DIRETRIZ_TECNICA_03_-_LAUDO_PARA_ALSF_0810_assinado
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1. INTRODUÇÃO
Considerando que o Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, instituído
pela Lei Estadual n.º 15.434, de 09 de janeiro de 2020, estabelece no Capítulo VIII, artigo 51, que “A
localização, construção, instalação, ampliação, reforma, recuperação, alteração, operação e desativação
de empreendimentos, obras e atividades utilizadoras de recursos ambientais ou consideradas efetivas ou
potencialmente poluidoras, bem como capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, conforme dispuser o Conselho
Estadual do Meio Ambiente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis”.
Considerando a Lei Federal n.º12.651/2012 – Lei de Proteção da Vegetação Nativa.
Considerando a Lei Federal n.º 11.428/2006- Lei da Mata Atlântica;
Considerando o Decreto n.º 6.660/2008, que regulamenta dispositivos da Lei n.º 11.428/2006 - Lei da
Mata Atlântica;
Considerando a Lei Estadual n.º 9.519/1992- Código Florestal do Estado do Rio Grande do Sul;
Considerando a Resolução CONSEMA n.º 372/2018 e suas alterações;
Considerando a Lei Complementar n.º 117/2018- Lei de Uso e Ocupação do Solo de Santa Maria;
Considerando a Instrução Normativa n.° 21/ 2014 e a nº 08/2020, que institui o Sinaflor;
Considerando a Instrução Normativa n.º 01/2018, da Secretaria do Ambiente e Infraestrutura do Estado,
que trata sobre a Reposição Florestal Obrigatória no Estado do Rio Grande do Sul;
Considerando a Instrução Normativa n.º 01/2016, que define diretrizes para solicitação e emissão de
Alvarás de Licenciamento de Atividades Florestais (ALSF) no município de Santa Maria;
Considerando a Instrução Normativa n.º 01/SMA/2023, que define o conceito de arborização urbana e
disciplina as modalidades de supressão de exemplares arbóreos isolados em terrenos privados no
município de Santa Maria;
Considerando a Portaria n.º 13/SMA/2020, que estabelece os valores pecuniários por muda devida, a
título de reposição florestal no município de Santa Maria.
2. APLICABILIDADE
A presente Diretriz Técnica visa estabelecer critérios mínimos para o Laudo Técnico no âmbito do
Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais - ALSF.
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3. DEFINIÇÕES
3.1 Requerente: Pessoa física que solicita um documento junto à Secretaria de Município de Meio
Ambiente.
3.2 Responsável técnico: Profissional habilitado que assume a responsabilidade técnica pelo laudo.
4. DIRETRIZES GERAIS
O Laudo Técnico para fins de ALSF deve contemplar os seguintes itens:
I – Identificação e endereço do requerente;
b. Nome científico;
d. Altura (m);
VII – Cálculo da Reposição Florestal Obrigatória – RFO, bem como a forma de realização da
mesma;
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XII – Manifestação sobre a presença de abelhas nativas e ninhos ativos de aves sobre os
vegetais;
XIII – Os vegetais isolados ou em pequenas manchas deverão ser identificados no terreno por
etiquetas numeradas sequencialmente, fitas identificadoras, ou marcação com tinta spray até o
momento da vistoria;
XIV – As florestas deverão ser caracterizadas quanto aos estágios sucessionais, contendo no
mínimo:
a. Relação das espécies (herbáceas, arbustivas e arbóreas nativas e exóticas) com nome
científico, comum e status de conservação;
d. Para áreas florestais ≥ que 1 (um) hectare será admitido o levantamento por
amostragem;
e. Para áreas florestais < 1 (um) hectare deverá ser realizado o levantamento por censo;
XVI – indicação dos dados do responsável técnico: nome, telefone para contato, endereço,
número de registro no conselho de classe e respectiva ART (projeto e execução), devendo
observar a descrição do documento quanto ao tipo de serviço prestado;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As áreas que abrigam remanescentes de vegetação nativa, pertencentes ao Bioma Mata Atlântica,
conforme estipulado pelo Artigo 1º do Decreto Federal nº 6.660/2008, são delimitadas no Mapa
elaborado pelo IBGE, que estabelece os limites da aplicação da Lei da Mata Atlântica. Ademais, os
remanescentes de vegetação nativa que se estendem para além dos limites do Bioma Pampa, nas áreas
de transição entre os dois biomas, estão sujeitos ao mesmo regime jurídico e às disposições de proteção
estabelecidas pela Lei nº 11.428/2006.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez.
2006.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 33, de 7 de dezembro de 1994. Define estágios sucessionais das
formações vegetais que ocorrem na região da Mata Atlântica do Estado do Rio Grande do Sul, visando
viabilizar critérios, normas e procedimentos para o manejo, utilização racional e conservação da
vegetação natural. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 dez. 1994.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as
Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de
dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de
1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 28 mai. 2012.
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