2022 - Ferro, Núria Ludmila de Abreu

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FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL

REABILITAÇÃO, PROTECÇÃO E REPARAÇÃO DE RESERVATÓRIOS


DE ÁGUA POTÁVEL

Estudo de Caso: Reservatório de Água Potável em Construção no Porto de


Nacala
Núria Ludmila de Abreu Ferro

Supervisores:
Eng° Alberto Andissene
Eng° Pedro Lopes

Maputo, Outubro de 2022


Núria Ludmila de Abreu Ferro

REABILITAÇÃO, PROTECÇÃO E REPARAÇÃO DE RESERVATÓRIOS


DE ÁGUA POTÁVEL

Estudo de Caso: Reservatório de Água Potável em Construção no Porto de


Nacala

Supervisores:
Eng° Alberto Andissene
Eng° Pedro Lopes

Maputo, Outubro de 2022


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha família


e amigos, que este trabalho sirva de
exemplo e motivação para todos
aqueles que queiram seguir os
mesmos passos.

I
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela força, por demonstrar todos os dias que sou maior que os
meus medos e que os nossos sonhos podem se tornar reais. Por ele me acompanhar durante esta
caminhada, sem me abandonar em momento algum, abrindo sempre a minha mente para enfrentar
os desafios do dia a dia.
Aos meus pais António Ferro e Marisa Ferro pelo amor incondicional e por não medirem esforços
para me proporcionar uma boa educação.
Um especial agradecimento aos meus tios Juvêncio Ferro e Maria Da Graça Malinda pelo
acolhimento, carinho e pelos ensinamentos.
Ao meu noivo Isac Taquedir pelo apoio constante que me tem dado e por aguentar tantas crises de
estresse e ansiedade.
Aos meus irmãos e primos pelo amor, carinho,pela compreensão nos momentos em que não estive
presente durante a realização deste trabalho .
Aos meus amigos e colegas particularmente a Ana Claudia pela amizade e força nos dias mais
difíceis.
Aos meus fieis companheiros de caminhada Teófilo Cipriano e Edson Nkondya meus sinceros
agradecimentos, vocês desempenharam um papel significativo no meu crescimento.
Agradecer aos meus supervisores Pedro Lopes e Alberto Andissene pelos ensinamentos e pela
disponibilidade para poder ajudar na elaboração do presente relatório.
Por fim agradecer a empresa Sika Moçambique pela oportunidade de poder realizar este estágio,
em especial a Engenheira Carmen souza e Daniel Mangue.Aos demais colegas que directa ou
indirectamente contribuíram para a realização deste relatório,o meu muito obrigado.

II
DECLARAÇÃO DE HONRA

Declaro que este relatório de estágio é resultado da minha investigação e dedicação, nunca foi
apresentado para obtenção de qualquer grau académico, e que foi elaborado com base na
bibliografia que se encontra nas referências bibliográficas.

Maputo, Outubro de 2022

A autora:

_________________________________________________

(Núria Ludmila de Abreu Ferro)

______ / ______ / ______

III
RESUMO
O presente relatório tem como objectivo apresentar um estudo realizado ao longo de um estágio
profissional na empresa Sika Moçambique com a finalidade de alcançar o grau de licenciatura em
Engenharia Civil na Universidade Eduardo Mondlane. O estudo irá abordar sobre reabilitação,
protecção e reparação de reservatórios de água potável.
Inicialmente é feito um enquadramento ao tema, apresentando definições, classificação e
funcionalidade dos reservatórios.

Em seguida são identificadas principais patologias que se verificam nos reservatórios e as suas
causas. Apresenta-se as medidas de prevenção as patologias, descreve-se as técnicas usadas no
processo de reparação e protecção e faz-se uma breve apresentação da norma a ser implementada
na reparação e protecção de estruturas em betão.

Por fim é feito um estudo de caso sobre reparação e protecção de um reservatório de água potável
em construcão no Porto de Nacala, situado na província de Nampula, distrito de Nacala, onde serão
apresentadas as patologias, as intervenções que foram feitas em todas as fases de reparação e
protecção demonstrando as soluções, técnicas e produtos utilizados.

IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AP –Active Primer
BASF-Badische Anilin & Soda Fabrik
BP- Barrier Primary
CE-Conformité Européene (Conformidade Europeia)
CEN- Comité Europeu de Normalização
CIT-Corrosion Inhibitor
cm-centímetro
CONREPNET-Concrete Repair Network
CP-Cathodic Protection
dk- Resistência a Carbonatação
EN-Norma Europeia
EP-Epoxy
ETAR- Estação de Tratamento de Águas Residuais
FDS -Fichas de Dados de Segurança
FIPAG- Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água
FISPQ- Ficha de Informações sobre Segurança de Produtos Químicos
FPO-Flexible Polyolefin
ISO-International Organization for Standardization
Kg/l-Quilograma por litro
Kg/m2.h0.5 –Kilograma por metro quadrado hora
Kg/m3-Quilograma por metro cúbico
m2-metro quadrado
m3-metro cúbico
mm-milímetro
Mpa- Mega Pascais
N/mm2-Newton por milímetro quadrado
o
C- Graus Celsius
pH- Potencial Hidrogeniônico
PU- poliuretano

V
Rpm-Rotações por minuto
WRAS- Water Regulations Approval Scheme

VI
ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA ........................................................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................ II
DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................................ III
RESUMO ................................................................................................................................................ IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................................. V
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................ X
1. Introdução ........................................................................................................................................ 1
2. Objectivos ........................................................................................................................................ 3
2.1. Geral .............................................................................................................................................. 3
2.2. Específicos .................................................................................................................................... 3
3. Metodologia ..................................................................................................................................... 4
4. Reservatórios para Sistema de Abastecimento e distribuição de Água ........................................... 5
4.1. Classificação e Finalidade dos Reservatórios ............................................................................... 5
4.1.1. Quanto à localização nos sistemas ........................................................................................ 6
4.1.2. Quanto à localização no terreno ............................................................................................ 7
4.1.3. Quanto à forma...................................................................................................................... 8
4.1.4. Quanto aos materiais de construção ...................................................................................... 9
4.2. Elementos constituintes dos Reservatórios ................................................................................. 10
4.3. Aspectos construtivos ................................................................................................................. 10
4.4. Patologias em reservatórios e suas Principais causas ................................................................. 11
4.4.1. Corrosão de armaduras............................................................................................................ 12
4.4.2. Problemas nas juntas de betonagem e dilatação ..................................................................... 13
4.4.2.1. Juntas de betonagem ....................................................................................................... 13
4.4.2.2. Juntas de dilatação .......................................................................................................... 13
4.4.3. Fissuração/fendilhação do betão ............................................................................................. 14
4.4.4. Degradação dos revestimentos ................................................................................................ 15
4.4.5. Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório ........................... 16
4.4.6. Atravessamento das tubagens nas estruturas de betão ............................................................ 16
4.5. Medidas de prevenção a patologias ............................................................................................ 18
5. Reabilitação, Protecção e Reparação de Reservatórios.................................................................. 18
5.1. Necessidade de reabilitação ........................................................................................................ 19
5.2. Documentação recomendada ...................................................................................................... 19
5.2.1. Constituição da EN 1504 .................................................................................................... 19

VII
5.2.2. Etapas no processo de reparação e protecção ..................................................................... 20
5.2.3. Métodos e princípios usados na protecção e reparação de estruturas de betão armado ...... 21
5.3. Técnicas de Reabilitação ............................................................................................................. 23
5.3.1. Protecção superficial ........................................................................................................... 23
5.3.1.1. Impregnação .................................................................................................................... 24
5.3.1.2. Revestimento superficial ................................................................................................. 24
5.3.1.3. Membranas ...................................................................................................................... 24
5.3.1.4. Nova camada de recobrimento ........................................................................................ 24
5.3.2. Técnicas de prevenção de corrosão ..................................................................................... 24
5.3.3. Selagem de juntas para protecção do betão......................................................................... 25
5.3.4. Técnicas de reparação de betão deteriorado........................................................................ 25
5.3.4.1. Tratamento de fendas ...................................................................................................... 25
5.3.4.2. Argamassas e microbetão................................................................................................ 25
6. Estudo de caso: Reservatório para o projecto do Porto de Nacala ................................................. 25
6.1. Constatações ............................................................................................................................... 26
6.2. Levantamento fotográfico das patologias ................................................................................... 27
6.3. Fase de reparação ........................................................................................................................ 28
6.3.1. Aberturas nas paredes do reservatório ................................................................................ 28
6.3.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 28
6.3.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 29
6.3.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 29
6.3.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 29
6.3.2. Degradação do betão ........................................................................................................... 30
6.3.2.1. Materiais ......................................................................................................................... 30
6.3.2.2. Equipamentos .................................................................................................................. 31
6.3.2.3. Preparação do Substrato .................................................................................................. 31
6.3.2.4. Aplicação ........................................................................................................................ 32
6.3.2.5. Cura ................................................................................................................................. 32
6.4. Fase de Selagem de juntas .......................................................................................................... 33
6.4.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 33
6.4.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 34
6.4.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 34
6.4.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 34
6.5. Fase de Protecção superficial do betão ....................................................................................... 35
6.5.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 35

VIII
6.5.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 35
6.5.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 35
6.5.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 35
6.5.1.5. Cura ................................................................................................................................. 36
7. Conclusões ..................................................................................................................................... 37
8. Bibliografia .................................................................................................................................... 38
8.1. Referências bibliográficas ........................................................................................................... 38
8.2. Outra bibliografia consultada ...................................................................................................... 39
9. Anexos ........................................................................................................................................... 40

IX
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1-Reservatório em betão armado para abastecimento e distribuição de água (Fonte:FIPAG) .......... 5
Figura 2-Representação de reservatório a montante (Sobrinho & Contrera,2016 citado por Guedes) ......... 6
Figura 3-Representação de reservatório a jusante (Sobrinho & Contrera, 2016 citados por Guedes) .......... 7
Figura 4-Representação dos reservatórios, de acordo com a sua implantação no terreno (Guimarães,
Carvalho e Silva ,2007)................................................................................................................................. 8
Figura 5-Reservatório rectangular (Guedes, 2014) ....................................................................................... 9
Figura 6-Reservatório poligonal. (fonte: catálogo sirolis pré-fabricados em betão)..................................... 9
Figura 7-Reservatório com duas células (fonte:Grupo Norvia) .................................................................. 11
Figura 8-Armadura a vista devido ao fenómeno de carbonatação, oxidação de armaduras devido a
presença de cloretos (Guedes, 2014)........................................................................................................... 13
Figura 9-Juntas de betonagem e dilatação (Pereira 2010) .......................................................................... 14
Figura 10-Fissuração (Nakumura,2021) ..................................................................................................... 15
Figura 11-Parede interna com escamação (ENEGEP,2003) e parede exterior com humidade (Toretti &
Speck 2017) ................................................................................................................................................ 15
Figura 12-Elemento metálico ferrosos, escada de acesso à cobertura e elemento de protecção na laje da
cobertura (Pereira ,2010) ............................................................................................................................ 16
Figura 13-Tubagem para água da rede de distribuição e tubagem para a descarga de fundo (Jardim, 2016)
.................................................................................................................................................................... 17
Figura 14-Laje de Fundo ............................................................................................................................. 17
Figura 15-Reservatório em estudo .............................................................................................................. 26
Figura 16-Aberturas na junta.......................................................................................................................27
Figura 17-Aberturas ao longo das paredes .................................................................................................. 27
Figura 18-Paredes degradadas com armadura a vista .................................................................................27
Figura 19- Degradação do betão nas juntas ................................................................................................ 27
Figura 20-Montagem da Cofragem (Fonte:Sika) ........................................................................................ 30
Figura 21-Delimitação da área a ser preparada(Fonte:Sika) ....................................................................... 31

X
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1-Constituição da norma EN 1504 adaptado da BASF,2008............................................ 20


Tabela 2-Princípios relacionados com defeitos no betao .............................................................. 22
Tabela 3-Princípios relacionados com os defeitos no betão ......................................................... 23
Tabela 4-Equipamentos para reparação das aberturas nas paredes .............................................. 29
Tabela 5-Equipamentos para reparação de betão degradado ........................................................ 31
Tabela 6-Equipamentos para selagem de juntas ........................................................................... 34
Tabela 7-Equipamentos para aplicação da Argamassa cimentícia para impermeabilização e
proteção de betão .......................................................................................................................... 35

XI
1. Introdução
A água é um recurso natural e essencial para a vida no planeta, esta pode ser consumida de diversas
formas, pois sem ela não há vida. Várias actividades foram desenvolvidas ao longo dos tempos
com o uso da água.
A água para o consumo humano deve respeitar os padrões de qualidade exigidos pelas entidades
competentes pelo controlo de qualidade de forma a garantir a distribuição e consumo de água
potável, pois se não for tratada pode causar graves problemas de saúde.
A concepção de sistemas de abastecimento de água trouxe grandes melhorias na qualidade de vida
dos seres humanos disponibilizando diariamente este recurso precioso para a população,
aumentando o tempo de vida reduzindo doenças causadas pelo consumo de água não tratada,
facilitando na actividade económica, ajudando na higienização de ambientes, etc. Estes sistemas
são formados por captação, adução, tratamento, reservatório, rede de distribuição e ligações
prediais.
Manter a conservação e funcionamento dos sistemas de abastecimento água é responsabilidade das
concessionárias e do estado.
A conservação de um sistema de abastecimento ao longo dos anos é, assim, um aspecto
fundamental, sendo de extrema importância garantir que, com o passar do tempo, as infra-
estruturas mantêm os seus requisitos de funcionalidade. (Guedes, 2014)
Por se tratar de infra-estruturas erguida com recurso a diferentes tipos de materiais e sujeitas a
ambientes diferentes, com o passar dos anos podem desenvolver anomalias, estas se não forem
tratadas com rapidez podem afectar o normal fornecimento de água devido a grandes perdas nos
sistemas de abastecimento.
O presente relatório tem como foco a identificação das patologias em reservatórios de água potável
e apresentação das técnicas e soluções usadas na reabilitação (protecção e reparação) destas infra-
estruturas. Em seguida será feita uma revisão bibliográfica e finalmente um estudo de caso sobre
a protecção e reparação de um reservatório localizado na província de Nampula, distrito de Nacala
tendo em consideração a norma NP 1504 que define os produtos e sistemas para protecção e
reparação de betão onde será feito o levantamento das patologias recorrentes no reservatório e
escolhidas as técnicas de intervenção.

1
Segundo Souza (apud Silva et al,2020) a relevância do tema em questão se dá porque os
reservatórios de águas estão mais propícios à patologias, já que a água é um dos principais agentes
causadores das manifestações patológicas em estruturas de betão.

2
2. Objectivos
2.1.Geral
 Identificar as patologias que afectam os reservatórios de água potável e ter conhecimento
das técnicas usadas para sua protecção e reparação.

2.2.Específicos
 Conhecer as patologias mais frequentes em reservatórios de água potável;
 Descrever as causas do surgimento das patologias;
 Descrever a importância da reabilitação, protecção e reparação dos reservatórios;
 Conhecer a norma usada para protecção e reparação de estruturas em betão;
 Realizar um estudo de caso sobre protecção e reparação de um reservatório em betão
armado;
 Conhecer as soluções e técnicas de proteção e reparação;

3
3. Metodologia
Para elaboração do presente relatório de estágio, foi usada a seguinte metodologia:

 Revisão bibliográfica sobre o assunto objecto de estudo;


 Consulta as técnicas correntes de protecção e reparação de reservatórios;
 Estudo de um caso de aplicação dos materiais e técnicas propostas pelo fabricante;
 Discussão dos resultados obtidos no estudo.

4
4. Reservatórios para Sistema de Abastecimento e distribuição de Água
Tsutiya (2006) afirma que os reservatórios fazem parte dos elementos constituintes de um sistema
de abastecimento de água, além de reservar água para distribuição, estes, tem a finalidade de
regularizar a vazão, garantir a segurança no abastecimento, reservar água para incêndio, regularizar
pressões, etc.
Segundo Guedes (2014) o volume dos reservatórios deve ter a capacidade de fornecer um caudal
correspondente a um dia de consumo médio mensal anual e satisfazer a população nas horas de
ponta, acrescentado de um volume de perdas e reserva no caso de combate a incêndios e avarias.

Estas infra-estruturas geralmente são construídas em betão armado e com altura útil entre 3 a 6
metros dependendo das suas dimensões. (Guimarães, Carvalho e Silva,2007).

Figura 1-Reservatório em betão armado para abastecimento e distribuição de água (Fonte:FIPAG)

4.1.Classificação e Finalidade dos Reservatórios


Tsutiya (2006) propõe a seguinte classificação para aos reservatórios:
 Quanto à localização no sistema;
 Quanto à localização no terreno;

5
 Quanto à sua forma;
 Quanto aos materiais de construção.

4.1.1. Quanto à localização nos sistemas


De acordo com a posição em relação a rede de distribuição os reservatórios podem ser classificados
em:
a) Reservatórios a montante
Os reservatórios de montante caracterizam-se pelas seguintes particularidades (Guimarães,
Carvalho e Silva, 2007)
 Por eles passa toda a água distribuída a jusante;
 Têm entrada sobre o nível máximo da água e saída no nível mínimo;
 São dimensionados para manterem a vazão e a altura manométrica do sistema de adução
constantes.

Figura 2-Representação de reservatório a montante (Sobrinho & Contrera,2016 citado por Guedes)

b) Reservatórios a jusante
Os reservatórios de jusante caracterizam-se pelas seguintes particularidades (Guimarães, Carvalho
e Silva,2007):

6
 Armazenam água nos períodos em que a capacidade da rede for superior a demanda
simultânea para complementar o abastecimento quando a situação for inversa;
 Reduzem a altura física e os diâmetros iniciais de montante da rede;
 Têm uma só tubulação servindo como entrada e saída das vazões.

Figura 3-Representação de reservatório a jusante (Sobrinho & Contrera, 2016 citados por Guedes)

c) Reservatório de posição intermediaria


Segundo Tsutiya (2006), o reservatório de posição intermediaria consiste em reservatório
intercalado no sistema de adução e tem a função servir de volante de regularização das transições
entre bombeamento e/ou adução por gravidade, normalmente são reservatórios de pequena
capacidade.
4.1.2. Quanto à localização no terreno

De acordo com Guimarães, Carvalho e Silva (2007) quanto à localização no terreno os


reservatórios podem ser classificados em:
 Enterrado (quando completamente embutido no terreno);
 Semi-enterrado ou semi-apoiado (altura líquida com uma parte abaixo do nível do
terreno;
 Apoiado (laje de fundo apoiada no terreno);
 Elevado (reservatório apoiado em estruturas de elevação);

7
 Stand pipe (reservatório elevado com a estrutura de elevação embutida de modo a manter
contínua o perímetro da secção transversal da edificação).

Figura 4-Representação dos reservatórios, de acordo com a sua implantação no terreno (Guimarães, Carvalho e
Silva ,2007)

4.1.3. Quanto à forma


Segundo Guedes os reservatórios podem assumir diferentes formas, a escolha da forma está
directamente ligada a factores económicos, estruturais e o tipo de material. Em planta estes podem
ser circulares, rectangulares, hexagonais, octogonais entre outras, porém, geralmente o formato
mais usado na construção de reservatórios são de formas circulares e rectangulares.

Guimarães, Carvalho e Silva (2007) afirmam que a forma mais usada é a circular por gastar menos
material de construção. Como alternativa a construção circular, a de mais fácil execução é a
rectangular. Em construções multicelulares geminadas a rectangular é a mais frequente, ainda
segundo os autores.

8
Figura 5-Reservatório rectangular (Guedes, 2014)

Figura 6-Reservatório poligonal. (fonte: catálogo sirolis pré-fabricados em betão)

4.1.4. Quanto aos materiais de construção


Segundo Pereira (2010), existem diversos materiais para serem utilizados em reservatórios, sendo
a sua selecção efectuada em função de alguns parâmetros, a saber:
 Capacidade de armazenamento;
 Facilidade de instalação;
 Rapidez da sua colocação e entrada em funcionamento;
 Tipo de reservatórios já existentes;
 Custo do fornecimento e manutenção;
 Tempo de vida útil.
Assim, ainda segundo mesmo autor teremos os seguintes tipos de materiais:
 Betão armado;
 Betão armado e pré-esforçado;

9
 Elementos em betão armado pré-fabricado com pré-esforço;
 Material compósito – resina termo-endurecível reforçada com fibras de vidro;
 Polietileno de média densidade;
 Fibra de vidro;
 Aço, tipo australiano, em chapas pré-moldadas;
 Chapas de aço vitrificado ligadas por cordão de soldadura.

4.2.Elementos constituintes dos Reservatórios


Como elementos constituintes dos reservatórios salientam-se (Jardim,2016):
 Câmara de manobras;
 Escada de acesso ao interior;
 Descarga de superfície (sobejo);
 Descarga de fundo;
 Aparelhos de entrada de água com válvula de seccionamento;
 Aparelhos de saída de água com ralo e com válvula de seccionamento;
 Saída de água para rede de incêndios;
 Ventilação;
 Ligações entre células;
 By-pass entre reservatórios.

4.3.Aspectos construtivos
De acordo com o artigo 70 do regulamento dos sistemas públicos de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais aprovado pelo decreto no 30/2003 (doravante regulamento):
a) Inclinação do fundo

Os reservatórios devem ser resistentes, estanques e ter o fundo inclinado a pelo menos 1% para as
caleiras ou para as caixas de descarga.

b) By-pass

Para permitir a sua colocação fora de serviço para eventuais operações de limpeza, desinfecção e
manutenção, os reservatórios devem estar dotados de "by-pass ".

10
c) Número de células

Os reservatórios enterrados e semi-enterrados de capacidade superior a 500 m3 devem ser


formados pelo menos por duas células que, em funcionamento normal, se intercomuniquem,
estando, no entanto, preparadas para funcionar isoladamente.

Figura 7-Reservatório com duas células (fonte:Grupo Norvia)

4.4.Patologias em reservatórios e suas Principais causas


De acordo com Borges (2008) citado por Silva et al (2020) patologias são manifestações,
consequências e mecanismos de ocorrência das falhas e dos sistemas de desagregação das
estruturas.
O surgimento de problema patológico em dada estrutura indica a existência de uma ou mais falhas
durante a execução de uma das etapas da construção, além de apontar para falhas também no
sistema de controle de qualidade próprio a uma ou mais actividades (Souza e Ripper, apud Costa
et al, 2017).
Para Baptista (2022) dependendo da patologia em que o reservatório está sujeito, estas podem
levar a contaminação da água e consequentemente a impossibilidade para o consumo. Além disso,
diversos problemas em sua estrutura podem ocasionar até o colapso por falta de manutenção
preventiva.

11
Pereira (2010) identifica as seguintes patologias como as principais patologias que ocorrem em
reservatórios:
 Corrosão de armaduras;
 Problemas nas juntas de betonagem e dilatação;
 Fissuração/fendilhação do betão;
 Degradação dos revestimentos
 Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório;
 Atravessamento das tubagens nas estruturas de betão;
 Problemas de fundações (com assentamentos diferenciais).

4.4.1. Corrosão de armaduras


Segundo Gonçalves apud silva et al (2020) as causas mais comuns para ocorrência da corrosão na
armadura são: má execução das peças estruturais, betão com resistência inadequada, ambiente
agressivo, protecção insuficiente, manutenção inadequada ou inexistente e presença de cloretos.

4.4.1.1. Carbonatação
Para Pereira (2010) a carbonatação consiste na perda de alcalinidade do betão reduzindo o seu pH
de 12.5 e 15 a valores de 8.5 e 9, esta redução deve-se a da entrada de CO2 presente na atmosfera,
destruindo a camada protectora do aço gerada pelo betão e por uma película de óxido de ferro
formada em um processo denominado por passivação. Com a perda da sua elevada alcalinidade o
betão não consegue impedir o aço da exposição contra outros agentes.

4.4.1.2.Presença de Cloretos
O cloro proveniente da água, da constituição dos materiais, soluções usadas para higienização no
interior dos reservatórios começa a atacar a armadura uma vez que ela já foi exposta pela perda de
alcalinidade do betão.
O ataque de cloretos na armadura da origem a corrosão das armaduras e expansão do seu volume,
iniciando um processo de perda de solidez do betão por delaminação segundo o mesmo autor.

12
Figura 8-Armadura a vista devido ao fenómeno de carbonatação, oxidação de armaduras devido a presença de
cloretos (Guedes, 2014)

4.4.2. Problemas nas juntas de betonagem e dilatação

4.4.2.1.Juntas de betonagem
As juntas de betonagem são aquelas que, como o nome indica, resultam do processo de betonagem
na fase de construção. Como exemplos existem as juntas verticais e horizontais ao longo das
paredes, juntas de ligação entre as paredes e as lajes (pavimento e cobertura) e juntas horizontais
no pavimento e na cobertura. Neste tipo de juntas não é permitido o movimento da estrutura.
(Guedes,2014)

4.4.2.2.Juntas de dilatação
A junta de dilatação pode definir-se como a separação física provocada intencionalmente em locais
pré-estabelecidos, num dado elemento da estrutura de modo que as duas partes dessa estrutura se
possam movimentar, uma sobre a outra, sem interferência de esforços entre elas. (Pereira,2010).

De acordo com Guedes (2014) vários inconvenientes podem surgir nas juntas em reservatórios,
principalmente problemas de estanqueidade, portanto, é recomendável a correcta selagem antes da
impermeabilização do reservatório.

13
A fiscalização durante a colocação das juntas é muito importante, pois não se deve realizar
nenhuma betonagem antes de se certificar que as juntas estão bem colocadas de acordo com Pereira
(2010).

Figura 9-Juntas de betonagem e dilatação (Pereira 2010)

4.4.3. Fissuração/fendilhação do betão


Dentre as manifestações patológicas das estruturas em betão, as fissuras são de peculiar
importância, podem indicar problemas relacionados ao revestimento, problema estrutural ou
problemas de estanqueidade (Hussein, apud Costa et al, 2017).
Principais causas da fissuração (Pereira, 2010):
 Má concepção do projecto;
 Deficiências na fase de preparação e construção;
 Fiscalização pouco atenta e com algum desconhecimento das boas práticas;
 Assentamentos diferenciais da estrutura em particular da laje de fundo;
 Desconhecimento das características do solo por ausência de estudo geológico;
 Período de tempo excessivo em vazio (2 meses) após a conclusão do reservatório;
 Deficiências na colocação das juntas verticais, horizontais e de selagem;

14
Figura 10-Fissuração (Nakumura,2021)

4.4.4. Degradação dos revestimentos


Para Guedes (2014) os revestimentos têm uma duração limitada. O contacto constante com a água
e com o cloro nela dissolvido, conjugados com o seu movimento, provocam o desgaste do
revestimento. A movimentação da água desde a entrada até à saída, pode ser bastante intenso
dependendo do tráfego diário que geralmente se verifica no reservatório. Também as perturbações
que se verificam na estrutura podem proporcionar o aparecimento de fissuras no revestimento
afectando a sua função de impermeabilização.

Figura 11-Parede interna com escamação (ENEGEP,2003) e parede exterior com humidade (Toretti & Speck 2017)

15
4.4.5. Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório
Segundo Silvério (2017) a degradação dos elementos metálicos tem a ver com o meio envolvente,
por estes estarem submersos a água os elementos metálicos localizados no interior dos
reservatórios geralmente estão expostos a presença de cloretos fazendo com que estes sofram um
processo de corrosão, outra causa da degradação destes elementos é a má instalação dos mesmos
e o uso de materiais de má qualidade para a sua fixação. Uma das formas de combater a corrosão
destes elementos é o uso de produtos de revestimento anticorrosivos.

Figura 12-Elemento metálico ferrosos, escada de acesso à cobertura e elemento de protecção na laje da cobertura
(Pereira ,2010)

4.4.6. Atravessamento das tubagens nas estruturas de betão


De acordo com Pereira (2010) as tubagens que atravessam as estruturas dos reservatórios devem
ser seladas por materiais adequados, o problema relacionado ao atravessamento de tubagens tem
a ver com o desgaste dos materiais selantes e corrosão do mesmo. Estas devem ser envolvidas por
um cordão expansivo de mástique extrudido. Caso ocorra uma infiltração de água entre o tubo e o
betão, o perfil expansivo intumesce e obtura essa infiltração segundo o mesmo autor.

16
Figura 13-Tubagem para água da rede de distribuição e tubagem para a descarga de fundo (Jardim, 2016)

4.4.7. Problemas de fundações (com assentamentos diferenciais)


Segundo Pereira (2010), é importante a realização de estudos geológicos para ter o conhecimento
das características que o solo apresenta no local de implantação da estrutura, após estes estudos o
dimensionamento das fundações e laje de fundo ira basear-se nos dados obtidos.
Ainda, conforme o mesmo autor se forem tomadas as devidas precauções de natureza construtiva,
quer na pormenorização em fase de projecto, quer durante a realização da construção e o
acompanhamento por uma fiscalização atenta, conhecedora e perspicaz, evitar-se-ão no futuro,
problemas de assentamento diferenciais na estrutura da fundação, com todas as consequências daí
resultantes, de natureza estrutural e económica para os donos da obra.

Figura 14-Laje de Fundo

17
4.5.Medidas de prevenção a patologias
Baião (2009) indica algumas medidas de prevenção a patologias:
 Efectuar um correcto dimensionamento estrutural, prevendo acções de acordo com as
condições a que a estrutura vai estar exposta na fase de serviço;
 Especificar os materiais a aplicar, assim como os requisitos para a sua aplicação;
 Na fase de utilização deverão ser convenientemente analisadas as alterações de utilização
da estrutura que impliquem a imposição de maiores sobrecargas para além das que foram
previstas em projecto;
Nakamura (2021)
 A contratação de profissionais capacitados e especializados para cada etapa da obra
 Utilização de boas soluções de impermeabilização;
 Uso de tintas de alta resistência em pinturas externas;
 obediência às normas técnicas vigentes.

5. Reabilitação, Protecção e Reparação de Reservatórios


As técnicas de reabilitação podem ser divididas em três grupos: técnicas de protecção, de reparação
e de reforço (Correia apud Rodrigues, 2017). As técnicas de protecção das estruturas de betão
armado têm como objectivo o aumento das barreiras aos agentes agressivos e a redução das
condições de degradação. Estas técnicas podem ser as impregnações, pinturas, revestimentos,
colocação de membranas, selagem de juntas ou injecções de betão ou argamassas. As técnicas de
reparação são utilizadas para repor as características iniciais das estruturas de betão antes de
sofrerem a degradação. Entre este grupo de técnicas estão o preenchimento de fendas, vazios e
zonas porosas, reparação de descasques e zonas fragmentadas ou com desagregações.

Segundo Artigo 70 do regulamento aprovado pelo decreto 30/2003 há alguns aspectos a se ter em
consideração na reabilitação de sistemas de abastecimento de água:
 Deve fazer-se a avaliação técnico-económica da obra, procurando a melhoria da sua
eficiência sem originar um impacto hidráulico ou estrutural negativo nos sistemas
envolventes.

18
 Na avaliação técnico-económica devem ser considerados também os custos sociais
resultantes do prejuízo causado aos utentes, aos peões, ao trânsito automóvel e ao
comércio.

5.1.Necessidade de reabilitação
A necessidade de reabilitação resulta da progressiva redução da qualidade de serviço aos utentes
por (Campos,2011):
 Progressivo envelhecimento dos sistemas, os mais antigos ultrapassando já os cem anos
de vida útil;
 Deterioração precoce por deficiências ao nível de planeamento, concepção, projecto,
construção, operação e manutenção.

5.2.Documentação recomendada
A Norma Europeia EN 1504 intitula-se: Produtos e sistemas para a reparação e protecção de
estruturas de betão, e destina-se a todos os envolvidos na reparação de betão.
A Norma define os seguintes processos na reparação e/ou protecção do betão:
 Definições e princípios de reparação;
 A necessidade de diagnósticos precisos das causas da deterioração antes da especificação
do método de reparação;
 Compreensão detalhada das necessidades do cliente;
 Requisitos de desempenho dos produtos e métodos de ensaio;
 Controlo de produção na fábrica e avaliação da conformidade, incluindo a marcação CE;
 Métodos de aplicação e controlo da qualidade dos trabalhos.

5.2.1. Constituição da EN 1504


A norma Europeia EN 1504 consiste em 10 partes, cada qual representada por um documento
individual. É um recurso que auxilia projectistas, empreiteiros, e empresas fabricantes de materiais
de construção.

19
Número Descrição
do
documento
EN 1504-1 Descreve os termos e definições compreendidos na norma;
EN 1504-2 Fornece especificações para produtos/sistemas de protecção superficial do
betão;
EN 1504-3 Fornece especificações para a reparação estrutural e não-estrutural;
EN 1504-4 Fornece especificações para colagem estrutural;
EN 1504-5 Fornece especificações para injecção do betão;
EN 1504-6 Fornece especificações para ancoragem de armaduras;
EN 1504-7 Fornece especificações para protecção contra a corrosão das armaduras;
EN 1504-8 Descreve o controlo da qualidade e avaliação da conformidade das empresas
fabricantes;
EN 1504-9 Define os princípios gerais para o uso de produtos e sistemas, na reparação e
EN 1504-10 Fornece informação sobre a aplicação e o controlo da qualidade dos trabalhos.
Tabela 1-Constituição da norma EN 1504( adaptado da BASF,2008)

5.2.2. Etapas no processo de reparação e protecção


Uma reparação bem-sucedida de uma estrutura começa com a correcta determinação das condições
e identificação das causas da degradação. Todas as outras etapas no processo de reparação e
protecção dependem destes pontos. A Norma EN 1504-9 enfatiza explicitamente a importância
destas questões e identifica as seguintes etapas-chave:
 Determinação das condições da estrutura;
 Identificação das causas da deterioração;
 Definição dos objectivos de protecção e reparação em conjunto com os donos-de-obra;
 Selecção do(s) princípio(s) de protecção e reparação apropriado(s);
 Selecção dos métodos;
 Definição das propriedades dos produtos e sistemas (descritas em EN 1504-2 a 7);
 Especificação dos requisitos de manutenção posteriores à protecção e reparação

20
5.2.3. Métodos e princípios usados na protecção e reparação de estruturas de betão
armado
Os métodos e princípios descritos na norma baseiam-se em boas práticas que apresentam um
registo histórico de sucesso de muitos anos. No entanto, deve referir-se que outros métodos podem
ser utilizados, ou podem ser necessários em certas condições específicas. Os métodos para a
reparação e protecção de estruturas de betão detalhados na norma EN 1504 parte 9 estão agrupados
em 11 princípios que estão relacionados com:
• Degradação da matriz de betão;
• Defeitos causados pela corrosão das armaduras.

Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios


Princípio 1 Protecção contra o 1.1 Impregnação
Ingresso
1.2 Revestimentos de superfície
Redução ou prevenção
com e
da absorção de
Sem capacidade de execução de
agentes agressivos, ex.:
Pontes de fissuras
água, outros líquidos,
vapor, gás químicos e 1.3 Bandas locais para fissuras
agentes biológicos.
1.4 Preenchimento de fissuras
1.5Transferência da fissuração para
as juntas
1.6 Montagem de painéis externos
1.7 Aplicação de membranas
Princípio 2 Controlo de 2.1 Impregnação hidrofóbica
Humidade
2.2 Revestimento superficial
Ajuste e manutenção
do teor de humidade 2.3 Resguardo e revestimento
no betão dentro da
gama de valores 2.4 Tratamento electroquímico

Princípio 3 Reparação de betão 3.1 Aplicação manual de argamassa


- Restituição do betão
original de um
elemento da estrutura à 3.2 Reposição com betão
sua forma e função

21
Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios
específicas originais 3.3 Projecção de betão ou
- Restituição da argamassa
estrutura do betão
por substituição de 3.4 Substituição de elementos
uma parte do mesmo.
Princípio 4 Reforço estrutural 4.1 Adição ou substituição de
Aumento ou restituição barras
da capacidade de de aço para reforço embebidas
carga de um elemento ou externas
da estrutura de betão.
4.2 Instalação de barras de reforço
aderidas em orifícios perfurados
ou pré-formados no betão
4.3 Aderência de laminados
4.4 Adição de argamassa ao betão
4.5 Injecção de fissuras, vazios e
fendas
Enchimento de fissuras, vazios e
fendas
4.7 Pré-esforço - (pós-tensão)
Princípio 5 Resistência física 5.1 Coberturas e revestimentos
Aumento da resistência
5.2 Impregnação
a ataques físicos
ou mecânicos
Princípio 6 Resistência química 5.1 Coberturas e revestimentos
Aumento da resistência
5.2 Impregnação
da superfície do
betão à deterioração
por ataque químico.
Tabela 2-Princípios relacionados com defeitos no betão (adaptado de BASF,2008)

Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios


Princípio 7 Preservação ou 7.1 Aumento da cobertura das
restauração da armaduras com adição de betão
passividade ou argamassa cimentosa
Criação de condições 7.2 Substituição de betão
químicas nas quais a contaminado
superfície da armadura ou carbonatado

22
Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios
mantém ou volta 7.3 Re-alcalização do betão
adquirir a sua condição carbonatado por difusão
passiva. 7.4 Re-alcalização electroquímica
do
betão carbonatado
7.5 Extracção electroquímica de
cloretos
Princípio 8 Aumento da 8.1 Limitação do teor de humidade
resistividade por
Aumento da tratamentos de superfície,
resistividade eléctrica revestimentos ou coberturas
do betão.
Princípio 9 Controlo catódico 9.1 Limitação do teor de oxigénio
Criação de condições (no cátodo) por saturação ou
nas quais as áreas revestimento da superfície
potencialmente
catódicas
da armadura são
incapazes de produzir
uma reacção anódica
Princípio 10 Protecção catódica 10.1 Aplicação de potencial
eléctrico
Princípio 11 Controlo de áreas 11.1 Pintura das armaduras com
anódicas revestimentos que contenham
Criação de condições pigmentos activos
nas 11.2 Pintura das armaduras com
quais as áreas revestimentos de barreira
potencialmente anódicas 11.3 Aplicação de inibidores sobre
da armadura são o
incapazes de participar betão
numa reacção de
corrosão
Tabela 3-Princípios relacionados com os defeitos no betão (adaptado de BASF, 2008)

5.3.Técnicas de Reabilitação
Neste subcapítulo serão abordadas algumas técnicas relacionadas a protecção e reparação de
estruturas em betão.

5.3.1. Protecção superficial


Souza (2008) descreve as seguintes técnicas de protecção superficial:

23
5.3.1.1.Impregnação
A técnica de impregnação consiste na penetração superficial no betão de determinados produtos
que tornam o betão menos poroso (impregnação simples) ou repelente à água (impregnação
hidrofóbica), obtendo-se desta forma um betão mais resistente a agentes agressivos (Souza 2008).

5.3.1.2.Revestimento superficial
Os revestimentos superficiais consistem na aplicação de um revestimento por pintura ou com
ligantes minerais e mistos sobre toda a superfície de betão, com o objectivo de reduzir a porosidade
e permeabilidade do betão.

5.3.1.3.Membranas
As membranas consistem num tipo de revestimento superficial flexível de base polimérica,
betuminosa ou de cimento o qual garante a total impermeabilidade à água e aos gases do betão. O
recurso a este tipo de protecção superficial justifica-se em casos especiais, nomeadamente em
ambientes quimicamente agressivos ou em casos de grande pressão hidrostática.

5.3.1.4.Nova camada de recobrimento


Utiliza-se uma nova camada de recobrimento de forma a proteger o betão, podendo esta variar
entre os 5 e 60mm de espessura. Para esta gama de espessuras, a camada de recobrimento realiza-
se com uma argamassa à base de cimento com polímeros ou cimento Portland (excepto quando a
deterioração advém de ataque químico ou quando existam fendas activas na estrutura), a qual pode
ser armada com malha de aço ou fibras. Para espessuras superiores a 60mm utiliza-se microbetão
(argamassa com agregados de pequena dimensão), ao qual se pode adicionar sílica de fumo, de
forma a melhorar as propriedades deste betão.

5.3.2. Técnicas de prevenção de corrosão


As técnicas de protecção do aço contra a corrosão procuram impedir o ataque de agentes
agressivos. A NP 1504 indica duas técnicas de protecção contra corrosão:
 Revestimentos activos para armaduras: São revestimentos que contêm cimento Portland ou
pigmentos electroquimicamente activos, que podem funcionar como inibidores ou

24
proporcionar protecção catódica localizada. O cimento Portland é considerado um
pigmento activo devido à sua elevada alcalinidade.
 Revestimentos de barreira: São revestimentos que isolam a armadura da água proveniente
dos poros da matriz cimentosa envolvente.

5.3.3. Selagem de juntas para protecção do betão


Para Silvério (2017) a selagem de juntas faz-se mediante a aplicação de um material no interior ou
sobre a abertura de uma junta existente na estrutura de betão armado. O objectivo desses trabalhos
é impedir a entrada de líquidos e/ou gases e a transmissão e/ou absorção de energia das cargas.

5.3.4. Técnicas de reparação de betão deteriorado


5.3.4.1.Tratamento de fendas
De acordo com Souza (2008) o tratamento de fendas inclui o seu preenchimento com produtos
adequados ao tipo de fenda em presença (activa ou passiva), selagem superficial e/ ou reforço de
fendas. A selagem de fendas aplica-se nos casos de pequenas fendas passivas, cuja reparação basta
ser superficial, ou em casos de fendas activas com amplitudes de abertura assinaláveis.

5.3.4.2.Argamassas e microbetão
Ainda, segundo o mesmo autor quando uma peça de betão armado se encontra muito deteriorada
à superfície, a melhor solução de reparação consiste na remoção da camada afectada, limpeza das
armaduras e colocação de uma nova camada de revestimento realizada com uma argamassa de
cimento (no caso de pequenas espessuras) ou com microbetão (no caso de espessuras superiores
a 6 cm).

6. Estudo de caso: Reservatório de Água Pótavel em construção no Porto de Nacala


O reservatório em estudo situa-se na província de Nampula, distrito de Nacala e tem a finalidade
de reservar água potável. O reservatório encontra-se em fase de construção pela empresa de
construção Teixeira Duarte. Devido as patologias que foram surgindo durante esta fase houve a
necessidade de reparar a estrutura optando pelo uso dos produtos de protecção e reparação e da
empresa Sika Moçambique. A empresa Sika Moçambique tem dado assistência técnica ao
empreiteiro, tendo feito inicialmente um estudo das patologias existentes no reservatório.

25
Posteriormente fez a escolha dos produtos que entendeu melhores para serem utilizados em ambas
as fases (reparação e protecção) e por fim fez a demonstração das técnicas e métodos a usar na
aplicação dos seus produtos.

A estrutura foi concebida em betão armado com a capacidade de 280m3 e ocupa em planta uma
área de 89.271 m2. A laje em betão armado tem 40cm de espessura e as paredes 25cm, as juntas
de construção localizam-se nas ligações entre a laje e as paredes do reservatório.

As soluções e técnicas usadas para esta intervenção são baseadas nas fichas técnicas dos produtos,
na norma EN1504, na nota técnica denominada procedimento para reparação de estruturas em
betão do fabricante.

Figura 15-Reservatório em estudo

6.1.Constatações
Durante a construção do reservatório, algumas regras não foram cumpridas no processo de
betonagem e causaram a degradação do betão. Grandes aberturas foram surgindo ao longo das
paredes devido a execução de grandes volumes de betonagem sem a utilização de juntas de

26
construção e a má vibração do betão. Por este motivo houve a necessidade de reparar e proteger a
estrutura, como será posteriormente referido.

Nas imagens a seguir faz-se o levantamento das principais patologias identificadas na estrutura do
reservatório em construção no Porto de Nacala. As principais patologias identificadas na estrutura
são: aberturas ao longo das paredes, aberturas nas juntas, e degradação do betão.

O processo de betonagem de elementos de grande volume deve ser acompanhado pela colocação
de juntas de betonagem pois estas permitem a junção de betões de idades diferentes. Quando tal
não seja possível, deve betonar-se toda a estrutura de uma só vez. Como as juntas tem a função de
unir betões de idades diferentes elas fazem com que a estrutura se comporte de forma monolítica.

6.2.Levantamento fotográfico das patologias

Figura 16-Aberturas na junta Figura 17-Aberturas ao longo das paredes

Figura 18-Paredes degradadas com armadura a vista Figura 19- Degradação do betão nas juntas

27
6.3.Fase de reparação
Nesta fase usar-se-ão argamassas de reparação e betão fluído para preenchimento de todas as
aberturas geradas pelas patologias acima apresentadas, iniciando com um processo de limpeza que
consiste na remoção do betão danificado nas zonas afectadas de modo a garantir a eficiência da
argamassa, seguido a posterior pela aplicação de um adesivo estrutural e finalizando com a
colocação da argamassa.

Em seguida indicam-se os passos do procedimento de reparação. A sequência seguida, bem como


os materiais empregues são sugeridas pela Sika Moçambique, entidade com elevada experiência
neste domínio, através das suas especificações.

6.3.1. Aberturas nas paredes do reservatório


6.3.1.1.Materiais
a) Reparação do betão

A EN 1504 parte 3 (baseada no princípio 3 e método 3.3) recomenda a reposição do betão com
uma argamassa de reparação estrutural de elevada resistência e alto módulo de elasticidade, usada
na reparação de betão de elevada resistência, e em aplicações sujeitas a transferências de carga.
Para aplicações em espessuras acima de 100mm está argamassa deve ser misturada com agregado
graúdo de diâmetros entre 4.8mm á 9.5mm e 9.5mm á 19mm.

Argamassa monocomponente, fluída e expansiva, à base de cimento

Argamassa monocomponente, à base de cimento, fornecida pronta a aplicar após adição de água.
Usada para o enchimento de fendas e cavidades confinadas no interior do betão.

b) Colagem

A parte 4 da EN 1504 recomenda o uso de uma cola adesiva de junta fazendo parte integrante da
estrutura, constituindo os três elementos numa nova estrutura.

Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi

Adesivo estrutural à base de resina epóxi, de média viscosidade (fluido), bicomponente,


especialmente formulado para colagens em geral, de concreto velho com concreto novo.

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6.3.1.2.Equipamentos
Equipamentos
Adesivo estrutural fluido Argamassa de reparação
Mistura Misturador eléctrico Hélice de mistura
Aplicação Espátula, pincel ou trincha Vibradores de imersão
Limpeza do substrato Pincel, maquina de jactemaento
Tabela 4-Equipamentos para reparação das aberturas nas paredes

6.3.1.3.Preparação do substrato
O processo de preparação do substrato comporta as seguintes fases:

1. Limpeza do substrato com um pincel, jacto ( de água ou abrasivo) para promover aderência
entre o betão endurecido e o betão fresco;

6.3.1.4.Aplicação
1. Aplicação do adesivo estrutural sobre o substrato previamente preparado com auxílio de
um pincel garantindo o preenchendo todas as cavidades. Camadas entre 1 a 2 mm de
espessura são suficientes para promover aderência;
2. Limpeza e fixação da cofragem.
Neste processo, se necessário devem ser aplicados agentes desmoldantes à cofragem antes
desta ser colocada em posição. O exemplo seguinte mostra como uma abertura pode ser
selada numa parede de betão vertical utilizando uma calda de injecção. O enchimento da
não deve ser horizontal, mas sim perfilado num ângulo que permita a fuga de ar;

1- Estrutura de betão
2- Abertura para verter argamassa
3- Cabeça de pressão
4- Cofragem temporária
5- Material de reparação

29
Figura 20-Montagem da Cofragem (Fonte:Sika)

3. Deve-se pré-lavar/molhar o agregado, pois recomenda-se que o agregado esteja saturado e seco a
superfície ao adicionar a argamassa;
4. A mistrura da argamassa de reparação é feita normalmente, adicionando lentamente o agregado e
misturar até se tornar homogéneo, deixar em repouso por 2 min;
5. Aplicar a mistura do lado aberto da cofragem;
6. Realização da cura húmida no mínimo 3 dias com recurso a água ou membrana de cura química;

6.3.2. Degradação do betão


6.3.2.1.Materiais
a) Colagem

Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi

Adesivo estrutural à base de resina epóxi, de média viscosidade (fluido), bicomponente,


especialmente formulado para colagens em geral, de concreto velho com concreto novo.

b) Reparação do betão

Neste caso ira usar-se duas argamassas que cumprem os requisitos da norma EN 1504-3, uma para
de reparação estrutural de resistência média e/ou módulo de elasticidade médio e a outra para
nivelamento da superfície.

Argamassa de reparação monocomponente

Argamassa tixotrópica monocomponente à base de cimento, areias seleccionadas, sílica de fumo,


resinas sintéticas e reforçada com fibras de poliamida. Após amassadura com água, apresenta um
aspecto cinzento-escuro. Para reparação de pequenos defeitos.

Argamassa de selagem de poros e nivelamento de superfícies

Argamassa modificada com polímeros para acabamento em reparações estruturais. Para ser
utilizado como selador e nivelador de poros de betão/ argamassa, capaz de reparar defeitos
menores (poros).

30
6.3.2.2.Equipamentos

Equipamentos
Adesivo estrutural Argamassa de reparação Argamassa de
Nivelamento
Mistura Misturador eléctrico Misturador eléctrico, Misturador eléctrico
misturador de acção forçada
Aplicação Espátula, pincel Talocha, colher de pedreiro, Talocha, esponja
pistola projectora
Tabela 5-Equipamentos para reparação de betão degradado

6.3.2.3.Preparação do Substrato
1. Delimitação da área com cortes a 90o-135o até à espessura mínima requerida pela argamassa de
reparação

1. Estrutura de betão existente

2. Linha de betão danificado ou contaminado removido

3. Reforço de protecção anticorrosiva

4. Argamassa de reparação estrutural

Figura 21-Delimitação da área a ser preparada(Fonte:Sika)

2. Limpeza e remoção de todo betão solto e deteriorado assim como qualquer material que possa
reduzir aderência e contribuir para a corrosão do aço por meio de escova de aço, jacto de água a
pressões entre 400 e 2000 entre outros métodos recomendados. A limpeza não deve pôr em
detrimento a integridade estrutural do aço e do betão e deve ser feita com a instrução de
profissionais qualificados.

31
6.3.2.4.Aplicação
1. Aplicação do adesivo estrutural com pincel no substrato previamente limpa e assegurando uma
cobertura uniforme e completa.
2. Preenchimento manual ou mecânico da argamassa de reparação usando equipamento de projecção
fazendo primeiro uma camada raspada, raspando firmemente a argamassa de reparação sobre a
superfície do betão para formar uma camada fina e encher quaisquer poros na superfície. A
superfície pode ser acabada de acordo com os requisitos, utilizando uma talocha ou esponja
húmida.
3. Aplicação da argamassa de nivelamento manualmente ou mecanicamente, o acabamento pode
fazer-se com uma esponja humedecida ou talocha a partir do momento em que se tenha iniciado a
presa.

Figura 21-Argamassa aplicada manualmente(Fonte:Sika) Figura 22-Argamassa aplicada por


projecção(Fonte:Sika) projecção(Fonte:Sika)

6.3.2.5.Cura
A cura deve ser feita com métodos de cura adequados durante 3 dias, estes incluem pulverização
de água, folhas de plástico ou outras membranas adequadas. A aplicação deve ser protegida do
vento, chuva, geada e sol directo método de cura depende das condições climáticas. Em
temperaturas quentes com baixa humidade a aplicação deve ser protegida da secagem prematura.

32
Figura 23-Folha de plástico para cura(Fonte:sika)

Por se tratar de uma construção nova, para esta reparação não há necessidade de aplicação de
produtos para protecção anticorrosiva nas armaduras, adição ou substituição para reforço das
mesmas, uma vez que as armaduras se encontram em boas condições e sem indícios de ataque por
cloretos ou qualquer outro agente promotor da corrosão.

6.4.Fase de Selagem de juntas


Esta intervenção consiste na aplicação de um sistema de selagem em juntas para impedir
infiltrações e entrada de agentes agressivos no interior do reservatório, evitando a contaminação
da água.

6.4.1.1.Materiais
a) Sistema de selagem e impermeabilização de juntas e fissuras, de elevado desempenho

É constituído por uma banda impermeável de poliolefina flexível modificada, com propriedades
de aderência avançadas e por uma gama de diferentes adesivos em epóxi para selagem e
impermeabilização versátil e de elevado desempenho para fissuras e juntas de construção,
dilatação (movimento) e ligação.

b) Adesivo estrutural bicomponente à base de epóxi com aprovação para contacto com água
potável
Adesivo estrutural, bicomponente, à base de resinas epóxi, tolerante à humidade, tixotrópico que
adere à maioria dos materiais de construção. Tem elevadas resistências mecânicas e também pode
ser usado para reparação pontual de betão, preenchimento de juntas e selagem de fissuras.

33
6.4.1.2.Equipamentos

Equipamentos
Banda impermeável Adesivo epóxi
Mistura Misturador eléctrico
Aplicação Rolo Espátula, pincel
Preparação da superfície Jacto abrasivo, aspirador, escova
Tabela 6-Equipamentos para selagem de juntas

6.4.1.3.Preparação do substrato
Preparação do substrato mecanicamente utilizando jacto abrasivo adequado seguido de aspiração
ou manualmente por meio de uma escova, ou outro equipamento adequado. A base deve estar
compacta, limpa, seca ou húmida. Isenta de água estagnada, gelo, sujidade, óleo, gordura,
revestimentos antigos, leitanças de cimento, eflorescências, tratamentos de superfície antigos,
partículas soltas e quaisquer outros contaminantes superficiais que possam afectar a aderência do
adesivo.

6.4.1.4.Aplicação
1. A mistura do adesivo é aplicada em ambos os lados da junta usando uma espátula ou pincel.

2. Deve-se aplicar a banda impermeável pressionando firmemente contra o adesivo utilizando um


rolo de pressão

Figura 24-Sistema de selagem de juntas(Fonte:sika)

34
6.5.Fase de Protecção superficial do betão
Para protecção superficial serão aplicados métodos de revestimento superficial com uma
argamassa cimentícia para o controle de humidade, redução e prevenção da absorção de agentes
agressivos.

6.5.1.1.Materiais
Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão

Argamassa de impermeabilização, bicomponente, à base de cimento com aditivos especiais e


polímeros modificados. Pode ser utilizado para impermeabilização externa e interna, trabalhos de
reparação e protecção de agentes de gelo e degelo. As áreas de aplicação incluem tanques de água
potável, caves, terraços e varandas, pontes, retenção paredes, selando fissuras, não sujeitas a
movimento. Esta aplicação é baseada nos princípios 1(método 1.2) e 2(método 2.2)

6.5.1.2.Equipamentos

Equipamentos
Mistura Misturador eléctrico
Aplicação Talocha,colher de pedreiro,
Pistola projectora
Preparação da superfície Jacto abrasivo
Tabela 7-Equipamentos para aplicação da Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão

6.5.1.3.Preparação do substrato
1. Preparação e limpeza do substrato por meios mecânicos, tais como jacto abrasivo, ou outros
meios mecânicos adequados de modo a remover todos os revestimentos existentes, restos de
gordura, ferrugem, agentes descofrantes e outros materiais que possam reduzir a aderência.

6.5.1.4.Aplicação
1. Deve-se molhar o substrato até ficar saturada, sem água visível à superfície (aspecto húmido
mate).

35
2. Enquanto o substrato ainda estiver húmido devido à saturação, aplicar a mistura por projecção
mecânica ou manualmente com talocha na mesma direcção.

3. Durante 4-8 horas deixar endurecer a temperaturas superiores a 20°C antes de aplicar a segunda
camada.

4. Aplicação da segunda camada na direcção perpendicular à primeira assim que esta se encontre
endurecida.

6.5.1.5.Cura
Após aplicação proteger a argamassa fresca durante um período de 3 a 5 dias de modo a assegurar
a completa hidratação do cimento e evitar a secagem prematura que poderá levar à formação de
fissuração. E recomendável a utilização de métodos de cura adequados como, filme de polietileno,
geotêxtil humedecido, pulverização de água permanente (assim que a argamassa o permita) entre
outros.

36
7. Conclusões
A ausência de normas nacionais relacionadas ao tema constituem uma dificuldade na elaboração
de projectos de reabilitação destas infra-estruturas.
O estudo e conhecimento das causas patológicas que ocorrem nos reservatórios são
imprescindíveis, pois ajudam na elaboração de medidas de prevenção a estes fenómenos e as
possíveis técnicas de intervenção.
A falta de manutenção destas infra-estruturas acarreta grandes problemas de manutenção, esta
situação ocorre em vários reservatórios do país. É preciso garantir acções oportunas de manutenção
a fim de garantir que as estruturas tenham maior tempo de vida útil possível.

37
8. Bibliografia
8.1.Referências bibliográficas

 AULA 6 - SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA. Reservatório de distribuição de água e


sistemas urbanos de água. Brasil: UFPL;
 BAIAO, Manuel. F.C. Algumas situações de patologia em edifícios de Betão Armado-
1ª edição, LNEC,2009;
 BASF. (2008). Norma Europeia EN 1504. Um guia ilustrado, simplificado para todos
os Intervenientes na reparação de betão. Lisboa: BASF Construction Chemicals
Portugal, S.A;
 BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2008. Volume 2;
 CAMPOS, Diogo. M. S. F-Reabilitação de Sistemas de Abastecimento de Agua-
Dissertação de Mestrado.IPT,2017;
 CONSELHO DE MINISTOS. Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de
Água e de Drenagem de Águas Residuais.Maputo,2004;
 COSTA. Naiara. G; MAIA, David. A. S; BARBOSA, Anderson. H-Identificação de
Patologias em Reservatórios de Concreto Armado em Juazeiro/BA-
CONPAR.Recife,2017;
 GUEDES, Daniela S.G.T. Estudo sobre Reabilitação Interior de Reservatórios para
Água Potável - Dissertação de Mestrado. Porto: ISEP,2014;
 Guimarães AJA, Carvalho DF, Silva LDB. Saneamento e meio ambiente. Ago. 2007.
acesso 20 Julho 2022;
 JARDIM, Maria L.S. Reservatórios para Sistema de Abastecimento e Distribuição de
Água Potável- Dissertação de Mestrado. Madeira: FCEE,2016;
 NAKUMURA, Juliana- Como Evitar Patologias que Acometem Estruturas de
Concreto-disponível em <https://www.aecweb.com.br/revista/materias/como-evitar-
patologias-que-acometem-estruturas-de-concreto/18609> , acesso em 30 de Setembro de
2022;
 PEREIRA, Eurico A. Patologias em reservatórios de Água Potável e sua correcção.
Dissertação de Mestrado. Lisboa: ISEL,2010;

38
 RSPDADAR- Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais, Boletim da República, Decreto no.30/2003, de 1 de
Agosto;

 SIKA, Technical note: Procedure For concrete Repair Structures. Maputo: 2022;
 SIKA, Water management Africa Webnar.2022;
 SILVA, Luís. A; PIRES, Rachel. C. S; FARIAS, Bruno. M; BISPO, Everton. – Estudo
sobre patologia Estrutural em um Reservatório de Água de Concreto Armado-
Revista Augustus. Rio de Janeiro,2017;
 SILVERIO, Celso. R. L.-Caracterização de Patologias e Metodologias de Reparação
em Estruturas Hidráulicas de Betão Armado do Tipo Torre de Tomada de Agua-
Dissertação de Mestrado. Lisboa: IST,2017;
 SOUZA, Álvaro. F. V. –Reparação, Reabilitação e Reforço de estruturas de Betão
Armado-Dissertação de Mestrado. Porto: FEUP,2008;
 SOUZA, Marcos Patologias Ocasionadas Pela Humidade nas Edificações - Dissertação
de licenciatura. Belo horizonte: UFMG,2008;
 TSUTIYA, Milton T. Abastecimento de Água, - 3a edição - São Paulo - Departamento de
Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
2006.

8.2.Outra bibliografia consultada


 BORGES, André M. Análise do comportamento de juntas de betonagem-Dissertação
de Mestrado.Lisboa:2008;
 BRITO, Jorge & Flores, Inês. Patologia e reabilitação de construções em Betão
Armado-Apontamentos da Cadeira de Edifícios. Lisboa: IST,2006.

39
9. Anexos
Anexo I – Norma Europeia EN 1504;

Anexo II- Ficha técnica de Argamassa monocomponente, fluída e expansiva, à base de cimento;

Anexo III- Ficha técnica Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi;

Anexo IV- Ficha técnica Argamassa de reparação monocomponente ;

Anexo V- Ficha técnica Argamassa de selagem de poros e nivelamento de superfícies;

Anexo VI- Ficha técnica Sistema de selagem e impermeabilização de juntas e fissuras, de elevado
desempenho;

Anexo VII- Ficha técnica Adesivo estrutural bicomponente à base de epóxi com aprovação para
contacto com água potável;

Anexo VIII- Ficha técnica Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão;

Anexo XI- Imagens do reservatório em estudo durante e após intervenções.

40
Norma Europeia EN 1504
Um guia ilustrado, simplificado para todos os intervenientes na
reparação de betão
Produtos e Sistemas para a Reparação de
Betão
Ao longo dos últimos 30 a 40 anos, tem aumentado
significativamente o conhecimento da indústria
relativamente aos requisitos de desempenho técnicos dos
produtos de reparação e protecção de betão.
A nova norma Europeia EN 1504 representa o culminar de
mais de 15 anos de trabalho da parte de profissionais de
todos os sectores da indústria da reparação de betão.
Reparação e Protecção de Betão:
Síntese das Práticas Actuais
Estratégias de reparação de betão – práticas
actuais
A adequada manutenção de uma estrutura de betão é
essencial para garantir o tempo de vida previsto, uma vez
que podem existir muitas causas para a deterioração do
betão. Como tal, a reparação de betão é uma actividade
de especialista que requer pessoal treinado e competente
em todas as etapas do processo.

A insatisfatória compreensão e diagnóstico da deterioração


do betão, especificações de reparação incorrectas, a
escolha errada de produtos/técnicas de reparação e as
estratégias de “remendo e pintura” de curto prazo
conduzem inevitavelmente à insatisfação dos donos-de-
obra.

Um projecto de pesquisa independente e anónimo, de


grande escala, recente demonstrou claramente este nível
de insatisfação.

“25 % dos donos-de-obra estão descontentes


com o desempenho dos materiais de reparação e
protecção no período de 5 anos após a
reabilitação; 75 % estão insatisfeitos no período
de 10 anos!!!”
CONREPNET, Novembro 2004

A norma Europeia EN 1504: “uma receita para o


sucesso”
A nova Norma Europeia EN 1504 vai normalizar as
actividades de reparação e proporcionar um modelo
melhorado para a execução de reparações duradouras e
eficazes, e para a satisfação dos clientes.

Diagnóstico preciso e soluções integradas para satisfazer


as necessidades dos clientes – uma receita simples para o
sucesso!

4
Norma Europeia EN 1504 – alcance da norma
A Norma Europeia EN 1504 intitula-se: Produtos e sistemas
para a reparação e protecção de estruturas de betão, e
destina-se a todos os envolvidos na reparação de betão.

Pela primeira vez na industria, a norma EN 1504 lida com


todos os aspectos do processo de reparação e/ou protecção
incluindo:
• definições e princípios de reparação;
• a necessidade de diagnósticos precisos das causas da
deterioração antes da especificação do método de
reparação;
• compreensão detalhada das necessidades do cliente;
• requisitos de desempenho dos produtos e métodos de
ensaio;
• controlo de produção na fábrica e avaliação da
conformidade, incluindo a marcação CE;
• métodos de aplicação e controlo da qualidade dos
trabalhos.

Quando seguido, este documento complexo, mas


abrangente, deve assegurar a boa qualidade dos trabalhos
de reparação e protecção, o que resultará no aumento da
satisfação dos donos-de-obra.

Implementação e interacção com as normas nacionais


A norma Europeia EN 1504 estará completamente implementada
pelos membros do CEN (organismos nacionais de normalização dos
28 países Europeus) no dia 1 de Janeiro de 2009.
A todas as partes harmonizadas da norma Europeia deve ser
concedido o estatuto de norma nacional, em cada país, e as norma
nacionais em conflito serão retiradas após o final de período de
coexistência, em Dezembro de 2008.
Algumas especificações de aplicação locais podem estar sob a
autoridade dos organismos de especificação nacionais. O projectista
necessita de compreender os requisitos do dono-de-obra enquanto
cumpre com as guias de aplicação locais, bem como com os
requisitos definidos pela norma EN 1504.
Apesar da implementação da norma se realizar no início de 2009, a
indústria de protecção e reparação de betão ainda não reconheceu
completamente a importância da norma Europeia EN 1504.

Esta brochura foi elaborada para proporcionar uma síntese útil e


simplificada da norma e demonstrar o empenho da BASF no apoio a
todos os nossos clientes envolvidos na desafiante área da reparação
e protecção de betão.

5
EN 1504 – Introdução aos Princípios Gerais de
Reparação e Protecção de Estruturas de Betão
O betão armado tornou-se, desde a sua primeira utilização
no final do século XIX, no material de construção mais
utilizado e tem contribuído fortemente para o
desenvolvimento da economia global. Os adjuvantes para
betão líderes de mercado e de tecnologia da BASF
permitem aos arquitectos e engenheiros a elaboração do
projecto de estruturas com funcionalidade, durabilidade e
esteticamente atractivas.

No entanto, até o betão de melhor qualidade, sujeito às


mais variadas condições atmosféricas e ambientais, requer
reparação e protecção periódicas, de modo a garantir o
tempo de vida projectado da estrutura. Os sistemas de
reparação e protecção integrados da BASF, utilizados de
acordo com o especificado na norma Europeia EN 1504
são desenvolvidos para proporcionar simplicidade, sucesso
e valor.
EN 1504 – Os Documentos

A norma Europeia EN 1504 consiste em 10 partes, cada qual representada por um documento individual. É um recurso
que auxilia projectistas, empreiteiros, e empresas fabricantes.

Esta norma irá proporcionar um maior nível de confiança ao dono-de-obra já que, pela primeira vez, todas as questões
relacionadas com a reparação e protecção de betão são abrangidas por uma norma Europeia única e integrada.

Número do Descrição
documento
EN 1504- 1 Descreve os termos e definições compreendidos na norma

EN 1504- 2 Fornece especificações para produtos/sistemas de protecção superficial do betão

EN 1504- 3 Fornece especificações para a reparação estrutural e não-estrutural

EN 1504- 4 Fornece especificações para colagem estrutural

EN 1504- 5 Fornece especificações para injecção do betão

EN 1504- 6 Fornece especificações para ancoragem de armaduras

EN 1504- 7 Fornece especificações para protecção contra a corrosão das armaduras

EN 1504- 8 Descreve o controlo da qualidade e avaliação da conformidade das empresas fabricantes

ENV 1504- 9 Define os princípios gerais para o uso de produtos e sistemas, na reparação e protecção de betão

EN 1504- 10 Fornece informação sobre a aplicação e o controlo da qualidade dos trabalhos

Cada documento na norma está estruturado de forma semelhante:


• preâmbulo
• introdução
• objectivo e campo de aplicação
• referências normativas
• termos e definições

Documentos que se relacionam especificamente com produtos e sistemas, lidam com


especificações de produtos.
• Características de desempenho são definidas como:
a) para “todas as utilizações”: fornece os parâmetros mínimos de desempenho técnico que
devem ser atingidos para toda e qualquer aplicação,
ou
b) para “certas utilizações”: estas características asseguram que o sistema de reparação
resiste às condições agressivas que possam ter causado os defeitos originais.
• Requisitos de desempenho definem os valores mínimos quantitativos que um produto deve
cumprir quando testado sob os métodos e condições de ensaio padrão.

Alguns dos documentos da norma (ex: parte 8) dirigem-se ao fabricante dos produtos e aos
organismos de certificação CE:
• amostragem
• avaliação da conformidade (ex: controlo de produção em fábrica, certificação da conformidade por
organismos externos notificados, etc.)
• marcação e rotulagem

8
ENV 1504 Parte 9 – Princípios Gerais

Considerações básicas
Esta parte da norma EN 1504 especifica os princípios básicos que serão usados, separadamente ou combinados, onde
haja necessidade de proteger ou reparar estruturas de betão, acima ou abaixo do solo ou água.

Uma reparação bem-sucedida de uma estrutura começa com a correcta determinação das condições e identificação das
causas da degradação. Todas as outras etapas no processo de reparação e protecção dependem destes pontos. O
documento ENV 1504-9 enfatiza explicitamente a importância destas questões e identifica as seguintes etapas-chave:
• determinação das condições da estrutura;
• identificação das causas da deterioração;
• definição dos objectivos de protecção e reparação em conjunto com os donos-de-obra;
• selecção do(s) princípio(s) de protecção e reparação apropriado(s);
• selecção dos métodos;
• definição das propriedades dos produtos e sistemas (descritas em EN 1504-2 a 7);
• especificação dos requisitos de manutenção posteriores à protecção e reparação.

Por mais óbvio que possa parecer, a norma EN 1504 deve ser aplaudida por definir com clareza que qualquer projecto de
reparação deve identificar as metas e objectivos dos donos-de-obra, antes do início dos trabalhos. Isto inclui vida útil,
utilização futura e consolidação orçamental.

Causas habituais dos defeitos


A natureza e as causas dos defeitos, incluindo combinações de causas, devem ser identificadas e registadas. Muitos dos
defeitos resultam de projectos, especificações, execução e materiais inadequados. As causas habituais estão
representadas de seguida:

Degradação
Degradação do
devido à
betão
armadura

ataque por correntes de


mecânica química física carbonatação cloretos fugas

• impacto • reacção álcalis- • gelo/degelo • cloretos


• sobrecarga agregados • movimentos • sais de degelo
• movimento • agentes térmicos • outros
(ex: agressivos • cristalização de contaminantes
assentamento) (ex: sulfatos, sais
• explosão água macia, sais) • retracção
• vibração • degradação • erosão
biológica • desgaste

9
Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 2 [CH] Controlo de 2.1 Impregnação hidrofóbica Masterseal® 303
Humidade 2.2 Revestimento superficial Masterseal® F1120 / F1131 /
136 / 138 / 190 / 531 / 550 / 588
Ajuste e manutenção 2.3 Resguardo e revestimento (1)(2) Não aplicável
do teor de humidade 2.4 Tratamento electroquímico (1)(2) Não aplicável
no betão dentro da
gama de valores
especificada.

(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
(2) A inclusão de métodos nesta norma não implica a sua aprovação.

Método 2.1 Método 2.2 Método 2.2

Tratamento hidrofóbico Masterseal 303: Humidade no betão pode ser controlada Revestimentos impermeabilizantes
Emulsão baseada em silanos, pode ser com revestimentos protectores Masterseal, Masterseal: Base cimentosa, rígidos ou
aplicada em muitas e diferentes situações acrílicos, EP ou PU, rígidos ou flexíveis. flexíveis.
ou condições.

Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*


Princípio 3 [RB] Reparação de betão 3.1 Aplicação manual de argamassa Emaco® Nanocrete
R4 / R3 / R2 / FC
- Restituição do betão 3.2 Reposição com betão Emaco® Nanocrete
original de um R4 Fluid
elemento da estrutura à 3.3 Projecção de betão ou Emaco® Nanocrete
sua forma e função argamassa R4 / R3
específicas originais 3.4 Substituição de elementos Não aplicável
- Restituição da
estrutura do betão
por substituição de
uma parte do mesmo.

Método 3.1 Método 3.3 Método 3.1

Argamassas de reparação Emaco: Emaco A melhor qualidade e facilidade de aplicação Argamassas de Reparação Emaco: Emaco
Nanocrete R4 / R3 / R2 / FC aplicadas pode ser alcançada com argamassas de Nanocrete R4 Fluido para restituição de
manualmente. reparação Emaco: Emaco Nanocrete R4 / R3 elementos.
aplicados por projecção. 11
EN 1504 – Partes / Documentos Individuais
Características e Requisitos dos Produtos
Pela primeira vez, na área da reparação de betão, o
desempenho dos produtos pode ser comparado porque a
norma Europeia EN 1504 específica, não só os requisitos
mínimos de desempenho, como também normaliza os
métodos de ensaio.
Em muitas situações, é essencial que os produtos tenham
sido testados para a correcta utilização pretendida e que
estes critérios mínimos de desempenho tenham sido
cumpridos ou excedidos.
EN 1504 Parte 3 – Reparação Estrutural e
Não-Estrutural de Betão
A norma Europeia especifica requisitos para a identificação, desempenho (incluindo a durabilidade dos materiais) e
segurança de produtos e sistemas a utilizar para a reparação estrutural e não-estrutural de betão.

A norma EN 1504 parte 3 cobre argamassas e betões de reparação, se for o caso, em conjunto com outros produtos e
sistemas, para restaurar ou substituir betão defeituoso e proteger armaduras, de modo a prolongar a vida útil das
estruturas de betão que exibem deterioração.

Os campos de aplicação cobertos, de acordo com a ENV 1504-9 são os seguintes:

Princípio 3 Reparação do betão Método 3.1 Aplicação manual de betão


Método 3.2 Nova betonagem
Método 3.3 Projecção de argamassa ou betão

Principio 4 Reforço estrutural Método 4.4 Adição de argamassa ao betão

Principio 7 Preservando ou Método 7.1 Aumento do recobrimento com argamassa ou


restaurando a passividade betão
Método 7.2 Substituição do betão contaminado

Classificação de argamassas de acordo com a norma EN 1504 parte 3


A norma Europeia define 4 classes de argamassas de reparação R4, R3, R2, R1. Estas estão então divididas em
argamassas de reparação estrutural e não-estrutural, isto é, aplicações onde a transferência de carga tem que ser
considerada no projecto de especificação da reparação, ou alternativamente para trabalhos cosméticos. A norma
classifica também os produtos de reparação para cada tipo de aplicação, em argamassas de elevada resistência ou
elevado módulo de elasticidade e baixa de resistência ou baixo módulo de elasticidade.

Esta abordagem é o resultado de 30 anos de experiência na utilização de argamassas de cimento para reparação de
betão. Permite ao projectista seleccionar a qualidade adequada do material de reparação para a qualidade do betão
específico em cada obra, de modo a que a reparação seja “tal e qual”. É reconhecido que incompatibilidades entre a
argamassa de reparação e o betão podem conduzir a uma falha prematura, ex: através de diferente expansão /
contracção térmica.

As diferentes classes não implicam maus, medíocres, bons ou excelentes desempenhos dos produtos de reparação.
Todos os materiais de reparação que cumprem a norma são de elevada qualidade. A norma apenas indica que classe de
argamassa de reparação deve ser usada para cada tipo de aplicação, ex:
- betão de elevada resistência sujeito a cargas elevadas deve ser reparado com um produto de reparação de elevada
resistência / alto módulo de elasticidade, portanto, uma argamassa de classe R4
- betão de baixa resistência sujeito a cargas deve ser reparado com uma argamassa de reparação estrutural de
resistência média e/ou módulo de elasticidade médio, portanto, de classe R3
- todo o tipo de betão numa situação não-estrutural, ex: onde não serão transferidas cargas para a zona de reparação,
pode ser reparado com uma argamassa de reparação não-estrutural de alta qualidade, classe R2

Adicionalmente à escolha da classe apropriada, é de extrema importância reconhecer e especificar as condições de


exposição a que o produto irá estar sujeito. Estas classes de exposição e os ensaios considerados relevantes irão
determinar a durabilidade dos sistemas de argamassas aplicados, ex:
- uma argamassa testada para retracção / expansão impedida só não poderá ser usada em estruturas expostas a
ciclos gelo/degelo
- uma argamassa aprovada para o uso em condições de gelo/degelo (incluindo a exposição aos sais) poderá ser
usada em todas as condições

Estes requisitos de desempenho adicionais habitualmente necessários, ex: resistência a ciclos gelo/degelo, devem ser
especificados para cada obra, a partir da lista de características de desempenho “certas utilizações” da norma.

20
Características de desempenho de produtos de reparação estrutural e não-estrutural*
Características de Princípio de reparação
desempenho
3 3 4 7
Método de reparação
3.1; 3.2 3.3 4.1 7.1; 7.2
Resistência à compressão

Teor de cloretos

Aderência

Retracção/expansão impedidas

Durabilidade - Resistência à carbonatação

Durabilidade - Compatibilidade térmica


Ciclos gelo-degelo, térmicos com chuva, térmicos a seco

Módulo de elasticidade

Resistência ao deslizamento

Coeficiente de dilatação térmica

Absorção capilar (permeabilidade à água)

para todas as utilizações para certas utilizações

Notas importantes:
• a resistência à carbonatação não é um requisito quando o sistema de reparação inclui um sistema de protecção
superficial com comprovada resistência à carbonatação
• retracção / expansão impedida não é um requisito se a durabilidade – ciclo térmico estiver garantida
• a escolha do ensaio de ciclo térmico depende das condições de exposição, ex: exposição a gelo e degelo, secagem e
molhagem, calor e frio, etc.

Requisitos de desempenho de produtos de reparação estrutural e não-estrutural*


Características de Método Requisito (Quadro 3 da EN 1504 parte 3)
desempenho de ensaio
Estrutural Não-Estrutural
Classe R4 Classe R3 Classe R2 Classe R1
Resistência à compressão EN 12190 45 MPa 25 MPa 15 MPa 10 MPa

Teor de cloretos EN 1015-17 0.05% 0.05 %


Aderência EN 1542 2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Retracção/expansão impedidas EN 12617-4 Resistência de colagem após ensaio Sem
requisito
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Resistência à carbonatação EN 13295 dk betão de controlo (MC(0,45)) Sem requisito

Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 50 ciclos Inspecção visual
Ciclos gelo-degelo após 50 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos com chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos sem chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Módulo de elasticidade EN 13412 20 GPa 15 GPa Sem requisito
Resistência ao deslizamento EN 13036-4 Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas
Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas
Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas

Absorção capilar (permeabilidade à EN 13057 0.5 kg/m2.h0.5 ) 0.5 kg/m2.h0.5 Sem requisito
água)

* Para todos os detalhes e notas especiais, por favor consultar o documento EN 1504-3 completo.
21
EN 1504 Parte 4 – Colagem Estrutural

A parte 4 da norma Europeia EN 1504 especifica requisitos para os produtos e sistemas a utilizar para a colagem
estrutural de materiais de reforço de uma estrutura de betão existente.

Este documento inclui:


1. A colagem de placas exteriores em aço ou noutro material adequado (ex: compósitos armados com fibras) sobre a
superfície de uma estrutura de betão com o fim de a reforçar, incluindo a colocação de placas em tais aplicações.
2. A colagem de betão endurecido sobre betão endurecido, geralmente associado à utilização de elementos pré-
fabricados em trabalhos de reparação e reforço.
3. A colagem de betão fresco sobre betão endurecido utilizando uma cola adesiva de junta fazendo parte integrante da
estrutura, constituindo os três elementos numa nova estrutura.

Características de desempenho para colagem estrutural (limitadas a “para todas as utilizações”) *


Características de Princípio 4 Reforço estrutural
desempenho
Método de reparação 4.3 Método de reparação 4.4
Placa colada Betão ou argamassa colada
Para todas as Requisito Para todas as Requisito
utilizações (Quadro 3.1 da EN utilizações (Quadro 3.2 da EN
1504 parte 4) 1504 parte 4)
Aptidão para a aplicação
Aplicação em suportes húmidos
Aderência Ensaio de arrancamento
Placa a placa junta colada 14 N/mm2
Ensaio de arrancamento
Placa ao betão (a) junta colada 14 N/mm2
Betão endurecida a betão Rotura no betão
endurecido
Betão fresco a betão endurecido Rotura no betão

Durabilidade do sistema compósito a. Placa sobre betão: Após o ensaio:


Ciclos térmicos rotura no betão Carga de corte por
b. Aço sobre aço compressão da rotura
Ciclos de humidade
sem rotura dos provetes (colagem
de betão fresco ou
endurecido) mais
fraca resistência à
tracção do betão colado
ou do betão original

Característica dos materiais para o


projectista
Tempo aberto Valor declarado ± 20 % Valor declarado ± 20 %
Tempo de trabalhabilidade Valor declarado Valor declarado
Módulo de elasticidade em compressão 2000 N/mm2 2000 N/mm2
Resistência à compressão 30 N/mm2
Resistência ao corte 12 N/mm 2
6 N/mm2
Temperatura de transição vítrea 40 ºC 40 ºC
Coeficiente de expansão térmica 100 * 10-6 por K 100 * 10-6 por K
Retracção 0.1 % 0.1 %

Não requerido ou irrelevante

* para todos os detalhes, características de desempenhos para “certas utilizações” e notas especiais por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-4
(a) um valor de 14 N / mm2 na situação de placa sobre betão não pode ser medido, uma vez que a rotura ocorre no betão. Deve ser testado directamente em contacto
22 com a placa.
EN 1504 Parte 10 – Aplicação e Controlo da
Qualidade dos Trabalhos
Pela primeira vez, a norma EN 1504 cobre, não só o desempenho dos
produtos, mas também a sua aplicação e todo o processo de execução dos
trabalhos de reparação.

Todos os projectos de reparação e protecção de betão bem sucedidos são


caracterizados por:
• diagnóstico preciso das causas latentes da deterioração
• escolha correcta do método de reparação para contrariar as causas e
recuperar a estrutura de acordo com as necessidades do dono-de-obra
• preparação completa do suporte de betão e da armadura
• aplicação correcta dos produtos escolhidos cumprindo os requisitos de
desempenho dos princípios e métodos de reparação seleccionados por
trabalhadores experientes e com formação
• preocupação com questões ambientais, de higiene e segurança antes e
durante a aplicação

Diagnóstico das causas latentes


É impossível uma descrição completa dos métodos de
diagnóstico, no entanto estes são os mais habituais:

1. Ensaios físicos, não-destrutivos


• inspecção visual: procura de fissuras, manchas de
ferrugem, destacamentos, etc.
• teste do martelo / firmeza: localização de ocos ou
delaminações
• medição do recobrimento: localização e/ou
determinação da espessura do recobrimento da armadura
• mapeamento do potencial de meia-célula: fornece
previsões de probabilidade da condição das armaduras
• medição permanente da corrosão: mede directamente
a taxa de corrosão do aço
• medição das fissuras e tensões: mede a condição e
estabilidade das fissuras

2. Ensaios químicos
• análise da profundidade da carbonatação usando
como indicador uma solução de fenolftaleína
• medição do teor de cloretos em amostras de
diferentes locais e profundidades
• análise microscópica para determinar a possível
actividade de reacção álcalis-agregados

3. Ensaios destrutivos
• provetes para determinar as resistências do betão
28
Controlo dos Trabalhos

Preparação da superfície
O betão deve estar limpo e firme. A firmeza pode ser testada
em obra através de medições da resistência à tracção.

Jacto de água a pressões entre 400 e 2000 bar (dependendo


da quantidade de água utilizada) é o método de preparação
mais eficaz e tecnicamente superior, uma vez que a superfície
do betão fica limpa, texturada, saturada mas sem danos na
superfície como os causados habitualmente por métodos de
elevado impacto como a bujardagem. Também evita lesões
causadas pelo uso prolongado de ferramentas manuais. As
superfícies horizontais podem ser facilmente preparadas
utilizando técnicas de granalhagem, seguidas de uma limpeza
apropriada da superfície antes da aplicação dos produtos.

As áreas a reparar devem ser delineadas com cortes a 90°


- 135° até à espessura mínima requerida pela argamassa
de reparação (os produtos Emaco Nanocrete requerem
apenas 5 mm).

O aço deve ser limpo até um grau Sa2 de acordo com a


norma EN ISO 8501-1 para primários activos e Sa21/2 para
primários de barreira epoxy bicomponente. Toda a
circunferência deve ser limpa e a reparação deve
prolongar-se 20 mm para além da área de corrosão visível.
Deve ter-se o cuidado de remover a contaminação de
cloretos / sais do aço queimado.

Aplicação de produtos
As instruções do fabricante devem ser seguidas, em
particular as que se referem a:
• armazenamento
• protecção necessária antes, durante e depois da
aplicação
• condições climáticas de temperatura, humidade e ponto
de orvalho (especialmente para revestimentos)
• tempos e métodos de cura
Devem ser utilizadas empresas e trabalhadores profissionais

Controlo da qualidade e higiene e segurança


Um projecto de reparação deve incluir inspecção em obra
e controlo antes, durante e depois da realização dos
trabalhos.

Ensaios em obra em situações críticas podem incluir:


• inspecção dos trabalhos de preparação
• ensaios de arrancamento para determinar a aderência ou
a firmeza do suporte antes da aplicação dos materiais
• medida da armadura
• inspecção da espessura de filme seco e húmido e da
continuidade da protecção do revestimento
• ensaios dos lotes dos materiais utilizados em obra, etc.

Quando são removidas grandes áreas de betão deve ter-se


o cuidado de assegurar a estabilidade estrutural e a
segurança, através de apoios e suportes conforme a
necessidade. A execução dos trabalhos deve cumprir com
os requisitos locais relevantes de higiene e segurança,
protecção ambiental e regulamentos de fogo.

29
EN 1504 – Princípios e Métodos em Acção:
Alguns Ambientes Típicos e Exemplos
Grande parte das soluções de reparação exige uma ampla gama de produtos. A
compatibilidade e bom desempenho dos produtos pode ser alcançada através
do uso de materiais provenientes de um único fornecedor de confiança.
Esta secção dá vários exemplos detalhados do uso da gama BASF de produtos
de reparação e protecção de betão em conformidade com os princípios e
métodos previstos na norma europeia EN 1504. Em cada exemplo encontrará o
seguinte:
1) Investigação / processo de diagnóstico recomendado (compreender
profundamente as causas da deterioração).
2) Defeitos previstos nas condições de exposição ambientais em questão
3) Preparação adequada da superfície.
4) Método de aplicação de materiais recomendado, utilizando sistemas BASF
com referência ao princípio da EN 1504 mais apropriado para a situação
descrita.

Orientações indicativas. Este documento não contém especificações e métodos


de aplicação completos. Para informações adicionais, contacte a BASF
Construction Chemicals Portugal.
ETAR’S e Condutas de Esgotos

Estratégias possíveis de reparação e produtos


recomendados:
Preparação da superfície
• Delimitação das zonas a reparar com um corte de 5mm
de profundidade.
• Remoção do betão degradado/contaminado através de
jacto de água com pressão ou com algo similar.
• Limpeza do aço exposto até um grau Sa2 (EN ISO 8501-1).

Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação estrutural de paredes, pavimentos e tectos:
perfil exigido, argamassas expansivas de base
cimentosa, de alta resistência, resistentes a sulfatos,
aplicadas por projecção Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 3).
• Repor a estanqueidade da estrutura com argamassa de
impermeabilização Masterseal® (Princípios 1 e 2) e
Masterflex® 700 ou 462TF para selagem de juntas
(Princípios 5 e 6).
• Proteger o betão de ataques químicos utilizando
revestimentos de protecção Masterseal® ou sistema de
membrana quimicamente resistente Conipur®
(Princípios 1 e 2).

Tratamentos extra opcionais / sistemas alternativos


• Aplicação de revestimentos impermeabilizantes
Masterseal® aprovados para contacto com água
potável, quando requerido (Princípios 1 e 2).
• As fissuras devem ser seladas com materiais de injecção
Concresive® antes da aplicação de materiais de
reparação ou revestimentos de protecção.
• Selagem de fissuras ou juntas com Masterflex® 3000,
quando necessário em conjugação com argamassa de
reparação da gama Emaco®.

43
Sistemas de Reparação de Betão Integrados
da BASF: Obras de Referência
Renovação de edifício de escritórios em Bruxelas (B):
Renovação do betão antigo da estrutura e reparação das
vigas de betão das varandas
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP, Emaco
Nanocrete R4 e revestimento elastomérico Masterseal

ETAR em Marselha (F):


Renovação de painéis pré-fabricados impermeabilização e
selagem de juntas.
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP, R3 e R4, selagem de
juntas Masterflex e soluções de impermeabilização Masterseal.

Renovação da estrutura da ponte em Castellòn (E):


Reparação de colunas, pilares e vigas mestras
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP e Emaco
Nanocrete R4

44
Torre de Arrefecimento (SK):
Reparação e renovação da estrutura de betão
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP e Emaco
Nanocrete R4

Renovação de edifício habitacional em Londes (GB):


Renovação da estrutura de betão e nivelamento do tecto
da varanda
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete R2 e Emaco
Nanocrete R3

Renovação da escada de entrada de um edifício


privado (CH):
Reparação, renovação, impermeabilização e colocação de
mosaicos nos degraus da escada.
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete R2, impermeabilizações
e produtos de colocação de mosaicos da BASF

45
EN 1504 – Selecção de Produtos com base
nos Princípios e Métodos
Princípio N° Definição do princípio
Princípio 1 [PI] Protecção contra o ingresso
Redução ou prevenção da absorção de agentes
agressivos, ex: água, outros líquidos, vapor, gás
químicos e agentes biológicos.

Princípio 1, método 1.2


Revestimentos protectores Masterseal:
Disponíveis como materiais rígidos,
flexíveis, acrílicos, EP ou PU, protegem Princípio 2 [CH] Controlo de Humidade
contra qualquer tipo de ingresso.
Ajuste e manutenção do teor de humidade no betão
dentro da gama de valores especificada.

Princípio 3 [RB] Reparação de betão


- Restituição do betão original de um elemento da
estrutura à sua forma e função específicas originais
- Restituição da estrutura do betão por substituição de
uma parte do mesmo.
Princípio 4 [RE] Reforço estrutural
Aumento ou restituição da capacidade de carga de um
Princípio 4, método 4.3
elemento da estrutura de betão.
Reforço estrutural MBrace: Em vidro,
carbono e aramida.

Princípio 5 [RF] Resistência física


Aumento da resistência a ataques físicos ou mecânicos

Princípio 6 [RQ] Resistência química


Aumento da resistência da superfície do betão à
deterioração por ataque químico.
Princípio 7, método 7.1
Aumento do recobrimento das armaduras
com Emaco Nanocrete R4 aplicado por Princípio 7 [RP] Preservação ou restauração da passividade
projecção. Criação de condições químicas nas quais a superfície
da armadura mantém ou volta adquirir a sua condição
passiva.

Princípio 8 [AR] Aumento da resistividade


Aumento da resistividade eléctrica do betão.
Princípio 9 [CC] Controlo catódico
Criação de condições nas quais as áreas potencialmente
catódicas da armadura são incapazes de produzir uma
Princípio 11, método 11.3 reacção anódica
Protectosil CIT, tecnologia de inibição de Princípio 10 [PC] Protecção catódica
corrosão.

Princípio 11 [CA] Controlo de áreas anódicas


* Os produtos referidos estão disponíveis em Criação de condições nas quais as áreas potencialmente
todos os países Europeus. Para informação
sobre métodos sem os produtos listados, ou anódicas da armadura são incapazes de participar numa
outros produtos locais, contacte o nosso reacção de corrosão
departamento de serviço técnico.
46
Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
1.1 Impregnação Masterseal® 501
1.2 Revestimentos de superfície com e sem capacidade de Masterseal® F1120 / F1131 136 / 138 / 190 / 531 / 550 / 588
execução de pontes de físsuras
1.3 Bandas locais para fissuras Masterflex® 3000
1.4 Preenchimento de fissuras Concresive® materiais de injecção
1.5 Transferência da fissuração para as juntas Masterflex® 462TF / 468 / 472 / 474 / 700
1.6 Montagem de painéis externos Não aplicável
1.7 Aplicação de membranas Conipur® / Conideck® membranas
2.1 Impregnação hidrofóbica Masterseal® 303
2.2 Revestimento superficial Masterseal® F1120 / F1131 136 / 138 / 190 / 531 / 550 / 588
2.3 Resguardo e revestimento Não aplicável
2.4 Tratamento electroquímico Não aplicável
3.1 Aplicação manual de argamassa Emaco® Nanocrete R4 / R3 / R2 / FC
3.2 Reposição com betão Emaco® Nanocrete R4 Fluid
3.3 Projecção de betão ou argamassa Emaco® Nanocrete R4 / R3
3.4 Substituição de elementos Não aplicável
4.1 Adição ou substituição de barras de aço para reforço Grouts Masterflow®
embebidas ou externas
4.2 Instalação de barras de reforço aderidas em orifícios Masterflow® 920SF
perfurados ou pré-formados no betão
4.3 Aderência de laminados Sistemas MBrace® e adesivos Concresive®
4.4 Adição de argamassa ao betão Emaco® Nanocrete
4.5 Injecção de fissuras, vazios e fendas Concresive®
4.6 Enchimento de fissuras, vazios e fendas materiais de injecção
4.7 Pre-esforço - (pós-tensão) Não aplicável
5.1 Coberturas e revestimentos Mastertop® sistemas de pavimentos
Emaco® argamassas para pavimentos
5.2 Impregnação Não aplicável
6.1 Coberturas e revestimentos Conipur® / Conideck® revestimentos
Pavimentos Ucrete®
Masterseal® 136 / 138 / 185 / 190 / (588)
6.2 Impregnação Não aplicável
7.1 Aumento da cobertura das armaduras com adição de betão Emaco® Nanocrete R4 / R3 / R4 Fluid
ou argamassa cimentosa
7.2 Substituição de betão contaminado ou carbonatado Emaco® Nanocrete R4 / R3 / R4 Fluid
7.3 Re-alcalização do betão carbonatado por difusão Não aplicável
7.4 Re-alcalização electroquímica do betão carbonatado Masterseal® 550 / 588
7.5 Extracção electroquímica de cloretos Não aplicável
8.1 Limitação do teor de humidade por tratamentos de Masterseal® 136 / 138 / 190 / 303 / 550
superfície, revestimentos ou coberturas Conipur® / Conideck® membranas
9.1 Limitação do teor de oxigénio (no cátodo) por saturação ou Masterseal® 136 / 138 / 190
revestimento da superfície Protectosil CIT

10.1 Aplicação de potencial eléctrico Emaco® CP 10


Emaco® CP 30
Emaco® CP 60
Emaco® CP 15 Grout
11.1 Pintura das armaduras com revestimentos que contenham Emaco® Nanocrete AP
pigmentos activos
11.2 Pintura das armaduras com revestimentos de barreira Emaco® Epoxiprimer BP
11.3 Aplicação de inibidores sobre o betão Protectosil CIT
47
Soluções Inteligentes da BASF Construction
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Masterseal® - Revestimentos e impermeabilizações
Concresive® - Argamassas à base de resina, adesivos e sistemas
de injecção
Conica® - Pavimentos desportivos
Conideck® - Sistemas de impermeabilização para aplicação manual
e por projecção
Coniroof® - Sistemas para coberturas à base de PU
Conibridge® - Membranas à base de PU para protecção de tabuleiros
de pontes
Mastertop® - Soluções para pavimentos Industriais e decorativos
Ucrete® - Soluções de pavimentos para ambientes agressivos
PCI® - Adesivos para cerâmica e argamassas autonivelantes

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BASF e produtos de elevado valor contribuem para o sucesso dos seus clientes. A
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de mercado. Combina o sucesso económico com a protecção ambiental e a
responsabilidade social, contribuindo desta forma para um futuro melhor.

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PAP5738/0608
PRODUCT DATA SHEET
SikaGrout®-212
ARGAMASSA MONOCOMPONENTE, FLUÍDA E EXPANSIVA, À BASE DE CIMENTO

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS


SikaGrout®-212 é uma argamassa monocomponente, ▪ Fácil de misturar e de colocar em obra, fluidez favo-
à base de cimento, fornecida pronta a aplicar após adi- rável, colocação por vazamento
ção de água. ▪ Autocompactável
▪ Isento de cloretos e de partículas metálicas, por con-
UTILIZAÇÕES seguinte não oxida em contato com humidade
▪ Protege os elementos metálicos contra a corrosão
▪ Enchimento por vazamento da base de aparelhos de ▪ Ligeiramente expansivo
apoio ▪ Resistências mecânicas elevadas e desenvolvimento
▪ Fundações de máquinas rápido das mesmas
▪ Ancoragens de elementos metálicos (armaduras, ▪ Excelente aderência ao betão, a argamassa e a aço.
pernos, etc), postes metálicos e de betão, elementos ▪ Assegura ligações monolíticas e elevada resistência
pré-fabricados, etc. ao choque e a vibrações
▪ Enchimento de fendas e cavidades confinadas no in- ▪ Impermeável: resiste a água e óleos
terior do betão. Não deve empregar-se para nivelar ▪ Não é corrosivo, nem tóxico
superfícies livres e não confinadas.

DADOS DO PRODUTO
Base química Argamassa monocomponente à base de cimento.
Fornecimento Sacos de 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento.
Tempo de armazenamento 12 meses a partir da data de fabrico.
Armazenagem e conservação Na embalagem original não encetada, a temperaturas entre +5 °C e +30 °C.
Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica ~ 2,2 kg/l (densidade da argamassa fresca).
Granulometria máxima 0-3 mm
Teor em iões cloreto solúveis ≤ 0.05% (EN 1015-17)

PRODUCT DATA SHEET


SikaGrout®-212
Abril 2021, Version 01.01
020201010010000002

1/3
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão 1 dia 7 dias 28 dias (EN 196-1)
~35 MPa ~45 MPa ~60 MPa

Resistência à flexão 9.5 N/mm²

INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO


Proporção da mistura 13% a 15% do peso do pó
Consumo Para a espessura de 1 mm/m2: ~ 2,2 kg de pó.
Espessura da camada Minimum 10 mm/ maximum 100 mm
Temperatura ambiente Min.: +5 °C; Máx.: +35 °C.
Temperatura da base Min.: +5 °C; Máx.: +30 °C.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) 40 Minutos a +20 °C.
De modo a aproveitar ao máximo as propriedades expansivas do Sika-
Grout®-212 é aconselhável a aplicação do produto em obra o mais rapida-
mente possível após amassadura.

VALOR BASE ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA


Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro- Materiais contendo Cimento podem causar irritação
duto são baseados em ensaios laboratoriais. Os valo- na pele. Usar luvas e óculos de proteção ou aplicar um
res obtidos podem variar devido a circunstâncias fora creme protetor para as mãos ao trabalhar com a arga-
do nosso controlo. massa.
Os resíduos de material devem ser removidos de acor-
OBSERVAÇÕES do com os regulamentos locais. O material totalmente
curado pode ser descartado como lixo doméstico me-
▪ Não deve ser usado para reparação de remendos. diante acordo com as autoridades locais responsáveis.
▪ Usar somente sobre bases limpas e sãs. Informações pormenorizadas sobre Saúde e Seguran-
▪ Não aplicar quando há risco de geada. ça, bem como medidas de precaução detalhadas, co-
▪ Mantenha a superfície exposta ao mínimo estrita- mo por exemplo, dados físicos, toxicológicos e ecológi-
mente necessário. cos podem ser obtidos consultando a respectiva Ficha
▪ Não usar vibração, tal pode provocar sedimentação de Segurança do Produto.
dos agregados.

PRODUCT DATA SHEET


SikaGrout®-212
Abril 2021, Version 01.01
020201010010000002

2/3
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO RESTRIÇÕES LOCAIS
QUALIDADE DA BASE / PREPARAÇÃO Por favor, note que, como resultado de regulamenta-
ções locais específicas, o desempenho deste produto
A base deve estar limpa, sã, isenta de zonas ocas, de pode variar de país para país. Por favor, consulte a Fi-
gorduras, de óleos e de leitança superficial de cimen- cha de Produto específica para descrição exata dos
to. Bases metálicas devem estar isentas de oxidação. A campos de aplicação.
limpeza da base, se necessário, deve ser feita por mei-
os mecânicos. NOTA LEGAL
Preparação da base
Bases absorventes devem ser humedecidas previa- A informação, e em particular as recomendações rela-
mente até à saturação, evitando-se encharcar e come- cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
çando- se a aplicar o SikaGrout®-212 quando as super- Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
fícies tiverem adquirido um aspecto mate (sem água mento e experiência dos produtos sempre que devida-
visível). mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
MISTURA dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Utilizar de preferência um misturador eléctrico de bai- riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
xa velocidade (até 500 rpm). Verter a quantidade de obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
água necessária, num balde de boca e fundo largos, rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
adicionar gradualmente SikaGrout®-212 mexendo du- um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
rante 2 a 3 minutos até obter uma mistura homogé- decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
nea. rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
A quantidade de água de amassadura pode variar en- comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
tre 13% e 15% sobre o peso da argamassa, o que equi- mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
vale a 3,25 a 3.75 litros por saco de 25 kg de Sika- aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
Grout®- 212. A quantidade de água depende da con- pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
sistência e da resistência mecânica desejada. deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
No caso de não existir um misturador eléctrico, pode estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
fazer-se a mistura manualmente, mas é necessário trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
prolongar o tempo de mistura por pelo menos 5 minu- tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
tos. de Produto a que diz respeito, e que será entregue
sempre que solicitada.
APLICAÇÃO
SikaGrout®-212 coloca-se por vazamento, imediata-
mente após a amassadura, para aproveitar ao máximo
o seu efeito expansivo. No caso de enchimentos sob
placas, deve prever-se um orifício de entrada da arga-
massa, e outro de saída para facilitar a expulsão do ar.
É de todo conveniente facilitar o enchimento por meio
de agitação mecânica da mistura.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento de aplica-
ção com água imediatamente após utilização. Material
endurecido/curado só pode ser removido mecanica-
mente.

SIKA MOÇAMBIQUE, LDA


Boane, Matola Rio, Parcela 3441
MOCAMBIQUE
Phone : + 25 821 730 367
HTTPS://moz.sika.com/

SikaGrout-212-pt-MZ-(04-2021)-1-1.pdf

PRODUCT DATA SHEET


SikaGrout®-212
Abril 2021, Version 01.01
020201010010000002

3/3
FICHA TÉCNICA DE PRODUTO
Sikadur®-32
Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS


Sikadur®-32 é um adesivo estrutural à base de resina ▪ Fácil aplicação, fluido, o que permite a aplicação em
epóxi, de média viscosidade (fluido), bicomponente, superfícies horizontais e verticais (exceto fundo de
especialmente formulado para colagens em geral, de vigas e lajes);
concreto velho com concreto novo e chapas metálicas ▪ Endurecimento rápido;
ao concreto. Apesar de possuir consistência fluida, não ▪ Excelente aderência a superfícies de concreto, arga-
é autonivelante. massa, madeira, pedras, cerâmicas, diversos tipos de
metais e outros materiais de construção;
USOS ▪ Impermeável;
▪ Elevadas resistências mecânicas à tração e compres-
Sikadur®-32 deve ser usado apenas por profissionais são;
experientes. ▪ Excelente resistência a óleos, graxas e outras subs-
tâncias químicas.
▪ Colagem entre concreto novo e concreto velho;
▪ Fixação de apoios estruturais;
▪ Fixação de cabos;
▪ Colagem entre elementos pré-moldados;
▪ Juntas de concretagem (juntas frias);
▪ Fixação de elementos, calhas e guias, na horizontal;
▪ Reparos em arestas de concreto aparente, trincas e
defeitos superficiais.

DADOS DO PRODUTO
Base química Resina epóxi
Embalagem Caixa com 6 latas de 1 kg cada (A+B)
Cor Cinza claro
Prazo de validade 24 meses depois da data de produção, quando estocado corretamente.
Condições de estocagem Armazenar na embalagem original intacta, em temperaturas entre +5°C
and +35°C. Mantenha protegido de luz direta do sol e gelo.
Densidade ~1,5 kg/l (A+B) (23°C)
Resistência à Compressão 1 dia 60 MPa (23°C; 50% u.r.) (ASTM D 695)
7 dias 80 MPa (23°C; 50% u.r.)

Resistência à flexão 7 dias: ~ 50 MPa (ASTM C 580)

Ficha Técnica de Produto


Sikadur®-32
Abril 2019, Versão 01.01
020204030010000119

1/3
Resistência adesiva à tração Concreto: 18,4 MPa (14 dias) (ASTM C 882)
Concreto: 3,80 MPa (7 dias) - falha Teste Pull Off
no concreto
Aço: ~ 12 MPa (3 dias) Teste Pull Off

Temperatura de serviço Min +10°C / Máx +60°C


Proporção da mistura A : B = 2 : 1 (em peso)
Consumo Sikadur®-32 (A + B): 1,50 kg/m2 por mm de espessura.
Temperatura ambiente Min. +10°C / Máx. +60°C
Pot life 1 kg: 45 minutos (23°C)
Tempo de cura Cura inicial: 24 horas
Cura final: 7 dias

QUALIDADE DO SUBSTRATO pertinentes.


O substrato deve estar seco, limpo, livre de impurezas,
pinturas, poeira, óleo, graxa, desmoldante, nata de ci-
mento, ferrugem, etc.
MISTURA
O processo de mistura deve ser realizado após o pre-
paro do substrato. Os componentes A e B do Sikadur®-
32 já possuem a proporção de mistura apropriada. Pri-
meiro, misture os componentes A e B individualmen-
te. A mistura pode ser feita com um misturador elétri-
co (400 a 500 rpm) por 3 minutos ou manualmente
por 5 minutos, até que a mistura se torne homogênea
e sem grumos. Fique atento a temperatura da mistura
para evitar aquecimento excessivo.
MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS
A aplicação deve ser efetuada utilizando uma espátu-
la, pincel, trincha ou outros meios equivalentes, tendo
cuidado para preencher bem todas as cavidades. Uma
camada entre 1 e 2 mm de espessura é o suficiente
para promover aderência. O produto não deve ser di-
luído.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
As ferramentas e materiais utilizados devem ser lim-
pos com solvente antes da cura do produto. Após o
endurecimento, o produto só poderá ser removido
mecanicamente.

VALOR BASE DO PRODUTO


Todos os dados técnicos aqui contidos são baseados
em testes de laboratórios. Medidas de valores em
condições reais podem variar devido a condições fora
de nosso controle.

RESTRIÇÕES LOCAIS
Para maiores informações sobre manuseio, estocagem
e disposição dos resíduos consulte a versão mais re-
cente de nossa Ficha de Segurança do Material que
contém os dados disponíveis, das propriedades físicas,
de ecologia, de toxidade, e outros dados de segurança

Ficha Técnica de Produto


Sikadur®-32
Abril 2019, Versão 01.01
020204030010000119

2/3
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
Todos os dados técnicos aqui contidos são baseados
em testes em laboratório. Valores medidos em condi-
ções reais podem variar devido a fatores fora de nosso
controle. SEGURANÇA: Recomendamos o uso de equi-
pamento de proteção individual adequado (óculos de
segurança, luvas de borracha sintética e roupa de pro-
teção) durante o tempo de manuseio do produto.
Mantenha o produto fora do alcance de crianças e ani-
mais domésticos. PRIMEIROS SOCORROS: Para mais
informações, consulte a Ficha de Informações sobre
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Em caso de
ingestão, não induza o vômito e procure imediata-
mente um médico, levando consigo a embalagem ori-
ginal do produto ou a FISPQ. Em caso de emergência,
contate PRÓ-QUÍMICA® 24 Horas Brasil: 0800-11-
8270. Não reutilize as embalagens contaminadas com
produtos. Descarte em local adequado, incluindo os
resíduos gerados após o consumo, conforme regula-
mentação local vigente. Recomendamos que sejam re-
cicladas somente embalagens não contaminadas pelo
produto.

NOTA LEGAL
As informações e, em particular, as recomendações
relacionadas à aplicação e à utilização final dos produ-
tos Sika®são fornecidas de boa-fé e baseadas no co-
nhecimento e na experiência de uso desses produtos,
desde que devidamente armazenados, manuseados e
aplicados em condições normais. Na prática, as varia-
ções no estado do material, nas superfícies e nas con-
dições de aplicação em campo são de tal forma impre-
visíveis que nenhuma garantia a respeito da comercia-
lização ou aptidão de um determinado produto para
um determinado fim, nem quaisquer responsabilida-
des decorrentes de qualquer relacionamento legal en-
tre as partes poderão ser inferidas dessas informações
ou de quaisquer recomendações dadas por escrito ou
por qualquer outro meio. Os direitos de propriedade
de terceiros deverão ser observados. Todas as enco-
mendas aceitas estão sujeitas às condições de venda e
de entrega vigentes. Os usuários deverão sempre con-
sultar as versões mais recentes das fichas técnicas de
cada produto (disponíveis mediante solicitação).

Sika S.A.
Av. Doutor Alberto Jackson Byigton,
1525
Vila Menck, CEP-06276-000 - Osasco - SP
Fone: 0800 703 7340
bra.sika.com

Sikadur-32-pt-BR-(04-2019)-1-1.pdf

Ficha Técnica de Produto


Sikadur®-32
Abril 2019, Versão 01.01
020204030010000119

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FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sika MonoTop®-612
ARGAMASSA DE REPARAÇÃO MONOCOMPONENTE DA CLASSE R3.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS


Sika MonoTop®-612 é uma argamassa tixotrópica mo- ▪ Classe R3 segundo a norma EN 1504-3.
nocomponente à base de cimento, areias selecciona- ▪ Ajustar a consistência modificando ligeiramente a
das, sílica de fumo, resinas sintéticas e reforçada com quantidade de água.
fibras de poliamida. Após amassadura com água, apre- ▪ Pronto a aplicar, basta adicionar água e amassar.
senta um aspecto cinzento escuro. Cumpre os requisi- ▪ Fácil aplicação.
tos da classe R3 da norma EN 1504-3. ▪ Elevadas resistências mecânicas.
▪ Excelente aderência à maioria dos materiais de cons-
UTILIZAÇÕES trução (betão, pedra, cerâmica, etc).
▪ Projectável por via húmida.
▪ Reparação de betão em camada espessa, em superfí- ▪ Acabamento pronto para ser pintado.
cies verticais ou em tectos. ▪ Não é corrosivo, nem tóxico.
▪ Regularização de bases em betão ou argamassa an- ▪ Classificação ao fogo A1.
tes de revestir com pintura.
▪ Reparação de elementos em betão. CERTIFICADOS / NORMAS
▪ Enchimento de juntas rígidas entre elementos prefa-
bricados. Produto de reparação estrutural e não estrutural para
▪ Trabalhos de reparação (princípio 3, método 3.1 e 3.3 betão de acordo com a EN 1504-3, fornecido com mar-
da EN 1504-9). Reparação de betão delaminado e de- cação CE.
gradado em edifícios, pontes, infra-estruturas e
obras de arte.
▪ Trabalhos de reforço estrutural (princípio 4, método
4.4 da EN 1504-9). Aumenta a capacidade de carga
da estrutura de betão por adição de argamassa.
▪ Adequado para a preservação ou restauro da passivi-
dade (princípio 7, método 7.1 e 7.2 da EN 1504-9).
Aumento do recobrimento com argamassa adicional
e restauro do betão contaminado por carbonatação.

DADOS DO PRODUTO
Base química Cimento, sílica de fumo, fibras de poliamida, agregados e aditivos selecio-
nados
Fornecimento Saco 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento.

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-612
Abril 2018, Versão 01.01
020302040030000196

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Tempo de armazenamento O produto conserva-se durante 12 meses a partir da data de fabrico, na
embalagem original não encetada.
Armazenagem e conservação Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica Aprox. 2,1 kg/l (argamassa fresca, a +20 °C).
Granulometria máxima Dmax: 2,0 mm
Teor em iões cloreto solúveis <0,03% (EN 1015)

DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão ~40 MPa (EN 12190)

Módulo de elasticidade à compressão ~25 GPa (EN 13412)

Resistência à flexão ~8,3 MPa após 28 dias (EN 196-1)

Tensão de aderência ~1,9 MPa (EN 1542)

Encolhimento/Expansão Contidas Retracção controlada ~1,8 MPa (EN 12617-4)


Expansão controlada ~1,7 MPa

Reação ao fogo Euro Classe A1 Declarado

Absorção capilar ~0,2 kg. m-2.h-0.5 (EN 13057)

Resistência à carbonatação dk ≤ betão de controlo MC(0.45) (EN 13295)

INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sika MonoTop®-612 faz parte da gama de argamassas Sika em conformida-
de com a norma NP EN 1504-3, inserido no sistema:
Agente de aderência / pro-
teção anticorrosiva:
Sika Monotop®- 910 S Utilizações normais
SikaTop® Armatec® 110
Elevados requisitos
EpoCem®
Argamassa de reparação:
Argamassa de reparação para aplicação ma-
Sika MonoTop®-612
nual ou por projecção Tipo R3
Argamassa de regulariza-
ção e selagem:
Sika Monotop®- 620 Aplicação manual ou por projecção

INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO


Proporção da mistura 3.6 litros de água para 25 kg de pó.
Consumo Consumo orientativo: aprox. 1,8 kg/m2 e por mm de espessura.
Rendimento 25 kg de pó faz aproximadamente 16 litros de argamassa.
Espessura da camada Min. 5 mm / Máx.30 mm
Temperatura ambiente +5 °C min.; +30 °C máx.
Temperatura da base +5 °C min.; +30 °C máx.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) Temperatura Tempo
5 °C 60 min
20 °C 30 - 40 min
30 °C 15 -20 min

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-612
Abril 2018, Versão 01.01
020302040030000196

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INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
QUALIDADE DA BASE / PREPARAÇÃO Não aplicar sob luz solar directa e/ou com vento forte.
Não adicionar mais água que a dosagem recomenda-
Betão: da.
A superfície deve apresentar-se limpa de poeiras, par- Aplicar apenas sobre bases sãs e correctamente prepa-
tículas soltas, contaminações e restos de eventuais pe- radas.
lículas que dificultem a aderência ou a penetração dos Não adicionar água durante o acabamento, pois causa
materiais de reparação. descoloração e fissuração.
Armaduras: Proteger o material fresco do gelo.
Ferrugem, lascas, resíduos de argamassas ou betão, Consulte o método de aplicação para reparação de be-
poeiras e outras partículas soltas ou materiais em de- tão usando os sistemas Sika® MonoTop® de forma a
terioração que possam reduzir a aderência ou provo- obter mais informações sobre a preparação da base ou
car corrosão devem ser integralmente removidos. O recomendações previstas na norma NP EN 1504-10.
aço deve ser decapado ao grau Sa 2 ½.
Consultar a norma EN 1504-10 para verificação de re- VALOR BASE
quisitos específicos.
Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro-
MISTURA duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
Sika MonoTop®-612 pode ser misturado utilizando um dos obtidos noutras condições podem divergir dos
misturador manual eléctrico de baixa rotação (< 500 apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
rpm) ou um misturador de acção forçada para mistura mos controlar.
de 2, 3 ou mais sacos simultaneamente, para aplica-
ção por projecção. RESTRIÇÕES LOCAIS
Sika MonoTop®-612 pode ainda ser misturado manual-
mente, desde que se garanta uma mistura homogé- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
nea. produto poderá variar ligeiramente de país para país,
Vazar a quantidade de água indicada num recipiente em função dos parâmetros regulamentares específi-
de mistura. Ir adicionando o pó lentamente enquanto cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro-
se mistura. Misturar de forma cuidada durante pelo duto para a descrição completa dos campos de aplica-
menos 3 minutos até à obtenção da consistência ade- ção.
quada.
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
APLICAÇÃO
Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
Sika® MonoTop®-612 pode ser aplicado manualmente, mento seguro, armazenamento e eliminação de pro-
seguindo procedimentos tradicionais ou mecânicos, dutos químicos, os utilizadores devem consultar as
utilizando equipamento de projecção por via húmida. respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais
Quando for necessária a aplicação de primário de ade- recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico-
rência, assegurar que este se encontra colativo (cola- lógicos e outros relacionados com a segurança.
gem fresco sobre fresco). Quando aplicado manual-
mente pressionar bem a argamassa de reparação so-
bre a base.
O acabamento pode fazer-se com uma esponja hume-
decida, talocha de madeira ou talocha de poliestireno
expandido, a partir do momento em que se tenha ini-
ciado a presa da argamassa.
CURA
Proteger a argamassa fresca da desidratação prematu-
ra, utilizando os métodos de cura adequados.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento com água
imediatamente após a utilização. Material curado/en-
durecido só pode ser removido mecanicamente.

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-612
Abril 2018, Versão 01.01
020302040030000196

3/4
NOTA LEGAL
A informação, e em particular as recomendações rela-
cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
gue sempre que solicitada.

Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com

SikaMonoTop-612-pt-PT-(04-2018)-1-1.pdf

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-612
Abril 2018, Versão 01.01
020302040030000196

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FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sika MonoTop®-620
ARGAMASSA DE SELAGEM DE POROS E NIVELAMENTO DE SUPERFICIES. CLASSE R3.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS


Sika MonoTop®-620 é uma argamassa modificada com ▪ Classe R3 segundo a norma EN 1504-3.
polímeros para acabamento em reparações estrutu- ▪ Pronto a aplicar, basta adicionar água e amassar.
rais. Cumpre os requisitos da classe R3 da norma EN ▪ Permite ajustar a consistência para obter a trabalha-
1504-3. bilidade desejada.
▪ Excelente aderência à base.
UTILIZAÇÕES ▪ Baixa retracção.
▪ Projectável por via húmida.
Sika MonoTop®-620 pode utilizar-se com armadura ou ▪ Não é corrosivo, nem tóxico.
sem ela, sobre superfícies de betão, argamassa tradici- ▪ Classificação ao fogo A1 para Sika MonoTop®-620
onal ou argamassas prontas da gama SikaTop® ou Si- cinzento e A2 para Sika MonoTop®-620 branco.
ka® MonoTop®, em trabalhos de:
▪ Selagem de poros em superfícies de betão ou arga- CERTIFICADOS / NORMAS
massa.
▪ Revestimento fino de elementos estruturais verticais Argamassa de reparação estrutural de acordo com os
ou horizontais, em obras de Engenharia Civil. requisitos da EN 1504-3 e fornecido com marcação CE.
▪ Regularização de superfícies de betão.
▪ Reparações de pouca espessura: enchimento de cho-
chos, ninhos de agregados no betão, etc.
▪ Reparação de arestas, reperfilamentos de lábios de
juntas, etc.
▪ Trabalhos de reparação (princípio 3, método 3.1 e 3.3
da EN 1504-9). Reparação de betão delaminado e de-
gradado em edifícios, pontes, infra-estruturas e
obras de arte.

DADOS DO PRODUTO
Base química Cimento, agregados selecionados, sílica de fumo e resinas sintéticas.
Fornecimento Saco 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento claro (branco, por encomenda).
Tempo de armazenamento O produto conserva-se durante 12 meses a partir da data de fabrico, na
embalagem original não encetada.
Armazenagem e conservação Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica Aprox. 2,20 kg/l (argamassa fresca, a +20 °C).

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-620
Janeiro 2018, Versão 01.01
020302050010000003

1/4
Granulometria máxima Cinzento: 0,7 mm.
Branco: 0,3 mm.
Teor em iões cloreto solúveis < 0,01 % (EN 1015-17)

DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão Cinzento Branco (EN 12190)
24 horas ~ 9,5 N/mm2 -
7 dias ~ 20,0 N/mm2 -
28 dias ~ 43,7 N/mm2 ~ 32,9 N/mm2

Módulo de elasticidade à compressão Cinzento 23 GPa (EN 13412


Branco 17 GPa

Resistência à flexão ~ 8 MPa (28 days) (EN 196-1)

Tensão de aderência ~ 2 MPa (EN 1542)

Reação ao fogo Euro Classe A1 (cinzento) Declarado


Euro Classe A2 (branco) Declarado
Absorção capilar ~ 0,4 kg.m-2.h-0.5 (EN 13057)

Resistência à carbonatação dk= 3,7 mm (EN 13295)

INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sika MonoTop®-620 faz parte da gama de argamassas Sika em conformida-
de com a norma EN 1504-3, inserido no sistema:
Agente de aderência / protecção anti-
corrosiva
Sika Monotop®- 910 S Utilizações normais
SikaTop® Armatec® 110 EpoCem® Requitos elevados
Argamassa de reparação
Argamassas de reparação de
Sika Monotop®- 612, 618, 412, 418
betão
Argamassa de reparação de
SikaRep®-414
betão
Argamassa de regularização
Sika MonoTop®-620 Utilizações normais

INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO


Proporção da mistura Cinzento: aprox. 4,0 l água/ saco de 25 kg; 100:16 (partes em peso produto
: água).
Branco: aprox. 4,75 l água/ saco 25 kg; 100:19 (partes em peso produto :
água).
Consumo 2,02 kg de argamassa fresca por m2 e por mm de espessura.
Aprox. 1,74 kg de Sika MonoTop®-620 /m2/mm espessura.
Rendimento 25 kg de pó produzem aproximadamente 14,5 litros de argamassa.
Espessura da camada min. 1,5 mm/ máx. 5,0 mm
Temperatura ambiente +5 °C min.; +30 °C máx.
Temperatura da base +5 °C min.; +30 °C máx.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) ~ 30- 45 minutos a +20 °C

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-620
Janeiro 2018, Versão 01.01
020302050010000003

2/4
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO

QUALIDADE DA BASE / PREPARAÇÃO Sika MonoTop®-620 pode ser aplicado manualmente,


seguindo procedimentos tradicionais ou mecânicos,
Betão: utilizando equipamento de projecção por via húmida.
A superfície deve apresentar-se limpa de poeiras, par- Quando for necessária a aplicação de primário de ade-
tículas soltas, contaminações e restos de eventuais pe- rência, assegurar que este se encontra colativo (cola-
lículas que dificultem a aderência ou a penetração dos gem fresco sobre fresco). Quando aplicado manual-
materiais de reparação. mente pressionar bem a argamassa de reparação so-
Armaduras: bre a base.
Ferrugem, lascas, resíduos de argamassas ou betão, O acabamento pode fazer-se com uma esponja hume-
poeiras e outras partículas soltas ou materiais em de- decida, talocha de madeira ou talocha de poliestireno
terioração que possam reduzir a aderência ou provo- expandido, a partir do momento em que se tenha ini-
car corrosão devem ser integralmente removidos. O ciado a presa da argamassa.
aço deve ser decapado ao grau Sa 2. Consultar a nor-
ma EN 1504-10 para verificação de requisitos específi- CURA
cos. Proteger a argamassa fresca da desidratação prematu-
MISTURA ra, utilizando os métodos de cura adequados.

Sika MonoTop®-620 pode ser misturado utilizando um LIMPEZA DE FERRAMENTAS


misturador manual eléctrico de baixa rotação (< 500 Limpar todas as ferramentas e equipamento com água
rpm) ou um misturador de acção forçada para mistura imediatamente após a utilização. Material curado/en-
de 2, 3 ou mais sacos simultaneamente, para aplica- durecido só pode ser removido mecanicamente.
ção por projecção.
Sika MonoTop®-620 pode ainda ser misturado manual-
mente, desde que se garanta uma mistura homogé- OBSERVAÇÕES
nea. ▪ Não aplicar sob luz solar directa e/ou com vento for-
Vazar a quantidade de água indicada num recipiente te.
de mistura. Ir adicionando o pó lentamente enquanto ▪ Não adicionar mais água que a dosagem recomenda-
se mistura. Misturar de forma cuidada durante pelo da.
menos 3 minutos até à obtenção da consistência ade- ▪ Aplicar apenas sobre bases sãs e correctamente pre-
quada. paradas.
▪ Não adicionar água durante o acabamento, pois cau-
sa descoloração e fissuração.
▪ Proteger o material fresco do gelo.

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-620
Janeiro 2018, Versão 01.01
020302050010000003

3/4
VALOR BASE NOTA LEGAL
Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro- A informação, e em particular as recomendações rela-
duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta- cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
dos obtidos noutras condições podem divergir dos Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
apresentados, devido a circunstâncias que não pode- mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mos controlar. mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
RESTRIÇÕES LOCAIS da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
Por favor, ter em atenção que o desempenho deste obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
produto poderá variar ligeiramente de país para país, rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
em função dos parâmetros regulamentares específi- um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro- decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
duto para a descrição completa dos campos de aplica- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
ção. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
Para informação e aconselhamento sobre o manusea- deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
mento seguro, armazenamento e eliminação de pro- tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
dutos químicos, os utilizadores devem consultar as entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico- cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
lógicos e outros relacionados com a segurança. gue sempre que solicitada.

Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com

SikaMonoTop-620-pt-PT-(01-2018)-1-1.pdf

Ficha de Dados do Produto


Sika MonoTop®-620
Janeiro 2018, Versão 01.01
020302050010000003

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FICHA DE DADOS DE SISTEMA
Sikadur-Combiflex® SG System
SISTEMA DE SELAGEM E IMPERMEABILIZAÇÃO DE JUNTAS E FISSURAS, DE ELEVADO DESEMPE-
NHO

DESCRIÇÃO DO PRODUTO ▪ Aderência avançada, sem necessidade de activação


▪ Boa resistência quimica
Sikadur-Combiflex® SG System é um sistema de sela- ▪ Simples e fácil de aplicar
gem e impermeabilização versátil e de elevado desem- ▪ Adequado para superfícies de betão secas a húmidas
penho para fissuras e juntas de construção, dilatação ▪ Resistente à intempérie e radiações UV
(movimento) e ligação. O sistema é capaz de absorver ▪ Resistente à penetração de raízes
movimentos amplos e irregulares em uma ou mais di- ▪ Bom desempenho num amplo intervalo de tempera-
reções, mantendo uma selagem estanque. turas
▪ Diferentes tipos de adesivos disponiveis
Sikadur-Combiflex® SG System é constituído por uma ▪ Sem plastificantes
banda impermeável de poliolefina flexivel modificada ▪ Soldadura a ar quente
(FPO), com propriedades de aderência avançadas e ▪ Aprovado para contacto com água potável
disponível nas espessuras de 1,0 mm e 2,0 mm, e por
uma gama de diferentes adesivos em epoxi Sikadur® CERTIFICADOS / NORMAS
para aplicar em diferentes situações e condições.
▪ Água potável AS/NZS 4020, Sikadur Combiflex® SG ,
UTILIZAÇÕES ams Laboratories, Relatório de ensaio n. 1116525
▪ Água potável KTW, Sikadur Combiflex® SG , HY, Certi-
Selagem de todo o tipo de juntas e fissuras em varia- ficado n. K-248079-14-Ko
das estruturas e aplicações, incluindo: ▪ Higiénico Sikadur Combiflex® SG System, PZH, Certifi-
▪ Túneis e passagens hidráulicas cado HK/W/0734/01/2017
▪ Resistência a raízes CEN/TS 14416, Sikadur Combi-
▪ Centrais hidroelétricas
flex® SG, SKZ, Relatorio de ensaio n. 89643/09
▪ Estações de tratamento de águas residuais (ETAR) ▪ Conformidade sanitária XP P 41-250, Sikadur Combi-
▪ Caves flex® SG , CARSO, Certificate No. 16 MAT LY 108
▪ Estruturas de retenção de água ▪ Bandas de selagem para juntas PN-EN 149-2, PN-EN
▪ Depósitos e reservatórios de água potável 1850-2, Sikadur Combiflex® SG System, Instytut Ba-
▪ Piscinas dawczy Dróg i Mostów, Relatório de ensaio n. IBDiM-
Selagem de: KOT-2018/0127
▪ Juntas de dilatação (movimento) ▪ Regulamentos da água até 50 °C BS6920-1:2000, Si-
▪ Juntas de construção kadur Combiflex® SG, WRAS, Aprovação n. 1708503
▪ Atravessamentos (passa-muros, tubos, entre outros) ▪ Pressão de água em juntas PN-EN 1849-2, PN-EN
▪ Fissuras 1850-2, Sikadur Combiflex® SG System, STUVA, Rela-
▪ Elementos ou secções construtivas onde são espera- tório de ensaio n. 1640-KEBE-001
dos assentamentos diferenciais

CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS
▪ Sistema versátil adequado para situações complexas
▪ Elevada flexibilidade - elevada capacidade de ponte
de juntas e fissuras

Ficha de Dados de Sistema


Sikadur-Combiflex® SG System
Maio 2020, Versão 02.01
020703900000000003

1/4
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sikadur-Combiflex® SG System é constituído por uma banda impermeável
em Poliolefina flexivel modificada (FPO) e um adesivo epoxi Sikadur®

Juntas de construção e fissuras Juntas de dilatação (movimento)

Bandas em poliolefina flexivel modi-


ficada
Sikadur Combiflex® SG-10 P Sikadur Combiflex® SG-10 M
Sikadur Combiflex® SG-20 P Sikadur Combiflex® SG-20 M
Adesivos compativeis Sikadur®
Sikadur Combiflex® Adhesive Sikadur Combiflex® Adhesive
Sikadur®-31 EF Sikadur®-31 EF
Sikadur®-31 DW (para contacto com Sikadur®-31 DW (para contacto com
água potável) água potável)
Nota: Deve ser seguida a configuração do sistema acima menconado.

DADOS TÉCNICOS
Alongamento à rotura > 650 % (EN 12311-2)
Banda Sikadur Combiflex® SG Alongamento permanente máximo
admissível
Sikadur Combiflex® SG-20 P <25 % da largura da banda não ade-
Sikadur Combiflex® SG-20 M rida
Sikadur Combiflex® SG-10 P <10 % da largura da banda não ade-
Sikadur Combiflex® SG-10 M rida
Para movimentos de junta superiores, criar um fole na banda para o interi-
or da junta.
Resistência química Sikadur-Combiflex® SG System é resistente às condições agressivas de
águas subterrâneas e de solos naturais, bem como a água calcária, água
com resíduos de cimento, água salgada, soluções salinas, águas residuais
domésticas, betuminosos (de acordo com a EN 1548), revestimentos de
emulsões betuminosas.

Para quaisquer eclarecimentos, contactar o Departamento Técnico Sika.


Temperatura de serviço -40 °C mín. / +60 °C máx.

INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO


Temperatura ambiente Consultar Fichas de Produto individuais.
Temperatura da base Consultar Fichas de Produto individuais.

DADOS DO PRODUTO

Ficha de Dados de Sistema


Sikadur-Combiflex® SG System
Maio 2020, Versão 02.01
020703900000000003

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Fornecimento Consultar Fichas de Produto individuais.
Tempo de armazenamento Consultar Fichas de Produto individuais.
Armazenagem e conservação Consultar Fichas de Produto individuais.

INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO soldadura a ar quente.

MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS VALOR BASE


Escolha do tipo de banda Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro-
A escolha das dimensões da banda (espessura e largu- duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
ra) e do adesivo Sikadur® adequado depende dos re- dos obtidos noutras condições podem divergir dos
quisitos de projeto. apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
mos controlar.
Procedimento Geral de Aplicação
▪ O betão ou outro tipo de superfície deve ser prepa- RESTRIÇÕES LOCAIS
rada de ambos os lados da junta / fissura por meios
mecânicos, por exemplo jato abrasivo, moagem, etc., Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
seguido de aspiração para remover poeiras, etc. produto poderá variar ligeiramente de país para país,
▪ As ligações e sobreposições da banda Sikadur Combi- em função dos parâmetros regulamentares específicos
flex® SG devem ser soldadas a ar quente (termosol- de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Produto
dadura). para a descrição completa dos campos de aplicação.
▪ A mistura do adesivo Sikadur® (bicomponente) é
aplicada em ambos os lados da junta / fissura usando ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
uma espátula, talocha ou pincel.
▪ A banda Sikadur Combiflex® SG é aplicada e pressio- Banda Sikadur Combiflex® SG
nada firmemente contra o adesivo utilizando um rolo De acordo com o artigo 3º do REACH este produto é
de pressão. um artigo. Este produto não contém substâncias que
▪ A camada de topo do adesivo Sikadur® é aplicado so- sejam intencionalmente libertadas em condições nor-
bre a banda Sikadur Combiflex® SG. mais ou razoavelmente previsíveis de utilização. De
▪ Para a banda Sikadur Combiflex® SG tipo M, a fita acordo com o artigo 31º do mesmo regulamento, não
adesiva vermelha central deve ser removida enquan- é necessária ficha de dados de segurança para coloca-
to o adesivo se encontra fresco. ção no mercado, transporte ou utilização. Para uma
utilização segura siga as instruções dadas através da fi-
Consultar o Método de Aplicação Sika - Sikadur-Com-
cha de produto. Como base no nosso conhecimento
biflex® SG System para informação de aplicação deta-
actual, o produto não contém nenhuma Substância de
lhada.
Elevada Preocupação (SVHC) listada no Anexo XIV do
Regulamento REACH, nem nenhuma substância da Lis-
OUTROS DOCUMENTOS ta Candidata publicada pela European Chemicals
Agency (ECHA) em concentrações superiores a 0.1%
▪ Método de Aplicação - Sikadur-Combiflex® SG Sys-
(m/m).
tem
▪ Fichas de Produtos relevantes
Adesivos Sikadur®
Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
OBSERVAÇÕES mento seguro, armazenamento e eliminação de pro-
dutos químicos, os utilizadores devem consultar as
A aplicação deve ser realizada por aplicadores com ex-
respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais
periência, formados e aprovados Sika® para este tipo
recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico-
de aplicação.
lógicos e outros relacionados com a segurança.
▪ Diluentes como o Soluto de Limpeza Colma não me-
lhoram a soldadura da banda, nem as propriedades
de aderência.
▪ Se as juntas forem sujeitas a pressão de água positi-
va, a banda deve ser apoiada na zona da junta por,
por exemplo, poliestireno rígido ou cordão fundo de
junta e mastique adequado para selagem de juntas.
▪ Se a banda estiver exposta a pressão de agua negati-
va, deve ser suportada por chapa de aço fixada de
um dos lados, devidamente dimensionada.
▪ A banda Sikadur Combiflex® SG deve ser protegida
de ações mecânicas que possam causar danos.
▪ A banda Sikadur Combiflex® SG não pode ser unida a
membranas Sikaplan WT, Sikaplan WP ou à base de
hypalon (versão anterior de Sikadur-Combiflex) por

Ficha de Dados de Sistema


Sikadur-Combiflex® SG System
Maio 2020, Versão 02.01
020703900000000003

3/4
NOTA LEGAL
A informação, e em particular as recomendações rela-
cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
de Produto a que diz respeito, e que será entregue
sempre que solicitada.

Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com

Sikadur-CombiflexSGSystem-pt-PT-(05-2020)-2-1.pdf

Ficha de Dados de Sistema


Sikadur-Combiflex® SG System
Maio 2020, Versão 02.01
020703900000000003

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FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sikadur®-31 DW
ADESIVO ESTRUTURAL BICOMPONENTE À BASE DE EPÓXI COM APROVAÇÃO PARA CONTATO
COM ÁGUA POTÁVEL

DESCRIÇÃO DO PRODUTO ▪ Preenchimento de vazios e irregularidades


▪ Perfis metálicos
Sikadur®-31 DW é um adesivo estrutural, bicomponen- ▪ Selagens quer na horizontal como na vertical e em
te, à base de resinas epóxi, tolerante à humidade, tixo- tectos
trópico que adere à maioria dos materiais de constru- Sikadur®-31 DW pode ser utilizado para preenchimen-
ção. Tem elevadas resistências mecânicas e também to de juntas e selagem de fissuras:
pode ser usado para reparação pontual de betão, pre- ▪ Reparação de arestas de juntas e fissuras
enchimento de juntas e selagem de fissuras. Intervalo ▪ Selagem de fissuras estáticas não estruturais
de temperatura de aplicação +10 °C a +30 °C. Uso in-
terno e externo. Especialmente formulado para cum- CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS
prir os requisitos para utilização em contato com água
potável. Sikadur®-31 DW apresenta as seguintes vantagens:
▪ Pode ser utilizado em reservatórios de água potável
UTILIZAÇÕES ▪ Fácil de misturar e aplicar
▪ Muito boa aderência à maior parte dos materiais de
Sikadur®-31 DW só pode ser usado por profissionais construção
experientes. ▪ Cola de elevada resistência mecânica
Sikadur®-31 DW pode ser utilizado como cola estrutu- ▪ Tixotrópico, não escorre em aplicações na vertical e
ral em: em tectos
▪ Elementos de betão ▪ Endurece sem retração
▪ Pedra natural ▪ Os dois componentes são de cor distinta, facilitando
▪ Elementos cerâmicos, fibrocimento o controlo da mistura
▪ Argamassa, ladrilhos e alvenaria ▪ Não necessita de primário
▪ Aço, ferro e alumínio ▪ Resistências mecânicas iniciais e finais elevadas
▪ Madeira ▪ Boa resistência à abrasão
▪ Poliéster, epóxi ▪ Impermeável à maioria dos líquidos e vapor de água
▪ Vidro ▪ Boa resistência química
▪ Sistema Sikadur®-Combiflex® SG em instalações para
água potável. CERTIFICADOS / NORMAS
Sikadur®-31 DW pode ser utilizado como argamassa de
reparação e colagem em: ▪ Marcação CE e Declaração de Desempenho de acor-
▪ Arestas e cantos do com EN 1504-4 - Colagem estrutural
▪ Preenchimento de vazios e irregularidades ▪ Adesivo para Sistema de Impermeabilização ÖNORM
▪ Selagens quer na horizontal como na vertical e em B 5014 Teste 1, Sikadur®-31 DW, OFI Tecnhologie &
tectos Innovation GmbH, Relatório de Ensaio nº 408.394
Sikadur®-31 DW pode ser utilizado como cola estrutu- ▪ Análise de migração RD 118/2003, Sikadur®-31 DW,
ral em elementos pré-fabricados: O.T.E.C., Relatório de Ensaio nº 0761415488
▪ Pilares, vigas, etc. ▪ Aprovação de acordo com Regulamentação de Água
▪ Lancis Potável BS6920-1, Sikadur®-31 DW, WRAS, Aprova-
Sikadur®-31 DW pode ser utilizado como argamassa de ção nº 1708503
reparação e colagem em:
▪ Arestas e cantos

Ficha de Dados do Produto


Sikadur®-31 DW
Janeiro 2019, Versão 02.01
020204030010000038

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DADOS DO PRODUTO
Base química Resina epóxi e cargas selecionadas.
Fornecimento 6 kg (A+B) Conjuntos pré-doseados
Paletes de 540 kg (90 x 6 kg)

Cor Componente A: branco


Componente B: cinzento escuro
Mistura A+B: cinzento betão
Tempo de armazenamento O produto conserva-se durante 24 meses a partir da data de fabrico
Armazenagem e conservação Armazenado nas embalagens originais e não deterioradas em ambiente se-
co e a temperaturas entre +5 °C e +30 °C. Consultar sempre o rótulo da em-
balagem.
Massa volúmica ~ 2,00 ± 0,1 kg/l (mistura A+B) (a +20 °C)
Declaração do produto EN 1504-4: Colagem estrutural

DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão Tempo de cura Temperatura (a +23 °C) (DIN EN 196)
14 dias ~ 78 N/mm2

Resistência à flexão Tempo de cura Temperatura (a +23 °C) (DIN EN 196)


14 dias ~37 N/mm2

Resistência à tração Tempo de cura Temperatura (a +23 °C) (ISO 527)


14 dias ~23 N/mm2

Módulo de elasticidade ~ 6,500 N/mm2 (ISO 527)

Tensão de aderência Tempo de Base Temperatu- Aderência (EN ISO 4624, EN


cura ra 1542, EN 12188)
7 dias Betão seco +23 °C 3 N/mm2 *
7 dias Betão húmi- +23 °C 2 N/mm2 *
do
7 dias Aço +23 °C 9 N/mm2
*100% rotura no betão

Retracção Endurece sem retração


Coeficiente de dilatação térmica ~ 2,36 x 10−5 (±0,2 x 10−5) 1/K (expansão linear entre +23 °C e +60 (EN
°C) 1770)

Resistência química Resistente a diversos químicos. Contatar os Serviços Técnicos para informa-
ção adicional.
Temperatura de deflecção térmica Tempo de cura Temperatura TDC (ISO 75)
7 dias +23 °C +50 °C

INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Consultar a Ficha de Produto do Sistema Sikadur®-Combiflex® SG para to-
das as aplicações com este sistema.

INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO


Proporção da mistura Parte A : parte B = 3 : 1 (partes em peso ou volume)

Ficha de Dados do Produto


Sikadur®-31 DW
Janeiro 2019, Versão 02.01
020204030010000038

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Espessura da camada No máximo 30 mm.
Para colagem não estrutural ou outras aplicações, se a espessura da cama-
da requerida for superior a 30 mm, aplicar camadas sucessivas de 30 mm
ou quando a camada anterior estiver endurecida. A superfície das camadas
intermediárias frescas devem ser ranhuradas para permitir ancoragem me-
cânica das camadas subsequentes.
Se o intervalo entre camadas for superior a 2 dias, a camada fresca de ade-
sivo deve ser polvilhada em excesso com areia de quartzo imediatamente
após a aplicação.
Escorrimento Em superfícies verticais não escorre até espessuras de 10 mm nu- (EN
ma única camada. 1799)

Temperatura de serviço Mínima: +10 °C / Máxima +30 °C


Temperatura ambiente Mínima: +10 °C / Máxima: +30 °C
Ponto de Orvalho A temperatura da base deve estar no mínimo 3 °C acima do ponto de orva-
lho.
Temperatura da base Mínima: +10 °C / Máxima: +30 °C
Teor da humidade da base Substratos cimentícios devem estar secos ou húmidos com aspeto mate
(sem água empoçada).
Se a base estiver com aspeto mate, barrar bem o adesivo na primeira ca-
mada.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) Temperatura Pot-life* Tempo aberto (EN ISO 9514)
+23 °C ~ 105 minutos —
+30 °C — ~ 45 minutos
*200 g
O pot-life inicia-se quando a resina e o endurecedor são misturados. O pot-
life diminui quando a temperatura aumenta e aumenta quando a tempera-
tura é mais baixa. Quanto maior for a quantidade de produto preparado
menor será o pot-life.
Para obter uma longa trabalhabilidade a altas temperaturas, o produto an-
tes da mistura deve ser dividido em pequenas parcelas. Outro método é ar-
refecer os componentes antes de se misturarem (nunca abaixo dos +5 ºC).
Tempo de espera / Repintura Sikadur®-31 DW pode ser revestido com revestimentos epóxi Sika® (com-
patíveis) aquando da totalidade do endurecimento.

INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO PREPARAÇÃO DA BASE

QUALIDADE DA BASE Betão / alvenaria / argamassa / pedra:


Os substratos devem ser preparados mecanicamente,
Betão / alvenaria / argamassa / pedra: utilizando jato abrasivo adequado, projeção de grana-
Betão e argamassa devem ter pelo menos 3 a 6 sema- lha de aço, raspagem leve, martelo pneumático, esca-
nas.A superfície deve estar compacta, limpa, seca ou rificação ou outro equipamento adequado para obter
húmida mate. Isenta de água estagnada, gelo, sujida- textura abertura da superfície.
de, óleo, gordura, revestimentos antigos, leitanças de Aço:
cimento, eflorescências, tratamentos de superfície an- As superfícies devem ser preparadas mecanicamente,
tigos, partículas soltas e quaisquer outros contaminan- utilizando jato abrasivo adequado, escarificação, esco-
tes superficiais que possam afetar a aderência do ade- va metálica rotativa ou outro equipamento adequado
sivo. para obter um acabamento metálico brilhante de su-
Aço: perfície que satisfaça os requisitos necessários de re-
A superfície deve estar limpa, seca, isenta de óleo, gor- sistência de aderência.
dura, revestimentos antigos, ferrugem, todas as partí- Evitar condições de ponto de orvalho antes e durante
culas e outros contaminantes superficiais que possam a aplicação.
afetar a aderência do adesivo. Madeira:
Madeira: As superfícies devem ser preparadas com desbaste, li-
A supefície deve estar compacta, limpa, seca e isenta xagem ou outro equipamento adequado.
de sujidade, óleo, gordura, revestimentos antigos, to- Todas as superfícies:
das as partículas soltas e outros contaminantes que Toda a sujidade e partículas soltas devem ser comple-
possam afetar a aderência do adesivo. tamente removidas de toda a superfície antes da apli-
cação do produto através de escova / aspirador.

Ficha de Dados do Produto


Sikadur®-31 DW
Janeiro 2019, Versão 02.01
020204030010000038

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MISTURA
Conjuntos pré-doseados VALOR BASE
Antes da mistura da parte A e B, misturar a parte A (re- Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro-
sina) utilizando um agitador elétrico de baixa rotação duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
(máx. 300 rpm) com haste de mistura. Adionar posteri- dos obtidos noutras condições podem divergir dos
ormente a parte B (endurecedor) à parte A e misturar apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
as partes A+B continuamente durante pelo menos 3 mos controlar.
minutos até que o produto tenha uma tonalidade uni-
forme e uma consistência cremosa. Para garantir a
mistura completa, verter todo o produto para um reci- RESTRIÇÕES LOCAIS
piente limpo e voltar a misturar durante 1 minuto. Evi- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
tar a mistura excessiva para minimizar a oclusão de ar produto poderá variar ligeiramente de país para país,
durante o processo de mistura. Tempo de mistura pa- em função dos parâmetros regulamentares específi-
ra A+B = 4 minutos. Misturar apenas a quantidade de cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro-
produto que pode ser usada tendo em conta o tempo duto para a descrição completa dos campos de aplica-
de vida da mistura na lata. ção.
MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
Adesivo:
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
com espátula, colher, espátula dentada ou diretamen- mento seguro, armazenamento e eliminação de pro-
te com a mão protegida com luva de borracha. Para dutos químicos, os utilizadores devem consultar as
uma aderência ótima, recomenda-se a aplicação do respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais
adesivo em ambas as faces de colagem. Para elemen- recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico-
tos pesados posicionados na vertical ou em tetos, pro- lógicos e outros relacionados com a segurança.
videnciar suportes temporários até que o Sikadur®-31
DW esteja completamente curado/endurecido. O en- NOTA LEGAL
durecimento e a cura irão depender das temperaturas
ambiente. A informação, e em particular as recomendações rela-
Reparação: cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
com espátula, colher ou diretamente com a mão pro- mento e experiência dos produtos sempre que devida-
tegida com luva de borracha.Usar cofragem temporá- mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
rio conforme necessário. dições normais, e de acordo com as recomendações
Preenchimento de junta e selagem de fissuras: da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
com espátula ou colher. obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
LIMPEZA DE FERRAMENTAS um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
Limpar todas as ferramentas e equipamento com Solu- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
to de Limpeza Colma imediatamente após a utilização. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
Material endurecido só pode ser removido mecanica- mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
mente. aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
OBSERVAÇÕES deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
▪ As resinas Sikadur® são formuladas de forma a ter entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
baixa fluência sob carga permanente. Contudo, devi- sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
do ao comportamento à fluência de todos os materi- cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
ais poliméricos sob carga, a carga a longo prazo do gue sempre que solicitada.
projecto estrutural deve ter em consideração a fluên-
cia. Geralmente a carga do projecto estrutural a lon-
go prazo deve ser inferior a 20-25% da carga de rotu-
ra. Por favor consulte um engenheiro de estruturas
para cálculo das cargas.
▪ Quando são utilizados diversos conjuntos durante a
aplicação, não misture o seguinte até que o anterior
tenha sido usado na totalidade, de forma a evitar a
redução de trabalhabilidade e tempo em aberto.
▪ Para elementos pesados posicionados na vertical ou
em tetos, providenciar suporte temporário.

Ficha de Dados do Produto


Sikadur®-31 DW
Janeiro 2019, Versão 02.01
020204030010000038

4/5
Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com

Sikadur-31DW-pt-PT-(01-2019)-2-1.pdf

Ficha de Dados do Produto


Sikadur®-31 DW
Janeiro 2019, Versão 02.01
020204030010000038

5/5
FICHA DE DADOS DO PRODUTO
SikaTop®-107 Seal ES
ARGAMASSA CIMENTICIA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE BETÃO

DESCRIÇÃO DO PRODUTO CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS


SikaTop®-107 Seal ES é uma argamassa de impermea- ▪ Impermeável à água liquida
bilização, bicomponente, à base de cimento com aditi- ▪ Proteção do betão contra a carbonatação
vos especiais e polimeros modificados. ▪ Permeável ao vapor de água
▪ Fácil de aplicar com trincha, brocha ou talocha metá-
UTILIZAÇÕES lica
▪ Componentes pré-doseados, não requer adição de
SikaTop®-107 Seal ES é utilizada em: água
▪ Impermeabilização no exterior e interior de estrutu- ▪ Aplicação manual ou por projeção mecânica
ras de betão, argamassas cimentícias, blocos de be- ▪ Mistura fácil e rápida
tão ou alvenaria de tijolo ▪ Não corrosivo para aço ou ferro
▪ Impermeabilização de caves ou paredes enterradas ▪ Repintável
em construção nova ou reabilitação ▪ Apto para contacto com água potável segundo RD
▪ Revestimento para proteção de betão de acordo 847/2011 e o documento "Avaliação de Produtos Ci-
com EN 1504-9: mentícios em Contacto com Água Potável. Aborda-
▪ Principio 1, método 1.3 Revestimento para proteção gem Comum 4MS (Abril 2012)".
contra o ingresso
▪ Principio 2 - método 2.2 Controlo da humidade
▪ Principio 8 - método 8.2 Aumento da resistividade
▪ Proteção de estruturas de betão contra os efeitos CERTIFICADOS / NORMAS
dos sais de degelo e os ciclos de gelo e degelo
▪ Selagem de poros / cavidades ▪ Marcação CE e Declaração de Desempenho como
▪ Reparação de pequenas fissuras em estruturas de produto de proteção para betão - revestimento de
betão (não sujeitas a movimentos) proteção contra a penetração, controlo de humidade
▪ Impermeabilização de depósitos de água potável e e aumento da resistividade de acordo com a EN
tanques 1504-2:2004, com base na avaliação por laboratório
notificado e controle de produção em fábrica.

Ficha de Dados do Produto


SikaTop®-107 Seal ES
Maio 2022, Versão 03.01
020701010020000225

1/4
DADOS DO PRODUTO
Base química Parte A: Aditivos e polímeros liquidos
Parte B: Cimento Portland com agregados selecionados e aditivos
Fornecimento Parte A: vasilha de 5 kg
Parte B: saco de 20 kg
Tempo de armazenamento 12 meses a partir da data de fabrico.
Armazenagem e conservação Armazenamento nas embalagens originais não encetadas e não deteriora-
das em local seco e ao abrigo da luz solar direta. O componente liquido de-
ve ser protegido do gelo. Proteger da humidade e intempéries.
Aspecto / Cor Componente A: Liquido branco
Componente B: Pó cinzento
Produto misturado: Cinzento
Massa volúmica ~ 1.9 kg/l

DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão 3 dias ~ 20 N/mm2 EN 196-1
28 dias ~ 35 N/mm2

Módulo de elasticidade à compressão ~ 8,4 kN/mm2 EN 13412

Resistência à flexão 3 dias ~ 6 N/mm2 EN 196-1


28 dias ~ 10 N/mm2

Resistência à tração Cura em água: ~ 3.2 N/mm2 após 14 dias de exposição DIN 53455
Cura ao ar: ~ 4.5 N/mm2 após 14 dias de exposição

Ponte de fissuras Classe II > 250 μm Temperatura -10ºC UNE-EN 1062-7


Classe III > 500 μm Temperatura 23ºC
Tensão de aderência 2,1 MPa UNE EN 1542:1999

Coeficiente de dilatação térmica ~ 13 x 10-6 por °C EN 1770

Absorção capilar 0.1 kg/m2 h0.5 EN 1062-3 / EN 1062-1

Permeabilidade à água Classe III (<0,1 kg/m2h0,5) W = 0,02 kg/m2h0,5 EN 1062-3 / EN 1062-1

Penetração de água sob pressão 5 Bar durante 3 dias ~ 26 mm UNE-EN 12390-8

Permeabilidade ao vapor de água Classe I Sd = 0.69 m EN ISO 7783-2 / EN 1602-1

Permeabilidade à difusão de CO2 Sd > 50 m UNE-EN 1062-6:2003

Resistência à difusão do dióxido de car- µ = 215037 UNE EN 1062-6:2003


bono

INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema SikaTop®-107 Seal ES pode ser aplicado com a armadura Sika® GT-165:
Material Armadura de fibra de vidro com pro-
teção antialcalina
Peso 0.165 kg/m2
Espessura 0.49 mm
Resistência à tração > 1500 N/5 cm
Fornecimento Rolo de 1 m x 50 m.

Ficha de Dados do Produto


SikaTop®-107 Seal ES
Maio 2022, Versão 03.01
020701010020000225

2/4
INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO
Proporção da mistura A:B 1:4 (partes em peso) para talocha
A:B 1:3,5 (partes em peso) para pincel ou trincha
Densidade da argamassa em fresco ~ 2.00 kg/l
Consumo ~ 2.0 kg/m2 por mm de espessura (exclui perdas e sobre consumos, perfil
superficial e porosidade da base, etc.).
1 conjunto de 25 kg rende ~ 12.5 litros de argamassa.
Espessura da camada 0.75 mm mín.
1.5 mm máx.
Temperatura da base +8 ºC mín. / +35 ºC máx.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) ~ 30 minutos a +20 ºC
Tempo de espera Tempo de espera entre camadas
+10 ºC ~ 12 horas
+20 ºC ~ 6 horas
+30 ºC ~ 3 horas
Se o tempo de espera entre camadas for superior a 24 horas, deve fazer-se
uma limpeza da superfície por abrasão.
SikaTop®-107 Seal ES pode ser repintado utilizando primários ou revesti-
mentos de base solvente.
SikaTop®-107 Seal ES deve curar por pelo menos 7 dias antes da repintura.

VALOR BASE tável.


▪ Evitar aplicar em ambiente abrasivo.
Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro- EQUIPAMENTO
duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
dos obtidos noutras condições podem divergir dos Misturador elétrico, talocha, pincel e rolo
apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
mos controlar. QUALIDADE DA BASE
A resistência à tração do betão deve ser > 1.0 N/mm2
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
PREPARAÇÃO DA BASE
Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
mento seguro, armazenamento e eliminação de pro- Limpeza por decapagem, lavagem a jacto de água de
dutos químicos, os utilizadores devem consultar as alta pressão, esmerilagem, ou outros meios mecânicos
respetivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais adequados, de modo a remover todos os revestimen-
recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico- tos existentes, restos de gordura, ferrugem, agentes
lógicos e outros relacionados com a segurança descofrantes, leitanças de cimento e outros materiais
que possam reduzir a aderência de SikaTop®-107 Seal
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO ES. Todos os materiais friáveis / poeiras que possam
advir da preparação, devem também ser removidas, p.
NOTAS SOBRE O DESENHO ex. por aspiração.
Em caso de irregularidades na base, repare a base de
▪ SikaTop®-107 Seal ES não é um revestimento decora- betão com uma argamassa cimentícia de reparação
tivo. Em tempo de humidade relativa alta ou quando apropriada da gama SikaTop®, SikaRep® ou Sika® Mo-
chove podem aparecer ligeiras manchas. Estas não noTop®
afetam o desempenho do revestimento. Todos os pontos singulares devem ser tratados previa-
▪ Evitar aplicar o produto sob a ação direta da luz solar mente com argamassas da gama SikaTop®, SikaRep®
e/ou vento forte. Não adicionar água na mistura em ou Sika® MonoTop®.
nenhuma circunstância. Aplicar sobre base coesa, sã Antes da aplicação de SikaTop®-107 Seal ES,a base de-
e previamente preparada. Não exceda a espessura ve ser molhada até ficar saturada, sem água visível à
máxima recomendada por camada. superfície (aspeto húmido mate).
▪ Para trabalhos de impermeabilização, aplicar sempre
duas camadas, de modo a obter uma espessura total MISTURA
entre 1,5 a 3,0 mm. Em zonas de infiltrações severas,
poderá ser necessário aplicar 3 camadas. SikaTop®-107 Seal ES deve ser misturado mecanica-
▪ Proteger a argamassa fresca da chuva, gelo, etc. mente com misturador elétrico de baixa rotação (<
▪ SikaTop®-107 Seal ES não é um revestimento transi- 500 rpm).

Ficha de Dados do Produto


SikaTop®-107 Seal ES
Maio 2022, Versão 03.01
020701010020000225

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Agitar previamente o componente A (liquido), antes RESTRIÇÕES LOCAIS
da utilização. Vazar aproximadamente metade do
componente A para o recipiente de mistura e adicio- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
nar lentamente o componente B (pó) enquanto se produto poderá variar ligeiramente de país para país,
procede à mistura. Adicionar o restante componente em função dos parâmetros regulamentares específicos
A e continuar a misturar até obter uma consistência de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Produto
homogénea e sem grumos. para a descrição completa dos campos de aplicação.
Misturar por 3 minutos até obter uma pasta homogê-
nea e sem grumos.
A utilização de betoneira comum de obra, não é ade-
NOTA LEGAL
quada para a mistura. A informação, e em particular as recomendações rela-
MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
A base deve ser molhada previamente até à saturação. mento e experiência dos produtos sempre que devida-
Previamente à aplicação a base deve apresentar um mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
aspeto húmido mate (sem água visível à superfície). dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Argamassa fluida: riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
Relação de mistura A : B = 1 : 3,5 . Aplicar a mistura obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
de SikaTop®-107 Seal ES por projeção mecânica ou rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
manualmente com pincel. Aplicar na mesma direcção. um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
Aplicar a segunda camada de SikaTop®-107 Seal ES na decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
direção perpendicular à primeira assim que esta se en- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
contre endurecida. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
Argamassa: aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
Relação de mistura A : B = 1 : 4 . Aplicar a mistura pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
de SikaTop®-107 Seal ES com talocha na mesma dire- deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
ção. estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
Aplicar a segunda camada de SikaTop®-107 Seal ES na trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
direção perpendicular à primeira assim que esta se en- tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
contre endurecida. de Produto a que diz respeito, e que será entregue
Para selagem de poros / uniformização da superficie, sempre que solicitada.
passar a talocha metálica exercendo alguma pressão
para a selagem dos mesmos.
A aplicação deve ser feita cobrindo toda a base com
espessura uniforme.
CURA
Proteger a argamassa fresca imediatamente após apli-
cação durante um período de 3 a 5 dias de modo a as-
segurar a completa hidratação do cimento e evitar a
secagem prematura que poderá levar à formação de
fissuração. Utilizar método de cura adequado como,
filme de polietileno, geotêxtil humedecido, pulveriza-
ção de água permanente (assim que a argamassa o
permita) entre outros.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento com água
imediatamente após a utilização.
Material curado/ endurecido só pode ser removido
mecanicamente.

Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com

SikaTop-107SealES-pt-PT-(05-2022)-3-1.pdf

Ficha de Dados do Produto


SikaTop®-107 Seal ES
Maio 2022, Versão 03.01
020701010020000225

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Imagens do reservatório em estudo durante e após intervenções

Figura 1-Parte externa do reservatório em estudo após reparação

Figura 2- Aplicação das argamassas de reparação Figura 3-Zona afectada por patologias coberta por de
reparacao reparação
Figura 4-Processo de secagem do sistema de selagem de junta

Figura 5-Aplicação do adesivo estrutural a base de epoxi após selagem das juntas
Figura 6-Juntas após selagem completa

Figura 7-Processo de aplicação de argamassa impermeabilizante


Figura 8-Parede após aplicação da argamassa impermeabilizante

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