Toxoplasmose

Toxoplasmose
Família: Sarcocystidae;
Gênero: Toxoplasma;
Espécie: Toxoplasma gondii.
É um protozoário intracelular obrigatório;
Hospedeiro definitivo: Gatos;
Hospedeiro intermediário: Homem; porcos e suínos; aves. (gatos)
⬆ Prevalência sorológica ⬇ Incidência Sintomatológica
MORFOLOGIA
Oocistos: Se formam no trato intestinal dos felídeos, sendo portanto, dependes

obrigatoriamente do HD.
- Excretados no ambiente
- (2 esporocistos com 4 esporozoítos)
- Infectante ⮕ Esporulado
- Condições ideais ⮕ 2-5 dias
Taquizoítos: são observados na fase aguda da infecção;
Bradizoítos: são observados nos cistos teciduais que se formam na fase crônica da
doença. - Músculos, miocárdio e cérebro.
IMPORTANCIA
ZOONOSE DE NIVEL MUNDIAL
Saúde publica - gravidas, imunodeprimidos
Economia - produção, leite e aborto (afeta a produção)
SINAIS CLINICOS
Forma geral
Inespecíficos
Respiratório e digestivo Secreção ocular bilateral
Febre Anorexia
Prostração
Pequenos ruminantes e suínos - aborto
Humanos (1% apresentam sinais - semanas a meses)
Cefaleia
Hemiparesia
Mialgia e artralgia
Convulsões
Coma
Morte
Gato Cães
Enterite Febre
Linfoadenomegalia (mesentéricos) Anorexia
Pneumonia Prostração
Hepatite Diarréia
Encefalite
EPIDEMIOLOGIA
Resistência dos cistos teciduais
3-4 semanas → carcaça refrigerada (1º a 4º C)
1-2 semanas → carcaça congelada (-1º Ca-8º C)
Aquecimento uniforme - 70°C
Inviabilidade dos cistos

Cura da carne
6% de NaCl (6%) - 4 a 20°C
Pulação humana de risco Infecção humana com carne suína

Donas de casa Ingestão carne in natura
Cozinheiros Ingestão embutidos crus
Médicos Veterinários e seus auxiliares Linguiças caseiras
Zootecnistas 50 a 75% dos casos humanos EUA
Criadores e seus auxiliares Brasil?
etc Manipulação de embutidos
Viabilidade dos cistos na musculatura → 875 dias
Infecção em ovinos e caprinos
Ingestão de pastagens (oocistos)
Ingestão de água (oocistos)
Infecção em caprinos
Grande preocupação saúde pública e animal
Ingestão de leite in natura e sub produtos
Ingestão de carne e derivados - Homem ou outros animais
Infecção em suínos
Presença de felinos nas granjas
- Ração
- Solo
- água de beber
Ingestão de roedores
Ingestão de carne e restos de alimentos com cistos
Qual carne?
Depende da região
Taxa de consumo ⬆ prevalência
HIV (destaque)
30% desenvolvem toxoplasmose
Cegueira e encefalite (20% letalidade)
Cadeia epidemiológica
HS: felinos(HD), suínos, caprinos, ovinos, aves e homem (acidental)
VE: fezes (oocistos), carne (bradizoítos)
MT: carne crua, água + solo + alimentos contaminados com oocistos
PE: via oral, transplacentária
TRANSMISSAO
Congênita - transplacentária em humanos

- Gestante em fase aguda
- Primo-infecção
- Marcador sorológico - IgM e IgA
Risco de transmissão aumenta com o tempo de gravidez
- Primeiro trimestre - 25%
- Segundo trimestre - 40%
- Terceiro trimestre - 65%
Gravidade da doença no feto é inversamente proporcional ao tempo de gestação
Adquirida
Ingestão de carne crua ou mal cozida (cistos)
Ingestão de verduras cruas contaminadas (oocistos esporulados)
Ingestão de leite não pasteurizado (taquizoitas)
Transplante de órgãos (cistos)
Contato com gatos (oocistos)
* Não há evidências
Contato com fezes de gatos (oocistos)
Fezes contaminadas com oocistos esporulados por mais de 3 dias
* Ingestão das fezes contaminadas!!!
Transmissão (fatores de risco)
Infecção em aves
- Hospedeiro intermediário importante
- Alimentação de felídeos
- Infecção de muscultura e ovos
DIAGNÓSTICO
1. Clínico
2. Laboratorial
Pesquisa do agente
Coproparasitológico: felídeos
- Fase de eliminação
- Tutores imunocomprometido
- Tutores gestantes
Cistos teciduais
IHQ e Histopat
Testes sorológicos (IgM e IgG)
Bioensaio em camundongos
PCR fecal
SOROLOGIA PAREADA
Sorologia negativa 2-4 semanas - agudo

IgM-IgG- aumento de IgM
Sorologia positiva 12 semanas - convalescência

IgM + IgG- Baixa IgM aumenta IgG
Sorologia positiva 16 semanas - crônica

IgM + IgG + Aumento de IgG
Sorologia positiva
IgM-IgG+
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Humanos
Clindamicina Sulfonamidas e pirimetamina
Sulfonamidas - Atua nas formas proliferativas
- Não atua nos cistos (não há drogas)
Pirimetamina
Trimetoprima-sulfa
Gatos
Azitromicina
Clindamicina
- Objetivo diminuir a eliminação de oocistos
- Dose → 10-12 mg/Kg oral ou IM
Cães
Clindamicina
- Dose 10-20 mg/Kg oral ou IM
Controle geral
Carne deve ser bem cozida
Lavar bem alimentos e mãos
Nunca oferecer carne crua aos gatos
Fezes de gatos devem ser eliminadas em vaso sanitário
Uso de luvas em trabalhos de jardinagem
Controle nos animais de produção

Práticas de manejo adequadas
Controle de roedores, felinos e aves
Controle de insetos veiculadores
Destruição de bradizoitos em carnes e derivados
- Congelamento
- Fritura
PATOGENIA
Oocisto no Ingestão Corrente

Taquizoitos
ambiente (intestino) sanguínea
Resposta
Bradizoitos Órgãos alvo Parasitemia
imune ativa
Latência em
Sinais clínicos
órgãos
Taquizoítos
Necrose
Miocárdio, pulmões, fígado e cérebro
Bradizoítos
Fase crônica → assintomática
Primo-infecção em prenhes
Recém-nascido
Lesões do SNC e outros tecidos (retinocoroidite)

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⬆ Prevalência sorológica ⬇ Incidência Sintomatológica

Oocistos: Se formam no trato intestinal dos felídeos, sendo portanto, dependes

Inviabilidade dos cistos

Pulação humana de risco Infecção humana com carne suína

Congênita - transplacentária em humanos

Sorologia negativa 2-4 semanas - agudo

Sorologia positiva 12 semanas - convalescência

Sorologia positiva 16 semanas - crônica

Controle nos animais de produção

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