A influência de Jesus nos sentimentos humanos

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A influência de Jesus nos sentimentos humanos: raiva, inveja, cobiça.

TEXTO BASE: Mt 5. 21-26.

INTRODUÇÃO.

Fomos chamados a nos assemelhar a Cristo, permitindo sua influência constante em nossa
vida. Isso inclui adotar seus padrões e atitudes, controlando sentimentos como raiva, inveja e
cobiça. Sendo assim, Cristo se tornará visível em nossas ações e comportamentos. Hoje,
estudaremos sobre este importante tema.

I – DEFINIÇÃO DE SENTIMENTOS. No hebraico, "sentimento" pode ser relacionado a termos


como "leb" (coração), representando emoções, pensamentos e vontade. No grego, é associado
a palavras como "pathos", que denota paixões ou emoções profundas. Em ambas as línguas,
sentimentos envolvem o centro interior do ser humano, abrangendo emoções, intelecto e
espiritualidade. Por isso, nossos sentimentos precisam estar sempre sobre o domínio de Cristo,
já que, Ele deve ser o direcionador de nossas ações.

II – SENTIMENTOS HUMANOS DISTORCIDOS PELO PECADO.

Precisamos entender que o pecado deformou nossos sentimentos, aquilo que antes era
perfeito e bom, agora se tornou terrível e por vezes destrutivo a nós mesmos e ao nosso
próximo, a quem deveríamos amar (Mt 22. 39). Vejamos agora alguns sentimentos que
infelizmente poderemos sentir e que estão distorcidos pelo pecado:

1. A IRA (raiva). É uma emoção intensa de descontentamento ou indignação, geralmente


provocada por uma ofensa, injustiça ou frustração. Pode ser expressa de forma controlada,
como uma reação justa a uma situação errada, ou de forma descontrolada, levando a
comportamentos agressivos. O apóstolo Paulo reconheceu que é possível um crente irar-se,
quando disse: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26). O termo
grego para ira é thumos e significa “raiva” ou “fúria” que podem acarretar agressões físicas e
verbais. A Palavra de Deus nos adverte quanto aos perigos da ira e como podemos superá-la (Sl
37.8; Pv 1919; 29.22; Ef 4.31; 6.4; Cl 3.8; Tg 1.19).

2. A INVEJA. É um misto de ódio, desgosto e pesar pelo bem e felicidade de outrem; é o desejo
violento de possuir o bem do próximo. No hebraico a expressão aparece por quarenta e duas
vezes no AT (Jó 5.2; Pv 14.30; Ec 4.4; Is 11.13; Ez 35.11...). No grego o vocábulo ocorre por
nove vezes (Mt 27.18; Mc 15.10; Rm 1.29; Gl 5.21; Fl 1.15; 1Tm 6.4; Tt 3.3; Tg 4.5; 1Pe 2.1). A
inveja é sempre um sentimento negativo, ao passo que o zelo pode ser negativo ou positivo. A
palavra portuguesa para inveja vem do latim que significa: “olhar contra”, ou seja, olhar para
alguém de modo contrário.

3. A COBIÇA. É definida como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama,
proeminência secular ou religiosa etc. Pode incluir a tentativa de apossar-se do que pertence ao
próximo. Este pecado é listado entre os frisados por Paulo, em Ef 4.19; aparece na lista dos
vícios dos povos pagãos, em Rm 1.29. Apesar da cobiça não ser especificamente listada entre
as obras da carne em Gl 5.19-21, ela é uma das causas de várias daquelas obras carnais, como
o adultério, o ódio, as dissensões, a beligerância que é a pessoa que suscita guerras etc.

III – COMO PODEMOS CONTROLAR TAIS SENTIMENTOS?

Todos nós estamos sujeitos aos desejos pecaminosos; a fim de podermos seguir a orientação
do Espírito Santo, devemos, decididamente, enfrentá-los e crucificá-los (Gl 5.24). Para se viver
de modo que agrade ao Senhor, é preciso crucificar as paixões que brotam na carne e as
concupiscências, e ter a certeza de que Deus sempre nos dá o êxito (1Co 15.57; Gl.5.24). como
fazer isso? Buscando a santificação, pois ela requer que o crente mantenha: a) Profunda
comunhão com Cristo (Jo 15.4) e mantenha a comunhão com os crentes (Ef 4.15,16); b)
Dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de Deus (Jo 17.17); e mortifique o
pecado (Rm 6); c) Submeta-se à disciplina de Deus (Hb 12.5-11) e continue cheio do Espírito
Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).

CONCLUSÃO.

O fruto da temperança suscitado pelo Espírito Santo opõe-se a todas as obras da natureza
pecaminosa carnal e humana. Ao longo da vida terrena, precisamos exercer o governo
disciplinado sobre os desejos da carne. O melhor antídoto contra as obras da carne é estar
cheio do Espírito Santo, porque desta maneira estaremos sob o seu controle. E estaremos nos
submetendo a Cristo, nos tornando parecidos com Ele.

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