A Influência de Jesus Nos Relacionamentos 03
A Influência de Jesus Nos Relacionamentos 03
A Influência de Jesus Nos Relacionamentos 03
INTRODUÇÃO.
Os relacionamentos interpessoais são um desafio a mais na vida do cristão. Pois eles não
dependem apenas de nós mesmos, mas também do nosso próximo. Na aula de hoje
trataremos deste mandamento de amar ao próximo e analisaremos isto da perspectiva de
Jesus. Descobriremos que os nossos relacionamentos com o próximo nos mostrarão que tipo
de relacionamento temos com o nosso Deus.
Amar ao próximo é um mandamento, como Jesus ensinou em (Mt 22.35-40), sendo o segundo
maior mandamento na Lei. O Apóstolo João reforça essa verdade em sua epístola, afirmando
que:
1. Na práxis de Cristã, crer e amar andam jutos. "E o seu mandamento é este: que creiamos no
nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento"
(1João 3.23).
2. Além disso, amar ao próximo é uma evidência do novo nascimento. João é claro ao dizer
que é impossível afirmar que conhecemos a Deus sem amar ao próximo. Ele escreve: "Nisto
são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não
ama a seu irmão, não é de Deus" (1 João 3.10).
3. O Apostolo João ainda complementa: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão,
é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem
não viu?" (1 João 4.20). Assim, o amor ao próximo é tanto um mandamento divino quanto uma
evidência prática de que pertencemos a Deus, além de ser base para nossos relacionamentos
interpessoais.
• Somente o bom samaritano o tratou como uma pessoa que deveria ser amada.
4. Com essa ilustração, aprendemos três princípios sobre o amor ao nosso próximo:
> (1). A falta de amor é frequentemente fácil de ser justificada, embora nunca seja correta;
> (2) Nosso próximo é qualquer pessoa, de qualquer povo, credo ou posição social que esteja
em necessidade;
> (3) Amar significa querer bem e atender a necessidade de uma pessoa, onde quer que você
viva, certamente existem pessoas necessitadas por perto.
Todas as parábolas contadas por Jesus têm por finalidade nos ensinar algo que transcende
nosso intelecto, é um ensino prático de uma verdade espiritual. Vejamos alguns pontos chaves
desta parábola:
1. A origem da pergunta. O mestre da lei gostaria de saber o que era necessário para que ele
alcançasse a vida eterna, Jesus fala sobre os mandamentos e ele diz que o cumpre, mas na
hora de saber quem era seu próximo ele tentou justificar-se, daí a necessidade da parábola,
dizer a ele que o próximo é qualquer pessoa que precise de minha ajuda.
3. O desfecho. Ao que tudo indica o homem não aceitou que seu próximo poderia ser um
samaritano, mas o reino de Deus é exatamente isto, amar nossos inimigos, como Ele mesmo o
fez: "Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que
vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e
bons e vir chuvas sobre justos e injustos." (Mt 5.44-45).
1. É o Espírito Santo que produz o fruto do Espírito em nós, que nos capacita a cumprir o
segundo maior mandamento da lei: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19.18). Em
sua primeira epístola, o apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape em direção a
outras pessoas: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer
que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus;
porque Deus é amor. (I Jo 4.7,8).
2. O amor ágape, ou seja, o amor a Deus e de Deus nos capacita a amar não apenas os nossos
semelhantes, mas até mesmo nossos inimigos (Lc 6.27-36). É este o tipo de relacionamento
que Deus espera de mim, não apenas na igreja, mas na família, com os amigos do trabalho,
escola, faculdade, só assim eles perceberão que a mensagem do evangelho é real, porque
antes de pregá-la eu estou vivendo-a.
CONCLUSÃO.
O amor deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo. Por isso, como cristãos, nossa
responsabilidade não é apenas ensinar ou pregar sobre o amor, mas, acima de tudo, praticar o
amor no nosso dia a dia. Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se
vos amardes uns aos outros”. (Jo 13.35). Quem afirma ser cristão, mas tem o coração
insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não
tem em si a vida eterna (Mt 25.41-46; 1Jo 3.16-20).