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Nome: Ana Cristina Benjamim Miranda Código: 202101809

Turma: TML4LGFB1

Respostas

1. Conceitos

a) Risco: É a possibilidade de que o retorno real de um investimento seja


diferente do retorno esperado. Esse desvio pode resultar tanto em perdas
como em ganhos, sendo um elemento essencial na avaliação de
investimentos.

b) Taxa de retorno esperada: É o retorno médio ponderado que um investidor


espera obter de um ativo ou portfólio com base na probabilidade dos
possíveis resultados.

c) Desvio Padrão: Mede a dispersão dos retornos de um ativo em relação à


sua média, indicando o grau de volatilidade e, portanto, o risco de um
investimento. Um desvio padrão alto sugere maior incerteza quanto aos
retornos.

d) Aversão ao risco: Refere-se à preferência do investidor por retornos mais


previsíveis e estáveis, mesmo que isso signifique abrir mão de um possível
ganho maior, assumindo menor exposição ao risco.

e) Prémio de risco (RPI): Representa a remuneração adicional que um


investidor exige para assumir um risco extra em comparação ao
investimento sem risco.

f) Prémio de risco de mercado (PRM): Diferença entre o retorno esperado do


mercado (portfólio de mercado) e a taxa de retorno de um activo sem risco.
Compensa o investidor por expor-se ao risco sistemático.
g) Capital Asset Pricing Model (CAPM): Modelo que relaciona o retorno
esperado de um ativo com seu risco sistemático (medido pelo beta),
fornecendo uma taxa de retorno adequada com base no risco de mercado.

h) Coeficiente de correlação (r): Mede a relação entre os retornos de dois


activos, variando de -1 a 1. Uma correlação positiva indica que os activos
tendem a se mover na mesma direção, enquanto uma negativa indica o
movimento oposto.

i) Risco de mercado: Risco associado a fatores macroeconómicos, como


taxas de juros, inflação e crises econômicas, que afectam todas as empresas
no mercado. É também chamado de risco sistemático e não pode ser
totalmente diversificado.

j) Risco específico de empresa: Risco associado a fatores internos e


específicos de uma empresa, como decisões de gestão ou eventos
inesperados. Esse risco é diversificável, pois pode ser reduzido investindo em
diferentes empresas.

k) Coeficiente Beta (β): Mede a sensibilidade do retorno de um ativo em


relação ao retorno do mercado. Um beta superior a 1 indica que o activo é
mais volátil que o mercado, enquanto um beta inferior a 1 indica menor
volatilidade.

l) Linha de Mercado de Títulos (SML): Gráfico que representa o CAPM,


mostrando a relação entre o retorno esperado e o beta dos activos. A linha
indica o retorno adequado para cada nível de risco sistemático.

2. Diversificabilidade dos riscos

Alguns riscos são diversificáveis porque estão relacionados a eventos ou


factores específicos de empresas ou setores, como falhas de gestão ou
problemas operacionais. Esses eventos afectam um grupo restrito de activos,
e, portanto, sua exposição pode ser reduzida ao investir em uma variedade
de activos. Já os riscos não diversificáveis são oriundos de factores
macroeconómicos que influenciam o mercado como um todo, como
recessões económicas ou mudanças nas políticas governamentais, e são
impossíveis de evitar através da diversificação.

Sim, isso implica que o investidor pode controlar o risco não sistemático de
sua carteira através da diversificação, mas não pode eliminar o risco
sistemático, que afecta todos os activos no mercado.

3. Classificação dos eventos em riscos sistemáticos ou não


sistemáticos

a. As taxas de juros de curto prazo aumentam inesperadamente.

Sistemático, pois afecta o custo de financiamento para todas as empresas.

b. A taxa de juros que uma empresa paga sobre o financiamento de sua


dívida de curto prazo é aumentada pelo banco.

Não sistemático, pois afecta apenas a empresa em questão.

c. Os preços do petróleo diminuem inesperadamente.

Sistemático, dado que impacta amplamente empresas e economias


dependentes de petróleo.

d. Uma ruptura em um petroleiro cria um grande vazamento de petróleo.

Não sistemático, pois o impacto direto está na empresa proprietária do


petroleiro, embora possa haver efeitos sistêmicos em menor escala.

e. Um fabricante perde uma ação multimilionária sobre o seu produto.

Não sistemático, afecta especificamente o fabricante envolvido.

f. Uma decisão da Suprema Corte amplia substancialmente a


responsabilidade do produtor sobre danos sofridos por usuários.

Sistemático, já que afecta todas as empresas sujeitas às novas


responsabilidades legais impostas pela decisão judicial.

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