O Catão 68 - 1833.05.29

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N. 68. QUAR'rA FEIRA 29 DE MATO DE 1833.

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oeo~oo~·eoceoeeoooo<!>ooooooooo·ooo=oooooooe-ooeoeeo

Verdades nuas, para homens . livres, só criadas forão.


Felinto, Ety11io. Vid. de J. La Fontaine.
· =ep=o=ooooooo==oooo~oc;.oooooooo=o=ooooo;oQ

'"''''",.'-''-''"''"''"""'""'~"""""""''"""'',."""""'"""'""'""""""""""'"""'"'"""'-~"""'VV\.""V\.""'VVV'IoiV\.I'\.'"""'-""'"\1\."""""""""'\."""'"'~'"'\,;'\o"VV\.'VV\I\.'\."V\oo'\.'\Õ"\o'V\.'\o"\.'Vlo~'-'V'\I\o~~·v~··\:
Subscreve-se para esta folha na Typog-raplúa do Diario s ua d' Àjuda n. H5, proprieta.rio N. L .
Vianna, po1· 2$000 t's. trez mezes, duas folhas · poi· semana. . -
'b\,"""'""'-Y'W\I'\o1ll'lrV\.... '\,'\,...,.,.,,"""''\,""""'"""'.''V\(\o""-'VVV\o'\OV\."'\o'\,'\;'\o"V\o'\.'\.'V\'-,;,'\o'\o'\..... '\o"\'V\."""""V\o'V\IVV~'V\. .... .,.'\.'\.~'\O'ft\..,..,.,'V\."""''\o"\o'V\o'\."\o"\.'\o~ ...""'\o'\l\f\,'V\,"\\'\."'-'\I'\õ'\.'\o'V\.~'\}'\""""~"'

RIO DE JANEIRO', NA T'YPOG·RAPHIA DO Duru:o 1833'\

~ tica dos Gabinetes estraugeiros um procedi-


mimto tão irregulrur, e só propl'io dos povos $
Continuacão do n.o antecedente sob1·e a dis~us~ ~ selvag:ens.- .
· 1 ' são do Vvc& de Graças. ~ A ignomn<áa p6rem do Ministro· vai alem.
li'\ . ~ Elle p.e.de armas, forças,. exerci tos . ex-traof-·
~ Incomprelwnsivel como um Ministro de ~ dinarios para repelli1· a insurreição! ! Ao lêr
ltnpei'<Hlor se 1ião julg_ou adltado tomancl., f taes palavras- elo Rclatorio todes CI:etrão que,.
a {j_na1idade de chefe de policia sem·eta de ~ ou a insUl'l'~·ição é etn algumas de nossas·
lltn Estado visinho, para como tal deuuueiar ~ Provindas , ou que, sendo em Montevideo ,
c~:ojec,ta~las tentativas de inr:'ll!l'l'eição na Repu- ~ se.o. fim é- atac~'lr >' OU-. revolucionar o. n.osso
llcu. Onental ! .! -:c abemos, diz elle no seo Re- ~ .Pa1z; mas .entao ; <mmo chama o Mnnstro
~aturio , que novas tentativas se preparão pura a ~ aquillo insurreição ·~ Para ser insnrtreição re-
~~surreiçü.o (~a Republica Ot·iental, e só com ~ leva ter um fito polity.co dh·igido & sub-ver-
força a~·rnada se pode vedar true e-Lia se com- ~ t :•~ o Govct·uo d0 Pmz onde se pt•ojecta a
munique, á qnem d~:.· Fron~le~-ras do lmperio. ~ iusurt·eição, e. n:1 o atll.C<W nn1 Estad ~ visinbo
?on1o e qne sa~er.la e ~~uustro d.a G 1 erra. ~ e _eru ~az. E •gu~J~a por ventu~a alguem que
1
Qo Governo brasJlell'(i), (lll'a lV1 ontev1deo, <file ~ uao sao os ex·ercJtos que prevmem as cons-.
-se tl:a!ina uma conspiração en·tre u@s , sem ~ pi1·açõcs, e iusnrreiçõe:s; mas sim:, as Yirtu-
l}lle se e11e · occnpe de, nossa. _po~iei~ '~ ~err;· ~ des. ~os govemantes ; a ~~rosperidade , e .a
~Ue elle pague entve nos- eSj)lOes· ~ E n ao e ~ Fehctdade commmn dos Cidadãos 1 Necessi-·
l~to compromett.er a dig:uid<Hl e nacional ·~ Es- ~ ii.~rão p01' \'entLlnt os- Rio-grandenses dos fero'
tantos qtte, se existem documentos que tal. ~ ros e · cadea.~ de uma Fot.·ça extt·am·dinaJ·ia ,.
Pl'ovctn; fom o accaso que no . los deptu a ão; ~ para. repeHireu1, pa.ra 1ong;e de si os- exces-
ll~as como provai-o de uma maneira tão ela- ~ sos da demag.e gia estrangeira 1 Mui gl'l.tnde
''~ .qne. desfaça toda. a suspeita de q.(te, llláus- ~ suppõe o Sr. Antel'o o desco;~tentamento d os
VLsinbos:, mautemos- em o seio daqueUe Po- : R1o-gTand enses ,. para suppor que elles accei-
' 0 • a peio·r das pestes políticas, a espiona~ ~ tarã.o com OS· hra~·gs abertos o presente da
;etn l Demais: o iuepto Miuistl'O uãg dá co- ~ hydra med&uha da anarcllia que Hl e!c; podeiu
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boato , ou ment desconfiança, em cou.., · ~ fazer os ins~1rgentes. de Monte\·ideo !. ! O C a .
~eqnenda da situaç<lo daf.lueHc Paiz; mas ar- ~ tãG aiuda qne grau de sd'ppoulla o desconteu-
'li'HJa com toda, a segurança: SAB iDlVlOS!! ~ tamento geral do -Imperio con-tt·a os Admi-
J Ula tal uedaração feita em publico' G com ~ nistradol'es' e CO~$aS do Dia; toda\•Ía jamais
l so.1emuidade de um Rehtori.o, ou i nfol' ~ pode partiE}ar or;i-nião· 'tão inju-r iosa ao ca-·
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~l1Çào oflicial chtdn ao Corpo Legíslaüvo, : racter brasileiro. Hedicule é se1n du.vida 0
~~u~ pode .d,eixaJ~ de m~l-ito off:1Hier o: c~rac- ~ cordiío ~an~tm·itJ d~ nosso homem de' est':tdo!
C1ua.dáos da Repnhhc<t, prmc1.pal- ~ A Pro-\'Incw. do Rw Grande uecessita de tro ..
1
11
dos
~ente quaudo ainda não te\·e lng:a1· o rnm- ~ pas qne é· p <Htl. sua def'e;la, e publica se.o·u-
Pllt•"J
, :" l o.
t A 111
· d Jscnpçao,
· . · - a m · d.tglU( . l <Hl c·,. cres- ~~· rança; mas nao-- para se oppor ROS· re u1ta- ~
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(lel'a }JOI·em. de pouto, se o Ministm da Guer~ ~· cl.os das insurreições do Po,·o de Mm~tevi-~
t·a es·· quec1· d o. <o
I respe1to· d· eVJ· d o aos G ovc1·- '~ cIes, ,q.ue n.os na- o pertence .. A,o, Go-ve
11110 da..-
~os. lDstrau~·eir~s, fez uma tnl ?en~mcir~ a@.~ q.:teU~ Republica c~11Hpt·e pedi•· ao Corpo· Le-
~~~~ po. Leg1sl~hvo, , sem que t:nm~H'? fosse ~ gJslati\Io do se o I\uz e.sse angmento de ·bayo-
1 a {hplomat~eamente commnmctula a.o Gs- ~ netas, com que se defeqda, se é q-ue as ar.,
tlt'll@ ~a ~{epr~_h,lkn,. Sel'Ú iunndito mt. poli- : mn_ s pq.derão jnu.Jais sufocm· f!J. grito da, de-
. n· t!r
- 'J , "fll ""
~ -J . 2 - t•_
-· - ~+ ) -- - "'" --:z,..-.r: -
sesperaç~o d.e tun Povo _opprimido; por que ~ a n omeaçã.o de Pi nto he interinamente, até
se não é op1~rimidp, e an~~es livrement:e gor ~ a chegada do legitimo Prez identt;! nome a do,
vernado, l)asta a Opinião e popnlarida~e do 1 por quem se espera de volta da A m t: nca
Go,•erno · p~tl'a abafftr e d(;lstJ·\~ÍI qÍial'lue,r· ten- ~ Imgl·ez!l ---'" Yenc~dos, e não conv~nw.los pf{·
tativa c:.o p.tra a Ol'dei_U_ ~ publica se~ttl.·4nça. , ~ l~s. J'azões ~cim~ ,_ nos pro o·z einos _a corll!-
0 Sr: Antero ouvw /altar em cõrd'ãe sa- ~ cJI-tar os ammos· dos nossos Conctdadaos por
nita1·io, ou medidas de precau,ção tomadas ~ meio do artigo ~ Interio~ - do n .o antecedet:·
peJos GoverBos :-es1:rangeiros ,~--ma~- -ignO-I~allde -" te, oo~ q:ua~ .. vê-se c laramente a nossa o 3c1-
t
até as ultim~s·· e mais s>impl·es rioç0es: admi- 1ação efio.t: ~dmittir, ou regtitar hum ,tal Pre-
n~strativas ' jo~gon ~izer . pei-olas ~.disse san-'1 si dente' mesmo interinamente. . ~
dwes. E nem se d1ga qu-e o Artigo lê da $ . Vamos a escrever verdar!es, que servuao
Començão entre o Brasil e Bnenos-Ayres $ de lição, para os nossos vindouros, e de me·
i
(f?t~.~a (l'f: -~-'fi -.~~ A'g?~tõ d~ ~2~ c._ O:~~i~ se r;n,oria étel'fl·a .. em h,onra clo Povt}, e T .r opas
d1z que os dOis Governos protegerao í+, ..l}e- ~ d·o O~r.o ~r'iFo . , emP.ef!hados pa lucta eomet
pnblica de Mo.nte.Vi(leo; p.Ol' que .s el'ia.de m.is.- , Lçada na no.ttE;' de 2;2 . de-;M~-r-~e ~~; 18~·3' éO?~
ter que se effectnasse primeiro o Câsu.s fe- ~ tra os {ilozofos sectarios do espirito do secll•
deris para ter h~g·:U' 'aque11ar }ill'Opos,ta ;, e _ ljl~l}b · ~ lp dçs l!fr-Zfs _; asstm co~o servi_rão tambern
ca deYera o 1Vhmstro, da Guerra -sei·. o De- ~ de_ vergonha, e execraçao pubiJca aos nos-
nnnciante ou Espião dos Eertnr~adores. de ~ · sos opp,o entes, capitaneados pe lo Marecbal
Montevidee. - -··' '· h·eforrna,e:l'o · .Jt>sé Maria Pinto Peixoto, esco-
(Conlinum·-se-lta.) ~' lbido pela Regencia do Imperio, que gover·
. · '·· ·.' . ~ na o Brasil etim Nm1 me '<de S. M. .I. o Sr. r> •
....,ll?eee;-\t~~- - . ~ Pedro II. , para cotigraçat ôs
Min.eiros, amea·
. Que quá o Sr. Pinto? .Responda· o tempQ. $. ç:.~.dos da cl·esa.stJT0JZa g~ena .·ci•v· H péJ'a obsti~·
Assim concl'u,imos: o artigo lnteri0r do n.0 an- ~- 11ação dos mal:va:dos republir~anos,, foragid,os
t-el.:e~ieote, fJuerendo, réconcili;ar e .s animos dos ~- do O. P. , e reunidos de novo em S. JoãiQ
l'JQSsoi .11eit6res, a fim âe esperar -mos a Sl'IS· ~- d''El -·.Réi, ' a sgm.i!>.ra dã mesma:. Reg.e ncia.J[..
W~l!llçãa cl~ guerra . civil, por ~oeio daquieHe ~ I.u.dida ,· 'ou· ma.nli1oza., · "' ·
P~r-soriage~ n ,· cb·t:,i_~ra q·t1·em reea l'i·em todas as• ~ s~fue-se a-qltili' no O. ·P ., e em. S .. ' João i'
suspeilas funda-11-1~otad-a.s, de que he o ines ~~ sa.be-se, e escFeV·t>-se no Rio de Ja.neiro, q.ue·
mo, M. Finto- que · a prorn0ve. Saaemos, ~: o Marechal José Mar-ia J.?i·nto Peixoto. , '10.go·
que. o ' ·éngano ' h-e parti1l'ha· da: hnmanidádé; ~:-que cl~eg>@U• a~ primeiráo · notic.i a, ' fa,l:sam.etlle-
e 11)0~ - i:is-t~t - to~i'l~ndo can~elho s'o bre o modo, . ~ dirigid'a a Regencia· pelo cah.r.f'Uria Y.ascorrc.el""·
põrqne se df!ve·l'•Í:a enten'der a norheação cl·e ~: lo s so-b.re os successos ·do Ülllro-Preto em o M.
l~ into, como Préz.i•àente interino d·esta 'Pr0- ~ p.p· , se oíferecera, para vir d·ebelar ~@s • f,áa­
v incia ,' e:nc'ol'ltràlftiios ·futmá oppo.z·içã-0 ·f-e>rt-e ~ ~ c.i@sos; sabe-se, q~e a Regeacira, àceit.and,o
contra' o n'ó sso · pattii:r] la_r seriti.i hento : porque ~· o ' seu otTiHecirnento ·, I he cl·e ra logo h um 01,.
p ea sármrs 8@0'lpre, que hum .tal P1·e.zidente ~ . pliil_!1.11~, para se· de<tla-rat· P.r-t!-sidente -desta .Pro·
I'Junca: devia''·ser. ' adrnit:tído por hurna s6 ho- ~ vin Gia , n~ CéliZ0 de eoc~:ntt~ar opp.oúção for_..
1:~, jul~and@: p~r mel~~or acabar antf!s em ~- te.,. e motí-vada á re~?ta.ura·çã,o de Manoel l> g··
hum- campo- · d~ · li>atalba; cob ~ t'to de honro• ~: naczo na Pre-z idenoía; sa. be-~e, qqe o Ma-
ua
z-ás ferida·s ;· d·Gl1 qut; a tit"ulo · I:.eí ser mas- ~: l'~cbal com.miss ionado p1·ecípiüid·amente m~f"
sa-c't·ado .pel'o "pt!:rfid.o traidor," ~c oberto do 'di. r éhou. para esta Pr.o.vincia ~ , e precipita,darosn··
r-tSitO, dt3 qne 'n1ú; c a foi , e _j an'l ais · e.crá clig- ~- te f z cau.z a commum c0m os· fa.cciozos deS'"
no : oujéctâ-Vã"O D OS d izen do: híuna vez que · ~, Ell>deiros, e tomou a, off€msi-va contra GS re.~~
em . o n'ógsd rJrot'e s-to, fe ito na noite de 1 o. ~, peita dores da Lrti, e 0ehmsores da Re ligz'
ci'Abril ·, 1é· diri g i·d o a Reg-e {ô]CÍ'<l do lmpt-rio, ; iio, 'I hrono, e Constituição Brasileira: to"'
ti!Xchd ílJOS no m inai tu~ n te uil u ni cos do is , ' Ma- ~ clos_· estes. factos ref~ri dgs;., .e on tros de 's ,{+
noel Jg ::w(!Í·(r, · e Va s con~ellos , 'Sen<:lo hum ~ enc1a certa; r'lGs ind~lzirãQ a . perguntar; 0
t-erc eiro :6 · VJél"mea-l'io - peh. R egencia; d ,~ v i a· ~ '<'J-Ue .q.uer o Sr~ Pinto? F'ígura muito de qu~·
.B10S obede<.:er él fim~ de não J ~ r-mos O sal - ~ l'al' aproveitar-se da jJJuz-ão de alguns 1\11•
t-o de t:J) h e re nt~! s - ém princípios, p·a ra o de ~ t•túros, qtHt, corno Gl.!lardas Nâeiona.es •
õ.h;;; tinad0s e ru t. i11ru, sem ' fundamento: e em ~ estão as Sllas ordens, para enganadam1ente
J'f'8peito d<t uu~-.!>a reqot<:ição no mesrn9 pro- ~ os encravar na guerra . civil, tomanto cot!l 0
testv, exi!:5 it1do qu f. a nonH7ação do Prezi- ~ sua a cauz~ de M . I. e Vasc.oncellos, e
dl,·nH: devi"ria.. recabir en1 p tis:.<oa do conceito ~ esperanÇado talvez de porler s0 a cclnm·ar- 0
pnMi.co; p~eite ucendo esta yualidàd e pr·inti- ~ 1'egulo de Minas. Senão be isto assim, per·
v-;UH ':'· nt~ a'9'-.{uizo da l~e gHrH.: ia, esta, ape- ~ te.nce ao Sr. MaredHll o declarar porque stl
zar Je 11·ue tn arcou o seu conceito parti<::u- j tem conduzido pl'ezentemente em M"inas pol'
1-n:- , 'corno publico, todavia adguer-io em seu ~ hnma manei.ra tão hosti,l, quanto baixa, e
favor h11rn motivo , apparente ' para os Fl.o- ~ ind igna do homem sociai., e sem ser provo·
m~ns pensadores ·' mas apparatozo para o ~ cado. Em paridade apvezen~aremos .a ce~"
eommum dos homens; pintando-se com a ~ ducta do Ger:~era l Labatut. filo ' Ceará: e mut-
eor .:]e pacificadorà, e impondo.n:os' o fer- ~ to folgaremos,. de que o . Sr. P.into, ou ~I,..
· rtte de amo~inad~s: :ttendendo~sê mais, que ~ g"uem por ~lle declare a razão~ porque .nã-0
seguío ·hmn t!ll exenwlo : de bon~ad~z) e ~ perda ~ .?.o ' sangue' e salvac;,i\o de ~~~m e n~~ '
proLidad e. ' , " . ~ a q.uem l)únca contfeceu? Muito .,i?erp Sr •
.o. \ieo€ral Labatut foi enviado. em c'om_- ~ .9 P int~. o ~apgue :i}'Ii_ne,iro 1 ja · princip,iou ' a·.
~llssào ao ~eará pelll: Regenc ia ~,o. 1.; e, ~ corr.e r por . oi·?e!ll · s~a n'o :\naJcil,.-de. :::.! H1- .•
·~guf:lde consta, COil/. Ordem. p,oslti.va para ~ ·· t?r· , em 3d de Abnl d,e, 1833. S,ua _cõú~qci~
d..'< uel.lar ..&o · Cor. Pinto · Madeira, e seos se- ·~ Aurora diz: sangJ.te pede sangue . .'....
qua?e~ ,_- yue se di~ião empenhados ~a res- ~ O':vimos ?i~er , ;~q~~ ? S~ • .Mal'~tba·J , Pio:. ·
r
taul'aÇ!;lO,.;_ qo 8-r.. D. Pedr.o l.o ao, Throno to nao a,cce1ta . o fuga.r- · de Prez•deote em
~Q BrazH, e por 1~.uo~ tal motivo per~ur~,r ~ Min~s; obrará ' com m~~to .i.u~zo ·; por:q ue na
1

dores do socego pyblwo, e assoladores d- ~ Cap1tal , afora o Gov~mo em Corís!' lho , ·


a9ue!la Pr ~ vincia; clwga , ali. o_ G .. L~b~tut ~ ~amara Mun!cipal. , . ~ut~oridà~.e~ civ}s, ê
d1gno .do l~ o s to, e da 1: omm1ssaq ,, l,ntorma- ~ Cum. da Cavallana nmguem ma1s ~e pode
~~ dvs sue 'J' ssos ac:onlec:id.os, e do e&taao ~ acommodar com hun~ tal Prezídeote, ainda
a.ctual , de coizas; proc !~ma aos '· habita~tes ~ interinamt.:t~t~ .; atbe ·q b~llo sexo avalia;, c.o-
colll . a vt· r da!-'~ , mteireza, e ben ifieen cia dá ~ mo <;lesgt:aça certa, numa semilhante medi-
Lei; Pmto Madeit_'a.: e mais refugiadps ou- ~ ?a·. yerdàdes nu ts e~~1)ptas .11ojé po'~ . hum
V.e.tlJ a,. .ll.:t .vo;; ,, olllaq parrt elle como pro .. ~ tnclJvtduo,, que·arr~an ha pode ~sta,r deb:;uxo do
tector, e o~o inirnig.o , sem besit<1 r, depõem ~ poderio . do t<}l MHrechal, provão evid en te-
. " ~ ~ I ' . •
as auna ' , e se Jl1e .ap re:t então : ern. f11omen- $ mente,, quão e~canda lozo, e hostil tem sido
tet e~ tin guio-.~e o encaPniçado d ebat~ de do- ~· o por,te . deste homem, que só p <; ra de.sgra-
Us partid s ., ja baér;;o l:e esl itpula c o& de parte ~. ça de Minas podia offerecer- se' e ser t'O•
a Parte p el a('; agres;:Üf'S ' e ~ta{ çõ·~ s praticaJa's. ~ · <;arregado de tão melindroza commissãn; S.
La9atut' u G ~ nf'rd C! · rnrui~siuoado lan ça mão $· Exc. ,nãÇl as despreze, antes dev~ dirig ir por
da penna, •: it forrnã . ' ~· . R eg~ncia do acon- ~ ellas a sua march·a futura , seja , (;U não
teci d_o a,· s~~. er a od · .Jb e , que he falso tudo , ~ Prezid,et~~e .int , ri I') o: c~ja escoJ\Ja pentlt; a~ó~.
quanto a~ dizia lHl Corte t:'m respeito de ~. ra de sua vontade, poi.s que sabe, que · as ·
i.
Pinto Mad 11' <1 ( {;{ficiO pt bli(;ado no Grito Authori~ades decidirão .s_e . a recebe . lo' e 08
11.o 2) O l\.1,, ~'"' ' h ai P 1nto ab errando total. : ot.•ro•;pretanos do Poyo, e Tropas são su·.
lll-epte, d h uma w · r, ha hio louvavel q'.uán- . ~ bordiri,ados, e por isso po dem sim ' o~ede~
to . ho1~ro za;' , sPgue pua esta Pro yincia, ro-. 1 cer, nu@ca prestát·em amor, e· credito ao
deadu ,dt.: mf1s ii~L~nçõ..-s propt:ias, uu ;:~cun- ~ Sr. Marechal Sosé Ma.ria Pinto P eixc, to.
Seih ada.,., ,,ela ji :rrslo .do R.io ; imme;.!iata· ~ : (Do 'GTitl1 do ~)ovo.)
n1el.lte , nu :. (;tJC::~· t: , tfl.;;p - en ~ a-se d e •11 f rtJ:).a · ~' ·
~ l ' ·· I .1 f ' . ..c/7~- .
Çoes, na(la procurd ,&abH, ne.nhuuu pute ~ , .
dá de st ; f.;l z se t .. l vez cc- F-é o dos ruu bos ~ Para se fazer uma idei:i elo estado d'a s Pro;_
dos cot•r úo s·, de p,al·tit:jl~a!;<?es ,, e i:le ab ~r tu- ~- vin cia.s lea se o que o P-residente do Con-
ras de c;.tJa parti ~: olare s .i. "c.oucer t'!- St\ em se- ~ ce·lho Geral da P ro 1< incía de Goiaz ., fez p1'e-
~ ~:ed0 c0m lVJé.tnoe r lgrr eáo; e-· V-nsGPIJ '~ el_lus, ~ s.eute á Assemblea Gera l sobl'e o tr ;}git:o fim,
os
ll·lude J
d Ra•p <-'n·tt l>i do o:; lavra dores, irnpon- f)Ue . teve o Concc>'lho Geral na prox .ma, e
do ao · o u ·o-p.r.' tan.())·S- (.) .f>t r•' tte de sediciozos ~ ultima reunião: os pontos es~encia.L' S da Re-
. dt!~or.de i ms, qu Íi ndo , he e •le, o (jJ,l e s e ,põe $ presentação sã0 : '
.a t1:1 sta da ver.da cie in·tl. f cção amotinadera; ~ l.o Que no dia 6 · de D eu mbro o Presi-
\tale se pa sedução cland e~lin ;; rne~1 t ~ ; e por ~ df!nte da Provi.n,ci<l .remet :~ ra ao C ~> ncelbo os
Ultimo éonivente CJ m a . Re·get~ c.i a , . ou enga- ~ B al anços. da ~·n:e i ta · e D espesas d,) a no o fi~
nand.o. a, ou desobedi el!te as sua~ Orrlens ~ qanceiro de 1831 á 1832, e urçamentoj pa·
(segnndo st· co·lhe Ja h: spq ~ ta dáua :w eu-- ~ ra Ó auno de 1834 á l8~i5, falta ndo · n e~tes
. can·egatlo doi': cffit;Íos do O. P . pt;i os Ex.mos ~ os tia Hepartição c! a G'uena, e sendo rt>m'e -
Ministros do Imperio, e da Justi'Ça) m~:.t.:.b a ·~ údos1 á c~1mmis.~ãp :J. r es.pti!ttiva, e dt:! pois ()e
'~'·a~ Q\.l~luz- ;:-e (~slabeleclll -avi s ta - de Oco~~. ~ !;lar esta ·. o seo p-ar ~ ce'r, <4té o· Jia ;30 de J a-
~ dos I·I • O ,tnt;..ll~ o. -q.tt.i:l~te::L, do~ promoto res~ da- ~ neiro não r,õdt:. erú,rar em discus ~~io' e p or
g~ra ~;;.i.v.i-J c <> r'tr n~attda€l0s.-p.<U· S. _.E.l:c.a.....ílter- ~ isílo · no di•' :~f propoz~ r.a a proroga_ção do
r.~o r_a !!! A Ca:nara -M unip al de :, ta Cidade, ~ Goncelb,o, não ::;Ó para se di:,-cu tir eu' o àito
a~piratJ do a paz --dos· seos . Conc.:idad~os de ~ P.é.lrecer, como ainda o de Proposta:> inte-
toda a . Província , in sta com S . Ex a para ~ ressan ti ss im as .
~prezentur a sua C<~rta . J mperíal ' · ~h·. P í·e zi- ~ 2.o Que tendo- se deix:>do entn•ti.! rlto de s~n­
a(:nte in ter ino , e S. ~ Ex .a gu P.rre ira ealla- ~ tir a opinião da nHricr'ia do Con ~t'lb(p so-
se? O St'. Coronel C l'mmand aot ~ d;,;.s 'fro- ~ [J,re a Ít;cob erfOC ia, f~l lt<,s, e inf'r «ccõ~s; de
P<ls •)ede
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Jluma ior.erf~ren~ia com S. . .Ex .a a~i Lei, que. ~e con!1 ecel) no ex;nne do'·Ba lao 9
-1 ~liliJ: de :,c e:vitaJJ ,a deci ~L f éi Ç'ãO da Gu crrá ci- ~ !;9 .s!a ]{~ee ita) e ' o.~Ff~esa' <q1<-.J'PCPO logo
VJ1, S. E~c::~. ,l?W!S~!u2n> r~spon de com c~~s .. · ~ hum a inJi ~ pozição con,t.ra. o Const. lbo , e
cortezia :audaz ? E1ntãq que quer ·o S!·· ! tn - ~ n.rincipa lmente contra alg•~ot; de &~(js M.;m-
to ·? Fazer cori·er o sangu e Mineitq/ . O san- ~ b,ros , e se prov.ara pôr em exercício todos os
gue desses mesmos h.oo~ en s , qqe lill~auto~ ·~ tramas para faz ~ r, que não se prorpgass'e,
rlervirão de degr~ 0 s · pa·ra _a. snbid a de S . Ex.a: ~ apresental)do-se ao m enos aparentemente, co-
qu-ancle Labatut .só \· fot.c.ej a. por sús,pender a ~ mo possuido .de' taes :sentü:nentos o SecrG~
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tario do Concelho ~et·a1, prÓfet indo palavras -~ te C'cmo ·cumpria as ref.l exões· aip'próva.das.
indecentes, . o que obrig(l)u ao Presidente por ~ :6. 0 Que exigindo a Com missão exclareci·
vezes J1 chamai-o à Qrde'm, o que a'ttribuio (1 mentos dos Actos sobre varias Propostas,
o Seéretario ser r~preheosão; m~s: ao mes- ~ ·que t'inhão passad.o para se ad dicionar -nos or.·.
mo tempo conhecendo o Presidente que aqueF- h;arnentos, não pô de satisfa.z<.: r, por ter (r
1e procedirnento do s~cretar'io n~o éra filho f. Secretario levado para sua Casa ó · L~ vro d,~J
do acazo ., mas sim premeditado pa'ra se sus- ~ Actas~, min~tas das mesmas :inda não. la~·
pender a Sess'ã.o, e não se protoga·r· o Con . .~ çadas no Ltvro, e as reftexoes que tmlfao
selhG, a fim de se nao apt·esentar reflexô~s ~ d~lo cauza a todo o bRruN1o, não attenden·
algumas 'sobre os Balanço:! : e Orça.mentos, ~ do mesmo ás requisições que o Presidente
dtiXQU de lançar mão dos meios legaes, .e ~ fizera· ao S·ecretario.
sofreo tudo quanto o Sectetario quiz dizer, ~ 7.o Que' sendo bem paténte que o prece·
e afinal ' se prowgou ,ó Conselho. ~ dimento db Secretario, e o mais aco v t ~ cido
;3 .o Que sendo approvadas as oBservações ~ tenclía para acabar C'Om o C onse lh o Geral,
feitas aos Orçamentos, unicamente faltava Í o Pi'esidente do ·<? ~mselho otli ciou a o ·· J~iz
aprova.r'em-se as reflexões ao Bála'n ço da Des- ~ de Paz para se fazer hum exame na Se~
peza. O Secretario oppoz·~se ao f~lUecél', di- ~. cretaria do Consel·ho Geral, o qual te ve lu~· 1
zen do, não poder-se considPTat parecei' por ~ gar, e ali se não encontrou o .L;vro das Ac·
só estarem assignados d?is Membtos, e tra- ~ tas, e mail-l papeis (e jui'! U.1. a re presetitação
tando-se na discussão· contra hum paga'men $ao Auto de exame) dando-se de tud o parte
, to que a Junta da Fazenda mand'a ra fazer ao ~ ao Presidente da Província, qutê a na J a r:es·
Ouvidor tentiado do Presidente da Províncía) ~ pondeo, e só cuidou em mnlti.plicar a iJ pa·
continuou o Secretario á impugnar o parecer ~ · trulhafl que rondavão, e não cessa vão de pa&·
da Commissão, e em quanto assim fflllc1v~t, f sai' pela' p0rta da ,Caza do Conselho Geral.
se ouvi o hum tiravo dado nas galerias pelo ~ . 8 .o ·Queixa-se mais o Presidr~nte áo Con·
me~mo Ouvidor O. José de Assis · Mascare- ~ selho do Presidente da Provifl.cia não res-
nhas, que adulando assim o orgulho do Con · ~' ' ponder aos offieios do Conselho Geral de n.os
selheiro, deo motivo a que o SecretaFio se ~ 16, 35, 36, 37, e 39'. · 1

mostrasse mais iusultante, conhecendo que ~ 9.P Que o Con selho Geral revestido de pru- ·
era ·aplaudido pela repetição dos bravos, que $ dencia sempre procut:ou conservar o respei·
acompanhavão o seu discurso. O Conselhei- ~ to, e decoro a todas as Authoridad Ps FJO ~::xe~· '
ro Fdnseca rellator da Comrníssão requereo ~ ·-cicio de suas funcções, não pô de tod avia dtw
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a leitura d?~ ~-~t~. 110, e. 111, .da J~e.i _, e xat· 1 de fazer suas reflexões .sobre os B ·dan·:
depois _de dbcuttda a matena, afinal fot ap- i ços de Receita e Despeza, aJuntaódo os bor...,
provado o Parecer da CommisE,ão co'm todas ~ rões dal:l reflexões da Conimis~ão, f>àra que· 1
as refl exõe::1 . · ~ a A~seh1b lea combinando coi:n os OI•Ç<Hnen·'
4.o Que offt~ndido 'o orgu111o do Secretario ~ tos, e Balanços relalivos, se entre no conhe·'
pot· haver sido approyado o Parecer da Com- ~ cimento da sizudêz, e rectidão com que mar~.
missão, immediatamente se retirou da S~s- ~ cl:wu o Conselho, e da injustiça com, '.que•
são, mostrando-se incolerizado o Ouvidor pe .' ~ se procurou frust<tr suas intenções. - · '
Ja leitura dos Artig0s da Lei (h e sobre ·a for-: ~ \. j O. Por ~hlmo · pede o. .P.1:esid ente do Con-
ma porque .os Cidadãos devem estar nas ga-, ~ se1llo a- Assemblea : Geral Legil"lativa haja ,de ·
lerias) divulgimdo-se logo que o Governo da : ~ tomar em consideração · o e:x;,pendido, fazen•
Província se achava iOdi ~ postÇ> contra o Con- ~ do .Justiça· ao Coóselho Gêral, Dignando. se·
s·e lho pelos esclarecimentos que exigia do Prt- ~ resolver G0mo ju'lgãr· justo, e de h urna ma·
sidente da Provincia, sob r~ va rios objectos. ~ neíra que . evite a repeüt;ão dos factos re!a ·
da publica Administraçao (o que foi. certo ~ . t.ados, pGndo a abrigo os Conselheiros .da
pela co'pia dos officios, t quaes elles srjão) . ~tentativa do Poder.
· 5. 0 Que com ·os factos acima relatados ', co- ~ N.B. O Presidente Jardim no tempo do
n1eçou-se logo a manobrar ~ arma da . in- g F <' ijó , · deo parte que toda a Pr0vinc ia go·
triga, rosnando-se 'afé 1'111 ameaÇas . contra $ za~a de socego, excepto · a Cat:>ital, e C)ll_e
l\'le mbros do Conselho Ger~ l , e isto perante · ~ isto t~ra nascido dos periodicos da Oppoz~·
o Conse lho . do Governo . O Ouvidor aprese?- ~ ção , que desta Co'rt~ i~o para ali rer:]~ ttl~ ,
t o·u rascunh ado hum prot~sto em nome dos ~ dos; e pa1·ece que quena que se prol•llbl~sG
,Consth eiros CJUe não oprovarão o Parecer da ·~ a circuhção de Periodicos naqm~lla Prov 1o· 1
Com (nis5ão, dizend o-se qu.e have~a de8or- ·~ ci~ a imitação d<!l Francia:. F eijó resp:;~dt.~'
flem, o quê tudo rl e0 mot1vo. a nao s·e P?- ~que ell~ fizesse as Autborrdades .Judt~Janas
d er mais reunir o Conselho Geral até o cha ~ cLJmpri1· com a Lei, e que se estas nao sa·
l .o de M<tr~'.o, em q t~e o Pres idente do CcHl- ~ tisfizessem ~-:e us deveres, que proe~ desse c~fl·
c.elho pedio aos. C onselheiros, p.ara se fazer ~ tra ellas Este officiu sahio ·p.ublicado no Dtíl"
a Ses:>ão do encerral11ento, e se approvhr ~ rio do Governo em 1832. · E' a s~ im qu~ 0
unicame'nte o acto do dia 26 de Fevrreiro, ~ ·c atão prova a opposição .que · f<iz ao Minis.t.e~
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ern que honverii.o. os bravos, nada pcrem Ti o criminoso que nos rege. · ·
eo nseO.uio o Presidente rlo Conselho, d·o qne ·~_L__ - __,___.
rezúrt~u o~ não ..sé ' poder remeter officialmen- $ R irJ de.l_an., .Typ. do Düu·~o. ,de N. L. Jl;i~t!ll'fÜ'.
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