Ritos e Celebrações Na Catequese - Parte i a Vi

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RITOS DE ENTREGA NA CATEQUESE


Ângela Rocha
Na verdade estes ritos de entregas têm sido inspirados pelo RICA – Ritual da
Iniciação Cristã de Adultos, livro litúrgico que orienta as diferentes etapas do
catecumenato (iniciação cristã de adultos em nossa Igreja), aprovado pela
Sagrada Congregação para o Culto Divino em 1973. No Brasil ele teve uma
nova edição aprovada em 2001 pela CNBB, que trouxe algumas mudanças na
disposição gráfica e inclusão de algumas normas exigidas pelo Código de
Direito Canônico, textos bíblicos aprovados pela Sé Apostólica e também
algumas observações sobre a Iniciação cristã que constavam apenas no Ritual
de Batismo de Crianças.

Apesar de sua “extraordinária riqueza litúrgica e preciosa fonte pastoral”, ele


ainda permanece desconhecido da maioria dos agentes de pastoral ligados à
catequese de adultos e a catequese de crianças.

Observamos, já no prefácio do livro o Decreto de 1972, da Sagrada


Congregação para o Culto Divino, que restaura “o catecumenato dos adultos
dividido em várias etapas, de modo que o tempo do catecumenato, destinado a
conveniente formação, pudesse ser santificado pelos sagrados ritos celebrados
sucessivamente.” No entanto, o que podemos observar na maioria das Igrejas
particulares é que ainda se faz a catequese de adultos nos moldes “doutrinais”
e com o único objetivo se fazer a “regularização” da situação sacramental
(objetivando, principalmente, o matrimônio) daqueles que procuram as
paróquias. Ou seja, faz-se uma catequese baseada quase que exclusivamente
no Catecismo sem levar em conta, de fato, a INICIAÇÃO CRISTÃ destas
pessoas.

Com o pedido de restauração do Catecumenato para os adultos, nossa Igreja


se viu diante da necessidade premente de reestabelecer a catequese como era
nos primeiros tempos da nossa Igreja, ou seja, adotar a IVC – Iniciação a Vida
Cristã inspirada no processo catecumenal.

E a catequese que fazemos, com crianças, jovens e adolescentes, “tomou a


frente” de toda ação pastoral necessária, adotando em seus planejamentos
algumas ações da catequese catecumenal de adultos, adaptando celebrações,
ritos e entregas do catecumenato à catequese de nossas crianças e jovens.

Em muitas paróquias encontramos na catequese das crianças características


do catecumenato, sem que o resto da paróquia sequer tenha conhecimento do
que seria um processo de Iniciação à Vida Cristã pelo processo catecumenal,
que, em sua base, deveria envolver TODA A COMUNIDADE, pastorais,
movimentos, grupos, lideranças.

Mas, o que a primeira vista, parece um equívoco, tem se mostrado uma


verdadeira ação do Espírito Santo no sentido de que, com a implantação dos
ritos e celebrações de inspiração catecumenal, nossa catequese tem se
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tornado mais litúrgica e mistagógica. Temos celebrado mais, orado mais e


dado mais valor aos símbolos da nossa fé.

Só que, aqui faço um alerta: não tomemos os RITOS e ENTREGAS como


modismo e opção para tornar as celebrações mais bonitas e “interessantes”,
pois, cairemos em mero ritualismo sem qualquer profundidade. Os ritos são
ações que enriquecem nosso espírito e trazem de volta todo o “mistério” da
nossa fé.

Observemos por exemplo o seguinte: o RICA prevê durante o processo de


Iniciação, ritos e a entrega de alguns símbolos, feitos durante a celebração com
a comunidade. O primeiro deles é o RITO DE ACOLHIDA dos novos
catecúmenos, que, adaptados à nossa realidade, é a acolhida às famílias e aos
novos catequizandos em preparação ao sacramento da Eucaristia. Durante
esta celebração também pode ser feita a entrega da PALAVRA (Bíblia), base
de todo o ensinamento catequético.

RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE – PARTE I

Tem se falado muito sobre celebrações e ritos na catequese: Rito de acolhida,


entrega de símbolos, celebrações especiais, etc. e tal. Essas iniciativas são
louváveis, uma vez que elas vêm de encontro a um “novo” método de se “fazer”
catequese, que na verdade não é nada novo. Trata-se do catecumenato dos
primeiros tempos da nossa Igreja. E isso é o que pede nossa Igreja: a IVC –
Iniciação à Vida Cristã pelo processo catecumenal, tão discutida e estudada
nos últimos dez anos.

Lembrando novamente que: NÃO SE FAZ CELEBRAÇÃO DE ENTREGA E


RITOS SÓ POR FAZER, porque é “bonito”, porque todo mundo está fazendo.
As celebrações e ritos marcam “etapas” na catequese e precisam, por isso, ser
precedidos dela ou sucedidos por ela. Ritos, celebrações e símbolos só farão
sentido se a comunidade e os catequizandos souberem “o que está
acontecendo”.

Um pequeno histórico da catequese nos primeiros tempos da Igreja

Um dos principais problemas dos primeiros cristãos era o ingresso de novos


membros na comunidade eclesial (Igreja) e também a sua formação. Afinal, os
cristãos eram perseguidos, como saber então, quais eram aqueles que
estavam, realmente, dispostos a viver e morrer pela fé?

Os primeiros discípulos de Cristo elaboraram então um processo para “iniciar”


os novos membros aos mistérios de Cristo e a nova vida em comunidade. A
este processo deram o nome de Catecumenato. Daí vem a palavra
“catecúmenos” que usamos até hoje para nos referirmos àqueles que estão
sendo preparados e ainda não receberam os sacramentos de iniciação à vida
Cristã.
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Este processo de “inclusão” na vida da Igreja recém-criada era amplo e


profundo. Dava-se de forma gradual e era desenvolvido por “tempos”. Sendo
quatro ao todo:

- Pré-catecumenato, momento do primeiro anúncio e da chamada a


conversão, eram os primeiros contatos com a comunidade cristã e se dava por
meio de um “introdutor”, ou seja, uma pessoa que fazia o querigma, o anúncio,
primeira fase da evangelização;
- Catecumenato, que era o tempo destinado à catequese integral, entrega dos
Evangelhos, prática da vida cristã, celebrações e testemunho de fé;
- Purificação e Iluminação, tempo de preparação intensa do espírito e do
coração para a verdadeira participação na comunidade de Cristo, nesta fase se
intensifica a conversão e a vida interior, recebe-se os símbolos Pai-Nosso e o
credo e também os Sacramentos da iniciação: Batismo, Confirmação e
Eucaristia;
- Mistagogia, aqui era feita a vivência dos sacramentos recebidos e o
aprofundamento do mistério pascal, começando a participação integral na
comunidade e, assim, o cristão se preparava para buscar novos cristãos.

Resumindo tudo: o Catecumenato era uma instituição catequética-litúrgica


(por aí se vê que a catequese e a liturgia estão intimamente ligadas),
constituído de práticas litúrgico-rituais, de uma série de ensinamentos
(catequese) e de exercícios de vida cristã.

Agora, atentos ao detalhe: O Catecumenato dos primeiros tempos era feito


com ADULTOS.

E esse processo iniciático era tão bom que, em quatro séculos praticamente, o
cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e se espalhou pelo
mundo então conhecido.

A partir do ano 380, iniciou-se um período histórico denominado


CRISTANDADE, no qual todas as pessoas professavam e viviam os valores e
a fé Cristã. Por isso, com o tempo, o catecumenato começou a definhar e
quase desapareceu no século VI.

Praticamente todos já nasciam em uma família cristã e viviam num ambiente


cristão, a formação não era mais feita só pela comunidade religiosa, a família
exercia o papel de iniciar na fé. E a idade para se receber os sacramentos
começou a variar, não só os adultos eram batizados. Os Padres da Igreja
começaram a defender o batismo de crianças entre os anos 200 a 300 dC:
“Aquele que não nascer de novo da água e do espírito, não entrará no reino
dos céus.” (Jo 3, 5). E o Papa Pio X, que viveu no final do século IXX e começo
do XX, fomentou o acesso das crianças à Eucaristia quando da chegada à
chamada “idade da razão”, determinada como aos sete anos.

Mas, por que resgatar alguns elementos do Catecumenato?


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Nos dois últimos séculos, tem-se sentido certo esvaziamento de sentido com
relação à fé e a vida sob os preceitos cristãos. Mesmo criados em meio a uma
família e comunidade cristã, muitos se “perdem” no meio do caminho e se
afastam da vida em comunidade e das práticas religiosas.

O DNC – Diretório Nacional de Catequese ressalta que o catecumenato deve


ser a base de todas as modalidades catequéticas: “... é a inspiração
catecumenal que deve iluminar qualquer processo catequético.” (DNC 45). A
proposta da Igreja é a restauração do catecumenato a fim de que se valorize a
catequese como iniciação, entendendo que o principal objetivo é a adesão a
Cristo e à vida em comunidade.

Hoje, o que se quer é o resgate desse meio de conversão da nossa Igreja, ou


seja, não só buscar aqueles que não aderiram ainda a Jesus Cristo, como
também, trazer aqueles que foram iniciados, receberam os sacramentos (ou
algum deles), e não se encontram devidamente evangelizados, pois,
encontram-se afastados.

Muitos são os motivos que pedem este resgate. Começa pela mudança da
questão “Família”. A secularização e a descristianização já não permitem que a
família cumpra a função que exercia durante a cristandade, de iniciar os filhos
para a vida cristã. Na maioria das vezes ela não é formada num ambiente
cristão capaz de iniciar na fé.

A Sociedade também é um desafio constante. A sociedade era profundamente


ligada à Igreja e a vivência em sociedade, espontaneamente levava à Igreja.
Hoje já não se pode esperar isso dela, o secularismo e o pluralismo cultural
trouxeram debilidade à fé, podemos afirmar que, hoje em dia, ninguém é
verdadeiramente “iniciado” na fé por tradição e sim, por opção pessoal.

E por último, hoje encontramos uma visão distorcida dos sacramentos, que
são encarados mais como uma questão “social” ou de pressão por parte das
gerações mais velhas. A catequese é meramente uma etapa que se cumpre só
para receber determinado sacramento.

Assim, esses desafios, e outros, aqui nem citados, pedem uma Nova
Evangelização, uma catequese que aproxime mais o catequizando de uma
verdadeira experiência de encontro com Jesus e assim, de uma iniciação cristã
mais eficaz. Por isso, a importância de se resgatar alguns elementos do
catecumenato. Entre eles, os aspectos celebrativos da iniciação à fé cristã.

O DNC, item 118, lembra que:

“As festas e as celebrações são momentos privilegiados para a afirmação e


interiorização da experiência da fé. O RICA (Ritual de Iniciação Cristã de
Adultos, livro litúrgico para a iniciação cristã), é o melhor exemplo de unidade
entre liturgia e catequese. Celebrações e festas contribuem para uma
catequese prazerosa, motivadora e eficaz que nos acompanha ao longo da
vida. Por isso, os autênticos itinerários catequéticos são aqueles que incluem
em seu processo o momento celebrativo como componente essencial da
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experiência religiosa cristã. É esta uma das características da dimensão


catecumenal que hoje a atividade catequética há de assumir.”.

Então vamos lá! Vamos falar das CELEBRAÇÕES e FESTAS na catequese!

FONTES:

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. RICA – Ritual da


Iniciação Cristã de Adultos. São Paulo: Paulinas, 2003.

RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE - PARTE II

As celebrações

As celebrações possibilitam um ambiente rico em símbolos litúrgicos e sinais


que manifestam os valores fundamentais do Evangelho e levam ao
entendimento do momento sagrado que se vive. Portanto, é necessário que se
crie um itinerário celebrativo que proporcione aos catequizandos viver a fé de
um modo mais ativo e prático. Dessa forma o “aprendizado” se dará, tanto
pelas palavras que ouvem, quanto pelo ambiente de fé que os rodeia. É a
união da “teoria” com a prática.

Durante muito tempo vivemos uma catequese exclusivamente “teórica”, o que


ocasionou uma separação entre catequese e liturgia.

Em princípio, vamos pensar este itinerário como intrínseco a própria


implantação da IVC nos moldes do catecumenato na paróquia. Onde isso ainda
não é possível, gradualmente, pode-se inserir pequenas celebrações e
entregas no processo catequético. Para isso, é necessário que os catequistas e
presbíteros conheçam intimamente o RICA – Ritual de Iniciação Cristã de
Adultos.

O RICA, apesar de ser um Ritual basicamente para adultos, pode ter seus
rituais e celebrações adaptado para as crianças (cfe item 312). Aliás, ele trás
um capítulo dedicado à iniciação de crianças em idade de catequese.

Mas, vamos separar as celebrações em três tipos:

- Celebrações Catequéticas (momentos celebrativos): que podem iniciar ou


concluir um conjunto de temas dos encontros catequéticos. São celebrações
que podem acontecer no ambiente dos encontros com ou sem a presença da
família, líderes das pastorais e da comunidade catequética. Essas celebrações
resgatam os principais temas do itinerário catequético.
Ex.: Acolhida dos novos catequizandos e famílias, Celebração Mariana (mês de
maio), celebração dos Sete Sacramentos, dos Mandamentos, do Mandamento
do Amor, das Bem Aventuranças, etc.

- Celebrações de entrega (Festas): são celebrações de caráter mais público,


feitas perante a comunidade eclesial e que expressam o compromisso pessoal
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com a Igreja/comunidade. O ideal é que sejam celebrações eucarísticas, com


monição especial do padre e participação da assembléia. Nelas podem ser
feitas as entregas: da Cruz, da Bíblia, do Pai-Nosso, do Credo, conforme a
caminhada catequética e o amadurecimento dos catequizandos ao
entendimento de cada um destes símbolos da fé. Normalmente estas entregas
adaptam-se a cada uma das etapas da catequese (anos/séries/tempos). Essas
celebrações devem se moldar à estrutura da Santa Missa, sem comprometer
seu caráter litúrgico, em seus quatro grandes momentos: Ritos Iniciais, Liturgia
da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais.

- Celebrações de preparação próximas dos Sacramentos: são celebrações


que proporcionam um aprofundamento mais intenso sobre o sacramento que
será celebrado. O RICA orienta que estas celebrações sejam feitas na
Quaresma, por ser o tempo próprio da “Iluminação”, tempo para se preparar
para os sacramentos de iniciação desde a Igreja primitiva. Orienta-se também
que os sacramentos da Eucaristia e a Confirmação sejam celebrados no tempo
Pascal, assim, o ano catequético fica desvinculado do ano escolar, valorizando
a catequese como processo de iniciação a vida cristã e tirando seu caráter de
“aula de religião” ou “escola de sacramento e doutrina”.
Exemplos de celebrações: Celebração Penitencial (confissões, tanto para
Eucaristia quanto para a Crisma), Celebração do Pão (para valorizar a
Eucaristia); para a Crisma as Celebrações da Água, da Luz, da ressurreição,
Vigília Crismal, etc.

Todas estas celebrações e momentos celebrativos devem ser entendidas como


expressão orante dos conteúdos trabalhados na catequese. É necessário
encontrar o momento ideal, dentro do itinerário anual (planejamento), para
realizar a celebração. Lembrando que não se “celebra” aquilo que não se
entende e que, além dos catequizandos, a família também precisa ser
preparada para estes momentos.

O objetivo principal da catequese e das celebrações é levar o catequizando a


uma verdadeira experiência de encontro com Jesus Cristo. Deve-se cuidar com
muito zelo para que as celebrações não se transformem em apenas leituras e
encenações. A acolhida deve ser fraterna e verdadeira, o ambiente deve ser
bem preparado e agradável, os catequizandos devem ser envolvidos de forma
a serem participantes ativos e não expectadores ou “atores” que decoraram a
fala.

É essencial, também, que se proporcione um ambiente de profunda


espiritualidade, de profunda oração, usando recursos e leituras adequadas: as
Sagradas Escrituras, símbolos, mantras (refrões), músicas, orações, etc.; que
“ensinem” os catequizandos a “conversarem” com Deus, a sentirem a presença
Dele em suas vidas, a entenderem Jesus Cristo e a valorizarem a devoção
Mariana.

Em todas as celebrações o ambiente deve estar preparado e adequado ao


tema que se quer celebrar, sempre com a presença dos símbolos cristãos: a
Bíblia, a cruz, flores, velas, trigo e pão, uva e vinho, imagem de Maria, etc. Em
cada uma das celebrações a organização deve nomear previamente o
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comentarista (catequista, pai, mãe, catequizando, membro da comunidade) e


distribuir previamente a cada um a sua participação, para que não se faça nada
de improviso. Os comentários devem ser uma referência e não devem inibir a
espontaneidade, importante para a celebração. No entanto, há que se cuidar,
também. Para que não se faça “discursos longos” e desnecessárias
“explicações” sobre os símbolos apresentados. Símbolo não se “explica”. Se o
fizermos, significa que ele não “simboliza” aquilo que queremos.

Também se deve escolher músicas e cantos adequados ao momento que está


sendo celebrado. Mantras e refrões ajudam a interiorização e conduzem à
oração.

Quando as celebrações forem integradas a Celebração Litúrgica (Missa) cuide-


se para que estas não interfiram no ritual da Santa Missa e sim, complementem
a Liturgia. O padre celebrante deve estar perfeitamente integrado ao processo
de catequese de Iniciação a Vida Cristã e conhecer o RICA, para que as
celebrações não sejam comprometidas. As celebrações de entregas na missa
não podem, de forma alguma, ser motivo de “estresse” entre catequistas e
padre.

Na PARTE III, começaremos a falar das principais Celebrações a serem


realizadas: Acolhida dos catequizandos e entrega dos símbolos, Pai Nosso e
Credo.

FONTES:

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. RICA – Ritual da


Iniciação Cristã de Adultos. São Paulo: Paulinas, 2003.

PRINCIPAIS CELEBRAÇÕES - PARTE III

CELEBRAÇÃO DA ACOLHIDA: Para início das atividades catequéticas

SIMBOLO: A Cruz e a Bíblia

Conforme inspira o RICA, o início das atividades catequéticas (início do ano


catequético), pode ser celebrado como uma experiência de profunda recepção
e acolhimento dos catequizandos, expressando a alegria e a ação de graças da
Igreja com a presença e a participação deles na catequese. O objetivo é que os
novos catequizandos sejam instituídos como Catequizandos, assumindo
compromissos diante da Igreja e da Comunidade; e que os catequizandos das
demais etapas renovem seus compromissos de catequizandos. A comunidade
paroquial deve acolher, incentivar, orientar, apoiar e promover convivência com
os catequizandos por meio das diversas atividades das pastorais e
movimentos.

É importante que esta celebração seja feita em uma missa, na presença de


toda a comunidade e que seja precedida de um encontro com os pais/família
dos novos catequizandos.
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Aos pais compete a entrega da Palavra (Bíblia) nesta celebração e, portanto,


deve ser feita uma catequese com eles para ressaltar a importância desse
gesto simbólico de entregar aos filhos a Herança da nossa fé. Os pais devem
ser orientados a adquirir a Bíblia (normalmente a versão usada pela paróquia
na catequese) e que estes façam uma bonita dedicatória ao filho. Caso os pais
não tenham condições financeiras de adquirir a Bíblia, compete à comunidade
o esforço para proporcionar as respectivas doações.

Ressalta-se que: o Roteiro abaixo foi construído de maneira mais simples,


com adaptações do RICA e de manuais celebrativos para as comunidades que
AINDA NÃO ESTÃO COM O PROCESSO CATECUMENAL em andamento,
uma vez que, aquelas que estão, possuem Itinerários próprios para as
respectivas celebrações. Estão no roteiro somente os momentos de interação
com os catequizandos, as demais etapas da celebração procedem
normalmente.

A Acolhida:

Os catequizandos e seus pais/responsáveis podem aguardar fora da Igreja ou


do local onde será realizada a celebração, possibilitando, assim, uma acolhida
significativa. (Previamente devem ser reservados bancos para as famílias e
novos catequizandos).

Os momentos sugeridos podem ser adaptados de acordo com a realidade e as


possibilidades de cada paróquia, no contexto das celebrações eucarísticas.

- Preparar uma mesinha à frente da nave, com uma bandeja com pequenas
cruzes de madeira com cordão para serem entregues aos catequizandos como
símbolo de pertença a Cristo.

Acolhida do padre (fora da Igreja):


Após o sinal da cruz, o presidente da celebração pode ressaltar que a Igreja e
a comunidade paroquial sentem muita alegria em recebê-los. Pergunta aos
catequizandos, provocando respostas:
“- Vocês querem aprender a ser cristãos?”
“- Vocês querem conhecer Jesus e ser amigos dele?”

Pode concluir com uma breve catequese, apropriada ás circunstâncias:


“- Como vocês já crêem em Cristo, vamos receber vocês com muita alegria na
família dos Cristãos para esta caminhada, na catequese vocês vão conhecer
melhor Jesus. Vocês vão procurar viver como filhos e filhas de Deus, conforme
Cristo nos ensinou e vão amar a Deus de todo coração e também amar uns
aos outros como Ele nos amou.”

Em seguida o presidente se dirige aos pais ou responsáveis, provocando uma


resposta:
“- Caros pais ou responsáveis, vocês estão dispostos a desempenhar a sua
parte nesta caminhada catequética? Sendo exemplo para seus filhos e
valorizando a celebração dominical?”
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Após a resposta dos pais/responsáveis, o presidente entra na Igreja


convidando os pais ou responsáveis a trazerem seus filhos, que podem entrar
junto com a procissão de entrada (se não for feita a assinalação da fronte) ou
aguardar em fila no corredor central, até que o padre faça a Acolhida da
assembléia.

Logo após o Canto Inicial e a acolhida à assembléia o padre explica que hoje é
um dia de festa porque a Igreja acolhe os novos catequizandos deste ano
catequético e às suas famílias. Em seguida o presidente diz:
“- Cristo chamou vocês para serem seus amigos, lembrem-se sempre dele e
sejam fiéis em segui-Lo. Para isso vou marcar vocês com o sinal da crus de
Cristo, que é o sinal dos cristãos. Este sinal vai fazer com que se lembrem de
Cristo e de seu amor por vocês. Vocês vão receber também uma pequena crus
das mãos da sua (seu) catequista.”

O presidente faz o sinal da cruz na fronte dos catequizandos e convida os pais


a também fazê-lo. Ao lado o(s) catequista(s) colocam uma pequena cruz de
madeira com cordão no pescoço dos catequizandos e instrui estes a se
dirigirem aos seus lugares (que estarão reservados).

Procede-se a Celebração normalmente até a Entrada solene da Palavra.

Entrada da Palavra
O comentarista (ou o padre) fala:
“- Assim como recebemos solenemente a Palavra de Deus para ser lida e
rezada, vocês também, novos catequizandos receberão das mãos dos seus
pais, a Bíblia, que contem a História da Salvação e todos os ensinamentos de
Jesus para que vocês se tornem verdadeiros cristãos. Enquanto recebemos a
Palavra de Deus com o canto, os pais podem entregar aos seus filhos a Bíblia,
com um forte abraço e o desejo que de esta seja a luz que os conduzirá na
catequese e pela vida afora.”

Logo após as leituras e homilia, recomenda-se um momento de silêncio,


convidando os catequizandos a rezar em seus corações.

Oração dos fiéis


Que as orações dos fiéis seja adequada ao tema e momento. Vários
catequistas podem fazer as preces, pode-se incluir preces de acordo com a
realidade e a caminhada da comunidade paroquial.
Sugestões:
- que se aumente a cada dia o desejo de viver com Jesus;
- que eles sejam felizes na Igreja;
- que perseverem em sua preparação;
- que os catequistas sejam iluminados pelo Espírito Santo para conduzir seus
catequizandos;
- que se afaste de seus corações o medo e o desânimo;
- que todos tenham a alegria de receber os sacramentos;
- pela catequese da paróquia.
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Ritos Finais
No momento mais adequado (pode ser na Ação de Graças), sugere-se que um
catequizando de cada etapa, leiam juntos os “Compromissos dos
catequizandos”, diante de Deus, da Igreja e da Comunidade. A seguir, um
casal, representando os pais, leiam os “Compromissos do Pais” com o
primeiros educadores da fé, ressaltando a importância da família na caminhada
catequética dos filhos. E ainda, um catequista pode declarar os
“Compromissos do catequista”, diante dos catequizandos, de suas famílias e
da comunidade paroquial. Podem citar, por exemplo, a importância da
participação em todos os momentos promovidos pela catequese e pela
comunidade paroquial, missas dominicais. Os compromissos podem ser
elaborados pela comunidade.

Despedida
Quem preside, depois de citar a alegria da recepção dos novos catequizandos
e convidá-los a viver de acordo com o que ouviram, envia-os com uma bênção
a todos os catequizandos de todas as etapas.

Após a Celebração é interessante promover um momento de confraternização


e partilha com catequizandos, pais/responsáveis, catequistas, padres,
lideranças, etc.

OUTRAS SUGESTÕES:

- Pode-se promover um momento de Consagração da catequese a Nossa


Senhora, com a Oração de Consagração a ela.

Em seguida, teremos a 4ª PARTE, o Roteiro da “Festa do Pai-Nosso”,


celebração em que é entregue a oração do Pai Nosso na segunda etapa da
catequese depois de feitas as devidas catequeses a respeito.

FONTES:

MENON, Regina Fátima de Mesquita. Itinerário Celebrativo para Iniciação


Cristã de Crianças e Adolescentes. Curitiba: Editora Arquidiocesana, 2010.

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. RICA – Ritual da


Iniciação Cristã de Adultos. São Paulo: Paulinas, 2003.

** Os roteiros aqui sugeridos foram adaptados do livro “Itinerário celebrativo


para a iniciação cristã – Crianças e Adolescentes”, publicado pela Editora
Arquidiocesana de Curitiba – Paraná.

RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE – PARTE IV


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CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO PAI-NOSSO

SIMBOLO: Preparar a oração do Pai-Nosso no formato “pergaminho” ou


qualquer outra forma criativa; pode também colar uma estampa ou medalha
com Jesus junto ao texto do pergaminho.

Antes, um pequeno lembrete...

Qualquer rito de entrega que se faça, ENCERRA ou MARCA uma etapa da


catequese, não necessariamente um período/ano, mas uma fase de conteúdos,
por exemplo, que fale sobre as principais fórmulas de oração. Não é preciso
que se faça, obrigatoriamente, uma “entrega” vinculada a esse ou aquele “ano”
de catequese. Os ritos e celebrações devem ter ligação íntima com o conteúdo
abordado na catequese, ou seja, celebra-se um “acontecimento” especial.

A Entrega do Pai-Nosso ou Festa do Pai Nosso deve encerrar um período


em que se trabalhe a Oração do Senhor com os catequizandos e também de
um encontro com os pais/responsáveis a respeito das Orações ou desta oração
em especial.

Quando fazer a entrega do Pai Nosso?

Ao longo da catequese, em todos os encontros, trabalhamos a oração com as


crianças, ensinamos a orar e a “conversar” com Deus. Esta é uma das
finalidades da catequese e, normalmente, as crianças estão maduras para
entender a importância da oração que Jesus nos ensinou, no segundo ano da
catequese. Ainda assim, é importante que se faça uma prévia explanação da
entrega do símbolo às crianças e da importância de se “mostrar” à comunidade
que elas já sabem orar e estão mais amigas e “íntimas” do Senhor.

Não se faça, de forma alguma, uma celebração vazia de significado, onde os


catequizandos, pais e a comunidade, participem sem se envolver de forma
mistagógica na celebração. Esse é o sentido da entrega dos símbolos:
despertar os catequizandos para o mistério da fé, fazê-los vivenciar os
conteúdos aprendidos na catequese. Que se faça “festa” sim, mas que não se
peque por exageros e excessos, comprometendo o ritual da missa e a liturgia.

Ambiente:
- Velas, flores, cartaz escrito “FESTA DO PAI NOSSO”.
- Preparar um local para colocar as simbologias citadas: bandeja com os
pergaminhos.

Orientações:
- Esta celebração deve ser realizada preferencialmente na missa, com a
assembleia paroquial reunida, utilizando as leituras do dia (quando for possível
fazer esta celebração no domingo com a leitura apropriada Mt 6, 9-13 ou Lc 11,
2-4. Em alguns anos não se tem estas leituras no domingo).
- Aproveitar momentos como a entrada da Palavra e Ofertório para envolver os
pais dos catequizandos.
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RITOS INICIAIS:

Comentarista (sugestão): A nossa comunidade paroquial hoje está em festa


porque os nossos catequizandos vão receber a oração do Pai Nosso. Eles
foram aprendendo ao longo deste ano que Deus é um Pai maravilhoso, que
nos dá a vida e tudo faz para o nosso bem. Com Jesus, aprenderam a tratá-lo
por Pai do Céu. Jesus chama Deus de “Abba”, que quer dizer “Paizinho”. Jesus
quer nos mostrar que nós também podemos ter esta intimidade com Deus. Ele
é o nosso “paizinho”. Nossos catequizandos sabem que, pelo Batismo,
fazemos parte da família dos filhos de Deus – a Igreja. E esta família está hoje
aqui reunida. Convidamos a todos, então, a louvar o nosso pai do Céu nesta
nossa celebração.

(Entram duas crianças com o cartaz FESTA DO PAI-NOSSO, ladeados por


duas velas e um ramo de flores que são colocados em lugar de destaque.
Enquanto entram pelo corredor central, alguém lê o texto de Lucas 11, 2-4,
como se fosse Jesus falando. O leitor do texto pode ficar escondido. Após a
proclamação, canta-se o canto de entrada).

Liturgia da Palavra

Liturgia Eucarística

ENTREGA DO PAI-NOSSO - (Antes da oração no início do rito da comunhão)


Os catequistas ficam a frente com os pergaminhos.

Presidente: Neste momento, vocês, queridos catequizandos, vão receber a


oração do Pai-Nosso, para rezá-la todos os dias, para sentirem confiança no
amor de Deus por vocês.
Convidamos os pais ou responsáveis a vir buscar a oração com os catequistas
e entregá-la a seus filhos dizendo:
“Recebe o Pai-Nosso, a oração que Jesus nos ensinou.
Reze-a todos dos dias em sinal do amor ao Pai do céu.”

(Outra opção, dependendo do número de catequizandos, o próprio presidente


da celebração fazer a entrega da oração, significando o próprio Cristo fazendo
a entrega).

A seguir o presidente motiva para a oração do Pai-Nosso no rito oficial, que


pode ser cantada desde que seja a oração correta, na íntegra. E procede-se a
continuação da Celebração conforme a liturgia.

FONTES:

MENON, Regina Fátima de Mesquita. Itinerário Celebrativo para Iniciação


Cristã de Crianças e Adolescentes. Curitiba: Editora Arquidiocesana, 2010.

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. RICA – Ritual da


Iniciação Cristã de Adultos. São Paulo: Paulinas, 2003.
13

** Os roteiros aqui sugeridos foram adaptados do livro “Itinerário celebrativo


para a iniciação cristã – Crianças e Adolescentes”, publicado pela Editora
Arquidiocesana de Curitiba – Paraná.

Modelo de pergaminho:

RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE – PARTE V

O CREDO NA CATEQUESE
O que é o CREDO? Qual é a importância da profissão de fé católica? Por que a
entrega do Símbolo?

No item 130, tanto do DGC quanto do DNC, encontramos o CONTEÚDO


fundamental da catequese, ou seja, aquilo que deve ser ensinado ao cristão já
convertido para que aprofunde a sua fé.

OBSERVEMOS:

CONTEÚDO FUNDAMENTAL DA CATEQUESE:


14

No capítulo quarto do DNC – Diretório Nacional de catequese, temos a


Hierarquia de verdades e normas na mensagem cristã. Observa-se aqui, aquilo
que deve ser o “conteúdo” da catequese no itinerário catequético:

“130. Esses conteúdos se referem à fé crida, celebrada, vivida e rezada, e


constituem um chamado à educação cristã integral (cf. DGC 122). A estas
quatro colunas da exposição da fé que provêm da tradição dos catecismos (o
símbolo, os sacramentos, as bem-aventuranças-decálogo e o Pai-Nosso),
deve-se acrescentar a dimensão narrativa da História da Salvação, com suas
três etapas, que provêm da Tradição patrística (o Antigo Testamento, a vida de
Jesus Cristo e a História da igreja). O Diretório Geral para a Catequese fala de
“sete pedras fundamentais, base tanto do processo da catequese de iniciação
como do itinerário contínuo do amadurecimento cristão” (n. 130; cf. 128).”

Vejam quais são as QUATRO COLUNAS DA EXPOSIÇÃO DA FÉ:

- O “Símbolo” (Creio ou Credo);


- Os sacramentos;
- As bem-aventuranças/ decálogo (mandamentos);
- O Pai-Nosso.

O DGC (Diretório Geral para a Catequese) estabelece ainda mais três colunas,
que são as dimensões narrativas da historia da salvação, formando assim as
“SETE pedras fundamentais”:

- O Antigo Testamento;
- A vida de Jesus e;
- A história da Igreja.

E ASSIM, todo catequista deve ter pleno e total conhecimento sobre


aquilo que deve “ensinar”.

UM PEQUENO HISTÓRICO:

O Credo é a Profissão de Fé ou Símbolo de Fé, por meio do qual fazemos


uma confissão de fé num ato público e comunitário. É um sinal (símbolo) de
identificação dos cristãos que resume as principais verdades da fé. Utilizado
nos primeiros séculos na Igreja de Roma, liderada por Pedro, o Credo que
recitamos na missa resume a fé dos apóstolos sendo chamado Símbolo dos
Apóstolos. Mas, o Credo, no decorrer dos dois milênios do cristianismo, foi
formulado de muitas maneiras. O Credo Niceno-constantinopolitano resultou
dos dois primeiros concílios da Igreja: em Nicéia (ano 325) e em
Constantinopla (ano 381).

Nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de memória o


Credo. Este lhes servia de oração diária, para não esquecerem o compromisso
assumido com o Batismo. Na Carta “A Porta da Fé" de Bento XVI lemos (pg.
13) uma citação de Santo Agostinho instruindo durante a entrega do Credo:
15

“O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e


que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais
está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada
no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós o recebestes e o
proferistes, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no
coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas
praças e não o esquecer durante as refeições e, mesmo
quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por
ele.”

“Professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um


compromisso públicos”, cita ainda Bento XVI, no item 10.

O ATO DE CRER

O ato de crer pode acontecer em três níveis:


1º - Simplesmente humano: confiar nas pessoas como, por exemplo, no
motorista do táxi que vai nos levar, no padeiro que não envenenou o pão, etc.
Acreditamos no que dizem, ensinam. É uma fé que pode nos enganar, é
limitada.
2º - Crer em realidades transcendentes: qualquer religião acredita num ser
superior, confia em seu deus.
3º - Crer em Deus revelado por Jesus Cristo, na Santíssima Trindade: É a
fé cristã onde não somos nós que buscamos a Deus, mas foi Ele que
gratuitamente, veio ao nosso encontro. A fé é mais que religião (uma busca de
Deus), ela é o reconhecimento e aceitação do Deus que veio a nós. É o
abandonar-se com confiança em Deus, no seu ser e no seu agir. O ato de crer
é uma graça, é um dom que vem de Deus, mas não há contradição entre fé e
razão. Quanto mais o ser humano crê verdadeiramente, mais e melhor ele
compreende as coisas do mundo.

Bento XVI afirma em sua carta Porta da Fé, que é importante conhecer os
conteúdos da fé para aderir plenamente com a inteligência e vontade ao que
nos propõe a Igreja, através do Catecismo da Igreja Católica. Afirma ainda
(item 4), que os conteúdos essenciais: “Necessitam ser confirmados,
compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar
testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado”.

PROFESSANDO A NOSSA FÉ

Segundo o CIC (item 190) o Credo é basicamente dividido em 03 partes, Crer


em Deus, em seu filho Jesus e na sua história e no poder do Espírito Santo
responsável pela Igreja e a santificação de todos, assim como a Trindade.

Então começamos recitando:

 EU CREIO...

Deus é amor (1Jo 4, 8-16), vem ao nosso encontro, revela-nos o seu ser
e o seu plano de salvação “Deus quer que todos se salvem” (1Tm 2, 4).
16

Deus se revela através dos acontecimentos (sonhos, prodígios, envio de


líderes, etc.) e palavras (profecias, promessas, boas notícias, etc.). A
Revelação de Deus condensada na Escritura continua acontecendo na
história, continua dando vida para as pessoas/povos. Pela fé o ser
humano acolhe a revelação, ouve, aceita e passa a pôr em prática a
Palavra de Deus. OUVIR vem da palavra obediência (latim: ob-audire),
para a fé é muito importante que haja escuta. Quem não se dispõe a
escutar, quem não faz silêncio interior, quem já se acha dono da
verdade, terá muita dificuldade no campo da fé.

 CREIO EM DEUS PAI...

Até a metade do século passado, correspondendo a uma pedagogia


autoritária e repressora, Deus era visto como patriarca autoritário, patrão
cruel. Hoje se vê um Deus companheiro, amoroso, mas, também
exigente, condescendente com nossas fraquezas mas estimulador de
nossas capacidades. Porque seguimos a Jesus, podemos chamar Deus
de Pai, ter uma relação afetuosa com Deus-Pai, visto como amparo e
segurança. Se somos filhos do mesmo Pai, somos irmãos, dai o
despertar para a tolerância, o respeito às diferenças individuais, a
solidariedade. Amar como o Pai ama é colaborar com Ele na instauração
do seu Reino a fim de que todos os seus filhos possam viver com
dignidade. Crer em Deus Pai é denunciar as idolatrias do mundo!

 CREIO EM DEUS PAI, TODO PODEROSO, CRIADOR DO CÉU E DA


TERRA...

A criação é o transbordamento do amor divino. Qual a atitude dos


cristãos diante do mundo criado por Deus?
- Contemplação: para reconhecer a beleza da criação
- Trabalho: em que usamos nossa inteligência para transformar a
natureza em favor da vida, mas sem usar e abusar das coisas do
mundo.
Nossa missão é espelhar a bondade criadora e o amor salvador de Deus
Pai. No Batismo recebemos a função de ser como Jesus : Rei-Pastor.

 CREIO EM JESUS CRISTO...

“ Este é o meu Filho, o escolhido, escutai-o” (Lc 9,35), manifesta-se


Deus Pai. No Rio de Janeiro, o Papa Francisco (JMJ), pede que não se
esprema a Fé, não se faça “espremedura” de fé como há espremedura
de laranja, etc. A fé em Jesus Cristo não é uma brincadeira, é a fé no
Filho de Deus feito homem, que amou e morreu por nós. O papa
recomenda que se leia as Bem-aventuranças como Plano de Ação e o
capítulo 25 de Mateus que é o regulamento segundo o qual vamos ser
julgados. Jesus nos traz a Deus e nos leva a Deus, deixe-se amar por
Jesus, é um amigo que não decepciona, garante o papa. Ele nunca
decepciona ninguém, só em Cristo morto e ressuscitado encontramos a
salvação e a redenção. O papa desafia perguntando: Qual você quer
ser? Quer ser como Pilatos, que não tem a coragem de ir contra a
17

corrente, para salvar a vida de Jesus, e lava as mãos? Jesus está


olhando agora para você e lhe diz: quer ajudar-me a levar a Cruz?- Crer
em Jesus é aderir a Ele como único salvador (Rm 10, 9-10), o único
mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5). Jesus parte para o céu e
envia o Espírito Santo fundando a Igreja missionária com o mandado: “
Ide e fazei discípulos todos os povos... Batizai...” garantindo que estará
conosco até o fim dos tempos!

 CREIO NO ESPÍRITO SANTO...

Nos evangelhos podemos ver como é o Espírito Santo. Em João é o


sopro de Jesus que quer nos insuflar seu amor, para que possamos
senti-lo fisicamente, ter consciência dele em cada respiração; para que
possamos abrir nossas portas fechadas (ver Jo 20,19) e nos abrirmos
para outras pessoas. Em Jo 20, 22s o Espírito Santo se expressa no
perdão. O Espírito Santo flui em nós como uma fonte (Jo 7, 38) que nos
capacita a enfrentar nossa vida sem medo. João ainda coloca o Espírito
Santo como o advogado que está ao nosso lado: nos acompanha, luta
por nós e nos protege. Para Lucas o Espírito Santo é confiança, capacita
a falar do seu interior, do coração, expressar sentimentos. Para Lucas é
o Espírito Santo que nos dá a possibilidade de agir como Jesus. Paulo
na Carta aos Coríntios, fala dos muitos dons do Espírito Santo (1Cor 12,
8-10) assim como Isaías 11,2s que cita os sete dons que transforma o
que é terreno em divino. Viver a partir do Espírito é um desafio a adotar
novas formas de comportamento. Paulo ainda em 2 Cor 3,17 coloca a
liberdade como sinal mais importante do Espírito: “O Senhor, porém, é o
Espírito, e ali onde o Espírito do Senhor está presente existe liberdade”.

E da ação do Espírito Santo, surge a IGREJA EM QUE CREMOS!

 CREIO NA SANTA IGREJA...

IGREJA designa o Povo de Deus, assembleia dos que pela fé e pelo


batismo se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do
Espírito Santo. Jesus compara com a videira ( Jo15,5-6) dizendo: “ Eu
sou a videira e vós, os ramos.” São Paulo compara com o corpo: Cristo
é a cabeça que vivifica o corpo chamado “Místico”, sobrenatural. A Igreja
como a Trindade, é família. É a Igreja querida e fundada por Jesus, uma
Igreja de comunicação e participação.
A Igreja é santa porque Cristo entregou-se por ela e para fazer dela
santificadora. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. Nós
pecadores temos a santidade por vocação.
Através da Igreja, Sacramento de Cristo, temos os sacramentos que nos
possibilitam a salvação, são sinais de Cristo que nos abrem as portas do
céu. O céu é o estado de felicidade suprema e definitiva, não é um lugar
físico como muitos imaginam. Deus quer que todos se salvem e
cheguem ao conhecimento da verdade ( 1Tm 2,4), mas não impõe.
Amor não se impõe, se propõe!
18

E a partir daí, vem a crença na santificação, comunhão, remissão dos pecados,


ressurreição e vida eterna.

Helena Okano e Ângela Rocha.

FONTES DE PESQUISA:

AZEVEDO, Walter Ivan de. O Creio e o sacramento da Crisma. São Paulo:


Paulinas, 2012.

Bento XVI. A Porta da Fé. 2011.

CNBB. Diretório Nacional de Catequese – DNC. Brasília: Edições CNBB,


2006.

FELLER, Victor G.. Eu Creio - Encarte do Jornal Missão Jovem, Ano XV abril
de 2007 a abril de 2008, n.º 176 a 198.

GRÜN, Anselm. Confirmação: responsabilidade e vigor. São Paulo: Loyola,


2006

Pronunciamentos do Papa Francisco no Brasil. São Paulo:


Paulus/Ed.Loyola, 2013.

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. RICA – Ritual da


Iniciação Cristã de Adultos. São Paulo: Paulinas, 2003.

VATICANO. Catecismo da Igreja Católica – CIC. São Paulo: Loyola, 2000.

RITOS E CELEBRAÇÕES NA CATEQUESE – PARTE VI

A CELEBRAÇÃO DE ENTREGA DO CREIO

A maioria dos itinerários catequéticos, sugerem que se faça a entrega do


CREDO preferencialmente próximo a Primeira Eucaristia. Para exemplificar
usamos nos baseamos no Itinerário da Arquidiocese de Londrina –PR.

No entanto, como trata-se de um tema de fundamental importância para a


catequese, necessário se faz que a catequese que precede a entrega do
símbolo seja profunda e plena de significados.

Antes do colocarmos o roteiro de Celebração para a Entrega, faremos aqui


uma explanação e uma sugestão de “Encontro” a ser realizado com
catequizandos, pais e catequistas.
19

É necessário observar que este roteiro foi construído com as seguintes


premissas:

- O Itinerário de Londrina está baseado na coleção ”Crescer em


Comunhão”, da Editora Vozes, que já no primeiro livro solicita a cópia e a
reza do Creio, mas, só vem trabalhar diretamente no quinto livro, ou seja,
na último ano de preparação para a Crisma. Então, apesar de não haver
uma referência direta a ele, os conteúdos dos dois primeiros livros são
base para o conhecimento da Profissão de Fé: Jesus-Deus, Pai
misericordioso, a criação, etc. Mas sempre é bom o catequista retomá-los
e complementá-los.
- No terceiro volume estuda-se a Igreja, Batismo, atuação do Espírito
Santo. Aqui nesse Tempo (etapa) pede que se faça o Rito da entrega do
Símbolo, mas, “após ter dado o conteúdo do Creio” (pág. 14 do Itinerário
citado). Como sabemos que esse conteúdo é muito extenso (págs. 48 a
298 do CIC – Catecismo da Igreja Católica) e também de grande
complexidade para a faixa etária do terceiro tempo, a sugestão aqui é
priorizar:

 A construção de uma imagem correta de Deus.


 Esclarecer sobre o mistério da Fé conscientizando sobre suas
implicações na vida pessoal e comunitária.
 Destacar o núcleo da fé cristã: Jesus Cristo.
 O objetivo é experenciar mais que raciocinar.

- Apesar das várias Igrejas particulares (dioceses) do Brasil adotarem


subsídios diferentes, o conteúdo da catequese não difere muito de um lugar
para o outro. Sendo assim, acredito que este roteiro pode ser usado por
todos os catequistas que estão com turmas próximas ao sacramento da
Eucaristia e também por aqueles que trabalham com a Crisma.
- Utilizaremos aqui o método “Ver-Julgar/Iluminar-Celebrar-Agir”, como
subdivisões do encontro, que se dará em dois momentos.
- Pode ser que o encontro tenha que ser desdobrado em dois por conta do
tempo que se tenha.
- Logo que o conteúdo for dado, pretende-se fazer então, o RITO DE
ENTREGA DO SÍMBOLO, numa celebração da missa com toda a
comunidade.
- Portanto, faz-se necessário também uma catequese com os PAIS OU
RESPONSÁVEIS, para que estes sejam participantes ativos da celebração.

PRIMEIRO MOMENTO: Encontro sobre o Creio


Pesquisa sobre a IMAGEM DE DEUS:

- Fazer um levantamento das várias imagens mentais de Deus encontradas


com frequência. Jornais, revistas, etc.

OBS. Poderá ser usado o material de Therezinha M.L. da Cruz em


Descobrindo Caminhos - FTD, 1998, vol. 5, pág116/123.
20

- Trabalhar a imagem de Deus revelada por Jesus na Bíblia (Jo 14,9).

VER

- Distribuir para cada catequizando uma semente como a da mostarda, citada


como uma das menores na Bíblia.
- Ver os conhecimentos que eles possuem sobre ela.
- Concluir que há toda uma vida contida na semente: o tipo de planta, folha de
cor e formato definido, flor com perfume, textura, fruto já determinado, etc.
Tudo dentro daquela semente é o MISTÉRIO da Vida!

Mistério não quer dizer coisa oculta, mas algo que experimentamos, mas
não conseguimos explicar com a nossa inteligência.
Mistério é sempre uma revelação por parte de Deus de algo conhecido
só por Ele. Deus se revela, vem ao nosso encontro.
Deus se faz conhecer pela natureza, pelos acontecimentos, através de
pessoas, símbolos, sinais visíveis como os Sacramentos e através da
sua Palavra.
Jesus veio nos revelar o Pai. Se nos abrirmos para Deus, aceitarmos o
seu amor, abandonarmos-nos com confiança no seu ser e agir é o que
chamamos de FÉ. Pela Fé o ser humano acolhe a revelação; ouve,
reconhece, aceita e passa a pôr em prática a Palavra de Deus que
lemos na Bíblia.
Fé é um dom de Deus, é a resposta que damos ao seu convite de amor
e salvação. Ter fé é deixar Deus ser Deus em mim, para mim, comigo.

Contemplação/Reflexão

- Colocar um fundo musical bem suave e pedir que olhem com atenção as suas
impressões digitais, pensem que elas são sua identificação. Não há mais
ninguém no mundo com essas marcas nos dedos iguaizinhas as suas.
- Depois de instantes pedir que falem o que sentiram, o que passou pela
cabeça deles.
- Ouvir sem emitir juízos, respeitar. Depois completar: vocês confessaram os
seus sentimentos, as suas verdades.
- Pedir que peguem a semente e olhem para ela pensando que uma
sementinha também foi plantada no coração de cada um no Batismo. Que
semente foi essa?
A semente da Fé! Para fazer essa fé crescer, amadurecer, é que estamos na
catequese. Quando foram batizados bebês, seus pais e padrinhos
responderam pela sua fé, mas agora estão se preparando, serão convidados a
assumir sua fé.
Quando confessamos a nossa fé em público, fazemos uma PROFISSÃO DE
FÉ.
Desde os primeiros apóstolos, há mais de dois mil anos atrás, os cristãos foram
fazendo um resumo das principais verdades de nossa fé, formulando o CREDO
(ou Creio, a primeira palavra da Profissão de Fé). Recitado em nossas missas,
o CREDO é símbolo de fé porque é um sinal de identificação do cristão, e por
21

ter sua origem com os primeiros apóstolos, é chamado SÍMBOLO DOS


APÓSTOLOS.

JULGAR/ILUMINAR

Material: Bíblia, cópia do Credo, uma cartolina, gravuras diversas dentro do


tema, cola, tesoura, pincel atômico, canetinhas.

- DIVIDIR em 3 grupos e dar como atividade a reflexão de cada uma das 3


partes do Credo (são 3 partes distintas que se articulam entre si, relacionando-
as com as passagens bíblicas. A seu critério o catequista pode usar outras
passagens).

CREDO – 1ª PARTE:
“Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra.”

- O Pai e a criação do mundo (Gn 1, 26-28).

Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que


ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem
sobre a terra." Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus,
criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e
multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a
terra."

CREDO – 2ª PARTE
“E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor, que foi concebido
pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria , padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos
mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita
de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos.”

- O Filho e a redenção da humanidade (At 10, 36-43).

Deus enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da
paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos. Vós sabeis como
tudo isso aconteceu na Judéia, depois de ter começado na Galileia, após o
batismo que João pregou. Vós sabeis como Deus ungiu a Jesus de Nazaré
com o Espírito Santo e com o poder, como ele andou fazendo o bem e curando
todos os oprimidos do demônio, porque Deus estava com ele. E nós somos
testemunhas de tudo o que fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o
mataram, suspendendo-o num madeiro. Mas Deus o ressuscitou ao terceiro dia
e permitiu que aparecesse, não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus
havia predestinado, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que
ressuscitou.
Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que é ele quem foi constituído
por Deus juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho,
22

anunciando que todos os que nele creem recebem o perdão dos pecados por
meio de seu nome.

CREDO – 3ª PARTE
Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos
santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida
eterna.

- O Espírito Santo e a santificação dos fiéis ( Lc 4, 18-19).

O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para


anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para
anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr
em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.

Orientar que cada grupo deverá ler a parte do Credo que lhe coube, depois a
passagem Bíblica, discutir e escrever uma frase resumo do que acreditam e
concluíram, com suas palavras. É como formular uma frase do Creio, mas do
jeito do grupo, sem copiar. Poderá colar gravuras, desenhar ilustrando essa
frase. Depois apresentar a todos.

CELEBRAR

Expor os trabalhos no centro do círculo, colocar uma Bíblia no meio sobre um


pano, acender uma vela e pedir que por alguns segundos, fiquem em silêncio,
pensando nos conteúdos ali anotados.
Ler pausadamente cada frase da oração que fizeram e todos respondam
juntos:

Creio Senhor, mas aumentai minha fé!

AGIR

- Lembrando que a Fé sem obras é morta, que a Fé é adesão a Jesus que se


traduz em ação, formular uma proposta de ação-transformadora para o grupo
realizar em conjunto, na família, etc.

O catequista poderá sugerir, atento ao conteúdo expressado nos cartazes:

01 - Atitude ecológica como coleta de reciclável, economia de água, etc.


02 - Concentrar-se na oração do Creio feita com a família, combinando uma
participação no GBR, na Igreja, etc.
03 - Demonstrar que quer seguir a Jesus através de uma ação de
solidariedade, etc.
04 – Combinar a Celebração de entrega do símbolo perante a comunidade e
que todos devem saber a profissão de fé de memória.

(Roteiro criado por Helena Okano e Ângela Rocha).


23

SEGUNDO MOMENTO: Celebração de Entrega do Creio

Proceda-se a entrega do Creio, preferencialmente, com toda a comunidade


reunida na Celebração Eucarística, aproveitando-se o momento anterior a
oração do Credo para se fazer a entrega.

Indicamos o roteiro do livro “Itinerário celebrativo para a iniciação cristã –


Crianças e Adolescentes”, publicado pela Editora Arquidiocesana de Curitiba
– Paraná.

Previamente os catequistas devem confeccionar a Oração do Creio em


modelos de pergaminhos a serem entregues aos catequizandos.

MODELO DE PERGAMINHO:

Ângela Rocha
Catequista

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