AULA 4
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objetivo do que priorizar o preenchimento do tempo e perder a principal coisa
que fazemos no púlpito, que é a boa comunicação do evangelho.
Quanto à escolha do texto, delimite o início e fim de tal forma que
contenha uma unidade completa de pensamento. Entre alguns conselhos:
É importante que você exponha de fato o texto escolhido. Não o use como
pretexto;
Não se esqueça de que é preciso estudar e interpretar o texto com o
máximo cuidado a fim de expor e não distorcer seu verdadeiro sentido.
Para isso, utilize dicionários e comentários bíblicos;
Limite-se, sempre que possível, a um só texto para cada sermão, pois
muita informação pode confundir seu ouvinte;
Não use textos obscuros ou controvertidos se você não está seguro de
sua interpretação. É melhor ser simples e mais claro, do que tentar ser
profundo e acabar sendo confuso.
O tema deve falar de uma coisa totalmente clara aos ouvintes. Só assim
você poderá conduzir a congregação para o que deseja que eles entendam. Ele
é o ponto de partida da mensagem, de onde se inicia toda linha de pensamento.
Após escolher o tema, todos os pontos devem explicar e girar em torno deste
tema. Eles também esclarecem o foco principal da mensagem. Portanto, procure
sempre responder a seguinte pergunta: sobre o que exatamente vou falar?
O título pode ser anunciado antes ou depois da introdução. Só não pode
jamais ser ignorado. Um bom título é claro, específico, breve, relevante,
adequado ao público e, se possível, original.
Procure utilizar frases, e não palavras, por exemplo:
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Para variar, utilize temas interrogativos, por exemplo:
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In: ROBINSON, H.; C. B. LARSON. A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Vida
Nova, 2009. p. 457-459. Disponível em:
<https://docs.google.com/file/d/0B5hOWoOzegt3NHB5bXNXa3Zad3M/edit>. Acesso em: 6 fev.
2020.
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o “Tornando-se um Tito”;
o “Dême ágape;”
o “O ministério dos potes quebrados” (Warren, 2009. p. 458).
3. O título é atraente? Traz boa notícia?
Jesus anunciou o tom da sua pregação. O Espírito do Senhor [...] me
ungiu para pregar boas novas (Lc. 4: 18) (Warren, 2009. p. 458). Por
exemplo:
o Por que não há avivamento? O que produz o avivamento?
o O que Deus pode fazer por meio de alguém comum como você p. 459.
4. O título é relevante? Conecta-se com a vida diária?
O ensino mais “profundo” é o que faz diferença na vida diária das
pessoas. Moody (citado por Warren, 2009. p. 459) cita que “a bíblia não
foi dada para aumentar o nosso conhecimento, mas para transformar a
nossa vida”.
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Obter a boa vontade e expectativa dos ouvintes;
Fazer com que sintam necessidade de ouvir o que vai seguir-se.
O tempo pode variar, mas são poucos minutos – cerca de 10% do total –
para conquistar a atenção para o tema.
A apresentação deve ser rápida e objetiva. Não todo o sermão, apenas a
introdução: um começo que deve gerar empatia e curiosidade.
Como vimos, fazer uma boa introdução é muito importante para ganhar a
atenção dos ouvintes. Então, não podemos deixar de valorizar esta parte devido
à sua grande importância para o sermão como um todo.
Como vimos, não existe uma regra absoluta para introduzir um sermão.
Vários métodos podem ser utilizados. Então, vamos pensar um pouco mais em
alguns exemplos e possibilidades.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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Evite falar de você e sua família com superioridade;
Cuidado com o silêncio e com as longas pausas;
Apresente assuntos atuais;
Evite termos “espirituais”, que muitos não conheçam — o que
costumamos denominar de forma bem-humorada de “evangelicalês” ou
“crentes”.
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REFERÊNCIAS
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