Gag176 - Aula 3 Teórica
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Proteção de Plantas -
AULA TEÓRICA 3.
LEIS FEDERAIS QUE REGULAM Departamento de Agricultura
O USO E CLASSIFICAÇÃO DOS
DEFENSIVOS EM CATEGORIAS
FUNCIONAIS, QUÍMICAS E DE
AÇÃO
1
PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS
2
REGISTRO DE AGROTÓXICOS
Aspectos Regulatórios
Etapas de Registro
Modelo Brasileiro
SUBMISSÃO DO REGISTRO
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
CADASTROS ESTADUAIS
LEI 7802/89
LEI 9974/00
INSTRUÇÕES
NOMINATIVAS
MMA MS
MAPA
IBAMA ANVISA
LEGISLAÇÃO
ESTADUAL
4
LEI 7802/89
Lei 9974/00
Altera a Lei
no 7.802, de 11 de
julho de 1989 5
DECRETO 4074/02
Exigências
7
agrotóxicos no Brasil é o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA).
9
IBAMA
Classificação de
120 dias periculosidade ambiental
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
10
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
11
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
12
IBAMA:
AVALIAÇÃO DO
POTENCIAL DE
PERICULOSIDADE
AMBIENTAL (PPA) DE
AGROTÓXICOS E AFINS
13
CLASSIFIC AÇÃO
IB AMA – IMPACTO
AMBIENTAL
14
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE
AGROTÓXICOS NO AMBIENTE
Ø Dose elevada
Ø Persistência – alta
Ø Culturas vizinhas
Resíduos em alimentos
Dados toxicológicos
120 dias Recomendações de uso
Intervalo de reentrada
Tolerâncias e carências.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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ANVISA – AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA
Avaliações são conduzidas pelo Ministério da Saúde, por meio da ANVISA. A regulamentação dessa agência é
definida pelo Decreto nº 4.074/2002 e, tem como finalidade toda a avaliação toxicológica dos produtos.
Essa avaliação necessita ser feita em diferentes organismos (alvo e não alvo), no meio ambiente e na água. Nessa
etapa a ANVISA necessita:
• Avaliar e classificar toxicologicamente os agrotóxicos, seus componentes e afins
• Avaliar a eficiência de uso dos produtos
• Realizar avaliação toxicológica preliminar dos produtos destinados à pesquisa e à experimentação
• Estabelecer intervalo de reentrada em ambiente tratado com agrotóxicos e afins
• Monitorar os resíduos de agrotóxicos e afins em produtos de origem animal
• Conceder o registro especial temporário (RET) quando atendidas as diretrizes e exigências dos Ministérios da
Agricultura e do Meio Ambiente
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ANVISA –
AGENCIA
NACIONAL
DE
VIGILANCIA
SANITARIA
• Em julho de 2019 começou a vigorar a classificação dos
defensivos agrícolas com base nos padrões do Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (Globally Harmonized System of
Classification and Labelling of Chemicals – GHS), proposta pela
ONU.
• O novo sistema está sendo usado para definir e classificar os
riscos e perigos dos produtos químicos, bem como
estabelecer elementos de comunicação (símbolos, ícones e
alertas) nos rótulos e embalagens de forma padronizada.
• Desta forma, todos os países que adotarem o GHS utilizarão a
mesma linguagem para informar aos usuários sobre os riscos
de manipulação, exposição e contaminação de cada produto.
A adoção do GHS no Brasil é de suma importância para alinhar
o país com as diretrizes internacionais da ONU e diversos
outros países com qualidade regulatória reconhecida.
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ANVISA – AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA
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O levantamento foi feito com base em registros de 2007 a 2017 no Sistema
de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.
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AGROTÓXICOS: 26 MIL BRASILEIROS
VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO NOS 10
ÚLTIMOS ANOS
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AGROTÓXICOS: 26 MIL BRASILEIROS
VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO NOS 10
ÚLTIMOS ANOS
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CONCENTRAÇÕES SEGURAS DOS
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
• Limite máximo de resíduo (LMR): índice estabelecido de forma extremamente conservadora e calculado através de estudos de resíduos
que servem para disponibilizar o alimento para ser comercializado com toda a segurança, conforme relatam as avaliações de cada
ingrediente ativo da Anvisa. É a quantidade máxima da substância química que pode ser encontrada no alimento após ter sido
tratado com a máxima dose recomendada na bula de cada produto.
• E como se chega ao valor de LMR? Após se identificar a dose segura que não apresenta efeito à saúde, se aplica um coeficiente de
segurança 100 vezes maior de proteção da dose considerada segura encontrada nos estudos toxicológicos. Isso traz mais segurança no uso
do produto, considerando as possíveis situações reais de exposição. Assim é calculado o LMR.
• Desse modo, quando o nível de resíduo indica que a exposição pode ultrapassar a referência toxicológica segura, tem-se um risco
potencial. Sendo assim, medidas preventivas de gerenciamento do risco são adotadas para evitar danos à saúde da população.
• O valor de LMR muda para cada combinação de produto. Os órgãos que estabelecem valores recomendados são a Organização Mundial
de Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). No entanto, cada país pode adotar suas
regras.
• No Brasil o LMR é fiscalizado e analisado pela ANVISA. São feitos diferentes estudos supervisionados em campo (com o agrotóxico e na
cultura em que se pretende registrar), utilizando quantidades mínimas, visando o efetivo controle do problema de pragas ou plantas
daninhas.
• Uma vez aprovado, a forma de aplicação do defensivo será disponibilizada na bula do produto formulado, estabelecendo a base para as
Boas Práticas Agronômicas (BPA) do agrotóxico comercializado.
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CASOS EM QUE NÃO É POSSÍVEL A
REGULAMENTAÇÃO DO DEFENSIVO
A proibição do registro do agrotóxico, e consequentemente do seu uso no território brasileiro, ocorre em casos como:
• Falta de métodos para desativação de componentes que venham a causar riscos ao meio ambiente e à saúde pública.
• Ausência de antídoto ou tratamento eficaz no Brasil.
• Produtos considerados teratogênicos, que apresentem evidências suficientes, partindo de observações na espécie humana ou
de estudos em animais de experimentação.
• Produtos considerados carcinogênicos, que apresentem evidências suficientes, partindo de observações na espécie humana
ou de estudos em animais de experimentação.
• Produtos considerados mutagênicos, capazes de induzir mutações observadas em, no mínimo, dois testes, um deles para
detectar mutações gênicas, realizado, inclusive, com uso de ativação metabólica, e o outro para detectar mutações
cromossômicas.
• Produtos que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências
atualizadas pela comunidade científica.
• Produtos que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais.
• Produtos que apresentem características indutoras de danos ao meio ambiente.
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Receituário Agronômico: é o conjunto de formulários para receitas agronômicas ou
florestais que serão preenchidas pelo profissional habilitado
1. Somente o produtor fala, expondo seu problema sem ser interrompido (Anamnese
Passiva), só anote o fato que julgar importante;
2. Interrogatório feito pelo engenheiro (Anamnese Ativa) – Pergunta sobre a cultura, área,
cultivar, EPI, biocos, pragas, etc
3. Concluído o interrogatório monta-se a História Pregressa do Problema Atual (H. P. P.
A.). As informações devem ser anotadas em uma ficha técnica.
4. De posse da ficha técnica o profissional desloca-se para a propriedade.
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
DO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
a. Diagnóstico por cultura, podendo estar relacionado com mais de um agente causal;
b. Observar se a perdas estão acima do NDE;
c. Verificar os equipamentos de aplicação;
d. Verificar os EPI’s;
e. Verificar o local de descarte de embalagens;
f. Observar o local reservado p/ o banho do aplicador, lavagem de EPI’s.
b) No espaço reservado para a prescrição, o profissional deverá anotar informações específicas a respeito da situação problema,
como por exemplo:
CULTURA/INSTALAÇÃO/PRODUTO
CULTURA: especificar a cultura, área, etapa de desenvolvimento e outras informações indispensáveis.
INSTALAÇÕES: especificar se trata de residência, indústria, galpões, armazéns, embarcações, recintos especiais.
PRODUTO: Identificar o produto agrícola ou florestal (café, milho, soja, eucalipto, etc.)
ÁREA/VOLUME/PESO
ÁREA: quantificar a área (ha) e o espaçamento.
VOLUME/PESO: quantificar (m³, kg ou t.).
DIAGNÓSTICO
Explicitar de forma clara o agente a ser controlado (nome comum e científico e o grau de infestação/infecção).
DIAGNÓSTICO
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
Dosagem de aplicação/época, modalidade e número de aplicações - orientação quanto ao manejo integrado
de pragas, doenças, plantas daninhas e meio ambiente e manejo de resistência - orientação quanto ao
uso de equipamento de proteção individual (EPI´s), tríplice lavagem e descarte de embalagens.
• Art. 1º Estabelecer regras complementares a emissão da receita
agronômica previsto no Decreto nº 4.074 de 04 de janeiro de 2002,
no que tange ao exercício profissional e eficiência agronômica na
aplicação dos agrotóxicos e afins.
NORMATIVA
I – nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ão)
ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s) e
informações acerca de sua incompatibilidade quando for o caso;
Nº 40, DE 11 II – cultura agrícola, áreas onde serão aplicados os
BLAIRO MAGGI
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
DO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
7. O profissional, emitente do Receituário Agronômico, responsabiliza-se pela prescrição correta e perfeita adequação
dos produtos recomendados à situação - praga/doença, cultura específica e meio ambiente.
8. A assinatura do usuário formaliza, para efeitos legais, o seu pleno conhecimento a respeito das informações contidas
no receituário.
9. A receita fará parte do acervo técnico do profissional e tem valor de contrato perante a justiça, portanto, preencha
todos os itens com clareza.
10. O profissional antes de preencher o receituário deve conhecer a legislação pertinente. O não cumprimento da
mesma poderá implicar em responsabilidade trabalhista cível ou criminal.
PADRÃO DE
RECEITA
AGRONÔMIC A
(FRENTE)
PADRÃO DE
RECEITA
AGRONÔMIC A
(VERSO)
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO ONLINE
• https://receituarioagronomico.agr.br/
• https://ecrea.creams.org.br/Autenticacao/Login?ReturnUrl=%2f
CUSTOS
De graça;
40% do salário mínimo (1/2 dia) + 50% do preço de 1L de gasolina por Km rodado;
80% do salário mínimo (1 dia)