ENFISEMA PULMONAR
ENFISEMA PULMONAR
ENFISEMA PULMONAR
ENFISEMA PULMONAR
MACAPÁ
2023
16
1 INTRODUÇÃO
2 CONCEITO E CARACTERÍSTICA
Fonte:@mundoeducaçãouol
3 ETIOLOGIA
4 SINTOMAS
5 DIAGNÓSTICO
Uma vez que a parte distal do ácino (sacos alveolares e dutos) é a porção
predominantemente envolvida, o enfisema é mais evidente na região próxima à pleura,
juntamente aos septos lobulares (enfisema paraseptal), às margens dos lóbulos e
alvéolos (enfisema periacinar), e ao longo de vasos e vias aéreas que, quando cortadas
longitudinalmente, exibem um padrão linear.
Geralmente, este tipo de enfisema é limitado na sua extensão e é observado
frequentemente ao longo do segmento anterior e posterior do lobo superior e ao longo
da região posterior do lobo inferior. Quando extenso, é geralmente mais grave na
metade superior do pulmão. Está associado à existência de fibrose do tecido entre os
espaços aéreos alargados.
Enfisema panacinar ou enfisema panlobular
No enfisema panlobular a distinção entre os ductos alveolares e os alvéolos
torna-se difusa. Os alvéolos perdem os seus ângulos agudos, aumentam de tamanho e
consequentemente perdem o seu contraste com os ductos aéreos.
O reconhecimento do enfisema panlobular ligeiro é muito difícil. Ao contrário do
enfisema centrilobular, o enfisema panlobular atinge mais os lobos inferiores. O exame
histológico é um método mais sensível de reconhecer o enfisema panlobular.
Apesar da maior extensão de destruição de tecidos, no enfisema panlobular os poros de
Kohn são mais uniformes do que os encontrados no enfisema centrilobular.
O enfisema panlobular é a lesão pulmonar característica da deficiência de a-1-
antitripsina, mas também pode ocorrer como consequência da destruição permanente de
vias aéreas (bronquiolite obliterante, bronquiolite constritiva).
Enfisema irregular e paracicatricial
Enfisema irregular é assim denominado, porque os ácinos estão envolvidos de
forma irregular. Este desenvolve-se ao lado de uma cicatriz, daí ser denominado
de enfisema paracicatricial.
A gravidade do enfisema irregular depende da extensão dos danos no tecido
pulmonar e da quantidade de cicatrizes.
6 TRATAMENTO
Infelizmente, o Enfisema Pulmonar não tem cura. Mas os sintomas podem ser
tratados para garantir a qualidade de vida do paciente. O primeiro passo é parar de
fumar ou evitar contato com substâncias tóxicas. Em seguida, pode ser que o médico
26
encher uma garrafa com água, inserir 8,0 cm de uma mangueira contendo 50 cm de
comprimento e 0,5 cm de diâmetro e realizar uma expiração máxima não forçada
através da mangueira; a inspiração deve ocorrer até a CPT. O exercício deverá ser
realizado durante cinco minutos.
Fortalecimento muscular: Serão realizados exercícios de fortalecimento para
MMSS e MMII com halteres, caneleiras, vidros cheios de areia etc. O peso será
estipulado pelo pesquisador de acordo com a tolerância de cada paciente. Cada
exercício deverá ser realizado em três séries de 10 repetições cada. Elevação lateral dos
membros superiores: O paciente deverá estar sentado em uma cadeira sem braços, com
as costas retas (apoiadas no encosto) e os pés totalmente apoiados no chão, separados
um do outro na largura dos ombros. O exercício deve se iniciar com os braços relaxados
ao lado do corpo, com as palmas das mãos voltadas para dentro (para o próprio corpo).
Os braços devem ser elevados lateralmente durante três segundos, até ficarem paralelos
ao solo. A posição deve ser mantida por um segundo e, então, os braços devem ser
abaixados durante três segundos, até ficarem estendidos ao lado do corpo novamente.
Flexão de cotovelo: O paciente deverá estar sentado em uma cadeira sem braços,
com as costas apoiadas no encosto da cadeira. Os pés devem estar totalmente apoiados
no chão e afastados um do outro na largura dos ombros. O braço deve estar estendido
para baixo, ao lado do corpo, com a palma da mão voltada para frente. O cotovelo deve,
então, ser flexionado, mantendo a posição da mão em relação ao braço (a articulação do
ombro não se mexe, apenas a do cotovelo). Esse movimento deve levar três segundos
para ser efetuado. Ao atingir a flexão máxima, a posição deve ser mantida por um
segundo e o cotovelo deve, então, ser estendido, voltando à posição inicial, em mais três
segundos.
30
Extensão de joelho: O paciente deverá estar sentado numa cadeira, com os pés
afastados à largura dos ombros, alinhados um com o outro, com as pontas viradas para
frente e com o peso do corpo distribuído igualmente pelos dois apoios. O movimento
deve ser iniciado através da extensão da perna, mantendo a flexão da coxa, de um modo
lento e controlado, ficando a outra perna na posição inicial. A extensão da perna deve
parar cerca de 10-20º antes da extensão completa. Voltar à posição inicial e realizar o
mesmo movimento com a perna contrária.
Exercício aeróbico: O exercício aeróbico deverá ser realizado de duas a três vezes
por semana, com duração de 20 a 30 minutos. Poderá utilizar esteira ou bicicleta
ergométrica ou caminhada livre em terreno plano.
31
7 CUIDADOS
Se o doente possui um diagnóstico de enfisema, deve ter cuidado com os seguintes
aspetos:
1. Deixar de fumar;
2. Evitar inalação de substâncias irritantes;
3. Praticar exercício físico regularmente;
4. Evitar a exposição a ar frio;
5. Prevenir infecções respiratórias (vacinação pneumocócica e gripal).
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Laennec RTH. A treatise on diseases of the chest and on mediate auscultation. 4th ed. Forbes
J, translator. London: Longman; 1834.
The definition of emphysema. Report of a National Heart, Lung, and Blood Institute, Division
of Lung Diseases workshop. Am Rev Respir Dis. 1985;132(1):182-5.
Fusco LB, Pego-Fernandes PM, Xavier AM, Pazetti R, Rivero DH, Capelozzi VL, et al.
Modelo experimental de enfisema pulmonar em ratos induzido por papaína. J. pneumol.
2002;28(1):1-7.
Snider GL. Experimental studies on emphysema and chronic bronchial injury. Eur J Respir
Dis Suppl. 1986;146:17-35.
Tarantino AB, Sobreiro MC. Doença pulmonar obstrutiva crônica. In: Tarantino AB. Doenças
pulmonares. 4a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p. 509-51.
JARDIM, José Roberto de Brito; OLIVEIRA, Júlio César Abreu de; NASCIMENTO, Oiver.
II Consenso Brasileiro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). J
BrasPneumol2004;30:s1-s42.
Mossman BT, Lounsbury KM, Reddy SP. Oxidants and signaling by mitogen-activated
protein kinases in lung epithelium. Am J Respir Cell Mol Biol. 2006;34(6):666-9.