TCC EE LARYSSA

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA CECÍLIA

C.N.P.J. 58.251.711/0001-19 - Santos-SP

– TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Nome: LARYSSA PAMELA DOS SANTOS BARRETO


RA: 22.827
Título do TCC: A ABORDAGEM EDUCATIVA DE UMA PROFESSORA DO ENSINO
REGULAR COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA ANÁLISE DE
CASO

Resumo

Introdução: Este estudo é uma finalização do curso de Especialização em Educação


Especial e tem como objetivo analisar como um professor regular organiza e orienta
atividades pedagógicas para promover a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual
em alunos com deficiência intelectual. A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa,
utilizando estudos de caso e observações de um professor de uma escola regular
municipal em Suzano, São Paulo. O estudo constatou que as adaptações curriculares
foram a única estratégia pedagógica implementada pelo professor, mas não foram
implementadas de forma consistente, ocorrendo em momentos curtos e esporádicos. No
entanto, quando aplicadas, essas adaptações foram benéficas para a aprendizagem e o
progresso dos alunos com deficiência intelectual. O estudo concluiu que a prática
pedagógica do professor é baseada em adaptações curriculares, mas para que sejam
efetivas, o professor precisa de um suporte mais robusto da gestão escolar e de
professores especializados. A inclusão de alunos com deficiência intelectual é um
processo dinâmico, e o papel do professor é essencial para isso. Nesse contexto, o
ensino colaborativo pode ser uma abordagem pedagógica adicional que promova a
aprendizagem inclusiva para alunos com deficiência intelectual e sirva de suporte para o
professor regular, pois a educação inclusiva não deve ser uma experiência isolada na sala
de aula convencional. Objetivo: A presente pesquisa teve como objetivo geral: analisar
como a professora do ensino comum organiza e media as práticas pedagógicas para a
efetivação da aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com deficiência intelectual.
Como objetivos específicos a) Verificar quais práticas pedagógicas são utilizadas pelo
professor do ensino comum que são facilitadoras ou que dificultem a aprendizagem e
desenvolvimento do aluno com Deficiência Intelectual. b) Identificar quais são os desafios
encontrados pelo professor do ensino comum que dificultam sua prática pedagógica junto
aos alunos com Deficiência Intelectual. c) Analisar de que modo o professor do ensino
comum implementa adaptações curriculares em suas práticas pedagógicas. Metodologia:
Este curso conclui destacando as abordagens educacionais desenvolvidas por
professores regulares para ajudar alunos com deficiências intelectuais a aprender e
crescer. A pesquisa usará pesquisa qualitativa, usando o ambiente natural como sua
principal fonte de dados e o pesquisador como uma ferramenta crucial. Essa abordagem
envolve interação direta e extensa com o contexto e a situação de análise por meio de um
trabalho de campo abrangente. A abordagem do estudo de caso, conforme descrito por
Yin (2005), fornece um exame detalhado do fenômeno, revelando aspectos não
facilmente perceptíveis. Também oferece uma ampla perspectiva sobre eventos da vida
real, demonstrando sua natureza empírica. Resultados e Discussão: Este resumo
apresenta uma análise de dados obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas com
um professor de uma escola municipal de Suzano, com foco no papel do professor na

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gestão do ambiente de sala de aula e na promoção da aprendizagem e do
desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual (DI). O estudo foi realizado em uma
turma de 5ª série, que era caracterizada pela heterogeneidade e diversidade de
personalidades. A sala de aula era relativamente grande, e os alunos com DI
frequentemente enfrentavam desafios devido a conflitos e incidentes de bullying.
A professora tentou adaptar as atividades para todos os alunos, mas frequentemente
encontrou resistência dos alunos de DI. A interação entre a professora e os alunos era
amigável, e ela frequentemente fazia pausas para abordar comportamentos ou situações
observadas durante a aula. No entanto, os alunos de DI frequentemente tiravam
vantagem da presença da professora, levando à falta de cooperação.
Ao longo do ano, o professor enfatizou a importância do respeito mútuo. Ambos os alunos
DI tinham bons relacionamentos com o professor e seus colegas, compartilhando
materiais e participando de discussões em sala de aula. O aluno A1 era mais reservado,
enquanto o aluno A2 era mais social e comunicativo. O professor dedicou tempo para
dialogar com a classe, e o aluno A1 frequentemente discutia suas experiências fora da
escola. O estudo descobriu que o aluno A1 enfrentou desafios nos domínios de leitura e
escrita, o que exigiu mais tempo para concluir as atividades acadêmicas. O aluno era
extrovertido, alegre, afetuoso e comprometido com as atividades sugeridas. Eles
mantiveram relacionamentos positivos com seus colegas e com o professor, que explicou
que o ensino mostrou capacidade linguística superior e obteve progresso significativo em
leitura e escrita. Embora o aluno A1 tenha enfrentado desafios na elaboração de textos e
estruturas de frases, ele também enfrentou dificuldades no uso da linguagem formal em
seus textos e na produção de diferentes estilos gramaticais e modos textuais.
O Aluno A2, de 11 anos, foi diagnosticado com CID F90, referindo-se a transtorno
hipercinético, e CID 10 F70, indicando déficit intelectual. Suas habilidades cognitivas
estão abaixo do nível da mídia e, devido às dificuldades de atenção, concentração e
compreensão das atividades em sala de aula, ele necessita de suporte para concluir
essas atividades .O Aluno A2 tem interesse em desenhos animados, futebol e times de
futebol, mas tem dificuldades com o aprendizado, identificando letras, números e grupos.
Sua família tem um problema de educação especial, pois ele não se envolveu em tarefas
diárias como se vestir e usar roupas. Após o primeiro semestre, ele ainda se interessa
pelas aulas, mas tem dificuldades com a alfabetizaçãoNo contexto matemático final, ele
usa completamente, mas continua a desenvolver habilidades, força e compreensão. No
entanto, ele mostra baixo envolvimento em tarefas relacionadas à supervisão, pintura,
desenho e contorno, indicando uma necessidade de ajuste à complexidade das
atividades. Sua imagem corporal é "palito", indicando uma falta de imagem corporal bem
desenvolvida.
A utilização dessa adaptação curricular não foi percebida durante as observações em sala
de aula, levando à supressão do conteúdo. Meirieu (1998) apresenta três etapas de
estratégias de trabalho pedagógico: delimitar o espaço, definir os objetivos comuns,
estruturar o tempo, delimitar as etapas, explicitar os modos de funcionamento para cada
atividade, e examinar a melhor maneira de operar em função das experiências anteriores.
Essas estratégias assumem o papel de promover a inclusão pedagógica, tornando os
alunos mais confiantes na aprendizagem. No entanto, também exigem mais tempo para a
realização das atividades e conclusão dos componentes desenvolvidos pelo professor.
Além disso, os alunos com DI muitas vezes têm dificuldade para concluir as tarefas, pois
demandam mais tempo para o pensamento, a compreensão e o desempenho. Os alunos
com DI frequentemente tinham dificuldades com as atividades devido ao maior tempo

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necessário para pensar, entender e concluir tarefas. O professor mantinha o mesmo
padrão de organização de tempo na sala de aula, o que frequentemente resultava em
exercícios incompletos e os alunos tendo que terminar em casa. Para resolver esse
problema, o professor organizava exercícios extras para o aprendizado em casa,
fornecendo feedback na sala de aula. Em algumas avaliações, os alunos eram
direcionados à biblioteca e tinham mais tempo para a avaliação. Essa adaptação
curricular foi implementada apenas parcialmente na sala de aula e apenas em avaliações
formais. A adaptação curricular "Procedimentos e Doutorais Doutorais" visa adaptar o
método de ensino comum para incluir práticas pedagógicas que atendam às
necessidades dos alunos em educação especial. O professor também pode fazer ajustes
na seleção de materiais com base nos resultados de aprendizagem dos alunos,
garantindo que suas ações pedagógicas estejam sempre relacionadas ao processo de
aprendizagem. Considerações Finais: Este estudo teve como objetivo examinar a maneira
como um professor regular estrutura e coordena ações pedagógicas voltadas para a
aprendizagem e o desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual. Entrevistas
semiestruturadas e observações do ambiente escolar foram conduzidas para abordar esta
questão central. O estudo identificou cinco ações pedagógicas que o professor utilizou
para incentivar a aprendizagem e o desenvolvimento: "Avaliativas", "Procedimentos,
Atividades e Temporalidade" e "Organizativas".
O primeiro objetivo foi identificar quais adaptações curriculares o professor utilizou para
facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento. Foi constatado que apenas três adaptações
curriculares foram implementadas: "Avaliativas", "Procedimentos, Atividades e
Temporalidade" e "Organizativas". Essas adaptações não foram observadas em sala de
aula, e a adaptação "Temporalidade" ofereceu um prazo maior para a conclusão das
atividades avaliativas. No entanto, na sala de aula regular, os alunos não tiveram tempo
para concluir essas atividades, levando à necessidade de deixá-los em casa.. O segundo
objetivo foi identificar os desafios enfrentados pelo professor regular na implementação de
abordagens pedagógicas para alunos com deficiência intelectual. Os principais obstáculos
incluíam tempo limitado para planejamento, alto número de alunos e a necessidade de
mediar conflitos entre os alunos. O professor também destacou a necessidade de mais
tempo e suporte para planejar materiais e jogos aplicáveis em sala de aula, visando
elementos mais concretos para promover práticas inclusivas..
Concluindo, o estudo descobriu que a abordagem regular do professor para o ensino e a
aprendizagem não é eficaz para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento de alunos
com deficiência intelectual. A capacidade dos professores de implementar abordagens
pedagógicas e fornecer suporte adicional a alunos com deficiência intelectual é crucial
para seu sucesso..A entrevista enfatizou as dificuldades e relatos com os professores
especializados na sala de aula regular, eles pensaram que a participação do educador
especial na sala de aula regular é um esforço para oferecer uma abordagem mais
colaborativa. O ensino colaborativo é fundamental e tarefa de implementação, exigindo
uma interação mais próxima entre a educadora especial e a professora do ensino regular,
integrando-se à prática pedagógica inclusiva..A colaboração se revela um poderoso aliado
para a prática pedagógica da professora do ensino regular. Para que o educador especial
consiga atuar eficazmente na sala de aula regular, é necessário que sua carga horária
seja ampliada. Esse esforço visa construir e/ou adaptar recursos que ambos os
profissionais possam usar em suas práticas, definir adaptações curriculares e sua
implementação em diferentes prazos. O PEI precisa incluir as adaptações curriculares, ela
deve contar com o suporte do educador especializado. Este profissional deve organizar o

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PEI e orientar a professora do ensino regular quanto às adaptações e reavaliações, para
que os ajustes sejam feitos conforme as respostas educacionais dos alunos com
deficiência intelectual. As dificuldades mencionadas pela professora podem ser
minimizadas se a gestão escolar atuasse mais proativa no contexto inclusivo, investindo
em formação continuada para os profissionais da escola, ampliando a carga horária do
educador especializado e melhorando a infraestrutura da biblioteca e dos recursos da sala
de Atendimento Educacional Especializado (AEE).O objetivo do TCC foi avaliar como o
professor do ensino regular implementava adaptações curriculares em suas práticas
pedagógicas. A conclusão deste TCC não teve a intenção de apontar falhas na prática
pedagógica da professora, mas ela busca desenvolver o que era viável. O TCC não teve a
intenção de criticar as práticas pedagógicas da professora, pois ela se concentrou em
desenvolver o que era viável dentro do contexto. Ela abordou as especificidades de seus
alunos com deficiência intelectual, apesar de momentos pontuais e esporádicos. Portanto,
concluiu que é necessária uma melhor organização escolar quanto à inclusão, o que
impacta positivamente na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos.

Palavras-chave: Educação Especial. Prática Pedagógica. Ensino comum.


Deficiência Intelectual. Adaptações Curriculares
Link do vídeo no YouTube: https://youtu.be/dCu0vOw6FSc

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