A Influência de Jesus Nos Relacionamentos 03

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A INFLUÊNCIA DE JESUS NOS RELACIONAMENTOS

TEXTO BASE: Lc 10. 25-37

INTRODUÇÃO.

Os relacionamentos interpessoais são um desafio a mais na vida do cristão. Pois eles não
dependem apenas de nós mesmos, mas também do nosso próximo. Na aula de hoje
trataremos deste mandamento de amar ao próximo e analisaremos isto da perspectiva de
Jesus. Descobriremos que os nossos relacionamentos com o próximo nos mostrarão que tipo
de relacionamento temos com o nosso Deus.

I – AMAR O PRÓXIMO A BASE PARA NOSSOS RELACIONAMENTOS.

Amar ao próximo é um mandamento, como Jesus ensinou em (Mt 22.35-40), sendo o segundo
maior mandamento na Lei. O Apóstolo João reforça essa verdade em sua epístola, afirmando
que:

1. Na práxis de Cristã, crer e amar andam jutos. "E o seu mandamento é este: que creiamos no
nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento"
(1João 3.23).

2. Além disso, amar ao próximo é uma evidência do novo nascimento. João é claro ao dizer
que é impossível afirmar que conhecemos a Deus sem amar ao próximo. Ele escreve: "Nisto
são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não
ama a seu irmão, não é de Deus" (1 João 3.10).

3. O Apostolo João ainda complementa: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão,
é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem
não viu?" (1 João 4.20). Assim, o amor ao próximo é tanto um mandamento divino quanto uma
evidência prática de que pertencemos a Deus, além de ser base para nossos relacionamentos
interpessoais.

• Podemos ver quatro pontos de vistas a luz dessa narrativa bíblica:


> O doutor da lei via o homem ferido como um tópico para discussões.

> Os salteadores, via como como alguém pra explorar.

> O sacerdote, via como um problema a evitar.

> O levita via como um objeto curiosidade.

• Somente o bom samaritano o tratou como uma pessoa que deveria ser amada.
4. Com essa ilustração, aprendemos três princípios sobre o amor ao nosso próximo:

> (1). A falta de amor é frequentemente fácil de ser justificada, embora nunca seja correta;

> (2) Nosso próximo é qualquer pessoa, de qualquer povo, credo ou posição social que esteja
em necessidade;

> (3) Amar significa querer bem e atender a necessidade de uma pessoa, onde quer que você
viva, certamente existem pessoas necessitadas por perto.

Não há uma boa razão para você recusar-se a ajudar.

II – UMA PARÁBOLA PARA ENTENDER QUEM É O MEU PRÓXIMO.

Todas as parábolas contadas por Jesus têm por finalidade nos ensinar algo que transcende
nosso intelecto, é um ensino prático de uma verdade espiritual. Vejamos alguns pontos chaves
desta parábola:

1. A origem da pergunta. O mestre da lei gostaria de saber o que era necessário para que ele
alcançasse a vida eterna, Jesus fala sobre os mandamentos e ele diz que o cumpre, mas na
hora de saber quem era seu próximo ele tentou justificar-se, daí a necessidade da parábola,
dizer a ele que o próximo é qualquer pessoa que precise de minha ajuda.

2. Os personagens. O sacerdote, o Levita, o Samaritano e o homem ferido. De certo modo


todos nós podemos e somos alguns destes personagens. Alguns olharão de lado e vão passar
sem se importar, outros se compadecerão e se prontificarão em ajudar, já outros estarão
feridos no caminho. Quem é você aqui hoje?

3. O desfecho. Ao que tudo indica o homem não aceitou que seu próximo poderia ser um
samaritano, mas o reino de Deus é exatamente isto, amar nossos inimigos, como Ele mesmo o
fez: "Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que
vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e
bons e vir chuvas sobre justos e injustos." (Mt 5.44-45).

III – QUE TIPO DE RELACIONAMENTO JESUS ESPERA QUE EU REFLITA?

1. É o Espírito Santo que produz o fruto do Espírito em nós, que nos capacita a cumprir o
segundo maior mandamento da lei: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19.18). Em
sua primeira epístola, o apóstolo João enfatizou a importância do amor ágape em direção a
outras pessoas: “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer
que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus;
porque Deus é amor. (I Jo 4.7,8).

2. O amor ágape, ou seja, o amor a Deus e de Deus nos capacita a amar não apenas os nossos
semelhantes, mas até mesmo nossos inimigos (Lc 6.27-36). É este o tipo de relacionamento
que Deus espera de mim, não apenas na igreja, mas na família, com os amigos do trabalho,
escola, faculdade, só assim eles perceberão que a mensagem do evangelho é real, porque
antes de pregá-la eu estou vivendo-a.

CONCLUSÃO.

O amor deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo. Por isso, como cristãos, nossa
responsabilidade não é apenas ensinar ou pregar sobre o amor, mas, acima de tudo, praticar o
amor no nosso dia a dia. Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se
vos amardes uns aos outros”. (Jo 13.35). Quem afirma ser cristão, mas tem o coração
insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não
tem em si a vida eterna (Mt 25.41-46; 1Jo 3.16-20).

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