Aula de Psicologia

Fazer download em odp, pdf ou txt
Fazer download em odp, pdf ou txt
Você está na página 1de 56

PSICOLOGIA E ÉTICA

PROFESSORA JORGEANE BALTHAZAR


Técnica de radiologia e fisioterapeuta
INTRODUÇÃO
A psicologia tem sido usada para designar a ciência que
estuda a alma, a mente e o comportamento das pessoas. É
um conjunto de conhecimento que procura entender e
explicar o comportamento humano. Possui correntes teóricas
voltadas para a investigação e formulação de técnicas
especializadas no tratamento dos problemas de
personalidade, dos distúrbios de comportamentos e das
doenças mentais mais graves.
O QUE É PERSONALIDADE?
Conjunto de características psicológicas que afetam a
maneira com que o indivíduo interage como
ambiente, moldada desde a concepção e sendo
construída pelas situações que o indivíduo enfrenta.
A personalidade está associada ao temperamento e
caráter.
TEMPERAMENTO
São as tendências, as predisposições inatas, que
provavelmente decorem da estrutura do sistema nervoso e
das glândulas de secreção interna. O temperamento é inato e
se manifesta mesmo no recém-nascido é controlável, mas não
mutável.
CARÁTER
É o aspecto de cunho adquirido, dependendo das condições
ambientais em que se desenvolve o indivíduo. É o conjunto de
formas comportamentais, mas elaboradas e determinadas
pelas influências ambientais, sociais e culturais, que o
indivíduo usa para adaptar-se ao meio. O caráter é uma parte
mais externa, mais visível da personalidade. É educável,
portanto mutável.
TRAÇO DE PERSONALIDADE
É uma característica duradoura do indivíduo e que se
manifesta na maneira de se comportar em qualquer situação.
Ex.: Sociabilidade: Facilita em estabelecer contatos sociais;
Liderança: Capacidade de planejar, organizar e conduzir;
Emotiva: Emociona-se facilmente;
Disciplina: Facilidade de adaptação a normas de trabalho.
PSICANÁLISE:
Nasce com Freud a partir da prática médica e tem como
objeto de estudo os processos inconscientes e suas
manifestações no cotidiano do homem.

A personagem, segundo a psicanálise, possui três aspectos


básicos dentro de uma totalidade: EGO, SUPEREGO E ID.
ID (INCONSCIENTE):
Caracteriza-se pelo fato de suas forças estarem fora de
controle da vontade. Refere-se aos impulsos básicos
herdados pelo homem, principalmente os sexuais e
agressivos. No início da vida tudo é ID, com o decorrer do
desenvolvimento é que o EGO e o SUPEREGO vão se
diferenciar do mesmo. Instinto, desejos e necessidades.
EGO (COSCIÊNCIA):
Representa o conhecimento do presente. É a resposta das pergunta:
Quem sou eu? O que estou fazendo? É a própria personalidade
enquanto atua no momento presente. Ele que procura manter o
equilíbrio entre as força do ID e as ordens do superego.
Suas funções são – Resolver problemas no momento presente;
Faz a ligação entre o nosso mundo externo;
Nos coloca em contato com a realidade;
O ego é quem sofre frustrações do meio.
SUPEREGO (SUBCONSCIENTE):
Tem função semelhante ao ego dita normas, leis e exigências
para reprimir os impulsos instintivos. É a própria
personalidade guiada por princípios, regras e proibições. Sua
função é incorporar em si as normas sociais, criando o
princípio da moralidade. Normas, regras, a moral, sentimento
de culpa, remorso.
O EGO é dominado pelo princípio da realidade.
O SUPEREGO é dominado pelo princípio da moralidade.
O ID é dominado pelo princípio do prazer.
MECANISMO DE DEFESA
São diversos tipos de processos psíquicos inconsciente, cuja
finalidade consiste em afastar um evento gerador de angústia
da percepção consciente. Como sede da angústia ele é
mobilizado diante de um sinal de perigo e desencadeia uma
série de mecanismos.
NEGAÇÃO
Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum
fato que perturba o EGO. Os adultos têm a tendência de
fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito
que são, ou que na verdade nunca aconteceram.
PROJEÇÃO
O ato de atribuir a outra pessoa, animal ou objeto as
qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si
próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa
através do qual os aspectos da personalidade de um
indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio
externo
REGRESSÃO
Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento
anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais
infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do
pensamento realístico para comportamentos que, em anos
anteriores, reduziram a ansiedade.
DESLOCAMENTO
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui
a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e
socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por
exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro,
entretanto, acaba deslocando tal impulso para um corpo, o
qual atira ao chão.
REPRESSÃO
Consiste em afastar uma determinada coisa do consciente,
mantendo-o à distância (no inconsciente). A repressão afasta
da consciência um evento, idéia ou percepção potencialmente
provocadoras de ansiedade e impede, dessa forma, qualquer
“manipulação” possível desse material. Entretanto o material
reprimido continua fazendo parte da psique, apesar de
inconsciente, e que continua causando problemas.
PERCEPÇÃO
A primeira fase do conhecimento humano se dá pela percepção,
através dos quais formamos as representações, as idéias e os
conceitos que fixam em nossa memória pela repetição dos
estímulos. Em termos gerais, a percepção pode ser descrita
como a forma como vemos o mundo à nossa volta, o modo
segundo o qual o indivíduo constrói em si a representação e o
conhecimento que possui das coisas, pessoas e situações,
ainda que, por vezes, seja induzido em erro. Perceber algo ou
alguém é captá-lo através dos sentidos e também fixar essa
imagem
O processo perceptivo inicia-se com a captação, através dos
órgãos dos sentidos, de um estímulo que, em seguida, é enviado
ao cérebro. A percepção pode então ser definida como a recepção,
por parte do cérebro, da chegada de um estímulo, ou como o
processo através do qual um indivíduo seleciona, organiza e
interpreta estímulos. Este processo pode ser decomposto em duas
fases distintas: a sensação, mecanismo fisiológico através do qual
órgãos sensoriais registram e transmitem os estímulos externos; e
a interpretação que normalmente as pessoas não ouvem
conscientemente
A nossa percepção é organizada em função de variáveis tais
como: similaridade, tendência em perceber estímulos
semelhantes como pertencendo a um conjunto; proximidade,
que nos faz perceber coisas próximas como pertencentes a
um mesmo grupo; continuidade ou fechamento, que seria
uma tendência em completar estímulos incompletos; de
contexto, que seria uma percepção em termos de organização
de figura-fundo
DIFERENÇA ENTRE ILUSÃO E ALUCINAÇÃO
Ilusão: percepção deformada de um objeto real e
presente (Alteração da percepção)
Alucinação: percepção na ausência de um agente
externo capaz de provocar reações aos órgãos
sensitivos (Alteração das representações)
PROCESSO BÁSICO DE COMUNICAÇÃO
1.VERBAL: A comunicação verbal é o modo de comunicação
mais familiar e mais frequentemente usado. Divide-se em:
VERBAL-ORAL: Refere-se a esforços de comunicação tais como
dar instruções a um colega, entrevistar um candidato a um
emprego, informar alguma coisa a alguém, e assim por diante.

VERBAL-ESCRITA: Refere-se a memorandos, relatórios por


escrito, normas e procedimentos.
VERBAL-ESCRITA: Refere-se a memorandos, relatórios por
escrito, normas e procedimentos.

2.SIMBÓLICA: As pessoas cercam-se de vários símbolos, os


quais podem comunicar muito a outras pessoas. O lugar que
moramos, as roupas que usamos, o carro que dirigimos, a
decoração do escritório e outras coisas mais expressam parte
da nossa personalidade.

3.NÃO-VERBAL: A comunicação não-verbal, que se refere à


transmissão de uma mensagem por algum meio diverso da
fala e da escrita, é uma das facetas mais interessantes da
comunicação. Incorpora coisas como o modo com que
usamos o nosso corpo, os nossos gestos e nossa voz para
transmitir certas mensagens.
Suas palavras e seus comportamentos dizem às pessoas
quem você é. A comunicação e o comportamento humano
estão divididos em três categorias básicas:
Passividade
Agressividade
Assertividade
A Passividade é uma relutância ou incapacidade de expressar com
segurança o que você pensa e sente.

A Agressividade não leva em conta os objetivos das pessoas nem


seus sentimentos. Somente contam os objetivos do agressor.

A Assertividade é expressar com segurança o que você pensa,


sente e acredita, afirmando seus direitos e respeitando os direitos
dos outros.
DIFERENÇA ENTRE TRABALHO EM EQUIPE E
TRABALHO EM GRUPO
Trabalho em grupo: é um trabalho que as pessoas fazem
de forma individual, só que realizado lado a lado. Nesse
sistema cada um se preocupa em fazer seu trabalho.
Trabalho em equipe: pressupõe que os membros do time
saibam o que os outros estão fazendo e, dependendo do
caso, possam até substituir o colega.

No grupo é cada um por si;


Na equipe funciona na base de um por todos e todos por um.

Dinâmica de grupo bolas
TRABALHO EM EQUIPE NO PROCESSO EVOLUTIVO
PROFISSIONAL
Pontos relevantes:
O serviço é mais importante que a posição;
A crença de que uma única pessoa possa fazer tudo
sozinha é um mito;
1 e um número muito pequeno para alcançar uma
grande obra.
● As Formigas... elas sabem das coisas.
● Quando o assunto é trabalhar em equipe, as formigas dão
uma aula de time. Elas vivem numa sociedade organizada e
sabem exatamente o que fazer pelo bem comum. Detalhe: não
precisam receber ordens para agir. Quando estão em ação, a
sincronia entre as formigas é tão perfeita que elas parecem
funcionar como células do mesmo corpo. São a prova viva de
que a união tem tudo a ver com a força. Juntas, são capazes de
fazer o que não dariam conta de realizar se estivessem
sozinhas.
TRANSFERÊNCIA
Sejam quais forem às outras propriedades da
profissão, ela se dará sempre em uma relação mútua
entre duas pessoas.
Transferência, conceito freudiano, classicamente
compreendido como um vínculo afetivo intenso que
se instaura de forma automática e atual entre o
paciente e o professional. Tem como traço
característico o substituir de uma pessoa conhecida
anteriormente pela pessoa do profissional
Verificamos um caráter inevitável e automático que
acompanha a transferência, quando da revivência de um
afeto. Há um esquecimento por parte do paciente de que
a realidade apresentada na situação antes vivenciada e
na qual teve afeto suscitado. Podemos observar que a
transferência desde logo é evocada sob os traços de
uma estranha paixão.
É muito comum o paciente transferir para a pessoa do profissional
uma categoria de afetos, de recordação, de sentimentos ligados
desde a infância a um de seus
Dinâmica de interação entre o terapeuta e o paciente
(que poderá condicionar situações favoráveis ou não
ao tratamento). Ver o paciente enquanto pessoa e
não enquanto doença.
Visão biopsicossocial do ser humano. Ver o paciente
enquanto pessoa e não enquanto doença.
CONSEQUÊNCIAS DA ENFERMIDADE
Coração Angustiado, físico comprometido.
“Seu José e” seu “Francisco foram daqueles amigos inseparáveis. Da
infância à terceira idade estiveram sempre juntos, compartilhando as
boas e as más notícias. Casaram-se e continuaram sendo vizinhos.
Saíam sempre juntos e eram mais apegados um ao outro que aos seus
próprios irmãos. Um dia, sem qualquer antecedente, “seu” José veio a
falecer. Vítima de uma parada cardíaca. Dez dias depois, “seu”
Francisco também morreu. Dizem os conhecidos que foi “de tristeza”
pela perda do melhor amigo. “É a única explicação”, garante o taxista
Pedro dos Santos, que sempre atendia à dupla em corridas pelo norte
do paraná.
Histórias como essa parecem coincidências, mas nem sempre são.
A medicina e a psicologia já têm provas suficientes para afirmar
que muitas das doenças que afligem o ser humano estão ligadas à
mente. A chamada medicina psicossomática (do termo
psique=mente e soma=corpo) vai além e segue o consenso que
toda doença tem relação direta psíquica e emocionais. Isto é, se
diante do impacto de um acontecimento a pessoa não conseguir
controlar suas emoções, pode desencadear doenças ou agravá-las.
É a somatização ou transferência para o corpo daquilo que deveria
ser vivido no plano psíquico.
humano, nas emoções”, exemplifica a também psicóloga Luciene
Rocha. O dermatologista Roberto Doglia Azambuja afirma em
artigo: “Alguns pais ficam surpresos quando se afirmar que a
doença apresentada pela criança é reflexo do estado psicológico,
acreditando que ele não tem motivo de estresse. É preciso
lembrar, porém, que as crianças têm seu mundo mental e que são
vulneráveis ao que se passa ao seu redor”. Luciene ainda lembra
que um interior “ mal resolvido” pode baixar a imunidade do
organismo de crianças e adultos. “Por isso, alguns se tornam mais
vulneráveis a certas doenças comuns”.
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO ATENDIMENTO DE
EMERGÊNCIA
Quando falamos de emergência, isto é, local idealizado para
atendimento de pacientes agudamente doentes. Não
podemos deixar de considerar a realidade dos nossos
hospitais públicos no qual a emergência é um setor
caracterizado por um aglomerado de pessoas carentes, num
local inadequado ao mínimo necessário e tendo à frente uma
equipe cansada, desmotivada e muitas vezes despreparadas.
O momento atual é um pronto-socorro como verdadeiras
arenas, onde a equipe de saúde não mais se preocupa com a
excelência do atendimento e sim com o alivio de suas tensões e
o expirar de suas horas de plantão. A verdade é que não é
ensinado nos cursos e universidades a lidar com o abandono
das autoridades aos hospitais, com a agressividade e a
desconfiança por parte do paciente. Ensinam a diagnosticar e a
medicar, mas esquecem de nos mostrar a realidade, e ao nos
depararmos com ela inicia-se o processo de desamor e de
decepção com a tão sonhada profissão de saúde.
A falta de gaze, a maca quebrada, o equipamento radiológico que
não funciona, o péssimo salário, não são responsalidades dos
profissionais de saúde, é como estar em uma guerra sem armas.
Então a pergunta é; como humanizar? Resposta difícil, mas não
impossível. A verdade é que não basta a constatação da existência
da falta de materiais e de mais profissionais, mas sim o
investimento na formação humanística, onde a técnica e a ética se
unam para o bem-estar social. Precisa-se sim de profissionais
conscientes do seu real papel e da sua influência em um momento
de grande fragilidade física e emocional apresentado pelo paciente.
Emergência é um setor conturbado, atravessado por infinitos
problemas, mas a formação humana, isto é, o simples ato de
estender as mãos, cumprimentar o cliente, pedir que se
identifique nominalmente já proporciona uma melhor
acolhida ao cliente quebrando muitas vezes o “gelo” e o
receio de ser mal atendido. Embora o tempo para o
atendimento seja por demais escasso, nada nos impede de
utilizá-lo com educação e cortesia.
MORTE

A experiencia relativa a morte se dá na disciplina de


Anatomia, através de cadáveres, fator que contribuirá para a
construção de um modelo de relação com um objeto sem
vida, sendo este o ideal a ser buscado posteriormente
quando forem examinar os pacientes. Mas como lidar com
esta situação-limite se temos uma missão a ser
desenvolvida?
● O profissional da área de saúde possui uma visão da morte
como uma perda da batalha. Geralmente a equipe de
saúde se prepara para salvar vidas, para amenizar a dor. No
entanto nem sempre é possível cumprir esta “missão”.
Diante das impossibilidades, o que pensar? O que sentir? A
tendência de muitos é se acharem incapaz, ficarem
frustrados e até mesmo desmotivados. Com isso torna-se
importante que os profissionais estejam preparados para
lidar com a perda (morte).
A morte nos impulsiona a dois comportamentos: a lutar ou
prestar. Para uns serve como motivação interna e assim
parte para vencer obstáculos. Para outros ficam sem
condições, pois bate em seu limite psicológico.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO CLIENTE NA
IMINÊNCIA DA MORTE
● Para se prestar o melhor auxilio ao cliente que está morrendo e a
seus familiares, o profissional de saúde deve examinar os seus
próprios sentimento e entender a relação que as pessoas tem no
que diz respeito a morte. A morte é uma experiência estranha
para a maior parte das pessoas. Para muitas pessoas o simples
pensamento de morte é aterrorizador, e quando se está com
saúde isso é quase impossível. A equipe de saúde está
comprometida com a vida e com a saúde. O cliente que está
morrendo está em oposição direta a esse compromisso.

● É importante compreendermos que, embora nada possa
ser feito para reverter o processo final, a pessoa que está
morrendo pode ser auxiliada nos seus últimos contatos
humanos.
ESTÁGIOS DA MORTE

Negação e isolamento – o reconhecimento E a aceitação da
morte iminente são difíceis e a reação comum é isolar-se até
que outras defesas sejam estruturadas. A negação permite que
a pessoa tenha esperança. Quando esta é elaborada a
consequência é o isolamento.

Raiva – surge a pergunta: Porque eu? A resposta não é
necessária, porém o cliente estará sendo ajudado se o
profissional estiver presente para oferecer-lhe apoio ou ouvi-lo.
É importante permitir que o cliente expresse sua raiva, sendo
este o estágio mais difícil, pois nada que é feito ira agrada-lo.



Depressão – neste período o impacto total do inevitável é
evidente. Os mecanismos de defesa não são mais eficazes
e ele expressa sua tristeza e angústia profunda. Chorando,
ele também pede o apoio daquele que o amam ou até
mesmo do profissional de saúde. A resolução desta fase
conduz praticamente aos últimos estágios de aceitação.

Aceitação – este é um período de paz e contentamento. O
cliente parece desejar ter tempo a sós com seus próprios
pensamentos.
PROBLEMAS MORAIS E PROBLEMAS ÉTICOS
Nas relações cotidianas entre os indivíduos surgem
problemas como: devo cumprir a promessa X que fiz ontem a
meu amigo Y, embora hoje perceba que o cumprimento me
causará certos prejuízos; devo dizer sempre a verdade ou há
situações em que devo mentir?
Essas situações representam problemas práticos, isto é,
situações que nos levam a decisão e ação. As consequências
desta decisão e a ação podem afetar somente um indivíduo, a
vários indivíduos ou grupos sociais. Diante de diversas
situações o indivíduo se defronta com a necessidade de
pautar o seu comportamento em normas que se julgam mais
apropriadas ou mais dignas de ser cumprida.
O problema do que fazer em cada situação concreta é um
problema moral e não ético. Definir o que de fato é bom não é
problema moral, e sim um problema de caráter teórico, isto é,
ético.
Muitas éticas tradicionais partes da ideia de que a missão do teórico
neste campo é dizer aos homens o que devem fazer, ditando-lhes as
normas ou princípios pelos quais deve pautar o seu comportamento.
O ético transforma-se assim nunca espécie de legislador do
comportamento moral dos indivíduos ou da comunidade. Mas a
função fundamental da ética é a mesma de toda teoria: explicar,
esclarecer ou investigar uma determinada realidade, é a explicação
de um tipo de experiencia humana ou comportamento dos homens
(o da moral). Cabe a ética esclarecer o fato de os homens terem
recorrido a práticas morais diferentes e até opostas.
A ética não cria a moral, ela depara com uma experiencia histórico-social no
terreno da moral, ou seja, com práticas que já estão em vigor e, partindo delas,
procura determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas e
subjetivas do ato moral.
Diante desta diferença, podemos observar a existência de uma ética normativa,
que visa indicar o melhor comportamento, sob o ponto de vista da moral,
ditando normas ou princípios pelos quais devamos pautar nosso
comportamento (legislador), a citar o código de ética profissional com exemplo
que prescreve ou recomenda comportamento, e a ética cientifica que tem
como objeto o estudo do comportamento moral. Está ética propõe explicações
do ato moral, rompendo com a ideia de uma tradicional e normativa.
MORAL
A moral indica o modo de agir humano, regido por
normas e valores, por hábitos e costumes. A moral se
relaciona com o comportamento prático do homem.
É um conjunto de práticas cristalizadas pelos costumes
históricos-sociais. Cada sociedade e constituída de
regras, normas e valores que constitui a moralidade.
A moral é sustentada pela tríade: cultura; história e
natureza humana. É algo adquirido como herança e
preservado pela comunidade.

Dinâmica de ética na fileira
HUMANIZAÇÃO

PARA VOCÊ O QUE É HUMANIZAÇÃO?

VÍDEOS

Você também pode gostar