Trabalho Murilo

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1 -Escalonamento Normativo: Imagina que as normas jurídicas são organizadas como uma

pirâmide, onde a Constituição está no topo. Essa Constituição é como a "lei das leis", sendo
a fonte de validade de todo o sistema jurídico. Abaixo dela, temos as leis ordinárias,
regulamentos, decisões judiciais, entre outros. Cada camada abaixo da Constituição deve
estar em conformidade com as normas acima dela para ser considerada válida.Recorte
Epistemológico: Aqui, Kelsen analisa como nós conhecemos o direito. Ele diferencia entre
duas formas de entender a Constituição: no sentido lógico-jurídico, ela é vista como uma
norma hipotética fundamental, ou seja, uma ideia necessária para fundamentar a validade
das normas inferiores; já no sentido jurídico-positivo, a Constituição é entendida como
aquela criada pelo poder constituinte e representada pelo documento constitucional
escrito.Positivismo Exegético e Positivismo Epistemológico: O positivismo exegético,
associado a autores como Hans Kelsen, concentra-se na interpretação literal das normas
jurídicas, ignorando considerações morais ou políticas. Ele busca identificar as normas
jurídicas existentes e aplicá-las de acordo com seu sentido literal. Já o positivismo
metodológico, exemplificado por Kelsen, preocupa-se com uma análise científica do direito,
buscando compreender sua estrutura normativa e as bases do conhecimento jurídico. Ele
enfatiza a neutralidade e a objetividade na análise do direito, separando-o de considerações
éticas ou políticas. Ele também separa o direito de outras coisas, como moral e política, e
defende que devemos entender o direito de uma maneira objetiva e científica. Basicamente,
é como se ele dissesse: "Vamos olhar para as leis sem pensar muito em outras coisas,
apenas de forma prática e objetiva"

2- O texto aborda diversas teorias e perspectivas sobre a aplicação da justiça no contexto


jurídico, incluindo abordagens jusnaturalistas e positivistas. O jusnaturalismo, exemplificado
por teorias como as de John Rawls, enfatiza princípios universais de justiça baseados em
valores morais intrínsecos. No entanto, a aplicação desses princípios pode ser desafiadora
devido à sua interpretação subjetiva e à necessidade de consenso sobreposto para
determinar sua aplicação concreta.Por outro lado, o positivismo jurídico, representado por
perspectivas como a de Jeremy Bentham, se concentra na aplicação de leis e normas
estabelecidas, muitas vezes enfatizando a eficiência e a utilidade social. No entanto, essa
abordagem pode falhar em lidar com questões de justiça quando as leis existentes são
percebidas como injustas ou quando há conflito entre a justiça e a segurança jurídica.A
complexidade surge da necessidade de equilibrar essas abordagens e considerar não
apenas a aplicação das leis existentes, mas também os princípios de justiça subjacentes
que podem ser inerentes à natureza humana. Além disso, a questão da interpretação e
aplicação da justiça no contexto jurídico é complicada pela variedade de teorias e
perspectivas que competem entre si, cada uma com suas próprias ênfases e critérios de
avaliação. Em suma, o texto aborda as complexidades envolvidas na aplicação da justiça no
sistema jurídico, destacando diferentes perspectivas, como o jusnaturalismo e o positivismo.
O jusnaturalismo enfatiza princípios morais universais, enquanto o positivismo se concentra
na aplicação das leis existentes. A dificuldade surge da necessidade de equilibrar essas
abordagens e considerar tanto os princípios éticos quanto as normas legais. O desafio está
em conciliar interpretações subjetivas da justiça com a aplicação objetiva das leis,
garantindo uma tomada de decisão equitativa e eficaz no sistema jurídico.

3- O autor jusnaturalista que poderia se vincular ao tema é John Locke. Suas teorias sobre
o contrato social e a soberania popular são fundamentais para entender a relação entre o
governo e o povo. Locke argumentava que o poder político deveria ser derivado do
consentimento dos governados e que o governo deveria proteger os direitos naturais dos
indivíduos, como vida, liberdade e propriedade. Sua teoria influenciou os princípios
democráticos modernos, incluindo a ideia de que o governo deve ser limitado e responsável
perante o povo. Em relação ao texto, as ideias de Locke ressoam na discussão sobre a
importância da soberania popular na formação política do soberano, enfatizando a
necessidade de os governantes respeitarem os direitos e interesses dos cidadãos, além de
garantirem transparência e participação democrática.

4- O texto de Kant aborda a complexidade de entender o que é o direito e como isso evoluiu
ao longo do tempo. No jusnaturalismo, acreditava-se que o direito tinha fundamentos na
natureza humana e na razão, buscando princípios universais para guiar as leis. Isso é a
racionalidade forte, pois buscava uma base universal para o direito. Com o positivismo,
houve uma mudança de foco. As leis criadas pelo homem se tornaram o centro, deixando
de lado a razão natural. Isso é chamado de racionalidade fraca, pois se limita às leis feitas
pelos humanos em vez de buscar princípios universais na razão e na natureza
humana.Assim, a diferença entre a fase da racionalidade fraca e forte está na fonte do
direito: na fase fraca, as leis feitas pelos humanos são a base, enquanto na fase forte,
busca-se princípios universais na razão e na natureza humana.

A) O primeiro trecho reflete o pensamento de John Locke sobre a propriedade e o trabalho


como fundamentais para a definição de direitos individuais. Locke contrasta com Hobbes,
pois enquanto Hobbes via a propriedade como um conceito abstrato concedido pelo Estado,
Locke a considerava como resultante do trabalho e esforço individual. Em contrapartida,
Rousseau, em sua obra "O Contrato Social", aborda a propriedade como algo que gera
desigualdade e alienação, advogando por uma sociedade mais igualitária e com
propriedade coletiva.

B) O segundo trecho destaca a separação de poderes defendida por Locke, contrastando


com Montesquieu, que elaborou a teoria da tripartição dos poderes, dividindo-os entre
legislativo, executivo e judiciário. Por sua vez, "O Federalista" defende a importância de um
governo federal forte, enquanto Locke enfatiza o papel da maioria na escolha do poder
legislativo, conferindo-lhe supremacia.

C) O terceiro trecho destaca o direito à resistência contra um governo ilegal ou opressor,


uma ideia fundamental na teoria política de Locke. Isso se relaciona com a Segunda
Emenda da Constituição Americana, que protege o direito do povo de manter e portar
armas, visto que uma milícia bem regulamentada é vista como essencial para a segurança
de um Estado livre, permitindo ao povo resistir a possíveis abusos de poder por parte do
governo.

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