Dpoc - Gold
Dpoc - Gold
Dpoc - Gold
DEFINIÇÕES IMPORTANTES:
- DPOC é uma doença comum, passiva de prevenção e tratável que é caracterizada por
sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo de ar devido a anormalidades nas vias
aéreas e/ou nos alvéolos geralmente causadas por exposição a partículas ou gases nocivos.
EPIDEMIOLOGIA:
- Em 2019 DPOC era a quarta causa de morte no mundo todo e havia a projeção de que se
tornaria a terceira maior causa de morte no mundo em 2020, porém com a pandemia em 2020
não tivemos esses dados.
- O principal fator de risco para DPOC é o ato de fumar tabaco, porém existem outras
exposições no meio ambiente que também contribuem como a exposição a combustíveis de
biomassa (exemplo: fogão à lenha) etc. Importante ressaltar que existem diversos tipos de
Tabaco, não só o cigarro, e todos são fator de risco, bem como o ato de fumar Maconha
também é bem definida como fator de risco para DPOC. A exposição a fumaça do tabaco,
mesmo sem fumo associado, é fator de risco também.
- Na maioria dos pacientes, a DPOC existe em concomitância com outras doenças crônicas que
acabam elevando a sua morbimortalidade.
- Os idosos e os homens tem maior prevalência da doença, porém estudos apontam que as
mulheres tem maior sensibilidade às lesões do tabaco e, possivelmente, por este motivo as
mulheres, devido a mudança do padrão de comportamento, nos países desenvolvidos, tem
maior risco para desenvolvimento de DPOC e por isso a prevalência nestes países é quase igual
entre homens e mulheres.
- Pobreza se coloca como fator de risco por, geralmente, permitir maior exposição destas
pessoas a agentes poluentes, gases nocivos, infecções recorrentes e/ou com tratamento
inadequado, nutrição inadequada etc.
- Hiper-reatividade das vias aéreas também é fator de risco, ou seja, asma é fator de risco
- Estudos apontam que a bronquite crônica pode aumentar a chance de exacerbação da DPOC,
também apontam que infecções respiratórias graves na infância aumentam a intensidade dos
sintomas respiratórios na faixa etária adulta.
PATOLOGIA:
PATOGÊNESE:
Tudo parece começar com uma resposta inflamatória anormal das vias aéreas.
- O estresse oxidativo parece ter um papel importante nesta resposta inflamatória anormal e
isso tem importância não só paro surgimento/desenvolvimento da doença, mas também para
o surgimento de exacerbações
- Deficiência de anti-proteases também podem se associar, pelo menos um desbalanço da
concentração destas, pois como temos um estado inflamatório anormal temos por
conseguinte um aumento na concentração de proteases. Diante deste cenário temos um
pulmão “banhado” por proteases e com poucas anti-proteases para contrabalancear gerando
um desbalanço da resposta inflamatória não fisiológico.
- Para contribuir ainda mais com essa perspectiva inflamatória, estudos mostram um aumento
anormal do influxo de Macrófagos, Neutrófilos e Linfócitos dos tipos Tc1, Th1, Th17 e ILC3
(todos inflamatórios preponderantes). Vale ressaltar que há resposta inflamatório também das
células epiteliais com produção de fatores de crescimento deletérios como EGF-1.
- Há também, pelo advento do estado inflamatória das pequenas vias aéreas, um estímulo à
hipertrofia e hiperplasia da musculatura dos bronquíolos respiratórios aumentando as
pressões expiratórias, a longo prazo estes músculos lesados serão substituídos por tecido
fibrótico que torna ainda piores as pressões expiratórias.
FISIOPATOLOGIA:
- A limitação do fluxo das vias aéreas e da expiração levando à alteração espirométrica da FEV1
é explicada da seguinte forma:
-> O crônico estado inflamatório gera lesões e hiperplasias do músculo liso dos
bronquíolos respiratórios e qual o problema disso? Bem, a função desta musculatura lisa é
exercer contração para manter aberta o bronquíolo respiratório durante a EXPIRAÇÃO para
que o ar consiga sair, apesar de toda a pressão positiva dentro da caixa torácica neste
momento...com um músculo hiperplásico e até, mais tardiamente, fibrosado, com tecido
peribronquico e perialveolar fibrosado essa capacidade de manter a pequena via aérea para o
processo de EXPIRAÇÃO torna-se ainda mais prejudicada o que leva no fim das contas a um
“aprisionamento” do ar dentro do alvéolo. Tais fenômenos explicam bem o por quê desses
pacientes apresentarem cada vez mais limitação do VEF1 e explica até o quadro semiológico
típico de uma SÍNDROME DE HIPERAERAÇÃO.
-> Além disso, há aprisionamento do gás dentro do alvéolo, como já discutido, e como
este é um aprisionamento de ar EXPIRATÓRIO ele está naturalmente concentrado em CO2,
portanto, como este ar não consegue vencer adequadamente as pressões para ser
transportado até o meio externo ao corpo do indivíduo doente, na busca de igualar pressões
de PaCO2, o CO2 é difundido, em parte, novamente para dentro do sangue gerando um estado
de Hipercapnia. Claro que todo esse processo atrapalha também a difusão natural do O2 para
o sangue o que gera também um estado de Hipóxia.
- A hipersecreção de muco destes pacientes, quando presente, é bem explicada pelas lesões
crônicas do estado inflamatório e da fumaça do cigarro e da nicotina nas grandes vias aéreas.
Estas lesões crônicas geram duas alterações estruturais:
-> Há também lesão e destruição fibrótica das células ciliadas e portanto há prejuízo
importante do mecanismo anátomo-fisiológico de extração mecânica do muco acumulado nas
vias aéreas.
-> Todo o estado inflamatório/irritativo crônico no parênquima e nas vias aéreas chega
ao endotélio capilar pulmonar gerando um estímulo inflamatório à produção exacerbada de
Fator de Crescimento Endotelial levando inicialmente a HIPERPLASIA INTIMAL e mais
tardiamente a HIPERTROFIA/HIPERPLASIA da musculatura lisa da pequena vasculatura
pulmonar, além disso há disfunção endotelial levando ao aumento da produção de
ENDOTELINA (Vasoconstritor) e redução da produção de ÓXIDO NÍTRICO (Vasodilatador
pontente). Obviamente a HP leva a um aumento da Pós-carga do Ventrículo Direito e,
portanto, à piora e/ou ao desenvolvimento de doença cardíaca.
- A respeito das exacerbações: qualquer acometimento pulmonar que leve a um aumento do
estado inflamatório, local ou sistêmico, vai levar a uma pior resposta inflamatória da doença e,
portanto, gerando grande chance de EXACERBAÇÃO.
DIAGNÒSTICO E CLASSIFICAÇÃO:
- DPOC deve ser considerada em qualquer paciente que apresente dispneia, tosse ou
expectoração produtiva E/OU exposição de fatores de risco para a doença (por isso tão
importante entendermos os fatores de risco).
- Algumas formas de descrição típica de Dispneia para os paciente com DPOC são: Sensação de
aumento da força necessária para respirar; Tórax pesado; “Fome de ar”; ou sensação de estar
ofegante.
-> TOSSE CRÔNICA que pode ser intermitente e podem ser não-produtivas.
Sibilância/chiado recorrente.
-> É um teste barato e simples e não invasivo com alta SENSIBILIDADE, porém pouco
ESPECÍFICO e por isso o ideal é que não seja usado como único teste diagnóstico.
- O valor fixo de < 0.70 para a relação VEF1/CVF, após prova broncodilatadora, é o critério
definidor atual para LIMITAÇÃO ao fluxo aéreo, porém vale ressaltar que esse parâmetro
fixado gera maior diagnóstico na população idosa (pela perda de elasticidade da parede
torácica, por exemplo) e reduz o diagnóstico em pacientes < 45 anos, pois para estes o ponto
de corte é muito baixo. Afinal um adulto jovem deveria ter uma capacidade vital forçada muito
mais alta e uma proporção relacional do fluxo expirado pera essa CVF muito maior também.
Antigamente, acreditava-se que a DPOC era uma doença puramente relacionada a Dispneia e
diante disso utilizava-se o British Medical Research Council modificado (mMRC):
Porém, com a compreensão aprofundada de uma doença com outros acometimentos,
surgiram novos e complexos questionários de difícil utilização na prática médica e para melhor
adequação surgiram novos questionários melhor adaptados a nova compreensão da doença e
a realidade prática que são:
- Teste de Avaliação da DPOC (CAT™): o score considera 8 itens de avaliação clínica e gera nota
que varia de 0-40 / e o Questionário de Controle da DPOC (CCQ), ambos promovem
mensuração do grau de impacto da doença, porém não categoriza os graus da doença e,
portanto, não são usados para direcionar tratamento. Este Score se relaciona bem com o
SGRQ
- O Saint’s George Respiratory Questionnaire (SGRQ) é o mais compreensível teste na prática
clínica e tem que SGRQ < 25 são níveis incomuns para a DPOC, por outro lado scores > 25 tem
boa relação com a presença da DPOC.
- Apesar destas escalas melhores já existirem, ainda não são bem difundidas na prática clinica
em todo o mundo, o GOLD recomenda preferencialmente seu uso, porém pelo uso em todo o
mundo, ainda considera-se um mMRC > ou = a 2 como ponto de corte para “Mais falta de ar” e
um mMRC < 2 “Menos falta de ar”.
- Exacerbação é definida como uma piora aguda dos sintomas respiratórios que leva a
necessidade de terapia adicional. São classificados em:
O que é necessário:
3 – Espirometria (GOLD)
- Em casos de pacientes com muita alteração espirométrica, porém com pouca percepção
sintomatológica é provável que estes pacientes apresentem um padrão de exigência física mais
baixo, por exemplo: pacientes que permanecem mais em repouso durante o dia-a-dia ou que
quase não praticam atividade física e para isso é interessante expandir a avaliação funcional
desses pacientes com testes de esforço, como por exemplo: o teste da caminhada de 6
minutos.
EXAMES ADICIONAIS:
- Radiografia de Tórax
- Tomografia de Tórax:
- Pletismografia corporal:
- Gasometria e Oximetria
-> Avaliação indireta da difusão de oxigênio chegando ao sangue. Uma oximetria < 92%
indica avaliação gasométrica destes pacientes.
- Teste da caminhada:
- Biomarcadores:
-> O uso de biomarcadores ainda não está bem estabelecido, porém em alguns
estudos a dosagem de PCR e Procalcitonina tem reduzido a necessidade do uso de
Antibioticoterapia por demonstrar que apesar da sintomatologia exacerbada o quadro não é
de fato bacteriano. Ainda assim, o GOLD enfatiza que a avaliação da coloração do escarro
ainda continua altamente sensível e específico para a avaliação de alta carga bacteriana nestes
episódios.
TRATAMENTO:
1 – CESSAÇÃO DO TABAGISMO:
Para tal finalidade, uma intervenção através do programa de cinco etapa fornece uma
estrutura estratégia útil.
Obs.: A respeito dos cigarros eletrônicos, produtos de vaporização (“Vapes”), em especial,
quando associados a Tetra Hidro Canabinol (THC). Estudos apontam para uma boa resposta ao
uso de glicocorticoides sistêmicos, porém não está ainda indicado de forma rotineira.
- A vacinação contra influenza em paciente com DPOC tem nível de evidência B para a redução
do número de exacerbações moderadas a graves, além de reduzir isoladamente o risco de
morte pela doença. Logo, diminui o índice de internação hospitalar. A literatura mostra que ao
longo dos anos com o uso da vacina contra influenza, o risco de evento isquêmico cardíaco em
pacientes com DPOC idosos, reduziu.
- Metas:
-> Redução dos sintomas
- Até o momento, não há medicações validadas para evitar o declínio da função pulmonar no
longo prazo. Estuda-se tal mudança com o uso de Broncodilatadores de longa duração e
corticoide inalatório, porém ainda não está definida tal mudança na história natural da doença
com estes.
Broncodilatadores:
- No geral, são medicações que melhoram o VEF1 na espirometria por gerarem redução do
tonos da musculatura lisa respiratória e assim aumenta a “abertura” da via aérea no momento
da expiração.
- Além disso, tendem a reduzir o estado hiperinflamatório tanto no repouso quanto durante o
esforço e, por isso, tendem a melhorar a tolerância ao mesmo.
- Broncodilatadores de curta duração não são indicados como tratamento de base, porém
podem ser usados nos eventos agudos.
- Em relação a via aérea: a nebulização das medicações parece ser bem indicada em eventos
agudos, porém se mostra pouco útil como tratamento de base em pacientes com a doença
estável.
- Os de Curta Duração (SABA) tem geralmente duração de 4-6 horas de seu efeito e são mais
usados em eventos agudos.
LABA’s:
- Formoterol e Salmeterol:
-> São LABA’s de 12 horas de duração (12/12 h) que melhoram a sintomatologia,
melhoram a tolerância ao esforço, reduzem internações e hospitalizações, porém não reduzem
o índice de mortalidade e nem reduzem a taxa de queda da função pulmonar.
- Indacaterol:
- Oladaterol e Vilanterol:
- Efeitos Adversos:
-> Tremores somático pode ocorrer em pacientes idosos com altas doses da medicação
-> Pode haver redução momentânea da PaO2 após administração destas medicações,
porém nenhuma relação foi evidenciada entre o uso de b-agonistas e a perda de função
pulmonar ou até mesmo morte.
Anti-muscarinicos:
- Os SAMA se mostraram inferiores em relação aos SABA no controle de curto prazo dos
sintomas.
Efeitos Adversos:
- Os estudos mostram que são medicações extremamente seguras mesmo em altas doses, ou
seja, possuem alto índice terapêutico.
- Alguns pacientes em uso de ipratrópio podem relatar a sensação de gosto metálico na boca.
Metilxantinas:
- O exato efeito das metilxantinas não está claro, porém acredita-se que atuem inibindo as
Fosfodiasterases de forma não-seletiva.
- Teofilina, a metilxantina mais usada, apresenta pouco efeito broncodilatador, porém quando
associada ao salbutamol promove grande melhora da VEF1 e melhora da dispneia quando
comparado ao uso isolado do salbutamol.
Efeitos adversos:
- Seus efeitos colaterais são dose dependente e isso é um problema por serem drogas com
índice terapêutico muito pequeno e os benefícios geralmente aparecem quando em doses
próximas ao limiar superior tóxico.
- O Uso de corticoide inalatório em associação com LABA tem melhor eficácia terapêutica em
todos os níveis do que qualquer um deles em monoterapia. Porém tem nível de evidencia A
que esta associação também aumenta o risco de pneumonia, em especial para paciente com
DPOC grave.
- Glicocorticoide oral não tem benefício a longo prazo e traz efeitos colaterais relevantes.
- O uso de Inibidores de PDE4 em pacientes com Bronquite Crônica grave ou muito grave leva à
melhora da função pulmonar e reduz moderadas/graves exacerbações. Este mesmo efeito é
encontrado também em pacientes em uso de dose fixa de ICS/LABA.
* ATENÇÃO:
Muitos estudos têm evidenciado que a contagem de eosinófilos no sangue pode prever a
magnitude do efeito dos ICS (quando já em terapia broncodilatadora fixa) para a prevenção de
futuras exacerbações.
Eosinófilos < 100 células/microlitros não tem boa resposta ao uso de ICS
Eosinófilos > 300 células/microlitros tem boa resposta e benefício no uso de ICS
Porém esses valores não são usados como um ponto de corte ainda, mas sim um parâmetro
para auxiliar os clínicos da decisão de associar o ICS ou não à terapêutica básica do paciente.
Ainda não é algo formalmente indicado, porém é uma análise clínica que pode ser útil em
situações individualizadas.
Uso contraindicado:
Pneumonias de Repetição
Eosinófilos < 100 células/microlitro
Histórico de infecção por micobactéria
OXIGENIOTERAPIA e SUPORTE VENTILATÓRIO:
INTERVENÇÕES CIRURGICAS:
CESSAR O TABAGISMO:
TERAPIA FARMACOLÓGICA:
- Teofilina está contraindicada a não ser que seja a única formulação disponível e/ou viável.
- Em pacientes ex-tabagistas com uso de terapia adequada e ainda assim mantendo quadros
de exacerbação, o uso de azitromicina e/ou outro macrolídeo deve ser considerado.
- Em Paciente com grave ou muito grave obstrução ao fluxo de aéreas e bronquite crônica,
mantendo crises de exacerbação, a adição de INIBIDORES da PDE4 aos já em uso
broncodilatadores de longa duração deve ser indicada.
- Pacientes com DPOC grave podem fazer uso de opioides orais e/ou endovenosos em baixas
doses para auxílio do controle de dispneia.
Objetivos:
Tratamento inicial:
Todo paciente deve receber prescrição de broncodilatadores de curta duração para
alívio imediato de sintomas.
Grupo A:
Grupo B:
Grupo C:
Grupo D:
A terapêutica inicial também pode ser feita apenas com LAMA, pois estes atuam
bem tanto na prevenção de exacerbações quanto no controle da dispneia.
Pacientes com sintomatologia de maior magnitude (exemplo: CAT™> 20), em
especial quando a dispneia é intensa E/OU há limitação ao exercício está indicado
terapêutica combinada e a de escolha pra início é LABA + LAMA (primeira escolha)
Em pacientes com histórico de ASMA e/ou pacientes com Eosinofilia Sérica > ou =
a 300 células/microlitros a primeira escolha de terapia combinada passa a ser:
LABA/ICS
Seguimento:
- Revisão:
- Avaliação:
- Ajustes:
-> Ajustar o tratamento farmacológico, inclusive escalonando e descalonando o
mesmo
SITUAÇÕES PRÁTICAS:
Obs.: se a adição de outro broncodilatador não melhorar os sintomas, o GOLD orienta regredir
para monoterapia. Trocar o aparelho de inalação ou até mesmo o próprio broncodilatador em
monoterapia também pode ser considerado.
Obs.: Considerar também a troca do esquema LABA + ICS por LABA + LAMA, caso o uso de ICS
não esteja bem indicado (Asma OU Eosinofilia > 300).
Em todos os casos, dispneias por outras causas devem ser consideradas, bem como a técnica
de inalação e a adesão terapêutica.
Obs: Pacientes com 1 exacerbação/ano e eosinofilia sérica > 300 = ICS + LABA. Pacientes com 2
exacerbações ou mais/ano OU 1 exacerbação com necessidade de hospitalização e eosinofilia
sérica > ou = 100 => preferir ICS + LABA.
* Inibidor de PDE4
- Pacientes com bronquite crônica e FEV1 < 50, principalmente se paciente apresentou
hospitalização devido exacerbação no último ano -> Associar ROFLUMILAST
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:
Cessação do tabagismo
Vacinação contra Influenza e Pneumocócica
- Pneumo 23 e Pneumo 13 são recomendadas para todos os pacientes com DPOC > 65 anos e
em pacientes < 65 anos com comorbidades significativas, incluindo: doença pulmonar ou
cardiológica crônicas.
OXIGÊNIOTERAPIA:
- Pacientes com hipercapnia crônica e exacerbações recorrentes, a terapêutica com VNI deve
ser considerada.
Exacerbação: piora aguda dos sintomas respiratórios que resultam em terapia adicional.
- Antibióticos, quando indicados, podem reduzir o risco de nova exacerbação o risco de falha
terapêutica, podem encurtar o tempo de recuperação da exacerbação e reduzir o tempo de
hospitalização. Tempo máximo de duração 5-7 dias.
FR: 20 a 30 irpm
SEM uso de musculatura acessória
SEM alterações do nível de consciência basal do paciente
Hipoxemia melhorada com máscara de Venturi com FiO2 de 28-35%
SEM aumento da PaCO2
1. Falha da VNI
2. Pós parada Cardíaca ou Respiratória
3. Rebaixamento do nível de consciencia OU agitação psicomotora inadequadamente
tratada com sedação
4. Incapacidade persistente de remover secreções respiratórias
5. Aspiração maciça ou vômito persistente
6. Instabilidade hemodinâmica grave sem resposta a fluidoterapia e uso de drogas
vasoativas.
7. Arritmias Ventriculares ou Supraventriculares graves
8. Hipoxemia ameaçadora de vida em pacientes que não toleram VNI
Critérios de Alta: