Código Tributário de Prudentópolis - PR
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O POVO DO MUNICÍPIO DE PRUDENTÓPOLIS, ESTADO DO PARANÁ, POR SEUS VEREADORES NA CÂMARA MUNICIPAL, APROVOU E
EU PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A seguinte LEI:
LIVRO I
Art. 1º Esta Lei, denominada "Código Tributário do Município de PRUDENTÓPOLIS - CTM", regula e
disciplina, com fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional, Leis Complementares e
Lei Orgânica do Município, os direitos e as obrigações que emanam das relações jurídicas referentes a
tributos de competência municipal e às rendas deles derivadas que integram a receita do Município.
TÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, tais como portarias, circulares,
instruções, avisos e ordens de serviço, expedidas pelo Secretário Municipal de Fazenda e Diretores dos
órgãos administrativos, encarregados da aplicação da Lei;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua
eficácia normativa;
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alcance restritos às leis que lhe deram origem, com observância das regras de interpretação estabelecidas
nesta Lei.
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 4º A lei tributária tem aplicação em todo o território do Município e estabelece a relação jurídico-
tributária no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributável, salvo disposição em contrário.
Art. 5º A lei tributária tem aplicação obrigatória pelas autoridades administrativas, não constituindo
motivo para deixar de aplicá-la o silêncio, a omissão ou a obscuridade de seu texto.
Art. 6º Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de dispositivo da lei, este poderá,
mediante petição, consultar à hipótese concreta do fato.
CAPÍTULO III
DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
III - a analogia;
IV - a eqüidade.
§ 2º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
II - outorga de isenção;
Art. 9º Interpreta-se esta Lei de maneira mais favorável ao infrator, no que se refere à definição de
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infrações e à cominação de penalidades, nos casos de dúvida quanto:
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I - à capitulação legal do fato;
TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 10. Decorre a obrigação tributária do fato de encontrar-se a pessoa física ou jurídica nas condições
previstas em lei, dando lugar à referida obrigação.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por seu objeto o pagamento do
tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto prestações positivas ou
negativas nela prevista no interesse do lançamento, da cobrança e da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua não observância, converte-se em obrigação
principal relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 12. Se não for fixado o tempo do pagamento, o vencimento da obrigação tributária ocorre 30 (trinta)
dias após a data da apresentação da declaração do lançamento ou da notificação do sujeito passivo.
CAPÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 13. O fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida nesta lei como necessária
e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos do Município.
Art. 14. O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável,
imponha a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Art. 15. O lançamento do tributo e a definição legal do fato gerador são interpretados independentemente,
abstraindo-se:
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Salvo disposição em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
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I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais
necessárias a que produzam os efeitos que normalmente lhe são próprios;
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II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituída,
nos termos do direito aplicável.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO ATIVO
CAPÍTULO IV
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 18. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária.
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa em lei.
Art. 19. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada à prática ou à abstenção de atos
discriminados na legislação tributária do Município, que não configurem obrigação principal de tributo ou
penalidade pecuniária.
Art. 20. O sujeito passivo, quando convocado, fica obrigado a prestar as declarações solicitadas pela
autoridade administrativa que, quando as julgar insuficientes ou imprecisas, poderá exigir que sejam
completadas ou esclarecidas.
§ 1º A convocação do sujeito passivo será feita por quaisquer dos meios previstos nesta lei.
§ 2º Feita a convocação do sujeito passivo, terá ele o prazo de 10 (dez) dias para prestar os
esclarecimentos solicitados, sob pena de que se proceda ao lançamento de ofício, sem prejuízo da aplicação
das demais sanções cabíveis, a contar:
II - da data do recebimento, por via postal ou telegráfica; se a data for omitida, contar-se-á este
após a entrega da intimação à agência postal telegráfica;
CAPÍTULO V
DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
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Art. 21. A capacidade tributária passiva independe:
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III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
CAPÍTULO VI
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 22. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, para os fins
desta lei, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas físicas, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o
centro habitual de sua atividade, no território do Município;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do
Município.
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos deste artigo,
considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou
da ocorrência dos atos que derem origem à obrigação.
Art. 22-A Fica instituído o Domicílio Tributário Eletrônico Municipal (DTE), portal que será acessado por
intermédio da página do Município de Prudentópolis na internet.
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos que lhe digam respeito;
a) Considera-se Domicílio Tributário Eletrônico - DTE do sujeito passivo o endereço eletrônico a ele
atribuído pela administração tributária, desde que autorizado pelo sujeito passivo.
b) A autorização pelo sujeito passivo a que se refere o parágrafo anterior será realizada através de
termo próprio, a ser regulamentado pela Secretaria Municipal de Finanças.
c) A opção pelo Domicílio Tributário Eletrônico dispensa a publicação em Diário Oficial e o envio por
via postal, sendo considerada pessoal para todos os efeitos legais.
d) Considerar-se-á realizada a comunicação via Domicílio Tributário Eletrônico no dia em que o sujeito
passivo efetivar a consulta eletrônica ao teor da comunicação ou expirado o prazo de 20 (vinte) dias a a
partir da publicação da comunicação, sendo que, nos casos em que a consulta ou expiração do prazo de
leitura se dê em dia não útil, a comunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil
seguinte.
§ 2º Não constatado acesso após 20 (vinte) dias contados da data em que foi postada a comunicação na
sua caixa postal eletrônica, o sujeito passivo será considerado intimado, exceto no caso de intimações
relativas à constituição do crédito tributário que, após esgotado este prazo, deverão ser publicadas nos
meios oficiais de publicação.
§ 3º O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida neste artigo, com garantia de autoria,
autenticidade e integridade:
I - será considerado original para todos os efeitos legais, devendo, no entanto, ser preservado pelo
seu detentor enquanto os fatos a que se referem não forem atingidos por decadência ou prescrição, na forma
da legislação tributária; e
II - tem a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de
adulteração antes ou durante o processo de digitalização.
§ 4º O documento transmitido por meio eletrônico considerar-se-á entregue no dia e na hora do seu
registro no sistema informatizado do Município de Prudentópolis:
II - sendo considerado tempestivo se for transmitido até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do
prazo previsto na comunicação.
§ 5º A comunicação eletrônica expedida pelo Município de Prudentópolis poderá ser acessada por
procurador, a quem o sujeito passivo tenha outorgado poderes específicos para representá-lo, somente após
o registro do respectivo instrumento no sistema.
§ 7º No caso de contribuintes em que seu início de atividade seja posterior a promulgação desta Lei,
estes estarão automaticamente obrigados a utilizar o DTE.
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§ 8º O Domicílio Tributário Eletrônico Municipal será facultativo para os seguintes contribuintes:
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II - Contribuintes que possuem cadastro mobiliário no Município como Autônomo ou Profissional Liberal;
III - Contribuintes que não possuem cadastro mobiliário. (Redação acrescida pela Lei nº 2347/2018)
Art. 22-B O sistema de comunicação eletrônica de que trata o artigo anterior será regulamentado pelo
Município, e estabelecerá as normas complementares necessárias. (Redação acrescida pela Lei nº 2347/2018)
CAPÍTULO VII
DA SOLIDARIEDADE
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato da obrigação principal;
III - todos os que, por qualquer meio ou em razão de ofício, participem ou guardem vínculo ao fato
gerador da obrigação tributária.
§ 2º A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidários, até a extinção do crédito
fiscal.
CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 25. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade
pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo a este, em caráter supletivo, o cumprimento total ou
parcial da referida obrigação.
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Seção II
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Da Responsabilidade Dos Sucessores
Art. 26. O disposto nesta seção se aplica por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos
ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormente aos mesmos
atos, desde que relativos às obrigações tributárias surgidas até a referida data.
Art. 27. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil
ou a posse de bens imóveis, e bem assim relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais
bens ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando
conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo
preço.
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos até a data da partilha ou
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a data da abertura da sucessão.
Art. 29. A pessoa jurídica de direito privado que resultar da fusão, transformação ou incorporação de
outra é responsável pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas,
transformadas ou incorporadas, até a data do respectivo ato.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos casos de extinção de pessoas jurídicas de
direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou firma individual.
Art. 30. A pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração,
sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:
Seção III
Da Responsabilidade de Terceiros
Art. 31. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
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contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos que intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis:
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V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
VI - os tabeliães, escrivões e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos pelos atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício;
Art. 32. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
Seção IV
Da Responsabilidade Por Infrações
Art. 33. Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em não observância, por parte do
contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária.
Parágrafo único. A responsabilidade por infrações desta lei independe da intenção do agente ou do
responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
Art. 34. A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e
dos juros de mora.
TÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 35. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
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Art. 36. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluam sua exigibilidade, não afetam a obrigação
tributária que lhe deu origem.
Art. 37. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem a sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos em lei, fora dos quais não podem ser dispensados,
sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Art. 38. Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária somente poderá ser concedida através
de lei específica municipal, nos termos do art. 150, §6º, da Constituição Federal.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Do Lançamento
Art. 39. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 40. O lançamento se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e é regido pela então
lei vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Parágrafo único. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador
da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Art. 41. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude de:
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no art. 49.
Art. 42. Considera-se o contribuinte notificado do lançamento ou de qualquer alteração que ocorra
posteriormente, daí se contando o prazo para reclamação, relativamente às inscrições nela indicadas,
através:
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I - da notificação direta;
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§ 5º Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou
procedidas a revisão e a retificação daqueles que contiverem irregularidade ou erro.
§ 6º O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no parágrafo anterior.
Art. 43. Será sempre de 10 (dez) dias, contados a partir do recebimento da notificação, o prazo mínimo
para pagamento e máximo para impugnação do lançamento, se outro prazo não for estipulado, especificamente
nesta lei.
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Art. 44. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração o valor ou o preço de bens,
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direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora arbitrará aquele valor ou preço, sempre que
sejam omissos ou que não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos
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expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvado, em caso de contestação,
Art. 45. É facultado ainda à Fazenda Municipal o arbitramento de bases tributárias, quando ocorrer
sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente ou em decorrência de ocorrência de fato que
impossibilite a obtenção de dados exatos ou dos elementos necessários à fixação da base de cálculo ou
alíquota do tributo.
Seção II
Das Modalidades de Lançamento
Art. 48. Far-se-á o lançamento com base na declaração do sujeito passivo, quando este prestar à autoridade
administrativa informações sobre a matéria de fato, indispensáveis à efetivação do lançamento.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando vise reduzir ou excluir
tributo só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
Art. 49. O lançamento é efetuado ou revisto de ofício pelas autoridades administrativas nos seguintes
casos:
II - quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma desta lei;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, nos termos do inciso
anterior, deixe de atender, no prazo, ao pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação
tributária como sendo de declaração obrigatória;
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quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de
lançamento por homologação a que se refere o artigo seguinte;
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VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que
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conceda lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo,
fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado quando do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que
o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial;
X - quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu erro na apreciação dos fatos ou na aplicação
da lei.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
Art. 50. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato
em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado,
expressamente o homologue.
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição
resolutória da ulterior homologação do lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo
sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão considerados na apuração do saldo porventura
devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade ou sua graduação.
§ 4º O prazo para a homologação será de 5 (cinco) anos a contar da ocorrência do fato gerador.
§ 5º Expirado o prazo previsto no parágrafo anterior sem que a Fazenda Pública tenha se pronunciado,
considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência
de dolo, fraude ou simulação.
Art. 51. A declaração ou comunicação fora do prazo, para efeito de lançamento, não desobriga o sujeito
passivo do pagamento das multas e atualização monetária.
Art. 52. Nos termos do inciso III e VI do art. 134 do Código Tributário Nacional, até o dia 10 (dez) de
cada mês as imobiliárias e os serventuários da Justiça enviarão à Secretaria Municipal da Fazenda,
conforme modelos regulamentares, extratos ou comunicações de atos relativos a imóveis, inclusive
escrituras de enfiteuse, anticrese, hipotecas, arrendamentos ou locação, bem como das averbações,
inscrições ou transações realizadas no mês anterior.
Parágrafo único. Os cartórios e tabelionatos serão obrigados a exigir, sob pena de responsabilidade,
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prejuízo das penas previstas no art. 212 deste Código, para efeito de lavratura de transferência ou
venda de imóvel, além da comprovação de prévia quitação do ITBI inter vivos, a certidão de aprovação do
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loteamento, quando couber, e enviar à Fazenda Pública Municipal os dados das operações realizadas com
imóveis nos termos deste artigo.
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CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Das Disposições Gerais
I - a moratória;
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso ou dela conseqüentes.
Seção II
Da Moratória
Art. 54. Constitui moratória a concessão, mediante lei específica, de novo prazo ao sujeito passivo, após
o vencimento do prazo originalmente assinalado para o pagamento do crédito tributário.
§ 2º A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiro
em benefício daquele.
Art. 55. A moratória será concedida em caráter geral ou individual, por despacho da autoridade
administrativa competente, desde que autorizada por lei municipal.
Parágrafo único. A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a
determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.
Art. 56. A lei que conceder a moratória especificará, sem prejuízo de outros requisitos:
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I - o prazo de duração do favor;
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II - as condições da concessão;
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IV - o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido, podendo se fixar prazos
para cada um dos tributos considerados;
V - garantias.
Art. 57. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido efetuado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Art. 58. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de
ofício sempre que se apurar que o beneficiado não satisfez ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros e atualização monetária:
I - com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro
em benefício daquele;
§ 1º No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua
revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito.
§ 2º No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido
direito.
Seção III
Do Depósito
Art. 59. O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral ou parcial da obrigação
tributária:
Art. 60. A lei municipal poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de depósito prévio:
I - para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais deste Código;
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II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação;
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III - como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação;
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Art. 61. A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário apurado:
a) lançamento direto;
b) lançamento por declaração;
c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade;
d) aplicação de penalidades pecuniárias;
IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não puder ser determinado o
montante integral do crédito tributário.
Art. 62. Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário, a partir da data da efetivação do
depósito na Tesouraria da Prefeitura, observado o disposto no artigo seguinte.
II - por cheque;
Parágrafo único. O depósito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do crédito tributário
com o resgate deste pelo sacado.
Art. 64. Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o crédito
tributário ou a sua parcela, quando este for exigido em prestações, por ele abrangido.
Art. 65. Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crédito tributário:
I - pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;
II - pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;
CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Das Disposições Gerais
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no art. 50 desta
Lei;
Seção II
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
Do Pagamento e da Restituição
Art. 67. O pagamento de tributos e rendas municipais é efetuado em moeda corrente ou cheques, dentro dos
prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administração.
§ 1º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.
Art. 68. O Poder Executivo poderá conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que
estabelecer a lei específica.
Art. 69. Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se expeça o
competente documento de arrecadação municipal, na forma estabelecida em regulamento.
Art. 70. É facultada à Administração a cobrança em conjunto de espécies tributárias diversas, a saber,
contribuições de melhoria, impostos e taxas, observadas as disposições regulamentares.
Art. 71. O contribuinte ou responsável que deixar de efetuar o pagamento de tributo ou demais créditos
fiscais nos prazos regulamentares, ou que for autuado em processo administrativo-fiscal, ou ainda
notificado para pagamento em decorrência de lançamento de ofício, ficará sujeito aos seguintes acréscimos
legais:
I - atualização monetária;
II - multa de mora;
IV - multa de infração.
§ 2º O principal será atualizado monetariamente mediante aplicação do coeficiente obtido pela divisão
do valor nominal reajustado da UFM do mês em que se efetivar o pagamento, pelo valor da mesma Unidade
vigente no mês fixado para pagamento ou, na sua completa impossibilidade, segundo coeficientes aplicáveis
pelas repartições fiscais da União.
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§ 3ºprivacidade
A multa de mora é calculada sobre o valor do principal atualizado à data do seu pagamento, à
razão de:
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§ 4º Os juros de mora serão contados à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração, calculados do dia
seguinte ao do vencimento sobre o valor do principal atualizado.
§ 5º A multa de infração será aplicada quando for apurada ação ou omissão do contribuinte que importe
em inobservância de dispositivo da legislação tributária.
§ 6º Entende-se como valor do principal o que corresponde ao débito, excluídas as parcelas relativas à
atualização monetária, multa de mora, juros de mora e multa de infração.
§ 8º No caso de tributos recolhidos por iniciativa do sujeito passivo sem lançamento prévio pela
repartição competente, ou ainda quando estejam sujeitos a recolhimento parcelado, o seu pagamento sem o
adimplemento concomitante, no todo ou em parte dos acréscimos legais a que o mesmo esteja sujeito, essa
parte acessória passará a constituir débito autônomo, sujeito à plena atualização dos valores e demais
acréscimos legais, sob a forma de diferença a ser recolhida de ofício, por notificação da autoridade
administrativa, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
§ 9º As disposições deste artigo aplicam-se a quaisquer débitos fiscais anteriores a esta lei,
apurados ou não.
Art. 72. Se dentro do prazo fixado para pagamento o sujeito passivo efetuar depósito, na forma
regulamentar, da importância que julgar devida, o crédito fiscal ficará sujeito aos acréscimos legais, até
o limite da respectiva importância depositada.
Parágrafo único. Caso o depósito de que trata este artigo for efetuado fora do prazo, deverá o sujeito
passivo recolher, juntamente com o principal, os acréscimos legais já devidos nessa oportunidade.
Art. 73. O ajuizamento de crédito fiscal sujeita o devedor ao pagamento do débito, seus acréscimos legais
e das demais cominações legais.
Art. 74. O recolhimento de tributos em atraso, motivado por culpa ou dolo de servidor, sujeitará este à
norma contida no parágrafo único do art. 69 deste Código.
Art. 76. Nenhum pagamento intempestivo de tributo poderá ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o
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calculado sob a rubrica de penalidade.
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Art. 77. A imposição de penalidades não elide o pagamento integral do crédito tributário.
§ 1º O pedido de restituição será instruído com os documentos originais que comprovem a ilegalidade ou
irregularidade do pagamento.
§ 2º Os valores da restituição a que alude o caput deste artigo serão atualizados monetariamente a
partir da data do efetivo recolhimento.
Art. 79. A restituição de tributos que comportem, por natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
Art. 80. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos juros de
mora e das penalidades pecuniárias, salvo as infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
Art. 81. O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do
prazo de 5 (cinco) anos, contados:
I - nas hipóteses dos incisos I e II do art. 78, da data da extinção do crédito tributário;
II - na hipótese do inciso III do art. 78, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou
rescindido a decisão condenatória.
Art. 82. Prescreve em 2 (dois) anos a ação anulatória de decisão administrativa que denegar a restituição.
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu
curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante da Fazenda Municipal.
Art. 83. O pedido de restituição será feito à autoridade administrativa através de requerimento da parte
interessada que apresentará prova do pagamento e as razões da ilegalidade ou irregularidade do crédito.
Art. 84. A importância será restituída dentro de um prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da decisão
final que defira o pedido.
Seção III
Da Compensação e da Transação
Art. 86. A compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos do
sujeito passivo, poderá ser efetivada pela autoridade competente, mediante a demonstração, em processo, da
satisfação total dos créditos da Fazenda Municipal, sem antecipação de suas obrigações e nas condições
fixadas em regulamento.
§ 2º Sendo o valor do crédito do contribuinte inferior ao seu débito, o saldo apurado poderá ser
objeto de parcelamento, obedecidas as normas vigentes.
§ 3º Sendo o crédito do contribuinte superior ao débito, a diferença em seu favor será paga de acordo
com as normas de administração financeira vigente.
§ 4º Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, seu montante será reduzido de 1% (um por cento) por
mês que decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
§ 5º O Poder Executivo poderá estabelecer sistemas especiais de compensação, com condições e garantias
estipuladas em convênio e em regulamento, quando o sujeito passivo da obrigação for:
II - estabelecimento de ensino;
IV - estabelecimento de saúde.
Art. 87. Fica o Executivo Municipal autorizado, sob condições e garantias especiais, a efetuar transação,
judicial e extrajudicial, com o sujeito passivo de obrigação tributária para, mediante concessões mútuas,
resguardados os interesses municipais, terminar litígio e extinguir o crédito tributário.
Parágrafo único. A transação a que se refere este artigo será autorizada pelo Secretário Municipal de
Fazenda, ou pelo Procurador Geral do Município quando se tratar de transação judicial, em parecer
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fundamentado e limitar-se-á à dispensa, parcial ou total, dos acréscimos legais referentes à multa de
infração, multa de mora, juros e encargos da dívida ativa, quando:
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III - ocorrer erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato;
Art. 88. Para que a transação seja autorizada é necessária a justificação, em processo regular, caso a
caso, do interesse da Administração no fim da lide, não podendo a liberdade atingir o principal do crédito
tributário atualizado, nem o valor da multa fiscal por infração dolosa ou reincidência.
Seção IV
Da Remissão
Art. 89. Lei específica poderá autorizar remissão total ou parcial com base em despacho fundamentado em
processo regular, atendendo:
Parágrafo único. A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de
ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários à sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.
Seção V
Da Prescrição e da Decadência
Art. 90. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua
constituição definitiva.
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pela citação por edital do devedor, publicada no órgão de imprensa oficial do Município;
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III - pelo protesto feito ao devedor;
V - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo
devedor;
VI - durante o prazo da moratória concedida até a sua revogação em caso de dolo ou simulação do
beneficiário ou de terceiro por aquele.
Art. 92. O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário decai após 5 (cinco) anos,
contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário, pela
notificação ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 93. Ocorrendo a prescrição abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades na
forma da lei.
Parágrafo único. A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo ou função e independentemente do
vínculo empregatício ou funcional, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição de
débitos tributáveis sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos débitos
prescritos.
Seção VI
Das Demais Formas de Extinção do Crédito Tributário
Art. 94. Extingue o crédito tributário a decisão administrativa ou judicial que expressamente, em conjunto
ou isoladamente:
Art. 95. Extingue ainda o crédito tributário a conversão em renda de depósito em dinheiro previamente
efetuado pelo sujeito passivo:
Parágrafo único. Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado contra ou a favor do fisco
será exigido ou restituído da seguinte forma:
I - a diferença a favor da Fazenda Municipal será exigida através de notificação direta publicada ou
entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos em regulamento;
CAPÍTULO V
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Seção I
Das Disposições Gerais
I - a isenção;
II - a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüentes.
Seção II
Da Isenção
Art. 97. A isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e os requisitos exigidos para a
sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.
Art. 99. A isenção, exceto se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode ser
revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, porém, só terá eficácia a partir do exercício seguinte
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que tenha sido modificada ou revogada a isenção.
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Art. 100. A isenção pode ser concedida:
§ 1º Os prazos e os procedimentos relativos à renovação das isenções serão definidos em ato do Poder
Executivo, cessando automaticamente os efeitos do benefício a partir do primeiro dia do período para o
qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.
§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que
se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de
cumprir os requisitos para a concessão do benefício.
Seção III
Da Anistia
Art. 101. A anistia, assim entendidos o perdão das infrações cometidas e a conseqüente dispensa dos
pagamentos das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações cometidas
anteriormente à vigência da lei que a conceder, não se aplicando:
I - aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiros em
benefício daquele;
II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal nº 8.137, de 27
de dezembro de 1990, e alterações posteriores;
III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
§ 1º Quando não concedida em caráter geral, a anistia é efetivada, em cada ano, por despacho do
Prefeito, ou autoridade delegada, em requerimento no qual o interessado faça prova do preenchimento das
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condições e do cumprimento dos requisitos previstos na lei para a sua concessão.
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§ 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado de ofício, sempre que
se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de
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cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora, com
imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro em benefício
daquele.
TÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 103. Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições das leis tributárias e, em
especial, desta lei.
Parágrafo único. Não será passível de penalidade a ação ou omissão que proceder em conformidade com
decisão de autoridade competente, nem que se encontrar na pendência de consulta regularmente apresentada
ou enquanto perdurar o prazo nela fixado.
II - a reincidência;
III - a sonegação.
Art. 105. Constituem circunstâncias atenuantes da infração fiscal, com a respectiva redução de culpa,
aquelas previstas na lei civil, a critério da Fazenda Pública.
Art. 106. Considera-se reincidência a repetição de falta idêntica cometida pela mesma pessoa natural ou
jurídica dentro de 5 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente, a decisão
condenatória referente à infração anterior.
I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a
agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de se eximir, total ou
parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por lei;
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de
fraudar a Fazenda Pública Municipal;
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, com o objetivo de obter dedução de
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tributos à Fazenda Pública Municipal, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.
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Art. 108. O contribuinte ou responsável poderá apresentar denúncia espontânea de infração, ficando
excluída a respectiva penalidade, desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se for o caso,
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efetuado o pagamento do tributo devido, atualizado e com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
Art. 109. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da Administração Pública
Municipal, ou de suas autarquias, celebrará contrato ou aceitará proposta em licitação sem que o
contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda, relativos à
atividade em cujo exercício contrata ou concorre.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 110. São penalidades tributárias previstas nesta lei, aplicáveis separada ou cumulativamente, sem
prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal:
I - a multa;
Art. 111. A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será pecuniária, quando
consista em multa, e deverá ter em vista:
I - as circunstâncias atenuantes;
II - as circunstâncias agravantes.
§ 1º Nos casos do inciso I deste artigo, reduzir-se-á a multa prevista em 50% (cinqüenta por cento).
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Art. 112. Independente das penalidades previstas para cada tributo nos capítulos próprios, serão punidas:
II - com multa de 220 (duzentos e vinte) UFMs ou valor equivalente, quaisquer pessoas, físicas ou
jurídicas, que infringirem dispositivos da legislação tributária do Município para as quais não tenham
sido especificadas penalidades próprias nesta lei.
III - multa de 100 (cem) UFMs ou valor equivalente, o sujeito passivo, quando ocorrer o extravio de
seus blocos, notas fiscais e demais documentos de natureza tributária.
Art. 113. Apurada a prática de crime de sonegação fiscal, a Fazenda Municipal solicitará ao órgão de
Segurança Pública as providências de caráter policial necessárias à apuração do ilícito penal, dando
conhecimento dessa solicitação ao órgão do Ministério Público local, por meio de encaminhamento dos
elementos comprobatórios da infração penal.
TÍTULO V
DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 114. Toda pessoa física ou jurídica, sujeita à obrigação tributária, deverá promover a inscrição no
Cadastro Fiscal da Prefeitura, mesmo que imune ou isenta de tributos, de acordo com as formalidades
exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de caráter normativo destinados
a complementá-los.
a) atividades de produção;
b) atividades de indústria;
c) atividades de comércio;
d) atividades de prestação de serviços;
III - de outros cadastros não compreendidos nos itens anteriores, necessários a atender às exigências
da Prefeitura, com relação ao poder de polícia administrativa ou à organização dos seus serviços.
LIVRO II
TÍTULO I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 116. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir que
não constitua sanção de ato ilícito, instituído por lei, nos limites da competência constitucional e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 117. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la:
§ 1º Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
§ 2º Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a
utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição.
§ 3º Contribuição de melhoria é o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
§ 1º Poderá ser delegada, através desta ou de lei específica, a capacidade tributária ativa,
compreendendo esta as atribuições de cobrar e arrecadar, ou executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária.
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§ 2º Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito público que as
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conferir, as atribuições delegadas nos termos do parágrafo anterior.
CAPÍTULO III
DAS LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
a) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei;
b) templos de qualquer culto;
c) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza em razão de sua
competência ou destino.
§ 2º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e
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serviços relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preço ou tarifa pelo usuário, nem
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exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º O disposto no inciso VI não exclui a atribuição por lei, às entidades nele referidas, da condição
de responsável pelos tributos que lhes caiba reter na fonte e não as dispensa da prática de atos previstos
em lei, assecuratórias do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) aplicarem integralmente no país os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão.
§ 9º Na falta do cumprimento do disposto nos §§ 1º, 3º, 4º e 5º deste artigo, a autoridade competente
pode suspender a aplicação do benefício.
Art. 122. Cessa o privilégio da imunidade para as pessoas de direito privado ou público, quanto aos
imóveis prometidos à venda, desde o momento em que se constituir o ato.
Art. 123. A imunidade não abrangerá em caso algum as taxas devidas a qualquer título.
Art. 124. A concessão de título de utilidade pública não importa em reconhecimento de imunidade.
CAPÍTULO IV
DOS IMPOSTOS
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Art. 125. Os impostos de competência privativa do Município são os seguintes:
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TÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
Art. 126 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de serviços, por
empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, dos serviços previstos na lista abaixo:
7....
8. Médicos veterinários.
9. Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres.
10. Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congêneres, relativos a
animais.
11. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilação e congêneres.
12. Banhos, duchas, saunas, massagens, ginásticas e congêneres.
13. Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo.
14. Limpeza e dragagem de portos, rios e canais.
15. Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias públicas, parques e jardins.
16. Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres.
17. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos e biológicos.
18. Incineração de resíduos quaisquer.
19. Limpeza de chaminés.
20. Saneamento ambiental e congêneres.
21. Assistência técnica.
22. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista, organização,
programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou
administrativa.
23. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
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Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta de processamento de dados de
qualquer natureza.
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25. Contabilidade, auditoria, técnicos em contabilidade e congêneres.
26. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
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27. Traduções e interpretações.
61. Distribuição e venda de bilhete de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios.
62. Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes
fechados (exceto transmissão radiofônicas ou de televisão).
63. Gravação e distribuição de filmes e video-tapes.
64. Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem e mixagem sonora.
65. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem.
66. Produção, para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres.
67. Colocação de tapete e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço.
68. Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento
de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS).
69. Conserto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, veículos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto o fornecimento de peças e partes, que fica sujeito ao ICMS).
70. Recondicionamento de motores (exceto o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica
sujeito ao ICMS).
71. Recauchutagem ou regeneração de pneus para usuário final.
72. Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não
destinados à industrialização ou comercialização.
73. Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado.
74. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço,
exclusivamente com material por ele fornecido.
75. Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele
fornecido.
76. Cópia ou reprodução por quaisquer processo de documentos e outros papéis, plantas e desenhos.
77. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.
78. Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
79. .... Locação de bens móveis, inclusive arrendamento mercantil.
80. Funerais.
81. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
82. Tintura e lavanderia.
83. Taxidermia.
84. Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele
contratados.
85. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de
publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão,
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reprodução ou fabricação).
86. Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio
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(exceto em jornais, periódicos, rádios e televisão).
87. Serviços portuários e aeroportuários; utilização de porto ou aeroporto; atracação, capatazia;
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armazenagem interna, externa e especial; suprimento de água, serviços acessórios; movimentação de
Parágrafo único. Constitui, ainda, fato gerador do ISS os serviços assemelhados aos compreendidos nos
itens da lista a que alude o caput deste artigo e a exploração de qualquer atividade que represente
prestação de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado.
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. 12 8 .privacidade
Para efeito da incidência do imposto, considera-se local da prestação do serviço:
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I - a territorialidade dentro da qual sejam praticados os atos laborativos relacionados ao serviço;
§ 3º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem exercidas as atividades
de prestação de serviços de natureza, eventual ou temporária.
Art. 129. Indica a existência de estabelecimento prestador a conjugação parcial ou total dos seguintes
elementos:
Art. 130. Será ainda devido o imposto neste Município, nos seguintes casos:
I - quando o prestador do serviço utilizar-se de estabelecimento situado no seu território, seja sede,
filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras denominações que
venham a ser utilizadas;
III - quando o prestador do serviço, ainda que nele não domiciliado, venha exercer atividades no seu
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território, em caráter habitual, permanente ou temporário;
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IV - quando os serviços forem prestados por empresas públicas, sociedades de economia mista,
autarquias e fundações, sempre que houver contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário
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do serviço.
II - quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, no
primeiro dia seguinte ao de início da atividade, e nos exercícios subseqüentes, no primeiro dia de cada
ano.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 134. Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que a
título de subempreitada, frete, despesa ou imposto.
§ 1º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive
os decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preço do serviço.
§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação
do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de
reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.
§ 6º A prestação de serviço a crédito, sob qualquer modalidade, implica inclusão, na base de cálculo,
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dos ônus relativos à obtenção de financiamento, ainda que cobrados em separado.
§ 7º Nos serviços contratados em moeda estrangeira, o preço será o valor resultante de sua conversão
em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador.
§ 8º Na falta de preços, será tomado como base de cálculo o valor cobrado dos usuários ou contratantes
de serviços similares.
III - mediante estimativa, quando a base de cálculo não oferecer condições de apuração pelos critérios
normais.
Art. 135. No caso de estabelecimento que represente, sem faturamento, empresa do mesmo titular sediada
fora do Município, a base de cálculo compreenderá, no mínimo, todas as despesas necessárias à manutenção
desse estabelecimento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não ilide a tributação pelo exercício de atividade de
prestação de serviços no território do Município, segundo as regras gerais.
Art. 136. O imposto é parte integrante e indissociável do preço do serviço, constituindo o seu destaque
nos documentos fiscais mera indicação para fins de controle e esclarecimento do usuário do serviço.
Parágrafo único. O valor do imposto, quando cobrado em separado, integrará a base de cálculo.
Art. 137. Está sujeito ainda ao ISS, o fornecimento de mercadorias na prestação de serviços constantes da
lista de serviços, salvo as exceções previstas nela própria.
Art. 138. Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu pagamento for
realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para cálculo do imposto será o preço
corrente, na praça, desses serviços ou mercadorias.
Art. 139. Nas demolições, inclui-se nos preços dos serviços o montante dos recebimentos em dinheiro ou em
materiais provenientes do desmonte.
Seção II
Das Deduções da Base de Cálculo
Art. 140. Na prestação dos serviços referentes aos itens 32, 33, 34, 35 e 37 da lista constante desta Lei,
o imposto será calculado sobre o preço do serviço, não deduzidas as parcelas correspondentes ao valor dos
materiais fornecidos pelo prestador, à exceção:
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I - das mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que
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fica sujeito ao ICMS;
Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideram-se materiais os produtos in-
natura ou simplesmente beneficiados, sem nenhum processo de industrialização, tais como areia, barro,
brita, pedra, seixo, cal bruta e outros assemelhados, empregados nas obras de construção civil.
Art. 141. Na execução de obras por incorporação imobiliária, quando o construtor cumular sua condição com
a de proprietário promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do terreno ou de suas
frações ideais a base de cálculo será o valor do financiamento (ou do empreendimento), incidindo imposto
sobre 30% (trinta por cento) das parcelas efetivamente recebidas.
Seção III
Da Base de Cálculo Fixa
Art. 143. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do
serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho.
§ 2º As sociedades de profissionais em que exista sócio não habilitado à prestação de serviço indicado
no § 3º do artigo 9º do Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968, terão seu imposto calculado no
regime do artigo 133 a 139 desta Lei.
Art. 144. Quando se tratar de prestação de serviços de diversão pública, na modalidade de jogos em
aparelhos, máquinas ou equipamentos, mediante a venda de fichas, o imposto poderá ser pago a critério da
autoridade administrativa, através de valor fixo, em razão do número de aparelhos utilizados no
estabelecimento.
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS
Art. 145. O Imposto Sobre Serviços é devido em conformidade com as seguintes alíquotas:
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I -privacidade
Os prestadores de serviços caracterizados como profissionais autônomos, pagarão o imposto
anualmente, através da estimativa de renda, calculado com a aplicação da alíquota de 3% (três por cento)
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sobre o valor fixado para vigorar durante o ano, de determinado número de UFM (Unidade Fiscal do
Município), obedecendo os seguintes critérios - profissionais autônomos, em geral:
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1. com estabelecimento fixo - 2% de 250 UFMs ano, igual a 5 UFMs, ou na proporção mês.
2. sem estabelecimento fixo - 2% de 166,67 UFMs ano, igual a 5,0 UFMs, ou na proporção mês.
1. com estabelecimento fixo - 2% de 150 UFMs ano, igual a 3,0 UFMs, ou na proporção mês.
2. sem estabelecimento fixo - 2% de 100 UFMs ano, igual a 2,0 UFMs, ou na proporção mês.
1. com estabelecimento fixo - 2% de 100 UFMs ano, igual a 2,0 UFMs, ou na proporção mês.
2. sem estabelecimento fixo - 3% de 66,67 UFMs ano, igual a 2,0 UFM, ou na proporção mês.
d) A taxação do imposto é individual, quando os serviços forem prestados por mais de um profissional,
o imposto incidirá sobre cada um deles.
V - Execução de obras 5%
§ 1º O profissional autônomo que não auferir os rendimentos estipulados no presente artigo, poderão
fazer prova de seus rendimentos através de escrituração regular dos mesmos.
§ 3º O Imposto Sobre Serviços, para o caso do inciso V, é devido em conformidade com os valores
apresentados na tabela II.
CAPÍTULO V
DO SUJEITO PASSIVO
Seção I
Do Contribuinte
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§ 2º Para os efeitos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, entende-se por:
empregatício;
II - empresa:
a) toda e qualquer pessoa jurídica que exercer atividade prestadora de serviço, inclusive as
organizadas sob a forma de cooperativas;
b) toda pessoa física ou jurídica não incluída na alínea anterior, que instituir empreendimento para
serviço com interesse econômico;
c) o condomínio que prestar serviços a terceiros.
Seção II
Do Responsável
Art. 147. São solidariamente obrigados, perante a Fazenda Municipal, quanto ao imposto relativo aos
serviços em que forem parte, aqueles que tenham interesses comum na situação que constitua fato gerador da
obrigação principal.
§ 1º A obrigação solidária é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas, ainda que alcançadas
por imunidade ou isenção tributária.
§ 2º A solidariedade não comporta benefício de ordem, podendo, entretanto, o sujeito passivo, atingido
por seus efeitos, efetuar o pagamento do imposto incidente sobre o serviço antes de iniciado o
procedimento fiscal.
II - o proprietário da obra;
III - o proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a prática de jogos e
diversões;
imposto devido, pelos respectivos proprietários não estabelecidos no Município e relativo à exploração
desses bens;
X - os que efetuarem pagamentos de serviços a terceiros não identificados, pelo imposto cabível nas
operações;
XI - os que utilizarem serviços de empresas, pelo imposto incidente sobre as operações, se não
exigirem dos prestadores documento fiscal idôneo admitido por essa municipalidade, além de prova de sua
regularidade fiscal junto ao órgão fazendário de PRUDENTÓPOLIS;
XII - os que utilizarem serviços de profissionais autônomos, pelo imposto incidente sobre as
operações, se não exigirem dos prestadores prova de quitação fiscal ou de inscrição;
XIII - as empresas administradoras de cartão de crédito, pelo imposto incidente sobre o preço dos
serviços prestados pelos estabelecimentos filiados localizados no Município, quando pagos através de
cartão de crédito por elas emitidos;
XIV - o tomador do serviço quando o prestador alegar e não comprovar imunidade ou isenção;
XV - o tomador do serviço quando o prestador não apresentar documento fiscal que conste no mínimo nome
e número de inscrição do contribuinte, seu endereço e atividade sujeita ao tributo pessoal do próprio
contribuinte da atividade das sociedades a que se referem os itens 01-02-04-08-25-88-89 - 90 e 91 da Lista
de Serviços;
XVI - as companhias de aviação, pelo imposto incidente sobre as comissões pagas às agências de viagens
e operadoras turísticas, relativas às vendas de passagens áreas.
I - do imposto retido das pessoas físicas, à alíquota de 5% (cinco por cento), sobre o preço do
serviço prestado;
II - do imposto retido das pessoas jurídicas, com base no preço do serviço prestado, aplicada a
alíquota de 5% (cinco por cento);
Seção III
Valorizamos sua privacidade Da Retenção do Iss
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Art. 149. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será retido na fonte pelo tomador dos serviços
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prestados por profissional autônomo ou empresa, inscritos ou não no Cadastro Mobiliário de Contribuintes,
I - os órgãos da Administração Direta da União, Estado e do Município, bem como suas Autarquias,
Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as Fundações instituídas pelo Poder
Público, concessionárias ou permissionárias de serviço público, estabelecidos ou sediados no Município de
PRUDENTÓPOLIS;
V - todo tomador que realizar o pagamento do serviço sem a correspondente nota fiscal dos serviços
prestados;
VI - todo tomador que contratar serviços prestados por autônomo ou empresas que não tiverem sua sede
estabelecida nessa cidade ou que também não forem inscritos no Município como contribuintes do ISS.
§ 1º Ficam excluídos da retenção, a que se refere este artigo, os serviços prestados por profissional
autônomo que comprovar a inscrição no Cadastro de Contribuinte de qualquer Município, cujo regime de
recolhimento do ISS seja reconhecidamente sob modelo fixo mensal ou anual.
§ 2º No caso deste artigo, se a fonte pagadora comprovar que o prestador já recolheu o imposto devido
pela prestação dos serviços, cessará a responsabilidade da fonte pelo pagamento do imposto.
Art. 150. Os tomadores de serviços que realizarem a retenção do ISS, fornecerão ao prestador de serviço
recibo de retenção na fonte do valor do imposto e ficam obrigados a enviar à Fazenda Municipal as
informações, objeto da retenção do ISS, no prazo estipulado em regulamento.
Art. 151. Os contribuintes do ISS registrarão, no livro de registro de notas fiscais de serviços prestados
ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhe foram retidos na fonte pagadora, tendo por
documento hábil o recibo a que se refere o artigo anterior.
CAPÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 152. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, ou dele isentas, que de
qualquer modo participem direta ou indiretamente de operações relacionadas com a prestação de serviços
estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste título e das previstas em
regulamento.
Art. 153. As obrigações acessórias constantes deste título e regulamento não excetuam outras de caráter
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geral comum a vários tributos previstos na legislação própria.
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Art. 154. O contribuinte poderá ser autorizado a utilizar-se de regime especial para emissão e
escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive através de processamento eletrônico de dados,
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observado o disposto em regulamento.
CAPÍTULO VII
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MOBILIÁRIO
Art. 155. Todas as pessoas físicas ou jurídicas com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam, habitual ou
temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades constantes da lista de serviços
prevista nesta Lei, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Mobiliário do Município.
Parágrafo único. A inscrição no cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo contribuinte
ou responsável, na forma estipulada em regulamento, nos seguintes prazos:
I - até 30 (trinta) dias após o registro dos atos constitutivos no órgão competente, no caso de pessoa
jurídica;
Art. 156. As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da atualização
dos dados cadastrais, não implicam sua aceitação pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer
época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo único. A inscrição, alteração ou retificação de ofício não eximem o infrator das multas
cabíveis.
Art. 157. A obrigatoriedade da inscrição se estende às pessoas físicas ou jurídicas imunes ou isentas do
pagamento do imposto.
§ 1º Em caso de deixar o contribuinte de recolher o imposto por mais de 2 (dois) anos consecutivos e
não ser encontrado no domicílio tributário fornecido para tributação, a inscrição e o cadastro poderão ser
baixados de ofício na forma que dispuser o regulamento.
§ 2º A anotação de encerramento ou paralisação de atividade não extingue débitos existentes, ainda que
venham a ser apurados posteriormente à declaração do contribuinte ou à baixa de ofício.
Art. 159. É facultado à Fazenda Municipal promover, periodicamente, a atualização dos dados cadastrais,
mediante notificação, fiscalização e convocação por edital dos contribuintes.
CAPÍTULO VIII
DAS DECLARAÇÕES FISCAIS
Art. 160. Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à apresentação de
quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento.
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. 1 61 .privacidade
Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços ficam obrigados a apresentar declaração de dados, de
acordo com o que dispuser o regulamento.
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CAPÍTULO IX
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
DO LANÇAMENTO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 162. O lançamento será feito a todos os sujeitos passivos sujeitos ao Imposto Sobre Serviços, na
forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, tendo como base os dados constantes no Cadastro
Mobiliário de Contribuintes.
II - de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes que
independam do preço do serviço, a critério da autoridade administrativa;
Parágrafo único. Quando constatado qualquer infração tributária prevista nesta lei, o lançamento da
multa pecuniária se dará por auto de Infração.
Art. 164. O preço de determinados serviços poderá ser fixado pela autoridade competente, da seguinte
forma:
II - mediante estimativa;
Seção II
Da Estimativa
Art. 165. O valor do imposto poderá ser fixado pela autoridade administrativa, a partir de uma base de
cálculo estimada, nos seguintes casos:
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou deixar de cumprir com
regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação;
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IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de
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negócios ou de atividades, aconselhem tratamento fiscal específico, a exclusivo critério da autoridade
competente.
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§ 1º No caso do inciso I deste artigo, consideram-se provisórias as atividades cujo exercício seja de
natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antecipadamente, sob pena de
inscrição em dívida ativa e imediata execução judicial.
Art. 166. Para a fixação da base de cálculo estimada, a autoridade competente levará em consideração,
conforme o caso:
III - o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos seguintes, podendo
observar outros contribuintes de idêntica atividade;
IV - a localização do estabelecimento;
§ 1º A base de cálculo estimada poderá, ainda, considerar o somatório dos valores das seguintes
parcelas:
§ 5º Poderá, a qualquer tempo e a critério da autoridade fiscal, ser suspensa a aplicação do regime de
estimativa, de modo geral ou individual, bem como rever os valores estimados para determinado período e,
se for o caso, reajustar as prestações subseqüentes à revisão.
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Art. 167. O valor da estimativa será sempre fixado para período determinado e servirá como limite mínimo
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de tributação.
valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o imposto pelo movimento econômico
real apurado.
Art. 169. O valor da receita estimada será automaticamente corrigido nas mesmas datas e proporções em que
ocorrer reajuste ou aumento do preço unitário dos serviços.
Art. 170. Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão ser dispensados do cumprimento das
obrigações acessórias, conforme dispuser o regulamento.
Art. 171. Findo o exercício ou o período a que se refere a estimativa ou, ainda, suspensa a aplicação
deste regime, apurar-se-ão as receitas da prestação de serviços e o montante do imposto devido pelo
contribuinte. Verificada qualquer diferença entre o imposto estimado e o efetivamente devido, deverá ser
recolhida no prazo previsto em regulamento.
Seção III
Do Arbitramento
Art. 172. A autoridade administrativa lançará o valor do imposto, a partir de uma base de cálculo
arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipóteses:
I - o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas,
principalmente nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais de utilização
obrigatória;
III - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas, não mereçam fé
os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, ou quando estes não possibilitem a apuração da
receita;
IV - existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem essa qualificação,
sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito
passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive quando os elementos constantes
dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o preço real do serviço;
V - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela
fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé;
VI - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito
passivo devidamente inscrito no órgão competente;
VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado;
Valorizamos sua
VIIIprivacidade
- flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
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IX - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia.
Art. 173. Quando o imposto for calculado sobre a receita bruta arbitrada, poderá o fisco considerar, entre
outros elementos:
I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros exercícios, ou por outros
contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes;
§ 1º A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo, o somatório dos valores das
seguintes parcelas:
CAPÍTULO X
DO PAGAMENTO
I - por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no caso de autolançamento, de acordo com
modelo, forma e prazos estabelecidos pelo Fisco;
II - por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente, nos prazos e condições
constantes da própria notificação;
§ 1º No caso de notificação de lançamento, o pagamento deverá ser efetuado no prazo de 10 (dez) dias
corridos, contados da data da entrega da notificação ao contribuinte.
§ 2º É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade, adotar outra forma de
recolhimento, determinando que se faça antecipadamente, operação por operação, ou por estimativa em
relação aos serviços de determinado período.
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§ 3º Nos meses em que não registrar movimento econômico, o sujeito passivo deverá comunicar, em guia
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própria, a inexistência de receita tributável em cada mês ou período de incidência do imposto.
Art. 176. A retenção será correspondente ao valor do imposto devido e deverá ocorrer no ato do pagamento
da prestação do serviço, fazendo-se o recolhimento aos cofres da Fazenda Pública Municipal, na forma e nos
prazos que o Poder Executivo estabelecer em regulamento.
Parágrafo único. A falta da retenção do imposto implica em responsabilidade do pagador pelo valor do
imposto devido, além das penalidades previstas nesta lei.
Art. 177. Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da aprovação pelo
contratante da medição efetuada, o mês de competência será o seguinte ao da ocorrência do fato gerador.
CAPÍTULO XI
DA ESCRITURAÇÃO FISCAL
I - manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributáveis, em cada um dos estabelecimentos sujeitos a inscrição;
II - emitir notas fiscais dos serviços prestados, ou outro documento exigido pelo Fisco, por ocasião
da prestação de serviços.
Art. 179. Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos, a serem obrigatoriamente utilizados
pelos contribuintes, serão definidos em regulamento, sendo que:
a) a escrituração fiscal a que se refere o inciso "I" do artigo anterior será feita em livro de
Registros de Serviços Prestados, que será impresso e com folhas numeradas tipograficamente, em modelo
aprovado pela Administração, o qual somente poderá ser usado após o visto da repartição competente;
b) os livros novos somente serão visados mediante a exibição dos livros correspondentes a serem
encerrados;
c) os Livros deverão ser escriturados rigorosamente em dia, não se admitindo atrasos superiores a 30
(trinta) dias, sob pena de sanções;
d) cada estabelecimento, matriz, filial, depósito, sucursal, agência, terá escrituração própria,
vedada a centralização na matriz ou estabelecimento principal;
e) os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento, sob qualquer pretexto;
f) os agentes Fiscais recolherão, mediante Termo, os livros fiscais encontrados fora do
estabelecimento e os devolverão ao sujeito passivo, após a lavratura do Auto de Infração, com exceção dos
livros que se encontrarem em poder dos escritórios de contabilidade ou contadores contratados pelos
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respectivos contribuintes;
g) as Notas Fiscais de serviços a que se refere o inciso II do artigo 178 terão impressão tipográfica
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e folhas numeradas, e nelas deverão constar, obrigatoriamente, a razão social da empresa, endereço, número
da inscrição no Município e do Estado e CNPJ/MF, a especificação e valor dos serviços prestados. No caso
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de autônomo, equiparado a empresa, a inscrição no Município e o número do Cadastro de Pessoas Físicas -
CPF/MF;
h) as Notas Fiscais somente poderão ser impressas, com autorização da repartição do Município,
atendidas as exigências legais;
i) as empresas tipográficas que realizarem a impressão de notas fiscais, deverão manter livros para o
registro e controle das que imprimirem;
j) as notas fiscais de serviços, impressas em outro Município, somente poderão ser utilizadas, após o
visto da repartição competente;
k) constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros contábeis, documentos fiscais,
guias de recolhimentos e outros documentos, ainda que pertencentes a arquivos de terceiros, mas que se
relacionem direta ou indiretamente com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do
contribuinte ou responsável;
l) em sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, o Poder Executivo, poderá exigir a
adoção de instrumentos, livros, documentos fiscais especiais e necessários á perfeita apuração dos
serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido;
m) os contribuintes de rudimentar organização, como tal definidos pela Administração, poderão, a
critério da Fazenda Municipal, ser dispensados da emissão de notas Fiscais de serviços bem como da
escrituração fiscal;
n) ocorrendo a hipótese do item "m" acima, o imposto será pago por estimativa, com base no montante
arbitrado pela Fazenda Municipal;
o) os livros fiscais e comerciais, bem como as notas fiscais e demais documentos fiscais, são de
exibição obrigatória ao Fisco Municipal, devendo ser conservados pelos contribuintes por 05 (cinco) anos,
a contar do encerramento do exercício;
p) a fiscalização do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, será feita sistematicamente pelos
Agentes Fiscais Fazendários do Município, nos estabelecimentos, vias públicas e demais locais, onde
exerçam atividades tributáveis.
CAPÍTULO XII
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO RELATIVO
Art. 180. O procedimento fiscal relativo ao Imposto Sobre Serviços terá início com:
§ 2º O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogável por até mais 5 (cinco)
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o prosseguimento da fiscalização.
§ 4º Os sujeitos passivos são obrigados a fornecer todos os elementos necessários à verificação das
operações sobre os quais possa haver incidência do imposto e a exibir todos os elementos da escrita fiscal
e da contabilidade geral da empresa, quando for o caso, sempre que exigidos pelos Agentes Fiscais
Fazendários do Município.
§ 5º Os agentes Fiscais Fazendários do Município, no exercício de suas funções, poderão ingressar nos
estabelecimentos e demais locais em que se pratiquem atividades que possam ser tributáveis, a qualquer
hora do dia ou da noite, desde que os mesmos estejam funcionando, ainda que somente em expediente interno.
CAPÍTULO XIII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 181. Constitui infração toda ação ou omissão voluntária ou involuntária que importe em inobservância,
por parte da pessoa física ou jurídica, de normas estabelecidas por esta lei ou em regulamento ou pelos
atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-los.
Art. 182. As infrações às disposições deste Capítulo serão punidas com as seguintes penalidades:
II - multa de importância igual a 60 (sessenta) UFMs ou valor equivalente, nos casos de:
III - multa de importância igual a 20% (vinte por cento) do valor do imposto relativo ao mês anterior
ao da lavratura do auto de infração, nos casos de:
IV - multa de importância igual a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do imposto relativo ao mês
anterior ao da lavratura do respectivo auto de infração, nos casos de:
V - multa de importância igual a 30% (trinta por cento) do valor do imposto relativo ao mês anterior
ao da lavratura do respectivo auto de infração, nos casos de:
VI - multa de importância igual a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto nas infrações
qualificadas em decorrência das seguintes ações, sem prejuízo da aplicação do disposto no art. 71 deste
Código:
a) emissão e expedição de nota fiscal ou outro documento, previsto em lei, com duplicidade de
numeração em bloco diverso;
b) preço diferente ou diverso nas vias da nota fiscal de mesma numeração e série;
c) declaração, no documento fiscal, de preço inferior ao valor real da operação;
d) utilização de notas fiscais sem a devida autorização da repartição fiscal competente;
e) utilização de notas fiscais com prazo de validade vencido;
f) adulteração de livros e documentos fiscais que resultem ou possam resultar em falta de recolhimento
de tributos;
VII - multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto, no caso de não retenção devida, sem
prejuízo da aplicação do disposto no art. 71 deste Código;
VIII - multa de importância igual a 150% (cento e cinqüenta por cento) do imposto, no caso de falta de
recolhimento do imposto retido, sem prejuízo da aplicação do disposto no art. 71 deste Código e demais
sanções cabíveis;
IX - multa equivalente a 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto devido, em caso de
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comunicação falsa em documento de arrecadação da inexistência de movimento tributável, sem prejuízo das
demais cominações legais;
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X - multa de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do imposto, em caso de não recolhimento, no todo
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
ou em parte, do imposto devido.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos III, IV e V, caso o contribuinte não tenha tido
movimento econômico-tributável no mês anterior, aplicar-se-á a média destes, apurada nos 6 (seis) últimos
meses.
Art. 183. Os sujeitos passivos infratores, após o devido processo fiscal-administrativo, poderão ser
declarados devedores remissos e proibidos de transacionar a qualquer título com a Administração Pública
Municipal, inclusive com suas Autarquias e Fundações.
§ 2º A declaração de devedor remisso será feita decorridos 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da
decisão condenatória no processo fiscal-administrativo, desde que o sujeito passivo infrator não tenha
feito prova da quitação do débito ou não ajuíze ação judicial para anulação do crédito tributário.
Art. 184. O sujeito passivo que, repetidamente, cometer infração às disposições da presente Lei poderá ser
submetido, por ato do Secretário Municipal da Fazenda, a sistema especial de controle e fiscalização,
conforme definido em regulamento.
Art. 185. Os débitos com a Fazenda Municipal serão atualizados até a data do seu efetivo pagamento pela
Unidade Fiscal Municipal (UFM), ou na sua impossibilidade, nos mesmos moldes utilizados pela União para
com os seus devedores, mediante aplicação dos coeficientes utilizados pelo Governo Federal para com seus
créditos.
Art. 186. A reincidência em infração da mesma natureza será punida com multa em dobro, acrescida de 20%
(vinte por cento) a cada nova reincidência.
Art. 187. No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada infração,
ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.
Parágrafo único. No caso de enquadramento em mais de um dispositivo legal de uma mesma infração
tributária será aplicada a de maior penalidade.
CAPÍTULO XIV
DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES
TÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL
E TERRITORIAL URBANA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
Art. 189. O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a propriedade,
a posse ou o domínio útil, a qualquer título, de bem imóvel, por natureza ou por acessão física como
definida na lei civil, construído ou não, localizado na zona urbana do Município.
§ 1º Para efeito deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observada a
existência de pelo menos 2 (dois) dos seguintes incisos construídos ou mantidos pelo poder público:
II - abastecimento de água;
V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel
considerado.
Art. 190. Contribuinte do imposto é o proprietário, o possuidor do imóvel ou o detentor do domínio útil a
qualquer título.
ValorizamosArtsua
. 19 1 .privacidade
O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre:
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I - imóveis sem edificações;
II - o imóvel com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como condenada ou em
ruínas;
III - o imóvel cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa ser removida
sem destruição, alteração ou modificação;
IV - o imóvel com edificação, considerada a critério da administração como inadequada, seja pela
situação, dimensão, destino ou utilidade da mesma;
V - o imóvel que contenha edificações com valor não superior à 20ª (vigésima) parte do valor do
terreno.
I - todos os imóveis edificados que possam ser utilizados para habitação ou para o exercício de
qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou destino, desde que não compreendido no artigo
anterior;
Art. 194. A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares
ou administrativas, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO
Art. 195. A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória e far-se-á a pedido ou de ofício, devendo ser
instruída com os elementos necessários para o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, tendo
sempre como titular o proprietário ou possuidor a qualquer título.
CAPÍTULO III
DO LANÇAMENTO
Art. 196. Far-se-á o lançamento em nome do titular sob o qual estiver o imóvel cadastrado na repartição.
§ 2º Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja de posse do
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imóvel.
§ 3º Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados em nome do
mesmo, até que, julgado o inventário, se façam necessárias as modificações.
§ 4º No caso de imóveis, objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento poderá ser feito
indistintamente em nome do compromitente vendedor ou do compromissário comprador, ou ainda, de ambos,
ficando sempre um ou outro solidariamente responsável pelo pagamento do tributo.
§ 6º Para efeito de tributação, somente serão lançados em conjunto ou separados os imóveis que tenham
projetos de anexação ou subdivisão aprovados pelo Município.
CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
Art. 198. O Imposto Predial e Territorial Urbano será devido anualmente e calculado mediante a aplicação
sobre o valor venal dos imóveis respectivos, das alíquotas estabelecidas na Tabela I, notadamente para bem
atender ao disposto no artigo 182 § 4º, II, da Constituição Federal.
Art. 199. O valor dos imóveis será apurado com base nos dados fornecidos pelo Cadastro Imobiliário,
levando em conta os seguintes elementos:
I - para os terrenos:
II - no caso de prédios:
a) a área construída;
b) o valor unitário da construção;
c) o estado de conservação da construção;
d) o valor do terreno, calculado na forma do inciso anterior.
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§ 1ºprivacidade
Os valores venais que servirão de base de cálculo para o lançamento do imposto serão apurados e
atualizados anualmente pelo Executivo, na forma em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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§ 2º Não constitui aumento de tributo a atualização, por índice oficial, do valor monetário da base de
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cálculo.
Art. 200. Ato do Poder Executivo aprovará a apuração do valor venal dos imóveis realizada com base em
Planta de Valores Imobiliários elaborada por comissão especialmente designada da qual participarão, entre
outros, representantes do órgão de defesa do consumidor, da classe empresarial e dos setores da construção
civil e do mercado imobiliário, além de 1 (um) representante do Poder Legislativo Municipal.
§ 1º Quando houver desapropriação de terrenos, o valor atribuído por metro quadrado da área
remanescente poderá ser idêntico ao valor estabelecido em juízo, devidamente corrigido, de acordo com a
legislação em vigor.
§ 2º Todas e quaisquer alterações que possam modificar as bases de cálculo deverão ser comunicadas à
Administração Municipal, sob pena de incorrer o contribuinte, nas sanções previstas nesta Lei.
§ 3º Para efeito de apuração do valor venal, será deduzida a área que for declarada de utilidade
pública para desapropriação pelo Município, pelo Estado ou pela União.
CAPÍTULO V
DO PAGAMENTO
Art. 201. O recolhimento do imposto será anual e se dará nos prazos e condições constantes da respectiva
notificação ou do regulamento.
§ 1º Para efeito do pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente, de acordo com o
índice de variação da Unidade Fiscal do Município (UFM) ou outro índice que venha substitui-lo, ocorrido
entre a data do fato gerador e a do mês do pagamento de cada prestação, ressalvado o disposto no parágrafo
seguinte.
Art. 202 A Administração poderá conceder descontos em razão do pagamento do imposto da cota única ou cotas
trimestrais na forma em que dispuser a Lei específica.
Parágrafo único. O imposto referido no caput deste artigo poderá ser pago, de forma parcelada, em até
06 (seis) vezes, sem desconto.
Art. 202. O Poder Executivo Municipal poderá anualmente, mediante decreto, conforme calendário previamente
estabelecido, conceder desconto de até 15% (quinze por cento) sobre o valor do IPTU - Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana, correspondente ao respectivo exercício financeiro, para
pagamento à vista, em cota única.
Parágrafo único. O imposto referido no caput deste artigo poderá ser pago, de forma parcelada, em até
06 (seis) vezes, sem desconto. (Redação dada pela Lei nº 2195/2015)
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CAPÍTULO VI
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DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
I - multa de 1% (um por cento), quando não for promovida a inscrição ou sua alteração na forma e no
prazo determinados;
II - multa de 2% (dois por cento), quando houver erro, omissão ou falsidade nos dados que possam
alterar a base de cálculo do imposto, assim como embargo ao cadastramento do imóvel.
TÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
Art. 204. O imposto de competência do Município, sobre a transmissão por ato oneroso inter vivos, de bens
imóveis (ITBI), bem como cessão de direitos a eles relativos, tem como fato gerador:
I - a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou do domínio útil
de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;
II - a transmissão inter vivos, por ato oneroso, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis,
exceto os direitos reais de garantia;
Parágrafo único. Para efeitos desta Lei é adotado o conceito de imóvel e de cessão constantes da Lei
Civil.
Art. 205. A incidência do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis alcança as seguintes mutações
patrimoniais:
II - dação em pagamento;
III - permuta;
cota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua cota-parte ideal;
VIII - mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento contiver os requisitos
essenciais à compra e à venda;
IX - instituição de fideicomisso;
X - enfiteuse e subenfiteuse;
XVIII - qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos não especificado neste artigo que importe
ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
XXI - transmissão desses bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, quando a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
XXII - cessão de promessa de venda ou transferência de promessa de cessão, relativa a imóveis, quando
se tenha atribuído ao promitente comprador ou ao promitente cessionário o direito de indicar terceiro para
receber a escritura decorrente da promessa.
(cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos anos anteriores e nos dois
anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas nesta Lei.
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois)
anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando em conta os 3 (três)
primeiros anos seguintes à data da aquisição.
§ 4º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da
lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 206. O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos nos artigos anteriores:
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital
nela subscrito;
II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos
adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da
pessoa jurídica a que foram conferidos.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO PASSIVO
II - nas permutas, cada uma das partes pelo valor tributável do bem ou direito que recebe.
I - o transmitente;
II - o cedente;
III - os tabeliães, escrivões e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos por eles
praticados ou que por eles tenham sido coniventes, em razão do seu ofício, ou pelas omissões de que foram
responsáveis.
CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS
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Art. 209 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel e dos bens ou direitos transmitidos,
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apurado na data do efetivo recolhimento do tributo.
ao imóvel ou ao direito transmitido, periodicamente atualizado pelo Municípiio, se este for maior.
(Redação dada pela Lei nº 2561/2023)
Parágrafo único. Será de 0,5% (meio por cento), a alíquota sobre o valor do financiamento realizado
através do Sistema Financeiro de Habitação e de 2% (dois por cento) sobre o valor restante.
CAPÍTULO V
DO PAGAMENTO
Art. 211. O imposto será pago antes da realização do ato ou da lavratura do instrumento público ou
particular que configurar a obrigação de pagá-lo, exceto:
I - nas tornas ou reposições em que sejam interessados incapazes, dentro de 30 (trinta) dias, contados
da data em que se der a concordância do Ministério Público;
II - na arrematação ou adjudicação, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido
assinado o ato ou deferida a adjudicação, ainda que haja recurso pendente;
III - na transmissão objeto de instrumento lavrado em outro Município, dentro de 30 (trinta) dias
contados da data da sua lavratura.
CAPÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 212. O descumprimento das obrigações previstas nesta Lei, quanto ao ITBI, sujeita o infrator às
seguintes penalidades:
I - 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, na prática de qualquer ato de transmissão de
bens e/ou direitos sem o pagamento do imposto nos prazos legais;
II - 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do valor do imposto, caso ocorra omissão ou inexatidão
fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto ou que resultem na
não incidência, isenção ou suspensão de pagamento;
III - 100% (cem por cento) do imposto devido no caso do inciso anterior, quando não fique
caracterizada a intenção fraudulenta.
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TÍTULO V
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DAS TAXAS
Seção I
Da Incidência e do Fato Gerador
Art. 213. A Taxa de Serviços Públicos tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, dos
serviços de coleta de lixo, de iluminação pública, de conservação de vias e de logradouros públicos, de
limpeza pública e de expediente e serviços diversos, prestados pelo Município ao contribuinte ou colocados
à sua disposição, com a regularidade necessária.
§ 1º Entende-se por serviço de coleta de lixo a remoção periódica de lixo gerado em imóvel edificado.
Não está sujeita à taxa, a remoção especial de lixo, assim entendida a retirada de entulhos, detritos
industriais, galhos de árvores e outros materiais inservíveis e, ainda, a remoção de lixo realizada em
horário especial por solicitação do interessado.
§ 2º Entende-se por serviço de iluminação pública, o fornecimento de iluminação das vias, logradouros
e próprios públicos, observando-se seu relevante aspecto social.
a) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante
atividade administrativa em efetivo funcionamento;
b) específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou
necessidade pública.
a) numeração de prédios;
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b) liberação de bens apreendidos ou depositados, móveis, semoventes e de mercadorias;
c) alinhamento e nivelamento.
Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 214. Contribuinte da taxa é o usuário ou beneficiário do serviço, ou ainda o proprietário, titular do
domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel situado em local onde o Município mantenha os
serviços referidos no artigo anterior.
Seção III
Da Base de Cálculo
Art. 215. A base de cálculo da taxa é o custo dos serviços utilizados pelo contribuinte ou colocados à sua
disposição e dimensionados, para cada caso, da seguinte forma:
I - em relação aos serviços de limpeza pública, conservação de vias e logradouros públicos, iluminação
pública e coleta de lixo, para cada imóvel considerado, por metro linear de testada deste em relação ao
meio-fio, vias e logradouros públicos, assim como em relação ao volume de resíduos sólidos removidos, a
taxa corresponderá à quantidade de UFM calculada de acordo com a Tabela VIII, IX e X deste Código;
II - em relação à taxa de expediente, por serviços prestados, com aplicação das alíquotas
correspondentes constantes da Tabela XI deste Código, sobre o valor da UFM vigente à data da prestação;
§ 1º Tratando-se de imóvel com mais de uma testada, considerar-se-á, para efeito de cálculo, a maior
testada dotada do serviço.
§ 3º
o
Será acrescida do percentual de 100% (cem por cento) a taxa de limpeza pública para os terrenos não
murados ou sem calçadas, quando situados em logradouro público provido de meio-fio
§ 3º Será acrescida à taxa de limpeza pública o percentual de 50% (cinqüenta por cento) do valor
original da taxa, caso ocorra interesse público pela conservação do imóvel limpo e este se dê em razão do
interesse coletivo atinente à saúde, a higiene, o bem estar ou ainda em razão do embelezamento; e caso o
proprietário após notificado para a realização da limpeza do imóvel não o faça por conta própria no prazo
de 15 dia, forçando o Poder Público a realizar o serviço. (Redação dada pela Lei nº 2033/2013)
§ 6º A taxa de serviços diversos será devida com base nos valores atribuídos na Tabela XIII.
Seção IV
Do Lançamento
Art. 216. A taxa será lançada mensal, trimestral ou anualmente, em nome do contribuinte, com base nos
dados do Cadastro Imobiliário, podendo os prazos e formas assinalados para pagamento coincidirem, a
critério da Administração, com os do Imposto Predial e Territorial Urbano.
§ 2º O pagamento da taxa e a aplicação dos dispositivos a que se refere o parágrafo anterior não
incluem:
I - o pagamento:
a) de preços ou tarifas pela prestação de serviços especiais, assim compreendidos a remoção de "
containeres", de entulhos de obras, de bens móveis imprestáveis, do lixo extraordinário, de animais mortos
e de veículos abandonados, bem como a capinação de terrenos, a limpeza de prédios e terrenos, a disposição
de lixo em aterros e a destruição ou incineração de material em aterro ou usina;
b) de penalidades decorrentes de infrações ou inobservância às normas de limpeza e posturas
municipais;
III - a cobrança da taxa de iluminação pública por intermédio da empresa concessionária de energia
elétrica convenente de que trata o art. 219 deste Código.
§ 3º Todas as pessoas físicas ou jurídicas, ainda que imunes ou isentas de impostos, ficam obrigadas
ao pagamento da taxa de serviços públicos.
II - nos prazos fixados para lançamento e arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano, para os
imóveis não edificados.
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Art. 217. A Taxa de Iluminação Pública do Município de PRUDENTÓPOLIS será calculada na conformidade do
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disposto nesta Lei e não poderá ser superior ao limite de 15% (quinze por cento) sobre a importância total
verificada com o consumo de energia elétrica pelo contribuinte.
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
Parágrafo único. A cobrança da Taxa de Iluminação Pública referida neste artigo será feita, quando se
tratar de edifício, somente para cada unidade imobiliária autônoma edificada, excluída a do próprio
edifício onde estas se acham encravadas.
Seção V
Da Arrecadação
Art. 218. A taxa será paga de uma vez ou parceladamente, na forma e prazos regulamentares.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá delegar competência ao órgão ou instituição prestadora do
serviço público, para promover a cobrança das respectivas taxas.
Art. 219. Os serviços de iluminação pública, quando se tratar de imóvel edificado, serão cobrados de
acordo com o convênio celebrado com a empresa concessionária de eletricidade.
CAPÍTULO II
DAS TAXAS DECORRENTES DA ATIVIDADE DO PODER DE POLÍCIA E SUJEITAS A PRÉVIA LICENÇA E VERIFICAÇÃO FISCAL
Seção I
Da Incidência e do Fato Gerador
Art. 220. A taxa de licença é devida em decorrência da atividade da Administração Pública que, no
exercício regular do poder de polícia do Município, regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, à localização e
ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço, à tranqüilidade
pública, à propriedade, aos direitos individuais e coletivos e à legislação urbanística a que se submete
qualquer pessoa física ou jurídica.
a) a localização de estabelecimentos;
b) a verificação de funcionamento regular de estabelecimentos;
c) o funcionamento de estabelecimentos em horário especial;
d) a veiculação de publicidade em geral;
e) a execução de obra, arruamento e loteamento;
f) o abate de animais;
g) a ocupação do solo e subsolo urbano para fins de preservação ambiental e fiscalização do seu
correto ordenamento e adequada utilização;
h) as atividades econômicas exercidas de forma ambulante e/ou eventual;
i) a vigilância sanitária e fiscalização da saúde pública;
j) a proteção, conservação, controle e recuperação do meio ambiente.
§ 3º As taxas de licença independem de lançamento e serão pagas por antecipação na forma prevista nos
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anexos e nos prazos regulamentares.
§ 4º Nenhuma licença poderá ser concedida por prazo superior a um ano, salvo os casos expressos neste
Código e do qual conste o seu prazo no respectivo alvará.
III - as taxas serão devidas e emitido o respectivo Alvará de Licença, por ocasião do licenciamento
inicial, e renovado pela periódica Verificação de Funcionamento Regular, vale dizer, pela verificação
fiscal do exercício de atividade em cada período anual subseqüente e toda vez que se verificar mudanças no
ramo de atividade, transferência de local ou quaisquer outras alterações, mesmo quando ocorrerem dentro de
um mesmo exercício, sendo, neste caso, a taxa cobrada proporcionalmente aos meses restantes do exercício,
na base de duodécimos;
IV - as atividades múltiplas num mesmo estabelecimento, sem delimitação de espaço, por mais de um
contribuinte, são sujeitas ao licenciamento e à taxa, isoladamente, nos termos do inciso II deste artigo;
V - a taxa é representada pela soma de duas atividades administrativas indivisíveis quanto à sua
cobrança:
a) uma, no início da atividade, pelas diligências para verificar as condições para localização do
estabelecimento face às normas urbanísticas e de polícia administrativa;
b) outra, enquanto perdurar o exercício da atividade no estabelecimento, para efeito de fiscalização
das normas de que trata a alínea anterior e das posturas e regulamentos municipais;
I - de antecipação;
II - de prorrogação;
§ 7º A taxa de licença para publicidade será devida pela atividade municipal de vigilância, controle e
fiscalização quanto às normas concernentes à estética urbana, a poluição do meio ambiente, higiene,
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costumes, ordem, tranqüilidade e segurança pública, a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar
ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, em vias e logradouros públicos ou em locais visíveis
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ou de acesso ao público, nos termos do regulamento, sendo que:
§ 8º São sujeitos à prévia licença do Município e ao pagamento da taxa de licença para execução de
obras, a construção, reconstrução, reforma, reparo, acréscimo ou demolição de edifícios, casas, edículas,
assim como o arruamento, o loteamento e o desmembramento de terrenos e quaisquer outras obras em imóveis,
sendo que:
a) a licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas e projetos das obras, na
forma da legislação edilícia e urbanística aplicável;
b) a licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão e complexidade da
obra, e será cancelada se sua execução não for iniciada dentro do prazo estabelecido no alvará;
c) se insuficiente, para execução do projeto, o prazo concedido no alvará, a licença poderá ser
prorrogada a requerimento do contribuinte.
§ 9º O abate de animais destinado ao consumo público quando for feito em matadouro público, só será
permitido mediante licença do Município, precedida de inspeção sanitária ou, relativamente a animais cujo
abate tenha ocorrido em outro Município, após a reinspeção sanitária para distribuição local. (tabela XV)
Valorizamos sua privacidadecomércio eventual aquele exercido em determinadas épocas do ano, especialmente por
a) considera-se
ocasião de festejos ou comemoração e os exercidos com utilização de instalações removíveis, colocadas nas
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vias e logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes;
b) considera-se comércio ambulante aquele exercido individualmente sem estabelecimento, instalação ou
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localização permanente;
c) o exercício do comércio eventual ou ambulante só será permitido nos locais, pontos, épocas e outros
requisitos que venham a ser estabelecidos em regulamento, mediante prévia licença concedida a título
precário, revogável ad nutum, quando o interesse público assim o exigir.
§ 12 A taxa de vigilância sanitária e de saúde pública tem como fato gerador a atividade municipal de
controle e fiscalização de atividades comerciais, industriais, prestadora de serviço, bem como aprovação
de projetos e certificação da conclusão de loteamentos e de obras em geral, sejam urbanas ou rurais,
efetuando sobre elas efetiva vigilância sanitária, o qual é um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle
de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas
e processos, da produção ao consumo e o controle da prestação de serviço que se relacionam direta ou
indiretamente com a saúde. Do local e das condições de trabalho e habitação, assim como a conformidade
quanto aos aspectos de salubridade, drenagem, infra-estrutura sanitária, manutenção de áreas livres e
institucionais, sistemas de lazer, índices de ocupação e de densidade demográfica e outros fatores que
possam ocasionar danos ao ambiente e que impliquem risco a saúde, sob o ponto de vista de sua ocupação e
destinação para fins residenciais, comerciais e industriais.
I - É contribuinte da taxa de vigilância sanitária e de saúde pública toda pessoa física ou jurídica
que se utilizar das atividades dos serviços prestados pelo Município de PRUDENTÓPOLIS em qualquer
circunstância, inclusive comerciantes eventuais ou ambulantes.
a) considera-se comércio eventual aquele exercido em determinadas épocas do ano, especialmente por
ocasião de festejos ou comemoração e os exercidos com utilização de instalações removíveis, colocadas nas
vias e logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes;
b) considera-se comércio ambulante aquele exercido individualmente sem estabelecimento, instalação ou
localização permanente;
c) o exercício do comércio eventual ou ambulante só será permitido nos locais, pontos, épocas e outros
requisitos que venham a ser estabelecidos em regulamento, mediante prévia licença sanitária concedida a
título precário, revogável ad nutum, quando o interesse público assim o exigir.
§ 13 A Taxa de Proteção, Conservação, Controle e Recuperação do Meio Ambiente tem como fato gerador a
atividade administrativa tendente a manter ecologicamente equilibrado o meio ambiente, considerado bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, razão pela qual impõe-se ao poder público o dever
de defendê-lo, preservá-lo e recuperá-lo, respeitadas as competências da União e do Estado.
§ 14 Será considerado abandono de pedido de licença a falta de qualquer providência requerida pela
autoridade diligente, importando em arquivamento do processo sem exclusão das sanções cabíveis.
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§ 15 As licenças de que trata o §1º deste artigo terão os seguintes prazos e condições de validade:
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Seção II
Do Sujeito Passivo
Art. 221. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no exercício da atividade ou na
prática de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, nos termos do art. 220 deste
Código.
Seção III
Da Base de Cálculo e do Valor Das Taxas do Poder de Polícia
Art. 222. As bases de cálculo das taxas que além de orientar também definem os seus específicos valores,
são as constantes das Tabelas III a VII, XIV, XV e XVI deste Código, e decorrem do efetivo custo da
atividade da Administração Pública que, no exercício regular do poder de polícia do Município, regula a
prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público.
§ 2º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior será aplicado após a constatação, no local, pela
autoridade competente ou comissão formada especialmente para o fim de elaborar um parecer técnico,
atestando a nocividade ou inconveniência do estabelecimento para a área em questão.
Seção IV
Do Lançamento
Art. 223. A taxa será lançada com base nos dados fornecidos pelo contribuinte, constatados no local e/ou
existentes no cadastro.
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§ 1º A taxa será lançada a cada licença requerida e concedida ou a constatação de funcionamento de
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atividade a ela sujeita.
dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências relativas a seu estabelecimento:
Seção V
Da Arrecadação
Art. 225. Em caso de prorrogação da licença para execução de obras, a taxa será reduzida em 50% (cinqüenta
por cento) de seu valor original.
Art. 226. Poderá ser autorizado o parcelamento da taxa de licença nos casos, formas e prazos estabelecidos
em regulamentos, firmando-se termo de compromisso.
Seção VI
Das Isenções
competente;
b) placas e dísticos de hospitais, casas de saúde, repartições, entidades filantrópicas, beneficentes,
culturais ou esportivas, quando afixados nos prédios em que funcionem;
Seção VII
Das Infrações e Penalidades
I - iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença antes da concessão desta;
IV - deixar de efetuar pagamento da taxa no todo ou em parte, ou realizar o pagamento fora de prazo;
§ 1º As infrações às disposições das taxas de licença constantes desta Lei serão punidas com as
seguintes penalidades, além das demais previstas neste Código:
II - cassação de licença;
§ 2º A multa por infração será aplicada sob a forma de múltiplos da UFM, de acordo com o seguinte
escalonamento, sem prejuízo do pagamento integral da taxa e das demais penalidades cabíveis:
III - de 100 (cem) UFMs ou valor equivalente, nos casos de utilização de meios fraudulentos ou dolosos
para evitar o pagamento da taxa, no todo ou em parte;
IV - cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas para a
sua concessão ou deixarem de ser cumpridas, dentro do prazo, as intimações expedidas pelo fisco ou quando
a atividade for exercida de maneira a contrariar o interesse público, concernente à ordem, à saúde, à
segurança e aos costumes, sem prejuízo da aplicação das penas de caráter pecuniário.
V - multa diária de 100 (cem) UFMs ou valor equivalente, quando não cumprido o Edital de Interdição do
Estabelecimento e/ou as exigências administrativas decorrentes da cassação da licença por estar
funcionando em desacordo com as disposições legais e regulamentares que lhes forem pertinentes.
TÍTULO VI
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
Art. 229. A contribuição de melhoria cobrada pelo Município é instituída para custear obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual
o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 230. Será devida a Contribuição de Melhoria sempre que o imóvel, situado na zona de influência da
obra, for beneficiado por quaisquer obras públicas, realizadas pela Administração Direta ou Indireta do
Município, inclusive quando resultante de convênio com a União, o Estado ou entidade estadual ou federal,
como, por exemplo, e sem conteúdo exaustivo, as seguintes:
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e edificações
necessárias ao funcionamento do sistema;
Valorizamos sua
VI -privacidade
construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;
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VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
CAPÍTULO II
DO CÁLCULO
Art. 231. O cálculo da Contribuição de Melhoria terá como limite total o custo da obra, no qual serão
incluídas as despesas com estudos, projetos, desapropriações, serviços preparatórios e investimentos
necessários para que os benefícios sejam alcançados pelos imóveis situados na zona de influência,
execução, administração, fiscalização e financiamento, inclusive os encargos respectivos.
Art. 232. O Executivo decidirá que proporção do valor da obra será recuperada através da cobrança da
Contribuição de Melhoria.
Parágrafo único. A percentagem do custo da obra a ser cobrada como contribuição será fixada pelo
Executivo, tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades econômicas
predominantes e o nível de desenvolvimento da região.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 235. Responde pelo pagamento do tributo, em relação a imóvel objeto de enfiteuse, o titular do
domínio útil.
CAPÍTULO IV
DO LANÇAMENTO E DA COBRANÇA
Art. 236. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a administração deverá publicar, antes do
lançamento do tributo, edital contendo, no mínimo, os seguintes elementos:
III - determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela Contribuição de Melhoria, com o
correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados;
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IV - delimitação da zona diretamente beneficiada e a relação dos imóveis nela compreendidos.
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Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica também aos casos de cobrança de Contribuição de
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Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.
Art. 237. Os proprietários dos imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras públicas têm o prazo de
30 (trinta) dias a começar da data da publicação do edital a que se refere o artigo anterior, para a
impugnação de qualquer dos elementos nele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
Parágrafo único. A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa, através de petição
fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal e não terá efeito suspensivo na
cobrança da Contribuição de Melhoria.
Art. 238. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar
determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á
ao lançamento referente a esses imóveis.
Art. 239. Os requerimentos de impugnação, de reclamação, como também quaisquer recursos administrativos,
não suspendem o início ou o prosseguimento da obra, nem terão efeito de obstar a Administração da prática
dos atos necessários ao lançamento e à cobrança da Contribuição de Melhoria.
Art. 240. O prazo e o local para pagamento da Contribuição serão fixados, em cada caso, pelo Poder
Executivo.
Art. 241. As prestações serão corrigidas pela Unidade Fiscal do Município (UFM).
Parágrafo único. Será atualizada, a partir do mês subseqüente ao do lançamento, nos casos em que a
obra que deu origem à Contribuição tenha sido executada com recursos de financiamentos, sujeitos à
atualização a partir da sua liberação.
Art. 242. O montante anual da Contribuição de Melhoria, atualizado à época do pagamento, ficará limitado a
80% (oitenta por cento) do valor venal do imóvel, apurado administrativamente.
Parágrafo único. O lançamento será procedido em nome do contribuinte, sendo que no caso de condomínio:
CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 243. O atraso no pagamento das prestações sujeitará o contribuinte à atualização monetária e às
penalidades previstas no art. 71.
FEDERAIS E ESTADUAIS
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Art. 244. Fica o Prefeito expressamente autorizado, em nome do Município, a firmar convênios com a União e
o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por obra pública
federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.
LIVRO III
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
TÍTULO I
DA DÍVIDA ATIVA TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 245. Constitui Dívida Ativa Tributária do Município a proveniente de crédito dessa natureza,
regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para
pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final prolatada em processo regular.
Art. 246. A dívida regularmente inscrita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do
crédito, suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por cento e oitenta dias ou até a
distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo, além do que goza da
presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
§ 1º A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a
cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO
Art. 247. A inscrição na Dívida Ativa Municipal e a expedição das certidões poderão ser feitas,
manualmente, mecanicamente ou através de meios eletrônicos, com a utilização de fichas e relações em
folhas soltas, a critério e controle da Administração, desde que atendam aos requisitos para inscrição.
§ 1º Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Municipal, sem prejuízo da respectiva liquidez
e certeza, poderão ser inscritos em Dívida Ativa, pelos valores expressos equivalentes em UFM, ou qualquer
outro índice que vier a substituí-la.
§ 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de
inscrição.
§ 2º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada
pela autoridade competente.
§ 3º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por processo
manual, mecânico ou eletrônico.
§ 4º As dívidas relativas a um mesmo devedor, quando conexas ou subseqüentes, poderão ser englobadas
em uma única certidão.
§ 5º Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou
substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
§ 1º Excetuando os casos de anistia concedida em lei ou mandado judicial, é vedado receber débitos
inscritos em Dívida Ativa, com desconto ou dispensa das obrigações principais ou acessórias, sendo que a
inobservância ao disposto neste parágrafo sujeita o infrator a indenizar o Município em quantia igual a
que deixou de receber, sem prejuízo das penalidades a que estiver sujeito.
§ 3º O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia os recolhimentos sob
pena de cancelamento do benefício.
§ 4º O não recolhimento de quaisquer das parcelas referidas no parágrafo anterior tornará sem efeito o
parcelamento concedido, vencendo o débito em uma única parcela, acrescido das cominações legais.
§ 5º As duas vias de cobrança são independentes uma da outra, podendo a Administração, quando o
interesse da Fazenda assim exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não
tenha dado início ao procedimento amigável ou, ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.
§ 6º A critério da autoridade administrativa poderá ser concedido mais de um parcelamento para o mesmo
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contribuinte, desde que observados os requisitos desta lei e do regulamento.
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§ 7º Esgotada a fase da cobrança administrativa, o Executivo deverá fazê-la na via judicial, a fim de
evitar a prescrição do crédito tributário, podendo, ainda, protestar e/ou negativar no SERASA/SPC
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ostítulos da Dívida Ativa, nos termos da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, como medida
assecuratória dos direitos creditícios da Fazenda Municipal.(Acrescentado pela Lei Municipal nº 2.099, de
03/06/2014).
§ 7º Esgotada a fase da cobrança administrativa, o Executivo deverá fazê-la na via judicial, a fim de
evitar a prescrição do crédito tributário, podendo, ainda, protestar e/ou negativar no SERASA/SPC
ostítulos da Dívida Ativa, nos termos da Lei Federal nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, como medida
assecuratória dos direitos creditícios da Fazenda Municipal. (Redação dada pela Lei nº 2099/2014)
Art. 249. Os lançamentos de ofício, aditivos e substantivos serão inscritos em Dívida Ativa 30 (trinta)
dias após a notificação.
Art. 251. O Poder Executivo poderá licitar e executar programa de obras ou serviços ou, ainda, efetuar
aquisição de bens condicionando seu pagamento à cobrança, pelo licitante vencedor contratado, da Dívida
Ativa Municipal regularmente inscrita.
Parágrafo único. No caso de que trata o caput deste artigo, o produto da arrecadação da Dívida Ativa
cobrada pelo contratado será recolhido por guia especial emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda e
depositada em conta-corrente específica, não constituindo a eventual arrecadação maior que o valor das
obras, serviços ou mercadorias adquiridas motivo para qualquer antecipação do pagamento.
Art. 252. No interesse da Administração e verificada qualquer insuficiência operacional quanto à cobrança
da Dívida Ativa, poderá o Poder Executivo Municipal, mediante processo licitatório específico, contratar
pessoas físicas e jurídicas para tal fim.
TÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 253. Todas as funções referentes à cobrança e à fiscalização dos tributos municipais, à aplicação de
sanções por infração à legislação tributária do Município, bem como as medidas de prevenção e repressão às
fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários, repartições a elas hierárquicas ou funcionalmente
subordinadas e demais entidades, segundo as atribuições constantes da legislação que dispuser sobre a
organização administrativa do Município e dos respectivos regimentos internos daquelas entidades, sendo
que caberá à administração fazendária determinar qual a melhor forma, assim como o melhor local, por meio
do qual se realizará o procedimento fiscalizatório.
Art. 254. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições excludentes ou
limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais
ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los e/ou
disponibilizá-los na repartição pública responsável.
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Art. 255. A Fazenda Municipal poderá, para obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e determinar, com precisão, a natureza e o
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montante dos créditos tributários, ou outras obrigações previstas:
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que constituam
ou possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;
II - fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde exerçam
atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria tributável;
VII - notificar o contribuinte ou responsável para dar cumprimento a quaisquer das obrigações
previstas na legislação tributária.
Art. 256. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
V - os inventariantes;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas em razão de seu cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão que detenham informações necessárias ao fisco.
§ 1º A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto aos fatos sobre
os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão.
§ 2º A fiscalização poderá requisitar, para exame na repartição fiscal, ou ainda apreender, para fins
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prova, livros, documentos e quaisquer outros elementos vinculados à obrigação tributária.
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Art. 257. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para qualquer fim, por
parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de qualquer informação, obtida em razão de ofício, sobre
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a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos
Art. 258. A autoridade administrativa poderá determinar sistema especial de fiscalização sempre que forem
considerados insatisfatórios os elementos constantes dos documentos e dos livros fiscais e comerciais do
sujeito passivo.
TÍTULO III
DA CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 259 A prova de quitação do tributo será feita por certidão negativa expedida à vista de pedido verbal
ou requerimento do interessado, que contenha todas as informações exigidas pelo fisco, na forma do
regulamento.
§ 1º
o
Não havendo débito a certidão será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida
dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição e terá validade de 90 (noventa)
dias.
§ 2º
o
Havendo débito em aberto, a certidão será indeferida e o pedido arquivado, dentro do prazo de 30 (trinta)
dias do conhecimento do débito, pelo contribuinte.
Art. 259. A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Municipal poderá também ser efetuada por meio
de certidão emitida pela internet, por meio da função disponível no endereço eletrônico
http://www.prudentopolis.pr.gov.br/
§ 1º A certidão referida no caput, que terá validade de noventa dias, somente será emitida para os
contribuintes que se encontrem absolutamente regulares no cumprimento de suas obrigações com a Fazenda
Municipal, sendo esta emissão isenta do recolhimento da Taxa de Expediente.
§ 2º Não será possível a emissão da certidão pela internet, devendo o contribuinte requerê-la
diretamente à Prefeitura Municipal quando os registros de adimplemento de suas obrigações tributárias com
o Município não puderem ser considerados como regulares ou nas hipóteses de:
I - parcelamento;
II - REFIS;
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- suspensão de exigibilidade de tributo ou de exigibilidade de cumprimento de obrigação acessória
em decorrência de contencioso tributário administrativo ou judicial, conforme previsto na legislação
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aplicável.
de documento e código de segurança, sendo também registradas de forma eletrônica indelével sua data e hora
de emissão, para fins de verificação de autenticidade através da função "Documento Eletrônico" disponível
no endereço eletrônico http://www.prudentopolis.pr.gov.br/ (Redação dada pela Lei nº 1999/2012)
Art. 260. Para fins de aprovação de projetos de arruamentos e loteamentos, concessão de serviços públicos,
apresentação de propostas em licitação, será exigida do interessado a certidão negativa.
Art. 261. Sem a prova por certidão negativa, por declaração de isenção ou reconhecimento de imunidade com
relação aos tributos ou a quaisquer outros ônus relativos ao imóvel, os escrivões, tabeliães e oficiais de
registros não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a
imóveis.
Art. 262. A expedição de certidão negativa não exclui o direito de exigir a Fazenda Municipal, a qualquer
tempo, os créditos a vencer e os que venham a ser apurados.
Art. 263. Tem os mesmos efeitos dos previstos no art. 259 a certidão de que conste a existência de
créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja
exigibilidade esteja suspensa.
§ 1º O parcelamento com a confissão da dívida não elide a expedição da certidão de que trata este
título, que se fará sob a denominação de "Certidão Positiva de Débitos com efeito de Negativa".
§ 2º O não cumprimento do parcelamento da dívida, por qualquer motivo, acarreta o seu cancelamento e a
imediata invalidação da certidão expedida na forma do parágrafo anterior.
TÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DO INÍCIO DO PROCESSO
§ 1º Iniciado o procedimento fiscal, terão os agentes fazendários o prazo de 90 (noventa) dias para
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concluí-lo, salvo quando o contribuinte esteja submetido a regime especial de fiscalização.
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§ 2º Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado, mediante
despacho do titular da Coordenação de Fiscalização pelo período por este fixado.
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Art. 265. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a cumprimento de obrigações
tributárias, inclusive aquelas imunes ou isentas.
CAPÍTULO II
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 266. Verificada a infração de dispositivo desta lei ou regulamento, que importe ou não em evasão
fiscal, lavrar-se-á o auto de infração correspondente, que deverá conter os seguintes requisitos:
III - a descrição clara e precisa do fato que constitui infração e, se necessário, as circunstâncias
pertinentes;
IV - a capitulação do fato, com a citação expressa do dispositivo legal infringido e do que lhe comine
a penalidade;
§ 1º A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou
agravamento da infração, devendo-se nessa última hipótese, todavia, mencionar esta circunstância.
II - por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a
ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;
III - por publicação, no órgão do Município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos
os meios previstos nos incisos anteriores.
Art. 268. O valor das multas constantes do auto de infração sofrerá, desde que haja renúncia à
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apresentação de defesa ou recurso, as seguintes reduções:
I - 70% (setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 10 (dez) dias contados da lavratura
do auto;
II - 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 20 (vinte) dias contados da
lavratura do auto;
III - 30% (trinta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto.
Art. 269. Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem despacho da autoridade
administrativa e autorização do titular da Secretaria Municipal de Fazenda, em processo regular.
Parágrafo único. Lavrado o auto, o autuante terá o prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas
para entregar cópia do mesmo ao órgão arrecadador.
CAPÍTULO III
DO TERMO DE APREENSÃO DE LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS
Art. 270. Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias ou documentos existentes em poder do
contribuinte, responsável ou de terceiros, em estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas ou de
prestação de serviços, ou em outros lugares ou em trânsito, para fins de adequado procedimento
fiscalizatório, ou que constituam prova material de infração tributária estabelecida neste Código ou em
regulamento.
Parágrafo único. A apreensão pode compreender livros e documentos, seja para proporcionar melhor
desempenho fiscalizatório por parte da administração fazendária municipal, seja quando constituirem prova
de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.
Art. 271. A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente fundamentado, contendo a
descrição dos bens ou documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficaram depositados, o nome do
destinatário e, se for o caso, a descrição clara e precisa do fato e a menção das disposições legais, além
dos demais elementos indispensáveis à identificação do contribuinte.
§ 2º A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo e após os tramites
legais.
CAPÍTULO IV
DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO
Seção I
Da Primeira Instância Administrativa
III - os dados do imóvel, ou a descrição das atividades exercidas e o período a que se refere o
tributo impugnado;
V - as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas
razões;
VI - o objetivo visado.
§ 6º Se a diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativa ao valor impugnado, será
reaberto o prazo para oferecimento de novas impugnações ou aditamento da primeira.
§ 9º Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará despacho no prazo máximo
de 30 (trinta) dias,
Art. 273. O impugnador será notificado do despacho, mediante assinatura no próprio processo ou, na ordem,
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pelas formas previstas nos incisos II e III do art. 267, no que couber.
Art. 274. Sendo a impugnação julgada improcedente, os tributos e as penalidades impugnados ficam sujeitos
a multa, juros de mora e atualização monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos.
Art. 275. É autoridade administrativa para decisão o Secretário de Fazenda ou as autoridades fiscais a
quem delegar.
Art. 276. É facultado ao sujeito passivo, conformando-se com parte dos termos da autuação, recolher os
valores devidos a essa parte, sem qualquer dedução, contestando o restante.
Parágrafo único. Em não sendo interposto recurso, decorrido o prazo, o impugnante deverá recolher aos
cofres do Município as importâncias exigidas, sob pena de ser o crédito inscrito em dívida ativa, para
efeito de cobrança judicial.
Seção II
Da Segunda Instância Administrativa
Art. 277 Da decisão da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso voluntário ao
Conselho de Contribuintes do Município de PRUDENTÓPOLIS.
Parágrafo único. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias contados da
ciência da decisão de primeira instância.
Art. 277. Da decisão da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso voluntário ao
Conselho de Contribuintes do Município de Prudentópolis.
§ 1º O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência da
decisão de primeira instância.
§ 2º Quando o recurso dirigido ao Conselho de Contribuintes, for apenas parcial, o contribuinte deverá
recolher aos cofres públicos municipais, através da respectiva guia, a parte incontroversa, sob pena deste
não ser conhecido. (Redação dada pela Lei nº 1385/2003)
Art. 278. A segunda instância é exercida pelo Conselho de Contribuintes do Município de PRUDENTÓPOLIS.
§ 2º Da decisão da última instância administrativa será dada ciência por meio de intimação para que o
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sujeito passivo a cumpra, se for o caso, no prazo de 30 (trinta) dias, recolhendo aos cofres do Município
as importâncias exigidas, sob pena de ser o crédito inscrito em dívida ativa, para efeito de cobrança
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judicial.
regimento.
Art. 280. O recurso será interposto no órgão que julgou o processo em primeira instância, dele dando-se
recibo ao recorrente.
§ 1º Com o recurso poderá ser oferecida prova documental exclusivamente, vedado reunir em uma só
petição recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o
contribuinte, salvo quando proferidas em um único processo fiscal.
§ 3º A normatividade poderá ser modificada com fundamento em novo julgamento do próprio Conselho de
Contribuintes do Município.
§ 4º É assegurada às partes ou a terceiros, que provem legítimo interesse, o direito de obter vista ou
certidão das decisões definitivas em processos fiscais.
CAPÍTULO V
DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES
Seção I
Da Competência e Composição
Art. 282. O Conselho de Contribuintes será composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) representantes do
Poder Executivo e 1 (um) dos contribuintes, e reunir-se-á nos prazos fixados em regimento.
Parágrafo único. Será nomeado um suplente para cada membro do Conselho, convocado para servir nas
faltas ou impedimentos dos titulares.
Art. 283. Os membros titulares do Conselho de Contribuintes e seus suplentes serão nomeados pelo Prefeito
Municipal, com mandato de 3 (três) anos, podendo ser reconduzidos.
§ 2º O membro representante dos contribuintes, tanto os titulares como os suplentes, serão indicados
em listas tríplices apresentadas:
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I - (pela Associação Comercial do Paraná);
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II - ....;
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III - ....
Art. 284. A posse dos membros do Conselho de Contribuintes realizar-se-á mediante termo lavrado em livro
próprio.
II - usar de meios ou atos de favorecimento, bem como proceder no exercício de suas funções com dolo
ou fraude;
III - recusar, omitir ou retardar o exame e o julgamento do processo, sem justo motivo;
Art. 287. Ato do Poder Executivo regulará o funcionamento e a ordem dos trabalhos do Conselho.
Seção II
Do Julgamento Pelo Conselho
Art. 288. O Conselho de Contribuintes só poderá deliberar quando reunido com a maioria absoluta dos seus
membros.
Art. 290. As decisões do Conselho serão proferidas no prazo máximo de 90 (noventa) dias e constituem
última instância administrativa para recursos voluntários contra atos e decisões de caráter fiscal.
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I - não tenha sido proferida decisão, no prazo fixado neste artigo;
CAPÍTULO VI
DA CONSULTA TRIBUTÁRIA
Art. 292. A consulta será dirigida ao Secretário de Fazenda, com apresentação clara e precisa do caso
concreto e de todos os elementos indispensáveis ao atendimento da situação de fato, indicando os
dispositivos legais, e instruída com documentos, se necessário, sendo que ressalvada a hipótese de
matérias conexas, não poderão constar, numa mesma petição, questões sobre mais de um tributo.
Parágrafo único. Da petição deverá constar a declaração, sob a responsabilidade do consulente, de que:
I - não se encontra sob procedimento fiscal iniciado ou já instaurado, para apurar fatos que se
relacionem com a matéria objeto da consulta;
II - não está intimado para cumprir obrigações relativas ao fato objeto da consulta;
III - o fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior (ainda não modificada), proferida em
consulta ou litígio em que foi parte o interessado.
Art. 293. Nenhum procedimento tributário ou ação fiscal será iniciado contra o sujeito passivo, em relação
à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.
Art. 294. A consulta suspende o prazo para recolhimento do tributo e as atualizações e penalidades
decorrentes do atraso no seu pagamento.
Art. 295. Os efeitos previstos no artigo anterior não se produzirão em relação às consultas:
I - meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação
tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou
passada em julgado;
III - formuladas por consultores que, à data de sua apresentação, estejam sob ação fiscal, notificados
de lançamento, de auto de infração ou termo de apreensão, ou citados para ação judicial de natureza
tributária, relativamente à matéria consultada.
Art. 296. Na hipótese de mudança de orientação fiscal a nova regra atingirá a todos os casos, ressalvando
o direito daqueles que procederem de acordo com a regra vigente, até a data da alteração ocorrida.
ValorizamosArtsua
. 2 9 7privacidade
. A autoridade administrativa dará solução à consulta no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
Parágrafo único. Do despacho proferido em processo de consulta, não caberá recurso nem pedido de
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reconsideração.
Art. 298. A autoridade administrativa, ao homologar a solução dada à consulta, fixará ao sujeito passivo
prazo não inferior a 15 (quinze) nem superior a 30 (trinta) dias para o cumprimento de eventual obrigação
tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.
Parágrafo único. O consulente poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do eventual débito,
efetuando o respectivo depósito, cuja importância, se indevida, será restituída dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da notificação do consulente.
Art. 299. A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida mediante elementos
inexatos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO VII
DAS DEMAIS NORMAS CONCERNENTES À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 300. Os prazos fixados neste Código serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e
incluindo-se o dia do vencimento.
Art. 301. Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que corra o
processo ou o ato deva ser praticado, prorrogando-se até o primeiro dia útil seguinte quando o vencimento
se der em dias feriados ou não úteis.
Art. 302. Não atendida à solicitação ou exigência a cumprir, o processo poderá ser arquivado decorrido o
prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 303 Os benefícios da imunidade e da isenção deverão ser renovados anualmente mediante solicitação do
interessado, apresentada até 31 de março do exercício a que corresponderem.
Art. 303 Os benefícios da imunidade e da isenção deverão ser renovados anualmente mediante solicitação do
interessado, apresentada até a data do vencimento do tributo do exercício a que corresponderem,
suspendendo-se a exigibilidade do tributo durante a análise do referido pedido. (Redação dada pela Lei nº
2561/2023)
Parágrafo único. Nos casos de lançamento retroativo, a isenção poderá retroceder, desde que comprovado
o cumprimento dos requisitos legais do exercício em que o imposto foi lançado. (Redação acrescida pela Lei
nº 2549/2023)
Art. 304. São facultados à Fazenda Municipal o arbitramento e a estimativa de bases de cálculo
tributárias, quando o montante do tributo não for conhecido exatamente.
Parágrafo único. O arbitramento ou a estimativa a que se refere este artigo não prejudica a liquidez
do crédito tributário.
LIVRO IV
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DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 305. Os valores constantes desta Lei, expressos em unidades fiscais, poderão ser convertidos em Reais
pelo valor da UFM vigente na data do lançamento do tributo ou, se extinta à época deste, pelo seu último
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
valor divulgado, acrescido da atualização monetária do período, sendo que para seu início determina-se a
§ 2º Fica o Poder Executivo autorizado, desde já, a proceder a atualização financeira da UFM, mediante
edição de simples decreto, de forma a preservar sua expressão econômica e poder aquisitivo.
§ 3º No caso de extinção da UFM, fica o Executivo autorizado a utilizar o indexador que vier
substitui-la ou outro que melhor aferir a inflação.
Art. 306. Os débitos para com a Fazenda Municipal, de qualquer natureza, inclusive fiscais, vencidos e
vincendos, incluídas as multas de qualquer espécie proveniente de impontualidade, total ou parcial, nos
respectivos pagamentos, serão inscritos em Dívida Ativa e serão atualizados monetariamente.
Parágrafo único. A atualização monetária e os juros incidirão sobre o valor integral do crédito, neste
compreendida a multa.
Art. 307. São revogadas todas as isenções de tributos, exceto as constantes desta Lei.
Parágrafo único. O Poder Executivo encaminhará ao Legislativo Municipal, no prazo de 120 (duzentos e
vinte) dias da sanção desta Lei, projeto específico concernente à concessão de isenções e incentivos
fiscais.
Art. 308. São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal para
interposição de recursos, salvo se sujeitas a recurso de ofício.
Art. 309. Não se tomará qualquer medida contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo
com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que posteriormente modificada.
Parágrafo único. No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade
exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do litígio.
Art. 310. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados na
legislação tributária.
Art. 311. Os cartórios serão obrigados a exigir, sob pena de responsabilidade, para efeito de lavratura da
escritura de transferência ou venda de imóvel, certidão de aprovação do loteamento, certidão negativa de
tributos incidentes sobre o imóvel e ainda enviar à Administração relação mensal das operações realizadas
com imóveis.
Art. 313. Sempre que o Governo Federal modificar o padrão fiscal-monetário vigente, o Poder Executivo fica
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autorizado a promover as adequações ao novo padrão instituído.
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Art. 314. O exercício financeiro, para os fins fiscais, corresponde ao ano civil.
Art. 316. Os créditos tributários, regularmente constituídos, poderão ser pagos parceladamente na forma e
no prazo que o Poder Executivo estabelecer em regulamento.
Art. 317. Nos casos em que qualquer tributo municipal for pago parceladamente, seu valor será corrigido
pela aplicação de coeficiente instituído pelo Governo Municipal, para a espécie.
Art. 318. Fica permitida a apresentação pelo contribuinte, em qualquer fase do processo fiscal instaurado
para constituição de crédito tributário, da declaração ou confissão de dívida, objetivando terminar com o
litígio e extinguir o procedimento administrativo em curso.
Art. 319. Fica o Poder Executivo autorizado a proceder à atualização dos Foros e Laudêmios cobrados pela
Prefeitura de PRUDENTÓPOLIS, mediante aplicação da Planta Genérica de Valores Imobiliários.
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Fazenda orientará a aplicação da presente Lei, expedindo as
instruções necessárias a facilitar sua fiel execução.
Art. 321. O Poder Executivo expedirá, por decreto, consolidação, em texto único do presente Código,
relativo às Leis posteriores que lhe modificarem a redação, repetindo-se esta providência, até 31 de
janeiro de cada ano.
TABELA I
Nota:
1 - Quando o imóvel não edificado, permanecer em nome do mesmo contribuinte por um período superior a
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três privacidade
anos, a alíquota será progressiva até atingir 15%. (Revogado pela Lei nº 1853/2010)
2 - Considera-se imóvel não edificado aquele cujo valor de construção não alcançar a vigésima parte do
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valor venal do respectivo terreno, à exceção daquele de uso próprio, exclusivamente residencial, cujo
terreno, nos termos da legislação específica, não seja divisível. Nesse caso, o município promoverá a
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notificação do proprietário de acordo com o item 3 abaixo e, a posteriori, a aplicação da alíquota
progressiva nos termos da LEI Nº 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001, sendo de 1,6% no primeiro ano, 3,2% no
segundo ano, 6,4% no terceiro ano, 12,8% no quarto e 15% nos anos subseqüentes. (Revogado pela Lei nº
1853/2010)
3 - Os imóveis previstos nesta lei, especialmente os não edificados, que não cumprirem a sua função
social e a política de desenvolvimento urbano instituída no Plano Diretor do Município, ensejarão:
II - vencido o prazo do inciso I, incidirá sobre o imóvel alíquota progressiva no tempo, na forma do
item 2. (Revogado pela Lei nº 1853/2010)
TABELA II
Percentual de mão
a) Residenciais de obra a ser
considerado
1. Até 70 m/2 10 %
b) Comerciais
c) Barracão
d) Personalizar
Galpão Rejeitar 20 %todos
Aceitar
No que se refere ao item A, será pelo Município de PRUDENTÓPOLIS aplicado 50% do valor do CUB Paraná
condizendo com a realidade venal do município.
Nota: A fórmula a ser aplicada para fins de determinação do ISSQN incidente na construção civil é a
seguinte:
Valor da Mão de obra = Valor da construção x Percentual de mão de obra a ser considerado
Ou seja:
m2 da construção = m2
50% do valor do cub = CUB/2
Alíquota do ISSQN = 5%
Percentual de mão de obra a ser considerado = PMO
TABELA III
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO,
INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS E TAXA DE VERIFICAÇÃO DO REGULAR FUNCIONAMENTO DE
ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, INDÚSTRIA, COMÉRCIO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E CONGÊNERES.
1. 1 De 0 a 150 m² 2,5
2. 2 De 151 a 300 m² 5
4. 4 501 m² a 1000 m2 10
ValorizamosPara
sualançamento
privacidade
da Taxa considera-se m² o setor produtivo e administrativo, excluindo barracão ou
barracões abertos para secagem.
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1. De 0 a 70 m² 1,5
2. De 71 a 150 m² 4
3. De 151 a 300 m² 5
4. De 301 a 500 m² 6
6. 1001 m² ou acima 10
1. 1 De 0 a 200 m² 2,5
2. 2 De 201 a 500 m² 5
4. 1001 m² ou acima 10
1. 1 De 0 a 70 m² 2
2. 2 De 71 a 150 m² 3,0
3. 3 De 151 a 250 m² 5
4. 4 251 m² ou acima 7
TABELA IV
DISCRIMINAÇÃO UFM�s
II - Ambulante
TABELA IV-a
DISCRIMINAÇÃO UFM�s
Ao Dia Ao Mês
I - Eventual 0,5 -
II - Ambulante - 3,0
TABELA V
1. De 0 a 70 m² 0,010
1. De 0 a 70 m² ISENTO
1. De 0 a 1000 m² 5,5
Nota: O valor da taxa a ser cobrado é a somatória dos três valores (itens 1,2 3).
2. De 0 a 70 m² 0,008
TABELA V-a
1. Até 70 m² isento
2. De 71 a 99 m² 0,34
1. Até 70 m² Isento
2. De 71 a 99 m² 0,48
TABELA VI
TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
TABELA VII
Anexo I. Uso do Solo e Subsolo para Equipamentos que possibilitem prestar serviços da água e esgoto:
Anexo II. Uso do Solo, Subsolo e Espaço Aéreo para Equipamentos que Possibilitem Prestar Serviços de
Energia Elétrica e de Telecomunicações
I - Cabos metálicos ou Fibra Ótica .... 0,05 UFM por metro linear
III - Por Subestação de Distribuição de Energia (abaixadora de tensão) .... 20,0 UFM
ValorizamosVIsua
- Por Orelhão .... 1,0 UFM
privacidade
VII - Por Cabine Telefônica .... 2,0 UFM
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TABELA VIII
LIMPEZA PÚBLICA
TABELA VIII
TABELA IX
beneficiados....0,5 UFM/mês
TABELA XI
1 - até 03 laudas....0,3
2 - por lauda excedente....0,3
Industrial 1,0
Comercial 0,8
Valorizamos sua privacidade
Residencial 0,5
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TABELA XI
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
PARA COBRANÇA DA TAXA DE COMBATE A INCÊNDIO
Industrial 1,0
Comercial 0,8
Residencial 0,5
Art. 2º Será isento do pagamento da taxa de combate a incêndio o possuidor ou proprietário de uma única
unidade residencial que possuir área construída de até 60 (sessenta) metros quadrados, bem como os demais
proprietários ou possuidores de unidade residencial que preencherem os requisitos elencados no artigo 2º
ou artigo 3º da Lei Municipal nº 1.650/2008.
Art. 3º A concessão do benefício mencionado no artigo anterior da presente lei se dará mediante o
requerimento do interessado, a ser protocolado no Departamento de Receita e Fiscalização, da Prefeitura
Municipal de Prudentópolis, instruído com o comprovante dos requisitos elencados no artigo 2º
TABELA XII
I - RESIDENCIAL
II - COMERCIAL
III - INDUSTRIAL
IV - OUTROS
a) Outros tipos de utilização não especificados, por m/2 de área construída por ano.... 0,005
- A TAXA PODERÁ SER SOBRADA, QUANDO SE ESTABELECER SERVIÇO ESPECIALIZADO DE COMBATE A INCÊNDIO
TABELA XII
I - De numeração de prédios:
II - De alinhamento:
IV - Serviços Técnicos:
V - Demarcação:
VI - Serviços de Cemitério:
1 - adulto....1,0
2 - menor....1,0
e) Exumação e transladação....5,0
Valorizamos sua
- Os privacidade
valores da taxa de embarque serão fornecidos pela Secretaria de Estado dos Transportes do Paraná, de
acordo com os aumentos das passagens.
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TABELA XIII
I - De numeração de prédios:
II - De alinhamento:
IV - Serviços Técnicos:
V - Demarcação:
VI - Serviços de Cemitério:
1 - adulto....1,0
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
2 - menor....1,0
e) Exumação e transladação....5,0
- Os valores da taxa de embarque serão fornecidos pela Secretaria de Estado dos Transportes do Paraná, de
acordo com os aumentos das passagens. (Alterado pela Lei Nº 2.063, de 10/12/2013).
a) Interestadual....0,10 UFM
b) Intermunicipal com distância até de 100 km .... 0,03 UFM
c) Intermunicipal com distância acima de 100 km .... 0,06 UFM
d) Municipal .... 0,01 UFM
TABELA XIV
PARA COBRANÇA DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SAÚDE PÚBLICA E TAXA DE REGULAR FUNCIONAMENTO
Seq. UFM
Amidos e derivados; bebidas alcoólicas, analcoólicas, sucos e outros; biscoitos e bolachas; cacau,
chocolates e sucedâneos; condimentos, molhos e especiarias; desidratadora de vegetais; farinhas
(moinhos) e similares; retiradora e envazadeiras de açúcar; torrefadoras de café; armazéns,
supermercados e mercearias sem venda de produtos perecíveis; indústrias de embalagens; clinica de
fisioterapias e/ou reabilitação; óticas; artigos dentários; artigos ortopédicos; gabinete de massagem;
consultório de eletrólise; asilos e creches; cerealistas, depósitos de beneficiamento de grãos; bares e
boites; depósitos de bebidas; depósito de frutas e verduras; envazadoras de chás e cafés, condimentos e
especiarias; ervateira; feiras livres e comércio de alimentos não perecíveis, quitandas, casas de
frutas, verduras; veículos de transporte e distribuição de alimentos; distribuidora de cosméticos,
perfumes e produtos de higiene; consultório médico e veterinário; e outros afins. Seq. UFM
Valorizamos3.sua privacidade
De 501 a 1000 m2 5,0 UFM 3,0 UFM
4. para aprimorar
Utilizamos cookies Acima de 1000 m2neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”,
sua experiência 6,0você
UFMconcorda
4,0 UFMcom nossa Política de Privacidade
SEQ. UFM
1. De 0 a 100 m2 1 UFM
NOTAS
1 - Outras atividades não classificas serão obrigatoriamente classificadas pela autoridade sanitária.
Fica alterada a tabela Xffl, grupos "B", "C" e "D", de valores para a cobrança de taxas da vigilancia
sanitaria, constantes ao anexo da Lei 1.335/03, passando a constar da seguinte forma:(Alterado pela Lei Nº
1.416, de 14/12/2004).
COOPERATIVA, CONGENERES.
DE0À100M2 1,5 UFM
DE101À500M2 2,0 UFM
DE 501 À 1000 M2 4,0 UFM
ACIMA DE 1000 M2 5,0 UFM
COOPERATIVA, CONGENERES.
DEOÀ100M2 1,0 UFM
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DE 101 À 500 M2 1,5 UFM
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3,0 experiência
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TABELA XV
TABELA XVI
De 01 a 100
EXTRAÇÃO E TRATAMENTO DE MINERAIS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
1. 2,0 UFM
500 metros
De 500 a
2. 3,0 UFM
1000 metros
Acima de
3. 4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
INDÚSTRIAS DIVERSAS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
DE 1000 a
200,0 UFM
5000 metros
De 5000 a
10000 300,0 UFM
metros
Acima de
10000 400,0 UFM
metros
DE 100 a
Valorizamos sua privacidade 2,0 UFM
500 metros
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De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Personalizar Rejeitar Aceitar todos
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
AGRICULTURA E CRIAÇÃO ANIMAL (EXTRAÇÃO VEGETAL) 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
INDÚSTRIA TEXTIL, EDITORIA E GRÁFICA, FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS DE REPAROS MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
ENSINO PARTICULAR 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
Valorizamos sua privacidade 500 metros
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nossa500 a de Privacidade
Política
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS COMERCIAIS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS DE DIVERSÕES 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
COMÉRCIO ATACADISTA E VAREJISTTA 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS AUXILIARES DE ATIVIDADE ECONÔMICA 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS COMUNITÁRIOS SOCIAIS 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
Valorizamos sua privacidade 500 metros
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nossa500 a de Privacidade
Política
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
De 01 a 100
SERVIÇOS DE TRANSPORTE (DE RESÍDUOS E URBANO DE PASSAGEIROS) 1,0 UFM
metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros
DE 100 a
2,0 UFM
500 metros
De 500 a
3,0 UFM
1000 metros
Acima de
4,0 UFM
1000 metros