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Índice

1 Introdução.................................................................................................................2
2 Traumatismo torácico...............................................................................................3
2.1 Etiologia do trauma torácico...............................................................................3
2.2 Fisiopatologia do trauma torácico..........................................................................4
A circulação pode ser prejudicada por:.......................................................................4
2.3 Complicações.................................................................................................... 5
2.4 Sinais e sintomas do trauma torácico.....................................................................5
2.5 Diagnóstico de trauma torácico:..........................................................................6
2.6 Avaliação inicial................................................................................................6
5 Exames de imagem..............................................................................................7
6 Exames laboratoriais e outros testes..................................................................8
7 Tratamento do trauma torácico..............................................................................8
8.1 Prevenção.............................................................................................................11
9 Conclusão................................................................................................................12
10 Referências sobre o tratamento......................................................................13
1 Introdução

O trauma torácico nos países ocidentais é a terceira causa de morte, depois de


doenças cardiovasculares e cânceres, sendo naqueles abaixo de 45 anos de idade, a
primeira causa de morte. Tal fatalidade acomete principalmente a população
economicamente ativa, com consequências sociais de elevado custo. Portanto, o
atendimento ao paciente politraumatizado deve seguir uma abordagem multidisciplinar
pela possibilidade de múltiplas lesões associadas. (Granato C, 2021).
2 Traumatismo torácico

O trauma torácico causa cerca de 25% ou mais das mortes por trauma. Muitas
lesões no tórax causam morte durante os primeiros minutos ou horas após o trauma;
requentemente podem ser tratadas à beira do leito com medidas definitivas ou para
ganhar tempo e que não exigem treinamento cirúrgico avançado.

Tórax

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2.1 Etiologia do trauma torácico
Lesões torácicas podem ser resultado de trauma fechado ou penetrante. As
lesões torácicas mais importantes incluem:
 Ruptura aórtica
 Lesão cardíaca fechada
 Tamponamento cardíaco
 Tórax instável
 Hemotórax
 Pneumotórax (pneumotórax traumático, pneumotórax
aberto e pneumotórax hipertensivo)
 Contusão pulmonar

Muitos pacientes têm hemotórax e pneumotórax simultâneos


(hemopneumotórax).
As lesões ósseas são comuns, geralmente envolvendo os arcos costais e a clavícula, mas
podem ocorrer fraturas do esterno e das escápulas. O esôfago e o diafragma (ver
também Visão geral dos traumas abdominais]) também podem ser lesionados no trauma
de tórax. Como o diafragma pode se elevar até a linha mamilar durante a exalação, os
traumas penetrantes no tórax ou abaixo do nível dos mamilos também podem causar
lesões intra-abdominais.
2.2 Fisiopatologia do trauma torácico
A maior parte da morbidade e mortalidade por trauma torácico ocorre porque as
lesões interferem na respiração, circulação ou ambas.
A respiração pode ser comprometida por:
 Lesão direta nos pulmões ou nas vias respiratórias
 Mecanismos alterados da respiração
As lesões que comprometem diretamente o pulmão ou as vias respiratórias são a
contusão pulmonar e ruptura traqueobrônquica. As lesões que alteram a mecânica da
respiração são o hemotórax, o pneumotórax e o tórax instável. Lesão pulmonar, na
árvore brônquica ou, raramente, no esôfago pode permitir a entrada de ar nos tecidos
moles do tórax e/ou pescoço (enfisema subcutâneo) ou mediastino (pneumomediastino).
Esse ar por si só raramente tem consequências fisiológicas significativas; a lesão
subjacente é o problema. O pneumotórax hipertensivo prejudica a respiração, bem como
a circulação. A contusão pulmonar cria uma incompatibilidade entre ventilação e
perfusão devido a hemorragia pulmonar e edema.
A circulação pode ser prejudicada por:
 Sangramento
 Diminuição do retorno venoso
 Lesão cardíaca direta
O sangramento, como ocorre no hemotórax, pode ser maciço,
provocando choque (a respiração também é prejudicada se o hemotórax for extenso). A
diminuição do retorno venoso prejudica o enchimento cardíaco, causando hipotensão. A
diminuição do retorno venoso pode ocorrer devido ao aumento da pressão intratorácica
no pneumotórax hipertensivo ou ao aumento da pressão intrapericárdica
no tamponamento cardíaco. Insuficiência cardíaca e/ou distúrbios de condução pode
resultar de lesão cardíaca fechada comprometendo o miocárdio ou as valvas cardíacas.
2.3 Complicações
Como as lesões na parede torácica tipicamente tornam a respiração muito
dolorosa, os pacientes muitas vezes limitam a inspiração (restrição). Uma complicação
comum da imobilização é atelectasia, que pode levar à hipoxemia, pneumonia ou
ambas.
Pacientes tratados com toracostomia com dreno, especialmente se o hemotórax
não está inteiramente drenado, podem desenvolver infecção intratorácica purulenta
(empiema).
Contusão pulmonar significativa pode exigir estratégias de tratamento
semelhantes às necessárias em pacientes com síndrome do desconforto respiratório
agudo (SDRA).
2.4 Sinais e sintomas do trauma torácico
Os sintomas são dor, que geralmente piora com a respiração se houver lesão na
parede torácica e, às vezes, falta de ar.
Achados comuns são dor à palpação do tórax, equimoses e desconforto respiratório;
pode ocorrer hipotensão ou choque.
Pode haver distensão da veia jugular no pneumotórax hipertensivo ou
no tamponamento cardíaco se os pacientes tiverem volume intravascular suficiente.
A diminuição dos sons respiratórios pode resultar de pneumotórax
ou hemotórax; a percussão ao longo das regiões atingidas é abafada no hemotórax e
hipertimpânica no pneumotórax.
Pode haver desvio da traqueia para lado do pneumotórax hipertensivo.
No tórax instável, um segmento da parede torácica move-se de modo paradoxal, isto é,
na direção oposta do restante da parede torácica (para fora durante a expiração e para
dentro durante a inspiração); geralmente o segmento instável é palpável.
O enfisema subcutâneo provoca crepitação ou ruído quando palpado. O achados
podem estar localizados em uma pequena área ou envolver grande parte da parede
torácica e/ou estender-se até a região cervical.
Na maioria das vezes, o pneumotórax é a causa; quando extenso, deve-se
considerar lesão na árvore brônquica ou nas vias respiratórias superiores. O ar no
mediastino pode produzir um som característico de estertores crepitantes junto com o
batimento cardíaco (sinal de Hamman ou estertores crepitantes de Hamman). O sinal de
Hamman sugere pneumomediastino e frequentemente lesão na árvore traqueobrônquica
ou, raramente, lesões esofágicas.
2.5 Diagnóstico de trauma torácico:
 História e exame físico
 Radiografia de tórax
 Exames de imagem, eventualmente (p. ex., TC, ultrassonografia, estudos por
imagem da aorta)

2.6 Avaliação inicial


Cinco condições põem a vida em risco imediatamente e são rapidamente
corrigíveis:
 Hemotórax maciço
 Pneumotórax hipertensivo
 Pneumotórax aberto
 Tórax instável
 Tamponamento pericardíaco
O diagnóstico e tratamento começam durante a avaliação preliminar
(ver Abordagem ao paciente com trauma) e baseiam-se inicialmente nos achados
clínicos. Avaliar a profundidade e simetria da excursão da parede torácica, auscultar os
pulmões e inspecionar e palpar toda a parede do tórax e região cervical. Pacientes com
insuficiência respiratória devem ser submetidos a avaliações seriadas de seu estado
clínico e oxigenação com ventilação (p. ex., com oxímetro de pulso, gasometria arterial,
capnometria se entubados).
Algumas feridas torácicas penetrantes não devem ser sondadas. No entanto, sua
localização ajuda a prever o risco de lesões. Lesões de alto risco são aquelas mediais aos
mamilos ou às escápulas e aquelas que atravessam o tórax de um lado a outro (isto é,
entram em um hemitórax e saem no outro). Essas lesões podem comprometer o hilo ou
grandes vasos, coração, árvore traqueobrônquica ou, raramente, esôfago.
Pacientes com sintomas de obstrução parcial ou completa das vias
respiratórias após trauma fechado devem ser imediatamente entubados para controlar a
respiração.
Nos pacientes com dificuldade de respirar, as lesões graves a considerar durante a
avaliação preliminar são:
 Pneumotórax hipertensivo
 Pneumotórax aberto
 Hemotórax maciço
 Tórax instável
3 Avaliação simples e rápida de lesões torácicas em pacientes com de choque
duranta a avaliação preliminar
Em pacientes com trauma de tórax e comprometimento circulatório (sinais de choque),
as lesões graves a considerar durante a avaliação preliminar são:
 Hemotórax maciço
 Pneumotórax hipertensivo
 Tamponamento cardíaco
Outras lesões torácicas (p. ex., lesão cardíaca fechada, ruptura da aorta) podem
causar choque, mas não são tratadas durante a avaliação preliminar
4. Avaliação simples e rápida de lesões torácicas em pacientes com quadro de
choque durante a avaliação preliminar
O tratamento das lesões que comprometem as vias respiratórias, respiração ou
circulação começa durante a avaliação preliminar. Após a avaliação preliminar, os
pacientes são examinados clinicamente em mais detalhes para identificar outras lesões
torácicas graves, bem como manifestações menos graves das lesões consideradas
durante a avaliação preliminar.
3 Exames de imagem
Os exames de imagem são tipicamente realizados em pacientes com trauma
torácico significativo. Radiografia de tórax é praticamente sempre realizada. Os
resultados geralmente são diagnósticos de determinadas lesões (p. ex., pneumotórax,
hemotórax ou contusão pulmonar moderada ou grave, fratura de clavícula, algumas
fraturas de arcos costais) e sugestivo de outras (p. ex., ruptura da aorta, ruptura do
diafragma).
Em geral, faz-se TC do tórax quando suspeita-se de lesão da aorta e para
diagnosticar pneumotórax pequeno, fraturas do esterno ou de arcos costais, ou lesões do
mediastino (p. ex., coração, esôfago, brônquios); lesões da coluna torácica também
serão identificadas.
Outros exames para lesão da aorta são aortografia e ecocardiograma
transesofágico.
4 Exames laboratoriais e outros testes
Costuma-se fazer hemograma completo, mas seu valor é principalmente como
uma referência inicial para a detecção de alguma hemorragia em curso. Resultados da
gasometria arterial ajudam a monitorar os pacientes com hipóxia ou desconforto
respiratório. Marcadores cardíacos normais (p. ex., troponina) podem ajudar a excluir
lesão cardíaca fechada em pacientes com trauma torácico.
ECG é tipicamente feito no trauma torácico grave ou compatível com lesão
cardíaca. Lesão cardíaca pode causar arritmia, alterações da condução, alterações do
segmento ST, ou uma combinação dessas variáveis.
5 Tratamento do trauma torácico
 Cuidados de suporte
 Tratamento para lesões específicas
Lesões que representam risco de vida imediato são tratadas à beira do leito no
momento do diagnóstico:
 Desconforto respiratório e suspeita de pneumotórax hipertensivo:
descompressão por punção ou toracostomia digital.
 Desconforto respiratório ou choque com diminuição dos sons respiratórios e
suspeita de hemotórax: toracostomia com dreno
 Desconforto respiratório com suspeita de pneumotórax aberto: curativo
parcialmente oclusivo seguido de toracostomia com dreno
 Desconforto respiratório com suspeita de tórax instável: ventilação mecânica
 Choque com suspeita de tamponamento cardíaco: pericardiocentese
 Suspeita de choque hipovolêmico: reanimação hídrica e hemoderivados
quando disponíveis
Pode-se considerar toracotomia para reanimação imediata para vítimas de trauma
se o médico é proficiente no procedimento e o paciente tem uma das indicações a
seguir:
 Lesão penetrante no tórax com necessidade de < 15 minutos de
reanimação cardiopulmonar (RCP)
 Trauma penetrante não torácico com necessidade de < 5 minutos de RCP
 Trauma fechado com necessidade de < 10 minutos de RPC
 Pressão arterial sistólica persistentemente < 60 mmHg com suspeita de
tamponamento cardíaco, hemorragia cardíaca ou embolia cardíaca
6 Dicas e conselhos
Nos pacientes com trauma e dificuldade respiratória ou choque e diminuição dos
sons respiratórios a toracostomia com dreno pode ser feita antes da obtenção dos
exames de imagem.
Na ausência de algum desses critérios, contraindica-se a toracotomia de
reanimação porque o procedimento tem riscos significativos (p. ex., disseminação de
doenças hematogênicas, lesão para o médico) e custos.
O tratamento específico é direcionado para a lesão. O tratamento de suporte
geralmente inclui analgésicos, suplementação de oxigênio e, às vezes, ventilação
mecânica (1, 2).
Trauma torácico é uma condição séria que requer atenção médica imediata. Aqui
estão algumas dicas e conselhos para lidar com essa situação:

1. Avaliação Inicial: Sempre avalie a gravidade da situação. Se houver dificuldade para


respirar, dor intensa ou sinais de choque, procure atendimento médico imediatamente.

2. Manter a Calma: Tente manter a calma, tanto você quanto a pessoa afetada. Isso
ajuda a reduzir a ansiedade e facilita a avaliação.

3. Posicionamento: Se a pessoa estiver consciente e não houver suspeita de lesão na


coluna, posicione-a de maneira confortável. Em caso de dificuldade respiratória, pode
ser útil sentá-la.

4. Verificação de Sinais: Observe sinais vitais, como frequência cardíaca, respiração e


nível de consciência. Se houver alteração significativa, informe os serviços de
emergência.
5. Controle de Sangramentos: Se houver ferimentos visíveis, aplique pressão direta para
controlar o sangramento. Evite aplicar pressão em áreas onde possa haver fraturas
expostas.

6. Evitar Movimentação Desnecessária**: A menos que seja absolutamente necessário


(por exemplo, risco de incêndio), evite mover a pessoa para não agravar possíveis lesões
internas.

7. Comunicação: Se possível, forneça informações claras para os serviços de


emergência sobre o que aconteceu e a condição da vítima.

8. Educação sobre o Trauma Torácico: Conhecer os tipos de lesões torácicas, como


pneumotórax ou hemotórax, pode ajudar a reconhecer os sintomas e a gravidade da
situação.

9. Acompanhamento Médico: Mesmo que a pessoa pareça estável, o trauma torácico


pode ter complicações que não são imediatamente evidentes. O acompanhamento
médico é fundamental.

10. Preparação para Emergências Futuras: Considere aprender primeiros socorros e


como agir em emergências para estar melhor preparado no futuro.

Sempre lembre-se que a assistência profissional é essencial em casos de trauma


torácico.
6.1 Prevenção

Prevenir trauma torácico envolve uma combinação de cuidados em diferentes


contextos, como em atividades esportivas, no trânsito e em casa. Aqui estão algumas
dicas:

1. Uso de Equipamentos de Segurança: Ao praticar esportes, use equipamentos de


proteção adequados, como coletes de proteção e cintos de segurança.

2. Cintos de Segurança no Carro: Sempre utilize o cinto de segurança e assegure-se de


que todos os passageiros também o façam. Isso reduz significativamente o risco de
lesões em caso de acidentes.

3. Condução Segura: Mantenha uma direção defensiva e evite distrações. Respeitar


limites de velocidade e sinalizações ajuda a prevenir acidentes.

4. Ambientes de Trabalho Seguros: Use proteção adequada, como coletes e capacetes,


em ambientes onde há risco de quedas ou colisões.

5. Manutenção de Equipamentos: Verifique regularmente a manutenção de ferramentas


e máquinas para evitar falhas que possam causar acidentes.

6. Cuidado em Casa: Evite deixar objetos cortantes ou pesados em locais onde possam
cair. Use tapetes antiderrapantes e mantenha áreas de circulação desobstruídas.

7. Educação e Conscientização: Participe de cursos sobre segurança e primeiros


socorros, especialmente se você trabalha em áreas de risco ou pratica esportes de
contato.

8. Atenção a Sintomas: Esteja ciente dos sinais de lesão torácica, como dor intensa no
peito ou dificuldade para respirar, e busque ajuda imediata se necessário.

9. Técnicas de Defesa Pessoal: Aprender a se defender pode ajudar a evitar situações de


risco em áreas vulneráveis.

10. Preparação para Emergências: Tenha um plano de ação para situações de


emergência e mantenha um kit de primeiros socorros acessível.

A prevenção é fundamental para minimizar os riscos de trauma torácico, e a


conscientização sobre práticas seguras pode fazer uma grande diferença.
7 Conclusão

O trauma torácico refere-se a lesões na área do tórax, que podem afetar


estruturas como pulmões, coração, costelas e vasos sanguíneos. Esse tipo de trauma
pode ser causado por acidentes de carro, quedas, lesões esportivas ou violência.

Tipos Comuns:

 Contusões: Lesões nos tecidos moles.


 Fraturas de Costelas: Quebra de uma ou mais costelas, podendo causar dor
intensa e dificuldade para respirar.
 Pneumotórax: Acúmulo de ar na cavidade pleural, resultando em colapso
pulmonar.
 Hemotórax: Acúmulo de sangue na cavidade pleural.
 Lesões Cardíacas: Danos ao coração, que podem ser fatais.
Sintomas:

 - Dor no peito
 - Dificuldade para respirar
 - Batimento cardíaco acelerado
 - Sinais de choque (palidez, sudorese)
Tratamento:

O tratamento varia de acordo com a gravidade das lesões e pode incluir:

- Medidas de suporte (oxigenoterapia, monitoramento)


- Procedimentos invasivos (drenagem torácica, cirurgia)
Prevenção:

Usar cintos de segurança, equipamentos de proteção e dirigir de forma segura


são algumas medidas eficazes para prevenir trauma torácico.

É crucial buscar assistência médica imediata em caso de suspeita de trauma


torácico, já que as lesões podem ter complicações sérias.
8 Referências sobre o tratamento
a. 1. Torres CM, Kent A, Scantling D, et al: Association of whole blood with
survival among patients presenting with severe hemorrhage in US and Canadian
adult civilian trauma centers. JAMA Surg 158(5):532-540, 2023. doi:
10.1001/jamasurg.2022.6978
b. 2. Holcomb JB, Tilley BC, Baraniuk S, et al: Transfusion of plasma, platelets,
and red blood cells in a 1:1:1 vs a 1:1:2 ratio and mortality in patients with
severe trauma: the PROPPR randomized clinical trial. JAMA 313(5):471-482,
2015. doi: 10.1001/jama.2015.12
c. 1. Kasotakis G , Hasenboehler EA, Streib EW, et al: Operative fixation of rib
fractures after blunt trauma: A practice management guideline from the Eastern
Association for the Surgery of Trauma. J Trauma Acute Care Surg 82(3), 618-
626, 2017. doi: 10.1097/TA.0000000000001350
a. 2. Dehghan N, Nauth A, Schemitsch E, et al: Operative vs nonoperative
treatment of acute unstable chest wall injuries: A randomized clinical
trial. JAMA Surg 157(11):983, 2022. doi: 10.1001/jamasurg.2022.4299

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