2022 - Ferro, Núria Ludmila de Abreu
2022 - Ferro, Núria Ludmila de Abreu
2022 - Ferro, Núria Ludmila de Abreu
Supervisores:
Eng° Alberto Andissene
Eng° Pedro Lopes
Supervisores:
Eng° Alberto Andissene
Eng° Pedro Lopes
I
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela força, por demonstrar todos os dias que sou maior que os
meus medos e que os nossos sonhos podem se tornar reais. Por ele me acompanhar durante esta
caminhada, sem me abandonar em momento algum, abrindo sempre a minha mente para enfrentar
os desafios do dia a dia.
Aos meus pais António Ferro e Marisa Ferro pelo amor incondicional e por não medirem esforços
para me proporcionar uma boa educação.
Um especial agradecimento aos meus tios Juvêncio Ferro e Maria Da Graça Malinda pelo
acolhimento, carinho e pelos ensinamentos.
Ao meu noivo Isac Taquedir pelo apoio constante que me tem dado e por aguentar tantas crises de
estresse e ansiedade.
Aos meus irmãos e primos pelo amor, carinho,pela compreensão nos momentos em que não estive
presente durante a realização deste trabalho .
Aos meus amigos e colegas particularmente a Ana Claudia pela amizade e força nos dias mais
difíceis.
Aos meus fieis companheiros de caminhada Teófilo Cipriano e Edson Nkondya meus sinceros
agradecimentos, vocês desempenharam um papel significativo no meu crescimento.
Agradecer aos meus supervisores Pedro Lopes e Alberto Andissene pelos ensinamentos e pela
disponibilidade para poder ajudar na elaboração do presente relatório.
Por fim agradecer a empresa Sika Moçambique pela oportunidade de poder realizar este estágio,
em especial a Engenheira Carmen souza e Daniel Mangue.Aos demais colegas que directa ou
indirectamente contribuíram para a realização deste relatório,o meu muito obrigado.
II
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro que este relatório de estágio é resultado da minha investigação e dedicação, nunca foi
apresentado para obtenção de qualquer grau académico, e que foi elaborado com base na
bibliografia que se encontra nas referências bibliográficas.
A autora:
_________________________________________________
III
RESUMO
O presente relatório tem como objectivo apresentar um estudo realizado ao longo de um estágio
profissional na empresa Sika Moçambique com a finalidade de alcançar o grau de licenciatura em
Engenharia Civil na Universidade Eduardo Mondlane. O estudo irá abordar sobre reabilitação,
protecção e reparação de reservatórios de água potável.
Inicialmente é feito um enquadramento ao tema, apresentando definições, classificação e
funcionalidade dos reservatórios.
Em seguida são identificadas principais patologias que se verificam nos reservatórios e as suas
causas. Apresenta-se as medidas de prevenção as patologias, descreve-se as técnicas usadas no
processo de reparação e protecção e faz-se uma breve apresentação da norma a ser implementada
na reparação e protecção de estruturas em betão.
Por fim é feito um estudo de caso sobre reparação e protecção de um reservatório de água potável
em construcão no Porto de Nacala, situado na província de Nampula, distrito de Nacala, onde serão
apresentadas as patologias, as intervenções que foram feitas em todas as fases de reparação e
protecção demonstrando as soluções, técnicas e produtos utilizados.
IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AP –Active Primer
BASF-Badische Anilin & Soda Fabrik
BP- Barrier Primary
CE-Conformité Européene (Conformidade Europeia)
CEN- Comité Europeu de Normalização
CIT-Corrosion Inhibitor
cm-centímetro
CONREPNET-Concrete Repair Network
CP-Cathodic Protection
dk- Resistência a Carbonatação
EN-Norma Europeia
EP-Epoxy
ETAR- Estação de Tratamento de Águas Residuais
FDS -Fichas de Dados de Segurança
FIPAG- Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água
FISPQ- Ficha de Informações sobre Segurança de Produtos Químicos
FPO-Flexible Polyolefin
ISO-International Organization for Standardization
Kg/l-Quilograma por litro
Kg/m2.h0.5 –Kilograma por metro quadrado hora
Kg/m3-Quilograma por metro cúbico
m2-metro quadrado
m3-metro cúbico
mm-milímetro
Mpa- Mega Pascais
N/mm2-Newton por milímetro quadrado
o
C- Graus Celsius
pH- Potencial Hidrogeniônico
PU- poliuretano
V
Rpm-Rotações por minuto
WRAS- Water Regulations Approval Scheme
VI
ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA ........................................................................................................................................ I
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................ II
DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................................ III
RESUMO ................................................................................................................................................ IV
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................................. V
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................ X
1. Introdução ........................................................................................................................................ 1
2. Objectivos ........................................................................................................................................ 3
2.1. Geral .............................................................................................................................................. 3
2.2. Específicos .................................................................................................................................... 3
3. Metodologia ..................................................................................................................................... 4
4. Reservatórios para Sistema de Abastecimento e distribuição de Água ........................................... 5
4.1. Classificação e Finalidade dos Reservatórios ............................................................................... 5
4.1.1. Quanto à localização nos sistemas ........................................................................................ 6
4.1.2. Quanto à localização no terreno ............................................................................................ 7
4.1.3. Quanto à forma...................................................................................................................... 8
4.1.4. Quanto aos materiais de construção ...................................................................................... 9
4.2. Elementos constituintes dos Reservatórios ................................................................................. 10
4.3. Aspectos construtivos ................................................................................................................. 10
4.4. Patologias em reservatórios e suas Principais causas ................................................................. 11
4.4.1. Corrosão de armaduras............................................................................................................ 12
4.4.2. Problemas nas juntas de betonagem e dilatação ..................................................................... 13
4.4.2.1. Juntas de betonagem ....................................................................................................... 13
4.4.2.2. Juntas de dilatação .......................................................................................................... 13
4.4.3. Fissuração/fendilhação do betão ............................................................................................. 14
4.4.4. Degradação dos revestimentos ................................................................................................ 15
4.4.5. Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório ........................... 16
4.4.6. Atravessamento das tubagens nas estruturas de betão ............................................................ 16
4.5. Medidas de prevenção a patologias ............................................................................................ 18
5. Reabilitação, Protecção e Reparação de Reservatórios.................................................................. 18
5.1. Necessidade de reabilitação ........................................................................................................ 19
5.2. Documentação recomendada ...................................................................................................... 19
5.2.1. Constituição da EN 1504 .................................................................................................... 19
VII
5.2.2. Etapas no processo de reparação e protecção ..................................................................... 20
5.2.3. Métodos e princípios usados na protecção e reparação de estruturas de betão armado ...... 21
5.3. Técnicas de Reabilitação ............................................................................................................. 23
5.3.1. Protecção superficial ........................................................................................................... 23
5.3.1.1. Impregnação .................................................................................................................... 24
5.3.1.2. Revestimento superficial ................................................................................................. 24
5.3.1.3. Membranas ...................................................................................................................... 24
5.3.1.4. Nova camada de recobrimento ........................................................................................ 24
5.3.2. Técnicas de prevenção de corrosão ..................................................................................... 24
5.3.3. Selagem de juntas para protecção do betão......................................................................... 25
5.3.4. Técnicas de reparação de betão deteriorado........................................................................ 25
5.3.4.1. Tratamento de fendas ...................................................................................................... 25
5.3.4.2. Argamassas e microbetão................................................................................................ 25
6. Estudo de caso: Reservatório para o projecto do Porto de Nacala ................................................. 25
6.1. Constatações ............................................................................................................................... 26
6.2. Levantamento fotográfico das patologias ................................................................................... 27
6.3. Fase de reparação ........................................................................................................................ 28
6.3.1. Aberturas nas paredes do reservatório ................................................................................ 28
6.3.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 28
6.3.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 29
6.3.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 29
6.3.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 29
6.3.2. Degradação do betão ........................................................................................................... 30
6.3.2.1. Materiais ......................................................................................................................... 30
6.3.2.2. Equipamentos .................................................................................................................. 31
6.3.2.3. Preparação do Substrato .................................................................................................. 31
6.3.2.4. Aplicação ........................................................................................................................ 32
6.3.2.5. Cura ................................................................................................................................. 32
6.4. Fase de Selagem de juntas .......................................................................................................... 33
6.4.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 33
6.4.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 34
6.4.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 34
6.4.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 34
6.5. Fase de Protecção superficial do betão ....................................................................................... 35
6.5.1.1. Materiais ......................................................................................................................... 35
VIII
6.5.1.2. Equipamentos .................................................................................................................. 35
6.5.1.3. Preparação do substrato .................................................................................................. 35
6.5.1.4. Aplicação ........................................................................................................................ 35
6.5.1.5. Cura ................................................................................................................................. 36
7. Conclusões ..................................................................................................................................... 37
8. Bibliografia .................................................................................................................................... 38
8.1. Referências bibliográficas ........................................................................................................... 38
8.2. Outra bibliografia consultada ...................................................................................................... 39
9. Anexos ........................................................................................................................................... 40
IX
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1-Reservatório em betão armado para abastecimento e distribuição de água (Fonte:FIPAG) .......... 5
Figura 2-Representação de reservatório a montante (Sobrinho & Contrera,2016 citado por Guedes) ......... 6
Figura 3-Representação de reservatório a jusante (Sobrinho & Contrera, 2016 citados por Guedes) .......... 7
Figura 4-Representação dos reservatórios, de acordo com a sua implantação no terreno (Guimarães,
Carvalho e Silva ,2007)................................................................................................................................. 8
Figura 5-Reservatório rectangular (Guedes, 2014) ....................................................................................... 9
Figura 6-Reservatório poligonal. (fonte: catálogo sirolis pré-fabricados em betão)..................................... 9
Figura 7-Reservatório com duas células (fonte:Grupo Norvia) .................................................................. 11
Figura 8-Armadura a vista devido ao fenómeno de carbonatação, oxidação de armaduras devido a
presença de cloretos (Guedes, 2014)........................................................................................................... 13
Figura 9-Juntas de betonagem e dilatação (Pereira 2010) .......................................................................... 14
Figura 10-Fissuração (Nakumura,2021) ..................................................................................................... 15
Figura 11-Parede interna com escamação (ENEGEP,2003) e parede exterior com humidade (Toretti &
Speck 2017) ................................................................................................................................................ 15
Figura 12-Elemento metálico ferrosos, escada de acesso à cobertura e elemento de protecção na laje da
cobertura (Pereira ,2010) ............................................................................................................................ 16
Figura 13-Tubagem para água da rede de distribuição e tubagem para a descarga de fundo (Jardim, 2016)
.................................................................................................................................................................... 17
Figura 14-Laje de Fundo ............................................................................................................................. 17
Figura 15-Reservatório em estudo .............................................................................................................. 26
Figura 16-Aberturas na junta.......................................................................................................................27
Figura 17-Aberturas ao longo das paredes .................................................................................................. 27
Figura 18-Paredes degradadas com armadura a vista .................................................................................27
Figura 19- Degradação do betão nas juntas ................................................................................................ 27
Figura 20-Montagem da Cofragem (Fonte:Sika) ........................................................................................ 30
Figura 21-Delimitação da área a ser preparada(Fonte:Sika) ....................................................................... 31
X
ÍNDICE DE TABELAS
XI
1. Introdução
A água é um recurso natural e essencial para a vida no planeta, esta pode ser consumida de diversas
formas, pois sem ela não há vida. Várias actividades foram desenvolvidas ao longo dos tempos
com o uso da água.
A água para o consumo humano deve respeitar os padrões de qualidade exigidos pelas entidades
competentes pelo controlo de qualidade de forma a garantir a distribuição e consumo de água
potável, pois se não for tratada pode causar graves problemas de saúde.
A concepção de sistemas de abastecimento de água trouxe grandes melhorias na qualidade de vida
dos seres humanos disponibilizando diariamente este recurso precioso para a população,
aumentando o tempo de vida reduzindo doenças causadas pelo consumo de água não tratada,
facilitando na actividade económica, ajudando na higienização de ambientes, etc. Estes sistemas
são formados por captação, adução, tratamento, reservatório, rede de distribuição e ligações
prediais.
Manter a conservação e funcionamento dos sistemas de abastecimento água é responsabilidade das
concessionárias e do estado.
A conservação de um sistema de abastecimento ao longo dos anos é, assim, um aspecto
fundamental, sendo de extrema importância garantir que, com o passar do tempo, as infra-
estruturas mantêm os seus requisitos de funcionalidade. (Guedes, 2014)
Por se tratar de infra-estruturas erguida com recurso a diferentes tipos de materiais e sujeitas a
ambientes diferentes, com o passar dos anos podem desenvolver anomalias, estas se não forem
tratadas com rapidez podem afectar o normal fornecimento de água devido a grandes perdas nos
sistemas de abastecimento.
O presente relatório tem como foco a identificação das patologias em reservatórios de água potável
e apresentação das técnicas e soluções usadas na reabilitação (protecção e reparação) destas infra-
estruturas. Em seguida será feita uma revisão bibliográfica e finalmente um estudo de caso sobre
a protecção e reparação de um reservatório localizado na província de Nampula, distrito de Nacala
tendo em consideração a norma NP 1504 que define os produtos e sistemas para protecção e
reparação de betão onde será feito o levantamento das patologias recorrentes no reservatório e
escolhidas as técnicas de intervenção.
1
Segundo Souza (apud Silva et al,2020) a relevância do tema em questão se dá porque os
reservatórios de águas estão mais propícios à patologias, já que a água é um dos principais agentes
causadores das manifestações patológicas em estruturas de betão.
2
2. Objectivos
2.1.Geral
Identificar as patologias que afectam os reservatórios de água potável e ter conhecimento
das técnicas usadas para sua protecção e reparação.
2.2.Específicos
Conhecer as patologias mais frequentes em reservatórios de água potável;
Descrever as causas do surgimento das patologias;
Descrever a importância da reabilitação, protecção e reparação dos reservatórios;
Conhecer a norma usada para protecção e reparação de estruturas em betão;
Realizar um estudo de caso sobre protecção e reparação de um reservatório em betão
armado;
Conhecer as soluções e técnicas de proteção e reparação;
3
3. Metodologia
Para elaboração do presente relatório de estágio, foi usada a seguinte metodologia:
4
4. Reservatórios para Sistema de Abastecimento e distribuição de Água
Tsutiya (2006) afirma que os reservatórios fazem parte dos elementos constituintes de um sistema
de abastecimento de água, além de reservar água para distribuição, estes, tem a finalidade de
regularizar a vazão, garantir a segurança no abastecimento, reservar água para incêndio, regularizar
pressões, etc.
Segundo Guedes (2014) o volume dos reservatórios deve ter a capacidade de fornecer um caudal
correspondente a um dia de consumo médio mensal anual e satisfazer a população nas horas de
ponta, acrescentado de um volume de perdas e reserva no caso de combate a incêndios e avarias.
Estas infra-estruturas geralmente são construídas em betão armado e com altura útil entre 3 a 6
metros dependendo das suas dimensões. (Guimarães, Carvalho e Silva,2007).
5
Quanto à sua forma;
Quanto aos materiais de construção.
Figura 2-Representação de reservatório a montante (Sobrinho & Contrera,2016 citado por Guedes)
b) Reservatórios a jusante
Os reservatórios de jusante caracterizam-se pelas seguintes particularidades (Guimarães, Carvalho
e Silva,2007):
6
Armazenam água nos períodos em que a capacidade da rede for superior a demanda
simultânea para complementar o abastecimento quando a situação for inversa;
Reduzem a altura física e os diâmetros iniciais de montante da rede;
Têm uma só tubulação servindo como entrada e saída das vazões.
Figura 3-Representação de reservatório a jusante (Sobrinho & Contrera, 2016 citados por Guedes)
7
Stand pipe (reservatório elevado com a estrutura de elevação embutida de modo a manter
contínua o perímetro da secção transversal da edificação).
Figura 4-Representação dos reservatórios, de acordo com a sua implantação no terreno (Guimarães, Carvalho e
Silva ,2007)
Guimarães, Carvalho e Silva (2007) afirmam que a forma mais usada é a circular por gastar menos
material de construção. Como alternativa a construção circular, a de mais fácil execução é a
rectangular. Em construções multicelulares geminadas a rectangular é a mais frequente, ainda
segundo os autores.
8
Figura 5-Reservatório rectangular (Guedes, 2014)
9
Elementos em betão armado pré-fabricado com pré-esforço;
Material compósito – resina termo-endurecível reforçada com fibras de vidro;
Polietileno de média densidade;
Fibra de vidro;
Aço, tipo australiano, em chapas pré-moldadas;
Chapas de aço vitrificado ligadas por cordão de soldadura.
4.3.Aspectos construtivos
De acordo com o artigo 70 do regulamento dos sistemas públicos de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais aprovado pelo decreto no 30/2003 (doravante regulamento):
a) Inclinação do fundo
Os reservatórios devem ser resistentes, estanques e ter o fundo inclinado a pelo menos 1% para as
caleiras ou para as caixas de descarga.
b) By-pass
Para permitir a sua colocação fora de serviço para eventuais operações de limpeza, desinfecção e
manutenção, os reservatórios devem estar dotados de "by-pass ".
10
c) Número de células
11
Pereira (2010) identifica as seguintes patologias como as principais patologias que ocorrem em
reservatórios:
Corrosão de armaduras;
Problemas nas juntas de betonagem e dilatação;
Fissuração/fendilhação do betão;
Degradação dos revestimentos
Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório;
Atravessamento das tubagens nas estruturas de betão;
Problemas de fundações (com assentamentos diferenciais).
4.4.1.1. Carbonatação
Para Pereira (2010) a carbonatação consiste na perda de alcalinidade do betão reduzindo o seu pH
de 12.5 e 15 a valores de 8.5 e 9, esta redução deve-se a da entrada de CO2 presente na atmosfera,
destruindo a camada protectora do aço gerada pelo betão e por uma película de óxido de ferro
formada em um processo denominado por passivação. Com a perda da sua elevada alcalinidade o
betão não consegue impedir o aço da exposição contra outros agentes.
4.4.1.2.Presença de Cloretos
O cloro proveniente da água, da constituição dos materiais, soluções usadas para higienização no
interior dos reservatórios começa a atacar a armadura uma vez que ela já foi exposta pela perda de
alcalinidade do betão.
O ataque de cloretos na armadura da origem a corrosão das armaduras e expansão do seu volume,
iniciando um processo de perda de solidez do betão por delaminação segundo o mesmo autor.
12
Figura 8-Armadura a vista devido ao fenómeno de carbonatação, oxidação de armaduras devido a presença de
cloretos (Guedes, 2014)
4.4.2.1.Juntas de betonagem
As juntas de betonagem são aquelas que, como o nome indica, resultam do processo de betonagem
na fase de construção. Como exemplos existem as juntas verticais e horizontais ao longo das
paredes, juntas de ligação entre as paredes e as lajes (pavimento e cobertura) e juntas horizontais
no pavimento e na cobertura. Neste tipo de juntas não é permitido o movimento da estrutura.
(Guedes,2014)
4.4.2.2.Juntas de dilatação
A junta de dilatação pode definir-se como a separação física provocada intencionalmente em locais
pré-estabelecidos, num dado elemento da estrutura de modo que as duas partes dessa estrutura se
possam movimentar, uma sobre a outra, sem interferência de esforços entre elas. (Pereira,2010).
De acordo com Guedes (2014) vários inconvenientes podem surgir nas juntas em reservatórios,
principalmente problemas de estanqueidade, portanto, é recomendável a correcta selagem antes da
impermeabilização do reservatório.
13
A fiscalização durante a colocação das juntas é muito importante, pois não se deve realizar
nenhuma betonagem antes de se certificar que as juntas estão bem colocadas de acordo com Pereira
(2010).
14
Figura 10-Fissuração (Nakumura,2021)
Figura 11-Parede interna com escamação (ENEGEP,2003) e parede exterior com humidade (Toretti & Speck 2017)
15
4.4.5. Degradação dos elementos metálicos no interior e exterior do reservatório
Segundo Silvério (2017) a degradação dos elementos metálicos tem a ver com o meio envolvente,
por estes estarem submersos a água os elementos metálicos localizados no interior dos
reservatórios geralmente estão expostos a presença de cloretos fazendo com que estes sofram um
processo de corrosão, outra causa da degradação destes elementos é a má instalação dos mesmos
e o uso de materiais de má qualidade para a sua fixação. Uma das formas de combater a corrosão
destes elementos é o uso de produtos de revestimento anticorrosivos.
Figura 12-Elemento metálico ferrosos, escada de acesso à cobertura e elemento de protecção na laje da cobertura
(Pereira ,2010)
16
Figura 13-Tubagem para água da rede de distribuição e tubagem para a descarga de fundo (Jardim, 2016)
17
4.5.Medidas de prevenção a patologias
Baião (2009) indica algumas medidas de prevenção a patologias:
Efectuar um correcto dimensionamento estrutural, prevendo acções de acordo com as
condições a que a estrutura vai estar exposta na fase de serviço;
Especificar os materiais a aplicar, assim como os requisitos para a sua aplicação;
Na fase de utilização deverão ser convenientemente analisadas as alterações de utilização
da estrutura que impliquem a imposição de maiores sobrecargas para além das que foram
previstas em projecto;
Nakamura (2021)
A contratação de profissionais capacitados e especializados para cada etapa da obra
Utilização de boas soluções de impermeabilização;
Uso de tintas de alta resistência em pinturas externas;
obediência às normas técnicas vigentes.
Segundo Artigo 70 do regulamento aprovado pelo decreto 30/2003 há alguns aspectos a se ter em
consideração na reabilitação de sistemas de abastecimento de água:
Deve fazer-se a avaliação técnico-económica da obra, procurando a melhoria da sua
eficiência sem originar um impacto hidráulico ou estrutural negativo nos sistemas
envolventes.
18
Na avaliação técnico-económica devem ser considerados também os custos sociais
resultantes do prejuízo causado aos utentes, aos peões, ao trânsito automóvel e ao
comércio.
5.1.Necessidade de reabilitação
A necessidade de reabilitação resulta da progressiva redução da qualidade de serviço aos utentes
por (Campos,2011):
Progressivo envelhecimento dos sistemas, os mais antigos ultrapassando já os cem anos
de vida útil;
Deterioração precoce por deficiências ao nível de planeamento, concepção, projecto,
construção, operação e manutenção.
5.2.Documentação recomendada
A Norma Europeia EN 1504 intitula-se: Produtos e sistemas para a reparação e protecção de
estruturas de betão, e destina-se a todos os envolvidos na reparação de betão.
A Norma define os seguintes processos na reparação e/ou protecção do betão:
Definições e princípios de reparação;
A necessidade de diagnósticos precisos das causas da deterioração antes da especificação
do método de reparação;
Compreensão detalhada das necessidades do cliente;
Requisitos de desempenho dos produtos e métodos de ensaio;
Controlo de produção na fábrica e avaliação da conformidade, incluindo a marcação CE;
Métodos de aplicação e controlo da qualidade dos trabalhos.
19
Número Descrição
do
documento
EN 1504-1 Descreve os termos e definições compreendidos na norma;
EN 1504-2 Fornece especificações para produtos/sistemas de protecção superficial do
betão;
EN 1504-3 Fornece especificações para a reparação estrutural e não-estrutural;
EN 1504-4 Fornece especificações para colagem estrutural;
EN 1504-5 Fornece especificações para injecção do betão;
EN 1504-6 Fornece especificações para ancoragem de armaduras;
EN 1504-7 Fornece especificações para protecção contra a corrosão das armaduras;
EN 1504-8 Descreve o controlo da qualidade e avaliação da conformidade das empresas
fabricantes;
EN 1504-9 Define os princípios gerais para o uso de produtos e sistemas, na reparação e
EN 1504-10 Fornece informação sobre a aplicação e o controlo da qualidade dos trabalhos.
Tabela 1-Constituição da norma EN 1504( adaptado da BASF,2008)
20
5.2.3. Métodos e princípios usados na protecção e reparação de estruturas de betão
armado
Os métodos e princípios descritos na norma baseiam-se em boas práticas que apresentam um
registo histórico de sucesso de muitos anos. No entanto, deve referir-se que outros métodos podem
ser utilizados, ou podem ser necessários em certas condições específicas. Os métodos para a
reparação e protecção de estruturas de betão detalhados na norma EN 1504 parte 9 estão agrupados
em 11 princípios que estão relacionados com:
• Degradação da matriz de betão;
• Defeitos causados pela corrosão das armaduras.
21
Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios
específicas originais 3.3 Projecção de betão ou
- Restituição da argamassa
estrutura do betão
por substituição de 3.4 Substituição de elementos
uma parte do mesmo.
Princípio 4 Reforço estrutural 4.1 Adição ou substituição de
Aumento ou restituição barras
da capacidade de de aço para reforço embebidas
carga de um elemento ou externas
da estrutura de betão.
4.2 Instalação de barras de reforço
aderidas em orifícios perfurados
ou pré-formados no betão
4.3 Aderência de laminados
4.4 Adição de argamassa ao betão
4.5 Injecção de fissuras, vazios e
fendas
Enchimento de fissuras, vazios e
fendas
4.7 Pré-esforço - (pós-tensão)
Princípio 5 Resistência física 5.1 Coberturas e revestimentos
Aumento da resistência
5.2 Impregnação
a ataques físicos
ou mecânicos
Princípio 6 Resistência química 5.1 Coberturas e revestimentos
Aumento da resistência
5.2 Impregnação
da superfície do
betão à deterioração
por ataque químico.
Tabela 2-Princípios relacionados com defeitos no betão (adaptado de BASF,2008)
22
Princípios Definição do princípio Métodos baseados nos princípios
mantém ou volta 7.3 Re-alcalização do betão
adquirir a sua condição carbonatado por difusão
passiva. 7.4 Re-alcalização electroquímica
do
betão carbonatado
7.5 Extracção electroquímica de
cloretos
Princípio 8 Aumento da 8.1 Limitação do teor de humidade
resistividade por
Aumento da tratamentos de superfície,
resistividade eléctrica revestimentos ou coberturas
do betão.
Princípio 9 Controlo catódico 9.1 Limitação do teor de oxigénio
Criação de condições (no cátodo) por saturação ou
nas quais as áreas revestimento da superfície
potencialmente
catódicas
da armadura são
incapazes de produzir
uma reacção anódica
Princípio 10 Protecção catódica 10.1 Aplicação de potencial
eléctrico
Princípio 11 Controlo de áreas 11.1 Pintura das armaduras com
anódicas revestimentos que contenham
Criação de condições pigmentos activos
nas 11.2 Pintura das armaduras com
quais as áreas revestimentos de barreira
potencialmente anódicas 11.3 Aplicação de inibidores sobre
da armadura são o
incapazes de participar betão
numa reacção de
corrosão
Tabela 3-Princípios relacionados com os defeitos no betão (adaptado de BASF, 2008)
5.3.Técnicas de Reabilitação
Neste subcapítulo serão abordadas algumas técnicas relacionadas a protecção e reparação de
estruturas em betão.
23
5.3.1.1.Impregnação
A técnica de impregnação consiste na penetração superficial no betão de determinados produtos
que tornam o betão menos poroso (impregnação simples) ou repelente à água (impregnação
hidrofóbica), obtendo-se desta forma um betão mais resistente a agentes agressivos (Souza 2008).
5.3.1.2.Revestimento superficial
Os revestimentos superficiais consistem na aplicação de um revestimento por pintura ou com
ligantes minerais e mistos sobre toda a superfície de betão, com o objectivo de reduzir a porosidade
e permeabilidade do betão.
5.3.1.3.Membranas
As membranas consistem num tipo de revestimento superficial flexível de base polimérica,
betuminosa ou de cimento o qual garante a total impermeabilidade à água e aos gases do betão. O
recurso a este tipo de protecção superficial justifica-se em casos especiais, nomeadamente em
ambientes quimicamente agressivos ou em casos de grande pressão hidrostática.
24
proporcionar protecção catódica localizada. O cimento Portland é considerado um
pigmento activo devido à sua elevada alcalinidade.
Revestimentos de barreira: São revestimentos que isolam a armadura da água proveniente
dos poros da matriz cimentosa envolvente.
5.3.4.2.Argamassas e microbetão
Ainda, segundo o mesmo autor quando uma peça de betão armado se encontra muito deteriorada
à superfície, a melhor solução de reparação consiste na remoção da camada afectada, limpeza das
armaduras e colocação de uma nova camada de revestimento realizada com uma argamassa de
cimento (no caso de pequenas espessuras) ou com microbetão (no caso de espessuras superiores
a 6 cm).
25
Posteriormente fez a escolha dos produtos que entendeu melhores para serem utilizados em ambas
as fases (reparação e protecção) e por fim fez a demonstração das técnicas e métodos a usar na
aplicação dos seus produtos.
A estrutura foi concebida em betão armado com a capacidade de 280m3 e ocupa em planta uma
área de 89.271 m2. A laje em betão armado tem 40cm de espessura e as paredes 25cm, as juntas
de construção localizam-se nas ligações entre a laje e as paredes do reservatório.
As soluções e técnicas usadas para esta intervenção são baseadas nas fichas técnicas dos produtos,
na norma EN1504, na nota técnica denominada procedimento para reparação de estruturas em
betão do fabricante.
6.1.Constatações
Durante a construção do reservatório, algumas regras não foram cumpridas no processo de
betonagem e causaram a degradação do betão. Grandes aberturas foram surgindo ao longo das
paredes devido a execução de grandes volumes de betonagem sem a utilização de juntas de
26
construção e a má vibração do betão. Por este motivo houve a necessidade de reparar e proteger a
estrutura, como será posteriormente referido.
Nas imagens a seguir faz-se o levantamento das principais patologias identificadas na estrutura do
reservatório em construção no Porto de Nacala. As principais patologias identificadas na estrutura
são: aberturas ao longo das paredes, aberturas nas juntas, e degradação do betão.
O processo de betonagem de elementos de grande volume deve ser acompanhado pela colocação
de juntas de betonagem pois estas permitem a junção de betões de idades diferentes. Quando tal
não seja possível, deve betonar-se toda a estrutura de uma só vez. Como as juntas tem a função de
unir betões de idades diferentes elas fazem com que a estrutura se comporte de forma monolítica.
Figura 18-Paredes degradadas com armadura a vista Figura 19- Degradação do betão nas juntas
27
6.3.Fase de reparação
Nesta fase usar-se-ão argamassas de reparação e betão fluído para preenchimento de todas as
aberturas geradas pelas patologias acima apresentadas, iniciando com um processo de limpeza que
consiste na remoção do betão danificado nas zonas afectadas de modo a garantir a eficiência da
argamassa, seguido a posterior pela aplicação de um adesivo estrutural e finalizando com a
colocação da argamassa.
A EN 1504 parte 3 (baseada no princípio 3 e método 3.3) recomenda a reposição do betão com
uma argamassa de reparação estrutural de elevada resistência e alto módulo de elasticidade, usada
na reparação de betão de elevada resistência, e em aplicações sujeitas a transferências de carga.
Para aplicações em espessuras acima de 100mm está argamassa deve ser misturada com agregado
graúdo de diâmetros entre 4.8mm á 9.5mm e 9.5mm á 19mm.
Argamassa monocomponente, à base de cimento, fornecida pronta a aplicar após adição de água.
Usada para o enchimento de fendas e cavidades confinadas no interior do betão.
b) Colagem
A parte 4 da EN 1504 recomenda o uso de uma cola adesiva de junta fazendo parte integrante da
estrutura, constituindo os três elementos numa nova estrutura.
28
6.3.1.2.Equipamentos
Equipamentos
Adesivo estrutural fluido Argamassa de reparação
Mistura Misturador eléctrico Hélice de mistura
Aplicação Espátula, pincel ou trincha Vibradores de imersão
Limpeza do substrato Pincel, maquina de jactemaento
Tabela 4-Equipamentos para reparação das aberturas nas paredes
6.3.1.3.Preparação do substrato
O processo de preparação do substrato comporta as seguintes fases:
1. Limpeza do substrato com um pincel, jacto ( de água ou abrasivo) para promover aderência
entre o betão endurecido e o betão fresco;
6.3.1.4.Aplicação
1. Aplicação do adesivo estrutural sobre o substrato previamente preparado com auxílio de
um pincel garantindo o preenchendo todas as cavidades. Camadas entre 1 a 2 mm de
espessura são suficientes para promover aderência;
2. Limpeza e fixação da cofragem.
Neste processo, se necessário devem ser aplicados agentes desmoldantes à cofragem antes
desta ser colocada em posição. O exemplo seguinte mostra como uma abertura pode ser
selada numa parede de betão vertical utilizando uma calda de injecção. O enchimento da
não deve ser horizontal, mas sim perfilado num ângulo que permita a fuga de ar;
1- Estrutura de betão
2- Abertura para verter argamassa
3- Cabeça de pressão
4- Cofragem temporária
5- Material de reparação
29
Figura 20-Montagem da Cofragem (Fonte:Sika)
3. Deve-se pré-lavar/molhar o agregado, pois recomenda-se que o agregado esteja saturado e seco a
superfície ao adicionar a argamassa;
4. A mistrura da argamassa de reparação é feita normalmente, adicionando lentamente o agregado e
misturar até se tornar homogéneo, deixar em repouso por 2 min;
5. Aplicar a mistura do lado aberto da cofragem;
6. Realização da cura húmida no mínimo 3 dias com recurso a água ou membrana de cura química;
b) Reparação do betão
Neste caso ira usar-se duas argamassas que cumprem os requisitos da norma EN 1504-3, uma para
de reparação estrutural de resistência média e/ou módulo de elasticidade médio e a outra para
nivelamento da superfície.
Argamassa modificada com polímeros para acabamento em reparações estruturais. Para ser
utilizado como selador e nivelador de poros de betão/ argamassa, capaz de reparar defeitos
menores (poros).
30
6.3.2.2.Equipamentos
Equipamentos
Adesivo estrutural Argamassa de reparação Argamassa de
Nivelamento
Mistura Misturador eléctrico Misturador eléctrico, Misturador eléctrico
misturador de acção forçada
Aplicação Espátula, pincel Talocha, colher de pedreiro, Talocha, esponja
pistola projectora
Tabela 5-Equipamentos para reparação de betão degradado
6.3.2.3.Preparação do Substrato
1. Delimitação da área com cortes a 90o-135o até à espessura mínima requerida pela argamassa de
reparação
2. Limpeza e remoção de todo betão solto e deteriorado assim como qualquer material que possa
reduzir aderência e contribuir para a corrosão do aço por meio de escova de aço, jacto de água a
pressões entre 400 e 2000 entre outros métodos recomendados. A limpeza não deve pôr em
detrimento a integridade estrutural do aço e do betão e deve ser feita com a instrução de
profissionais qualificados.
31
6.3.2.4.Aplicação
1. Aplicação do adesivo estrutural com pincel no substrato previamente limpa e assegurando uma
cobertura uniforme e completa.
2. Preenchimento manual ou mecânico da argamassa de reparação usando equipamento de projecção
fazendo primeiro uma camada raspada, raspando firmemente a argamassa de reparação sobre a
superfície do betão para formar uma camada fina e encher quaisquer poros na superfície. A
superfície pode ser acabada de acordo com os requisitos, utilizando uma talocha ou esponja
húmida.
3. Aplicação da argamassa de nivelamento manualmente ou mecanicamente, o acabamento pode
fazer-se com uma esponja humedecida ou talocha a partir do momento em que se tenha iniciado a
presa.
6.3.2.5.Cura
A cura deve ser feita com métodos de cura adequados durante 3 dias, estes incluem pulverização
de água, folhas de plástico ou outras membranas adequadas. A aplicação deve ser protegida do
vento, chuva, geada e sol directo método de cura depende das condições climáticas. Em
temperaturas quentes com baixa humidade a aplicação deve ser protegida da secagem prematura.
32
Figura 23-Folha de plástico para cura(Fonte:sika)
Por se tratar de uma construção nova, para esta reparação não há necessidade de aplicação de
produtos para protecção anticorrosiva nas armaduras, adição ou substituição para reforço das
mesmas, uma vez que as armaduras se encontram em boas condições e sem indícios de ataque por
cloretos ou qualquer outro agente promotor da corrosão.
6.4.1.1.Materiais
a) Sistema de selagem e impermeabilização de juntas e fissuras, de elevado desempenho
É constituído por uma banda impermeável de poliolefina flexível modificada, com propriedades
de aderência avançadas e por uma gama de diferentes adesivos em epóxi para selagem e
impermeabilização versátil e de elevado desempenho para fissuras e juntas de construção,
dilatação (movimento) e ligação.
b) Adesivo estrutural bicomponente à base de epóxi com aprovação para contacto com água
potável
Adesivo estrutural, bicomponente, à base de resinas epóxi, tolerante à humidade, tixotrópico que
adere à maioria dos materiais de construção. Tem elevadas resistências mecânicas e também pode
ser usado para reparação pontual de betão, preenchimento de juntas e selagem de fissuras.
33
6.4.1.2.Equipamentos
Equipamentos
Banda impermeável Adesivo epóxi
Mistura Misturador eléctrico
Aplicação Rolo Espátula, pincel
Preparação da superfície Jacto abrasivo, aspirador, escova
Tabela 6-Equipamentos para selagem de juntas
6.4.1.3.Preparação do substrato
Preparação do substrato mecanicamente utilizando jacto abrasivo adequado seguido de aspiração
ou manualmente por meio de uma escova, ou outro equipamento adequado. A base deve estar
compacta, limpa, seca ou húmida. Isenta de água estagnada, gelo, sujidade, óleo, gordura,
revestimentos antigos, leitanças de cimento, eflorescências, tratamentos de superfície antigos,
partículas soltas e quaisquer outros contaminantes superficiais que possam afectar a aderência do
adesivo.
6.4.1.4.Aplicação
1. A mistura do adesivo é aplicada em ambos os lados da junta usando uma espátula ou pincel.
34
6.5.Fase de Protecção superficial do betão
Para protecção superficial serão aplicados métodos de revestimento superficial com uma
argamassa cimentícia para o controle de humidade, redução e prevenção da absorção de agentes
agressivos.
6.5.1.1.Materiais
Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão
6.5.1.2.Equipamentos
Equipamentos
Mistura Misturador eléctrico
Aplicação Talocha,colher de pedreiro,
Pistola projectora
Preparação da superfície Jacto abrasivo
Tabela 7-Equipamentos para aplicação da Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão
6.5.1.3.Preparação do substrato
1. Preparação e limpeza do substrato por meios mecânicos, tais como jacto abrasivo, ou outros
meios mecânicos adequados de modo a remover todos os revestimentos existentes, restos de
gordura, ferrugem, agentes descofrantes e outros materiais que possam reduzir a aderência.
6.5.1.4.Aplicação
1. Deve-se molhar o substrato até ficar saturada, sem água visível à superfície (aspecto húmido
mate).
35
2. Enquanto o substrato ainda estiver húmido devido à saturação, aplicar a mistura por projecção
mecânica ou manualmente com talocha na mesma direcção.
3. Durante 4-8 horas deixar endurecer a temperaturas superiores a 20°C antes de aplicar a segunda
camada.
4. Aplicação da segunda camada na direcção perpendicular à primeira assim que esta se encontre
endurecida.
6.5.1.5.Cura
Após aplicação proteger a argamassa fresca durante um período de 3 a 5 dias de modo a assegurar
a completa hidratação do cimento e evitar a secagem prematura que poderá levar à formação de
fissuração. E recomendável a utilização de métodos de cura adequados como, filme de polietileno,
geotêxtil humedecido, pulverização de água permanente (assim que a argamassa o permita) entre
outros.
36
7. Conclusões
A ausência de normas nacionais relacionadas ao tema constituem uma dificuldade na elaboração
de projectos de reabilitação destas infra-estruturas.
O estudo e conhecimento das causas patológicas que ocorrem nos reservatórios são
imprescindíveis, pois ajudam na elaboração de medidas de prevenção a estes fenómenos e as
possíveis técnicas de intervenção.
A falta de manutenção destas infra-estruturas acarreta grandes problemas de manutenção, esta
situação ocorre em vários reservatórios do país. É preciso garantir acções oportunas de manutenção
a fim de garantir que as estruturas tenham maior tempo de vida útil possível.
37
8. Bibliografia
8.1.Referências bibliográficas
38
RSPDADAR- Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais, Boletim da República, Decreto no.30/2003, de 1 de
Agosto;
SIKA, Technical note: Procedure For concrete Repair Structures. Maputo: 2022;
SIKA, Water management Africa Webnar.2022;
SILVA, Luís. A; PIRES, Rachel. C. S; FARIAS, Bruno. M; BISPO, Everton. – Estudo
sobre patologia Estrutural em um Reservatório de Água de Concreto Armado-
Revista Augustus. Rio de Janeiro,2017;
SILVERIO, Celso. R. L.-Caracterização de Patologias e Metodologias de Reparação
em Estruturas Hidráulicas de Betão Armado do Tipo Torre de Tomada de Agua-
Dissertação de Mestrado. Lisboa: IST,2017;
SOUZA, Álvaro. F. V. –Reparação, Reabilitação e Reforço de estruturas de Betão
Armado-Dissertação de Mestrado. Porto: FEUP,2008;
SOUZA, Marcos Patologias Ocasionadas Pela Humidade nas Edificações - Dissertação
de licenciatura. Belo horizonte: UFMG,2008;
TSUTIYA, Milton T. Abastecimento de Água, - 3a edição - São Paulo - Departamento de
Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
2006.
39
9. Anexos
Anexo I – Norma Europeia EN 1504;
Anexo II- Ficha técnica de Argamassa monocomponente, fluída e expansiva, à base de cimento;
Anexo III- Ficha técnica Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi;
Anexo VI- Ficha técnica Sistema de selagem e impermeabilização de juntas e fissuras, de elevado
desempenho;
Anexo VII- Ficha técnica Adesivo estrutural bicomponente à base de epóxi com aprovação para
contacto com água potável;
Anexo VIII- Ficha técnica Argamassa cimentícia para impermeabilização e protecção de betão;
40
Norma Europeia EN 1504
Um guia ilustrado, simplificado para todos os intervenientes na
reparação de betão
Produtos e Sistemas para a Reparação de
Betão
Ao longo dos últimos 30 a 40 anos, tem aumentado
significativamente o conhecimento da indústria
relativamente aos requisitos de desempenho técnicos dos
produtos de reparação e protecção de betão.
A nova norma Europeia EN 1504 representa o culminar de
mais de 15 anos de trabalho da parte de profissionais de
todos os sectores da indústria da reparação de betão.
Reparação e Protecção de Betão:
Síntese das Práticas Actuais
Estratégias de reparação de betão – práticas
actuais
A adequada manutenção de uma estrutura de betão é
essencial para garantir o tempo de vida previsto, uma vez
que podem existir muitas causas para a deterioração do
betão. Como tal, a reparação de betão é uma actividade
de especialista que requer pessoal treinado e competente
em todas as etapas do processo.
4
Norma Europeia EN 1504 – alcance da norma
A Norma Europeia EN 1504 intitula-se: Produtos e sistemas
para a reparação e protecção de estruturas de betão, e
destina-se a todos os envolvidos na reparação de betão.
5
EN 1504 – Introdução aos Princípios Gerais de
Reparação e Protecção de Estruturas de Betão
O betão armado tornou-se, desde a sua primeira utilização
no final do século XIX, no material de construção mais
utilizado e tem contribuído fortemente para o
desenvolvimento da economia global. Os adjuvantes para
betão líderes de mercado e de tecnologia da BASF
permitem aos arquitectos e engenheiros a elaboração do
projecto de estruturas com funcionalidade, durabilidade e
esteticamente atractivas.
A norma Europeia EN 1504 consiste em 10 partes, cada qual representada por um documento individual. É um recurso
que auxilia projectistas, empreiteiros, e empresas fabricantes.
Esta norma irá proporcionar um maior nível de confiança ao dono-de-obra já que, pela primeira vez, todas as questões
relacionadas com a reparação e protecção de betão são abrangidas por uma norma Europeia única e integrada.
Número do Descrição
documento
EN 1504- 1 Descreve os termos e definições compreendidos na norma
ENV 1504- 9 Define os princípios gerais para o uso de produtos e sistemas, na reparação e protecção de betão
Alguns dos documentos da norma (ex: parte 8) dirigem-se ao fabricante dos produtos e aos
organismos de certificação CE:
• amostragem
• avaliação da conformidade (ex: controlo de produção em fábrica, certificação da conformidade por
organismos externos notificados, etc.)
• marcação e rotulagem
8
ENV 1504 Parte 9 – Princípios Gerais
Considerações básicas
Esta parte da norma EN 1504 especifica os princípios básicos que serão usados, separadamente ou combinados, onde
haja necessidade de proteger ou reparar estruturas de betão, acima ou abaixo do solo ou água.
Uma reparação bem-sucedida de uma estrutura começa com a correcta determinação das condições e identificação das
causas da degradação. Todas as outras etapas no processo de reparação e protecção dependem destes pontos. O
documento ENV 1504-9 enfatiza explicitamente a importância destas questões e identifica as seguintes etapas-chave:
• determinação das condições da estrutura;
• identificação das causas da deterioração;
• definição dos objectivos de protecção e reparação em conjunto com os donos-de-obra;
• selecção do(s) princípio(s) de protecção e reparação apropriado(s);
• selecção dos métodos;
• definição das propriedades dos produtos e sistemas (descritas em EN 1504-2 a 7);
• especificação dos requisitos de manutenção posteriores à protecção e reparação.
Por mais óbvio que possa parecer, a norma EN 1504 deve ser aplaudida por definir com clareza que qualquer projecto de
reparação deve identificar as metas e objectivos dos donos-de-obra, antes do início dos trabalhos. Isto inclui vida útil,
utilização futura e consolidação orçamental.
Degradação
Degradação do
devido à
betão
armadura
9
Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 2 [CH] Controlo de 2.1 Impregnação hidrofóbica Masterseal® 303
Humidade 2.2 Revestimento superficial Masterseal® F1120 / F1131 /
136 / 138 / 190 / 531 / 550 / 588
Ajuste e manutenção 2.3 Resguardo e revestimento (1)(2) Não aplicável
do teor de humidade 2.4 Tratamento electroquímico (1)(2) Não aplicável
no betão dentro da
gama de valores
especificada.
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
(2) A inclusão de métodos nesta norma não implica a sua aprovação.
Tratamento hidrofóbico Masterseal 303: Humidade no betão pode ser controlada Revestimentos impermeabilizantes
Emulsão baseada em silanos, pode ser com revestimentos protectores Masterseal, Masterseal: Base cimentosa, rígidos ou
aplicada em muitas e diferentes situações acrílicos, EP ou PU, rígidos ou flexíveis. flexíveis.
ou condições.
Argamassas de reparação Emaco: Emaco A melhor qualidade e facilidade de aplicação Argamassas de Reparação Emaco: Emaco
Nanocrete R4 / R3 / R2 / FC aplicadas pode ser alcançada com argamassas de Nanocrete R4 Fluido para restituição de
manualmente. reparação Emaco: Emaco Nanocrete R4 / R3 elementos.
aplicados por projecção. 11
EN 1504 – Partes / Documentos Individuais
Características e Requisitos dos Produtos
Pela primeira vez, na área da reparação de betão, o
desempenho dos produtos pode ser comparado porque a
norma Europeia EN 1504 específica, não só os requisitos
mínimos de desempenho, como também normaliza os
métodos de ensaio.
Em muitas situações, é essencial que os produtos tenham
sido testados para a correcta utilização pretendida e que
estes critérios mínimos de desempenho tenham sido
cumpridos ou excedidos.
EN 1504 Parte 3 – Reparação Estrutural e
Não-Estrutural de Betão
A norma Europeia especifica requisitos para a identificação, desempenho (incluindo a durabilidade dos materiais) e
segurança de produtos e sistemas a utilizar para a reparação estrutural e não-estrutural de betão.
A norma EN 1504 parte 3 cobre argamassas e betões de reparação, se for o caso, em conjunto com outros produtos e
sistemas, para restaurar ou substituir betão defeituoso e proteger armaduras, de modo a prolongar a vida útil das
estruturas de betão que exibem deterioração.
Esta abordagem é o resultado de 30 anos de experiência na utilização de argamassas de cimento para reparação de
betão. Permite ao projectista seleccionar a qualidade adequada do material de reparação para a qualidade do betão
específico em cada obra, de modo a que a reparação seja “tal e qual”. É reconhecido que incompatibilidades entre a
argamassa de reparação e o betão podem conduzir a uma falha prematura, ex: através de diferente expansão /
contracção térmica.
As diferentes classes não implicam maus, medíocres, bons ou excelentes desempenhos dos produtos de reparação.
Todos os materiais de reparação que cumprem a norma são de elevada qualidade. A norma apenas indica que classe de
argamassa de reparação deve ser usada para cada tipo de aplicação, ex:
- betão de elevada resistência sujeito a cargas elevadas deve ser reparado com um produto de reparação de elevada
resistência / alto módulo de elasticidade, portanto, uma argamassa de classe R4
- betão de baixa resistência sujeito a cargas deve ser reparado com uma argamassa de reparação estrutural de
resistência média e/ou módulo de elasticidade médio, portanto, de classe R3
- todo o tipo de betão numa situação não-estrutural, ex: onde não serão transferidas cargas para a zona de reparação,
pode ser reparado com uma argamassa de reparação não-estrutural de alta qualidade, classe R2
Estes requisitos de desempenho adicionais habitualmente necessários, ex: resistência a ciclos gelo/degelo, devem ser
especificados para cada obra, a partir da lista de características de desempenho “certas utilizações” da norma.
20
Características de desempenho de produtos de reparação estrutural e não-estrutural*
Características de Princípio de reparação
desempenho
3 3 4 7
Método de reparação
3.1; 3.2 3.3 4.1 7.1; 7.2
Resistência à compressão
Teor de cloretos
Aderência
Retracção/expansão impedidas
Módulo de elasticidade
Resistência ao deslizamento
Notas importantes:
• a resistência à carbonatação não é um requisito quando o sistema de reparação inclui um sistema de protecção
superficial com comprovada resistência à carbonatação
• retracção / expansão impedida não é um requisito se a durabilidade – ciclo térmico estiver garantida
• a escolha do ensaio de ciclo térmico depende das condições de exposição, ex: exposição a gelo e degelo, secagem e
molhagem, calor e frio, etc.
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 50 ciclos Inspecção visual
Ciclos gelo-degelo após 50 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos com chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos sem chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Módulo de elasticidade EN 13412 20 GPa 15 GPa Sem requisito
Resistência ao deslizamento EN 13036-4 Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas
Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas
Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas
Absorção capilar (permeabilidade à EN 13057 0.5 kg/m2.h0.5 ) 0.5 kg/m2.h0.5 Sem requisito
água)
* Para todos os detalhes e notas especiais, por favor consultar o documento EN 1504-3 completo.
21
EN 1504 Parte 4 – Colagem Estrutural
A parte 4 da norma Europeia EN 1504 especifica requisitos para os produtos e sistemas a utilizar para a colagem
estrutural de materiais de reforço de uma estrutura de betão existente.
* para todos os detalhes, características de desempenhos para “certas utilizações” e notas especiais por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-4
(a) um valor de 14 N / mm2 na situação de placa sobre betão não pode ser medido, uma vez que a rotura ocorre no betão. Deve ser testado directamente em contacto
22 com a placa.
EN 1504 Parte 10 – Aplicação e Controlo da
Qualidade dos Trabalhos
Pela primeira vez, a norma EN 1504 cobre, não só o desempenho dos
produtos, mas também a sua aplicação e todo o processo de execução dos
trabalhos de reparação.
2. Ensaios químicos
• análise da profundidade da carbonatação usando
como indicador uma solução de fenolftaleína
• medição do teor de cloretos em amostras de
diferentes locais e profundidades
• análise microscópica para determinar a possível
actividade de reacção álcalis-agregados
3. Ensaios destrutivos
• provetes para determinar as resistências do betão
28
Controlo dos Trabalhos
Preparação da superfície
O betão deve estar limpo e firme. A firmeza pode ser testada
em obra através de medições da resistência à tracção.
Aplicação de produtos
As instruções do fabricante devem ser seguidas, em
particular as que se referem a:
• armazenamento
• protecção necessária antes, durante e depois da
aplicação
• condições climáticas de temperatura, humidade e ponto
de orvalho (especialmente para revestimentos)
• tempos e métodos de cura
Devem ser utilizadas empresas e trabalhadores profissionais
29
EN 1504 – Princípios e Métodos em Acção:
Alguns Ambientes Típicos e Exemplos
Grande parte das soluções de reparação exige uma ampla gama de produtos. A
compatibilidade e bom desempenho dos produtos pode ser alcançada através
do uso de materiais provenientes de um único fornecedor de confiança.
Esta secção dá vários exemplos detalhados do uso da gama BASF de produtos
de reparação e protecção de betão em conformidade com os princípios e
métodos previstos na norma europeia EN 1504. Em cada exemplo encontrará o
seguinte:
1) Investigação / processo de diagnóstico recomendado (compreender
profundamente as causas da deterioração).
2) Defeitos previstos nas condições de exposição ambientais em questão
3) Preparação adequada da superfície.
4) Método de aplicação de materiais recomendado, utilizando sistemas BASF
com referência ao princípio da EN 1504 mais apropriado para a situação
descrita.
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação estrutural de paredes, pavimentos e tectos:
perfil exigido, argamassas expansivas de base
cimentosa, de alta resistência, resistentes a sulfatos,
aplicadas por projecção Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 3).
• Repor a estanqueidade da estrutura com argamassa de
impermeabilização Masterseal® (Princípios 1 e 2) e
Masterflex® 700 ou 462TF para selagem de juntas
(Princípios 5 e 6).
• Proteger o betão de ataques químicos utilizando
revestimentos de protecção Masterseal® ou sistema de
membrana quimicamente resistente Conipur®
(Princípios 1 e 2).
43
Sistemas de Reparação de Betão Integrados
da BASF: Obras de Referência
Renovação de edifício de escritórios em Bruxelas (B):
Renovação do betão antigo da estrutura e reparação das
vigas de betão das varandas
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP, Emaco
Nanocrete R4 e revestimento elastomérico Masterseal
44
Torre de Arrefecimento (SK):
Reparação e renovação da estrutura de betão
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP e Emaco
Nanocrete R4
45
EN 1504 – Selecção de Produtos com base
nos Princípios e Métodos
Princípio N° Definição do princípio
Princípio 1 [PI] Protecção contra o ingresso
Redução ou prevenção da absorção de agentes
agressivos, ex: água, outros líquidos, vapor, gás
químicos e agentes biológicos.
As nossas marcas líderes de mercado oferecem uma ampla gama de Delegação Norte: Rua
tecnologias desenvolvidas para o ajudar a construir um mundo melhor. Manuel Pinto de Azevedo,
626 - 4100-320
PORTO
Emaco® - Sistemas de reparação de betão Tel: 22 616 60 00
MBrace® - Sistemas compósitos de reforço Fax: 22 610 67 02
A BASF é líder mundial na indústria química: The Chemical Company. O seu portfólio
inclui desde químicos, plásticos, produtos de elevado desempenho, produtos para a
agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Sendo um parceiro de confiança
para virtualmente todo o tipo de industrias, os sistemas de soluções inteligentes da
BASF e produtos de elevado valor contribuem para o sucesso dos seus clientes. A
BASF desenvolve novas tecnologias e utiliza-as para aproveitar novas oportunidades
de mercado. Combina o sucesso económico com a protecção ambiental e a
responsabilidade social, contribuindo desta forma para um futuro melhor.
PAP5738/0608
PRODUCT DATA SHEET
SikaGrout®-212
ARGAMASSA MONOCOMPONENTE, FLUÍDA E EXPANSIVA, À BASE DE CIMENTO
DADOS DO PRODUTO
Base química Argamassa monocomponente à base de cimento.
Fornecimento Sacos de 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento.
Tempo de armazenamento 12 meses a partir da data de fabrico.
Armazenagem e conservação Na embalagem original não encetada, a temperaturas entre +5 °C e +30 °C.
Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica ~ 2,2 kg/l (densidade da argamassa fresca).
Granulometria máxima 0-3 mm
Teor em iões cloreto solúveis ≤ 0.05% (EN 1015-17)
1/3
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão 1 dia 7 dias 28 dias (EN 196-1)
~35 MPa ~45 MPa ~60 MPa
2/3
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO RESTRIÇÕES LOCAIS
QUALIDADE DA BASE / PREPARAÇÃO Por favor, note que, como resultado de regulamenta-
ções locais específicas, o desempenho deste produto
A base deve estar limpa, sã, isenta de zonas ocas, de pode variar de país para país. Por favor, consulte a Fi-
gorduras, de óleos e de leitança superficial de cimen- cha de Produto específica para descrição exata dos
to. Bases metálicas devem estar isentas de oxidação. A campos de aplicação.
limpeza da base, se necessário, deve ser feita por mei-
os mecânicos. NOTA LEGAL
Preparação da base
Bases absorventes devem ser humedecidas previa- A informação, e em particular as recomendações rela-
mente até à saturação, evitando-se encharcar e come- cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
çando- se a aplicar o SikaGrout®-212 quando as super- Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
fícies tiverem adquirido um aspecto mate (sem água mento e experiência dos produtos sempre que devida-
visível). mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
MISTURA dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Utilizar de preferência um misturador eléctrico de bai- riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
xa velocidade (até 500 rpm). Verter a quantidade de obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
água necessária, num balde de boca e fundo largos, rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
adicionar gradualmente SikaGrout®-212 mexendo du- um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
rante 2 a 3 minutos até obter uma mistura homogé- decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
nea. rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
A quantidade de água de amassadura pode variar en- comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
tre 13% e 15% sobre o peso da argamassa, o que equi- mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
vale a 3,25 a 3.75 litros por saco de 25 kg de Sika- aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
Grout®- 212. A quantidade de água depende da con- pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
sistência e da resistência mecânica desejada. deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
No caso de não existir um misturador eléctrico, pode estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
fazer-se a mistura manualmente, mas é necessário trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
prolongar o tempo de mistura por pelo menos 5 minu- tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
tos. de Produto a que diz respeito, e que será entregue
sempre que solicitada.
APLICAÇÃO
SikaGrout®-212 coloca-se por vazamento, imediata-
mente após a amassadura, para aproveitar ao máximo
o seu efeito expansivo. No caso de enchimentos sob
placas, deve prever-se um orifício de entrada da arga-
massa, e outro de saída para facilitar a expulsão do ar.
É de todo conveniente facilitar o enchimento por meio
de agitação mecânica da mistura.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento de aplica-
ção com água imediatamente após utilização. Material
endurecido/curado só pode ser removido mecanica-
mente.
SikaGrout-212-pt-MZ-(04-2021)-1-1.pdf
3/3
FICHA TÉCNICA DE PRODUTO
Sikadur®-32
Adesivo estrutural fluido a base de resina epóxi
DADOS DO PRODUTO
Base química Resina epóxi
Embalagem Caixa com 6 latas de 1 kg cada (A+B)
Cor Cinza claro
Prazo de validade 24 meses depois da data de produção, quando estocado corretamente.
Condições de estocagem Armazenar na embalagem original intacta, em temperaturas entre +5°C
and +35°C. Mantenha protegido de luz direta do sol e gelo.
Densidade ~1,5 kg/l (A+B) (23°C)
Resistência à Compressão 1 dia 60 MPa (23°C; 50% u.r.) (ASTM D 695)
7 dias 80 MPa (23°C; 50% u.r.)
1/3
Resistência adesiva à tração Concreto: 18,4 MPa (14 dias) (ASTM C 882)
Concreto: 3,80 MPa (7 dias) - falha Teste Pull Off
no concreto
Aço: ~ 12 MPa (3 dias) Teste Pull Off
RESTRIÇÕES LOCAIS
Para maiores informações sobre manuseio, estocagem
e disposição dos resíduos consulte a versão mais re-
cente de nossa Ficha de Segurança do Material que
contém os dados disponíveis, das propriedades físicas,
de ecologia, de toxidade, e outros dados de segurança
2/3
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
Todos os dados técnicos aqui contidos são baseados
em testes em laboratório. Valores medidos em condi-
ções reais podem variar devido a fatores fora de nosso
controle. SEGURANÇA: Recomendamos o uso de equi-
pamento de proteção individual adequado (óculos de
segurança, luvas de borracha sintética e roupa de pro-
teção) durante o tempo de manuseio do produto.
Mantenha o produto fora do alcance de crianças e ani-
mais domésticos. PRIMEIROS SOCORROS: Para mais
informações, consulte a Ficha de Informações sobre
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Em caso de
ingestão, não induza o vômito e procure imediata-
mente um médico, levando consigo a embalagem ori-
ginal do produto ou a FISPQ. Em caso de emergência,
contate PRÓ-QUÍMICA® 24 Horas Brasil: 0800-11-
8270. Não reutilize as embalagens contaminadas com
produtos. Descarte em local adequado, incluindo os
resíduos gerados após o consumo, conforme regula-
mentação local vigente. Recomendamos que sejam re-
cicladas somente embalagens não contaminadas pelo
produto.
NOTA LEGAL
As informações e, em particular, as recomendações
relacionadas à aplicação e à utilização final dos produ-
tos Sika®são fornecidas de boa-fé e baseadas no co-
nhecimento e na experiência de uso desses produtos,
desde que devidamente armazenados, manuseados e
aplicados em condições normais. Na prática, as varia-
ções no estado do material, nas superfícies e nas con-
dições de aplicação em campo são de tal forma impre-
visíveis que nenhuma garantia a respeito da comercia-
lização ou aptidão de um determinado produto para
um determinado fim, nem quaisquer responsabilida-
des decorrentes de qualquer relacionamento legal en-
tre as partes poderão ser inferidas dessas informações
ou de quaisquer recomendações dadas por escrito ou
por qualquer outro meio. Os direitos de propriedade
de terceiros deverão ser observados. Todas as enco-
mendas aceitas estão sujeitas às condições de venda e
de entrega vigentes. Os usuários deverão sempre con-
sultar as versões mais recentes das fichas técnicas de
cada produto (disponíveis mediante solicitação).
Sika S.A.
Av. Doutor Alberto Jackson Byigton,
1525
Vila Menck, CEP-06276-000 - Osasco - SP
Fone: 0800 703 7340
bra.sika.com
Sikadur-32-pt-BR-(04-2019)-1-1.pdf
3/3
FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sika MonoTop®-612
ARGAMASSA DE REPARAÇÃO MONOCOMPONENTE DA CLASSE R3.
DADOS DO PRODUTO
Base química Cimento, sílica de fumo, fibras de poliamida, agregados e aditivos selecio-
nados
Fornecimento Saco 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento.
1/4
Tempo de armazenamento O produto conserva-se durante 12 meses a partir da data de fabrico, na
embalagem original não encetada.
Armazenagem e conservação Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica Aprox. 2,1 kg/l (argamassa fresca, a +20 °C).
Granulometria máxima Dmax: 2,0 mm
Teor em iões cloreto solúveis <0,03% (EN 1015)
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão ~40 MPa (EN 12190)
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sika MonoTop®-612 faz parte da gama de argamassas Sika em conformida-
de com a norma NP EN 1504-3, inserido no sistema:
Agente de aderência / pro-
teção anticorrosiva:
Sika Monotop®- 910 S Utilizações normais
SikaTop® Armatec® 110
Elevados requisitos
EpoCem®
Argamassa de reparação:
Argamassa de reparação para aplicação ma-
Sika MonoTop®-612
nual ou por projecção Tipo R3
Argamassa de regulariza-
ção e selagem:
Sika Monotop®- 620 Aplicação manual ou por projecção
2/4
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
QUALIDADE DA BASE / PREPARAÇÃO Não aplicar sob luz solar directa e/ou com vento forte.
Não adicionar mais água que a dosagem recomenda-
Betão: da.
A superfície deve apresentar-se limpa de poeiras, par- Aplicar apenas sobre bases sãs e correctamente prepa-
tículas soltas, contaminações e restos de eventuais pe- radas.
lículas que dificultem a aderência ou a penetração dos Não adicionar água durante o acabamento, pois causa
materiais de reparação. descoloração e fissuração.
Armaduras: Proteger o material fresco do gelo.
Ferrugem, lascas, resíduos de argamassas ou betão, Consulte o método de aplicação para reparação de be-
poeiras e outras partículas soltas ou materiais em de- tão usando os sistemas Sika® MonoTop® de forma a
terioração que possam reduzir a aderência ou provo- obter mais informações sobre a preparação da base ou
car corrosão devem ser integralmente removidos. O recomendações previstas na norma NP EN 1504-10.
aço deve ser decapado ao grau Sa 2 ½.
Consultar a norma EN 1504-10 para verificação de re- VALOR BASE
quisitos específicos.
Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro-
MISTURA duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
Sika MonoTop®-612 pode ser misturado utilizando um dos obtidos noutras condições podem divergir dos
misturador manual eléctrico de baixa rotação (< 500 apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
rpm) ou um misturador de acção forçada para mistura mos controlar.
de 2, 3 ou mais sacos simultaneamente, para aplica-
ção por projecção. RESTRIÇÕES LOCAIS
Sika MonoTop®-612 pode ainda ser misturado manual-
mente, desde que se garanta uma mistura homogé- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
nea. produto poderá variar ligeiramente de país para país,
Vazar a quantidade de água indicada num recipiente em função dos parâmetros regulamentares específi-
de mistura. Ir adicionando o pó lentamente enquanto cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro-
se mistura. Misturar de forma cuidada durante pelo duto para a descrição completa dos campos de aplica-
menos 3 minutos até à obtenção da consistência ade- ção.
quada.
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
APLICAÇÃO
Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
Sika® MonoTop®-612 pode ser aplicado manualmente, mento seguro, armazenamento e eliminação de pro-
seguindo procedimentos tradicionais ou mecânicos, dutos químicos, os utilizadores devem consultar as
utilizando equipamento de projecção por via húmida. respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais
Quando for necessária a aplicação de primário de ade- recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico-
rência, assegurar que este se encontra colativo (cola- lógicos e outros relacionados com a segurança.
gem fresco sobre fresco). Quando aplicado manual-
mente pressionar bem a argamassa de reparação so-
bre a base.
O acabamento pode fazer-se com uma esponja hume-
decida, talocha de madeira ou talocha de poliestireno
expandido, a partir do momento em que se tenha ini-
ciado a presa da argamassa.
CURA
Proteger a argamassa fresca da desidratação prematu-
ra, utilizando os métodos de cura adequados.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento com água
imediatamente após a utilização. Material curado/en-
durecido só pode ser removido mecanicamente.
3/4
NOTA LEGAL
A informação, e em particular as recomendações rela-
cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
gue sempre que solicitada.
Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com
SikaMonoTop-612-pt-PT-(04-2018)-1-1.pdf
4/4
FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sika MonoTop®-620
ARGAMASSA DE SELAGEM DE POROS E NIVELAMENTO DE SUPERFICIES. CLASSE R3.
DADOS DO PRODUTO
Base química Cimento, agregados selecionados, sílica de fumo e resinas sintéticas.
Fornecimento Saco 25 kg.
Aspecto / Cor Pó cinzento claro (branco, por encomenda).
Tempo de armazenamento O produto conserva-se durante 12 meses a partir da data de fabrico, na
embalagem original não encetada.
Armazenagem e conservação Armazenar em local seco e ao abrigo da luz solar directa.
Massa volúmica Aprox. 2,20 kg/l (argamassa fresca, a +20 °C).
1/4
Granulometria máxima Cinzento: 0,7 mm.
Branco: 0,3 mm.
Teor em iões cloreto solúveis < 0,01 % (EN 1015-17)
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão Cinzento Branco (EN 12190)
24 horas ~ 9,5 N/mm2 -
7 dias ~ 20,0 N/mm2 -
28 dias ~ 43,7 N/mm2 ~ 32,9 N/mm2
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sika MonoTop®-620 faz parte da gama de argamassas Sika em conformida-
de com a norma EN 1504-3, inserido no sistema:
Agente de aderência / protecção anti-
corrosiva
Sika Monotop®- 910 S Utilizações normais
SikaTop® Armatec® 110 EpoCem® Requitos elevados
Argamassa de reparação
Argamassas de reparação de
Sika Monotop®- 612, 618, 412, 418
betão
Argamassa de reparação de
SikaRep®-414
betão
Argamassa de regularização
Sika MonoTop®-620 Utilizações normais
2/4
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO
3/4
VALOR BASE NOTA LEGAL
Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro- A informação, e em particular as recomendações rela-
duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta- cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
dos obtidos noutras condições podem divergir dos Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
apresentados, devido a circunstâncias que não pode- mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mos controlar. mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
RESTRIÇÕES LOCAIS da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
Por favor, ter em atenção que o desempenho deste obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
produto poderá variar ligeiramente de país para país, rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
em função dos parâmetros regulamentares específi- um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro- decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
duto para a descrição completa dos campos de aplica- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
ção. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
Para informação e aconselhamento sobre o manusea- deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
mento seguro, armazenamento e eliminação de pro- tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
dutos químicos, os utilizadores devem consultar as entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico- cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
lógicos e outros relacionados com a segurança. gue sempre que solicitada.
Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com
SikaMonoTop-620-pt-PT-(01-2018)-1-1.pdf
4/4
FICHA DE DADOS DE SISTEMA
Sikadur-Combiflex® SG System
SISTEMA DE SELAGEM E IMPERMEABILIZAÇÃO DE JUNTAS E FISSURAS, DE ELEVADO DESEMPE-
NHO
CARACTERÍSTICAS / VANTAGENS
▪ Sistema versátil adequado para situações complexas
▪ Elevada flexibilidade - elevada capacidade de ponte
de juntas e fissuras
1/4
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Sikadur-Combiflex® SG System é constituído por uma banda impermeável
em Poliolefina flexivel modificada (FPO) e um adesivo epoxi Sikadur®
DADOS TÉCNICOS
Alongamento à rotura > 650 % (EN 12311-2)
Banda Sikadur Combiflex® SG Alongamento permanente máximo
admissível
Sikadur Combiflex® SG-20 P <25 % da largura da banda não ade-
Sikadur Combiflex® SG-20 M rida
Sikadur Combiflex® SG-10 P <10 % da largura da banda não ade-
Sikadur Combiflex® SG-10 M rida
Para movimentos de junta superiores, criar um fole na banda para o interi-
or da junta.
Resistência química Sikadur-Combiflex® SG System é resistente às condições agressivas de
águas subterrâneas e de solos naturais, bem como a água calcária, água
com resíduos de cimento, água salgada, soluções salinas, águas residuais
domésticas, betuminosos (de acordo com a EN 1548), revestimentos de
emulsões betuminosas.
DADOS DO PRODUTO
2/4
Fornecimento Consultar Fichas de Produto individuais.
Tempo de armazenamento Consultar Fichas de Produto individuais.
Armazenagem e conservação Consultar Fichas de Produto individuais.
3/4
NOTA LEGAL
A informação, e em particular as recomendações rela-
cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
mento e experiência dos produtos sempre que devida-
mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
de Produto a que diz respeito, e que será entregue
sempre que solicitada.
Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com
Sikadur-CombiflexSGSystem-pt-PT-(05-2020)-2-1.pdf
4/4
FICHA DE DADOS DO PRODUTO
Sikadur®-31 DW
ADESIVO ESTRUTURAL BICOMPONENTE À BASE DE EPÓXI COM APROVAÇÃO PARA CONTATO
COM ÁGUA POTÁVEL
1/5
DADOS DO PRODUTO
Base química Resina epóxi e cargas selecionadas.
Fornecimento 6 kg (A+B) Conjuntos pré-doseados
Paletes de 540 kg (90 x 6 kg)
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão Tempo de cura Temperatura (a +23 °C) (DIN EN 196)
14 dias ~ 78 N/mm2
Resistência química Resistente a diversos químicos. Contatar os Serviços Técnicos para informa-
ção adicional.
Temperatura de deflecção térmica Tempo de cura Temperatura TDC (ISO 75)
7 dias +23 °C +50 °C
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema Consultar a Ficha de Produto do Sistema Sikadur®-Combiflex® SG para to-
das as aplicações com este sistema.
2/5
Espessura da camada No máximo 30 mm.
Para colagem não estrutural ou outras aplicações, se a espessura da cama-
da requerida for superior a 30 mm, aplicar camadas sucessivas de 30 mm
ou quando a camada anterior estiver endurecida. A superfície das camadas
intermediárias frescas devem ser ranhuradas para permitir ancoragem me-
cânica das camadas subsequentes.
Se o intervalo entre camadas for superior a 2 dias, a camada fresca de ade-
sivo deve ser polvilhada em excesso com areia de quartzo imediatamente
após a aplicação.
Escorrimento Em superfícies verticais não escorre até espessuras de 10 mm nu- (EN
ma única camada. 1799)
3/5
MISTURA
Conjuntos pré-doseados VALOR BASE
Antes da mistura da parte A e B, misturar a parte A (re- Todos os dados técnicos referidos nesta Ficha de Pro-
sina) utilizando um agitador elétrico de baixa rotação duto são baseados em ensaios laboratoriais. Resulta-
(máx. 300 rpm) com haste de mistura. Adionar posteri- dos obtidos noutras condições podem divergir dos
ormente a parte B (endurecedor) à parte A e misturar apresentados, devido a circunstâncias que não pode-
as partes A+B continuamente durante pelo menos 3 mos controlar.
minutos até que o produto tenha uma tonalidade uni-
forme e uma consistência cremosa. Para garantir a
mistura completa, verter todo o produto para um reci- RESTRIÇÕES LOCAIS
piente limpo e voltar a misturar durante 1 minuto. Evi- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
tar a mistura excessiva para minimizar a oclusão de ar produto poderá variar ligeiramente de país para país,
durante o processo de mistura. Tempo de mistura pa- em função dos parâmetros regulamentares específi-
ra A+B = 4 minutos. Misturar apenas a quantidade de cos de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Pro-
produto que pode ser usada tendo em conta o tempo duto para a descrição completa dos campos de aplica-
de vida da mistura na lata. ção.
MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS
ECOLOGIA, SAÚDE E SEGURANÇA
Adesivo:
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada Para informação e aconselhamento sobre o manusea-
com espátula, colher, espátula dentada ou diretamen- mento seguro, armazenamento e eliminação de pro-
te com a mão protegida com luva de borracha. Para dutos químicos, os utilizadores devem consultar as
uma aderência ótima, recomenda-se a aplicação do respectivas Fichas de Dados de Segurança (FDS) mais
adesivo em ambas as faces de colagem. Para elemen- recentes contendo os dados físicos, ecológicos, toxico-
tos pesados posicionados na vertical ou em tetos, pro- lógicos e outros relacionados com a segurança.
videnciar suportes temporários até que o Sikadur®-31
DW esteja completamente curado/endurecido. O en- NOTA LEGAL
durecimento e a cura irão depender das temperaturas
ambiente. A informação, e em particular as recomendações rela-
Reparação: cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
com espátula, colher ou diretamente com a mão pro- mento e experiência dos produtos sempre que devida-
tegida com luva de borracha.Usar cofragem temporá- mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
rio conforme necessário. dições normais, e de acordo com as recomendações
Preenchimento de junta e selagem de fissuras: da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Aplicar o adesivo misturado na superfície preparada riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
com espátula ou colher. obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
LIMPEZA DE FERRAMENTAS um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
Limpar todas as ferramentas e equipamento com Solu- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
to de Limpeza Colma imediatamente após a utilização. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
Material endurecido só pode ser removido mecanica- mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
mente. aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
OBSERVAÇÕES deverão ser observados. Todas as encomendas acei-
tes estão sujeitas às nossas condições de venda e de
▪ As resinas Sikadur® são formuladas de forma a ter entrega vigentes. Os utilizadores deverão sempre con-
baixa fluência sob carga permanente. Contudo, devi- sultar a versão mais recente e específica da nossa Fi-
do ao comportamento à fluência de todos os materi- cha de Produto a que diz respeito, e que será entre-
ais poliméricos sob carga, a carga a longo prazo do gue sempre que solicitada.
projecto estrutural deve ter em consideração a fluên-
cia. Geralmente a carga do projecto estrutural a lon-
go prazo deve ser inferior a 20-25% da carga de rotu-
ra. Por favor consulte um engenheiro de estruturas
para cálculo das cargas.
▪ Quando são utilizados diversos conjuntos durante a
aplicação, não misture o seguinte até que o anterior
tenha sido usado na totalidade, de forma a evitar a
redução de trabalhabilidade e tempo em aberto.
▪ Para elementos pesados posicionados na vertical ou
em tetos, providenciar suporte temporário.
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Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
prt.sika.com
Sikadur-31DW-pt-PT-(01-2019)-2-1.pdf
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FICHA DE DADOS DO PRODUTO
SikaTop®-107 Seal ES
ARGAMASSA CIMENTICIA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE BETÃO
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DADOS DO PRODUTO
Base química Parte A: Aditivos e polímeros liquidos
Parte B: Cimento Portland com agregados selecionados e aditivos
Fornecimento Parte A: vasilha de 5 kg
Parte B: saco de 20 kg
Tempo de armazenamento 12 meses a partir da data de fabrico.
Armazenagem e conservação Armazenamento nas embalagens originais não encetadas e não deteriora-
das em local seco e ao abrigo da luz solar direta. O componente liquido de-
ve ser protegido do gelo. Proteger da humidade e intempéries.
Aspecto / Cor Componente A: Liquido branco
Componente B: Pó cinzento
Produto misturado: Cinzento
Massa volúmica ~ 1.9 kg/l
DADOS TÉCNICOS
Resistência à compressão 3 dias ~ 20 N/mm2 EN 196-1
28 dias ~ 35 N/mm2
Resistência à tração Cura em água: ~ 3.2 N/mm2 após 14 dias de exposição DIN 53455
Cura ao ar: ~ 4.5 N/mm2 após 14 dias de exposição
Permeabilidade à água Classe III (<0,1 kg/m2h0,5) W = 0,02 kg/m2h0,5 EN 1062-3 / EN 1062-1
INFORMAÇÃO DO SISTEMA
Estrutura do sistema SikaTop®-107 Seal ES pode ser aplicado com a armadura Sika® GT-165:
Material Armadura de fibra de vidro com pro-
teção antialcalina
Peso 0.165 kg/m2
Espessura 0.49 mm
Resistência à tração > 1500 N/5 cm
Fornecimento Rolo de 1 m x 50 m.
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INFORMAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO
Proporção da mistura A:B 1:4 (partes em peso) para talocha
A:B 1:3,5 (partes em peso) para pincel ou trincha
Densidade da argamassa em fresco ~ 2.00 kg/l
Consumo ~ 2.0 kg/m2 por mm de espessura (exclui perdas e sobre consumos, perfil
superficial e porosidade da base, etc.).
1 conjunto de 25 kg rende ~ 12.5 litros de argamassa.
Espessura da camada 0.75 mm mín.
1.5 mm máx.
Temperatura da base +8 ºC mín. / +35 ºC máx.
Tempo de vida útil da mistura (pot-life) ~ 30 minutos a +20 ºC
Tempo de espera Tempo de espera entre camadas
+10 ºC ~ 12 horas
+20 ºC ~ 6 horas
+30 ºC ~ 3 horas
Se o tempo de espera entre camadas for superior a 24 horas, deve fazer-se
uma limpeza da superfície por abrasão.
SikaTop®-107 Seal ES pode ser repintado utilizando primários ou revesti-
mentos de base solvente.
SikaTop®-107 Seal ES deve curar por pelo menos 7 dias antes da repintura.
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Agitar previamente o componente A (liquido), antes RESTRIÇÕES LOCAIS
da utilização. Vazar aproximadamente metade do
componente A para o recipiente de mistura e adicio- Por favor, ter em atenção que o desempenho deste
nar lentamente o componente B (pó) enquanto se produto poderá variar ligeiramente de país para país,
procede à mistura. Adicionar o restante componente em função dos parâmetros regulamentares específicos
A e continuar a misturar até obter uma consistência de cada local. Por favor, consultar a Ficha de Produto
homogénea e sem grumos. para a descrição completa dos campos de aplicação.
Misturar por 3 minutos até obter uma pasta homogê-
nea e sem grumos.
A utilização de betoneira comum de obra, não é ade-
NOTA LEGAL
quada para a mistura. A informação, e em particular as recomendações rela-
MÉTODO DE APLICAÇÃO/ FERRAMENTAS cionadas com aplicação e utilização final dos produtos
Sika, são fornecidas de boa fé e baseadas no conheci-
A base deve ser molhada previamente até à saturação. mento e experiência dos produtos sempre que devida-
Previamente à aplicação a base deve apresentar um mente armazenados, manuseados e aplicados em con-
aspeto húmido mate (sem água visível à superfície). dições normais, e de acordo com as recomendações
da Sika. Na prática, as diferenças no estado dos mate-
Argamassa fluida: riais, das superfícies, e das condições de aplicação em
Relação de mistura A : B = 1 : 3,5 . Aplicar a mistura obra são de tal forma imprevisíveis que nenhuma ga-
de SikaTop®-107 Seal ES por projeção mecânica ou rantia a respeito da comercialização ou aptidão para
manualmente com pincel. Aplicar na mesma direcção. um fim em particular, nem qualquer responsabilidade
Aplicar a segunda camada de SikaTop®-107 Seal ES na decorrente de qualquer relacionamento legal, pode-
direção perpendicular à primeira assim que esta se en- rão ser inferidas desta informação, ou de qualquer re-
contre endurecida. comendação por escrito, ou de qualquer outra reco-
mendação dada. O produto deve ser ensaiado para
Argamassa: aferir a adequabilidade do mesmo à aplicação e fins
Relação de mistura A : B = 1 : 4 . Aplicar a mistura pretendidos. Os direitos de propriedade de terceiros
de SikaTop®-107 Seal ES com talocha na mesma dire- deverão ser observados. Todas as encomendas aceites
ção. estão sujeitas às nossas condições de venda e de en-
Aplicar a segunda camada de SikaTop®-107 Seal ES na trega vigentes. Os utilizadores deverão sempre consul-
direção perpendicular à primeira assim que esta se en- tar a versão mais recente e específica da nossa Ficha
contre endurecida. de Produto a que diz respeito, e que será entregue
Para selagem de poros / uniformização da superficie, sempre que solicitada.
passar a talocha metálica exercendo alguma pressão
para a selagem dos mesmos.
A aplicação deve ser feita cobrindo toda a base com
espessura uniforme.
CURA
Proteger a argamassa fresca imediatamente após apli-
cação durante um período de 3 a 5 dias de modo a as-
segurar a completa hidratação do cimento e evitar a
secagem prematura que poderá levar à formação de
fissuração. Utilizar método de cura adequado como,
filme de polietileno, geotêxtil humedecido, pulveriza-
ção de água permanente (assim que a argamassa o
permita) entre outros.
LIMPEZA DE FERRAMENTAS
Limpar todas as ferramentas e equipamento com água
imediatamente após a utilização.
Material curado/ endurecido só pode ser removido
mecanicamente.
Sika Portugal, SA
Rua de Santarém, 113
4400-292 V. N. de Gaia
Tel.: +351 223 776 900
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Imagens do reservatório em estudo durante e após intervenções
Figura 2- Aplicação das argamassas de reparação Figura 3-Zona afectada por patologias coberta por de
reparacao reparação
Figura 4-Processo de secagem do sistema de selagem de junta
Figura 5-Aplicação do adesivo estrutural a base de epoxi após selagem das juntas
Figura 6-Juntas após selagem completa