POLÍTICA EDUCACIONAL

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POLÍTICA EDUCACIONAL

Para melhor compreender o que é política educacional é necessário refletir sobre os dois
termos que compõem o conceito. Por política podemos compreender arte ou ciência de
governar ou ainda o espaço da Polis, da cidade grega, da coletividade. Já o termo
educacional deriva de certo anglicismo que nos leva a adjetivar o que é relativo à
educação. Para Van Zanten (2008), as políticas educacionais podem ser definidas como
programas de ação governamental, informadas por valores e ideias que se dirigem aos
públicos escolares e que são implementadas pela administração e os profissionais da
educação. Nessa abordagem, a política educacional é sempre estatal e de caráter
institucional, portadora de uma intencionalidade. O que exige, então, compreendê-la
sempre no âmbito do Estado e sujeita às decisões governamentais. Para O’Donnel
(2002), o conceito de Estado é uma relação social que resulta equivalente ao plano do
especificamente político e, por sua vez, é um aspecto do fenômeno mais amplo da
dominação social. Essa dominação relacional é uma modalidade de vinculação entre
sujeitos sociais, sendo por definição assimétrica, já que é uma relação de desigualdade.
Essa assimetria surge do controle diferenciado de certos recursos: o controle dos meios
de coerção física; o controle dos recursos econômicos; o controle dos recursos de
informação (conhecimentos científicos e tecnológicos) e o controle ideológico. O
controle desses recursos varia de acordo com fatores que determinam seu acesso de
maneira desigual, sendo que a articulação desigual entre as classes sociais na sociedade
é o determinante dessa distribuição. O Estado se apresenta como a expressão de um
interesse mais geral que o dos sujeitos sociais de cuja relação ele emana, mas esse
interesse não é neutro ou igualitário, é o da reprodução de uma relação social que
articula desigual e contraditoriamente a sociedade. Sua objetivação é o Direito moderno,
racional e formal, que consagra o sujeito social como sujeito jurídico, no plano da
igualdade correspondente ao plano da circulação de capital. O sujeito jurídico criado
pelo direito racional-formal é a entidade abstrata que contrata, livre e, portanto,
validamente, a venda de sua força de trabalho. Assim, o Estado pode ser caracterizado
como muito bem o fez Weber (1982), como uma instituição política que detém o
monopólio da força/violência (meios de coação) em um determinado território. Ainda
segundo O’Donnel (2002), o Estado como toda relação social é uma relação de força.
Desse modo, um terceiro sujeito social precisa ser levado em conta: as instituições
estatais. Elas são a reificação ou coisificação desse Estado, as instituições estatais são,
portanto, um fetiche. Essas instituições parecem acima da sociedade, como a
organização pública e coercitivamente suportada de uma superfície que encobre as
rupturas que constituem o que é. É assim que o Estado aparece como uma força externa
movida por uma racionalidade superior, apresentando-se como a encarnação de uma
ordem justa, como árbitro neutro. A sociedade civil enclausurada no privado não pode
imputar a generalidade que os interesses e as instituições estatais parecem servir. Por
isso, elas se apresentam como as portadoras dos interesses públicos e, muitas vezes, do
universal. As políticas públicas emanadas pelo Estado apresentam-se como dirigidas por
interesse universal, ainda que focalizadas a determinados públicos-alvo. Contudo, essas
políticas são resultantes de disputas em que os grupos organizados tentam legitimar
como universais, acima de particularismos, seus próprios interesses. Para Paviglianiti
(1993), a política educacional estuda as relações de força e tenta dar direção ao processo
educativo e às disputas que ocorrem dentro do Estado para a configuração e o controle
da prática institucionalizada da educação dentro de uma formação histórica
determinada. Nesse sentido, a política educacional deve ser compreendida como
resultante da correlação de forças entre distintos projetos, o que resulta em que
comporte contradições no seu âmago. A legislação é a objetivação desse processo, o que
muitas vezes reduz à luta política, por exemplo, pelo direito à educação, à formalização
jurídica dessa conquista. As políticas educacionais sempre foram dirigidas à noção de
justiça social, de promoção da igualdade entre os indivíduos, independente de sua
condição econômica. O ideal de igualdade de oportunidades e a laicidade do ensino que
orientou desde os primórdios a organização dos sistemas escolares republicanos podem
ser considerados os principais vetores da política educacional do Século XX. Após
longo período de expansão da educação, as políticas públicas educacionais foram
confrontadas ao fracasso escolar das crianças e jovens originários dos meios populares,
o que acabou resultando em reorientação dessas políticas para o desenvolvimento de
ações compensatórias e de discriminação positiva. Segundo Van Zanten (2008), o
enfraquecimento da noção de laicidade e a falta de consenso em torno do ideal de
igualdade de oportunidades (mérito) favoreceram a emergência de outro ideal: a
eficácia. Esse ideal tem encontrado dificuldades, entretanto, na fraca crença no papel
dos conhecimentos e experimentações como ponto de apoio para a elaboração das
políticas educacionais.

A crise na orientação das políticas educacionais que emergiu, sobretudo, nas últimas
décadas do Século XX foi resultado de novas exigências apresentadas por
movimentos sociais em defesa de seu reconhecimento, entre eles: movimentos
feministas, étnicos/raciais, de portadores de deficiência, etc. Tais movimentos
passaram a questionar os critérios de justiça social assentados no princípio de
redistribuição econômica - o ideal de igualdade de oportunidades, fundado na
meritocracia e na possibilidade de mobilidade social - que orientaram as políticas
educacionais na organização dos sistemas escolares nacionais (PETITAT, 1994).
Esses movimentos exigem novos critérios de justiça calcados no reconhecimento de
sua condição (FRASER, 2001). Nas últimas décadas do Século XX, assistimos a um
amplo processo de reformas educacionais em vários países no mundo, capitaneado em
grande medida por organismos internacionais vinculados à ONU, que buscaram o
redirecionamento das políticas educativas, cujo emblema foi a educação para todos
com equidade social.

Programs educacionais

O programa educacionais são desevolvido com o objectuvo de facilatar o proceeso de


aprendizagem , proporcinar mas acesso a educasao e gerar mas compressao .

Este programa auxiliam não somente os estudantes como os pais e professores a partir
de accoes que são abordado neste artigo.

Pograma educacionais como dito anteriorimente ,visam melhorar a qualidade


educacional dos jovens e criancas ,profeesores e pais , não somente no quesito de
aprendizando sobre o conteudo como tambem em relaccao ao aspecto socio emocionais.

O governo , por exemplo , possui varios tipos de programas que são aplicados em
escolas publicas , sendo que alguns deles podem ser utilizado tambem por colegios
privado.

Cada um deles dos programs tem sua importancia para ensino e engajamento dos
educando, alguns deles são:
1 .Concurso literatura para todos .

2.exame nacional de ensino medio (ENEM).

3.Fundo de financiamento estudal .

4.Merenda escolar.

5.Olimpiada de matematica

6.Programa de educacao de em direitos humano.

7. Programa uniao para todos .

Apartir de alguns dos programs educacionais que estao na lista ,percebe se que alguns
projectos que englobam os habitos social e financeiro , alem da enfactizacao proposta
voltada pra disciplina especifica .

Vantagens do programa educacionai

1.Geracao de uma boa comunicasao com pais e educando;

2.Obtencao de notas maiores devido ao engajamento de todas partes envolvida .

3.Valorizacao dos processos .

4.Ampliacao de projectos de inovacao.

5.Melhoria na divulgacao de accoes apartir do apoio de defensores ( o próprio


estudantes ,pais professores e demais envolvido)

Disparidade de genero

A desigualidade de de genero expressa-se sexismo ,machismo,e pela misorginia


perpetredos por uma cultura trialcal ,imposta pelos homens sobre as mulheres .

A desigualidade de genero em um poblema antigo ,porem actual.Desde os primodios da


humanidade ,a maioria dos povos contribuio para o desevolvimento de socidades
parcias em que em que o homen dentinha o poder de mando e decisao sobre a familia .

Esse modelo foi o transporto do ambinto familiar privado pra ambito publico , fazendo
com que sistemas politicos desevolve-se pelo comando maasculino.
Durante o tempo a mulher foi excluida da participacao efectiva no espaco publico ,do
trabalho fora do ambito domesticos e da possibilidade de desevolvimento cientifico e
intelectual por meio da educasao formal ,alem de esterem submetidas isso ainda ocorre
ao poder de homens de sua familia , em geral seus pais e maridos, isso acarretou num
problema urge por solucao :A desigualidade fundamental de genero.

Desigualidade de genero

Desigualidade de genero da humanidade e nas relaccoes , e descrito como uma


claasificacao de masculinidade e a feminilidade .Ao contrario dix respeito a foram como
as relaccoes socias se enquandram em padroes ,o comportamento esperado de cada
sexo.

Sobre tudo esse assunto ,a filosofa e escritora francesa conteporanea simone


beavour ,diz no prolongo do seu livro um dos pilares do feminismo do seculo xx,o
segundo sexo e seguinte:

Ninguem nasce mulher ,mas torna se mulher ;nenhum destino


biologico ,psiquico,economico deine a forma que a femea humana assume o seio na
socidade ;E um conjunto de civilizasao que elabora e esse produto intermedio entre o
macho e o castrado que qualificam o femenino.

Esta citacao apresenta uma intensao ,visao feminista ao mesmo tempo em que conceitua
o tempo genero .Genero e uma especie de perfomace do que e ensinado e esperado do
comportamento do homen e da mulher na sociedade.

Conceito de desigualidade de genero

Agora que já definimos o genero e esse tipo de caracterizasao social da


mulher ,partimos pra falar sobre a desigualidade.

Desde inicio da humanidade , o homen utilizou a sua forca fisica para dominar as as
relaccoes socias .Esse dominio comecou no ambito familiar privado e estendeu se ao
ambito publico.
Com pasar de tempo as mulheres ficaram sob o dominio do homen,e os espacos
publicos relativo ao comercio ,as empresas ,a politica e as ciencias foram dominados
quase exlusivamente por eles ate o seculo xx. Este ea genese da desigualidade humana.

Durante muito tempo a mulher foi privada de ter acesso a educasao formal,de
trabalhar fora de casa e de ter autonomia sobre si e sobre seu corpo(isso acontece ainda
em algumas sociedades com tracos mas evidentes de um racionarismo ora religioso ou
moral –quai sempre ambos ). Enquanto as solteiras ficavam sob o dominio dos seus pais
ou tutores legais ,e depos de casados eram subordinados ao maridos.

As orfas poderiam sofrer todo tipo de abuso por parte parte de homens, justamente por
estarem em uma situasao vulnravel em que elas não tinham um homen para protege-
las ,sofrendo, elas ficavam mal faladas na sociedade , oque lhe tirava da lista de
possiveis pretendentes para o casamento . o destino dessas mulheres era a solidao ,o
abandono ,os recorrentes abusos ,a marginalidade social ea prostituicao para garantir o
sustento.

No seculo xviii, muitoa coisa comecou a mudar em nosa sociedade .A luta por direitos
tornou se pauta recorrente e as regime absolutista comecaram a ruir pela luta
popular .Tambem foi no seculo xviii que feminista como mary wosllstocraft, comecou
imposta contar as mulhers.

No fim do seculo xx ,as pautas do movimento feminista voltarm –se primeiro para
insercao da mulher de classe media no mercado do trablho e a concilicao da vida
profissional com vida matrimonial , pertuando a vertente liberal do feminismo.

Muitas conquista fugiram neste periodo como sufragio e os direitos trabalhista como
licenca a maternidade.
Referencia bibliografica

FRASER, N. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-


socialista. In: SOUZA, J. (Org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria
democrática contemporânea. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. p. 245-
282.

INNERARITY, D. O novo espaço público. Lisboa: Teorema, 2010.

O'DONNEL, G. Anotações para uma teoria do Estado. Campinas: Instituto de


Geociências, 2002. Disponível em: <http://www.ige.unicamp.br/site/aulas/138/
ANOTACOES_PARA_UMA_TEORIA_DO_ESTADO_ODONNELL.pdf >.
Acessoem: 1 out. 2010

PAVIGLIANITI, N. Aproximaciones al desarrollo histórico de la política educacional.


Buenos Aires: Oficina de Publicaciones de la Facultad de Filosofía y Letras, UBA,
1993.

PETITAT, A. Produção da escola, produção da sociedade: análise sócio-histórica de


alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.

VAN ZANTEN, A. Politiques éducatives. In: VAN ZANTEN, A. (Dir.) Dictionnaire de


l’éducation. Paris: Quadrige/PUF, 2008.

WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1982.

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