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REVISÃO DA AULA SOBRE PSICOPATOLOGIA FENOMENOLÓGICA

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1.

Observe o seguinte caso clínico e RESPONDA O QUE SE PEDE EM SEGUIDA,


LEVANDO EM CONTA A
interpretação daseinanalítica, provinda da visão de Biswanger e Boss
(EVANGELISTA, 2016) :

Maria é uma dona de casa com 55 anos, procura um terapeuta de formação


daseinanalítica e relata durante as primeiras sessões que encontra-se em estado de
intensa tristeza, pois sua vida encontra-se sem sentido, repetitiva, pois os filhos
saíram de casa para viver suas próprias vidas, deixando-a solitária com
seu esposo. Maria relata que seus pensamentos se focam muito no passado, não
consegue pensar no dia do amanhã, vive “enterrada” nos álbuns de família e chora
muito ao perceber que aquela vida se foi. Maria não sai mais de casa, chora
frequentemente e enxerga tudo cinza ao seu redor.

Baseado nas visões de Biswanger e Boss e suas contribuições para um projeto de


psicopatologia fenomenológica, qualifique o quadro de Maria e como os dois
autores explicariam a ordem dos seus sofrimentos. Lembre-se se usar para isso,
termos como: ¹melancolia, tonalidade afetiva, ser-no-mundo.

2. A partir da aula e da leitura de Evangelista ( 2016) e Feijõ (2009), apresente 1


semelhança e uma diferença entre os projetos de Biswanger e Boss na frente
psicopatológica fenomenológica.

1) Na melancolia, nota-se uma existência vazia, de petrificação e estagnação, em que se manifesta um sentimento de não poder agir e não poder viver (Fuchs, 2005, 2014);

Já na melancolia esta possibilidade desaparece em decorrência da distância estabelecida entre o sujeito e o Outro (Tatossian,
Biswanger: mania e melancolia = modos de constituição da consciência humana, mesmo que sob ausência de regras/tratam-se de alterações na temporalidade existencial,
por ex, a melancolia não alcança o presente, fica presa no passado e o futuro como já realizado e findado. DEFEITO NA PRESENTAÇÂO
Melancolia- o outro como coisidade, destinatário passivo das angústias e medos.

Para Boss - DOENÇA: Perturbação evidente da corporeidade do existir humano;


Perturbação anunciada da espacialidade do seu ser-no-mundo;
Limitação própria da disposição de ser –no-mundo;
Limitação da liberdade e abertura Dasein----- TEDIO
Mundo do DASEIN é sempre um mundo comum

2) SEMELHANÇA: estimulado pelos trabalhos de Binswanger, Boss se voltou para o pensamento de Heidegger, desenvolvendo todo o seu trabalho, ao longo dos anos que se seguiram, em torno da sua
Analítica do Dasein.
Acreditava que a psicopatologia muito se enriqueceria por um pensamento que não permitia a colocação da distinção cartesiana sujeito-objeto e que, por outro lado, aproximava a medicina da psicologia.
Por isso considerava que a Daseinsanalyse não deveria ser considerada simplesmente mais uma escola: “É, antes de tudo e primordialmente uma nova abordagem do conjunto dos fenômenos normais
e patológicos do existir humano (...) tem como intuito ver sem deformações aquilo que se mostra a nós do si-mesmo” (Boss & Condrau, 1997, p. 26).

DIFERENÇA: Bossr enuncia à ideia de Binswanger do homem como subjetividade relacionada a si mesma. Encontrou com o Heidegger Tardio (pós guerra)+ Crítica ao subjetivismo de Biswanger
Criticas pelo não entendimento completo do Dasein, e o uso de diversos métodos, Biswanger entende o Dasein como ser-no-mundo, como ente, como corpóreo.
Boss com a Guerra experimenta o tédio, como um chamamento para o Ser, tédio como um chamamento da tonalidade afetiva (tédio e suicídio).
Heidegger elabora, por meio de sua apresentação ontológica da linguagem, uma crítica da metafísica do sujeito e da subjetividade.

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