REVISÃO PROVA AV2

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Paramentação Cirúrgica e Degermação das Mãos

Paramentação Cirúrgica: Objetivo Principal


Finalidade Essencial:
 Quando o profissional se paramenta cria uma barreira microbiológica
contra a penetração de micro-organismos.
 contaminação que pode ser proveniente ou natural de ;
o Profissionais
o Materiais
o Equipamentos
o Ambiente
o Próprio paciente
Componentes da Paramentação Cirúrgica
1. Aventais
 Função:
o Reduzir dispersão de bactérias
o Evitar contato direto com sangue e fluidos corporais que possam
contaminar as roupas primarias
 Recomendação: É recomendado sua troca quando estiver visualmente
sujo com sangue ou com outro fluido corporal.
2. Luvas
 Objetivos:
o Proteger paciente
o Proteger equipe cirúrgica
o Reduzir risco de exposição a fluidos contaminados
3. Máscaras
 Proteção Dupla:
o Protege o Paciente: Contra microrganismos da equipe
o Protege os Profissionais: Contra secreções dos paciente
 Requisitos:
o Cobrir completamente boca e nariz
o Uso obrigatório para todos na sala cirúrgica
4. Gorros
 Propósito: Prevenir contaminação do sítio cirúrgico
 Características:
o Deve ser bem adaptado, Cobrindo totalmente os cabelos
5. Óculos
 Função: Proteção contra respingos de fluidos corporais proveniente do
paciente.
6. Propés
 Objetivo: Proteção contra exposição de sangue, fluidos corporais e
materiais perfuro cortantes.
7. Escovação das Mãos
 Metas:
o Remover sujeira ( falta de limpeza) e detritos (pode ser resíduo ou
resto de qualquer substancia)
o Redução substancial ou eliminação da flora transitória (conjunto
de micro-organismos que não estão ali permanente).
o Minimizar flora residente (conjunto de micro-organismo que vive
em nosso copo).
 Procedimentos:
o Remover joias e acessórios, das mãos, punhos e antebraços.
o Usar torneira acionada pelo pé ou cotovelo
o Escovação com água corrente
Técnica de Paramentação Cirúrgica
Passos Sequenciais
1. Escovação das mãos
2. Secagem com compressas esterilizadas, usando um lado da compressa
para cada antebraço.
3. Vestir capote esterilizado
4. Ajuste pelo circulante
5. Calçar luvas cirúrgicas
Degermação das Mãos
DEGERMAÇÃO DA PELE; No pré-operatório, antes de qualquer procedimento
cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica); Antes da realização de
procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter intravascular central,
punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas,
endoscopias e outros.
Importância
 Medida individual mais simples para prevenir infecções
 Interrompe transmissão de microrganismos
 Não se diz mais LAVAGEM DAS MÃOS se diz HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS
Tipos de Higienização
 Higienização simples: Com água e sabão
 Higienização antisséptica : É igual a higienização simples das mãos
substituindo-se o sabonete pelo antisséptico.
 Fricção antisséptica: é um método que consiste em esfregar as mãos
com agente antisséptico, ex; álcool.
 Antissepsia cirúrgica; procedimento fundamental na preparação das
mãos antes de um procedimento cirúrgico.
Métodos de Higienização
FINALIDADE: Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células
descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato.
Água e Sabão
Indicado para:
 Mãos visivelmente sujas
 Início do turno
 Após banheiro
 Antes e depois das refeições
 Antes do preparo e Manipulação de alimentos e medicamentos
Antissépticos
Situações Específicas:
 Precauções de contato
 Pacientes com microrganismos multirresistentes
 Surtos epidemiológicos
Antissepsia Cirúrgica
Características
 Eliminar microbiota transitória
 Reduzir microbiota residente
 Proporcionar efeito residual na pele
 Escova utilizada deve ser de cerdas macias e descartáveis,
impregnadas ou não com antissépticos e de uso exclusivo do leito
ungueal (parte abaixo das unhas das mãos e dos pés).
Duração do Procedimento
 Primeira cirurgia: 3-5 minutos
 Cirurgias subsequentes: 2-3 minutos
Considerações Finais
Cuidados Adicionais
 Unhas naturais, curtas e limpas
 Evitar unhas postiças
 Não usar adornos
 Hidratar as mãos diariamente

Esterilização e Desinfecção: Notas Abrangentes


Unidade Central de Material Esterilizado (CME)
 Serviço de apoio para todos os serviços assistenciais e de diagnóstico
 Centralização:
o Equipamentos de esterilização em área comum
o Redução de gastos com manutenção e compra
o Padronização de procedimentos
Reprocessamento de Materiais Médico-Hospitalares
Etapas do Reprocessamento
1. Limpeza
2. Desinfecção
3. Embalagem
4. Esterilização
5. Testes de qualidade
Classificação dos Materiais
Tipo de Tratamento
Característica Exemplo
Material Necessário

Material Contato com vasos Instrumental


Esterilização
Crítico sanguíneos/tecidos estéreis cirúrgico

Material Contato com mucosa/pele não


Inaladores Desinfecção
Semi-Crítico íntegra

Material Não
Contato com pele íntegra Comadre Limpeza
Crítico
Métodos de Limpeza
Limpeza Manual
 Equipamentos:
o Detergente enzimático
o Escovas
o Jatos de água
o Água quente
 Equipamento de Proteção Individual (EPI):
o Luvas grossas
o Avental impermeável
o Óculos
o Máscara
Limpeza Automatizada
 Uso de equipamentos específicos (lavadoras)
 Detergente enzimático
 Controle de temperatura
 Mesmos EPIs da limpeza manual
TERMODESINFECÇÃO: método de desinfecção que utiliza calor para eliminar
microrganismos.
 Usa temperatura como principal agente desinfetante
 Realizada em equipamentos específicos (lavadoras termo-
desinfectadoras)
 Combina ação mecânica de limpeza com calor
Desinfecção Química
Níveis de Desinfecção
Alto Nível
 aldeidos e acido peracetico
 Destroem microrganismos com MAIOR RESISTÊNCIA
 Elimina: Virus, bacterias, fungos, microbacterias, esporos bacterianos
(bacilus subtilis)
Nível Intermediário
 alcool, hipoclorito de sodio 1%, cloro organico, fenol sistetico
 Elimina: bacteras vegetais: fungos, virus lipidicos de tamanho medio.
Baixo Nível
o Agentes: quaternário de amônio, hipoclorito de sódio 0,2%
o Elimina: bactérias vegetativas, fungos, vírus
Fatores para Escolha do Desinfetante QUIMICA
 Toxicidade EPI
 Tempo de exposição
 Concentração
 Potencial de corrosão
 Odor
 Custo-benefício
Métodos de Esterilização
Métodos Físicos
Radiação Ionizante
1. Calor
o Úmido (Autoclave)
o Seco (Estufa)
Métodos Químicos
1. Soluções:
o Glutaraldeído 2%
o Ácido peracético 0,2%
o Peróxido de hidrogênio 3-6%
2. Métodos Gasosos:
o Óxido de etileno (ETO)
o Plasma de peróxido de hidrogênio
o Autoclave de formaldeído
VAPOR ÚMIDO: TEMPERATURA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Temperatura 121 ºC 134 ºC Exposição 4 minutos 15 minutos 30minutos
CALOR SECO: TEMPERATURA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Temperatura 121 ºC 140 ºC 150 ºC 160 ºC 170 ºC Exposição 12horas;
180minutos; 150minutos; 120minutos; 60minutos
ESTERELIZAÇÃO A VAPOR SATURADO
AVALIAR VARIOS PARAMETROS DA AUTOCLAVE COMO; TEMPO,
TEMPERATURA E PRESSÃO.
TIPOS: GRAVITACIONAL OU PRÉ-VACUO (IGUAL A GELADEIRA)
Monitoramento do Processo de Esterilização
Indicadores Químicos
 Classe 1: Tiras com tinta termo-química: Muda de coloração quando
exposto a temperatura. Usados externamente em todos os pacotes e
evidenciam a passagem do material pelo processo, ou seja FOI
ESTERELIZADO DE FORMA CORRETA NO TEMPO CORRETO E
TEMPERATURA CORRETA.
 Classe 2: Teste de Bowie & Dick ; testa a eficácia do sistema de
vácuo da autoclave pré-vacuo.
Espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão,
recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24
horas, caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do
equipamento.
 Classe 3: Indicador de parâmetro único, controla um único parâmetro:
a temperatura pré-estabelecida, ultilizados no centro dos pacotes.
 Classe 4: Indicador multiparamétrico, controla a temperatura e o
tempo necessários para o processo.
 Classe 5: Integrador, controla temperatura, tempo e qualidade do
vapor.
 Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança
maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído, de amarelo passa para
roxo.
6; 1 e 4 SÃO MAIS COMUNS.
Indicadores Biológicos
 Avalia se as bacterias; virus e microorganismos foram mortos (cultivados
em laboratorios).
 Preparações padronizadas de microrganismos
 Gerações:
1. Primeira: Tiras de papel, incubação de 2 a 7 dias
2. Segunda: contidos dentro recipiente - Leitura em 24 a 48 horas
3. Terceira: Auto contidos dentro recipiente - Leitura em 1 a 3 horas
Embalagem e Armazenamento
SECAGEM
 Outro passo importante é a secagem, pois a umidade interfere nos
diferentes processos de esterilização. Para tal processo é
recomendável o uso de:
 Secadoras de ar quente ou frio;
 Estufas reguladas para este fim;
 Ar comprimido medicinal, principalmente para artigos que possuam
lúmen;
 Pano limpo, absorvente e seco
Características da Embalagem Ideal
 Visibilidade do conteúdo
 Indicador químico
 Selagem segura
 Indicação para abertura
 Informações de lote
 Registro no Ministério da Saúde
Cuidados com Materiais
 Reprocessar entre usos no mesmo paciente com a periocidade indicada
 Reprocessar entre pacientes
 Usar técnicas e soluções padronizadas
 Utilizar EPI
 Respeitar prazo de validade
Pontos Críticos
1. Planta física
2. Equipes de trabalho
3. Equipamentos e manutenção
4. Limpeza prévia
5. Monitoramento
6. Escolha de embalagens
7. Estocagem

Instrumentação Cirúrgica - Notas Detalhadas


Diérese (Instrumentos de Corte)
Tipos de Instrumentos de Corte
Bisturi
 Composto por cabo e lâmina
 Fundamental para incisões cirúrgicas
Tesouras Específicas
1. Tesoura Íris
o Uso geral em procedimentos cirúrgicos
o Design preciso para cortes delicados
2. Tesoura Metzenbaum
o Variações:
 Reta: Corpo mais alongado
 Sem cremalheira
 Curva: Adaptação para diferentes ângulos de corte
3. Tesoura de Mayo
o Variações:
 Curva
 Reta
 Sem cremalheira
 Ideal para tecidos mais resistentes
Instrumentos Auxiliares de Corte
 Tentacânula: Instrumento específico para procedimentos particulares
Hemostasia (Controle de Sangramento)
Pinças Hemostáticas
Pinça Halsted (Mosquito)
 Características:
o Disponível em versão reta e curva
o Possui cremalheira
o Excelente para pequenos vasos
Pinça Crile
 Características:
o Reta e curva
o Serrilhado total
o Eficiente no controle de sangramento
Pinça Kelly
 Características:
o Reta e curva
o Serrilhado parcial
o Versatilidade no manuseio
Pinça Pean
 Instrumento específico para hemostasia
Pinça Kocher
 Características Especiais:
o Reta e curva
o Dentes na ponta
o Pinça de transição: Usada tanto para hemostasia quanto para
preensão
Instrumentos Auxiliares
Pinças Especiais
Pinça Característica Específica

Foerster Ponta com orifício triangular

Duval Ponta com orifício circular


Pinças Especiais e Afastadores
1. Pinça Cheron
o Utilizada em antissepsia
2. Pinça Backaus
o Usada para prender campos cirúrgicos
3. Afastador de Farabeuf
o Instrumento de afastamento tecidual
Pinças de Dissecção
Pinça de Dissecção Anatômica
 Variações:
o Com dente
o Sem dente
Pinça de Adson
 Corpo "acinturado"
 Design específico para manipulação delicada
Síntese Cirúrgica
Fios e Agulhas de Sutura
 Componentes fundamentais para fechamento de incisões
 Variedade de tipos e materiaiS
Observações Importantes
 Cada instrumento tem função específica
 Escolha correta baseada no procedimento
 Manuseio adequado é crucial para sucesso cirúrgico

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