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SINAIS VITAIS

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DEFINIÇÃO
* Os Sinais Vitais são indicadores das funções vitais da
vida;
* Mensurados / Aferidos
• *Orientam o diagnóstico.
• *Instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão
sobre as intervenções.
✓ * Seguimento da evolução do quadro clínico de uma pessoa.

✓ * Nos mostram o “status” fisiológico do paciente.

✓ * Possibilitarão medidas de intervenção médica de acordo


com caso.
○ Quais são os Sinais Vitais que devemos
conhecer

“ 1. Temperatura corporal

2. Frequência Respiratória

3. Pulso (Frequência de Pulso = Frequência


Cardíaca)

4. Pressão Arterial.

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SINAIS VITAIS
➢ São influenciados por:


Fatores pessoais – Tensão, alimentação, exercícios.

✓ Fatores ambientais – Temperatura, umidade.

✓ Equipamentos – Inadequados, não calibrados.

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TEMPERATURA

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1 - TEMPERATURA
➢ * Proveniente do calor produzido pela atividade
metabólica
➢ * Determinada pelo equilíbrio entre a produção e a
perda do calor

HIPOTÁLAMO:
Centro regulador da temperatura

Termostato corpóreo 7
1 - TEMPERATURA
➢ Qual a temperatura Normal? O índice normal de temperatura é de 37°C
✓ Variações aceitas de até 0,6°C para mais ou para menos

○ FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA


○ * Idade: Recém nascido: Mecanismos de controle de temperatura são imaturos.
○ - Idoso: deterioração dos mecanismos de controle 35-36ºC
○ Exercícios: Aumenta o metabolismo, atividade muscular 41ºC.
○ Nível hormonal: Variações hormonais durante o ciclo menstrual. Menopausa (
“ondas de calor”) devido a instabilidade dos controles de vasodilatação e
vasoconstrição.
○ Estresse: Aumento do metabolismo.
○ Ambiente : Extremos de temperatura / Lactantes e idosos são mais afetados, pois
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seus mecanismos reguladores estão menos eficientes.
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1 - TEMPERATURA
○ Oral: 37ºC- leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não
indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente.

○ Retal: 37,5ºC- maior precisão, método desagradável, risco de exposição a


fluidos, risco de lesão, contra indicado para pacientes com doenças retal.

○ Axilar: 36.5ºC- local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de
mensuração.

○ Timpânica: 37ºC- aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode


interferir na leitura, contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva.
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1 - TEMPERATURA

➢ Terminologia

✓ Hipotermia – Temperatura abaixo do valor normal

✓ Hipertermia - Temperatura acima do valor normal

✓ Estado Subfebril - Variação da temperatura entre 37,6° – 37,7°C

✓ Febre - Temperatura ≥ 37.8°C


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1 - TEMPERATURA
➢ Manifestações:

✓ Hipotermia – Pele e extremidades frias / Cianose / Tremores

✓ Hipertermia - Pele quente e seca / sede / astenia / dor muscular /


Taquicardia / Taquipnéia

✓ Estado Subfebril - Símile à hipertermia

✓ Febre - Símile à hipertermia + Sudorese / Oligúria / Delírio /


Convulsões...
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Respiração 13
É o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do
organismo. A principal função da respiração é suprir as células do organismo de
oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.

A respiração é crítica para a sobrevivência do Organismo,

Cérebro apresenta necrose após 6 minutos de ausência de respiração,

Morte cerebral quase certa após 10 minutos de ausência de respiração.

TRONCO ENCEFÁLICO: 14
Centro regulador da respiração
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A freqüência respiratória normalmente é verificada através da inspeção visual,
observando-se:

As expansões e contrações do tórax

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A avaliação da respiração inclui:
•Freqüência respiratória
•(movimentos respiratórios por minuto – rpm)

•Caráter (superficial e profunda)

•Ritmo (regular e irregular)

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2 – FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

➢ .

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•Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e
diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte.

•Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração


suspirante, característica de coma diabético;

•Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por


período irregular de apnéia;

•Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios.

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3 – FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO)

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3 – FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO)
➢ O pulso é um reflexo do Débito Cardíaco
➢ * É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede
arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai.

○ *Os melhores locais para se palpar o pulso são onde artérias de


grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea e
possam ser comprimidas contra uma superfície firme
○ (normalmente um osso).

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O QUE É A PRESSÃO ARTERIAL?
É a pressão que o sangue exerce sobre as paredes internas das
artérias ao ser bombeado do coração para todo o organismo.

Esta é dividida em pressão sistólica e diastólica.

120/80 MMHG
SISTÓLICA DIASTÓLICA
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O QUE É A PRESSÃO ARTERIAL?

Pressão Arterial Sistólica (PAS) é a pressão arterial máxima exercida


sobre as paredes elásticas das artérias durante a sístole (contração)

Pressão Arterial Diastólica (PAD) é a pressão arterial mínima,


registrada durante a diástole (relaxamento) do músculo cardíaco,
período este onde ocorre o enchimento de sangue nos ventrículos.

12/8 MMHG
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VALORES DE REFERÊNCIA

VALORES VALOR
CLASSIFICAÇÃO PAS PAD
(EM MMHG) (EM MMHG)
PA ÓTIMA < 120 < 80

PA NORMAL 120 – 129 80 – 84

PRÉ-HIPERTENSÃO 130 – 139 85 – 90

HIPERTENSÃO > 140 > 90

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2020

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INDICAÇÃO
Na admissão do paciente, nas

“ evoluções diárias, antes e depois


de procedimentos cirúrgicos,
diagnósticos invasivos; quando
há mudança no estado geral do
paciente; quando o paciente
relata sintomas inespecíficos.
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○ DEVE SER MEDIDA EM TODA
“ AVALIAÇÃO CLÍNICA POR
MÉDICOS (QUALQUER
ESPECIALIDADE) E DEMAIS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CAPACITADOS.

○ EXCLUSIVAMENTE CABE AOS MÉDICOS O DIGNÓSTICO DA HA


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○ E A CONDUTA RELACIONADA.
PREPARO DO
PACIENTE
Certifique-se que:

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Além disso:

1. Explique o procedimento ao paciente e


deixe-o em repouso de 3 a 5 minutos em
ambiente calmo.

○ Possíveis dúvidas devem ser


esclarecidas antes ou depois do
procedimento.

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ALÉM DISSO:
2. Posicionamento:
○ O paciente deve estar sentado, com pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
apoiado na cadeira e relaxado;

○ O braço deve estar na altura do coração,


apoiado, com a palma da mão voltada para
cima e as roupas não devem garrotear o
membro.

3. Diabéticos, idosos e outras situações em que a


hipotensão ortostática possa ser frequente ou
suspeitada:
○ Medir a PA na posição de pé, após 1 e 3
37
minutos.
MATERIAIS
UTILIZADOS
MATERIAIS UTILIZADOS

❑ Esfigmomanômetro
❑ Estetoscópio
❑ Gaze ou algodão
❑ Álcool a 70%.

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PROCEDIMENTO
PRIMEIROS PASSOS…

1. Determinar a circunferência do braço


no ponto médio entre acrômio e
olécrano

2. Selecionar o manguito de tamanho


adequado ao braço (o manguito deve
cobrir de 75 - 100% do braço);

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POSICIONAMENTO DO ESFIGMO E ESTETO NO
BRAÇO DO PACIENTE

MANGUITO 2 a 3 CM ACIMA DA FOSSA


CENTRALIZADO SOBRE A
ARTÉRIA BRAQUIAL
AJUSTADO E SEM DOBRAS/FOLGAS

ESTETOSCÓPIO
Colocar o estetoscópio nos ouvidos com a curvatura voltada para fora.
LOCALIZAR artéria braquial na fossa Inflar rapidamente até ultrapassar
antecubital e posicionar a 20 a 30 mmHg do nível estimado da
campânula do estetoscópio, sem pressão arterial sistólica (PAS),
apertar. obtido pela palpação. 43
ESTIMANDO E VERIFICANDO O NÍVEL DA PA
1. PARA ESTIMAR O NÍVEL DA PAS:
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até não
sentir o pulso sob os dedos: este será o nível
estimado da PAS;
Neste momento insufla-se mais 20 a 30 mmHg.

PARA VERIFICAR A PA:


Localizar a artéria braquial na fossa
cubital e colocar a campânula ou o
diafragma do estetoscópio sem 44
compressão excessiva;
SONS QUE DETERMINAM A PAS E PAD

PRIMEIRO SOM AUDÍVEL

A PAS é marcada no momento determinado pelo


primeiro som audível (sons de Korotkoff) que vão
aumentando de intensidade.

A PAD é considerada no ponto em que os sons


desaparecem, não são mais audíveis.
NICOLAI KOROTKOV, 1905

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SONS QUE DETERMINAM A PAS E PAD

VELOCIDADE DE DEFLAÇÃO DO ESFIGMO

A deflação (esvaziamento) do
esfigmomanômetro deve ser lenta, em uma
velocidade em torno de 2 a 4 mmHg por segundo. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo
do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa

INFORMAR

REGISTRAR 46
Uma nova medida da PA deve ser feita
após um a dois minutos de intervalo

47
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REGISTRO
Toda atividade deve ser registrada em
prontuário

Anotar os valores exatos sem


"arredondamentos" e o braço em que a PA foi
medida.

Informar o valor de PA obtido para o paciente


ERROS COMUNS NA MEDIDA DA PA

RELACIONADOS AO EQUIPAMENTO:

1. Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;

2. Defeitos do esfigmomanômetro aneróide ou de coluna


de mercúrio;

3. Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço;

4. Circunferência do membro em relação à variação da largura da braçadeira

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ERROS COMUNS NA MEDIDA DA PA
RELACIONADOS AO EXAMINADOR:

1. Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;


braços sem apoio dão pressões falsamente altas;

2. Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou


abaixo do coração ou comprime o estetoscópio demasiado forte
sobre o vaso;

3. Examinador apresenta preferência por números pares;

4. Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento da pressão


sanguínea;
5. Sistema acústico danificado;
6. Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura da pressão 52
arterial.
Thanks!
Dúvidas? Pergundas?

○ Nossos contatos:

○ Raquel Marques- (73) 99152-0033

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Referências
Como medir a pressão arterial:
https://telessaude.hc.ufmg.br/pressao_arterial/P
DF/Pressao_Arterial.pdf

Técnica de aferição da Pressão Arterial (PA)


https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/hipe
rtensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-
adulto/tecnica-afericao-pa

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