HAMLET

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 28

Hamlet PDF

WILLIAM SHAKESPEARE
Sobre o livro
A obra "Hamlet", escrita por William Shakespeare, é reconhecida como uma
das mais importantes tragédias da literatura. A narrativa se concentra no
jovem príncipe Hamlet, que se vê diante de grandes dilemas morais e
intrigas familiares, além do fardo da vingaça. Após a morte do rei e o
subsequente casamento de sua mãe com seu tio, Hamlet é perturbado pelo
fantasma de seu pai, que o incita a buscar justiça. Este clássico mergulha em
temas como sanidade, traição, justiça e o significado da vida. Com
monólogos poderosos, personagens multifacetados e surpreendentes
reviravoltas na história, "Hamlet" continua sendo uma obra de grande
relevância, encantando leitores e servindo de inspiração para inúmeras
adaptações e interpretações ao longo da história.
Digitalizar para baixar
Hamlet Resumo
Escrito por IdeaClips
Quem deve ler este livro Hamlet
O livro "Hamlet", de William Shakespeare, deve ser lido por todos aqueles
que se interessam pela literatura clássica, pela dramaturgia ou pela natureza
humana. Estudantes e professores de literatura, amantes do teatro e
profissionais da atuação podem encontrar grande valor nas complexidades
da obra, que explora temas universais como a vingança, a loucura e a
moralidade. Além disso, leitores que buscam reflexões profundas sobre a
vida, a morte e as relações familiares se beneficiariam da rica análise
psicológica dos personagens. Em última análise, "Hamlet" é uma leitura
essencial para quem deseja compreender não apenas a obra de Shakespeare,
mas também as questões existenciais que permeiam a condição humana.
Principais insights de Hamlet em formato de
tabela

Elementos Descrição

Título Hamlet

Autor William Shakespeare

Gênero Tragédia

Publicado Por volta de 1600

Personagens Hamlet, Claudius, Gertrudes, Ofélia, Polônio, Laertes, Fantasma


Principais do Rei Hamlet

Ambientação Dinamarca, principalmente no castelo de Elsinore

Tema Central Vingança, loucura, traição, corrupção, existencialismo

O príncipe Hamlet busca vingar a morte de seu pai, o Rei Hamlet,


que foi assassinado por seu tio Claudius, que então usurpou o
Resumo da trono e se casou com a rainha Gertrudes. Hamlet finge estar louco
Trama enquanto planeja sua vingança, mas sua indecisão e conflitos
internos levam a trágicas consequências para ele e todos ao seu
redor.

Hamlet confronta Claudius, mas é ferido em um duelo com


Final da Laertes, que é manipulado por Claudius. No final, Hamlet acaba
Peça morrendo, assim como Gertrudes, Claudius, Laertes e Ofélia,
resultando na queda da dinastia e a ascensão do príncipe
Elementos Descrição

norueguês Fortinbras ao trono da Dinamarca.


Hamlet Lista de capítulos resumidos
1. Introdução ao Príncipe Hamlet e o Fantasma do Rei

2. O Conflito de Hamlet com a Morte e a Vingança

3. Os Jogos de Poder na Corte Dinamarquesa e a Espionagem

4. A Loucura de Hamlet e o Impacto nas Relações

5. O Clímax: A Duelagem e a Tragédia Final

6. Reflexões sobre a Vida e a Morte após o Desastre


1. Introdução ao Príncipe Hamlet e o Fantasma
do Rei
O drama inicia-se nas sombrias e frias noites de Elsinore, onde a atmosfera
tensa e carregada reflete a agitação interna do jovem Príncipe Hamlet. Após
a morte de seu pai, o Rei Hamlet, a Dinamarca se encontra em um estado de
luto e desconfiança. O evento fatídico lança o reino em uma espiral de trevas
e incerteza, pois, para complicar ainda mais a situação, a rainha Gertrudes
logo se casa com Cláudio, o irmão do Rei falecido, que assume o trono. A
rapidez desse casamento desestabiliza ainda mais o espírito de Hamlet, que
se sente traído e abandonado.

Durante uma noite, em uma vigília em cima da muralha do castelo, os


sentinelas avistam o espectro do Rei falecido. Intrigados e aterrados, eles
decidem chamar Hamlet, acreditando que o jovem príncipe deve ser o
primeiro a ter contato com a aparição. Quando finalmente se encontram, o
fantasma revela a Hamlet a verdadeira causa de sua morte: ele foi
assassinado por Cláudio, que, em um ato de traição e ambição desmedida,
envenenou o Rei para assegurar o poder.

Esse encontro com o fantasma é crucial para a trama, pois não apenas revela
a verdade sobre a morte de seu pai, mas também estabelece a missão que
atormentará Hamlet ao longo da peça. O jovem príncipe se vê diante de um
dilema moral e existencial: vingar a morte de seu pai, conforme a última
vontade do falecido, ou refletir sobre a natureza da vida e da morte em uma
sociedade que parece estar repleta de hipocrisia e corrupção.

O fantasma representa não só a busca por justiça, mas também o peso do


legado e a luta interna que Hamlet enfrenta. Ele é o catalisador para a
transformação de Hamlet, que passa de um príncipe melancólico e indeciso
para um homem consumido por uma necessidade avassaladora de vingança.
Esse conflito inicial não apenas lança as bases para a tragédia que se
desenrolará, mas também mergulha o público em uma meditação profunda
sobre a vida, a morte e as implicações da ação e da inação. A introdução ao
Príncipe Hamlet e ao Fantasma do Rei estabelece assim uma complexa
relação entre o mundo sobrenatural e as questões humanas, criando um
cenário propício para as tragédias que se seguirão.
2. O Conflito de Hamlet com a Morte e a
Vingança
O Príncipe Hamlet, atormentado pela morte de seu pai e pela rápida
ascensão de seu tio Cláudio ao trono da Dinamarca, se vê capturado em um
turbilhão de emoções que envolvem a vingança e a contemplação da morte.
Desde o momento em que o fantasma de seu pai aparece, revelando os
detalhes sombrios de seu assassinato, Hamlet se encontra em um dilema
moral profundo, lutando para reconciliar seu desejo de vingar a morte do rei
com as implicações que essa ação traria para sua própria alma.

Essa luta interna de Hamlet é marcada por uma série de reflexões


existenciais sobre a vida e a mortalidade. Ele se entrega à dúvida,
frequentemente hesitando entre agir e esperar, temendo que sua busca por
vingança não apenas falhe, mas também o consuma. A famosa cena do "ser
ou não ser" encapsula seu estado de espírito; a indecisão sobre continuar a
viver em um mundo repleto de traição e sofrimento revela o profundo
conflito entre sua sensibilidade moral e o imperativo de vingar seu pai. Essa
apatia surge em meio a um enredo mais amplo de manipulação, onde as
questões de honra e justiça se entrelaçam com a mortalidade.

O impulso de buscar vingança é exacerbado pelas pressões externas,


notavelmente pela maneira insidiosa como Cláudio se mantém no poder. O
assassinato de seu pai não é apenas uma questão de perda pessoal para
Hamlet, mas se torna o símbolo de um reino corrompido, onde a traição e a
ambição desmedida dominam as relações. Cada passo que Hamlet dá na
direção da vingança é envolto em complexidade e consequências,
frequentemente levando a momentos de reflexão que o afastam de sua
missão. A utilização do teatro, como um meio para "pegar a consciência do
rei", revela sua necessidade de confirmação da culpa de Cláudio, uma busca
que se transforma em uma metáfora sobre a busca da verdade em meio a um
mar de mentiras.

A natureza antropocêntrica de Hamlet e sua profunda conexão com a


mortalidade culminam em um conflito que não apenas envolve a sua vida,
mas também a vida daqueles ao seu redor. A morte de Ofélia, que ele ama, é
um reflexo trágico da espiral descendente de sua própria jornada e do quanto
o desejo de vingança pode distrair alguém dos laços humanos que sustentam
nossa existência.

Por fim, o conflito de Hamlet com a morte representa não apenas uma luta
por justiça, mas também um exame de sua própria moralidade e a fragilidade
da vida. A busca pela vingança se torna não apenas uma oportunidade de
redimir o nome de seu pai, mas uma reflexão sombria sobre o custo da ação
e as incertezas da morte. Cada decisão que Hamlet toma reverbera com as
repercussões de um mundo repleto de dor, evidenciando como sua luta
interna sempre foi, na verdade, uma luta para entender seu lugar no universo
diante da inevitabilidade da morte.
3. Os Jogos de Poder na Corte Dinamarquesa e
a Espionagem
Nos intrincados corredores da corte dinamarquesa, os jogos de poder se
desenrolam de forma intensa e traiçoeira, refletindo a corrupção e a
desconfiança que permeiam cada interação. A morte repentina do Rei
Hamlet, seguida pelo rápido casamento de sua viúva, a rainha Gertrudes,
com o irmão do rei falecido, Cláudio, lança um manto de suspeita sobre a
nova liderança. Cláudio não é apenas um novo rei em uma posição elevada,
mas também o principal suspeito da morte do antigo rei, o que intensifica a
atmosfera política fermentada.

As alianças se formam e se desfazem no palácio enquanto os nobres daneses,


ansiosos por manter suas posições ou obter vantagens, navegam
cuidadosamente entre lealdades e traições. Os espiões desempenham um
papel crucial nesse cenário; a figura de Polônio, o conselheiro de Cláudio,
revela-se fundamental na manipulação das informações. Ele utiliza sua filha,
Ofélia, e o melhor amigo de Hamlet, Horácio, como peões em um jogo
muito mais profundo e intricado do que imaginavam. Polônio é um mestre
da espionagem, buscando vigiar os movimentos de Hamlet na esperança de
entender o que o atormenta, e assim, controlar a narrativa ao redor do
príncipe enigmático.

Uma das cenas mais significativas em torno dessa espionagem é a ocasião


em que Polônio envia Ofélia para se encontrar com Hamlet, com a intenção
de observar a interação e tirar conclusões sobre suas intenções. Este ato não
apenas expõe a vulnerabilidade emocional de Ofélia, mas também ressalta o
uso de outros como instrumentos na busca de poder, uma característica
marcante do ambiente dinamarquês. Com Freud, o relacionamento de
Hamlet com os outros é profundamente afetado pela intriga que o cerca. Na
verdade, cada conversa, cada gesto entre personagens se torna uma dança
delicada de desconfiança.

A crescente desconfiança de Hamlet em relação a Cláudio se torna cada vez


mais evidente, à medida que ele percebe que não pode confiar nem mesmo
nas relações que antes considerava seguras, como a de sua mãe. A
complexidade dos jogos de poder atinge seu ápice quando Hamlet decide
utilizar uma peça teatral para 'capturar' o rei – um estratagema que encena a
morte do antigo rei Hamlet para provocar a revelação de Cláudio. Esse ato
não só tende a expor a culpabilidade do novo rei, mas também se revela um
reflexo dos códigos de poder que cercam a corte; aqui, a arte se torna um
meio de verdade e engano.

Por meio dessa espiolagem e da manipulação constante, a corte


dinamarquesa se torna um microcosmo de políticas e personalidades em
conflito. Os jogos de poder se entrelaçam com motivações pessoais, criando
um ambiente de medo e incerteza. À medida que o enredo se desdobra, o que
inicialmente começa como um jogo político simples transforma-se em um
campo de batalha de ambições, infidelidades e traições, onde cada
personagem tenta navegar por um cenário de assassinatos e vinganças. O
pano de fundo da espionagem não apenas intensifica a tragédia, mas também
introduz um ciclo de ações e suas consequências que levará a um clímax
inevitável.
4. A Loucura de Hamlet e o Impacto nas
Relações
A loucura de Hamlet é um dos temas centrais que permeiam toda a obra,
funcionando não apenas como um mecanismo de defesa e manipulação, mas
também como catalisador de um profundo impacto nas relações do príncipe
com os demais personagens. Inicialmente, Hamlet finge estar enlouquecido
como parte de um plano para descobrir a veracidade do assassinato de seu
pai, o rei, que lhe foi revelado pelo fantasma. Essa abordagem estratégica
parece ser a única maneira viável de se aproximar dos eventos e das pessoas
que o cercam sem levantar suspeitas.

O que se inicia como um ato de disfarce, no entanto, rapidamente se


transforma em um estado de confusão e desespero genuínos. O príncipe
começa a se perder em meio à sua própria farsa, o que causa um efeito
dominó nas suas interações sociais. A relação de Hamlet com Ofélia é
particularmente afetada, pois sua 'loucura' afasta-a e a deixa em um estado
de angústia emocional. Inicialmente, ela tenta se manter próxima dele, mas
sua rejeição e os atos desconcertantes de Hamlet não apenas ferem Ofélia,
mas também a empurram em direção à sua própria deterioração mental e,
eventualmente, à morte.

Além de Ofélia, a pretensa loucura de Hamlet afeta profundamente sua


relação com sua mãe, Gertrudes, e o próprio Cláudio, seu tio. A tensão entre
Hamlet e Gertrudes aumenta à medida que ele começa a confrontá-la sobre
sua rápida recasamento com Cláudio, que Hamlet desconfia ser o assassino
de seu pai. A aparente loucura de Hamlet provoca reações que vão desde a
preocupação ao desprezo, culminando em um abismo emocional quase
irreconciliável entre mãe e filho.

Os outros membros da corte dinamarquesa também são afetados pela


condição de Hamlet. Polônio, o pai de Ofélia, tenta usar a loucura do
príncipe como uma ferramenta política, levando Hamlet a um confronto que
resulta em sua própria morte. A manipulação e a espionagem se entrelaçam
aqui; a loucura de Hamlet se transforma em uma arma arriscada que acaba
criando mais desconfiança e tensão entre os personagens. Cada ação feita
sob a ilusão da sanidade perdida gera mais repercussão, levando a um clima
de traição e deslealdade que permeia a corte.

A fingida loucura, que deveria servir como um véu, torna-se um reflexo de


uma instabilidade mais profunda, atingindo a todos ao seu redor. A falta de
clareza nas relações interpessoais se intensifica, evidenciando a fragilidade
humana diante da tragédia e do desespero. O jogo de aparências e a busca
por vingança destroem a ligação entre os personagens, tornando o clímax da
história inevitável e, ao mesmo tempo, profundamente trágico.
5. O Clímax: A Duelagem e a Tragédia Final
No clímax da tragédia de "Hamlet", a tensão acumulada ao longo da peça
culmina em uma épica duelagem que não só redefine a natureza das relações
entre os personagens, mas também marca o fechamento de uma narrativa de
vingança, traição e fatalidade. Este ponto culminante ocorre em um duelo
orquestrado entre Hamlet e Laertes, que se torna o símbolo do conflito não
apenas entre indivíduos, mas entre ideais de honra, moralidade e destino.

O duelo é proposto por Laertes, que, manipulando a ira e o desejo de


vingança, busca reaver a honra que acredita ter perdido com a morte de seu
pai, Polônio, e a loucura percebida de Ofélia, que se afunda em desespero. O
rei Cláudio, astuto e calculista, aproveita-se da situação, encorajando o duelo
como uma oportunidade de eliminar Hamlet de uma vez por todas. A
preparação para a confrontação é carregada de malícia, pois Cláudio armou
uma cilada: a lâmina que Laertes empunha está envenenada, e há também
um copo com veneno preparado para que Hamlet sucumba se a luta não
terminar conforme os planos do rei.

O duelo, carregado de significados, rapidamente se torna um palco de


revelações e tragédias. Durante a luta, ambos os duelistas são feridos, e a
reviravolta é inescapável quando a rainha Gertrude, ao beber do copo
envenenado pensado ser vinho, perece diante dos olhos do seu filho. O
horror se abate sobre Hamlet quando ele percebe que a traição e a malícia
que sempre o cercaram também levaram à morte de sua própria mãe. O
desespero de Hamlet culmina em um ato final de fúria e vingança, enquanto,
em um momento de fúria e confusão, ele consegue ferir Laertes com a
lâmina envenenada.

No entanto, o destino de Hamlet parece selado. Enquanto a vida escapa dele,


Laertes, antes de morrer, confessa a trama que envolvia Cláudio e implora ao
príncipe que busque a justiça. Assim, o ciclo de vingança e assassinato
perpetuado na corte dinamarquesa chega ao seu clímax destrutivo. Hamlet,
por fim, toma a decisão de vingar sua própria morte e a de todos os que
sofreram por causa da corrupção moral que se alastrou em Elsinore. Em um
último esforço, ele empurrará Cláudio para o destino que planejara a ele.

O clímax de "Hamlet" não traz apenas a morte de seu protagonista, mas


também um extermínio quase total dos personagens principais, deixando o
palco da corte dinamarquesa em um estado de desolação e caos. Com a
morte de Hamlet, Laertes e Cláudio, a tragédia culmina não apenas em
perdas pessoais, mas em uma reflexão profunda sobre as consequências da
ambição, da ação desmedida e da corrupção. O que começou como uma
busca pessoal por vingança termina em um desenlace universal da condição
humana: todos estão sujeitos ao ciclo inexorável da vida e da morte, cujas
consequências ecoam através da história.
6. Reflexões sobre a Vida e a Morte após o
Desastre
Após o clímax trágico que culmina na morte de Hamlet, Gertrudes, Laertes e
Cláudio, um silêncio profundo se abate sobre a Dinamarca, e a peça nos
confronta com questões eternas sobre a vida e a morte. O desfecho não é
apenas uma sequência de mortes, mas um convite reflexivo aos espectadores
sobre a natureza efêmera da existência humana e as consequências das ações
impulsionadas por sentimentos intensos como a vingança e o desespero.

Hamlet, em seu trágico destino, nos leva a ponderar a fragilidade da vida.


Nos momentos finais, ao olhar para o corpo de Laertes e reconhecer a dor
que acarretou ao acalentar a sede de vingança, ele se depara com a realidade
de que suas ações não resultaram em restaurar a honra familiar ou trazer paz,
mas sim em um ciclo interminável de morte e luto. A cena ressoa com a
ideia de que, muitas vezes, a busca por justiça ou retribuição pode desviar
um indivíduo de seus próprios valores e propósitos.

Ademais, a famosa reflexão de Hamlet sobre a natureza da morte — a


expressão "ser ou não ser" — permanece como o cerne da sua angústia
existencial. O príncipe considerou o suicídio como uma opção em face de
um mundo repleto de dor e traição, questionando se viver em um pesadelo
era preferível a enfrentar o desconhecido da morte. Isso nos leva a questionar
não apenas a utilidade da vida, mas também o valor que atribuímos às nossas
lutas e preocupações.

Agora que a corte dinamarquesa se transformou em um cenário de


desolação, a morte de Hamlet, além de representar o fim de sua jornada,
simboliza uma crítica ao estado da monarquia e ao poder corrupto. A
reflexão sobre a vida se entrelaça com o reconhecimento do peso que as
ambições e a busca desenfreada por poder trazem aos indivíduos. Assim, o
reino da Dinamarca, antes próspero, é reduzido a escombros, revelando
como a luta por poder pode resultar na perda de valiosas vidas e, por
conseguinte, no desmoronamento de uma nação.

Por fim, ao examinarmos as consequências das ações de Hamlet e os


desfechos que marcam a tragédia — não apenas de personagens, mas de
ideais de honestidade, amor e lealdade —, somos confrontados com a
inevitabilidade da morte. O imenso peso das decisões tomadas sob a
influência da emoção e da manipulação reflete uma verdade universal: todos
nós, em algum nível, enfrentamos essa luta contra o destino e a morte, e as
escolhas que fazemos ao longo da vida moldam o legado que deixamos.

Os ecos da tragédia de Hamlet ressoam através dos séculos, não apenas


como uma narrativa de vingança, mas como um profundo interrogatório
sobre a condição humana: a luta pela vida e a aceitação da morte. É
convencionalmente apresentado como um ciclo, onde cada vida extinguida é
um lembrete da fragilidade daquelas que permanecem, instigando uma
reflexão contínua sobre como melhor viver, amar e, até mesmo, morrer.
5 citações chave de Hamlet
1. Ser ou não ser, eis a questão.

2. O resto é silêncio.

3. Fraude a fraudes, todos os nossos sonhos se tornaram em fumo.

4. Existem mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa
filosofia.

5. A tragédia é o que se passa com um príncipe que não sabe como ser um
homem.
Digitalizar para baixar

Você também pode gostar