e identificação do léxico computacional.
Bibliografia Básica
CRUZ, T. D. e SILVA, A. V. e ROSAS, Marta. Inglês com Textos para informática. São Paulo: Disal, 2006.
THOMPSON, Marco Aurélio. Inglês instrumental: estratégias de leitura para informática e internet. 1.ed. São
Paulo: Érica, 2016.
GALLO, Lígia Razera. Inglês instrumental para informática. Módulo I. São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar
IGREJA, J. R. A. Fale tudo em inglês. São Paulo: Disal, 2007.
MARQUES, A. e DRAPER, D.. Dicionário Inglês Português – Português Inglês. São Paulo: Ática, 2009.
CRUZ, Decio Torres. English online: inglês instrumental para informática. 1.ed. São Paulo: Disal, 2013.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental. Estratégias de leitura. Módulo I. São Paulo:Texto Novo, 2004.
IGREJA, José Roberto A.; YOUNG, Robert C. English for job interviews!: um guia completo para você se prepa-
rar para entrevistas de empregos em inglês. Barueri: Disal, 2008.

Componente Curricular: Fundamentos da Administração


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 38


Ambiente das organizações. Administração: realidade, tecnologia e prática. Áreas funcionais da Administra-
ção. Estratégia, planejamento e controle. Competências do gestor. Abordagem clássica. Abordagem humanis-
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ta. Abordagem neoclássica. Abordagem estruturalista. Abordagem comportamental. Abordagem sistêmica.


Abordagem contingencial.
Bibliografia Básica
ANDRADE, R. O.; AMBOI, N. Teoria Geral da Administração, GEN TLC, 2ª edição, 2017.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração - Uma Visão Abrangente da Moderna Adminis-
tração das Organizações, Atlas; 10ª edição, 2020.
JONES, G. R. Teoria das Organizações. Pearson Universidades; 6ª edição, 2009.
Bibliografia Complementar
FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton. Administração Estratégica – da competência
empreendedora à avaliação de desempenho. Editora Saraiva, 2012. 2a. Ed.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração - 7a. Edição - São Paulo : Atlas, 2007.
MINTZBERG, Henry; LAMPEL, Joseph; QUINN, James Brian; GHOSHAL, Sumantra. O processo da estratégia –
conceitos, contextos e casos selecionados. Bookman Editora. 2006.
BERNARDES, C. & MARCONDES, Reynaldo R. C. Teoria Geral da Administração: gerenciando organizações. São
Paulo: Saraiva, 2004.
ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David A. Fundamentos de administração: conceitos essenciais e aplicações.
4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2012.

Componente Curricular: Fundamentos da Computação e Sistemas de Informação


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 1º semestre
Ementa
História da Computação e da Informação. Codificação: sistemas de numeração, representação dos números
binários negativos, operações aritméticas com números binários. Tabela BCD e ASCII. Conceitos elementares
de Hardware, Software e Sistema. Educação ambiental e suas relações com a informática. Conceitos e objeti-
vos, funções dos Sistemas de Informação. As dimensões tecnológica, organizacional e humana de sistemas de
informação. Os tipos de sistemas de informação.
Bibliografia Básica
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8 ed. São Paulo: Pearson Education,2011.
CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologias da informação e a empresa do século
XXI.2.ed.rev.atual.ampl. São Paulo: Atlas, 2014.
VELOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7 ed. Ed. Campus, 2004.
Bibliografia Complementar
BIO, Sérgio R. Sistemas de Informação: Um enfoque Gerencial - 2º ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CAPUANO, FRANSCISCO GABRIEL. Elementos da Eletrônica DIgital - 42 ed.- São Paulo- Erica 2019.
LAUDON, K. LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais. 9 ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2011.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático para planejar a
tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações - 4º ed. São Paulo: Atlas,
2011.
TANENBAUM, Andrew S. WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais, projetos e implementação - 3 ed. -
Porto Alegre: Bookman. 2008.

Componente Curricular: Fundamentos de Programação Web


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Construção de interfaces web (Front-end). Linguagens de marcação (HTML), folhas de estilo (CSS), linguagens
de script (JavaScript).
Bibliografia Básica
Flanagan, David. JavaScript: o guia definitivo, 6th Edition. Bookman, 2013.
VitalBook file. Miletto, Evandro M., Silvia de Bertagnolli. Desenvolvimento de Software II. Bookman, 2014.
VitalBook file. Teruel, Evandro C. HTML 5 - Guia Prático, 2nd Edition. Érica, 2013.
Bibliografia Complementar

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NIELSEN, JakobJ.; LORANGER, H.. Usabilidade na Web. Editora Campus / Elsevier, 2007.
TONSIG, Sérgio Luiz. PHP com Ajax na web 2.0. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ALVES, William pereira. Java para web: desenvolvimento de aplicações. São Paulo: Ed. Érica, 2015.
SAMY SILVA, Maurício. Ajax com jQuery. Editora Novatec, 2009.
SOUZA, THIAGO HERNANES. Java + primefaces +ireport. São Paulo: Ed. Ciência Moderna,2013.

Componente Curricular: Estrutura de Dados


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Pesquisa e ordenação. Recursividade. Estruturas de dados heterogêneas. Alocação dinâmica de memória.
Ponteiros. Listas lineares: sequenciais, encadeadas, pilhas e filas. Tópicos sobre árvores e grafos.
Bibliografia Básica
EDELWEISS, Nina. Estruturas de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009. 262p (Livros Didáticos informática
UFRGS; 18).
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; ARAÚJO, Graziela Santos de. Estrutura de dados: algoritmos, análise da
complexidade e implementações em Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2010. 432 p.
PIVA JÚNIOR, Dilermando. Estrutura de dados e técnicas de programação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Bibliografia Complementar
LAFORE, Robert. Estruturas de dados e algoritmos em Java. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. 702 p.
FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estrutura de dados. 3. ed. São Paulo: Pearson, c2005. xii, 218 p.
PREISS, Bruno R. Estrutura de dados e algoritmos: padrões de projetos orientados a objetos com Java. Rio de
Janeiro: Elsevier, c2001. 566 p.
PINTO, Rafael A.; PRESTES, Lucas P.; SERPA, Matheus da S.; et al. Estrutura de dados. Grupo A, 2020.
9786581492953. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492953/
SZWARCFITER, Jayme L.; MARKENZON, Lilian. Estruturas de Dados e Seus Algoritmos. Grupo GEN, 2010. 978-
85-216-2995-5. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2995-5/

Componente Curricular: Estatística e Probabilidade


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Cálculo de Probabilidades. Variável Aleatória. Modelos de Distribuição de Probabilidades. Introdução aos
conceitos de estatística. Estatística descritiva. Amostragem. Distribuição de Amostragem. Intervalo de Confi-
ança. Teste de hipótese. Regressão e Correlação Linear.
Bibliografia Básica
FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A.. Curso de Estatística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2015.
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 4 ed. Pearson, 2004.
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar
MAGALHÃES, Marcos Nascimento e LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de Probabilidade e Estatística.
4 ed. Editora Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010.
COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M.. Probabilidades: resumos teóricos - exercícios resolvidos - exercí-
cios propostos. 2. ed. São Paulo: Blücher, 2006.
VIEIRA, Sonia. Estatística Básica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
MOORE, David S.; NOTZ, William I.; FLIGNER, Michael A. A estatística básica e sua prática. Livros Técnicos e
Científicos, 2005.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.

Componente Curricular: Leitura e Produção Textual


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Estratégias de leitura e compreensão dos gêneros textuais das esferas profissional e/ou acadêmica tais como
resumo, resenha, artigo científico entre outros pertinentes à área de conhecimento. Recursos linguísticos e
discursivos relevantes para a prática de produção textual.
Bibliografia Básica

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 40


MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas
da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011.


VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Bibliografia Complementar
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2011.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 2012.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo orto-
gráfico da língua portuguesa. 3.ed. São Paulo: Publifolha, 2009.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2011.
LIMA, A. O.. Manual de redação oficial: teoria, modelos e exercícios. 3.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Componente Curricular: Fundamentos de Engenharia de Software


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Conceito de Engenharia de Software. Origem e Histórico da Engenharia de Software. Metodologias e aborda-
gens de desenvolvimento de software. Técnicas de Concepção de Sistemas. Ferramentas de apoio a Engenha-
ria de Software.
Bibliografia Básica
BROWN, Tim. Design thinking uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janei-
ro Alta Books 2020. Recurso online.
CAROLI, Paulo; FOWLER, Martin (Pref.). Lean Inception: como alinhar pessoas e construir o produto certo. 1.
ed. atual. São Paulo: Caroli, 2018. 160p. ISBN 9788594377067
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software uma abordagem profissional. 9. Porto Alegre AMGH 2021. Re-
curso online
Bibliografia Complementar
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Desenvolvimento de software com metodologias ágeis. Porto Alegre Grupo
A 2021 1 recurso online
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Processos de desenvolvimento de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1
recurso online
MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre: SAGAH, 2020. 1 recurso online (Ciência da
computação).
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássicos & orientado a objetos. 7. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. 618 p. ISBN 9788577260454.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, c2011. ix, 529 p. ISBN
9788579361081.

Componente Curricular: Projeto Integrador I


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 72 h Período Letivo: 2º semestre
Ementa
Extensão universitária: integração nas demandas comunitárias. Concepção de Soluções Computacionais.
Avaliação e Validação de Produto Mínimo Viável. Organização de Equipes. Identificação de requisitos. Especi-
ficação de requisitos. Análise de requisitos. Validação de requisitos. Controle de versão.
Bibliografia Básica
SANTOS, Leila Maria Araújo (Org.). Formação docente em ações de extensão universitária: relatos de experi-
ências. Santa Maria, RS: Ed. UFSM, 2012.
ENGHOLM-JR, H. Engenharia de Software na Prática. São Paulo: Novatec, 2010.
WAZLAWICK, R. S. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 41


MOLINARI, L. Gerência de Configuração: técnicas e práticas no desenvolvimento do software. Florianópolis:
Visual Books, 2007.
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

STICKDORN, M., HORMESS, M. E., LAWRENCE, A., & SCHNEIDER, J. (2018). This is service design doing: apply-
ing service design thinking in the real world. " O'Reilly Media, Inc.".
BROWN, T. (2020). Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Alta
Books.
CAROLI, P. (2017). Lean inception. São Paulo, BR: Caroli. org.
CLIFF BERG, KURT CAGLE, LISA COONEY, PHILIPPA FEWELL, ADRIAN LANDER, RAJ NAGAPPAN, MURRAY ROB-
INSON. Agile 2: The Next Iteration of Agile. 432 Pages. 1st edition. Wiley.

Componente Curricular: Processo de Software e Engenharia de Requisitos


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Ementa
Introdução a Processos de Negócio. Metodologias para modelagem de Processos de Negócio. Identificação
de requisitos. Especificação de requisitos. Análise de requisitos. Validação de requisitos. Controle de versão.
Bibliografia Básica
CAROLI, Paulo; FOWLER, Martin (Pref.). Lean Inception: como alinhar pessoas e construir o produto certo. 1.
ed. atual. São Paulo: Caroli, 2018. 160p. ISBN 9788594377067
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software uma abordagem profissional. 9. Porto Alegre: AMGH, 2021. 1
recurso online
REINEHR, Sheila. Engenharia de requisitos. Porto Alegre: SAGAH, 2020 1 recurso online (Engenharia de sof-
tware).
Bibliografia Complementar
BROWN, Tim. Design thinking uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janei-
ro: Alta Books 2020. 1 recurso online
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Desenvolvimento de software com metodologias ágeis. Porto Alegre: Gru-
po A, 2021. 1 recurso online
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Processos de desenvolvimento de software. Porto Alegre: SAGAH, 2020. 1
recurso online
MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre:SAGAH,2020. 1 recurso online (Ciência da
computação)
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a objetos. 7. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. 618 p. ISBN 9788577260454.

Componente Curricular: Contabilidade e Custos


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Ementa
Noções preliminares de contabilidade. Estrutura patrimonial. Dinâmica patrimonial. Processo contábil. Escri-
turação contábil. Estrutura das demonstrações contábeis. Princípios fundamentais da contabilidade. Postula-
dos e convenções.
Bibliografia Básica
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, J J. C.. Contabilidade básica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar
IUDÍCIBUS, de; MARION, J. C.. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração,
economia, direito, engenharia. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da contabilidade. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério Guedes. Gestão estratégica de
custos: textos, casos práticos e testes com respostas. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
MARION, J. C.. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Componente Curricular: Fundamentos de Banco de Dados


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Ementa

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 42


Introdução aos sistemas de bancos de dados: conceitos e arquiteturas. SGBDs e usuários de banco de dados
(BD). Projeto de BD Relacional: modelos conceitual, lógico e físico. Modelagem de dados. Mapeamento entre
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

modelos. Ferramentas CASE. Engenharia reversa e Normalização. Álgebra relacional. Introdução ao SQL.
Bibliografia Básica
HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 6.ed. Porto Alegre: Editora Bookman, 2009.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 6.ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2011.
MANNINO, M. V. Projeto, Desenvolvimento de Aplicações e Administração de Banco de Dados. Grupo A,
2014. 9788580553635. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553635/.
Bibliografia Complementar
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2006.
ANGELOTTI, E. S.. Banco de dados. Curitiba: Editora do livro técnico, 2010.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. 8. Ed. Rio de Janeiro: ElsevierCampus, 2004.
MACHADO, F. N. R. Banco de Dados: Projeto e Implementação. São Paulo: Érica, 2012.
MACHADO, F. N. R.; ABREU, Maurício P. de. Projeto de Banco de Dados: Uma visão prática. São Paulo: Érica,
2012.

Componente Curricular: Programação Orientada a Objetos


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Ementa
Abstração de objetos. Comparação com paradigma imperativo. Conceitos básicos de Orientação a Objetos:
implementação de classes, objetos, métodos, mensagens, parâmetros, herança, polimorfismo, sobrecarga,
pacotes, encapsulamento (níveis de privacidade), classes/métodos abstratos, atributos estáticos/final. Biblio-
tecas Java. Frameworks e versionamento de código.
Bibliografia Básica
Deitel, Paul J., and Harvey M. Deitel. Java. Pearson, 2015.
Bates, Sierra. "Use a cabeça Java." Java Magazine, 2009.
Schildt, Herbert. Java para iniciantes. Bookman Editora, 2015.
Bibliografia Complementar
TERUEL, E. C.; Arquitetura de sistemas - para web com java. Editora Ciência Moderna, 2012.
PINHEIRO, Francisco A. C. Elementos de programação em C. Porto Alegre: Bookman, 2012.
LAFORTE, Robert. Estrutura de dados e algoritmos em java. São Paulo: Ciência Moderna, 2005.
MCLAUGHLIN, B., POLLICE, G., WEST, D.; Use a cabeça analise & projeto orientado ao objeto. Editora Starlin
Alta Consult, 2007.
HORSTMANN, C.; Padrões e projeto orientados a objetos. 2 ed. Editora Bookman Companhia, 2007.

Componente Curricular: Organização e Arquitetura de Computadores


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Ementa
Classes dos Dispositivos Computacionais, Lei de Moore, Tecnologias para construção de Processadores, Or-
ganização Interna Elementar (Arquitetura John Von Neumman), Ciclos de Instruções, Conjunto de Instruções
(MIPs), Avaliação de Desempenho. Pipeline. Processamento Superescalar. Processamento de Alto Desempe-
nho.
Bibliografia Básica
CARTER, Nicholas. Teoria e problemas de arquitetura de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2003.
PATTERSON, D. A. & HENNESSY. Organização e Projeto de Computadores: a Interface Hardware/software. 5
ed. Rio de Janeiro - 2017.
TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 6a ed, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013.
Bibliografia Complementar
MONTEIRO, Mario A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
MORIMOTO, Carlos E. Hardware: o guia definitivo. Porto Alegre: Sul Editores, 2009.
TANENBAUM, Andrew S. WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais, projetos e implementação - 3 ed. -
Porto Alegre: Bookman, 2008.
STALLINGS,W. Arquitetura e Organização de Computadores. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
WEBER, R. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 43


Componente Curricular: Metodologia Cientifica
Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 3º semestre
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Ementa
Tipos de conhecimento, caracterização e produção do conhecimento científico. Tipos, abordagens e métodos
de pesquisa. Ética na pesquisa (regulamentações, plágio e autoplágio). Planejamento de pesquisa. Normas
técnicas de trabalhos acadêmico-científicos. Processos de registro e comunicação do conhecimento científi-
co.
Bibliografia Básica
BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S.. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A.. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa
bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
Bibliografia Complementar
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.
CERVO, A. L. & BERVIAN, P.. A.. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo : Pentice Hall, 2002. DEMO, P.. Meto-
dologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
DEMO, P.. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FAZENDA, I.C. A. Metodologia da pesquisa Educacional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1999.
MEDEIROS, J. B.. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2004.

Componente Curricular: Matemática Discreta


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 4º semestre
Ementa
Álgebra de conjuntos. Teoria da contagem. Relações. Relação de ordem e equivalência. Indução e recursão.
Funções parciais e totais. Arranjo. Combinação. Permutação. Teoria de Grafos
Bibliografia Básica
SCHEINERMAN, E.R.; Matemática discreta: uma introdução. 2 ed. Editora Cengage Learning, 2010.
MENEZES, P. B.. Matemática Discreta para a Computação e Informática. 3 ed. Nacional. Editora Bookman,
2010.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc. Matemática didática. 3. ed. Coleção Schaum. Porto Alegre: Bookmann,
2013.
Bibliografia Complementar
CABRAL, R. M. P. Matemática Discreta. Educapes, 2017. Disponível em:
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/432209/2/Livro_Matematica%20Discreta.pdf
MENEZES, P.B.; Aprendendo Matemática discreta com Exercícios. Porto Alegre: Bookman. Instituto de Infor-
mática da UFRGS, Série Livros Didáticos, número 19, 2009.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. Atual,
2015.
HAZZAN, Samuel. Fundamentos de Matemática Elementar: Combinatória e Probabilidade. Atual, 2015.
DE OLIVEIRA, Rômulo Silva; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas Operacionais.
Porto Alegre: Bookman. Instituto de Informática da UFRGS, Série Livros Didáticos, número 11, 2009.

Componente Curricular: Programação Orientada a Objetos Avançada


Carga Horária total: 72h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 4º semestre
Ementa
Manipulação de Exceções. Manipulação de Eventos. Persistência. Componentes. Construção de Interface
gráfica com o usuário. Utilização de Design Patterns, Frameworks e versionamento de código. Estrutura MVC.
Bibliografia Básica
COELHO, A., JAVA - com orientação a objetos. Editora Ciência Moderna, 2012.
DEITEL, H., DEITEL, P.; Java – Como Programar. 8 ed. Editora Prentice Hall Brasil, 2010.
CHILDT, Herbert; Java Para Iniciantes. Ed. Bookman, 2015.
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 44


DALL'OGLIO, Pablo. PHP: programando com orientação a objetos. 3.ed. São Paulo: Novatec, 2015.
MCLAUGHLIN, B., POLLICE, G., WEST, D. Use a cabeça analise & projeto orientado ao objeto. Editora STARLIN
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ALTA CONSULT, 2007.


MENDES,D. R.; Programação java com ênfase em orientação a objeto. Editora Novatec, 2009. SIERRA, K.; Use
a Cabeça! Java, 2 ed. Ed. Alta Books, 2007.
SIERRA, K.; Use a Cabeça! Java, 2 ed. Ed. Alta Books, 2007.
FURGERI, Sérgio. Java8: ensino didático. 1.ed. Ed. Érica, 2015.

Componente Curricular: Redes de Computadores I


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 4º semestre
Ementa
Introdução às Redes de Computadores. Modelo OSI e TCP/IP. Switching e Vlans. Endereçamento Ipv4 e Ipv6.
Bibliografia Básica
WENDELL, Odom. Guia Oficial de Certificação CCNA/ICND 2 640-816 . Ed. Alta Books, 2014.
TANENBAUM, A.. Redes de computadores. Ed: Bookman, 6ª Edição, 2021.
FILIPPETTI, M . Ccna 6.0: Guia Completo de Estudo. Ed: Alta Books, 2ª Edição, 2019.
Bibliografia Complementar
MORIMOTO Carlos E., Redes: Guia Prático. Porto Alegre, GDH Press e Sul Editores, 2010.
KUROSE, James F.. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down. São Paulo, Pearson Ad-
dison Wesley, 2010.
LARRY, Peterson; Bruce S. Davie. Redes de computadores uma abordagem de sistemas. Ed. Campus 2013.
OLSEN, D. R. Redes de computadores. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
BEHROUZ, A. Forouzan. Comunicação de dados e Redes de Computadores. Ed. McGraw Hill, 2008.

Componente Curricular: Interface Humano Computador


Carga Horária total: 72h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 4º semestre
Ementa
Fundamentos e paradigmas de interação humano-computador. Aspectos cognitivos, ergonômicos e sociais.
Qualidade de uso de sistemas interativos. Processos e técnicas de design em IHC. Tópicos especiais em IHC.
Recursos Tecnológicos Assistivos. Investigação de interfaces não-convencionais e seu impacto em sistemas
interativos.
Bibliografia Básica
BARBOSA, S. D.J.. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
PREECE, R & S. Design de interação - além da interação homem-computador. Ed. Bookman, 2005.
OLIVEIRA, N. A. A. de. IHC e a engenharia pedagógica. Florianópolis: Visual Books, 2010.
Bibliografia Complementar
NIEDERST, Jennifer. Aprenda web design. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, c2002.
NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web - Projetando Websites com Qualidade. São Paulo: Campus,
2007.
MANZI, Fabrício. Flash MX 2004: criando e animando para a web. 3. ed. São Paulo: Érica, 2006.
GRANNELL, Craig. O guia essencial de web design com CSS e HTML. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
ENGHOLM JÚNIOR, Hélio. Engenharia de software na prática. São Paulo: Novatec, 2010.

Componente Curricular: Projeto Integrador II


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 72 h Período Letivo: 4º semestre
Ementa
Identificação de requisitos para soluções concebidas no Projeto Integrador I. Especificação de requisitos.
Análise de requisitos. Validação de requisitos. Controle de versão. Escrita de relatório técnico/científico com
referencial teórico, metodologia, resultados e discussões. Preparação para submissão a eventos de tecnolo-
gia.
Bibliografia Básica

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 45


BASTOS, A.; CRISTALLI, R.; MOREIRA, T.; RIOS, E. Base de Conhecimento em Teste de Software. 2.ed. São
Paulo: Martin Fontes, 2007.
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DELAMARO, M. E.; MALDONADO, J. C.; JINO, M. Introdução ao Teste de Software. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
PEZZE, M.; YOUNG, M. Teste e Análise de Software: processos, princípios e técnicas. Porto Alegre: Bookman,
2008.
Bibliografia Complementar
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Desenvolvimento de software com metodologias ágeis. Porto Alegre Grupo
A 2021 1 recurso online
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Processos de desenvolvimento de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1
recurso online
MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1 recurso online (Ciência da
computação).
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a objetos. 7. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. 618 p. ISBN 9788577260454.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, c2011. ix, 529 p. ISBN
9788579361081.

Componente Curricular: Sistemas Operacionais


Carga Horária total: 72h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 5º semestre
Ementa
Estrutura do Sistema Operacional. Conceitos sobre processos. Processos Concorrentes. Alocação de recursos
e impasse. Escalonamento de UCP. Gerência de memória. Sistemas de Arquivos. Gerência de entrada e saída
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, R. R. S. S. de; CARISSIMI, A. da S.; TOSCANI, S. S.. Sistemas Operacionais. Instituto de Informática da
UFRGS. Porto Alegre: Bookman, 2010.
TANEMBAUM, A. S. WOODHULL, A. S. Sistemas Operacionais: Projeto e Implementação. 3 ed. Artmed, 2008.
ANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
Bibliografia Complementar
DEITEL, H. M. Sistemas Operacionais: 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
OLSEN, D. R.. Sistemas Operacionais. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
STUART, Brian L. Princípios de sistemas operacionais: projetos e aplicações. São Paulo: Cengage Learning,
2011.
SILBERCHATZ, A. A.. Sistemas operacionais com Java. 7 ed. Rio de Janeiro: 2008.
SILBERCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais. 8.ed. Rio de janeiro: LTC, 2011.

Componente Curricular: Projeto de Software


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 5º semestre
Ementa
Introdução aos conceitos fundamentais de projeto de software. Estudo de arquiteturas de referência, pa-
drões de arquitetura e de projeto. Aplicação de métodos e estratégias de projeto de software. Reuso de Sof-
tware.
Bibliografia Básica
DESENVOLVIMENTO orientado a reúso de software. Porto Alegre SAGAH 2021 1 recurso online
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software uma abordagem profissional. 9. Porto Alegre AMGH 2021 1
recurso online
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, c2011. ix, 529 p. ISBN
9788579361081
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 46


GUEDES, Gilleanes T. A. UML 2: uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2011. 485 p. ISBN
9788575222812
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1 recurso online (Ciência da
computação) recurso online
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a objetos. 7. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. 618 p. ISBN 9788577260454.
TERUEL, Evandro Carlos. Arquitetura de sistemas para web com java utilizando design patterns e frameworks:
Evandro Carlos Teruel. São Paulo: Ciência Moderna, 2012. xvi, 543 p.
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos. 2. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. 330 p. (Editora Campus/SBC). ISBN 9788535239164.

Componente Curricular: Programação Web


Carga Horária total: 72h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 5º semestre
Ementa
Desenvolvimento de aplicações para internet com foco na programação servidora (back-end). Aplicação de
modelos orientado a objetos orientado em camadas (modelo/visão/controle), integração com banco de da-
dos, criação de APIs REST para disponibilização de serviços e dados, autenticação.
Bibliografia Básica
DALL'OGLIO, Pablo. PHP: Programando com Orientação a Objetos. 2 ed. Editora Novatec, 2015.
MANZANO, José Augusto N. G; TOLEDO, Suely Alves de. Guia de orientação e desenvolvimento de sites
HTML, XHTML, CSS e JavaScript/JScript. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Érica, 2010.
MELO Alexandre Altair de; LUCKOW, HEINZELMANN, Décio. Programação java para a web – 2.ed. Ed. Nova-
tec, 2015.
Bibliografia Complementar
TONSIG, Sérgio Luiz. PHP com Ajax na web 2.0. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
ALVES, William pereira. Java para web: desenvolvimento de aplicações. São Paulo: Ed. Érica,2015.
SAMY SILVA, Maurício. Ajax com jQuery. Editora Novatec, 2009.
SOUZA, Thiago Hernanes. Java + primefaces +ireport. São Paulo: Ed. Ciência Moderna, 2013.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na Web. Editora Campus / Elsevier, 2007.

Componente Curricular: Laboratório de Banco de Dados


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 5º semestre
Ementa
Linguagem de consulta estruturada SQL em um SGBDR e suas subdivisões (DDL, DQL, DML e DCL): definição,
manipulação, ações ON UPDATE/DELETE, operadores, funções agregadas, junções e suas variações,
subquerys, views, triggers, stored procedures, transactions, usuários e permissões, backup e restore. Outros
paradigmas de BD.
Bibliografia Básica
ALVES, William Pereira. Banco de dados: teoria e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2009. 286 p.
DATE, C. J.. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, c2004. 865 p.
MANNINO, M. V. Projeto, Desenvolvimento de Aplicações e Administração de Banco de Dados. Grupo A,
2014. 9788580553635. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553635/
Bibliografia Complementar
PANIZ, David. NoSQL: como armazenar os dados de uma aplicação moderna. São Paulo: Casa do Código,
2018. 198p.
HOWS, David; MEMBREY, Peter; PLUGGE, Eelco. Introdução ao mongoDB. São Paulo: Novatec, 2017. 167 p.
NASSU, Eugênio A. Bancos de dados orientados a objetos. São Paulo: Blücher, 2012. 122p.
MANZANO, José Augusto N. G. PostreSQL 8.3.0 : interativo: guia de orientação e desenvolvimento para win-
dows. São Paulo: Érica, 2013. 240 p.
ANGELOTTI, Elaini Simoni. Banco de dados. Curitiba: Livro Técnico, 2010. 120 p.

Componente Curricular: Redes de Computadores II


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 5º semestre
Ementa
Roteamento IP. Arquiteturas de Alta Disponibilidade. Rede e Protocolo Wan. Segurança em Redes de Compu-
tadores

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 47


Bibliografia Básica
WENDELL, Odom. Guia Oficial de Certificação CCNA/ICND 2 640-816 . Ed. Alta Books, 2014.
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

TANENBAUM, A.. Redes de computadores. Ed: Bookman 6ª Edição, 2021.


FILIPPETTI, M . Ccna 6.0: Guia Completo de Estudo. Ed: Alta Books ,2ª Edição, 2019.
Bibliografia Complementar
WENDELL, Odom. Guia Oficial de Certificação CCNA/ICND 640-816 . Ed. Alta Books, 2014
MORIMOTO Carlos E., Redes: Guia Prático. Porto Alegre, GDH Press e Sul Editores, 2010.
MORIMOTO, C. E. (2009). Servidores Linux, guia prático. Porto Alegre: Sul Editores.
SOARES, L. F. (1995). Redes de computadores: das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Elsevi-
er.
OLSEN, D. R. (2010). Redes de computadores. Curitiba: Editora do Livro Técnico.

Componente Curricular: Programação de Dispositivos Móveis


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 6º semestre
Ementa
Fundamentos da computação móvel. Interface gráfica. Conhecimento de ferramentas existentes para o de-
senvolvimento das aplicações. Armazenamento de Dados NoSQL. Desenvolvimento de aplicações móveis.
Bibliografia Básica
OEHLMAN, D.; BLANC, S.. Aplicativos Web Pro Android - Desenvolvimento Pro Android Usando Html5, Css3 &
Javascript. Rio de Janeiro: Ciencia Moderna,2012.
SILVA, M. S.. Jquery Mobile - Desenvolva Aplicações Web Para Dispositivos Móveis. São Paulo: Novatec.2012
GLAUBER, Nelson. Dominando o Android - do Básico ao Avançado – 2.ed. Ed. Novatec,. 2015.
Bibliografia Complementar
CASTRO, E.; HYSLOP, B.. Html5 e Css3 - Guia Prático e Visual. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.
LECHETA, R. R. Google Android - Aprenda A Criar Aplicações Para Dispositivos Móveis Com o Android Sdk. 3ª
Ed. São Paulo: Novatec, 2013.
SILVA, M. S.. Desenvolva Aplicações Web Profissionais com Uso dos Poderosos Recursos de Estilização das
CSS3. São Paulo: Novatec, 2011.
SILVA, M. S.. Web Design Responsivo - Aprenda A Criar Sites Que Se Adaptam Automaticamente A Qualquer
Dispositivo. São Paulo: Novatec, 2014.
TERUEL, Evandro Carlos. WEB MOBILE. Ed. Érica, 2009.

Componente Curricular: Inteligência Artificial


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 6º semestre
Ementa
Introdução à Inteligência Artificial, agentes e ambientes. Métodos da representação de problemas. Estraté-
gias de busca: Busca em largura, Busca em profundidade, Busca Conjunto Set, A*. Buscas Competitivas:
MinMax e Poda AlphaBeta . Algoritmos Genéticos. Métodos de representação e processamento de conheci-
mentos. Redes Neurais Artificiais. Sistemas Especialistas. Agentes Inteligentes.
Bibliografia Básica
ARTERO, Almir Olivette. Inteligência Artificial: Teoria e Prática. Editora Livraria da Física. Publicação 2009.
LIMA, Isaias. Inteligência artificial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. ISBN 978-85-352-7808-8.
RUSSELL, Stuart J.; NORVIG, Peter. Inteligência artificial. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. XXI, 988 p. ISBN
9788535237016.
Bibliografia Complementar
ROSA, João Luís Garcia. Fundamentos da inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 212 p.
BARONE, Dante Augusto Couto. Inteligência artificial. Ed. AGE, 2015.
KOVÁCS, Zsolt László. Redes neurais artificiais: fundamentais e aplicações. 4. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2006.
WHITBY, BLAY; I.A. Inteligência artificial. Ed. Madras, 2004.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 2. ed. Rio de Ja-
neiro: Ed. 34, 2010.

Componente Curricular: Gerência de Projeto de Software


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 6º semestre
Ementa

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 48


Introdução à Gerência de Projetos. Competências para o gerenciamento de projetos. Ciclo de vida de geren-
ciamento de projetos. Processos de gerenciamento de projetos. Iniciação, planejamento, execução, controle
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

e encerramento de projetos. Ferramentas e técnicas para o gerenciamento de projetos de software.


Bibliografia Básica
COMO se tornar um profissional em gerenciamento de projetos: livro-base de preparação para certificação
PMP - Project Management Professional. 4. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2013. 383 p. ISBN
9788573039788.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software uma abordagem profissional. 9. Porto Alegre AMGH 2021 1
recurso online
UM GUIA do conhecimento em gerenciamento de projetos: Guia PMBOK®77. 6.ed. São Paulo: Global Stan-
dard, 2017. 755p. ISBN 9781628251920.
Bibliografia Complementar
AMARAL, Daniel Capaldo. Gerenciamento ágil de projetos aplicação em produtos inovadores. São Paulo Sa-
raiva, recurso online
CAMARGO, Robson. Gestão ágil de projetos: as melhores soluções para suas necessidades. 1. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2019. 217p. il. ISBN 9788553131877.
GREENE, Jennifer. Use a cabeça! PMP. Rio de Janeiro: Alta Books, 2020, recurso online
MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre SAGAH 2020, recurso online (Ciência da
computação).
XAVIER, Carlos Magno da S. Gerenciamento de projetos como definir e controlar o escopo do projeto. 4. São
Paulo Saraiva 2018, recurso online

Componente Curricular: Empreendedorismo


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 6º semestre
Ementa
Desenvolvimento da capacidade empreendedora na área de informática, com ênfase no estudo do perfil do
empreendedor, nas técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, na aquisição e gerencia-
mento dos recursos necessários ao negócio, fazendo uso de metodologias que priorizam técnicas de criativi-
dade e da aprendizagem pró-ativa.
Bibliografia Básica
DORNELAS, J. C. A.. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
GAUTHIER, F. O.; MACEDO, M.; LABIAK, S. Jr. Empreendedorismo. Curitiba: Livro Técnico, 2010.
SALIN, C.S.; SILVA, N. C.. Introdução ao Empreendedorismo: despertando a atitude empreendedora. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
Bibliografia Complementar
BARON, R. A.; SHANE, S. A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2011.
DORNELAS, José Carlos A. Empreendedorismo corporativo. Como ser empreendedor, inovar e se diferenciar
em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São
Paulo: Atlas, 2010.
FERRARI, Roberto. Empreendedorismo para computação: criando negócios de tecnologia. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Cengage Lear-
ning, 2008.

Componente Curricular: Projeto Integrador III


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 72 h Período Letivo: 6º semestre
Ementa
Implementação em código fonte da solução concebida no Projeto Integrador I conforme requisitos de sof-
tware (funcionais e não funcionais) elicitados, analisados e validados no Projeto Integrador II. Testes de sof-
tware. Apresentação de solução à comunidade e submissão de artigo científico para conferências científicas.
Bibliografia Básica

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 49


SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
TUCKER, A.; NOONAN, R. Linguagens de Programação: princípios e paradigmas. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill,
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

2008.
MELO, A. C. V. de; SILVA, F. S. C. da. Princípios de Linguagem de Programação. São Paulo, SP: Edgard Blucher,
2003.
Bibliografia Complementar
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Desenvolvimento de software com metodologias ágeis. Porto Alegre: Gru-
po A, 2021 1 recurso online
MASCHIETTO, Luís Gustavo, et al. Processos de desenvolvimento de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1
recurso online
MORAIS, Izabelly Soares de. Engenharia de software. Porto Alegre SAGAH 2020 1 recurso online (Ciência da
computação).
SCHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a objetos. 7. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2009. 618 p. ISBN 9788577260454.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, c2011. ix, 529 p. ISBN
9788579361081.

Componente Curricular: Avaliação de Sistemas Interativos


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 7º semestre
Ementa
Conceitos e teorias relacionados à qualidade de uso e design de sistemas interativos. Técnicas para elicitação
e análise de dados sobre usuários e tarefas. Aplicação de fundamentos e técnicas para o design de interfaces
interativas. Aplicação de métodos de avaliação de sistemas interativos.
Bibliografia Básica
BARBOSA, S. D.J.. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
ROGERS, Y.; SHARP, H.; PREECE, J. Design de Interação: além da interação humano-computador. Porto Ale-
gre: Bookman, 2013. 585 p
CYBIS, W. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2010.
352p.
Bibliografia Complementar
NIEDERST, Jennifer. Aprenda web design. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, c2002
NIELSEN, J.; LORANGER, H. Usabilidade na Web - Projetando Websites com Qualidade. São Paulo: Campus,
2007.
MANZI, Fabrício. Flash MX 2004: criando e animando para a web. 3. ed. São Paulo: Érica, 2006.
GRANNELL, Craig. O guia essencial de web design com CSS e HTML. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
ENGHOLM JÚNIOR, Hélio. Engenharia de software na prática. São Paulo: Novatec, 2010.

Componente Curricular: Governança de Tecnologia da Informação


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 7º semestre
Ementa
Objetivo da Governança da Tecnologia da Informação (TI). Visão geral do COBIT (Control Objectives for In-
formation and related Technology). Visão geral do ITIL (Information Technology Infrastructure Library). Me-
todologia para a implantação da Governança da TI. Análise e identificação dos processos de TI. Análise e
identificação dos indicadores de metas, indicadores de desempenho e fatores críticos de sucesso dos proces-
sos de TI. Análise do nível de maturidade dos processos de TI. Definição dos projetos de melhoria dos proces-
sos de TI. Boas práticas no planejamento estratégico da TI.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Adriana; ROSSETTI, Jose Paschoal. Governança Corporativa -Fundamentos , Desenvolvimento e
Tendências. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
ABREU, Vladimir Ferraz de; FERNANDES, Aguinaldo Aragon. Implantando A Governança de Ti - da Estratégia À
Gestão Dos Processos e Serviços. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014.
DINMORE, Paul Campbell; CAVALIERI, Adriane. Como se tornar um profissional em gerenciamento de proje-
tos: livro-base de preparação para certificação PMP - Project Management Professional. 4. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2013.
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 50


MANSUR, R. Governança De Ti Verde. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.
RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente. Tecnologia de informação e gestão empresarial. 2.ed. Rio de
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Janeiro: E-papers, 2004.


WEILL, Peter; Ross, Jeanne W. Governança de TI tecnologia da informação: Como as empresas com maior
desempenho administram os direitos decisórios da TI na busca de resultados superiores; São Paulo: M. Bo-
oks, 2005.
SILVA, André L. C. da. Governança Corporativa e Sucesso Empresarial - Melhores Práticas para Aumentar o
Valor da Firma, 2006.
VAZ, Conrado Adolpho. Google marketing: o guia definitivo do marketing digital. 3. ed. São Paulo: Novatec,
2010.

Componente Curricular: Ética Profissional


Carga Horária total: 36h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 7º semestre
Ementa
Ética como área da filosofia. Fundamentos antropológicos e morais do comportamento humano. Tópicos de
ética na História da Filosofia Ocidental: problemas e conceitos fundamentais da moralidade. Relações huma-
nas na sociedade contemporânea: Intolerância e Educação para a diversidade; Educação para as Relações
Étnico-Raciais; Educação para direitos humanos. Ética aplicada: Ética empresarial e Ética profissional. Código
de ética profissional.
Bibliografia Básica
BARGER, Robert N. Ética na Computação - Uma Abordagem Baseada em Casos. LTC, 2010.
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
SENNETT, R. A corrosão do caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. 4.ed. Rio de
Janeiro: Record, 2000.
Bibliografia Complementar
FREITAS, L. M. S.; Whitaker, M.; SACHI, M. G. Ética e internet: uma contribuição para empresas. 1. ed.. Ed.
BVS, 2006.
MORIN, Edgar. O método 6: ética. 4. ed. Porto Alegre: sulina, 2007.
ABRUSIO, Juliana. Educação Digital. 1. ed. Ed. RT , 2015.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro, RJ: Tempo brasileiro, 2013.
MASSO, F. D.; ABRUSIO, J. Marco civil da internet. Ed. RT, 2014.

Componente Curricular: Tópicos Emergentes em Banco de Dados


Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 7º semestre
Ementa
Gestão de dados, informação e conhecimento. Big Data e Inteligência de Negócios. Análise de dados. Visuali-
zação de dados.
Bibliografia Básica
CHEN, Daniel Y.. Análise de dados com Python e Pandas. 1. ed. São Paulo: Novatec, 2018. 430p. ISBN
9788575226995 GRUS,
Joel. Data Science do Zero. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016. 336p. ISBN 9788576089988.
DOWNEY, Allen B.. Pense em Phython: pense como um cientista da computação. 1. ed. São Paulo: Novatec,
2020. ISBN 9788575225080
Bibliografia Complementar
VASCONCELOS, José Braga de. Ciência dos dados nas organizações: aplicações em Python. 1.ed. Lisboa: FCA,
2017. ISBN 9789727228850.
SHARDA, Ramesh; DELEN, Dursun; TURBAN, Efraim. Business Intelligence e Análise de Dados para Gestão do
Negócio. Grupo A, 2019. 9788582605202. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582605202/
PADILHA, J.; SOARES, J.A.; ALVES, N.S.R.; AL., E. Analytics para big data. Grupo A, 2022. 9786556903477. Dis-
ponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556903477/
MENEZES, Nilo Ney Coutinho. Introdução à programação com Python: algoritmos e lógica de programação
para iniciantes. 2. ed. 3. reimp. São Paulo: Novatec, 2020. 328 p. ISBN 9788575224083.
FILATRO, Andrea C. Data science da educação. Editora Saraiva, 2020. 9786587958446. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786587958446/

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 51


Componente Curricular: Projeto de Conclusão de Curso
Carga Horária total: 72 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 7º semestre
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Ementa
Especificação e desenvolvimento do projeto do trabalho de conclusão do curso (TCC), pesquisa e documenta-
ção adequada. Defesa de uma proposta para o TCC.
Bibliografia Básica
MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3. São Paulo Saraiva 2008 1 re-
curso online
NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Elaboração de projetos de pesquisa monografia, dissertação, tese e estudo de
caso, com base em metodologia científica. São Paulo Cengage Learning 2016 1 recurso online
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da computação. Rio de Janeiro: Campus,
c2009. 158 p. ISBN 9788535235227.
Bibliografia Complementar
BRUSCATO, Wilges. Quem tem medo da monografia? 2. São Paulo Saraiva 2010 1 recurso online
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 5. ed. rev. e atual. Curiti-
ba: Juruá, 2012. 98 p. ISBN 9788536236902.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. São Paulo Atlas 2016 1 recurso onli-
ne
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola,
c2010. 167 p. (Estratégias de ensino 20). ISBN 9788579340253
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014. 425 p.
ISBN 9788578279004.

Componente Curricular: Direito e Legislação em Informática


Carga Horária total: 36 h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 8º semestre
Ementa
Conceito, histórico e perspectivas da legislação em informática. O impacto da moderna tecnologia nas rela-
ções jurídicas. Os problemas resultantes da desmaterialização da mensagem e seu enfrentamento pelos
diversos ramos do Direito. Correlação do Direito de Informática com outros ramos do Direito. Propriedade
Intelectual: Direito Autoral e Propriedade Industrial. Software. Comércio eletrônico. Contratos eletrônicos.
Relações de consumo. Processo eletrônico. Tributação. Aspectos constitucionais. Crimes de informática.
Direitos humanos na sociedade da informação.
Bibliografia Básica
MARTINS, S. P. Instituições de Direito Público e Privado. Porto Alegre: Atlas, 2012.
CASTILHO, José Roberto Fernandes. GOMES, Pedro Henrique De Andrade. Legislação básica de direito de
informática. São Paulo: Editora Pillares, 2019.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. O Marco civil da internet e o meio ambiente digital na sociedade da infor-
mação comentários à Lei n. 12.965/2014. São Paulo Saraiva 2015
Bibliografia Complementar
FREITAS, L. M. S.; Whitaker, M.; SACHI, M. G. Ética e internet : uma contribuição para empresas. 1ª edição,
Editora BVS, 2006.
ABRUSIO, Juliana. educação digital. 1.ed. Editora RT, 2015.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 42. ed. Atual. São Paulo: Malheiros, 2016.
SILVA, Marco (Org.). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 4. ed. São Paulo:
Loyola, 2012.
BRASIL. SENADO FEDERAL. Código de proteção e defesa do consumidor: e legislação correlata. Brasília, 2011.

Componente Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso


Carga Horária total: 144h C.H. Extensão: 0 h Período Letivo: 8º semestre
Ementa
Execução do projeto aprovado na disciplina Projeto de Conclusão de Curso. Defesa do trabalho de Conclusão
de Curso.
Bibliografia Básica

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 52


MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 3. São Paulo Saraiva 2008 1 re-
curso online
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Elaboração de projetos de pesquisa monografia, dissertação, tese e estudo de
caso, com base em metodologia científica. São Paulo Cengage Learning 2016 1 recurso online
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da computação. Rio de Janeiro: Campus,
c2009. 158 p. ISBN 9788535235227.
Bibliografia Complementar
BRUSCATO, Wilges. Quem tem medo da monografia?. 2. São Paulo Saraiva 2010 1 recurso online
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 5. ed. rev. e atual. Curiti-
ba: Juruá, 2012. 98 p. ISBN 9788536236902.
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 4. São Paulo: Atlas, 2016. 1 recurso
online
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola,
c2010. 167 p. (Estratégias de ensino 20). ISBN 9788579340253
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014. 425 p.
ISBN 9788578279004.

4.14.2. Componentes curriculares eletivos

Componente Curricular: Libras


Carga Horária: 36 h
Ementa
Representações Históricas, cultura, identidade e comunidade surda. Políticas Públicas e Linguísticas na educa-
ção de Surdos. Libras: aspectos gramaticais. Práticas de compreensão e produção de diálogos em Libras.
Bibliografia Básica
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. Surdez, Inclusão e Matemática. Curitiba: CRV, 2013.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras - conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
QUADROS, Ronice Muller de.; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Ar-
tmed, 2004.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre a diferença. 1.ed. Editora Mediação, 2003.
Bibliografia Complementar
GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São
Paulo: Plexus, 2002.
GESSER, AUDREI. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade
surda. Parábola Editorial 2009.
CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua
de sinais brasileira. 3.ed. : Edusp, 2008.
DORZIAT, Ana. O Outro da Educação: Pensando a surdez com base nos temas identidade/diferença, currículo e
inclusão. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
GESSER, Audrei. O Ouvinte e a Surdez - Sobre Ensinar e Aprender a Libras. Parábola Editorial 2012.

Componente Curricular: Aprendizado de Máquina


Carga Horária: 36 h
Ementa
Aspectos básicos de Aprendizado de Máquina, Tarefas de aprendizado, Viés indutivo, Aprendizado descritivo
Aprendizado preditivo, Algoritmos de Aprendizado de Máquina, Algoritmos que seguem diferentes paradig-
mas, incluindo algoritmos baseados em procura (algoritmos de indução de arvores de decisão e de conjuntos
de regras, redes neurais artificiais (perceptron e multilayer perceptron) e modelos probabilísticos (regressão
logística e naive Bayes) Medidas de avaliação; Aplicações de Aprendizado de Máquina.
Bibliografia Básica
RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. Tradução da terceira edição. Rio de Janeiro: Campus,
2013.
SANTOS, Flávia Oliveira Inteligência artificial. Ed. Elsevier
ARTERO, Almir Olivette. Inteligência Artificial: Teoria e Prática. Editora Livraria da Física. Publicação 2009.
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 53


ARTERO, ALMIR OLIVETTE. Inteligência artificial: teoria e prática. São Paulo: Livraria da Física, 2009
BARONE, Dante Augusto Couto. Inteligência artificial. Ed. AGE
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

KOVÁCS, Zsolt László. Redes neurais artificiais: fundamentais e aplicações. 4. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2006.
ROSA, João Luís Garcia. Fundamentos da inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC 2011
WHITBY, BLAY; I.A. Inteligência artificial. Ed. Madras

Componente Curricular: Fundamentos de Internet das Coisas


Carga Horária: 36 h
Ementa
Internet das Coisas. O impacto da Internet das Coisas no Cotidiano. Aplicações da Tecnologia. Tecnologias
Envolvidas
Bibliografia Básica
MASCHIETTO, Luís G.; VIEIRA, Anderson Luiz N.; TORRES, Fernando E.; et al. Arquitetura e Infraestrutura de
IoT. Grupo A, 2021.
JÚNIOR, Sérgio Luiz S.; FARINELLI, Felipe A. DOMÓTICA - AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL E CASAS INTELIGENTES
COM ARDUINO E ESP826. Editora Saraiva, 2018.
MORAIS, Izabelly Soares D.; GONÇALVES, Priscila de F.; LEDUR, Cleverson L.; et al. Introdução a Big Data e In-
ternet das Coisas (IoT). Grupo A, 2018.
Bibliografia Complementar
MUKHOPADHYAY, S. C. Internet of things: challenges and opportunities. Springer, 2014.
OLIVEIRA, Cláudio Luís V.; ZANETTI, Humberto Augusto P. JAVASCRIPT DESCOMPLICADO - PROGRAMAÇÃO
PARA WEB, IOT E DISPOSITIVOS MÓVEIS. Editora Saraiva, 2020.
MORAES, Alexandre de. Segurança em IoT entendendo os riscos e ameaças em internet das coisas. Rio de
Janeiro Alta Books 2021.
STEVAN JUNIOR, Sergio Luiz. Domótica: automação residencial e casas inteligentes com Arduino e ESP8266.
São Paulo: Érica, 2019. 296p. ISBN 9788536528120.
KNIGHT, Indira. Conectando o Arduino à web: desenvolvimento de frontend usando JavaScript. 1. ed. São
Paulo: Novatec, 2018. 285p.

Componente Curricular: Simulação de Sistemas


Carga Horária: 36 h
Ementa
Modelagem de sistemas. Processos estocásticos. Introdução à teoria das filas. Geração de números pseudo-
aleatórios. Linguagens de simulação.
Bibliografia Básica
CHWIF, Leonardo; MEDINA, Afonso C. Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria & aplicações. 4. ed.
rev. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 294 p. ISBN 9788535279320. Classificação: 004.383.4 C512m 2015 /
4.ed. (BSB) Ac.212538
FREITAS FILHO, Paulo José de. Introdução à modelagem e simulação de sistemas com aplicações em arena.
2.ed. Florianópolis: Visual Books, ISBN 9788575022283. Classificação: 004.414.2 F866i 2008 (BSB) Ac.214124
SOUZA, Antonio Carlos Zambroni de. Introdução à modelagem, análise e simulação de sistemas dinâmicos. Rio
de Janeiro: Interciência, 2008. 173p. ISBN 9788571931886. Classificação: 004.414.2 S729i 2008 (BSB)
Ac.213372
Bibliografia Complementar

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 54


ALECRIM, Paulo Dias de. Simulação computacional para redes de computadores. Rio de Janeiro: Ciência Mo-
derna, c2009. xii, 253 p. ISBN 9788573937701. Classificação: 004.94 A366s 2009 (BMWF) 004.94 A366s 2009
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

(BSB) Ac.204739MANZANO,
JOSÉ AUGUSTO N. G; OLIVEIRA, JAYR FIGUEIREDO DE. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programa-
ção de computadores. 26. ed. rev. São Paulo: Érica, 2012. 328 p. ISBN 9788536502212. Classificação: 004.421
M296a 26. ed. rev. - 2012 (BSB) (Pb) (BMWF) (BCAU) Ac.8401
MANZANO, JOSÉ AUGUSTO N. G; OLIVEIRA, JAYR FIGUEIREDO DE. Estudo dirigido de algoritmos. 15. ed. rev.
São Paulo: Érica, 2012. 238 p. ISBN 9788571944138. Classificação: 004.421 M296e 15. ed. rev. - 2012 (BSB)
(Pb) Ac.8549
TUCKER, ALLEN B.; NOONAN, ROBERT E. Linguagens de programação: princípios e paradigmas. 2. ed. São Pau-
lo: McGraw-Hill, 2009. xxiii, 599 p. ISBN 9788577260447 Classificação: 004.438 T891l 2. ed. - c2008 (BSB)
Ac.203233
SALVETTI, DIRCEU DOUGLAS; BARBOSA, LISBETE MADSEN. Algoritmos. São Paulo: Pearson, 2004. xix, 273 p.
ISBN 853460715X. Classificação: 004.421 S183a 2004 (BSB) (BMWF) Ac.7628

Componente Curricular: Robótica Educacional


Carga Horária: 72 h
Ementa
Configurações físicas de robôs, movimentos básicos, características técnicas, programação elementar, tipos de
linguagens, efetuadores finais, controle da célula de trabalho. Aplicação, dados de projeto. Reflexão sobre a
prática profissional relacionada com os conteúdos do componente curricular, aproximando teoria e prática.
Bibliografia Básica
MCROBERTS, Michael. Arduino básico. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2019. 506 p. ISBN 97885752224045
WARREN, John-David. Arduíno para robótica. São Paulo: Blücher, 2019. 578p. ISBN 9788521211525.
MONK, Simon. 30 projetos com arduino. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 214 p. ISBN 9788582601624
Bibliografia Complementar
MACEDO, MURILLO; FARIA, ELISABETH. Manual Pedagógico de Robótica Educacional. Universidade Federal de
Goiás, 2021. Disponível em: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes
KARVINEN, Kimmo. Primeiros passos com sensores. São Paulo: Novatec, 2018. 158 p.
CULKIN, Jody. Aprenda eletrônica com arduino: um guia ilustrado de eletrônica para iniciantes. 1. ed. São Pau-
lo: Novatec, 2018. 351p.
BACICH, Lilian; BACICH, Lilian; HOLANDA, Leandro (Org.). Steam em sala de aula: a aprendizagem baseada em
projetos integrando conhecimentos na educação básica. Porto Alegre: Penso, 2020. 229p. - il. (Desafios da
Educação). ISBN 9786581334055.
ROQUE, L.; GONÇALVES, V. Introdução ao kit robótico Lego EV3: Programe seus robôs com linguagem de blo-
cos. 1. ed. Casa do Código, 2018.

Componente Curricular: Tópicos Especiais em Sistemas de Informação


Carga Horária: 72 h
Ementa
História e evolução dos jogos eletrônicos. Introdução a teoria dos Jogos. Conceitos Fundamentais para o
Planejamento e construção de jogos. Desenvolvimento de jogos para computadores e outros dispositivos.
Bibliografia Básica
REZENDE, D. A.. Planejamento de Sistemas de Informação e Informática. 4ª ed. São Paulo: Atlas. 2011
CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologias da informação e a empresa do século
XXI.2.ed.rev.atual.ampl. São Paulo: Atlas, 2014.
RAINER, R. Kelly. Introdução a sistemas de informação: apoiando e transformando negócios na era da mobili-
dade. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Bibliografia Complementar
REZENDE, D. A.. ABREU, A. F.. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o
papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2011
EIKE, G. B.; DORNIN, L.; NAKAMURA, M.; MEDNIEKS, Z.. Programando Android : programação Java para a nova
geração de dispositivos móveis. 2.ed. São Paulo: Novatec, 2012.
BONATTI, Denilson. Desenvolvimento de jogos Em Html5. Ed. Brasport
CHANDLER, Heather. Manual de Produção de Jogos Digitais. 2ª Edição. Porto Alegre: Bookman. 2012.
RABIN, Steve. Introdução ao Desenvolvimento de Games - Vol. 2. Cengage Learning. 2012.

Projeto Pedagógico de Curso Superior de Graduação | Bacharelado em Sistemas de Informação 55


Componente Curricular: Visão Computacional
Campus São Borja
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Carga Horária: 72 h
Ementa
Introdução a Visão Computacional. Princípios do reconhecimento estatístico dos padrões. Detecção de Carac-
terísticas da Imagem. Rastreamento e Filtros.
Bibliografia Básica
SOLOMON, Chris; BRECKON, Toby. Fundamentos de processamento digital de Imagens - uma Abordagem
prática com exemplos em Matlab. Ed. LTC, 2013.
PEDRINI, H., W.R. Schwartz. Análise de Imagens Digitais: Princípios, Algoritmos e Aplicações. Editora Thomson
Learning, 2007.
WEINMAN, Lynda. Projetando gráficos na web.3:como preparar imagens e mídia para a web. Rio de janeiro:
Ciência Moderna, 2001.
Bibliografia Complementar
Gonzalez, Rafael C. Processamento de imagens digitais. Ed. Blucher 2000.
PEDRINI, Hélio; Schwartz, William Robson. Análise de imagens digitais - princípios, algoritmos e aplicações. Ed.
Thomson, 2003.
NEVES, Luiz Antônio Pereira . Avanços em visão computacional. Ed. Omnipax, 2012.
HANSELMAN, Duane; LITTLEFIELD; Bruce. MATLAB 6: curso completo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013.
FELGUEIRAS, Carlos; Garrott, João. Introdução ao processamento digital de imagem.

5. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO

Os itens a seguir descrevem, respectivamente, o corpo docente e técnico administrativo em educação,


necessários para o funcionamento do curso, tomando por base o desenvolvimento simultâneo de uma turma para
cada período do curso. Nos itens abaixo, também estão dispostas as atribuições da Coordenação de Curso, do
Colegiado de Curso, do Núcleo Docente Estruturante e as políticas de capacitação.

5.1. Corpo Docente atuante no curso


Nº Nome Formação Titulação/IES
1 Aline Adams Bacharel em Direito Mestre em Direito/ URI
2 Angélica Ilha Gonçalves Licenciado em Letras Doutora em Letras/ UFSM
3 Artênio Bernardo Rabuske Bacharel em Administração de Empresas Mestre em Extensão Rural/ UFSM
Mestre em Ensino Científico e Tecno-
4 Bruno Siqueira da Silva Bacharel em Sistemas de Informação
lógico/ URI
5 Carla Tatiana Zappe Licenciada em Educação Especial - Libras Mestre em Educação / UFSM
Especialista em Docência no Ensino
6 Cesar Augusto de Deus Bacharel em Ciências da Computação
Superior
7 Claiton Marques Correa Bacharel em Sistemas de Informação Mestre em Computação/ PUCRS
Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento Mestre em Ensino Científico e Tecno-
8 Fernando Luis de Oliveira
de Sistema lógico/ URI
Mestre em Educação/ ESE – IPP (Por-
9 Ícaro Iglesias Bacharel em Sistemas de Informação
to-PT)

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10 Jairo Oliveira Licenciado em Língua Inglesa Mestre em Ensino de Línguas/ UNIJUÍ
Campus São Borja
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11 Lucieli Tolfo Beque Guerra Bacharel em Sistemas de Informação Mestre em Computação/ UFRGS
Doutor em Engenharia Mecânica/
12 Odair Menuzzi Licenciado em Matemática
UFRGS
Paulo Ricardo Barbieri Mestre em Tecnologia da Informação/
13 Bacharel em Sistemas de Informação
Dutra Lima UFSM
14 Rafael Baldiati Parizi Bacharel em Ciência da Computação Mestre em Computação/ UFRGS

5.2. Atribuições da Coordenação de Curso


A Coordenação do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação tem por fundamentos básicos,
princípios e atribuições assessorar no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação e avaliação da
proposta pedagógica da instituição, bem como agir de forma que viabilize a operacionalização das atividades
curriculares, dentro dos princípios da legalidade e da eticidade, e tendo como instrumento norteador o Regimento
Geral e Estatutário do IFFar.
A Coordenação de Curso tem caráter deliberativo, dentro dos limites das suas atribuições, e caráter
consultivo, em relação às demais instâncias. Sua finalidade imediata é colaborar para a inovação e
aperfeiçoamento do processo educativo e zelar pela correta execução da política educacional do IFFar, por meio
do diálogo com a Direção de Ensino, Coordenação Geral de Ensino, NPI, corpo docente e discente, TAEs ligados ao
ensino e Direção de Graduação da PROEN. Seu trabalho deve ser orientado pelo Plano de Gestão, elaborado
anualmente.
Além das atribuições descritas anteriormente, a coordenação de curso superior segue regulamento próprio
aprovado pelas instâncias superiores do IFFar que deverão nortear o trabalho dessa coordenação.

5.3. Atribuições do Colegiado de Curso


O Colegiado de Curso é um órgão consultivo e deliberativo, permanente, para os assuntos de política de
ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com as diretrizes da instituição. É responsável pela execução
didático-pedagógica, atuando no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades do curso.
Compete ao Colegiado de Curso:
I - analisar e encaminhar demandas de caráter pedagógico e administrativo, apresentada por docentes ou
estudantes, referentes ao desenvolvimento do curso, de acordo com as normativas vigentes;
II - realizar atividades que permitam a integração da ação pedagógica do corpo docente e técnico no âmbito
do curso;
III - acompanhar e discutir as metodologias de ensino e avaliação desenvolvidas no âmbito do curso, com
vistas à realização de encaminhamentos necessários à sua constante melhoria;
IV - propor e avaliar projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos no âmbito do curso de acordo
com o seu PPC;
V - analisar as causas determinantes do baixo rendimento escolar e evasão dos estudantes do curso,
quando houver, e propor ações para equacionar os problemas identificados;

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VI - fazer cumprir a Organização Didático-Pedagógica do Curso, propondo reformulações e/ou atualizações
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quando necessárias;
VII - aprovar e apoiar o desenvolvimento das disciplinas eletivas e optativas do curso; e
VIII - atender às demais atribuições previstas nos regulamentos institucionais.
O Colegiado do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação é constituído pelo Coordenador(a) do
Curso; 50% do corpo docente do curso, no mínimo; um representante discente, eleito por seus pares; e um
representante dos TAEs, com atuação relacionada ao curso, eleito por seus pares.
As normas para o colegiado de curso se encontram aprovadas no âmbito da Resolução Consup n.º
049/2021.

5.4. Núcleo Docente Estruturante (NDE)


O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo e propositivo, responsável pela concepção,
implantação e atualização dos PPCs superiores de graduação do IFFar.
São atribuições do NDE:
I - contribuir para a consolidação do perfil do egresso do curso;
II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no
currículo;
III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas relativas à área de
conhecimento do curso;
IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação;
V - acompanhar e avaliar o desenvolvimento do PPC, zelando pela sua integral execução;
VI - propor alternativas teórico-metodológicas que promovam a inovação na sala de aula e a melhoria do
processo de ensino e aprendizagem;
VII - utilizar os resultados da autoavaliação institucional, especificamente no que diz respeito ao curso,
propondo meios de sanar as deficiências detectadas; e
VIII - acompanhar os resultados alcançados pelo curso nos diversos instrumentos de avaliação externa do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Sinaes, estabelecendo metas para melhorias.
O NDE deve ser constituído por, no mínimo, cinco professores pertencentes ao corpo docente do curso,
escolhido por seus pares, dentre estes o(a) coordenador(a) do curso, que deve ser membro nato, para um
mandato de 2 anos. Nos cursos de Bacharelado, quando não houver entre os docentes um profissional da
pedagogia para compor o NDE, pode ser prevista a participação de um profissional do Setor de Assessoria
Pedagógico como membro consultivo, quando o NDE julgar necessário.
A cada reconstituição do NDE, deve ser assegurada a permanência de, no mínimo, 50% dos integrantes da
composição anterior, de modo a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso.
As normas para o Núcleo Docente Estruturante se encontram aprovadas no âmbito da Resolução Consup
n.º 049/2021.

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5.5. Corpo Técnico Administrativo em Educação
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Os Técnicos Administrativos em Educação no IFFar têm o papel de auxiliar na articulação e desenvolvimento


das atividades administrativas e pedagógicas relacionadas ao curso, como o objetivo de garantir o funcionamento
e a qualidade da oferta do ensino, pesquisa e extensão na Instituição. O IFFar Campus São Borja conta com:
Nº Setores Técnicos Administrativos em Educação
1 Biblioteca Bibliotecária (1) e Auxiliar de Biblioteca (3)
Assistentes de Alunos (4); Técnica em Enfermagem
(1); Assistente Social (1); Nutricionista (1);
2 Coordenação de Assistência Estudantil (CAE)
Enfermeira (1); Médico (1); Odontóloga (1) e
Psicóloga (1).
Enfermeira; Educadora Especial e servidores
3 Coordenação de Ações Inclusivas (CAA)
membros do NAPNE
4 Coordenação de Registros Acadêmicos (CRA) Técnicos Administrativos em Educação (4)
5 Coordenação de Tecnologia da Informação (CTI) Analista de TI (2) e Técnico em TI (1)
Técnicas em Assuntos Educacionais (2) e Pedagoga
8 Setor de Assessoria Pedagógica (SAP)
(1)

5.6. Políticas de capacitação de Docentes e Técnicos Administrativos em Educação


A qualificação dos servidores é princípio basilar de toda instituição que prima pela oferta educacional
qualificada. O IFFar, para além das questões legais, está compromissado com a promoção da formação
permanente, da capacitação e da qualificação, alinhadas à sua Missão, Visão e Valores. Entende-se a qualificação
como o processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o servidor constrói
conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento na carreira.
Com a finalidade de atender às demandas institucionais de qualificação dos servidores, as seguintes ações
são realizadas no IFFar:

● Programa Institucional de Incentivo à Qualificação Profissional (PIIQP) – disponibiliza auxílio em


três modalidades: bolsa de estudo, auxílio-mensalidade e auxílio-deslocamento;

● Programa Institucional de Incentivo à Qualificação Profissional em Programas Especiais (PIIQPPE)


– tem o objetivo de promover a qualificação, em nível de pós-graduação stricto sensu, em áreas prioritárias ao
desenvolvimento da instituição, realizada em serviço, em instituições de ensino conveniadas para MINTER e
DINTER.

● Afastamento Integral para pós-graduação stricto sensu – são destinadas vagas para afastamento
integral correspondentes a 10% (dez por cento) do quadro de servidores do IFFar, por categoria.

6. INSTALAÇÕES FÍSICAS
O Campus São Borja oferece aos estudantes do Curso Superior de Bacharelado em Sistemas de Informação
uma estrutura que proporciona o desenvolvimento cultural, social e de apoio à aprendizagem, necessárias ao
desenvolvimento curricular para a formação geral e profissional, conforme descrito nos itens a seguir:

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6.1. Biblioteca
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O Campus São Borja do IFFar opera com o sistema especializado de gerenciamento da biblioteca,
Pergamum, possibilitando fácil acesso acervo que está organizado por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a
procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de
abrangência do curso.
A biblioteca oferece serviço de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas informatizadas a
bases de dados e ao acervo virtual e físico, orientação bibliográfica e visitas orientadas. As normas de
funcionamento da biblioteca estão dispostas em regulamento próprio.
O IFFar também conta com um acervo digital de livros, por meio da plataforma de e-books Minha
Biblioteca, uma base de livros em Língua Portuguesa formada por um consórcio onde estão as principais editoras
de livros técnicos e científicos. O acervo atende a bibliografias de vários cursos do IFFar e é destinado a toda
comunidade acadêmica, podendo ser acessado de qualquer computador, notebook, tablet ou smartphone
conectado à Internet, dentro ou fora da Instituição. É necessário que o usuário tenha sido previamente cadastrado
no Pergamum, o sistema de gerenciamento de acervo das bibliotecas do IFFar. Além de leitura online, também é
possível baixar os livros para leitura offline.

6.2. Áreas de ensino específicas

Descrição Quantidade
Salas de aula com 40 carteiras, ar condicionado, disponibilidade para utilização de com- 18
putador e projetor multimídia.
Auditório com a disponibilidade de 100 lugares, projetor multimídia, computador, siste- 01
ma de caixa acústica e microfones.
Sala do Diretório Acadêmico e Grêmio Estudantil 01
Banheiros 08
Sala de Coordenação/ Direção de Pesquisa, Extensão e Inovação 01
Sala de Coordenação de Eixos Tecnológicos 02

6.3. Laboratórios
Descrição Quantidade
Laboratório de Informática: sala com 30 computadores, ar condicionado, disponibilidade 05
para utilização de computador e projetor multimídia, quadro branco.
Laboratório de Hardware/Redes: sala com 15 computadores, ar condicionado, disponibili- 01
dade para utilização de computador e projetos multimídia, quadro branco, equipamentos
de hardware e redes para prática e instrumentação.
Laboratório de Física: equipado com instrumentos de física, com capacidade para 30 alu- 01
nos
Laboratório de Matemática: equipado com materiais matemáticos, com capacidade para 01
30 alunos.

6.4. Áreas de esporte e convivência


Descrição Quantidade
Ginásio para a prática de esportes e atividades lúdicas 01
Hall com sala de convivência, computadores e jogos interativos 01

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6.5. Áreas de atendimento ao discente


Descrição Quantidade
Sala de Atendimento Psicológico 01
Sala de Atendimento Odontológico 01
Sala de Enfermagem 01
Assistência Estudantil 01
Sala de Coordenação de Curso 01
Setor de Assessoria Pedagógica 01
Setor de Registros Acadêmicos 01
Salas de Estudo da Biblioteca 04
Salão da Biblioteca 01

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7. REFERÊNCIAS
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BRASIL. Presidência da República. Lei n.º 9.394, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

_____. Presidência da República. Lei n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm

_____. Presidência da República. Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e
dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm

_____. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de novembro de 2016. Institui as Diretrizes


Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da Computação, abrangendo os cursos de
bacharelado em Ciência da Computação, em Sistemas de Informação, em Engenharia de Computação, em
Engenharia de Software e de licenciatura em Computação, e dá outras providências. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=52101-rces005-16-
pdf&category_slug=novembro-2016-pdf&Itemid=30192

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Conselho Superior. Resolução Consup n.º 178, de 28 de novembro de 2014.
Aprova o projeto do Programa Permanência e Êxito dos estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha. Disponível em:
https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/20928/678063b3d55f50113928e95f6ce
93fe6

______. Conselho Superior. Resolução Consup n.º 010, de 30 de março de 2016. Regulamenta a realização de
Estágio Curricular Supervisionado para os Cursos Técnicos de Nível Médio, Superiores de Graduação e de Pós-
Graduação. Disponível em:
https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/3791/a95c61eb00b637200a33ea75b562
329e

______. Conselho Superior. Resolução Consup n.º 087, de 13 de dezembro de 2017. Aprova as alterações do
Regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Farroupilha. Disponível em:
https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/8548/ea5524d1e349010ab2e43f6cfa043
ba6

______. Conselho Superior. Resolução Consup n.º 79/2018, de 13 de dezembro de 2018. Aprova a Política de
Diversidade e Inclusão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. Disponível em:
https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/17374/52350ac24128d7696fe6f4c4d6e3
a100

______. Conselho Superior. Resolução Consup n.º 049, de 18 de outubro de 2021. Define as Diretrizes
Administrativas e Curriculares para a Organização Didático-Pedagógica dos Cursos Superiores de Graduação do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha e dá outras providências. Disponível em:
https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/28189/1a0701ae43f3a8c60e38729aa10
d9713

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8. ANEXOS
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8.1. Resoluções

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8.2. Regulamentos
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REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC


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CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Art. 01 – O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo o desenvolvimento da prática de pesquisa
e/ou inovação, proporcionando a articulação dos conhecimentos construídos ao longo do curso com problemáticas
reais do mundo do trabalho.
Art. 02 - Este regulamento visa normatizar a organização, realização, orientação e avaliação do Trabalho de
Conclusão de Curso, previsto para o Curso Bacharelado em Sistemas de Informação.
Art. 03 - A realização do TCC no curso de Sistemas de Informação tem como objetivos:
I. Propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados,
acompanhados e avaliados em conformidade com seus currículos, programas e calendários
acadêmicos, a fim de se constituírem em elementos de integração, em termos de treinamento
prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
II. Proporcionar efetiva experiência acadêmico-profissional, isto é, uma reflexão ativa e crítica, no
ambiente de trabalho.
III. Aperfeiçoar a capacidade de interpretação, de reflexão e de crítica dos acadêmicos em relação às
ferramentas, metodologias e novas tecnologias da informação;
IV. Incentivar a relação do acadêmico com os procedimentos científicos indispensáveis à abordagem dos
diferentes problemas técnicos e científicos que perfazem o cenário de atuação do bacharel em
Sistemas de Informação no atual mundo do trabalho;
V. Otimizar a sistematização dos conhecimentos apreendidos no decorrer do processo de sua formação,
de maneira que o acadêmico se torne apto a transformar e aplicar seus saberes;
VI. Estimular o espírito empreendedor, por meio da execução de projetos que levem ao
desenvolvimento de produtos, os quais futuramente possam ser patenteados e/ou comercializados;
VII. Incentivar a produção científica e a inovação tecnológica;
VIII. Incentivar a pesquisa.

CAPÍTULO II
DAS LINHAS DE PESQUISA ORIENTADORAS PARA O TCC

Art. 04 – O TCC deve ser realizado em consonância com as seguintes linhas de pesquisa:

I. Sistemas de Informação;
II. Engenharia de software;
III. Desenvolvimento de Software;
IV. Segurança da Informação.
V. Informática na Educação
VI. Redes de Computadores
VII. Inteligência Artificial
VIII. Internet das Coisas
IX. Engenharia e Sistemas Ciber-Físicos

§ 1º – As linhas referidas no Art. 4 relacionam-se com as áreas de pesquisa dos professores do Curso de Sistemas
de Informação. Outras áreas poderão ser contempladas dentro das possibilidades de cada orientador, ficando
condicionadas à aprovação em reunião do Colegiado do Curso e publicização aos acadêmicos.
§ 2º – Serão divulgados na página da Instituição o nome dos docentes do Curso e suas respectivas áreas de

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pesquisa.
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Parágrafo Primeiro – a carga horária de Atividades Complementares, não integrará a carga horária das disciplinas
obrigatórias no computo dos 75% da carga horária.

Parágrafo Segundo - a disciplina de Metodologia da Pesquisa deve constar entre as disciplinas integralizadas.

CAPÍTULO III
DOS COMPONENTES CURRICULARES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TCC E DA MATRÍCULA
Art. 05 – O TCC é uma atividade de encerramento do curso que proporciona ao formando a oportunidade de
realizar um trabalho técnico-científico de sua autoria. É uma atividade obrigatória para que integralize a carga
horária necessária para a obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação.
Art. 06 – O Trabalho de Conclusão de Curso está organizado nas seguintes etapas: projeto de um produto da área
de Sistemas de Informação, desenvolvimento e Monografia, com apresentação em Seminários e Bancas de
Avaliação.
Art. 07 – O Trabalho Final é uma atividade individual que está previsto nos 7º (sétimo) e 8° (oitavo) semestres, nas
disciplinas Projeto de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso, respectivamente, sendo a primeira
com 72h e a última 144h.
Art. 08 - O aluno somente poderá desenvolver o Projeto de Conclusão e Trabalho de Conclusão caso esteja
regularmente matriculado nas disciplinas citadas no Art. 07 deste caput.
par. 1 - Para que seja possível a efetivação da matricula em PCC, o aluno deverá ter atingido o percentual de 75%
de disciplinas concluídas da matriz curricular, incluindo a disciplina de Metodologia Cientifica.
Art. 09 - Será designado um professor para as disciplinas de Trabalho de Conclusão, responsável por relacionar as
áreas de conhecimento a serem desenvolvidas pelos alunos.
Art. 10 - Os docentes, para orientação, deverão informar as linhas de pesquisa em que estarão atuando no início
do semestre letivo da realização do Projeto de Conclusão de Curso de acordo com o Art. 04.
§ 1° - Serão considerados co-orientadores os professores do IF Farroupilha Câmpus São Borja, professores do IF
Farroupilha de quaisquer câmpus, professores de outras Instituições de Ensino Superior ou profissionais de
instituições com comprovada atuação, na área de interesse do projeto, desde que firmada a parceria no projeto,
de acordo com o Anexo I.
Art. 11 - O orientador deverá firmar um termo de compromisso de orientação mediante o preenchimento de
formulário, assinado por ele, pelo Coordenador do Curso, o aluno e o professor responsável pelo trabalho,
conforme Anexo II.
Art.12 – O desenvolvimento da Disciplina de TCC deverá obrigatoriamente ser a continuidade do projeto aprovado
na disciplina de PCC.
Par. 1 - Caso o aluno decida pelo desenvolvimento de um novo projeto, este deverá passar por novo processo de
avaliação, sob gerência do professor da disciplina de PCC.

CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO, DO PROFESSOR ORIENTADOR, DO PROFESSOR RESPONSÁVEL E DO
COORDENADOR DO CURSO

Art. 12 - Compete ao acadêmico na elaboração do TCC:

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I. Cumprir criteriosamente os prazos estabelecidos pelo presente Regulamento ou por eventuais atos
institucionais baixados por ordem da Direção Geral ou da Coordenação do Curso, esta última,
Campus São Borja
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mediante aprovação em reunião como o NDE e com o Colegiado;


II. Preencher, juntamente com o professor orientador, o termo de compromisso de Orientação (Anexo
II), conforme prazo previsto em calendário;
III. Comparecer aos encontros agendados pelo professor orientador;
IV. Preencher e assinar as fichas de acompanhamento de orientação;
V. Preencher, com o professor orientador, o Protocolo de Agendamento de defesa e entregá-lo na
Coordenação do Curso junto com três vias do trabalho desenvolvido, conforme prazo previsto em
calendário;
VI. Defender o trabalho desenvolvido perante banca avaliadora;
VII. Entregar a versão final do trabalho para a Coordenação do Curso, com as devidas correções
propostas pela banca, no prazo legal e no formato especificado (Anexo III).

Art. 13 – Compete ao professor responsável pelas disciplinas de TCC:

I. Esclarecer os acadêmicos sobre o processo, regras, cronograma e critérios de avaliação do Trabalho


de Conclusão de Curso.
I. Orientar sobre o uso do Regulamento e do Manual de TCC;
II. Orientar e acompanhar as escolhas dos temas;
III. Classificar os temas propostos e levantar as preferências de orientação que estão disponíveis, de
acordo com o Art. 04;
IV. Orientar, acompanhar e avaliar a confecção dos projetos de TCC;
V. Aplicar o Seminário de Projeto;
VI. Delimitar os itens obrigatórios de documentação técnica que devem constar em cada projeto, de
acordo com a complexidade do tema escolhido pelo acadêmico;
VII. Entregar na Coordenação do Curso todos os projetos desenvolvidos na disciplina de TCC I.
VIII. Elaborar e divulgar o calendário de apresentações semestral, bem como reservar os espaços nas
datas necessárias.

Art. 14 - São atribuições do Professor Orientador de TCC:

I. Delimitar os eixos e as ênfases de atuação;


I. Assinar, juntamente com o professor responsável pelo TCC, o acadêmico e o Coordenador de Curso,
o termo de responsabilidade de orientação de TCC.
II. Realizar encontros periódicos com seus orientandos, mantendo os resultados de desenvolvimento
registrados em fichas de acompanhamento;
III. Sugerir os nomes dos membros da banca avaliadora, em acordo com o orientando, (Anexo IV);
IV. Delimitar, de acordo com as sugestões e pareceres dos integrantes da banca, as correções
obrigatórias, responsabilizando-se em conferir suas execuções, e liberando a ata de defesa somente
após esta conferência;
V. Colher assinaturas e indicar situação em Ata de Defesa de TCC;
VI. Comunicar à coordenação a realização de co-orientações, caso houver, junto com os dados pessoais
do co-orientador, contatos e comprovantes de formação;
VII. Atuar como presidente da banca examinadora, em todas as suas atribuições.
VIII. Deferir ou indeferir a participação do estudante em bancas.

Art. 15 - São atribuições do Coordenador do Curso em relação ao TCC:

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I. Indicar o professor responsável pela coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, que se
encarregará das ações referentes ao processo de ensino-aprendizagem do Trabalho de Conclusão de
Campus São Borja
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Curso.
II. Providenciar, em consonância com o professor responsável pelo TCC, a homologação dos
Professores Orientadores de TCC.
I. Homologar as decisões referentes ao TCC.
II. Atualizar periodicamente o Manual de Elaboração do TCC, de acordo com as solicitações aprovadas
em Colegiado do Curso;
III. Acompanhar o lançamento das notas e situações dos alunos ao final do semestre no sistema
acadêmico;
IV. Arquivar todos os documentos associados às orientações entregues pelos professores orientadores
ou encaminhados pelo setor de Registros Acadêmicos;
V. Manter atualizado um acervo online das apresentações de seminários e projetos aprovados, para
manutenção da memória do curso, bem como das defesas finais de TCC;
VI. Encaminhar para a Biblioteca a listagem dos TCC aprovados;
VII. Emitir certificados de participação em banca aos membros;
VIII. Decidir ou encaminhar para os conselhos correspondentes, em instância recursal, todas as questões
relacionadas ao TCC.

CAPÍTULO V
DO NÚMERO DE ORIENTANDOS DE TCC POR PROFESSOR ORIENTADOR E DA ORIENTAÇÃO

Art. 16 - A decisão sobre o número de orientados por docente do curso será realizada em reunião do Colegiado do
Curso sempre que houver um ou mais alunos em situação de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso,
devendo ser devidamente registrada em ata a ser publicizada aos acadêmicos.
Art. 17 – O docente definirá com seus orientandos, no início do período das disciplinas de TCC, uma previsão de
cronograma de orientações, registrando-a em ficha específica (Anexo V), para posterior comprovação da realização
de orientação.

§ 1º - A ficha de acompanhamento de orientação deve ser entregue ao docente responsável pela disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso, que deve submetê-la ao coordenador do curso.

CAPÍTULO VI
DA ESTRUTURA DO TCC

Art. 18 - O aluno matriculado na disciplina de PCC , prevista no sétimo semestre, deve escolher o tema do Trabalho
de Conclusão de Curso no período compreendido entre as duas primeiras semanas de aula. A alocação do
professor orientador depende desta escolha. Para a validação do tema, será realizada uma reunião, logo após
entregue a declaração de orientação, constante neste regulamento, com a presença de todos os professores
orientadores e com o professor responsável, para aceitação ou não do tema proposto.

Art. 19 - O aluno deverá apresentar seu Projeto de Pesquisa ao professor responsável pelo TCC para orientá-lo
quanto aos aspectos de estruturação do Projeto.

Art. 20 - A estrutura formal dos relatórios do TCC deve seguir os critérios estabelecidos nas normas atuais do Guia
de Normalização de Trabalho Academicos Cientificos do Iffar.

§1° - As normas de apresentação dos relatórios de TCC estarão definidas no Manual de TCC, a ser disponibilizado
no início da disciplina de PCC.
§2° - O projeto de TCC, a ser desenvolvido na disciplina de PCC, deve contar os seguintes itens:
a) Introdução: apresentação do trabalho e da organização do projeto.
b) Justificativa: explica o porquê da escolha do tema e da maneira foi delimitado, e a sua relevância para a
área de Sistemas de Informação e para a formação do acadêmico.
c) Problema a ser resolvido no desenvolvimento do projeto.
d) Objetivos gerais e específicos: define-se, de forma geral e detalhada, o que se pretende obter com o

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desenvolvimento. Os objetivos específicos, juntos, devem formar o objetivo geral.
e) Fundamentação Teórica ou revisão de literatura/Estado da arte: a elaboração do Projeto deve ser
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antecedida por um levantamento bibliográfico. Deve contar todas as teorias pertinentes ao


desenvolvimento dos trabalhos propostos para a resolução do problema.
f) Metodologia: método ou conjunto de métodos a serem empregados no desenvolvimento do relatório
final, descrevendo como cada etapa do trabalho será realizada.
f) Orçamento: quando aplicado.
g) Cronograma: neste item, o aluno precisa demonstrar capacidade de equacionar a proposta de trabalho
com a sua disponibilidade de tempo para envolvimento com as tarefas ligadas à elaboração do TCC.

§3° - Para a elaboração do relatório final, no oitavo semestre, devem-se inserir os itens:

a) Introdução: apresentação do trabalho, da justificativa, do tema, do problema, do objetivo geral e dos


objetivos específicos, da metodologia e da forma como o trabalho está organizado;
b) Fundamentação Teórica ou revisão de literatura: a elaboração do Projeto de Pesquisa deve ser
antecedida por um levantamento bibliográfico;
c) O trabalho realizado;
d) Os resultados obtidos;
e) Análise dos resultados;
f) Conclusões;
g) Referências;
h) Anexos e Apêndices.

Art. 21 - No segundo mês do 7º semestre, o aluno deverá apresentar ao professor responsável pelo TCC, em duas
vias, versão preliminar de seu projeto para discussão e análise com o Professor Orientador, para auxiliar na
confecção dos itens que compõem o projeto. No terceiro mês, o projeto concluído deve ser entregue ao professor
coordenador do TCC. No final do sétimo semestre, o aluno deverá apresentar o projeto e os trabalhos em
andamento em um seminário, perante banca avaliadora.

Art. 22 - No oitavo semestre, haverá a continuidade dos trabalhos de desenvolvimento do PCC e da redação do
relatório final. Em data estipulada pelo cronograma da disciplina TCC, o aluno deverá apresentar o Relatório Final
em um seminário, perante banca avaliadora.

Art. 23 - O relatório final deverá ser complementado pelos seguintes subitens:


a) Problema a ser resolvido e o Escopo;
b) Levantamento de dados e análise dos requisitos;
c) Análise de sistemas (análise estruturada ou orientada a objetos);
d) Projeto (interfaces (menus, entradas de dados, consultas) e relatórios);
e) Manual do usuário;
f) Documentação do sistema;
h) Anexos e Apêndices.

CAPÍTULO VII
DAS QUESTÕES ÉTICAS

Art. 24 – Caso o aluno desenvolva atividade de pesquisa junto à outra Instituição ou ocorra participação de uma
pessoa em especial, é necessário um termo de consentimento da pessoa ou da Instituição (Anexo VI).
§1° – A participação da Instituição ou pessoa não será remunerada
.
Art. 25 – Os direitos autorais sobre artigos técnicos, artigos científicos, textos de livros, sítios da Internet, entre
outros, devem ser respeitados, evitando todas as formas e tipos de plágio acadêmico, sob pena de reprovação.

CAPÍTULO VIII
DO PROCESSO AVALIATIVO

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Art. 26 - A avaliação do aluno em PCC será feita através do desenvolvimento do seu trabalho de pesquisa e
participação das reuniões com o professor responsável pela disciplina, totalizando 70% (setenta por cento) da nota
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final. Os demais 30% (trinta por cento) serão atribuídos de forma qualitativa, considerando o desempenho e
desenvolvimento do estudante frente à atividade de pesquisa, também pelo professor responsável.

Art. 27 – A avaliação do aluno em TCC será feita mediante a apresentação de sua exposição oral e do relatório final
escrito, bem como a avaliação qualitativa, conforme formulário disposto no Anexo VII.

Art. 28 – A nota do texto do relatório final representa 50% (cinquenta por cento) da nota final do aluno.
§1° – Para atribuir a nota do relatório final, o avaliador irá analisar:
I – Estrutura;
II – Redação;
III – Fundamentos teóricos e bibliografia;
IV – Metodologia, criatividade e desenvolvimento;
V – Resultados obtidos.

Art. 29 – A nota da exposição oral representa 20% (vinte por cento) da nota final do aluno.

Art. 30 – Para atribuir a nota da exposição oral, o avaliador irá analisar:


I – Sequência da apresentação;
II – Domínio do assunto;
III – Postura, expressão oral e coerência com o apresentado na forma escrita;
IV – Capacidade de responder a questionamentos;
V – Observação do tempo previsto para apresentação.

Art. 31 – A nota qualitativa, atribuída exclusivamente pelo professor orientador, representa 30% (trinta por cento)
da nota final do aluno, sendo constituída pelo desenvolvimento do trabalho, envolvimento do aluno, participação
nas reuniões com o orientador e o professor da disciplina.

§ 1° Além dos critérios avaliativos citados no Art. 31, outros poderão ser considerados de acordo com o professor
da disciplina.
Art. 32 – A banca de avaliação do TCC será composta pelo Professor Orientador e mais dois professores
convidados.
§ 1° Os professores convidados poderão ser de outras instituições, devendo estes serem informados na Ficha de
Requerimento (Anexo IV).
§ 2° Além dos professores convidados, o Professor Orientador deverá também indicar um suplente para o caso de
impossibilidade de comparecimento de algum membro titular ( Anexo IV).
Art. 33 – O Professor Orientador será o presidente da banca, não sendo permitido a ele fazer a qualificação do seu
aluno.

Art. 34 – A exposição oral terá duração mínima de 30 (trinta) e máxima de 40 (quarenta) minutos. Cada membro
da banca terá, no máximo, 20 (vinte) minutos para arguição.

§ 1° Para fins de avaliação do acadêmico, também será exigida frequência igual ou superior a 75% nas atividades
programadas pelo Professor Responsável e pelo Professor Orientador.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35 – É de exclusiva responsabilidade do acadêmico cumprir as atividades assinaladas no caput deste


documento, bem como ser aprovado nas disciplinas pré-requisito de Trabalho de Conclusão de Curso .

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Art. 36 – A matrícula em Projeto de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso, implica o
reconhecimento e a aceitação, por parte do acadêmico, das obrigações previstas neste regulamento.
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Art. 37 – É compromisso do Coordenador do Curso de Sistemas de Informação fazer cumprir as normas e datas
estabelecidas para a organização do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 38 – Caso o TCC resulte em patente, a propriedade desta será estabelecida conforme regulamentação própria
do Instituto Federal Farroupilha.
Art. 39 – A Coordenação do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação poderá estabelecer normas
operacionais complementares para as atividades de TCC.
Art. 40 – Toda a documentação referente ao Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser mantida na Coordenação
do Curso de Sistemas de Informação.
Art. 41 – Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso de Sistemas de Informação e Direção de
Ensino desta Instituição.
Art. 42 – A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, do último semestre, terá 72 horas desenvolvidas em sala
de aula, em um horário pré-definido, e as outras 72 horas serão desenvolvidas com a supervisão do docente
responsável pela disciplina.

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ANEXO I

TERMO DE INSERÇÃO DE COORIENTADOR DE TCC

Em razão da significativa contribuição que _________________________________________________


__________________________________________________________________ pode proporcionar ao
TCC que está sendo desenvolvido pelo (a) discente ___________________________________________
_____________, matrícula Nº__________________, eu, Professor (a) ____________________________
____________________________________________________________________, na condição de
orientador (a), aceito sua inserção na condição de coorientador (a).

Destaca-se aqui que o caráter voluntário da atividade do coorientador não implica na geração de vínculo
ou ônus de qualquer natureza junto ao Instituto Federal Farroupilha, Campus São Borja.

São Borja, RS ____ de _______________ de ____________.

_______________________________________________________________
Nome do Orientando (Orientando)

_______________________________________________________________
Nome do Orientador (Orientador)

_______________________________________________________________
Nome do Coorientador (Coorientador)

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ANEXO II
Campus São Borja
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TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR PARA O PLANEJAMENTO E A


EXECUÇÃO DO TCC

Eu, ________________________________________________ comprometo-me a orientar o aluno (a)


________________________________________________ no Trabalho de Conclusão de Curso, sobre o
tema ________________________________________________________________________________
a ser desenvolvido no (a) _____________________________________________________.

Atenciosamente,

São Borja, _____ de ___________________ de _________.

____________________________ __________________________________
Assinatura do Orientador (a) Assinatura do Aluno (a)

_______________________________ ___________________________________
Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador
Responsável do Curso

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ANEXO III
Campus São Borja
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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO TCC

Quanto aos aspectos de formatação, o Relatório deve conter:

Capa com os dados da instituição que oferta o curso


Nome do curso
Título do Relatório
Nome do Aluno
Nome do Orientador
Cidade, mês e ano
Sumário
Formatação do texto utilizando fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5.
Consultar o Guia de normalizacao de trabalhos academico cientificos IFFAR-2022

Quantos aos componentes do relatório:

Introdução:
Apresenta o conteúdo do relatório, devendo identificar o local onde foi realizada a pesquisa e o objetivo
da mesma. Para identificar o local de realização da pesquisa, apresentar sucintamente o histórico da
instituição, as características dessa instituição, localização, níveis de ensino e modalidades ofertadas,
número de alunos, turmas e profissionais envolvidos, quando se tratar de instituição de ensino. Orienta-
se que o relatório seja escrito na primeira pessoa do plural. O objetivo da pesquisa deve aparecer de
forma sucinta, identificando o problema a ser estudado e a metodologia aplicada para o
desenvolvimento da pesquisa. Os resultados obtidos devem aparecer ao final da introdução, juntamente
com a disposição dos capítulos constituintes da mesma.

Desenvolvimento:
Relatar o que foi pesquisado e desenvolvido durante o Trabalho de Conclusão de Curso. Refletir sobre o
desenvolvimento das atividades e fundamentar teoricamente. Caso exista comparação com dados, citá-
los através de tabelas e/ou gráficos.
O desenvolvimento poderá apresentar subtítulos a fim de melhor apresentar as atividades
desenvolvidas.

Conclusão:
Apresentar os resultados finais do Trabalho de Conclusão de Curso, ressaltando a relevância dos
mesmos e ainda indicando caminhos a serem pesquisados em estudos posteriores.

Referências: Lista as referências utilizadas na escrita do relatório.

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ANEXO IV
Campus São Borja
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MODELO DE AUTORIZAÇÃO INSTITUCIONAL PARA REALIZAÇÃO DO TCC

Eu, ________________________________________________, orientador (a) do Trabalho de Conclusão


de Curso, intitulado ___________________________________________________________________
____________________________________________________________, tendo como orientando (a)(s)
__________________________________________________________________________________
_____________________, REQUEIRO à Coordenação do Curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação do IF-Farroupilha, Câmpus São Borja, a designação de Banca Examinadora e da data para a
apresentação do TCC, se possível dentre as sugestões que se seguem.

Nomes sugeridos para compor a Banca Examinadora:


Nome Instituição

Suplente

Data sugerida:

Atenciosamente,

_____________________________________
Assinatura do Orientador (a)

São Borja, _____ de _______________ de____

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ANEXO V
Campus São Borja
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FICHA DE REGISTRO DE ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO DE TCC

Nome:________________________________________________________________________________
Curso:________________________________________________________________________________
Semestre: _____________________________________________ Ano: ___________________________
Professor(a) Orientador(a) de TCC: _______________________________________________________

REGISTRO DE ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE TCC


DATA ATIVIDADE DESENVOLVIDA CARGA HORÁRIA ASSINATURA

_______________________,______/_______________/________

________________________________ _____________________________________
Assinatura do Estudante Assinatura do Professor(a)

_________________________________
Orientador(a) de TCC

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ANEXO VI
Campus São Borja
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MODELO DE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Convidamos o (a) Sr (a) para participar da Pesquisa ____________________________________, sob a


responsabilidade do pesquisador _______________________________________________, a qual
pretende _______________________________________________________________________.
Sua participação é voluntária e se dará por meio de __________________________________________
____________________________________________________________________________________.
Aceitando em participar desse projeto, você estará contribuindo para __________________________
___________________________________________________________________________________.
O (a) Sr (a) tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, seja
antes ou depois da coleta dos dados, independente do motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa.
O (a) Sr (a) não terá nenhuma despesa e também não receberá nenhuma remuneração. Os resultados
da pesquisa serão analisados e publicados, mas sua identidade não será divulgada, sendo guardada em
sigilo. Para qualquer outra informação, o (a) Sr (a) poderá entrar em contato com o pesquisador no
endereço Otaviano Castilho Mendes, 355, pelo telefone (55) (3431-0500), ou poderá entrar em contato
com a Coordenação do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, Câmpus São Borja, na Rua
Otaviano Castilho Mendes, 355, Bettim, São Borja - RS.

Consentimento Pós–Informação

Eu,___________________________________________________________, fui informado sobre o que o


pesquisador quer fazer e por que precisa da minha colaboração, e entendi a explicação. Por isso,
concordo em participar do projeto, sabendo que é sem fins lucrativos e que posso sair quando quiser.
Este documento será emitido em duas vias, ambas assinadas por mim e pelo pesquisador, ficando uma
via com cada um de nós.

Data: __/ __/ __

______________________ ________________________________
Assinatura do participante Assinatura do Pesquisador Responsável

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ANEXO VII
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FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC

Título do trabalho:.................................................................................................
Aluno (a): .............................................................................................................
Orientador(a):........................................................................................................
Data:......../......../........ Horários: Início: ...........horas Término:.........horas

Apresentação Oral Parâmetros da Apresentação Pontuação (0 a 4)

1 Sequência da apresentação

2 Domínio do assunto

3 Postura e Expressão oral

4 Habilidade para responder

5 Obediência ao tempo previsto

Total

Relatório Final Parâmetros da Pontuação Pontuação (0 a 10)


1 Estrutura

2 Redação

3 Fundamentos teóricos e bibliografia


4 Metodologia, criatividade e desenvolvimento
5 Resultados obtidos

Total

Recomendações para correções:


….....................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................................

Nome do Examinador: ........................................................................................

Assinatura: .......................................................................................................

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