DC
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utilizados no diagnóstico
Citomegalia
• Causado pelo Citomegalovírus (CMV)
• 85% da população adulta já foi infectada
• Vírus pode ficar latente e reativar em
casos de imunossupressão
• Da família Herpes viridae
• DNA vírus
• Além do homem infecta outros animais
Infecção congênita pelo CMV
• A taxa de transmissão congênita e duas vezes maior na população de
baixo nível socioeconômico
• Hemograma
• Linfocitose com linfócitos atípicos
• Enzimas Hepáticas
• ALT e AST levemente elevadas (80%)
Diagnóstico Laboratorial do CMV
• Exame Direto de amostras
• Microscopia eletrônica
• Exame histopatológico e citológico
• Imuno-histoquímica e Imunocitologia
• Hibridização
• Reação em Cadeia da Polimerase
• Isolamento do vírus em cultura celulares
• Sorologia
• Fixação do complemento
• Aglutinação passiva de partículas de látex
• Reação de imunofluorescência indireta - IFA (IgM – importante no
diagnóstico do CMV congênito)
• Teste Imunoenzimática (ELISA)
Rubéola
• Caracterizada por discreto exantema maculopapular, adenopatia, pouca ou
nenhuma febre
• As infecções são inaparentes em mais da metade dos casos
• Em geral é discreta e inespecíficas
• Predominância na primavera e inverno
• Crianças entre 5 e 9 anos
• Soropositividade entre 80 a 90 %
• Único vírus membro do gênero Rubivirus
da família Togaviridae
Transmissão da Rubéola
• Pós Natal
• Vias aéreas superiores
• Vírus dissemina até os linfonodos e após 7 a 9 dias é liberado na circulação
• Atinge múltiplos tecidos
• Pico da viremia entre 10 e 17 dias antes do exantema
• Transmissão no período prodrômico ate 7 dias após o exantema
• Pré Natal
• Materno-fetal
• Mais intensa no início da gravidez
• Rubéola congênita - infecção materna no primeiro trimestre da gravidez
Prevenção da Rubéola
• Imunização ativa – VACINA
• Tríplice viral
• Indivíduos vacinados vão apresentar
anticorpos IgM e IgG
• IgM declina entre 2 e 3 semanas
• IgG detectado de 3 a 4 semanas
• Pode ser necessária mais de uma
dose durante a vida
Aspectos clínicos
Rubéola Pós-Natal
• Benigna
• Autolimitada
• Altamente contagiosa
• Manifestações: febre, exantema maculopapular
• Muitos casos são subclínicos
• Nas crianças o primeiro sinal é o exantema
• Adultos sintomas duram de 1 a 5 dias
• Sintomas desaparecem logo após o exantema quando os anticorpos
ficam detectáveis
• Complicações raras – artralgias e artrites, trombocitopenia e
meningoencefalite
• Sorologia é indispensável para o diagnóstico
Reinfecção da Rubéola
• Em infectados naturalmente e também vacinados (+ frequente)
• Assintomática na maioria das vezes
• É rara a transmissão para o feto quando ocorre em gestantes
• Muito semelhante a infecção subclínica
• Ocorre elevação dos títulos dos anticorpos podendo ou não ser
acompanhado por IgM
• Teste de Avidez diferencia a reinfecção da infecção primária
Aspectos clínicos
Rubéola Congênita
• Recém nascidos: assintomáticos, aparentemente normais e
severamente acometidos
• Quanto mais precocemente a gravida for acometida maior são os
danos
• No primeiro trimestre – aborto, nascimento prematuros, múltiplas
anomalias, síndrome da rubéola congênita
Síndrome da Rubéola Congênita
• Manifestações transitórias:
• Purpura trombocitopênica neonatal
• Anemia hemolítica
• Hepatites
• Manifestações permanentes:
• Surdez
• Doença cardíaca congênita
• Catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar
• Retardo mental
• Manifestações tardias:
• Diabetes mellitus
• Hipo- ou hiper-tireoidismo
• Doença neurodegenerativa rara
Caracteriza por uma prologada produção de IgM, lenta maturação da avidez do
IgG e resposta imune humoral e celular reduzida
Diagnóstico Sorológico da Rubéola
• Efeito do anticorpo sobre a função biológica
• Inibição de hemaglutinação (IHA)
• Neutralização (NT)
• Reação antígeno com o anticorpo
• Teste de aglutinação Passiva (HAP)
• Hemólise Radial (HR)
• Teste de imunofluorescência indireta (IF)
• Teste imunoenzimático (EIA)
• Avidez de anticorpos
• Métodos moleculares de diagnóstico laboratorial
Sífilis
Sífilis
• É uma DST
• Lesão Primária no local surge após 10 dias a 3 meses do contágio
• Ulceração indolor, bordas endurecidas e reação ganglionar satélite -
protossifiloma
• Secundária se manifesta de 1 a 6 meses após o desaparecimento do
protossifiloma – roséola, lesões mucosas e linfoadenopatia
generalizada, desaparecem com 2 a 6 semanas
• Latente maioria dos casos é assintomática (até 40 anos) – pode haver
recorrência das lesões cutâneas e mucosa, oculares e ocasionalmente
neurossífilis recente, que caracteriza por meningite aguda, alterações
em nervos cranianos e acidentes vasculares cerebrais
• Terciária lesões destrutivas, cardiovasculares ou do SNC, com
demência, psicose, tabes dorsalis, ou com aparecimento de goma na
pele, ossos e vísceras
Diagnóstico Laboratorial da Sífilis
• Pesquisa do Treponema
• Pesquisa em Campo Escuro
• Pesquisa após coloração
• Pesquise de DNA e teste de infectividade em coelho
• Testes sorológicos
• Teste de cardiolipina
• Testes Treponêmicos
• FTA-ABS
• Micro-hemaglutinação
• ELISA
• Captura de IgM
• Teste de Imunoblot para IgM
• Pesquisa em Campo Escuro - + 6 a 8 espiras regulares e movimentando-se
• Pesquisa após coloração
• Testes de Cardiolipina (VDRL ou RPR ou Carbotest)
• Testes Treponêmicos – FTA-Abs
• Imobilização do Treponema pallidum em lâmina revelado por imunofluorescência
Interpretação dos testes para a Sífilis
Neurossífilis
• Ocorre principalmente na sífilis tardia
• Lesões no SNC
• Psicoses, demência e tabes dorsalis
• Neurossífilis recente – AVC, meningite aguda lesões de nervos cranianos
• Diagnóstico Laboratorial:
• VDRL no líquor (50%)
• FTA-Abs no líquor
• IgM + no líquor
• Detecção do DNA no líquor – positivo por anos, mesmo após o tratamento
Sífilis Congênita
• Todo RN de mãe portadoras de sífilis não tratadas ou
insuficientemente tratadas
• Probabilidade de transmissão:
• > 50% na primária e secundária
• 70 a 100% nos 4 primeiros anos de infecção
• Pode ocorrer na sífilis latente
• Em 40 % a morte fetal por abortamento espontâneo,
natimortalidade ou morte neonatal
• Transmissão a partir do 4º mês
• Multiplica-se em vários órgãos rapidamente
• Sífilis congênita precoce
• Manifesta do nascimento até 2 anos
• Sepse maciça com anemia intensa
• Ictericia
• Hemorrágias
IgG
IgM
Toxoplasmose Congênita
Quadro Clínico da Toxoplasmose Congênita
• 70 a 90 % dos casos o feto é assintomático no período neonatal
• Primeiro trimestre, baixo risco 10% – aborto
• Segundo trimestre – aborto ou nascimento prematuro o RN pode ou
não apresentar sintomas
• Terceiro trimestre, alto risco 70 a 90 % – RNs normais ou com tétrade
de Sabin, comprometimento ganglionar generalizado,
hepatoesplenomegalia, edema, miocardite, anemia,
trombocitopeniae lesões oculares
Risco Médio 30 a 40 %
• Tétrade de Sabin:
• Retinocoroidite (90%)
• Calcificações cerebrais (70%)
• Perturbações neurológicas (60%)
• Microcefalia e hidrocefalia (50%)
• Toxoplasmose congênita – transmissão fetal geralmente quando há a
infecção durante a gestação
• Mesmo infecções assintomáticas (80%) vão afetar o feto
• Infecção em fase latente ou reinfecção podem levar ao acometimento
do feto
• Gestantes de risco SORONEGATIVAS devem ser acompanhadas
• Teste de triagem para gestantes de risco: repetição dos testes a cada 4
ou 5 semanas
Diagnóstico de Toxoplasmose no FETO
• Evidência do toxoplasma no liquido amniótico – PCR
• 20ª semana obtenção de sangue de cordão por cordocentese para
pesquisa de IgM (+ em 20%)
• IgA no sangue de cordão é mais sensível (70 a 90%)
• Indícios indiretos: eosinofilia, plaquetopenia, GGT e DHL
• Melhor: biopsia de vilosidades coriais
Diagnóstico de Toxoplasmose no RN
• Parasitemia pode ser detectado na camada leucocitária do sangue
durante o primeiro mês de vida
• PCR
• Altos títulos de IgG
• IgM positivo
• Presença de IgA
• Citometria de fluxo – Imunidade mediado por células, presença de de
receptores de ativação celulares nos linfócitos