SANTOS Mauricio Textual
SANTOS Mauricio Textual
SANTOS Mauricio Textual
1. INTRODUÇÃO
Justificativa
Com o avanço da medicina reprodutiva e dos exames laboratoriais é possível avaliar a
presença de auto – imunidade, quadro que dificulta a gravidez normal como também a
realização de tratamentos para fertilização. O organismo pode desenvolver auto-anticorpos
contra estruturas próprias. É importante conhecer quais são esses auto-anticorpos e como
atuam. Os fatores auto-imunes representam uma porcentagem significativa das causas de
infertilidade e abortos. Os estudos relativos aos mecanismos imunopatogênicos dos auto-
anticorpos envolvidos nos casos de infertilidade, podem auxiliar no diagnóstico e na
prevenção da infertilidade e dos abortos de repetição.
10
Problema
O que diz a literatura sobre as características do sistema imunológico durante a reprodução
humana, e qual a importância desse estudo na prevenção da infertilidade e aborto?
Objetivo
Evidenciar a partir da literatura as características e princípios básicos das respostas
imunológicas na reprodução humana, importantes na capacidade de fertilização de um casal
ou na manutenção de uma gestação.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória do tipo bibliográfico porque segundo
Godoy (1995, p.58) pesquisa qualitativa não procura enumerar e/ou medir os eventos
estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados, envolve a obtenção de
dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do
pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a
perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo.
Godoy (1995, p.58) explicita algumas características principais de uma pesquisa qualitativa, o
qual embasa também este trabalho: considera o ambiente como fonte direta dos dados e o
pesquisador como instrumento chave; possui caráter descritivo; o processo é o foco principal
de abordagem e não o resultado ou o produto; a análise dos dados foi realizada de forma
intuitiva e indutivamente pelo pesquisador; não requereu o uso de técnicas e métodos
estatísticos; e, por fim, teve como preocupação maior a interpretação de fenômenos e a
atribuição de resultados.
É uma pesquisa exploratória do tipo bibliográfico, pois este tipo de estudo visa proporcionar
um maior conhecimento para o pesquisador acerca do assunto, a fim de que esse possa
formular problemas mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos
posteriores (GIL, 1999, p. 43). As pesquisas exploratórias, segundo Gil (1999, p. 43) visam
proporcionar uma visão geral de um determinado fato, do tipo aproximativo.
11
Estrutura do trabalho
Esse estudo está constituído de uma revisão da literatura que está distribuída da seguinte
forma:
Mostra ainda como se apresenta o sistema imunológico materno na gestação normal levando
em consideração que o período gestacional é um modelo único na natureza e que também vem
sendo um desafio explicar do ponto de vista imunológico quais os mecanismos de não
rejeição da placenta pelo sistema imunológico feminino, já que a mesma possui material
genético tanto materno quanto paterno, que são geneticamente estranhos a mãe e que
poderiam desencadear respostas de intolerância imunológica nos tecidos envolvidos no
processo. Neste momento relacionam-se as células envolvidas na resposta imune periférica
pelo efeito da gravidez.
Por fim o estudo aborda a relação do sistema imunológico com alguns processos que estão
ligados diretamente e indiretamente com o interrompimento precoce da gravidez como o
aborto recorrente e a endometriose e também a relação com o processo de não fecundação,
caso da infertilidade relacionada a fatores imunológicos. Relaciona os principais auto –
anticorpos ligados a infertilidade, quais os testes laboratoriais para o diagnóstico do problema
e cita a terapêutica mais adequada para o tratamento deste problema.
12
2. REVISÃO DA LITERATURA
testículo, que é uma massa de tecido fibroso contínuo com a túnica albugínea. Nos lóbulos
localiza-se o parênquima do testículo: consiste de túbulos seminíferos contorcidos, ao nível
dos quais tem lugar a espermatogêneses. À medida que estes túbulos se aproximam do ápice
dos lóbulos tornam-se retilíneos e passam a ser denominados túbulos seminíferos retos. Estes,
por sua vez vão se anastomosar, formando a rede testicular, que atravessa o mediastino do
testículo. Desta rede formam-se quinze a vinte canais, os dúctulos referentes do testículo que
penetram no epidídimo (DANGELO, FATTINI, 1995).
A deposição dos espermatozóides no trato genital inferior faz com que eles entrem
em contato íntimo com a mucosa vaginal e suscitem o primeiro estímulo à resposta imune
durante o processo reprodutivo. A mucosa vaginal, integrante do sistema imunológico das
mucosas, é de grande importância para a proteção contra germes transmitidos sexualmente.
Nesse sistema, ocorre a comunicação de linfócitos, presentes na superfície da mucosa, com
outros, encontrados no espaço subepitelial, uma vez que estes linfócitos migram através do
sistema linfático (KELLER, 1992).
Figura 01: Sistema imunológico secretor do trato genital feminino. –, negativo; +, fracamente positivo; + +,
fortemente positivo.
2.2 ESPERMATOZÓIDES
Segundo Dangelo e Fattini (1995), as vias condutoras dos gametas são vias
percorridas pelos gametas masculinos (espermatozóides) desde o local onde são produzidos
(nos testículos) até sua eliminação nas vias genitais femininas: túbulos e dúctulos dos
testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra. O órgão de cópula (pênis),
ou seja, o órgão que vai penetrar nas vias genitais femininas, é o responsável pelo lançamento
nelas dos espermatozóides.
em grupos e sobem até as trompas nos dias sucessivos. Desses grupos, alguns
espermatozóides aderem-se, durante horas, às células da mucosa tubária, onde adquirem a
capacidade fecundante. Após adquirirem a capacidade fecundante liberam-se das células da
trompa e mantêm a capacidade fecundante por poucas horas ou minutos, nos quais devem
encontrar o óvulo e penetrá-lo. Por isso é necessário que continuem chegando novos
espermatozóides que os substituam até que aconteça a ovulação (CROXATTO, 2001).
Figura 02: Localização das regiões do espermatozóide com seus respectivos antígenos e ainda a classe de
imunoglobulinas que se liga a estes antígenos.
Uma alta incidência de anticorpos que reagem com o esperma foi detectada nos
soros de homens homossexuais. O sexo oral ou a deposição de esperma no reto durante a
relação pode resultar em imunização a antígenos espermáticos. A distribuição de isótopos de
imunoglobulina dos anticorpos que reagem com esperma nos soros desses homossexuais é
bem diferente daquela vista em homens heterossexuais de casais férteis (STITES, TERR,
1992).
2.3 ENDOMÉTRIO
Segundo Dangelo e Fattini (1995), o útero é o órgão que aloja o embrião e no qual
este se desenvolve até o nascimento. Na sua estrutura, ele apresenta três camadas: a interna ou
endométrio, a média ou miométrio e a externa ou perimétrio. Mensalmente, o endométrio se
prepara para receber o embrião. Para tanto, há um aumento do volume do endométrio com
formação de abundantes redes capilares, além de outras modificações. Não ocorrendo a
fecundação, isto é, na ausência de embrião, toda esta camada de endométrio que se preparou
21
Figura 03: Fatores imunológicos envolvidos na reprodução humana. Sptz = espermatozóide. LGL = linfócitos
grandes granulares.
2.4 FERTILIZAÇÃO
24 horas, supõe-se que o ovócito secundário morre 12 a 24 horas após a ovulação se não for
fecundado (SHETTLES, 1970 apud LANGMAN, 1985).
2.5 IMPLANTAÇÃO
A IL-1 é uma família de peptídeos que compreende as formas alfa (IL-1α) e beta
(IL-1β) e um inibidor, o antagonista do receptor de IL-1 (IL-1ra). Dois recptores para IL-1
foram identificados, o tipo 1 (IL-1R tI), encontrado em muitas células e importante na
25
tradução da ação da IL-1, tendo sua expressão máxima na fase lútea precoce e tardia, e o tipo
2 (IL-1R tII), encontrado, primariamente, nos linfócitos B, neutrófilos e monócitos e cuja
função é desconhecida. A bioatividade da IL-1, no soro humano, atinge níveis máximos após
a ovulação. (SIMON et al, 1995) A IL-1 inibe a fixação do blastocisto murino, porém
aumenta o desenvolvimento do trofoblasto (STITES, TERR, PARSLOW, 2000).
2.6 PLACENTA
atravessam a placenta mantendo a proteção fetal já que o feto ainda não é capaz de produzi-
los (MARGNI, 1996).
para o tronco aferente quanto para o tronco eferente da resposta imune por linfócitos maternos
imunologicamente competentes (STITES, TERR, 1992).
Outras células e tipos de tecidos na placenta incluem: 1) o citotrofoblasto que se
agrupa em forma de colunas e ancora a placenta a decídua que são porções terminais das
vilosidades coriônicas. 2) o citotrofoblasto extraviloso, que migra e reside no tecido uterino
materno. Este trofoblasto invasor expressa HLA-G (MCMASTER et al., 1995). O gene da
HLA-G foi originalmente isolado de uma linhagem celular linfoblastóide humana, porém, é
expresso em qualquer tipo celular humano, à exceção do trofoblasto, onde aparece na
superfície do citotrofoblasto extraviloso sendo secretado em sua forma solúvel. Trata-se de
um gene não polimórfico, associado à β2-microglobulina, que pode interagir com CD8.
Entretanto ele é encontrado em maiores níveis durante o primeiro trimestre de gravidez e
diminui acentuadamente no trofoblasto no do terceiro trimestre (STITES, TERR, PARSLOW,
2000). 3) o trofoblasto endovascular que promove erosão e altera a estrutura das arteríolas que
nutrem a placenta, este trofoblasto também exibe o HLA-G (KABAWAT et al., 1985;
BULMER et al., 1988) e transformam estes vasos em aneurismas sem contratilidade,
substituindo-lhes as camadas íntima e média.; os linfócitos grandes e agranulares (LgLs)
encontrados nessa área sintetizam óxido nitroso (NO) potente vasodilatador que promove o
relaxamento do tecido muscular liso (HUNT et al., 1997). 4) o trofoblasto amniocoriônico,
(CAULFIELD et al., 1992) estas células servem para aderir a membrana amniótica a decídua
uterina.
2.6.3.1 Trofoblasto
Segundo Stites, Terr e Parslow (2000), este modelo em si não foi suficiente para
explicar a tolerância materna aos tecidos fetais. O trofoblasto secreta citocinas que foram
29
primariamente associadas a fagócitos mononucleares, como o CSF-1 e seu receptor c-fms, IL-
3 e GM-CSF. Como os macrófagos, o trofoblasto expressa altos níveis do receptor de LIF,
que tem a capacidade de fagocitar e de formar sincícios e expressa FcR, CD4 e CD14.
O trofoblasto forma uma barreira física para a maioria dos efetores imunológicos
exceto as imunoglobulinas IgG. Estes anticorpos se ligam aos receptores Fc placentários e são
transportados para o feto desde estágios mais precoces da gestação (BARINI, 2004).
dramasticamente influenciar tanto as respostas imunes maternas quanto fetais (YANG et al.,
1996).
2.7 DECÍDUA
2.7.1.1 Células NK
2.7.1.2 Linfócitos T
antígenos MHC classe II (HLA-DR, HLA-DP e/ou HLA-DQ) que aquelas encontradas no
sangue periférico (GEISELHART, 1995; HO, 1996; MINCHEVA-NILSSON, 1994).
2.7.1.3 Macrófagos
gravidez é caracterizada pelo realce do sistema imune e da supressão inata na resposta imune
adaptativa (SACKS G., SARGENT I., REDMAN, 1999). Acumular a evidência na
sustentação desta proposta inclui: 1) um número aumentado dos granulócitos no sangue
maternal; (EFRATI et al., 1964) 2) mudanças fenotípicas e metabólicas nos granulócitos e nos
monócitos (expressão aumentada de moléculas da adesão, do oxigênio reativo intracelular da
linha de base, e do estouro oxidativo) (NACCASHA et al., 2001; SACKS et al., 1998) 3) uma
concentração aumentada de proteínas agudas das fases (fibrinogênio, fatores clotting,
globulinas) (STIRLING et al., 1984; COMEGLIO et al., 1996); e 4) um deslocamento do T
helper-1 ao perfil do cytokine da pilha de T helper-2 (LIN et al., 1993; MARZI et al., 1996).
2.8.2.1 Linfócitos T
As células dendríticas (DCs) são conhecidas por ser as células mais potente
(STEINMAN, 1991). Adicionalmente, há uma evidência emergente que DCs podem ser
envolvidas na regulação do balanço das citocinas tipo 1/tipo 2 (NISHIOKA et al., 2001;
OSADA et al., 2001; BRADLEY et al., 2002). Pode-se, conseqüentemente, esperar que DCs
tem um papel importante no paradoxo imunológico da gravidez, embora pouca pesquisa tem
focalizado na atividade da DC. na gravidez (GERMAIN et al., 2002; WILLIAMS et al.,
2002).
Hill et al. (1995), sugerem que uma resposta imune celular tipo Th1 anormal,
dirigida a antígenos reprodutivos, seria responsável pela falha reprodutiva nos casos de
abortos repetidos, mas esta hipótese também carece de confirmação.
Takakuwa et al. (1991) e Behar et al. (1993) relataram que uma elevação de
células CD8+ após imunoterapia celular (transfusão de leucócitos paternos ou de um pool de
linfócitos de indivíduos diferentes) poderia beneficiar as pacientes com aborto recorrente,
uma vez que induziria um estado de tolerância imunológica, necessária para a manutenção da
gestação. Entretanto, Fizet et al. (1990) e Christiansen et al. (1994), não confirmaram estes
achados.
2.10 ENDOMETRIOSE
O sítio mais comum de implantes era o ovário, em 54,9% dos casos, seguido pelo
ligamento largo (35,2%) e os fundos de saco anterior (34,6%) e posterior (34,0%) (JENKINS,
OLIVE, HANEY, 1986).
Assim, a lise celular mediada por célula T, com atividade NK, era aumentada em
cultura de células endometriais que modulavam a expressão de antígenos HLA classe I. O fato
de o antígeno HLA-B7 inibir a citotoxicidade NK sugere que o crescimento de células
endometriais ectópicas estava sob controle genético (SEMINO et al., 1995).
teria que ser desenvolvido um ensaio refinado para detecção de antígenos específicos,
evitando reações falso-positivas (HALBE, 1994).
O teste direto consiste na mistura, em uma lâmina, de uma gota de sêmen fresco
com partículas de látex marcadas com partículas antigênicas e cobertas com antiglobulinas
anti-IgG e anti-IgA. A formação de aglutinação indica presença de anticorpos
antiespermatozóides no esperma (SILVA, UTIYAMA, 2004).
2.11.3 Tratamento
Para Souza et al., 1996, apesar do avanço dos programas de fertilização in vitro,
existem grandes lacunas no conhecimento deste campo, pois pouca melhora se notou, por
exemplo, na taxa de implantação do embrião. As razões para a falha no sucesso da
implantação do embrião são complexas e multifatoriais. Uma alteração do mecanismo
imunológico normal, que envolve a implantação, pode conduzir a falha no estabelecimento de
uma gestação clínica, após fertilização in vitro e transferência do embrião, representando
apenas uma faceta deste problema.
54
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa nos mostra que os avanços da medicina reprodutiva estão ligados
intimamente com fatores imunológicos próprios da mãe e do pai como a interação antígeno –
anticorpo. Sendo o espermatozóide um corpo estranho para sistema imunológico feminino e
que o feto por possuir características genéticas pertencentes ao pai também pode ser um fator
de intolerância por parte do organismo feminino é de extrema importância o estudo destes
fatores imunológicos para a concepção e consolidação da gravidez.
55
4 REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Lucyr Jr; MATOS, Kimble F.M. Imunologia Médica. São Paulo: Editora
Atheneu, 1992. 401p.
AOKI, K.; KAJIURA, S.; MATSUMOTO, Y.; OGASAWARA, M.; OKADA, S.; YAGAMI,
Y.; GLEICHER, N. Preconceptional natural-killer-cell activity as a predictor of
miscarriage. Lancet, 1995. 345, 1340 - 1342.
BARINI, Ricardo; COUTO, Egle; KWAK-KIM, Joanne Y.H.; BEER, Alan E. Imunologia
da Reprodução, 2004. Disponível em: <
http://www.imunorepro.med.br/artigos/docs/ImunologiaReprodu%8D%8Bo.pdf > . Acesso
em: 23 mar. 2006
BEER A.E.; KWAK J.Y.H.; RUIZ J.E. Immunophenotypic profiles of peripheral blood
lymphocytes in women with recurrent pregnancy losses and in infertile women with
multiple failed in vitro fertilization cycles. Am. J. Reprod. Immunol, 1996. 35:376
BOYD J.D.; HAMILTON W.J. The giant cells of the human pregnant uterus. J. Obstet.
Gynecol. Br. Emp, 1960. 67:208.
BRADLEY, L.M.; HARBERTSON, J.; BIEDERMAN, E.; ZHANG, Y.; BRADLEY, S.M.;
LINTON, P.J. Availability of antigen-presenting cells can determine the extent of CD4
effector expansion and priming for secretion of Th2 cytokines in vivo. Eur. J. Immunol.,
2002. 32, 2338 - 2346.
BRANDON J.M. Leucocyte distribution in the uterus during the preimplantation period
of pregnancy and phagocyte recruitment to sites of blastocyst attachment in mice. J.
Reprod. Fertil, 1993. 98:567.
BRONSON R.; COOPER G.; ROSENFELD D. Sperm Antibodies: their role in infertility.
Fertility and Sterility, Birmingham, 1984. v. 42, p.171.
BULMER JN. Immunology of the uterine decidual response. In: COULAM CB; FAULK
WP & MCINTYRE JA. Immunological obstetrics, W W Norton & Company, New York,
1992. p. 245-255.
BULMER JN; SMITH J; MORRISON L, et al. Maternal and fetal cellular relationship in
the human placental basal plate. Placenta, 1988. 9:237.
CAULFIELD JJ; SARGENT IL; FERRY BL, et al. Isolation and characterisation of a
subpopulation of human chorionic cytotrophoblast using a monoclonal anti-trophoblast
antibody (NDOG2) in flow cytometry. J Reprod Immunol, 1992. 21:71.
CHAOUAT G.; TRANCHOT D.J.; VOLUMENIE J.L., et al. Immune suppression and
Th1/Th2 balance in pregnancy revisited: a (very) personal tribute to Tom Wegmann. 1997.
CHAOUAT, G.; ASSAL MELIANI, A.; MARTAL, J.; RAGHUPATHY, R.; ELLIOT, J.;
MOSMANN, T.; WEGMANN, T.G. IL-10 prevents naturally occurring fetal loss in the
CBA x DBA/2 mating combination, and local defect in IL-10 production in the abortion-
prone combination is corrected by in vivo injection of IFN-tau. J. Immunol., 1995. 154,
4261 - 4268.
CHAOUAT G.; MENU E.; CLARK D.A.; MINKOWSKI M.; WEGMANN T.G.. Control of
fetal survival in CBA x DBA/2 mice by lymphokine therapy. J Reprod Fertil. 1990. 89:
447-58.
CHAOUAT, G.; MENU, E.; DELAGE, G.; MOREAU, J.F.; KHRISHNAN, L.; HUI, L.;
MELIANI, A.A.; MARTAL, J.; RAGHUPATHY, R.; LELAIDIER, C. Immuno-endocrine
interactions in early pregnancy. Hum. Reprod., 1995. 10 (Suppl. 2), 55 - 59.
CHOUDHURY S.R.; KNAPP L.A.. Human reproductive failure II: immunogenetic and
interacting factors. Hum Reprod Update, 2001. 7:135-60.
CHUMBLEY G.; KING A.; ROBERTSON K., et al. Resistance of HLA-G and HLA-A2
transfectants to lysis by decidual NK cells. Cell Immunol, 1994. 155:312.
58
CHUMBLEY G.; KING A.; HOLMES N., et al. In situ hybridization and northern blot
demonstration of HLA-G mRNA in human trophoblast populations by locus-specific
oligonucleotide. Hum Immunol, 1993. 37:17.
CLARK D.A.; VINCE G.; FLANDERS K.C., et al. CD56+ lymphoid cells in human first
trimester pregnancy decidua as a source of novel transforming growth factor-beta 2-
related immunosuppressive factors [published erratum appears in Hum Reprod
1995.Apr;10(4):976]. Hum Reprod, 1994 9:2270.
CLIFFORD K.; RAI R.; WATSON H.; REGAN L. An informative protocol for the
investigation of recurrent miscarriage: preliminary experience of 500 consecutive cases.
Human Reprod, 1994. 9:1328-32.
COMEGLIO, P.; FEDI, S.; LIOTTA, A.A., et al. Blood clotting activation during normal
pregnancy. Thromb Res, 1996. 84: 199–202.
COPELAND, Larry J.; JARREL, John F.; McGREGOR, James A. Tratado de Ginecologia.
Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1996. p. 227,258,334,335.
COULAM C.B.; FAULK W.P.; MCINTYRE J.A. Overview of recurrent pregnancy loss.
In: COULAM C.B., FAULK W.P., MCINTYRE J.A. Immunological obstetrics, W W
Norton & Company, New York, 1992. p. 245-255.
CROSS J.C.; WERB Z.; FISHER S.J. Implantation and the placenta: key pieces of the
development puzzle. Science, 1994. 266: 1508-81.
59
DAMSKY, C.H.; FITZGERALD, M.L.; FISHER, S.J. j Clin Invest. 1992. 89 – 210.
DANGELO, J.C.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. Minas Gerais: Editora
Atheneu, 1995. 260p.
DUDLEY D.J.; BRANCH D.W. New approaches to recurrent pregnancy loss. Clin Obstet
Gynecol, 1989. 32: 520-532.
DUDLEY D.J.; MITCHELL M.D.; CREIGHTON K., et al. Lymphokine production during
term human pregnancy: differences between peripheral leukocytes and decidual cells.
Am J Obstet Gynecol, 1990. 163:1890.
EDMONDS D.K., et al. Early embryonic mortality in women. Fertil Steril, 1982. 38: 447-
453.
FAY T.N; GRUDZINSKAS J.G. Human endometrial peptides: a review of their potential role
in implantation and placentation, 1991. Hum Reprod 6: 1311-1326.
GEISELHART A.; DIETL J,; MARZUSCH K., et al. Comparative analysis of the
immunophenotypes of decidual and peripheral blood large granular lymphocytes and T
cells during early human pregnancy. Am J Reprod Immunol, 1995. 33:315.
GERMAIN, S.; REDMAN, C.; SARGENT, I. Peripheral blood dendritic cells are
decreased in pre-eclampsia. Hypertension in Pregnancy, 2002. 21, 96.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GIRARDI, G.; BERMAN, J; REDECHA, P., et al. Complement C5a receptors and
neutrophils mediate fetal injury in the antiphospholipid syndrome. J Clin Invest, 2003.
112: 1644–1654.
GORSKI, J.P.; HUGLI, T.E.; MULLER-EBERHARD, H.J. C4a: the third anaphylatoxin of
the human complement system Proc Natl Acad Sci USA, 1979. 76: 5299–302.
HALBE, Hans Wolfgang. Tratado de Ginecologia. 2. ed. São Paulo: Editora Roca, 1994. p.
1360-1387, 1539-1564.
61
HALBE, Hans Wolfgang. Tratado de Ginecologia. 3. ed. São Paulo: Editora Roca, 2000. p.
356-358, 1695-1696.
HALME J.; BECKER S.; HASKILL S. Altered maturation and function of peritoneal
macrophages: a possible role in pathogenesis of endometriosis. Am J Obstet Gynecol,
1987.156: 783-787.
HENRY, John Bernard. Diagnósticos Clínicos e Tratamento. 8. ed. São Paulo: Manole
LTDA., 1995. p. 854-858.
HILL, J.A.; POLGAR, K.; ANDERSON, D.J. T-helper 1-type immunity to trophoblast in
women with recurrent spontaneous abortion. JAMA, 1995. 273, 1933 - 1936.
HO H.N.; CHAO K.H.; CHEN C.K., et al.: Activation status of T and NK cells in the
endometrium throughout menstrual cycle and normal and abnormal early pregnancy.
Hum Immunol, 1996. 49:130.
HOLMES, C.H.; SIMPSON, K.L.; OKADA, H., et al. Complement regulatory proteins at
the feto-maternal interface during human placental development: distribution of CD59
62
by comparison with membrane cofactor protein (CD46) and decay accelerating factor
(CD55) Eur J Immunol, 1992. 22: 1579–1585.
HUNT J.S.; CHEN H.L.; MILLER L. Tumor necrosis factors: pivotal components of
pregnancy? Biol Reprod, 1996. 54:554-62.
HUNT J.S. Immunologically relevant cells in the uterus. Biol Reprod. 1994. 50:461.
HUNT J.S.; MILLER I.; VASSMER D., et al. Expression of the inducible nitric oxide
synthase gene in mouse uterine leukocytes and potential relationships with uterine
function during pregnancy. Biol. Reprod. 1997. 57:827.
IWATANI Y.; AMINO N.; TACHI J., et al. Changes of lymphocyte subsets in normal
pregnant and postpartum women: postpartum increase in NK/K (Leu 7) cells. Am J
Reprod Immunol Microbiol. 1988. 18:52.
JENKINS S.; OLIVE D.L.; HANEY A.F. Endometriosis: pathogenic implications of the
anatomic distribution . Obstet Gynecol. 1986. 67: 335-338.
JOHNSON P.M.; DENIZ G.; MCLAUGHLIN P.J., et al. Functional properties of cloned
CD3-decidual leucocytes and low-affinity cytokine receptor expression on human
trophoblast. In Reproductive immunology. New York, Raven press, 1993. p141.
63
KELLER M.A. Immunology of lactation. In: COULAM C.B.; FAULK W.P.; MCINTYRE
J.A. Immunological obstetrics, W W Norton & Company, New York, 1992. p. 315-330.
KIM, A.H.; DIMITRIOU, I.D; HOLLAND, M.C. et al., Complement C5a receptor is
essential for the optimal generation of antiviral CD8 + T cell responses J Immunol, 2004.
173: 2524–2529.
KING A.; LOKE, Y.W. Uterine large granular lymphocytes: a possible role in embryonic
implantation? Am J Obstet Gynecol, 1990. 162: 308-310.
KING A.; BOOCOCK C.; SHARKEY A.M.; et al. Evidence for the expression of HLAAC
class I mRNA and protein by human first trimester trophoblast. J Immunol, 1996. 156 :
2068.
KING A.; BURROWS T.; LOKE Y.W. Human uterine Natural Killer cells. Nat Immun,
1996. 15 : 41.
KING A.; GARDNER L.; LOKE Y.W. Human decidual leukocytes do not proliferate in
response to either extravillous trophoblast or allogeneic peripheral blood lymphocytes. J
Reprod Immunol, 1996. 30 : 67.
KING A.; HILBY S.E.; VERMA S., et al. Uterine NK cells and trophoblast HLA class
Imolecules. Am. J. Reprod. Immunol, 1997. 37 : 459.
KING A.; JOKHI P.P.; BURROWS T.D., et al. Functions of human decidual NK cells. Am
J Reprod Immunol, 1996. 35 : 258.
64
KOMLOS, L. et al. Common HLA antigens in couples with repeated abortions. Clin
Immunol Immunopathol, 1977. 7: 330-335.
KOVATS S.; MAIN E.K.; LIBRACH C., et al.: A class I antigen, HLA-G, expressed in
human trophoblasts. Science, 1990. 248:220.
KRAUSE, P.J.; INGARDIA, C.J.; PONTIUS, L.T.; MALECH, H.L.; LOBELLO, T.M.;
MADERAZO, E.G. Host defence during pregnancy: neutrophil chemotaxis and
adherence. Am. J. Obstet. Gynecol., 1987. 157, 274±280.
KUTTEH, W.H. et al Antisperm antibodies current knowledge and new horizons. Mol
Androl. 1993. 4: 183.
KWAK J.Y.; KWAK F.M.; AINBINDER S.W., et al. Elevated peripheral blood Natural
Killer cells are effectively downregulated by immunoglobulin G infusion in women with
recurrent spontaneous abortions. Am J Reprod Immunol, 1996. 35:363.
LACHAPELLE M.H.; MIRON P.; HEMMINGS R., et al. Endometrial T, B, and NK cells
in patients with recurrent spontaneous abortion. Altered profile and pregnancy
outcome. J Immunol, 1996. 156:4027.
LANGMAN Jan, M.D. Embriologia Médica. Quarta edição. São Paulo: Editora Atheneu,
1985. 354p
LESSIN D.L.; HUNT J.S.; KING C.R.; et al.: Antigen expression by cells near the
maternal fetal interface. Am. J. Reprod. Immunol, 1988. 16:1.
65
LEVY, D.L.; ARQUEMBOURG, P.C. Maternal and cord blood complement activity:
relationship to premature rupture of the membranes Am J Obstet Gynecol, 1981. 139:
38–40.
LIN, H.; MOSMANN, T.R.; GUILBERT, L.; TUNTIPOPIPAT, S.; WEGMANN, T.G.
Synthesis of T helper 2-type cytokines at the maternal-fetal interface. J. Immunol., 1993.
151, 4562 - 4573.
LOBO S.C.; HUANG S.T.J.; GERMEYER A., et al: The immune environment in human
endometrium during the window of implantation. Am J Reprod Immunol, 2004. 52: 244-
51.
LUPPI, P.; HALUSZCZAK, C.; BETTERS, D.; RICHARD, C.A.; TRUCCO, M.; DELOIA,
J.A. Monocytes are progressively activated in the circulation of pregnant women. J.
Leukoc. Biol., 2002. 72, 874 - 884.
LUPPI, P.; HALUSZCZAK, C.; TRUCCO, M.; DELOIA, J.A. Normal pregnancy is
associated with peripheral leukocyte activation. Am. J. Reprod. Immunol., 2002. 47, 72 -
81.
MARZI M.; VIGANO A.; TRABATTONI D., et al. Characterization of type 1 and type 2
cytokine production profile in physiologic and pathologic human pregnancy. Clin Exp
Immunol 1996. 106:127-33.
MCMASTER M.T.; LIBRACH C.L.; ZHOU Y., et al.: Human placental HLA-G
expression is restricted to differentiated cytotrophoblasts. J Immunol , 1995. 154:3771.
MILLER L.; HUNT J.S. Sex steroid hormones and macrophage function. Life Sci, 1996.
59:1.
MINAGAWA, M.; NARITA, J.; TADA, T.; MARUYAMA, S.; SHIMIZU, T.; BANNAI,
M.; OYA, H.; HATAKEYAMA, K.; ABO, T. Mechanisms underlying immunologic states
during pregnancy: possible association of the sympathetic nervous system. Cell.
Immunol.,1999. 196, 1 - 13.
MOSMANN, T.R.; CHERWINSKI, H.; BOND, M.W.; GIEDLIN, M.A.; COFFMAN, R.L.
Two types of murine helper T cell clone. I. Definition according to profiles of
lymphokine activities and secreted proteins. J. Immunol., 1986. 136, 2348±2357.
NIEUWENHOVEN, Veenstra V.; BOUMAN, A.L.; MOES, A.; HEINEMAN, H.; DE LEIJ,
M.J.; SANTEMA, L.F.M.H.; J. and FAAS, M.M. Cytokine production in natural killer
cells and lymphocytes in pregnant women compared with women in the follicular phase
of the ovarian cycle. Fertil. Steril , 2002. 77, 1032-1037.
NISHIOKA, Y.; NISHIMURA, N.; SUZUKI, Y.; SONE, S. Human monocyte-derived and
CD83(+) blood dendritic cells enhance NK cellmediated cytotoxicity. Eur. J. Immunol.,
2001. 31, 2633 - 2641.
OBER C, STECK T, VAN DER VEN K, et al.: MHC class II compatibility in aborted
fetuses and term infants of couples with recurrent spontaneous abortion. J Reprod
Immunol, 1993. 25:195.
OBER C.; ROSINSKY B.; GRIMSLEY C., et al.: Population genetic studies of HLA-G:
allele frequencies and linkage disequilibrium with HLA-A1. J Reprod Immunol, 1996.
32:111.
OBER C.L. et al. Adverse effects of human leukocytes antigen- DR sharing on fertility: a
cohort study in a human isolate. Fertil Steril, 1985. 44: 227-232.
OSADA, T.; NAGAWA, H.; KITAYAMA, J.; TSUNO, N.H.; ISHIHARA, S.;
TAKAMIZAWA, M.; SHIBATA, Y. Peripheral blood dendritic cells, but not monocyte-
derived dendritic cells, can augment human NK cell function. Cell. Immunol., 2001. 213,
14 - 23.
OSTENSEN, M.; AUNE, B.; HUSBY, G. Effect of pregnancy and hormonal changes on
the activity of rheumatoid arthritis. Scand. J. Rheumatol., 1983. 12, 69 - 72.
PIATO, Sebastião. Tratado de Ginecologia. São Paulo: Editora Artes Médicas Ltda, 1997.
739p
PIJNENBORG R.; DIXON G.; ROBERTSON W.B., et al.: Trophoblast invasion of human
decídua from 8 to 18 weeks of pregnancy. Placenta, 1980. 1:3.
REGAN L.; BRAUDE P.R. Is antiparternal cytotoxic antibody a valid marker in the
management of recurrent abortion? Lancet, 1987. 28: 1280.
69
ROITT I.; BROSTOFF J.; MALE D. Immunology. In St. Louis, Mosby, 1993. p8.8.
ROMERO R, MANOGUE KH, MITCHELL MD, et al.: Infection and labor. IV.
Cachectintumor necrosis factor in the amniotic fluid of women with intraamniotic
infection and preterm labor. Am. J. Obstet. Gynecol. 161:336, 1989.
ROSE, Noel R., et al. Manual of Clinical Laboratory Immunology. 5 ed. Washington:
ASM Press Washington D.C., 1997. p 949-953, 1013-1017.
SACKS, G.P.; STUDENA, K.; SARGENT, I.L.; REDMAN, C.W. Normal pregnancy and
preeclampsia both produce in¯ammatory changes in peripheral blood leukocytes akin to
those of sepsis. Am. J. Obstet. Gynecol. 1998. 179, 80-86.
SANDERS S.K. GIBLIN P.A.; KAVATHAS P. Cell-cell adhesion mediated by CD8 and
human histocompatibility leukocyte antigen G, a nonclassical major histocompatibility
complex class 1 molecule on cytotrophoblasts. J Exp Med, 1991. 174:737.
SCHLUTER, Roswitha. O Milagre da vida. São Paulo: editora Nova época, (19_ _) 170p.
70
SHETTLES, L.B. Fertilization and early development from the inner cell mass. Londres:
1970.
SOUZA S.S. et al. Aspectos imunológicos da infertilidade conjugal. Reprod Climat, 1996.
11: 16-20.
STEINMAN, R.M. The dendritic cell system and its role in immunogenicity. Annu. Rev.
Immunol., 1991. 9, 271±296.
STIRLING, Y.; WOOLF, L.; NORTH, W.R. et al, . Haemostasis in normal pregnancy
Thromb Haemost, 1984. 52: 176–182.
STIRRAT G.M. Recurrent Miscarriage I definition and epidemiology. 1990. Lancet 336:
673-675
STIRRAT G.M. Recurrent spontaneous abortion. In: COULAM C.B.; FAULK W.P.;
MCINTYRE J.A. Immunological obstetrics. W W Norton & Company, London, 1992.
p357-376.
STITES, Daniel P.; TERR Abba I. Imunologia Básica. Rio de Janeiro: Prentice - Hall do
Brasil - Ltda, 1992. 187p.
STITES, Daniel P.; TERR Abba I.; PARSLOW, Tristam G. Imunologia Médica. 9 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000. 689p.
VARNER, M.W. Autoimmune disorders and pregnancy. Semin. Perinatol., 1991. 15, 238 -
250.
WANG H.; ZHANG M.; SODA K. et al. Fetuin protects the fetus from TNF. Lancet, 1997
350:861
WATANABE, M.; IWATANI, Y.; KANEDA, T.; HIDAKA, Y.; MITSUDA, N.;
MORIMOTO, Y.; AMINO, N. Changes in T, B, and NK lymphocyte subsets during and
after normal pregnancy. Am. J. Reprod. Immunol., 1997. 37, 368:377.
WEGMANN, T.G.; LIN, H.; GUILBERT, L.; MOSMANN, T.R. Bidirectional cytokine
interactions in the maternal-fetal relationship: is successful pregnancy a TH2
phenomenon? Immunol. Today,1993. 14, 353:356.
WEINBERG E.D. Iron Withholding: a defense against infection and neoplasia. Rev.
64(1) 1984. 65-102p.
XU, C.; MAO, D.; HOLERS, V.M. et al. A critical role for murine complement regulator
crry in fetomaternal tolerance. Science, 2000. 287: 498–501.
ZHOU Y.; FISHER S.J.; JANATPOUR M., et al: Human cytotrophoblasts adopt a
vascular phenotype as they differentiate. A strategy for successful endovascular
invasion? J Clin Invest, 1997. 99: 2139-51.