Micoses profundas

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FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA


COMPONENTE CURRICULAR: VIROLOGIA E MICOLOGIA

MICOSES
PROFUNDAS
Professor Raphaël Auguste Dantas
INTRODUÇÃO

Doenças causadas por fungos dimórficos que afetam órgãos


internos.
Inicia-se pela inalação de esporos ou partes dos fungos que
causam lesão pulmonar primária.
É desconhecida a forma saprófita de alguns desses fungos.
Animais portadores como fontes de infecção.
Geralmente é assintomático e ocorre em animais jovens.
Podem ocorrer sintomas respiratórios leves, com regressão
espontânea e poucas sequelas resquiciais.
Disseminação hematogênica.
MICOSES PROFUNDAS

Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii.


Paracoccidiomicose ou blastomicose sul-americana.
Cryptococcus neoformans.
Criptococose.
Histoplasma capsulatum.
Histoplasmose.
Coccidioides immitis.
Coccidiomicose.
Blastomyces dermatitidis.
Blastomicose.
Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii

Causam a paracoccidiomicose ou blastomicose sul-americana.


Chamada de “Doença do Tatu”.
Descoberto por Adolf Lutz em 1908.
Paracoccidiomicose em humanos e animais portadores de
patologias imunossupressoras.
Emergência em portadores de AIDS.
Apesar de ser um fungo saprófita, poucas vezes foram isolados do
ambiente (forma sexual desconhecida).
Restrito a países da América do Sul (Brasil, Colômbia e Venezuela).
Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii

Os fungos, em muitas vezes, se instalam no interior dos


bronquíolos.
Atingem a via hematogênica e se disseminam.
Raramente infectam órgãos do sistema nervoso central ou trato
gastrintestinal.
Causa alterações lentas e progressivas de linfonodos, e da
pele da face, principalmente de regiões próximos às narinas.
Ulcerações nas mucosas oral e nasal.
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioides brasiliensis
Criptococcus neoformans

Fungo dimórfico causador da criptococose.


Doença fúngica emergente (AIDS).
Inalação de esporos e instalação de formas leveduriformes nos
pulmões.
Distribuição hematogênica.
Visualização através da Coloração em Nanquim de amostras de
secreção respiratória.
Cultivo de colônias leveduriformes mucoides em Ágar Sabouraud
dextrose.
Criptococcus neoformans
Criptococcus neoformans
Criptococcus neoformans

Fungo oportunista.
Dificilmente ocorre em indivíduos sadios.
Doença em indivíduos imunossuprimidos.
Pode causar meningite fúngica.
Casos mais graves e de tratamento específico.
Criptococcus neoformans
Criptococcus neoformans
Criptococcus neoformans
Histoplasma capsulatum

Fungo dimórfico causador da histoplasmose.


Transmitido pela inalação de esporos (conídios) ou de
fragmentos micelares de formas saprófitas.
Afeta os humanos e diversas espécies animais.
As leveduras (forma infectante) sobrevivem e se
multiplicam dentro dos fagócitos.
Não há relatos de transmissão homem X animal.
Histoplasma capsulatum
Coccidioides immitis

Fungo dimórfico causador da coccidiomicose.


Fungo saprófita que ocorre nas Américas.
A infecção ocorre pela inalação dos artroconídios.
Sintomas predominantemente pulmonares.
Tosse, dor torácica, dispneia com febre.
Blastomyces dermatitidis

Fungo dimórfico causador da blastomicose.


Zoonose (infecta cães e mais raramente os gatos).
Pode afetar outras espécies animais, porém é ainda mais raro
do que sua ocorrência em carnívoros.
Ocorrência endêmica nos Estado Unidos da América.
Também há casos confirmados no Canadá, no continente
africano e na Índia.
A contaminação ocorre pela inalação dos esporos.
Além de afetar pulmões, a pele e o tecido subcutâneo, pode
atingir ossos e a próstata.
BLASTOMICOSE

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