TCC_FernandaAlencar
TCC_FernandaAlencar
TCC_FernandaAlencar
ITACOATIARA/AM
2023
FERNANDA LIMA DE ALENCAR
TACOATIARA/AM
2023
2
Ficha Catalográfica
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Agradeço a minha família pelo apoio, foram de grande importância em todo o processo.
Agradeço ao meu orientador professor Alex Martins Ramos pela paciência e parceria na
construção desse trabalho, sei que não foi fácil me orientar, mas se não fosse por ele não
estarei realizado esse trabalho e defendendo. Agradeço cada palavra de incentivo, atenção
e dedicação que o Sr. Teve por esse trabalho fosse concluído.
Gratidão pela participação das professoras Isabel Reis e Silva e Margarida Carmo de Souza
na banca, obrigada pela dedicação e atenção de cada uma, foram essenciais para minha
formação acadêmica.
5
“Na natureza, nada se cria,
nada se perde,
tudo se transforma.”
(Antoine-Laurent de Lavoisier)
6
RESUMO
7
ABSTRACT
Andiroba, a species belonging to the Meliaceae family, of multiple use of great economic
interest, especially for its medicinal properties. The objective of study was to carry out a
bibliographic review in scientific articles on the production of andiroba oil (Carapa
Guianensis aublet) considering from its botanical, agronomic and physicochemical
characteristics and its relations with oil quality. Through scientific articles on the species
Carapa Guianensis aublet behind keywords: 'andiroba', 'Carapa Guianensis',' and andiroba
seed storage methods', 'Andiroba oil extraction process',' physical composition- Andiroba oil
chemistry ',' extraction, marketing and uses of Andiroba oil ',' medicinal use of Andiroba oil
',' and and andiroba seed predation '. Using the bibliometric technique, research data was
collected in the databases: articles, books, theses, dissertations in international and national
magazines, among others, in the Google Academic Search bases, Portal Periodicals Scielo.
Fixed oil has been characterized as A/O: acidity index, saponification index, iodine index,
meq/kg peroxide index, refractive index (zeiss 40ºC), fatty acid density and composition.
The physicochemical results have shown that andiroba oil extracted handcrafted fit within
the standards recommended by the quality regulatory organs of vegetable oils. The chemical
composition of andiroba oil (carapa guianensis aubl.), Presenting the following major fatty
acids in the oil sample that are: oleic acid (48-59%), palmitic (21-32%), steric (6-13 %),
linoleic (4.9-16), linolenic (9-16%) and myristic (7.1-18.1%), totaling 95.74%of oil
composition and concentration, being unsaturated fatty acid representing 58.8%and
saturated 36.99%, as they demonstrated that the most unsaturated fatty acids found in oil
is oleic acid (49.74%) and higher -proportion saturated fatty acids is palmitic acid (28.29% )
Represented in the Constituents of Oil. This chemical composition of andiroba oil vary
greatly the fractions of each acid, depending on climatic factors (temperature, seasonal
effect, light intensity), storage, can directly influence results.
KEYWORDS: andirobeira, artisanal extraction, fatty acids.
8
Sumário
1 INTRODUÇÃO 10
Justificativa 11
Objetivos 12
2 METODOLOGIA 12
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 13
4.3 Habitat 14
6 PRAGAS E DOENÇAS 27
8 USO E COMERCIALIZAÇÃO 31
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33
REFERÊNCIAS 35
9
1 INTRODUÇÃO
10
machucados e atrite) (GUERRA, 2008; FERREIRA et al., 2010; ABREU et al.,2014;
CARVALHO, 2014).
Justificativa
Sabe-se também que a composição química do óleo é influenciada pelo tipo de solo, pelo
regime climático, pela sazonalidade (RIBEIRO et al., 1999). Consequentemente, as
propriedades físico-químicas também serão influenciadas. Essa relação faz com que
muitas vezes, o óleo extraído durante o dia seja líquido e durante a noite ou em dias
chuvosos, cristalize.
Este trabalho de conclusão de curso surgiu com uma oportunidade de responder a essas
perguntas a partir de dados contidos na literatura científica sobre a produção do óleo de
11
andiroba, tomando como ponto de partida os aspectos botânicos da planta perpassando
pelo cultivo, coleta e finalmente, a extração do óleo propriamente dito.
Objetivos
(v) Apresentar as principais pragas que atacam a planta, afetando deste modo, a cadeia
produtiva;
2 METODOLOGIA
12
de andiroba’, ‘predação de sementes de andiroba’. Em segundo, foram aceitos na base de
dados todos as publicações relevantes sobre a espécie. Desta forma, definitivamente este
trabalho inclui artigos, estudos e pesquisas onde abordava a espécie C. guianensis e
revisão bibliográficas.
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Souza et al., (2006) afirmam que a andiroba é uma espécie de uso múltiplo já que produz
dois produtos de grande importância na região norte do país, sendo a madeira e o óleo
extraído de suas sementes. A madeira obtida desta planta é considerada de boa qualidade
e resistente contra insetos, enquanto o óleo extraído de suas sementes é muito procurado
para uso medicinal e cosmético, aumentando sua exploração extrativista (FERRAZ et al.,
2002).
Da andiroba os usos mais comuns são sua madeira, muito valorizada na região Amazônia
por seu alto valor e qualidade, e óleo extraído de suas sementes, reconhecido na região
por suas propriedades fitoterápicas. Segundo Mendonça e Ferraz (2007) em comparação
com a exploração madeireira, a coleta das sementes necessita pouco investimento e, além
de não ser destrutiva, a produção do óleo pode assegurar um retorno econômico anual para
o extrativista.
A andiroba também apresenta grande potencialidade como oleaginosa (óleo extraído das
sementes), uma alternativa econômica viável para as comunidades que exploram esse
produto. Porque de acordo com que afirmam Tonini et al. (2008) e Silva (2009), o óleo tem
demanda internacional, sendo utilizado sobretudo pela indústria cosmética.
A C. guianensis Aublet é uma espécie nativa da Amazônia e não endêmica do Brasil. Ocorre
amplamente na região norte, expressivamente nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e
Pará. Já no Nordeste, o estado do Maranhão possui a maior ocorrência, geralmente
encontrada nas várzeas e áreas alagáveis ao longo dos igapós. Frequentemente ocorre
associada com a ucuúba (Virola guianensis) e a seringueira (Hevea brasiliensis)
(Cavalcante et al., 1986). Além do Brasil, ocorre ainda no sul da América Central, na
Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Peru, nas ilhas do Caribe e no Paraguai
(FERRAZ e CAMARGO, 2003). A Andiroba é bastante cultivada em terra firme, onde atinge
menor porte (LIMA e AZEVEDO, 1996).
4.3 Habitat
Quanto ao clima, a andiroba ocorre em região com clima tropical úmido, com precipitações
entre 1.800 mm e 3,500 mm anuais. As temperaturas podem variar de 17ºC a 30ºC e a
umidade relativa, de 70% a 90%. A espécie desenvolve-se melhor em solos argilosos e
barrentos (porém não encharcados) e com abundante matéria orgânica (REVILLA, 2001).
14
As plantas jovens dessa espécie toleram estresse hídrico durante 21 dias e após
reidratadas, se recuperaram rapidamente, o que demonstra boa plasticidade fisiológica
(Gonçalves et al., 2009). A dinâmica do ciclo das marés é extremamente importante para a
dispersão de sementes dos indivíduos de Carapa guianensis que compõem as populações
das áreas inundáveis (BOUFLEUER, 2004). Para Klimas (2006) a densidade populacional
desta arbórea da Amazônia é maior em ambiente de Baixo do que em Florestas de Terra
Firme. Geralmente a espécie ocorre em agrupamentos chamados reboleiras e,
frequentemente, formando associações com árvores de seringueira, ucuúba, jaboti e
pracaxi.
15
4.5 Plântulas (Planta Recém-Nascida)
Figura 2: Emergência
16
Figura 3: Desenvolvimento do epicótilo
Figura 5: Plântula
17
A face adaxial dos folíolos é mais escura que a abaxial. Ferraz et al. (2002) descreveram a
coloração verde-oliva para a face adaxial e verde esbranquiçada para a face abaxial. A
venação é reticulada broquidódroma, de coloração mais clara que o limbo, sendo as
nervuras principal e secundárias mais evidentes, enquanto que as terciárias são pouco
evidentes (Figura 6). Na face abaxial, as nervuras apresentam-se impressas, e, na adaxial,
apresentam-se levemente imersas.
A plântula apresenta epicótilo com 9-17cm de altura quando surgem as primeiras folhas,
que são alternas, glabras, normalmente compostas, paripinados ou imparipinadas. O
hipocótilo não se desenvolve e os cotilédones permanecem na semente. Neste estágio, a
raiz primária é cumprida, lenhosa, resistente e de coloração marrom; as raízes secundárias
são finas, densas e de cor castanho claro (RIBEIRO et al., 1999).
A andirobeira é uma árvore perenifólia, de até 55 metros de altura (Ferraz, 2003a), com
fuste cilíndrico e reto, normalmente, com altura variando de 20-30m, podendo atingir até
200cm de diâmetro, apresentando ou não sapopemas (Figura 7A). A casca é grossa e
amarga, de cor avermelhada ou acinzentada e desprendendo-se facilmente em grandes
placas. As folhas são compostas, alternadas e paripenadas, com vestígio de um folíolo
terminal. Cada folha possui de 3 a 10 pares de folíolos opostos ou sub-opostos, com 10-50
cm de comprimento. O ápice dos folíolos varia entre acuminado, agudo e arredondado,
enquanto a base é desigual e assimétrica (FERRAZ et al., 2003a) (Figura 76B e 7C).
18
Figura 7: A. Árvore de Carapa guianensis. B. Folha face adaxial. C. Folha face abaxial
O florescimento ocorre nos meses de agosto a outubro e os frutos podem ser encontrados
ao longo de todo o ano na Amazônia Brasileira, sendo que os períodos de maior
produtividade são entre os meses de março a junho no Amapá, coincidindo com a época
de maior precipitação no Estado (FREITAS, 1999). No entanto, os padrões de florescimento
e frutificação podem ser variáveis conforme as demais regiões da Amazônia (SAMPAIO,
2000; FERRAZ, 2003; KAGEYAMA et al., 2004; RAPOSO, 2007).
20
A frutificação começa após 10 anos de plantio e uma árvore é capaz de produzir de 50 a
200 kg ano-1 de sementes (RIZZINI; MORS, 1976; SHANLEY et al., 1998). SCHIMIDT e
VOLPATO (1972) observaram em Manaus a frutificação desta espécie após seis anos.
21
Figura 11: Amêndoa da semente de C. guianensis Aublet.
Teste
(Casca)
Amêndoa
(Cotilédones)
22
componentes ativos no óleo extraído na forma artesanal, influenciado possivelmente pelo
período de fermentação em relação aos óleos industriais (MENEZES, 2005; SHANLEY;
MEDINA, 2005; SHANLEY, 2008). Outro fator importante que também altera nesse
rendimento, independente da forma de extração, é se as sementes são provenientes de
várzea ou terra-firma. Relatos feitos por Gomes (2010) mostram que as sementes que
foram coletadas nas várzeas apresentaram um valor médio de extração de 46%, superior
ao de terra-firme, que apresentou um valor de 41,6%.
O método tradicional já vem sendo praticado a bastante tempo por comunidades rurais do
município de Itacoatiara, inclusive, pela autora desta revisão. Este método possui cinco
etapas: coleta de sementes, seleção e lavagem, cozimento e descanso, quebra da semente
e retirada da massa e extração do óleo, conforme mostra a Figura 12.
De acordo com Mellinger (2006), Tonini et al (2009) e Mendonça (2015), a seleção das
sementes, primeira fase do processo, começa com a coleta no período de frutificação. As
sementes boas são separadas das danificadas, brocadas, furadas, ruídas por mamíferos
ou insetos e as de cor muito escura. Após isso, são imersas em água por cerca de 24 horas,
para classificação das amostras em puras/integras e impuras/contaminadas com Hypsipyla
ferrealis Hampson (Lepidoptera, pyralidae) (broca-das-sementes) praga de ocorrência em
Roraima (QUERINO et al., 2008) (Figura 13).
23
Figura 12: Hypsipyla ferrealis Hampson (Broca-das-sementes).
Na extração mecânica ou prensagem há uma boa relação custo-benefício, uma vez que
não requer nenhum tipo de composto químico, além de não gerar nenhum resíduo tóxico
ao meio ambiente. No entanto, este método apresenta baixo rendimento em relação a
extração por solvente, quanto menos óleos tiver a matéria-prima menor será o rendimento
de extração por prensagem, mas por outro lado o óleo obtido permite a utilização direta
sem refino. Sendo recomendado para sementes oleaginosas, tal como a andiroba,
amendoim (Arachis hypogaea L.), oliva (Olea europaea), babaçu (Orbignya phalerata),
castanha do Pará (Bertholletia excelsa), girassol (Helianthus annuus), entre outras (BOAS
et al., 2012).
Dois tipos de prensa podem ser utilizados na extração de óleos vegetais, as prensas
hidráulica e de rosca (mecânica) (Figura 14A e 14B). A eficiência destas, quando de baixa
capacidade, podem ser aumentadas a partir da otimização das principais variáveis
envolvidas no processo, como a pressão aplicada sobre a massa das amêndoas, prévio
preparo da matéria-prima, temperatura de prensagem e teor de umidade das sementes
(MENDONÇA et al., 2020)
Figura 14: A: Método de destilação por prensagem (Shiedeck, 2011, p. 37); B: A prensa funciona com
um macaco hidráulico de 16 toneladas. Foto: Paulo Cardoso/Embrapa.
24
Pesquisas realizadas por Ferreira et al., (2011), indicam que o método de extração por
prensagem a frio produziu óleo de andiroba com elevado teor de compostos fenólicos e alta
capacidade antioxidante, comparado ao método de extração por solvente, justificado pela
baixa temperatura de extração. Já Mendonça e colaboradores (2020), desenvolveram uma
pesquisa acerca dos rendimentos do óleo de andiroba extraído por prensa hidráulica a frio,
controlando-se a umidade e temperatura de secagem das amêndoas. Neste trabalho
verificou-se que o rendimento de extração do óleo foi melhor quando as sementes foram
secas a 40 oC e com umidade de 10%. No entanto, estudos acerca dos diversos processos
de extração do óleo de andiroba ainda são incipientes, havendo a necessidade de mais
pesquisas e incentivos para padronização dos mesmos.
A prensagem mecânica é indicada para materiais oleaginosos com mais que 25% de teor
de óleo (Parente, 2006), materiais com teores de óleo menores é indicado extração química
por solvente. O método de extração pode provocar alterações nas propriedades físico-
químicas dos óleos (Reda e Carneiro, 2007), alterações essas que podem tornar o óleo
impróprio para o consumo humano, de acordo com os padrões de identidade e qualidade
dos óleos (BRASIL, 2005). Altas temperaturas, longo tempo de exposição a tratamentos
térmicos, irradiações e alta concentração de oxigênio, levam a oxidação lipídica e afetam
as propriedades físico-químicas dos óleos (RAMESH et al., 1995).
25
5.3 Extração por Solvente
Determinados tipos de óleos são muito instáveis e não suportam o aumento de temperatura.
Por isto, é usada a extração por solvente (Figura 15) para se conseguir o óleo essencial
destas plantas mais delicadas. Neste processo um solvente químico (hexano, acetona, éter,
diclorometano) é usado para extrair os compostos aromáticos da planta (VIESSENCE,
2011).
A redução do tamanho das partículas e laminação está relacionada com a ruptura das
células e a consequente exposição ao óleo (AQUINO et al., 2009). Na secagem ocorre a
ruptura das paredes celulares com a perda de umidade e a consequente liberação do soluto
para a ação direta do solvente que deve, primeiramente, entrar nos poros para que o soluto
seja dissolvido, antes que ocorra a difusão (AKINOSO ET AL., 2008; O´BRIEN, 2004). Além
disso, a secagem previne a contaminação microbiana das sementes e, consequente, perda
da qualidade do extrato (MADHAVAN et al., 2003).
26
6 PRAGAS E DOENÇAS
A taxa de predação nas sementes é alta, tanto no Brasil (FAO, 1971) como em outras
regiões (MCHARGUE; HARTSHORN, 1983). Insetos como a broca Hypsipyla ferrealis
(Broca do broto terminal ou do ponteiro) (Lepidoptera, Pyralidae) predam parte ou todas as
sementes de um fruto, fazendo galerias no interior das mesmas (FERRAZ et al., 2002;
FERRAZ, 2003; JORDÃO; SILVA, 2006).
Os insetos não deixam de ter a sua importância como predadores naturais. No caso de
Carapa guianensis, o gênero mais conhecido é Hypsipyla, onde os insetos imaturos de uma
mariposa atacam brotos e frutos, restringindo o estabelecimento e cultivo de muitas
espécies da família Meliaceae (MO et al. 1997, VARGAS et al. 2001, FERRAZ et al. 2003,
TAVERAS et al. 2004). Duas espécies atacam Carapa guianensis, e a mais conhecida é
Hypsipyla ferrealis Hampson que ataca o fruto. Esses insetos constroem galerias dentro do
fruto, danificando a maioria das sementes (FERRAZ et al. 2003). Enquanto Hypsipyla
grandella Zeller pode atacar tantos ramos (gemas terminais) quanto frutos e o ataque pode
ser notado pela exsudação de goma e serragem nos brotos (GALLO et al., 2002).
27
Figura 16: (A) Lagarta de último instar. (B) Adulto.
Fonte: Embrapa.
Figura 17: Danos causados pela broca-da-andiroba (Hypsipyla spp.) em sementes de andiroba
As amêndoas contêm proteínas, glicídios, lipídios, fibras, minerais, e ácidos graxos do óleo.
Revilla (2000 e 2001), Sampaio (2000) e Pinto (2007) relataram a seguinte composição no
óleo: umidade 40,2%, proteína 6,2%, gordura 33,9%, fibra bruta 12,0%, cinzas 1,8% e
carboidratos 6,1%., conforme a Tabela 2.
Lipídio 6,2 – 8,0 SAMPAIO (2000); REVILLA (2000 e 2001) e PINTO (2007)
28
É um óleo cuja temperatura de fusão varia muito em função da época da coleta das
sementes e da temperatura de extração, é sempre líquida na temperatura ambiente nos
climas tropicais. Com coloração de amarelo a marrom, o óleo apresenta odor bem
característico, sabor amargo, contendo uma combinação única e uma grande quantidade
de ácidos graxos (CARVALHO, 2004; FARIAS; FILHO, 2012; NASCIMENTO FILHO et al.,
2019) (Tabela 3).
29
PINTO (1956); MMA (1998); ANDRADE et al. (2001);
CARVALHO (2004); ORELANNA et al. (2004); SILVA (2005);
30
Nesse aspecto, as RDC nº 270/2005 e nº 482/1999 juntamente com a FAO recomendam,
na avaliação de qualidade do óleo, a utilização de métodos como a Cromatografia Gasosa
com detector de Ionização em Chama (CG-FID) para a quantificação de ácidos graxos de
óleos vegetais (BRASIL, 2005). A Farmacopeia Brasileira (2010) cita a Cromatografia
Gasosa para identificação de óleos fixos.
É possível avaliar se uma amostra de óleo está adulterada por meio de análises físico-
químicas como composição de ácidos graxos, índice de acidez, índice de peróxido, índice
de saponificação, índice de matéria insaponificável, índice de refração, entre outros (Tabela
5).
O óleo adulterante que mais se enquadra com esses valores observados é o de soja, haja
vista que é um óleo comercialmente mais barato, acessível e por possuir facilidade de se
misturar com o óleo de andiroba. Esta atividade de adulteração usando o óleo de soja
também é observado em trabalhos realizados por Hirashima (2013) e Aued-Pimentel (2013)
para diferentes óleos vegetais, incluindo o óleo de andiroba.
8 USO E COMERCIALIZAÇÃO
A andiroba é uma espécie florestal de uso múltiplo, da qual se aproveita o óleo, como
medicinal, e sua madeira, que é valiosa na fabricação de móveis, na construção civil, em
laminas e compensado (Shanley et al., 1998).
31
O óleo da andiroba tem demanda internacional e é utilizado para a iluminação (lamparinas),
na confecção de sabão e velas, na indústria de cosméticos e na medicina popular,
apresentando funções cicatrizantes, anti-inflamatórias, anti-helmínticas e inseticida. O chá
da casca e das folhas é utilizado como remédio para combater infecções e no tratamento
de doenças da pele (GONÇALVES, 2001, FERRAZ et al., 2002, FERRAZ 2003, SHANLEY,
2005, PANTOJA, 2007 e QUEIROZ, 2007).
Segundo Guedes et al. (2008), o interesse da indústria de cosméticos pelo óleo da andiroba
tem sido crescente, um dos grandes exemplos de produtos comerciais a base de andiroba
é a linha de Ekos Andiroba da Natura, com hidratantes, óleos de banho e essências
derivadas desta espécie amazônica. A vela de bagaço, utilizada como repelentes de
insetos, é outro exemplo de produto bastante comercializado em supermercados e
comércios regionais, assim como o sabão e o xampu (Figura 18).
32
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na extração do óleo de andiroba são empregados três métodos, sendo eles: a extração
artesanal, extração mecânica (prensagem) e extração por solvente. No entanto, observa-
se que a extração por solvente é utilizada em caráter experimental, embora proporcionam
um bom rendimento de extração, alguns são caros e difícil manipulação em escala
industrial, o método mecânico (prensagem) apresentando como desvantagem o baixo
rendimento para as sementes oleaginosas, pois o óleo fica retido na torta. E o método de
33
extração artesanal por ser complexo e demorado acaba apresentando baixo rendimento,
por outro lado, proporciona grande variação na qualidade do óleo extraído, devido a
variação de acidez.
Em suma, esta revisão permitiu conhecer mais sobre os aspectos botânicos, agronômicos,
de produção do óleo da espécie Carapa guianensis, na tentativa de obter respostas que
possam ser aplicadas no cotidiano da vida dos agricultores regionais, fornecendo a estas
ideias de melhoramentos na produção de óleo.
34
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