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Gestform Mobile – Aplicação Web Mobile para Gestão

de Formação

Ana Sofia Rodrigues Andrade


(Licenciado)

Relatório Submetido à Universidade da Madeira para a


Obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Informática

Funchal – Portugal

Novembro de 2010
Orientador:
Professor Doutor Pedro Filipe Ferreira Campos
Professor Auxiliar do Departamento de Matemática e Engenharias da Universidade da Madeira

Engenheiro João Abílio Pires Noronha Sobrinho


Engenheiro Informático da Proinov

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ABSTRACT
The primary objective of this report is the presentation and the detailed description of
the Project: “Gestform Mobile – Aplicação Web Mobile para Gestão de Formação”. The work
here reported, was developed as part of the integrated stage program of the
Informatics engineering masters degree (Madeira’s University). The partner company
was Proinov – Consultoria em Gestão, Formação e Multimédia, and the stage took place
between February 9, 2009 and July 31, 2010.

Proinov is an award winning company of the Madeira Inovação Empresarial prize


(2007 and 2008) with Gestform. This program is a process management tool for
management of training programs. Gestform is based on web technologies and it can
be accessed by all the actors in the training programs, for example: tutors, trainees,
administrators, etc. via World Wide Web.

As mobile Technologies take a more important role in our days, the need to extend the
Gestform program to a mobile platform was growing. This stage program tried to
respond to that need and a mobile version of the Gestform was developed, in this first
stage, only for tutors and trainees.

All the goals of this project are achievable and the ones proposed to the stage program
were achieved. The creation of the Gestform mobile platform enable tutor and trainees
to access their Gestform areas through the use of any kind of mobile phone with
internet access, making their life easy and the bureaucracy simpler.

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KEYWORDS

Gestform Mobile

Mobile Application

Software Engineering

Trainees

Trainers

Usability

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RESUMO

O presente relatório tem por objectivo apresentar e descrever de forma detalhada o


projecto “Gestform Mobile – Aplicação Web Mobile para Gestão de Formação”,
realizado no âmbito do estágio curricular de fim de curso, do Mestrado Integrado em
Engenharia Informática, da Universidade da Madeira. O projecto decorreu na
empresa Proinov – Consultoria em Gestão, Formação e Multimédia., de 9 de Fevereiro
de 2009 a 31 de Julho de 2010.

A Proinov venceu o prémio Madeira Inovação Empresarial 2007/2008, com o


“Gestform”. O Gestform é uma ferramenta desenvolvida para gestão de Processos de
Formação, baseado na Web e pode ser acedida por todos os intervenientes
(formadores, formandos, administradores, etc.) via Internet.

Com o avançar das tecnologias móveis, surgiu a necessidade de estender o Gestform


para uma versão mobile. Pretendeu-se com este estágio criar a versão mobile
pretendida pela Proinov, vocacionada apenas para os formadores e formandos.

Com a realização deste projecto consegue-se responder aos objectivos enunciados,


particularmente em relação à componente realizada neste estágio. Com a criação de
uma aplicação mobile, é possível aceder à Área dos Formandos e dos Formadores em
qualquer lugar. É um sistema muito vantajoso pois permite realizar as tarefas simples
de forma generalizada, a partir de qualquer dispositivo móvel com acesso à internet.

ix
x
PALAVRAS-CHAVE

Aplicação Mobile

Engenharia de Software

Gestform Mobile

Formadores

Formandos

Usabilidade

xi
“A goal without a plan is just a wish.”

Antoine de Saint-Exupéry

xiii
xiv
AGRADECIMENTOS

Gostaria em primeiro lugar agradecer a ambos os orientadores de estágio, Engenheiro João


Sobrinho na Proinov, e Prof. Pedro Campos na Universidade da Madeira, pelo apoio, confiança,
disponibilidade, compreensão e paciência que tiveram comigo durante o estágio.

Não podia deixar de agradecer a todos os colaboradores da Proinov em especial ao Dr. Paulo
Belo e ao Dr. Rúbrio Nóbrega que estiveram sempre disponíveis para dar apoio ao longo de
todo o percurso.

Agradeço à minha família, ao meu namorado e aos meus amigos pela ajuda e paciência que
tiveram comigo.

Obrigada a todos!

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xvi
TABELA DE CONTEÚDOS

I. Introdução 1
I.1. Apresentação da Proinov............................................................................................2
I.2. Motivação......................................................................................................................4
I.3. Objectivos ......................................................................................................................7
I.4. Contribuição .................................................................................................................8
I.5. Organização ..................................................................................................................9

II. Estado da Arte 11


II.1. Usabilidade para Web Sites ......................................................................................12
II.2. Aplicações Móveis .....................................................................................................14
II.2.1. Mobilidade .......................................................................................................................... 14
II.2.2. Acessibilidade..................................................................................................................... 15
II.2.3. Vantagens da Utilização de Aplicações Móveis ............................................................ 15
II.2.4. Dificuldade no Desenvolvimento de Aplicações Móveis ............................................. 16
II.2.5. Diferenças de desenhar para a Web e desenhar para dispositivos móveis................ 17
II.2.6. Tamanho do ecrã ................................................................................................................ 18
II.2.7. Estrutura de Navegação .................................................................................................... 19
II.2.8. Conteúdo ............................................................................................................................. 19
II.2.9. Acessos rápidos .................................................................................................................. 20
II.2.10. Templates: disposição dos elementos ........................................................................... 20
II.3. Smartphones ...............................................................................................................21
II.3.1. O Crescimento dos Smartphones..................................................................................... 22
II.3.2. Principais Plataformas Móveis ......................................................................................... 23
II.4. Soluções Relacionadas...............................................................................................25
II.5. Síntese ..........................................................................................................................29

III. Desenvolvimento 31
III.1. Gestform......................................................................................................................32
III.1.1. Utilizadores ....................................................................................................................... 32
III.1.2. Funcionalidades ................................................................................................................ 33
III.2. Ajudas..........................................................................................................................37
III.2.2. Protótipos de Alta-Fidelidade ......................................................................................... 38
III.3. Gestform Mobile ........................................................................................................40

xvii
Tabela de Conteúdos

III.3.1. User Role Map (Mapa dos Papeis de Utilizadores)..................................................... 40


III.3.2. Análise de Requisitos ...................................................................................................... 41
III.3.3. Casos de Utilização .......................................................................................................... 50
III.3.4. Task Cases (Casos Tarefa) ............................................................................................... 51
III.3.5. Protótipos de Alta-fidelidade ......................................................................................... 54
III.4. Síntese ......................................................................................................................... 58

IV. Tecnologias 59
IV.1. PHP ............................................................................................................................. 60
IV.2. MySQL ........................................................................................................................ 61
IV.3. Wireless e Telemóveis .............................................................................................. 62
IV.4. CodeIgniter ................................................................................................................ 65
IV.4.1. Arquitectura MVC ........................................................................................................... 65
IV.5. Ext.JS Java Script Framework .................................................................................. 67
IV.6. XHTML -Mobile Profile ........................................................................................... 68

V. Implementação 69
V.1. Ajudas ......................................................................................................................... 70
V.1.1. Resultados das Ajudas ..................................................................................................... 71
V.2. Gestform Mobile ....................................................................................................... 73
V.2.1. Resultados do Gestform Mobile...................................................................................... 73
V.2.2. Gestform Formadores ....................................................................................................... 76
V.2.3. Gestform Formandos ........................................................................................................ 82
V.3. Testes de Usabilidade ............................................................................................... 86
V.3.1. Metodologia ....................................................................................................................... 86
V.3.2. Testes Realizados .............................................................................................................. 86
V.3.3. Formadores ........................................................................................................................ 87
V.3.4. Formandos ......................................................................................................................... 89
V.4. Síntese ......................................................................................................................... 91

VI. Conclusão e trabalho futuro 93


VI.1. Avaliação do Trabalho Desenvolvido .................................................................... 94
VI.2. Perspectivas Futuras ................................................................................................. 95
VI.3. Considerações Pessoais ............................................................................................ 96

Referências Bibliográficas 97

VII. Índice 101

VIII. Anexos 102


VIII.1. Anexos A: Diagrama de Entidades e Relacionamento (Der) ............................ 103
VIII.2. Anexo B: Testes de Utilizadores............................................................................ 104
VIII.3. Anexos C: Protótipos Baixa Fidelidade – Gestform Mobile .............................. 107

xviii
xix
LISTA DE FIGURAS

Figura I-1 – Prémio Madeira Inovação.................................................................................................... 2


Figura I-2 – ICT na E-42 em 1999-2008 .................................................................................................... 5
Figura I-3 – Eu-42 países com uma penetração de telemóveis acima dos 100% ............................... 5
Figura II-1 – Actual processo de modelagem centrado no USO........................................................ 13
Figura II-2 – Tamanho dos ecrãs dos dispositivos móveis ................................................................. 18
Figura II-3 – Template utilizado para os dispositivos móveis ........................................................... 20
Figura II-4 – Crescimento do Desktops+Notebook vs. Smartphones ............................................... 22
Figura II-5 – Crescimento dos Smartphones em relação aos telemóveis normais. ......................... 23
Figura II-6 – Site do BBC para dispositivos móveis. ........................................................................... 25
Figura II-7 – Web Site da United Airlines para Dispositivos Móveis. .............................................. 26
Figura II-8 – Web Site da United Airlines para Dispositivos Móveis (2) ......................................... 27
Figura II-9 – Web site da Google para dispositivos móveis ............................................................... 27
Figura II-10 – Web Site da Techmeme criado para dipositivos móveis. .......................................... 28
Figura III-1 – Gestform Área de Administração .................................................................................. 33
Figura III-2 – Gestform Área de Formadores ....................................................................................... 34
Figura III-3 – Gestform Área dos Formandos ...................................................................................... 35
Figura III-4 – Protótipo de alta-fidelidade das ajudas de página ...................................................... 38
Figura III-5 – Protótipo de alta-fidelidade das ajudas de campo ...................................................... 38
Figura III-6 – Mapa dos papéis de utilizadores ................................................................................... 40
Figura III-7 – Género dos formadores. .................................................................................................. 42
Figura III-8 – Grupo Etário dos formadores ......................................................................................... 42
Figura III-9 – Frequência com que os inquiridos acedem ao Gestform Formadores ...................... 43
Figura III-10 – Frequência com que os Inquiridos acedem ao Cronograma das Turmas do
Formador ............................................................................................................................ 43
Figura III-11 – Frequência com que os Inquiridos acedem ao Cronograma do Formador ............ 44
Figura III-12 – Frequência com que os Inquiridos acedem às Turmas ............................................. 44
Figura III-13 – Frequência com que os Inquiridos introduzem presenças no Gestform ................ 45
Figura III-14 – Frequência com que os Inquiridos introduzem sumários no Gestform. ................ 45
Figura III-15 – Frequência com que os Inquiridos alteram os seus Dados Pessoais ....................... 46
Figura III-16 – Frequência com que os Inquiridos alteram os Dados de Utilizador ....................... 46
Figura III-17 – Género dos Formandos ................................................................................................. 47
Figura III-18 – Grupo Etário dos Formandos ....................................................................................... 48
Figura III-19 – Funcionalidades que os Formandos acedem com mais frequência ........................ 48
Figura III-20 – Casos de Utilização do Gestform Mobile .................................................................... 50
Figura III-21 – Login Formador - Formando ........................................................................................ 54
Figura III-22 – Escolha da Aplicação Formador - Formando ............................................................. 54
Figura III-23 – Consultar Cronograma Formador – Formando ......................................................... 55
Figura III-24 – Consultar detalhes das Aulas – Formador ................................................................. 55
Figura III-25 – Consultar Detalhes das Aulas – Formando ................................................................ 56
Figura III-26 – Consultar Assiduidade – Formador ............................................................................ 56
Figura III-27 – Página Inicial – Formando ............................................................................................ 57
Figura III-28 – Pagina Inicial – Formador ............................................................................................. 57
Figura IV-1 – Taxonomia das redes sem fios ....................................................................................... 64
Figura IV-2 – Arquitectura MVC ........................................................................................................... 66

xxi
Lista de Figuras

Figura V-1 – DER das Ajudas ................................................................................................................ 70


Figura V-2 – Ajuda de Página................................................................................................................ 71
Figura V-3 – Ajuda de Campo ............................................................................................................... 72
Figura V-4 – Gestform Mobile Login .................................................................................................... 74
Figura V-5 – Gestform Mobile – Escolher Aplicação.......................................................................... 75
Figura V-6 – Gestform Mobile – Página Inicial Formadores ............................................................. 76
Figura V-7 – Gestform Mobile – Conta de Utilizador Parte 1 ........................................................... 77
Figura V-8 – Gestform Mobile – Conta de Utilizador Parte 2 ........................................................... 77
Figura V-9 – Gestform Mobile – Cronograma do Formador Parte 1 ............................................... 78
Figura V-10 – Gestform Mobile – Cronograma do Formador Parte 2 ............................................. 78
Figura V-11 – Gestform Mobile – Dia sem Sessões............................................................................. 79
Figura V-12 – Gestform Mobile – Cronograma dos Formadores com Eventos .............................. 80
Figura V-13 – Gestform Mobile – Dia do Mês com sessões ............................................................... 80
Figura V-14 – Gestform Mobile – Sessões do Formador por mês..................................................... 81
Figura V-15 – Gestform Mobile – Página Inicial dos Formandos ..................................................... 82
Figura V-16 – Gestform Mobile – Detalhes da Sessão ........................................................................ 82
Figura V-17 – Gestform Mobile – Assiduidade do Aluno na Turma B ........................................... 83
Figura V-18 – Gestform Mobile – Sumário apresentado aos alunos. ............................................... 84
Figura V-19 – Gestform Mobile – Introdução do Sumário ................................................................ 84
Figura V-20 – Gestform Mobile – Introdução das Presenças ............................................................ 85
Figura V-21 – Utilizador do Gestform Mobile – Aplicação Formadores ......................................... 88
Figura V-22 – Utilizador do Gestform Mobile – Aplicação Formandos .......................................... 90
Figura VII-1 – DER do Gestform ......................................................................................................... 103
Figura VII-2 – Teste de Utilizadores - Formados .............................................................................. 105
Figura VII-3 – Teste de Utilizadores - Formadores .......................................................................... 106
Figura VII-4 – Protótipo de baixa fidelidade - 1 ................................................................................ 107
Figura VII-5 – Protótipo de baixa fidelidade - 2 ................................................................................ 108
Figura VII-6 – Protótipo de baixa fidelidade – 3 ............................................................................... 109
Figura VII-7 – Protótipo de baixa fidelidade - 4 ................................................................................ 110

xxii
ACRÓNIMOS

ASP – Active Server Pages


BTS – Base Transceiver Station
CDMA – Code Division Multiple Access
CI – CodeIgniter
CGI – Common Gateway Interface
DS-WCDMA – Direct Sequence Wideband Code Division Multiple Access
GPL – General Public License
EDGE – Enhanced Data Rates for Global Evolution
FDM – Frequency Division Multiplexing
GPRS – General Packet Radio Service
GSM – Global System for Mobile Communications
IEEE – Instituto de Engenheiros Electricistas e Electrónicos
IHC – Interacção Humano Computador
JSON – JavaScript Object Notation
JSP – Java Server Pages
MVC – Model-View-Controller
PAC – Protótipos Abstractos Canónicos
PC – Personal Computer
PDA – Personal Digital Assistant
PHP – Hypertext Preprocessor
PX – Pixies
SMS – Short Message Service
SQL – Structured Query Language
TDM – Time Division Multiplexing
TDMA – Time Division Multiple Access
UML – Unified Modeling Language
UMTS – Universal Mobile Telecommunications Service
WAP – Wireless Application Protocol
WBANS – Wireless Body Area Network

xxiii
Acrónimos

WLAN – Wireless Local Area Network


WPAN – Wireless Personal Area Network
WWAN – Wireless Wide Area Network
XHTML-MP- eXtensible Hypertext Markup Language Mobile Profile

xxiv
I. INTRODUÇÃO

Com este trabalho pretende-se reportar e explicar as tarefas realizadas no estágio


efectuado entre 9 de Fevereiro de 2009 e 31 de Julho de 2010. Deste modo o trabalho
fará inicialmente uma breve apresentação da empresa em questão – Proinov – e do
seu historial, de forma a enquadrar o objecto de estudo. No subcapítulo seguinte será
mostrada a Motivação que impulsionou a realização deste projecto. Segue-se os
Objectivos propostos no início do projecto, a Contribuição feita com a realização deste
estágio e por fim é apresentada a organização do relatório.

1
Introdução

I.1. APRESENTAÇÃO DA PROINOV

A empresa Proinov nasceu em Junho de 2005, resultante de um spin-off da


empresa Nível Q, com o objectivo de autonomizar a actividade desta na Madeira. A
Proinov iniciou a sua actividade desenvolvendo projectos nas seguintes áreas:

Criação de conteúdos para e-learning;

Criação de jogos didácticos;

Implementação de Websites;

Modulação 3D, para criação de imagens e filmes de promoção imobiliária.

Com o passar dos anos a Proinov para além de fazer os conteúdos para e-learning
começou a dar formação externa, tornando-se na actividade com maior relevância da
empresa. Com o aumento das formações, surgiu a necessidade de criar uma
ferramenta que fosse capaz de gerir formadores, formandos, cursos, turmas, etc. O
Gestform foi desenvolvido em 2007 pela equipa de informática da Proinov, chegando
a vencer o Prémio Madeira Inovação no ano 2007/2008 (Figura I-1), na categoria B –
“Projectos Empresariais Inovadores para a Modernização das Empresas”.

Figura I-1 – Prémio Madeira Inovação1

A Sede localiza-se na Rua do Bispo Nº42, onde se encontra o Departamento de


Formação e o Departamento Financeiro. A Proinov tem o Departamento de
Informática, Design e Multimédia que se situa no Madeira Tecnopólo, 1º Piso, sala 9.

1 Foto retirada do Site da Proinov – http://www.proinov.com

2
Introdução

Esta empresa conta actualmente com cerca de 12 colaboradores internos e 70


colaboradores externos, sendo na maioria formadores.

O presente estágio foi realizado no Departamento de Informática, Design e


Multimédia, sob a orientação do Engenheiro Informático João Sobrinho. Este
departamento é constituído por dois Engenheiros Informáticos, um Técnico
Multimédia, um Técnico Informático e um Designer.

Os Objectivos deste departamento são:

Criar conteúdos e-learning para formações dadas na Proinov e fora da


Proinov;

Desenvolver projectos em 3D, como por exemplo: modelos para o Google


Earth;

Desenvolver Websites;

Criar Jogos didácticos;

Criar Aplicações Web, como por exemplo: o Gestform e o GestOn.(Proinov,


2005-2010)

3
Introdução

I.2. MOTIVAÇÃO

O aumento de dispositivos móveis nos últimos anos, em especial os telemóveis,


abriu um universo de possibilidades aos desenvolvedores de aplicações móveis.

A popularidade destes dispositivos é devido à redução do custo dos equipamentos,


que estão cada vez mais acessíveis ao púbico com menor poder de compra.
Paralelamente a este fenómeno, o avanço das tecnologias possibilita que novos
dispositivos adquiram maior capacidade de processamento, comunicação e
armazenamento. Observa-se o surgimento de uma demanda de aplicações que tiram
proveito dessas tecnologias. Tal factor aliado à expansão da Internet criou o ambiente
ideal para implementar as mais diversas aplicações que atendam às necessidades
crescentes dos utilizadores.

A ideia de criar um Gestform Mobile surge no momento em que se constatou a


importância que os dispositivos móveis têm na nossa vida. Para os futuros
utilizadores do Gestform Mobile, fazia sentido criar uma aplicação que fosse feita à
medida do recurso que eles têm acesso mais facilmente, o telemóvel.

O Gestform Mobile é a passagem da versão em Desktop para a versão Mobile, estas


passagens são raramente feitas e quando são, os programadores têm a tendência de
transportar todas as funcionalidades para a versão mobile. Contudo com essa
passagem, o sistema pode torna-se muito difícil ou quase impossível de usar. É
necessário haver a preocupação de transformar a aplicação do Desktop numa
aplicação intuitiva e fácil de utilizar, derivado das condições que os dispositivos com
ecrãs de pequena dimensão têm.

Na passada década (1999-2008) os telemóveis na Europa crescem anualmente 11


valores percentuais. Chegando a haver 118 equipamentos por 100 habitantes na
Europa-42 (Figura I-2).

4
Introdução

Figura I-2 – ICT na E-42 em 1999-2008

Portugal encontra-se entre os 5 países com mais telemóveis por habitantes, como
podemos ver na Figura I-3, com cerca de 120 telemóveis por 100 habitantes.

Figura I-3 – Eu-42 países com uma penetração de telemóveis acima dos 100%

Com estes dados é possível concluir que a tecnologia móvel é cada vez mais o
mercado onde devemos investir. Como os telemóveis são usados em quase todo o
lado, as operadoras têm investido muito nesse sentido, colocando cada vez mais
equipamentos (BTS) que transmitem o sinal com mais potência, em todos os lugares,
para possibilitar a todos os utilizadores uma boa cobertura de rede.

Os actuais dispositivos móveis têm poder de processamento, de armazenamento e


velocidades de ligação que excedem alguns computadores pessoais.

Os fabricantes têm vindo a criar telemóveis com capacidade de partilha entre pares,
ad-hoc networking, acesso wireless à internet, chat, mensagens de vídeo, criação e edição
de recursos. Podem até suportar a integração com ferramentas Web 2.0. O perfil dos
dispositivos móveis está a mudar rapidamente. Estima-se que o número de pessoas
que usem telemóveis de banda larga em 2010 tenha aumentado para meio milhão.

5
Introdução

Todos estes avanços possibilitam o desenvolvimento de aplicações Web para os


telemóveis. Tornando-se no factor impulsionador para a Proinov apostar uma
aplicação Web para ser acedida pela maioria dos seus formadores e alunos, nos seus
próprios telemóveis.

6
Introdução

I.3. OBJECTIVOS

O principal objectivo deste trabalho consiste em criar uma réplica do Gestform


Desktop, para os dispositivos móveis. Para tal, o trabalho baseia-se na criação de uma
aplicação Web Mobile, multi-plataforma para garantir que a maioria dos utilizadores
possa aceder a partir do seu telemóvel. A aplicação deve reunir todos os aspectos
essências a ter em conta quando desenvolvemos aplicações para dispositivos móveis
com ecrãs de pequena dimensão. A largura de banda e limitações de alguns browsers,
são alguns desses aspectos a ter em atenção.

É esperada uma aplicação que possa ser utilizada pelos formadores e pelos
formandos, que preencha as necessidades dos utilizadores e seja fácil de utilizar.

7
Introdução

I.4. CONTRIBUIÇÃO

A elaboração deste documento de estágio permitiu um conjunto de contribuições,


nomeadamente:

1. A identificação dos problemas de criar uma aplicação para os dispositivos


móveis com ecrãs de pequenas dimensões.

2. Apresentação de regras para criar aplicações com usabilidade.

3. Implementação de uma aplicação para dar auxílio a empresas de formação.

8
Introdução

I.5. ORGANIZAÇÃO

Este relatório encontra-se dividido em seis capítulos que descrevem o trabalho


desenvolvido durante o estágio. E também por um conjunto de anexos que ajudam a
complementar a solução apresentada neste estágio.

O Capítulo 2 – Estado da Arte, aborda vários temas estudados durante a realização do


estágio, entre eles destaco a usabilidade nos dispositivos móveis e as soluções
semelhantes à solução apresentada.

O Capítulo 3 – Desenvolvimento, descreve-se o processo de desenvolvimento da


aplicação, nomeadamente, levantamento de requisitos e prototipagem.

O Capítulo 4 – Tecnologias, explica as tecnologias utilizadas durante a fase de


implementação do projecto.

O Capítulo 5 – Implementação aborda de forma pormenorizada uma descrição da


solução desenvolvida, na qual se refere os vários aspectos e detalhes do modelo de
dados e da interface.

O Capitulo 6 – Conclusão e trabalho futuro, tiram-se conclusões acerca do trabalho


desenvolvido, perspectivas futuras e algumas considerações pessoais.

9
Introdução

10
II. ESTADO DA ARTE

Neste capítulo, fez-se uma análise à Usabilidade para os Web sites, identificando a
importância da usabilidade nos mesmos, e as técnicas que devemos seguir para
conseguirmos obtê-la.

No ponto seguinte mostramos estudos realizados por outros investigadores sobre


como criar aplicações Web respeitando a Usabilidade, com vista a tornar as aplicações
User Frendly.

Abordamos o tema dos Smartphones, o crescimento que têm tido nos últimos anos e as
principais plataformas que os Smartphones utilizam.

Por fim apresentamos aplicações Web desenvolvidas para os telemóveis, e algumas


que foram apenas ajustadas aos telemóveis. Analisando as vantagens e desvantagens
de criarmos aplicações exclusivas aos telemóveis.

11
Estado da Arte

II.1. USABILIDADE PARA WEB SITES

“What do users want, anyway?” If Freud had been a software developer instead of
psychoanalyst he might have posed this question. Users always seem to be wanting more and
developers do not seem to be too good at figuring out what more to give them. It doesn’t seem
to be enough for us write reliable code or load our systems with features. So, what do they
want?” (Constantine, 2008)

Larry Constantine (2008) refere que o que os utilizadores realmente querem são boas
ferramentas. Todos os sistemas de software, quer sejam eles sistemas operativos, bases
de dados ou sistemas de apoio à decisão, são apenas ferramentas. Os utilizadores
querem das ferramentas o mesmo que os engenheiros querem das ferramentas que
usam, que elas sejam fáceis de utilizar, que não dificultem o trabalho, não as confunda
e que façam o seu trabalho.

Normalmente as pessoas que desenvolvem os softwares não vão utilizá-lo e mesmo


que o fizessem, tinham a tarefa facilitada pois sabiam ao certo o que tinham de fazer e
o que tinham de usar. O mesmo não acontece com os utilizadores pouco experientes,
geralmente não sabem as características do software e podem demorar muito tempo
para conseguirem aprender como se faz uma simples tarefa. Acontece que as
empresas que desenvolvem software são melhores a cobrar do que a desenvolver
software com usabilidade.

Para introduzir usabilidade em projectos de software são necessárias ferramentas.


Precisamos de ferramentas que nos indiquem o que o utilizador está fazendo e o que
ele necessita para lhe dar suporte, também precisamos de ferramentas que nos ajudem
a organizar a arquitectura para não ficarmos perdidos.

Neste projecto utilizamos algumas das ferramentas que dão apoio ao


desenvolvimento de software com usabilidade, nomeadamente:

Saber as necessidades dos utilizadores, fazer as mais variadas perguntas sobre


o que o meio onde o utilizador actua e o que ele necessita para o ajudar.

Essential Use Cases – Conhecer as intenções dos utilizadores e as necessidades.

Users Roles – Analisar as relações entre o utilizador e o sistema;

Interface Prototype – Eficaz para testar a interface com os utilizadores.

12
Estado da Arte

Figura II-1 – Actual processo de modelagem centrado no USO

13
Estado da Arte

II.2. APLICAÇÕES MÓVEIS

O desenvolvimento de aplicativos para os primeiros dispositivos móveis era realizado


através de linguagens de programação específica, ou seja, cada fabricante possuía um
conjunto próprio de ferramentas para o desenvolvimento de software para os
dispositivos que produzia. Cada dispositivo possuía um conjunto de bibliotecas
próprio, o que limitava a actuação do desenvolvedor e gerava incompatibilidade das
aplicações entre dispositivos de diversos fabricantes. Além disso, a escassez de
documentação aliada à existência de um mercado restrito tornava quase inviável às
empresas manter profissionais em contacto com a tecnologia do desenvolvimento de
aplicativos móveis. Na última década é possível observar o surgimento de um grande
número de tecnologias facilitando a comunicação sem fios. Este subcapítulo trata da
questão do desenvolvimento de aplicações para micro dispositivos, em especial
telemóveis, e da utilização dessas tecnologias.(Cenzi, et al., 2008)

II.2.1.Mobilidade

É indiscutível a importância da mobilidade nos dias actuais. A demanda por


informações pessoais e corporativas em tempo real pode ser atendida com os recursos
oferecidos pelos equipamentos móveis disponíveis na actualidade. Estes dispositivos
podem ser desde telemóveis até os Personal Digital Assistants (PDA), como Pockets,
Palmtops, Handhelds, e Smartphones. O termo aplicação móvel é usado para definir o
software executado sobre dispositivos que podem ser operados à distância ou sem fio.
Sua principal função é oferecer às pessoas um ambiente confortável e conveniente de
acesso a informações sem que tenham que ficar presas aos seus telefones ou
computadores de mesa. A tecnologia sem fio torna possível adicionar mobilidade às
soluções convencionais sem a necessidade de criar aplicações totalmente novas. Isso
agrega valor às ferramentas já existentes e evita o descarte da tecnologia. Desse modo
os telemóveis, por exemplo, podem assumir inúmeras funções além da realização a
recepção de chamadas telefónicas. Isso agrega valor às ferramentas existentes e evita o
descarte de tecnologia.

A maioria dos dispositivos móveis disponíveis no mercado, principalmente os


telemóveis, apresenta recursos de transmissão de dados. Isso possibilita que uma
aplicação desenvolvida especialmente para o dispositivo móvel faça interface com
uma aplicação remota já existente. Pode-se dizer que os telemóveis estão se tornando
pequenos computadores, com a vantagem do tamanho reduzido.

14
Estado da Arte

II.2.2.Acessibilidade

A acessibilidade no contexto Web significa que uma qualquer pessoa visitando um


qualquer site usando um determinado browser, seja capaz de ter uma compreensão
completa da informação lá contida e seja capaz de ter uma completa interacção com o
site. (Silva, 2007) Contudo, nem sempre é possível encontrar acessibilidade na
Internet, especialmente quando é acedida através dos smartphones.

A acessibilidade de um Smartphone é muito diferente de um desktop, o teclado e rato


convencionais utilizados no desktop facilitam a interacção do utilizador com o
computador. Nos smartphones com touch-screen, os teclados físicos estão a perder
terreno para os teclados virtuais, esta mudança fez com que os ecrãs ficassem maiores
mas a interacção com o teclado pode tornar-se mais dificultada. Actualmente nota-se
que a interacção com a maioria dos smartphones com touch-screen é através do toque
do dedo, a caneta (stylus) que incorporava estes dispositivos está a cair em desuso. A
utilização do dedo para escrever e clicar nas ligações pode ser uma limitação para
determinadas pessoas que tenham os dedos com maiores proporções.

Os smartphones com o ecrã e teclado convencional, também têm problemas de


acessibilidade, como o cursor é manipulado pelas teclas direccionais, as operações
levam mais tempo a serem concretizadas.

II.2.3.Vantagens da Utilização de Aplicações Móveis

A utilização de dispositivos móveis pode ser útil às organizações na medida em que


estes podem exercer funções de recolher dados, automatizar processos e gerar
informações.

Dispositivos com dimensões reduzidas, alimentados por baterias e com acesso à rede
sem fio podem ser programados para interagir com aplicações mais complexas
dispostas remotamente. A utilização desse tipo de sistema apresenta algumas
vantagens em relação às aplicações de desktop tradicionais, sendo essas:

Os dispositivos móveis possuem uma interface gráfica simples de manipular


se comparados aos computadores, embora não tenham a mesma flexibilidade.
Isso pode ser uma vantagem se o sistema for desenvolvido de forma
optimizada, garantindo os resultados com um conjunto mínimo de
interacções com o utilizador.

15
Estado da Arte

O custo operacional e de manutenção de um micro dispositivo tende a ser


menor visto que esses equipamentos são compactos, possuem actividades
específicas e não dependem da existência de periféricos.

O consumo de energia de um micro dispositivo tende a ser menor do que um


microcomputador, já que os primeiros normalmente são alimentados por
baterias recarregáveis.

A mobilidade é outra característica que deve ser levada em consideração. A


capacidade de manter uma comunicação e acesso a informações remotas
mesmo quando em movimento pode ser considerada uma das melhores
vantagens da utilização de aplicações móveis. Além disso, a pequena
dimensão dos dispositivos torna possível que sejam transportados de forma
prática e ao mesmo tempo manter o sistema conectado.

A indústria de micro dispositivos vem lançando aparelhos com capacidades cada vez
maiores de memória e processamento, embora ainda não possam ser comparadas aos
recursos de um computador pessoal. A viabilidade desse modelo de software
depende de alguns factores relacionados aos custos e padronização de tecnologias. No
caso dos aparelhos celulares, compete às operadoras adoptar medidas para redução
de tarifas nos serviços de transmissão de dados. Aos fabricantes compete a adopção
de padrões de tecnologias que garantam compatibilidade das aplicações entre os
diversos dispositivos.

II.2.4.Dificuldade no Desenvolvimento de Aplicações Móveis

Observa-se na actualidade um crescimento grande no número de utilizadores


conectados à rede sem fio. Com a utilização em larga escala de dispositivos móveis,
em especial telemóveis, surge a necessidade de adaptar as tecnologias existentes para
disponibilizá-las nesses equipamentos. Ao desenvolver aplicações para pequenos
dispositivos móveis, deve-se levar em consideração as várias restrições desse
ambiente. Ao contrário dos microcomputadores, a sua utilização é feita em ocasiões
específicas, como no caso de acesso remoto e em movimento. Esse fato deve ser
considerado para não haver limitações no momento da construção dos softwares. Os
micro-dispositivos como telemóveis e PDA’s possuem recursos de memória limitados
e baixa capacidade de processamento, o que obriga o desenvolvedor a adoptar
técnicas de optimização dos códigos das aplicações. A aplicação deve oferecer as
funcionalidades realmente indispensáveis, dando preferência ao processamento
realizado no lado servidor, com o micro-dispositivo recebendo apenas os resultados.
Porém, esta técnica poderá gerar altos custos com transferência de dados.

16
Estado da Arte

Normalmente os micro-dispositivos possuem uma tela de pequena dimensão e baixa


resolução, o que limita a quantidade de informações que podem ser exibidas ao
mesmo tempo. Esse problema aliado às limitações dos dispositivos de entrada faz
com que o sistema deva ser optimizado de forma disponibilizar interfaces simples,
com poucos elementos e com um número mínimo de interacções com o utilizador.

Problemas com largura de banda de transmissão de dados também existem na


computação convencional, porém as redes sem fio estão mais sujeitas e erros de
conexão e falhas de segurança, pois o utilizador é dependente da disponibilidade da
rede e das áreas de cobertura das operadoras. Para contornar essa limitação os
sistemas podem ser projectados de modo não exigir que o utilizador esteja o tempo
todo online, utilizando alguns recursos de processamento armazenamento de dados
locais.

Outra questão a ser considerada é a diversidade de arquitecturas existentes tanto


entre os dispositivos móveis como entre os ambientes de produção das organizações.
A coexistência de sistemas em diferentes plataformas operacionais e de
desenvolvimento pode dificultar a aplicação dos métodos de conexão entre elas, além
de prejudicar a questão da portabilidade das aplicações móveis. A principal função de
uma aplicação móvel conectada em rede é fazer interface com sistemas existentes, mas
essa integração pode ser um grande desafio em virtude das diferentes plataformas
operacionais e de desenvolvimento existentes nas organizações, o que pode exigir
adaptações nos ambientes do cliente e servidor a fim de obter o melhor proveito das
aplicações.(Cenzi, et al., 2008)

II.2.5.Diferenças de desenhar para a Web e desenhar para dispositivos móveis

A maioria das páginas Web existentes foi desenvolvida para os desktops, dificultando
a visualização num DEP extremamente difícil, podendo ser mesmo impossível. A
solução passa por desenvolver páginas exclusivamente para ecrãs de pequena
dimensão.

É necessário levar em consideração no momento do desenvolvimento de aplicações,


os seguintes aspectos:

Tamanho do ecrã

Estrutura de navegação

Conteúdo

17
Estado da Arte

Acessos rápidos.(Dot Mobi, 2007)

II.2.6.Tamanho do ecrã

Os dispositivos móveis têm uma grande diferença em relação aos desktops, o


tamanho do ecrã (Figura II-2).

Figura II-2 – Tamanho dos ecrãs dos dispositivos móveis

Quando desenvolvemos aplicações Web para desktops, estamos habituados a


tamanhos de ecrãs de 800x600, 1024x768 ou 1280x1024, nos dispositivos móveis estes
tamanhos variam entre os 128x160 e os 320x320. O iPhone 4 já dispõe de um ecrã de
3,5’’ com uma resolução de 960x640 pixéis. (Ikeda, 2010)

As dimensões reduzidas impõem, obviamente, certas restrições na utilização de


imagens, tabelas e enlaces dentro do ecrã.

Quando se criar uma Web aplicação para um desktop é espectável que seja
correctamente visível por todos os dispositivos. O mesmo acontece com as aplicações
desenhadas para o mobile, é recomendado que a dimensão não ultrapasse os 200x250.
O mais recomendável é que o desenho seja flexível e se adapte correctamente aos
diferentes tamanhos dos ecrãs. No caso do Gestform Mobile, as dimensões mínimas
são 240x320 e as dimensões máximas são 480x320, no entanto a aplicação adapta-se
correctamente a todos os dispositivos móveis.(Dot Mobi, 2007)

18
Estado da Arte

II.2.7.Estrutura de Navegação

A navegação num dispositivo móvel é sensivelmente diferente à realizada num


computador, ou outro dispositivo que disponha de um rato e de um teclado. Na
elaboração do Gestform Mobile teve-se em atenção os seguintes conselhos para
planificação da navegação:

Limitar o número de opções. Colocamos o mais importante e retiramos o


dispensável. O utilizador quando depara-se com muita informação pode
desorientar-se e sentir-se frustrado ao não encontrar o que procura.

Evitar links vazios. Todos os links devem conter informação. Clicar numa
categoria para encontrar outra lista de subcategorias sem mais informação é
pouco útil.

Limitar a um máximo de 10 links por página. Os dispositivos que só


dispõem de um teclado numérico permitem utilizar as teclas 0-9 como acessos
rápidos aos links. Convém atribuir acesskeys a todos os links da página.

Priorizar os links. Os primeiros links devem ser os mais evidentes, os que o


utilizador acede normalmente. Nem sempre é fácil saber quais os links a
priorizar, sendo necessário realizar testes até encontrar a melhor disposição.

Proporcionar um acesso ao menu principal. Devemos sempre permitir ao


utilizador voltar ao menu principal sem obrigar a voltar atrás página a
página. (Dot Mobi, 2007)

II.2.8.Conteúdo

Num dispositivo móvel é necessário ter em consideração a informação que lá


colocamos, devido as reduzidas dimensões do ecrã.

É necessária uma análise aprofundada da informação que vamos colocar, devemos


saber exactamente o que o utilizador necessita para não colocar informação inútil que
apenas ocupa espaço.

19
Estado da Arte

II.2.9.Acessos rápidos

É importante colocar acessos rápidos em dispositivos móveis com ecrã alfanumérico.


Normalmente estes dispositivos utilizam um cursor que é manipulado através de
botões, o que pode levar algum tempo a alcançar os links pretendidos.

Ao colocarmos acesskeys nos links, facilitamos a interacção do utilizador com a


aplicação.(Dot Mobi, 2007)

II.2.10.Templates: disposição dos elementos

O template utilizado quando se cria uma aplicação móvel deve seguir uma estrutura
pouco flexível.

Para os telemóveis, a navegação deve ser considerada sempre de forma vertical, pelo
que é habitual utilizar-se templates com a estrutura da Figura II-3.

Figura II-3 – Template utilizado para os dispositivos móveis

20
Estado da Arte

II.3. SMARTPHONES

A definição da palavra Smartphone é controversa, visto que os fabricantes de telefones


não conseguem chegar a um consenso sobre o termo. A tradução literal, telefone
inteligente, já não possuí o mesmo significado de quando foi nomeado, separando
telemóveis que no máximo possuíam uma limitada agenda telefónica de uma nova
geração de dispositivos com diversas funcionalidades como calendários, jogos, acesso
à internet, envio de mensagens, vídeo chamadas, etc.

Pelas funcionalidades disponíveis e diversas definições, podemos classificar os


smartphones como dispositivos programáveis que convergem mobilidade e
conectividade. De certo modo pode parecer vago, mas os constantes avanços
tecnológicos impedem que seja possível a listagem de um conjunto único de
características que definam o termo.

(Rodrigues, 2009)

21
Estado da Arte

II.3.1.O Crescimento dos Smartphones

Os Smartphones são cada vez mais o produto de eleição dos consumidores, um estudo
mostra que em 2012 serão vendidos no global mais Smartphones que Desktop PCs +
Notebook PCs (Figura II-4).

Figura II-4 – Crescimento do Desktops+Notebook vs. Smartphones

O mesmo estudo mostra que em 2011 serão vendidos nos Estados Unidos da América
mais smartphones em relação aos telemóveis normais. Em 2013 a diferença é
astronómica, serão vendidos 4 vezes mais smartphones do que telemóveis normais.
(Stanley, 2010)

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Estado da Arte

Figura II-5 – Crescimento dos Smartphones em relação aos telemóveis normais.

II.3.2.Principais Plataformas Móveis

A chegada do iPhone ao mercado, trouxe a possibilidade de descarregar programas


sem passar pelo computador. Esta autonomia teve um forte impacto nas principais
plataformas dos smartphones, tornando a concorrência cada vez mais feroz.

Existem vários sistemas operativos mas só estão disponíveis num número muito
restito de modelos: só se encontra o OS da iPhone em dispositivos da Apple, o RIM
OS só está disponível nos Blackberry e o Web OS nos Palm. Já o Android, Symbian e
Windows Mobile estão disponíveis em muitos telemóveis, muitas vezes com versões
personalizadas. (Teste, 2010)

São 7 as principais plataformas móveis dos smartphones, nomeadamente:

Android 2.0 – é fácil de utilizar, é parecido ao iPhone mas com menos


aperfeiçoamento. Depois do iPhone é a plataforma mais popular e em
crescimento.

Apple iPhone OS – é intuitivo e fácil de utilizar. Deverá tornar-se uma das


plataformas dominantes.

Symbian – Continua a ser um dos sistemas mais antiquados. Algumas das


operações são complicadas de utilizar. É o sistema operativo mais utilizado

23
Estado da Arte

nos smartphones, os recursos são menos explorados do que no iPhone e


Android.

Web OS – é fácil de utilizar e a seguir ao iPhone é o que tem os grafismos


mais apelativos. A Palm veio para ficar, está entre os líderes de mercado.

MAEMO 5 – tem uma boa abordagem e gestão de multi-tarefas. Tem o


sistema operativo de código aberto baseado em Linux. É imaturo quando
comparado com a concorrência. Contudo a Maemo da Nokia reuniu-se com o
projecto Moblin liderado pela Intel, dando origem ao MeeGo. O MeeGo é um
projecto Linux e open source que integra a experiência e as competências dos
dois desenvolvedores em comunicações e tecnologias de computação.
(MeeGo, 2010)

RIM OS – Tem uma gestão de email fácil de utilizar. Com a introdução da


App World mostra que a Blackberry está atenta aos principais
concorrentes.(Teste, 2010)

Windows Mobile 7 - é recente mas vem acabar com a imagem de um sistema


operativo sem brilho e sem encanto. É simples e elegante, fácil de
utilizar.(Gomes, 2010)

24
Estado da Arte

II.4. SOLUÇÕES RELACIONADAS

Esta análise de soluções existentes não é exaustiva, as soluções analisadas servem


apenas como exemplo, havendo muitas outras no mercado de características
semelhantes. O artigo THE BEST & WORST OF THE MOBILE WEB mostra os sites que
estão melhor conseguidos e os que não superam as expectativas dos utilizadores.
Todos os sites deste artigo foram analisados em ambiente móvel para comprovar as
falha e as virtudes de cada um.
BBC Mobile (Figura II-6)

Figura II-6 – Site do BBC para dispositivos móveis.

Endereço: http://bbc.mobi

“It’s not the prettiest or the fastest, but if you want good news, fast, it’s hard to beat.”

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Estado da Arte

Este Web site foi desenvolvido exclusivamente para os dispositivos móveis, não foi apenas uma
passagem do site de desktop para o site móvel. Segue uma estrutura simples e vertical, como
anunciada no subcapítulo – Desenvolver para dispositivos Móveis. Os conteúdos foram
adaptados ao ambiente móvel por isso é sucinto e apenas referem o mais importante.

United Airlines (Figura II-7 e Figura II-8)

Figura II-7 – Web Site da United Airlines para Dispositivos Móveis.

26
Estado da Arte

Figura II-8 – Web Site da United Airlines para Dispositivos Móveis (2)

Endereço: http://UA.flightlookup.com

Este site apesar de ter sido feito à medida tem falhas com alguma facilidade. É um site
onde se espera uma resposta rápida e fiável mas fica aquém das expectativas.

Google (Figura II-9)

Figura II-9 – Web site da Google para dispositivos móveis

Endereço: http://google.mobi

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Estado da Arte

“Great use of technology with well executed graphics. The use of triangulation to provide users with their
location provides huge added value.”

Este site foi feito à medida, corresponde às expectativas dos utilizadores e é fácil de
utilizar. Tem um design limpo e mostra apenas a informação necessária. Tem uma
vantagem, quando se acede ao www.google.com, ele reconhece que é um dispositivo
móvel e reencaminha para o site móvel.

Techmeme (Figura II-10)

Figura II-10 – Web Site da Techmeme criado para dispositivos móveis.

Endereço: http://Techmeme.com/mini

Este site foi adaptado para os dispositivos móveis, verifica-se que a informação que se
encontra no site de Desktop é a mesma que se encontra no site móvel. O utilizador
tem de fazer imensas vezes scroll para ver todas as notícias. As notícias não estão
dispostas por categorias, apenas por ordem de entrada. Esta apresentação faz com que
o utilizador perca tempo a procurar as notícias que lhe convêm.(dotMobi)

28
Estado da Arte

II.5. SÍNTESE

No capítulo do estado da arte, procurámos definir a usabilidade e evidenciar a


importância da mesma nos dispositivos móveis.

No subcapítulo Desenvolver para Dispositivos Móveis, foram mostrados os aspectos a


ter em consideração quando se desenvolve aplicações móveis. Nomeadamente o
tamanho do ecrã pelas dimensões muito reduzidas e que as informações colocadas
devem ser as indispensáveis. O template deve ser estruturado e adequado ao ecrã,
para uma melhor navegação entre itens.

No subcapítulo dos smartphones, foi apresentado o crescimento que os smartphones


têm tido ao longo dos anos. Acredita-se que em breve serão os equipamentos mais
vendidos e os mais utilizados para aceder à internet. Mostramos os diferentes
sistemas operativos que são utilizados pelos smartphones, mostrando as
características de cada um.

Por fim foram vistas aplicações Web criadas para dispositivos móveis onde se
procurou uma base de apoio ao nosso trabalho.

29
Estado da Arte

30
III. DESENVOLVIMENTO

Este capítulo aborda os passos dados para desenvolver este projecto, em relação às
Ajudas do Gestform e à aplicação móvel Gestform Mobile.

O subcapítulo Gestform descreve a aplicação para ficarmos a conhecer a base do


projecto de estágio e apresenta os utilizadores e a maioria das funcionalidades
implementadas no Gestform.

No subcapítulo referente às Ajudas do Gestform indicamos os requisitos para a


elaboração da funcionalidade e os protótipos.

Por fim, introduzimos o subcapítulo do Gestform Mobile. Nesta secção são


apresentados todos os passos realizados até chegarmos à fase de implementação. São
apresentados os requisitos funcionais, os requisitos não funcionais, o papel que os
intervenientes têm na aplicação, os casos de utilização de cada funcionalidade, os
protótipos canónicos, e os protótipos de alta-fidelidade.

31
Desenvolvimento

III.1. GESTFORM

A equipa de informáticos da Proinov, tem vindo a desenvolver uma aplicação Web


(Gestform) capaz de gerir todos os aspectos relacionados com formação. Inicialmente
o Gestform geria os cursos, as turmas, os formadores e os formados, com o passar do
tempo surgiu a necessidade de aumentar os requisitos. Hoje o Gestform gere também
a parte financeira e os recursos da Proinov. Esta aplicação está a ser desenvolvida com
o intuito de ser comercializada para outras empresas de formação, surgindo a
necessidade de transformar o Gestform numa ferramenta versátil e ao mais alto nível.
Preenchendo todos os requisitos que as empresas do mesmo género possuam.

III.1.1.Utilizadores

O Gestform tem a possibilidade de criar vários tipos de perfis de utilizadores, com as


funcionalidades que o Administrador do sistema pretender. Neste projecto são citados
alguns dos perfis existentes no Gestform, nomeadamente:

Super Administradores – estes utilizadores têm acesso a todo o tipo de


funcionalidades da Administração, podem introduzir, alterar, ou apagar
informações que lhes sejam permitidas.

Administradores – têm acesso às funcionalidades que o super administrador


lhe atribuiu, normalmente o administrador pode criar projectos, cursos,
turmas, introduzir formandos e tratar da remuneração dos formadores.

Financeiro – o financeiro tem apenas acesso às funcionalidades de gestão de


pagamentos e de despesas relacionadas com a empresa.

Formador – este utilizador tem acesso às funcionalidades relacionadas com


as turmas que lecciona, nomeadamente, introduzir sumários, introduzir

faltas, consultar cronograma, entre outras.

Formando – este utilizador pode consultar o cronograma, inscrever-se nas


acções e consultar o regulamento interno.

32
Desenvolvimento

III.1.2.Funcionalidades

São inúmeras as funcionalidades da Área de Administração do Gestform (Figura


III-1), neste projecto serão enunciadas as mais importantes, designadamente:

Figura III-1 – Gestform Área de Administração

Mensagens – É possível enviar mensagens de correio electrónico e SMS’s aos


colaboradores dos Gestform. As permissões das SMS’s são dadas pelos Super
Administradores atribuindo créditos a cada colaborador. Os emails são
recebidos na caixa de entrada do Gestform, as SMS’s são recebidas no
telemóvel mas também na caixa de entrada.

Projectos – Onde é possível introduzir, editar e consultar os projectos do


Gestform.

Cursos – Os cursos do Gestform podem ser introduzidos, consultados e


editados. É possível introduzir módulos nos cursos e os custos com os alunos
e formadores.

Turmas – Podemos introduzir novas turmas, configurar os seus cronogramas,


introduzir alunos na turma, justificar faltas, etc. Todos os cursos podem ser
editados e consultados.

Avaliação – Pode introduzir novos tipos de avaliação e associar a cada curso.


Os questionários de avaliação da acção também podem ser criados aqui.

33
Desenvolvimento

Inscrições – Podemos introduzir inscrições, activar as inscrições das turmas e


enviar emails de confirmação aos inscritos.

Pessoas – Estão listados todos os utilizadores do Gestform, podemos


consultar, introduzir documentos em cada utilizador, associar o utilizador
como formador e inscrever os utilizadores como alunos.

Remunerações – Podemos tratar das remunerações dos formadores, definir as


horas dos formadores, tratar dos processamentos mensais, imprimir mapas de
pagamento de honorários, etc.

Financeiro – São introduzidas as despesas e os pagamentos feitos pela


empresa. É possível editar, consultar, exportar e importar as
despesas/pagamentos.

Definições – São tratados todos os tipos de definições, desde os feriados (para


os calendários), número de contas bancárias (para os pagamentos), definição
dos distritos, logótipos, etc.

Administração – Trata dos grupos de utilizadores que acedem ao Gestform, é


possível alterar as contas dos utilizadores, introduzir novos utilizadores e
consultá-los.

Segue-se as funcionalidades da Área dos Formadores (Figura III-2):

Figura III-2 – Gestform Área de Formadores

Mensagens – É possível enviar mensagens de correio electrónico para outros


colaboradores, no caso do SMS’s irá depender do número de créditos que
foram atribuídos aos administradores.

34
Desenvolvimento

Formação – Os formadores têm acesso aos cronogramas das turmas e ao seu


cronograma, pode introduzir sumários e as faltas dos alunos.

Utilizador – O formador pode alterar os dados pessoais e consultar os


registos de acesso.

Por fim, segue-se as funcionalidades da Área dos Formandos (Figura III-3):

Figura III-3 – Gestform Área dos Formandos

Mensagens – Esta funcionalidade equipara-se à funcionalidade das


mensagens dos formadores. É possível enviar mensagens de correio
electrónico, no caso das SMS’s só podem enviar se tiverem créditos.

Inscrição – O formando pode fazer as pré-inscrições nas turmas com


inscrições abertas.

Turmas – O formando pode consultar o seu cronograma, nas turmas que está
inscrito.

Assiduidade – Esta funcionalidade é recente, o formando pode consultar a


assiduidade nas turmas que está inscrito.

Questionários – O formando pode responder aos questionários de avaliação


da acção através do Gestform.

35
Desenvolvimento

Dados Pessoais – O formando pode alterar os seus dados pessoais.

36
Desenvolvimento

III.2. AJUDAS

No início do estágio foi proposto criar as ajudas de toda a aplicação. Esta foi uma boa
forma de conhecer o Gestform, visto que para fazer as ajudas era necessário saber em
pormenor o que cada funcionalidade fazia. O grande auxílio dado pelo Eng. João
Sobrinho foi fundamental, para elaborar um código limpo e bem estruturado como os
conteúdos que foram introduzidos em cada ajuda.

Antes de começar a implementar as ajudas, foi feita uma avaliação das Heurísticas de
Nielsen a toda a aplicação, esta foi a forma de garantir que as ajudas não eram
confusas e extremamente necessárias. Numa aplicação com esta dimensão, a interface
deve ser de fácil utilização, e as ajudas só devem ser utilizadas em último caso. Com a
análise de Heurísticas, foram encontradas algumas incongruências e foram sugeridas
algumas alterações à interface, nomeadamente:

Os nomes dos botões que tinham a mesma funcionalidade deviam ser iguais;

A colocação dos itens Editar, em todas as tabelas e não apenas em algumas;

A alteração dos nomes de alguns menus;

III.2.1.1.Levantamento de Requisitos

Para que as Ajudas preenchessem os requisitos necessários para dar suporte ao


Gestform, foi necessário o acompanhamento do cliente da aplicação, nomeadamente o
Dr. Paulo Belo, que enumerou alguns requisitos importantes para o desenvolvimento
da funcionalidade. Os requisitos mais importantes que foram:

Apresentar Ajuda em todas as páginas do Gestform;

As Ajudas deviam ser incorporadas em todas as aplicações do Gestform,


nomeadamente, Área de Administração, Área de Formadores e Área de
Formandos.

Todos os formulários do Gestform deviam conter uma ajuda para cada campo
apresentado.

As Ajudas deviam aparecer numa janela onde fosse possível mover para não
perturbar a interacção com o Gestform.

37
Desenvolvimento

Durante a fase de desenvolvimento o Dr. Paulo Belo foi consultado para a tomada de
decisões.

III.2.2.Protótipos de Alta-Fidelidade

Após o Levantamento de Requisitos, passamos à fase de prototipagem, cuja intenção


era demonstrar ao cliente uma aproximação da funcionalidade que seria
implementada.

Os protótipos de alta-fidelidade foram feitos no Justinmind Prototyper 4.0.1, um


software freeware destinado a fazer todo o tipo de protótipos, que contam com
alguma interactividade.

Segue-se um exemplo de cada protótipo elaborado.

Figura III-4 – Protótipo de alta-fidelidade das ajudas de página

A Figura III-4 mostra o protótipo de uma ajuda de página. Onde temos o título da
página, com a descrição das tarefas que podem ser feitas e os passos que devemos
seguir para concluir as tarefas. Segue-se as ajudas de campo caso existam, que podem
ser consultadas nesta janela ou numa janela exclusiva a cada ajuda de campo.

Figura III-5 – Protótipo de alta-fidelidade das ajudas de campo

38
Desenvolvimento

A Figura III-5 mostra o exemplo de uma Ajuda de Campo, esta ajuda pode ser
consultada em cada campo do formulário. Esta ajuda é mostrada na ajuda de página
em conjunto com todas as ajudas de campo.

39
Desenvolvimento

III.3. GESTFORM MOBILE

O Gestform Mobile foi criado com o intuito dos formadores e formandos poderem
aceder às informações mais relevantes a partir do seu dispositivo móvel. Ao iniciar o
projecto do Gestform Mobile, definimos os papéis e os perfis de cada grupo de
utilizadores. Após definirmos os papéis dos utilizadores, fez-se um questionário aos
formadores e outro aos formandos, para apuramos os requisitos principais da
aplicação. Seguidamente foi feita uma análise dos casos tarefa (task cases), dos
protótipos canónicos e por fim dos protótipos de alta-fidelidade.

III.3.1.User Role Map (Mapa dos Papeis de Utilizadores)

Figura III-6 – Mapa dos papéis de utilizadores

A Figura III-6 mostra os papéis que os utilizadores têm no Gestform Mobile. Os


utilizadores são ambos autenticados, mas desempenham funções diferentes, um é
formador e o outro é formando.

III.3.1.1. Perfis dos Utilizadores

O perfil de utilizador é uma descrição de cada grupo de utilizadores, com a intenção


de analisar os resultados com maior precisão.

40
Desenvolvimento

Perfis dos Formadores

Formadores da Proinov, ou de outra empresa de formação;

Idades compreendidas entre os 20 e os 60 anos;

Têm experiência com os computadores;

Têm experiência com o seu telemóvel;

Normalmente estão apressados para as aulas;

Utilizam páginas Web;

Não costuma utilizar a internet nos telemóveis;

Perfis dos Formandos

Idades compreendidas entre os 15 e os 50 anos;

Têm experiência com computadores;

Têm experiência com os telemóveis;

Utilizam páginas Web;

Alguns formandos costumam utilizar internet nos telemóveis;

III.3.2.Análise de Requisitos

Para apurarmos os requisitos do Gestform Mobile, fez-se questionários aos futuros


intervenientes a aplicação. Com os questionários pretendemos analisar as
funcionalidades que os utilizadores mais utilizam no Gestform, e estudarmos a
possibilidade de introduzi-las no Gestform Mobile.

III.3.2.1.Questionários dos Formadores

Os questionários dos formadores foram feitos online, através da plataforma Google


Docs – Forms. Antes de serem colocados online, houve um processo de validação por
parte da Dra. Rita Andrade, directora de formação da Proinov. Os questionários
tiveram a adesão de 95% dos formadores da empresa, segue-se os resultados dos
questionários.

41
Desenvolvimento

1. Identificação

1.1. Por favor, indique o seu género.

Género

Masculino
35%

Feminino
65%

Figura III-7 – Género dos formadores.

1.2. Por favor, indique a que grupo etário pertence.

Grupo Etário
Grupo Etário

70 anos ou mais 0
60 - 69 anos 0
50 - 59 anos 1
40 - 49 anos 8
30 - 39 anos 34
20 - 29 anos 26
Até os 19 anos 0

Figura III-8 – Grupo Etário dos formadores

42
Desenvolvimento

2. Utilização da Área de Formadores do Gestform.

2.1. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE à área de formadores
do Gestform.

Frequência com que acede ao Gestform


Frequência com que acede ao Gestform

Mais de 16 Vezes 0
De 11 a 15 Vezes 0
De 6 a 10 Vezes 4
De 1 a 5 Vezes 29
Nunca Acedo 35

Figura III-9 – Frequência com que os inquiridos acedem ao Gestform Formadores

2.2. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar o Cronograma das Turmas do Formador.

Cronograma das Turmas do Formador


Cronograma das Turmas do Formador

Acedo com muita frequência 3


Acedo com frequência 11
Acedo com pouca frequência 6
Nunca Acedo 42

Figura III-10 – Frequência com que os Inquiridos acedem ao Cronograma das


Turmas do Formador

43
Desenvolvimento

2.3. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar o Cronograma do Formador.

2.4.

Cronograma do Formador
Cronograma do Formador

Acedo com muita frequência 2


Acedo com frequência 12
Acedo com pouca frequência 8
Nunca Acedo 39

Figura III-11 – Frequência com que os Inquiridos acedem ao Cronograma do


Formador

2.5. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar Turmas.

Turmas
Turmas

Acedo com muita frequência 2


Acedo com frequência 9
Acedo com pouca frequência 6
Nunca Acedo 44

Figura III-12 – Frequência com que os Inquiridos acedem às Turmas

44
Desenvolvimento

2.6. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Introduzir Presenças.

Introduzir Presenças
Introduzir Presenças

Acedo com muita frequência 6


Acedo com frequência 9
Acedo com pouca frequência 2
Nunca Acedo 44

Figura III-13 – Frequência com que os Inquiridos introduzem presenças no


Gestform

2.7. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Introduzir Sumários.

Introduzir Sumários
Introduzir Sumários

Acedo com muita frequência 6


Acedo com frequência 7
Acedo com pouca frequência 3
Nunca Acedo 44

Figura III-14 – Frequência com que os Inquiridos introduzem sumários no


Gestform.

45
Desenvolvimento

2.8. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Editar Dados Pessoais.

Editar Dados Pessoais


Editar Dados Pessoais

Acedo com muita frequência 0


Acedo com frequência 3
Acedo com pouca frequência 15
Nunca Acedo 43

Figura III-15 – Frequência com que os Inquiridos alteram os seus Dados Pessoais

2.9. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Editar Dados do Utilizador.

Editar Dados do Utilizador


Editar Dados do Utilizador

Acedo com muita frequência 0


Acedo com frequência 4
Acedo com pouca frequência 11
Nunca Acedo 46

Figura III-16 – Frequência com que os Inquiridos alteram os Dados de Utilizador

III.3.2.2.Requisitos – Formadores

Com os resultados do questionário notamos que a maioria das pessoas inquiridas não
acede ao Gestform. Isto acontece porque os questionários foram enviados a todos os
formadores inscritos na base de dados do Gestform, no entanto nem todos são
colaboradores activos da Proinov.

Com os dados recolhidos do questionário podemos concluir que os requisitos mais


importantes para o Gestform Mobile Formadores foram:

46
Desenvolvimento

Consultar Cronograma do Formador – a Figura III-11 indica-nos que esta é


uma das funcionalidades que os formadores acedem com mais frequência, em
comparação com a Figura III-10 e Figura III-12.

Introduzir Presenças – a Figura III-13 indica-nos que esta funcionalidade é


acedida com frequência pelos formadores.

Introduzir Sumários – a Figura III-14 indica-nos que esta funcionalidade está


entre as que são mais acedidas pelos inquiridos.

Editar Dados de Utilizador – a Figura III-16 mostra que esta funcionalidade


não é muito acedida pelos utilizadores mais em comparação com a Figura
III-15, conclui-se que o editar dados de utilizador tem mais importância que o
editar dados pessoais.

III.3.2.3.Questionário dos Formandos

Os questionários dos formandos foram feitos presencialmente, nas instalações da


Proinov. Antes de serem entregues aos formandos, houve um processo de validação
por parte da Dra. Rita Andrade, directora de formação da Proinov. Os questionários
tiveram a adesão de aproximadamente 10% dos formandos da empresa, segue-se os
resultados dos questionários.

1. Identificação

1.1. Por favor, indique o seu género.

Género

Masculino
39%
Feminino
61%

Figura III-17 – Género dos Formandos

47
Desenvolvimento

1.2. Por favor, indique a que grupo etário pertence.

Grupo Etário
Grupo Etário

Mais de 41 anos 0
36 - 40 anos 0
31 - 35 anos 0
26 - 30 anos 3
21 - 25 anos 11
15 - 20 anos 9
Até os 15 anos 0

Figura III-18 – Grupo Etário dos Formandos

1.3. Por favor, assinale com que frequência acede às funcionalidades do Gestform na área
dos formandos (1 pouco frequente; 4 muito frequente).

Funcionalidades Gestform Formandos


Editar Dados de Utilizador

Consultar Regulamento Interno

Editar Dados Pessoais

Consultar Inscrições Efectuadas

Introduzir nova Inscrição

0 5 10 15 20 25

4 3 2 1

Figura III-19 – Funcionalidades que os Formandos acedem com mais frequência

1.4. Por favor, indique as funcionalidades que gostaria de consultar no Gestform para além
das que já existem?

Entre as respostas obtidas as mais significativas foram: “Consultar as faltas nas


disciplinas” e “Consultar o Horário”.

48
Desenvolvimento

III.3.2.4.Requisitos – Formandos

Verificamos que as funcionalidades presentes no Gestform – Aplicação Formandos,


são pouco acedidas pelos utilizadores. A funcionalidade mais acedida pelos
utilizadores foi Introduzir Nova Inscrição, no entanto consideramos que esta
funcionalidade iria consumir muitos recursos, nomeadamente largura de banda.

Relativamente às restantes funcionalidades, verificamos que não são muito relevantes


para serem introduzidas numa aplicação móvel cujo intuito é consultar informação
rapidamente. Embora a funcionalidade Editar Dados de Utilizador, seja pouco
acedida foi seleccionada para ser introduzida no Gestform Mobile, visto que é uma
funcionalidade que consome poucos recursos e pode ser necessária a qualquer
momento.

As respostas obtidas na pergunta 1.4 foram debatidas com o cliente Dr. Paulo Belo, e
concluiu-se que estas funcionalidades deviam ser introduzidas no Gestform Mobile e
no Gestform Formandos.

Em resumo, os requisitos obtidos nesta análise foram:

Consultar Cronograma.

Consultar Sumário da Aula.

Consultar Assiduidade.

Editar Dados de Utilizador.

49
Desenvolvimento

III.3.3.Casos de Utilização

Consultar
Cronograma

Editar Dados da
Conta Introduzir/Alterar
Sumário

Introduzir/Alterar
Presenças

Consultar Detalhes
da Sessão

Formador

Consultar
Cronograma

Consultar
Assiduidade

Formando Alterar Dados da


Conta

Consultar Sumário
da Sessão

Figura III-20 – Casos de Utilização do Gestform Mobile

50
Desenvolvimento

III.3.4.Task Cases (Casos Tarefa)

Fazer Login – Formador ou Formado


T1: Fazer Login

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Acede à página da aplicação.

2. Introduz os dados de utilizador.

3. Reconhece os dados.

4. Apresenta a página principal.

Fazer Login – Formador que também é Aluno


T2: Fazer Login

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Acede à página da aplicação.

2. Introduz os dados de utilizador.

3. Reconhece os dados.

4. Apresenta a página para escolher


aplicação.

5. Escolhe aplicação.

6. Apresenta a página de entrada da


aplicação.

Alterar Conta – Formador ou Formando


T3: Alterar Conta

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Acede à conta de utilizador.

2. Apresentar os dados do utilizador.

3. Alterar dados.

4. Guardar dados alterados.

51
Desenvolvimento

Consultar Cronograma – Formador ou Formando


T4: Consultar Cronograma

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Seleccionar cronograma.

2. Apresentar calendário do mês


corrente.

3. Seleccionar o mês que pretende


consultar.
4. Mostrar calendário para o mês
seleccionado.

Introduzir Sumário – Formador


T5: Introduzir Sumário

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Seleccionar cronograma.

2. Apresentar calendário do mês


corrente.

3. Seleccionar mês que pretende


consultar.
4. Mostrar mês seleccionado.

5. Escolher dia da aula que pretende


introduzir sumário.
6. Apresentar aulas para o dia
seleccionado.

7. Seleccionar Sumario.

8. Apresentar campo para introduzir


sumário.

9. Introduzir sumário.

10. Guardar as alterações feitas.

52
Desenvolvimento

Introduzir Faltas – Formador


T6: Introduzir Faltas

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Seleccionar cronograma.

2. Apresentar calendário do mês


corrente.

3. Seleccionar mês que pretende


consultar.
4. Mostrar mês seleccionado.

5. Escolher dia da aula que pretende


introduzir faltas.
6. Apresentar aulas para o dia
seleccionado.

7. Seleccionar faltas.

8. Apresentar campo para introduzir


faltas.

9. Introduzir faltas.

10. Guardar as alterações feitas.

Consultar Assiduidade – Formando


T7: Consultar Assiduidade

Intenção do Utilizador Responsabilidade do Sistema


1. Seleccionar assiduidade da acção
pretendida.

2. Apresentar mapa com os módulos


da acção com as aulas assistidas e
não assistidas.

53
Desenvolvimento

III.3.5.Protótipos de Alta-fidelidade

Os protótipos de alta-fidelidade foram criados no Microsoft Blend. A interactividade


entre os protótipos, mostra as ligações existentes entre os botões. Os protótipos
sofreram algumas alterações na altura da implementação.

Figura III-21 – Login Formador - Formando

Figura III-22 – Escolha da Aplicação Formador - Formando

54
Desenvolvimento

Figura III-23 – Consultar Cronograma Formador – Formando

Figura III-24 – Consultar detalhes das Aulas – Formador

55
Desenvolvimento

Figura III-25 – Consultar Detalhes das Aulas – Formando

Figura III-26 – Consultar Assiduidade – Formador

56
Desenvolvimento

Figura III-27 – Página Inicial – Formando

Figura III-28 – Pagina Inicial – Formador

As Figura III-21, Figura III-22, Figura III-23, Figura III-25, Figura III-27, mostram as
interfaces da aplicação dos Formandos no Gestform Mobile. As Figura III-21, Figura
III-24, Figura III-26, Figura III-28, mostram as interfaces da aplicação Formadores do
Gestform Mobile Estas interfaces foram alteradas no momento da implementação da
aplicação.

57
Desenvolvimento

III.4. SÍNTESE

Neste capítulo, vimos as funcionalidades do Gestform, em todas as aplicações,


administração, formador e formando. Foi feita uma análise aos utilizadores das
aplicações existentes no Gestform, onde obtivemos a informação que cada um tinha
acesso.

No subcapítulo seguinte apresentamos as ajudas do Gestform, como foram


desenvolvidas e os protótipos que foram criados.

Por fim temos o subcapítulo do Gestform mobile, onde são apresentados os


utilizadores e os perfis de cada grupo de utilizadores. Foi elaborada uma análise às
tarefas de cada aplicação, onde descrevemos as intenções do utilizador e a
responsabilidade do sistema.

58
IV. TECNOLOGIAS

Nesta secção, faz-se uma breve descrição das tecnologias envolvidas no


desenvolvimento deste projecto.

Os itens que tiveram maior influência na decisão das tecnologias foram a


disponibilidade de documentação, diversidade de equipamentos suportados, e
principalmente a escolha por software de código livre.

Definiu-se então que o projecto deve ser constituído por dois módulos. O primeiro
consiste no desenvolvimento das Ajudas do Gestform, desenvolvido com as
tecnologias já existentes na aplicação, ou seja, PHP (através da Framework
CodeIgniter), JavaScript (com as Framework ExtJS e jQuery) e MySQL. O outro
módulo consiste em uma aplicação móvel (Gestform Mobile) desenvolvida em PHP e
XHTML conectada a uma base de dados MySQL. Os dois módulos são acedidos
através da Internet utilizando o protocolo HTTP.

59
Tecnologias

IV.1. PHP

PHP é uma linguagem para criação de scripts licenciada como software livre e
distribuída com o código fonte aberto. A sigla PHP é um acrónimo recursivo para
PHP: Hypertext Preprocessor. A linguagem foi originalmente chamada de Personal Home
Page Tools, mas como se expandiu em objectivo, um nome novo e mais apropriado foi
escolhido pela comunidade de desenvolvedores. Pode-se pensar no PHP como uma
colecção de tags de HTML que permitem montar dinamicamente uma página da Web.
Outras plataformas com o mesmo objectivo são as Active Server Pages (ASP) da
Microsoft, o Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages (JSP) da Sun Microsystems.
O código PHP tem pouca relação com a aparência de uma página da Web. O código
PHP é sempre invisível para o utilizador final, isto porque o servidor Web interpreta o
código PHP e exibe o resultado no browser no formato de uma página HTML.
Basicamente todas as operações que podem ser realizadas por algum script Common
Gateway Interface (CGI) podem ser feitas com PHP, como recolher dados de um
formulário, geração de páginas dinamicamente, envio e recepção de cookies e gestão
de sessões. Uma das características mais importantes da linguagem é o suporte a um
grande número de bases de dados, como dBase, Interbase, mSQL, MySQL, Oracle,
Sybase e PostgreSQL. Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de
socket e protocolos de e-mail como IMAP, POP3 e HTTP(Cenzi, et al., 2008).

A principal vantagem do PHP em relação às plataformas concorrentes está


relacionada aos baixos custos de desenvolvimento, suporte e manutenção das
aplicações. Estima-se que, na actualidade, mais de 20 milhões de domínios utilizem
PHP(PHP, 2007). Pode-se dizer que a linguagem está entre as tecnologias dominantes
para o desenvolvimento de páginas para a Internet.(Cenzi, et al., 2008)

60
Tecnologia

IV.2. MYSQL

O MySQL é um Sistema Gestor de Bases de Dados (SGBD), que utiliza a linguagem


Structured Query Language (SQL) como interface e é licenciado como software livre em
conformidade com a licença pública General Public Licence (GPL). A seguir estão
listadas as principais características do MySQL:

Portabilidade e independência de plataforma operacional.

Compatibilidade com diversas linguagens de programação.

Capacidade de lidar com um número ilimitado de utilizadores.

Capacidade de manipular mais de cinquenta milhões de registos.

Excelente desempenho e estabilidade.

Não exige muitos recursos de hardware.

Existência de um sistema de segurança simples e funcional.

Estima-se que existam mais de 6 milhões servidores MySQL em todo o mundo,


incluindo empresas com grandes volumes de dados e de tráfego como Yahoo, NASA,
Sabre Holdings, Suzuki e outros (MySQL, 2010). Uma das principais razões do
sucesso do MySQL está relacionada à facilidade de integração com a linguagem de
código livre PHP, simplificando o processo de criação de páginas Web dinâmicas com
acesso à base de dados.(Cenzi, et al., 2008)

61
Tecnologias

IV.3. WIRELESS E TELEMÓVEIS

A tecnologia Wireless consiste na transmissão dados via ondas de rádio, o que


permite a utilização de recursos computacionais distribuídos sem a utilização de fios
entre o dispositivo cliente e o servidor. Estes dispositivos podem ser desde servidores,
computadores desktop, até telemóveis, palmtops ou aparelhos de TV digital. Wireless
é uma alternativa às redes convencionais, nas quais há dependência de fios para
interligação dos dispositivos. É possível notar uma enorme quantidade de pesquisas
sendo realizadas para melhoria dos aspectos relacionados à disponibilidade e
segurança nas redes Wireless. Os protocolos mais utilizados para comunicação
Wireless são o Wireless Application Protocol (WAP), amplamente utilizada em
aplicações móveis, o Bluetooth utilizado para comunicação em curtas distâncias e o
IEEE 802.11, padrão aplicado para interligação de dispositivos em redes
locais(Romeiro, 2005). Nos telefones, existem duas variedades de utilização do
Wireless: os telefones sem fio, propriamente ditos, e os telefones móveis, conhecidos
como telemóveis. Considerando o foco dessa pesquisa, esta secção descreve a
evolução do sistema de telefones móveis utilizado na comunicação de voz e dados em
áreas extensas. A primeira aproximação entre comunicação móvel e Internet
aconteceu por meio do SMS, o serviço de mensagens curtas entre aparelhos de
telemóveis, acrescentando ao telemóvel as funções do pager, permitindo às pessoas a
leitura de mensagens, notícias ou extractos bancários no visor do aparelho.

Os sistemas de telemóveis de primeira geração (1G) eram analógicos e projectados


primordialmente para comunicação por voz. Sistemas de segunda geração (2G)
também foram projectados para comunicação por voz, só que utilizando uma
tecnologia digital. Isso propiciou várias vantagens sobre a tecnologia analógica do 1G,
entre elas, maior capacidade de serviço dentro de uma mesma célula, melhor
segurança para reduzir fraudes e serviços mais avançados, como identificação (ID) de
chamada e serviços de mensagens. Um telemóvel de 2G converte um sinal analógico
de voz para formato digital antes de modular e então transmitir o sinal pelo ar. A
maioria das provedoras de telemóveis usa a tecnologia 2G. Há vários padrões e
tecnologias 2G amplamente disponibilizados, entre eles:

Global System for Mobile Communications (GSM – Sistema Global para


Comunicações Móveis).

62
Tecnologia

Code Division Multiple Access (CDMA (IS-95-A) – Acesso Múltiplo por


Divisão de Código).

TDMA IS-136.

Sistemas 2G como IS-95, GSM e IS-136 são optimizados para serviços de voz e não se
adaptam particularmente bem à comunicação de dados. Na década de 1990,
instituições padronizadas reconheceram a necessidade de uma tecnologia celular 3G
que fosse apropriada tanto para comunicações de voz como para comunicação de
dados (incluindo acesso a Internet). Todavia, como a ampla disponibilização de
tecnologia 3G leva muitos anos, as empresas desenvolveram protocolos e padrões
provisórios que permitem transmissão de dados pela infra-estrutura 2G existente.
Esses sistemas foram apelidados colectivamente de “Sistemas celulares 2,5G”. Entre
eles estão:

General Packet Radio Service (GPRS – Serviço Geral de Rádio por Pacote). O
GPRS é um serviço não baseado em voz que permite o envio e recepção de
informações através de uma rede telefónica móvel. Evoluiu do GSM que
emula efectivamente um modem entre o equipamento do utilizador e a rede
de dados destinatária.

Enhanced Data Rates for Global Evolution (EDGE- Melhores Taxas de Da-dos
para Evolução Global). O principal objectivo do EDGE é aumentar as
capacidades de taxa de dados de uma rede GSM/GPRS, isto é, explorar
melhor o canal GSM de 200 kHz com seus quatros TDMA de oito
compartimentos, isto é feito substituindo o esquema de modulação do GSM
por um esquema mais potente.

CDMA 2000, Phase 1 (CDMA 2000, fase 1). Essa tecnologia 2,5G evoluiu do IS-
95 e pode prover serviços de pacote de dados até 144,4 kbps e prepara o
terreno para a disponibilização 3G do CDMA 2000, Phase 2.

Sistemas celulares de terceira geração (3G) devem prover serviços de voz bem como
de comunicação de dados e velocidades significativamente mais alta do que no
sistema 2G. Em particular, sistemas 3G devem prover, obrigatoriamente:

144 kbps em velocidades de trânsito.

384 kbps para uso estacionário em ambiente externo ou velocidade de quem


se move a pé.

63
Tecnologias

2 Mbps em ambiente interno.

Há dois importantes padrões concorrentes no sistema 3G. O Universal Mobile


Telecommunications Service (UTMS – Serviço Universal de Telecomunicação Móvel)
é uma evolução do GSM para suportar capacidades 3G, cuja arquitectura de rede
toma muitas coisas emprestadas da arquitectura de rede GSM já estabelecidas. O
acesso por rádio é que sofre uma mudança significativa, pois o GSM usa o esquema
FDM/TDM (FDM - multiplexação por divisão de frequência, TDM - multiplexação
por divisão de tempo), já o UMTS usa uma técnica CDMA denominada Direct
Sequence Wideband CDMA (DS-WCDMA) ou CDMA de banda larga de sequência
directa. O UMTS por ter suas raízes no GSM ele esta sendo amplamente
disponibilizado na Europa. O CDMA-2000 é uma evolução do sistema IS-95 2G e é
reversivelmente compatível com o IS-95. O CDMA-2000 está sendo disponibilizado na
América do Norte e em partes da Ásia.

O mundo sem fio tem sido significantemente desenvolvido com produtos de redes de
Rádio Frequência (RF). O objectivo desses produtos é simplificar e transformar o
modo de nos comunicarmos e conduzirmos nossas vidas. A terceira geração (3G) de
redes sem fio está sendo desenvolvida para habilitar inter-conectividade pessoal de
alta velocidade tanto para áreas de ampla cobertura (WWANs – Wireless Wide Area
Network [IEEE 802.16 2002]), quanto para áreas de menor cobertura destinadas a
redes locais e pessoais (i.e., WLANs – Wireless Local Área Network [IEEE 802.11
2003], WPANs – Wireless Personal Area Network [IEEE 802.15 2003] e WBANs –
Wireless Body Area Network [Mohamed 2003]) (Figura IV-1). (Underléa Corrêa)

Figura IV-1 – Taxonomia das redes sem fios

64
Tecnologia

IV.4. CODEIGNITER

O CodeIgniter é uma Framework de desenvolvimento de aplicações em PHP. Esta


Framework contém um conjunto de bibliotecas voltadas às tarefas mais comuns, com
uma interface e uma estrutura lógica para acesso às mesmas. O CodeIgniter ajuda a
diminuir a quantidade de código, tornando os scripts mais fáceis de ler e actualizar. O
CI (CodeIgniter) utiliza uma estrutura coerente, permitindo um código mais robusto e
fiável.(Upton, 2007)

O CodeIgniter foi desenvolvido sobre o paradigma da programação orientada a


objectos e sob o design pattern MVC(CodeIgniter). Este é um método de organização
dos arquivos que compõem um site, dividindo em partes sensíveis ao invés de ter um
pedaço enorme de código.(Upton, 2007)

IV.4.1.Arquitectura MVC

MVC é um meio de organizar um website dinâmico. O padrão de projecto existe


desde 1979, quando foi descrita pela primeira vez pela norueguesa, Trygve
Reenskaug. Segue-se uma descrição dos diferentes tipos de arquivos:

Os modelos são objectos que representam os dados subjacentes. Eles têm a


função de aceder à base de dados, podendo executar operações de selecção,
edição, eliminação e introdução dos dados armazenados.

Vistas mostram o estado do modelo. Elas são responsáveis pela exibição de


informações para o utilizador final. (Apesar de serem vistas normalmente
HMTL, elas podem ser qualquer tipo de interface. Elas podem ser vistas
especialmente adaptadas para telas pequenas PDA ou telefones WAP, por
exemplo).

Controladores oferecem opções para alterar o estado do modelo. Eles são


responsáveis pela consultoria aos modelos. Eles fornecem os dados dinâmicos
às Vistas.

O CI tem subpastas para modelos, visualizações e controladores. Cada arquivo dentro


de si é um arquivo PHP, geralmente sob a forma de uma classe que segue
determinadas convenções de nomenclatura.

65
Tecnologias

CI ajuda a seguir o padrão MVC, e como resultado, torna muito mais fácil colocar o
código no activo. Permite uma grande flexibilidade, tendo todas as vantagens da
estrutura MVC (Figura IV-2)(Upton, 2007).

Controller

View Model

Figura IV-2 – Arquitectura MVC

66
Tecnologia

IV.5. EXT.JS JAVA SCRIPT FRAMEWORK

O ExtJs é uma biblioteca Javascript cross-browser (suporta vários navegadores) e


provê ferramentas para criar interfaces para páginas com alta performance, sempre
com uma aparência elegante que pode ser customizada.

Uma das vantagens do Ext JS e Framework JavaScript outro é o grau de


compartimentalização pode alcançar entre a interface do utilizador e outras partes do
site ou aplicação. A mais visível dos diferentes factores que promovem essa
compartimentalização, é a separação física entre os módulos do aplicativo
implementado - enquanto a maioria da lógica de negócios e manipulação de dados
módulos geralmente residem no servidor, em geral, a interface do utilizador vive
dentro dos limites de o navegador.

As comunicações fiáveis e eficientes entre o cliente e os elementos do lado do servidor


do sistema tornam-se uma necessidade crítica nesse cenário. Como a maioria dos
Framework javascript, Ext JS usa JSON como formato primário de intercâmbio de
dados. Independentemente da tecnologia de backend (PHP, NET, Java, etc), ao
produzirmos respostas http contendo dados codificado em JSON, seremos capazes de
transmitir informações para Ext JS.(Jorge, 2009)

Actualmente o ExtJs é suportado por vários browsers entre eles o Internet Explorer 6+,
Firefox 1.5+, Safari 3+ e Opera 9+.

67
Tecnologias

IV.6. XHTML -MOBILE PROFILE

Na camada de apresentação de aparelhos móveis será utilizado o XHTML-MP,


linguagem padrão para o WAP 2.0. O XHTML (eXtensible Hypertext Markup
Language) trata-se de uma extensão da linguagem HTML com o XML. Esta
linguagem considera além das tags do HTML as regras do XML, tornando a
linguagem padronizada e com melhor acessibilidade. O XHTML – Mobile Profile é
uma variante do XHTML destinado exclusivamente a telemóveis e outros dispositivos
com limitações de recursos.(Doi, 2008)

Quando programamos em XHTML-MP para domínios móveis devemos seguir as


seguintes recomendações:

Tipo de codificação – O tipo de codificação deverá ser apresentado na


primeira linha da página Web e é recomendado utilizar a codificação UTF-8.
<?xml version=”1.0” encoding=”UTF-8” ?>

Tipo de documento – o tipo de documento indica ao browser a forma como


deve visualizar. É recomendado utilizar o seguinte código: <!DOCTYPE html
PUBLIC “-//WAPFORUM//DTD XHTML Mobile
1.0//EN”“http://www.wapforum.org/DTD/xhtml-mobile10.dtd”>.

Programar em XHTML sintacticamente correcto – utilizar a sintaxe correcta,


como por exemplo: Todas as etiquetas devem fechar-se com “/>”. <br />
(também admitido <br></br>).

Utilizar os títulos de página curtos e significativos - <title>Descrição curta –


meu dominio</title>.

Evitar utilizar tabelas para a disposição de conteúdos – as tabelas em ecrãs


pequenos podem provocar problemas na visualização.

68
V. IMPLEMENTAÇÃO

No capítulo da Implementação, pretende-se explicar como foi efectuada a


implementação dos protótipos durante o estágio. Separou-se a implementação da
funcionalidade Ajudas da implementação do Gestform Mobile, descrevendo os
problemas encontrados e as respectivas soluções.

69
Implementação

V.1. AJUDAS

Após análise de requisitos e os protótipos de alta-fidelidade seguiu-se a fase de


implementação das Ajudas. Esta fase foi projectada em 2 fases, a implementação do
código e a criação dos conteúdos de cada Ajuda.

Para implementar as ajudas foi utilizado o Software Eclipse para a programação em


PHP e JavaScript e o MySQL GUI Tools (inclui o Workbench e o Query Browser) para
a base de dados.

O Gestform segue o padrão de desenho MVC, separado em três camadas distintas,


nomeadamente:

Base de Dados (Model): Camada na qual é feito o armazenamento dos


conteúdos das ajudas. No Model estão presentes funções que vão buscar o
conteúdo à base de dados (Figura V-1). No Model podemos encontrar o
Ajuda_model.php, é neste ficheiro que estão todos os comandos para o
sistema ir buscar os conteúdos à base de dados.

Figura V-1 – DER das Ajudas

70
Implementação

Lógica de Negócio (Controller): Esta é a camada intermédia que faz a


comunicação com a Base de Dados e a Interface do sistema. No Controller
encontramos o ficheiro ajuda.php, onde estão as funções de processamento e
tratamento de dados.

Interface com o utilizador (View): Esta camada é responsável por mostrar a


interface ao utilizador, esta camada comunica com o controller enviando os
dados introduzidos e recebendo os dados requeridos. As instruções para o
sistema apresentar as janelas das ajudas estão no ficheiro main_layout.php e
em cada view do Gestform que contenha ajuda, existe duas linhas de código
com o código da ajuda requisitada.

V.1.1.Resultados das Ajudas

Figura V-2 – Ajuda de Página

A Figura V-2 mostra uma janela de uma ajuda de página. Estas ajudas seguem sempre
a mesma estrutura, o nome da página que pertence a ajuda, a descrição da página, as
notas caso existam e as ajudas de campo no caso de a página ser um formulário.

71
Implementação

As cores utilizadas nas ajudas estão associadas ao template da aplicação, caso a cor do
template mude as cores das ajudas também mudam.

Figura V-3 – Ajuda de Campo

A Figura V-3 mostra o exemplo de uma ajuda de campo, estas ajudas tal como as
anteriores seguem sempre a mesma estrutura, o nome do campo e uma breve
descrição do campo da ajuda.

72
Implementação

V.2. GESTFORM MOBILE

Após o levantamento dos requisitos e a prototipagem da aplicação, passamos à fase


da implementação. Para implementar o Gestform Mobile foi utilizado o Software
Eclipse para a programação em PHP e JavaScript e o MySQL GUI Tools para a base de
dados.

O Gestform Mobile tal como o Gestform segue o padrão de desenho MVC. O


Gestform Mobile tem duas aplicações, a dos Formadores e a dos Formandos, cada
uma adopta o MVC, separado em três camadas distintas, nomeadamente:

Base de Dados (Model): Camada na qual é feito o armazenamento dos


conteúdos do Gestform Mobile. Em cada aplicação podemos encontrar
Models das Turmas_Model.php, Formador_Model.php entre outros.

Lógica de Negócio (Controller): Esta é a camada intermédia que faz a


comunicação com a Base de Dados e a Interface do sistema. No Controller
encontramos vários ficheiros (por exemplo: formador.php, turma.php), onde
estão as funções de processamento e tratamento de dados.

Interface com o utilizador (View): Esta camada é responsável por mostrar a


interface ao utilizador, esta camada comunica com o controller enviando os
dados introduzidos e recebendo os dados requeridos.

V.2.1.Resultados do Gestform Mobile

O Gestform Mobile foi testado em vários dispositivos móveis com o intuito de


modelar a aplicação a várias plataformas. Os dispositivos utilizados foram:

iPod Touch (iOS) – Com este dispositivo foi possível testar a aplicação num
ecrã táctil e com dimensões superiores aos restantes.

HTC3600 (Windows Mobile 5) – Este dispositivo é táctil e como a versão do


Windows Mobile é mais antiga surgiram alguns problemas com o CSS que
não eram apresentados nos outros dispositivos.

73
Implementação

Nokia E65 (Symbian) – Este dispositivo foi importante para testar a aplicação
num ecrã de pequenas dimensões. Como o telemóvel não tem ecrã táctil,
podemos verificar que a utilização do cursor era acessível.

Foram utilizados alguns simuladores para testar a aplicação, nomeadamente:

iPhone Simulator –

Android SDK.

BlackBerry Smartphone Simulators

Utilizou-se uma aplicação de demonstração com o endereço e login:

https://www.gestform.com.pt/demo/mobile/

Username: demo@proinov.com

Password: 12345

O Gestform Mobile apesar de ser Multi-plataforma, não se comporta exactamente da


mesma forma em todos os dispositivos. Foram feitos esforços nesse sentido, contudo
alguns detalhes diferem entre plataformas. Consideramos esses detalhes um problema
a ser resolvido no futuro.

Figura V-4 – Gestform Mobile Login

74
Implementação

A Figura V-4 mostra o login do Gestform Mobile. Este ecrã tem as mesmas
funcionalidades que o Login do Gestform Desktop, diferindo no design, que foi
pensado para os dispositivos móveis. Os campos de introdução de dados são
relativamente maiores que os normais, tal como o botão de Entrada. Esta é uma forma
de facilitar a introdução dos dados nos dispositivos a que se destina.

Figura V-5 – Gestform Mobile – Escolher Aplicação

A Figura V-5 mostra o ecrã de escolha de aplicação. Este ecrã só é apresentado no caso
de o utilizador ter os dois papéis, formador e formando. Quando o utilizador faz login
tem de escolher a aplicação que quer consultar.

75
Implementação

V.2.2.Gestform Formadores

Figura V-6 – Gestform Mobile – Página Inicial Formadores

A Figura V-6 mostra a página inicial da Aplicação Formadores. Na página inicial o


utilizador pode aceder ao editar conta, consultar cronograma ou consultar as sessões
por mês. Tanto no cronograma como nas Sessões o utilizador pode, introduzir
sumários e presenças.

76
Implementação

Figura V-7 – Gestform Mobile – Conta de Utilizador Parte 1

Figura V-8 – Gestform Mobile – Conta de Utilizador Parte 2

A Figura V-7 e Figura V-8 mostram a página onde são feitas as alterações da conta,
esta funcionalidade é igual na aplicação dos formandos e dos formadores.

77
Implementação

Figura V-9 – Gestform Mobile – Cronograma do Formador Parte 1

Figura V-10 – Gestform Mobile – Cronograma do Formador Parte 2

O Cronograma do Formador (Figura V-9 e Figura V-10) tem um design semelhante ao


Gestform Desktop, diferindo no modo como apresenta os eventos na vista mensal.
Como o espaço é reduzido, optou-se por colocar os dias com eventos com o fundo

78
Implementação

preenchido com a cor vermelha. Os detalhes do evento são apresentados na vista


diária.

Figura V-11 – Gestform Mobile – Dia sem Sessões

A Figura V-11 mostra a vista diária do cronograma quando não existem sessões no dia
seleccionado.

79
Implementação

Figura V-12 – Gestform Mobile – Cronograma dos Formadores com Eventos

A Figura V-12 mostra o cronograma quando existem eventos. Os dias com eventos
estão assinalados com o fundo vermelho.

Figura V-13 – Gestform Mobile – Dia do Mês com sessões

80
Implementação

A Figura V-13 mostra a vista de dia do cronograma com sessões marcadas. Ao


clicarmos no nome da sessão, será apresentado os detalhes da sessão, os botões S e P
levam o utilizador às páginas de introduzir sumário e presenças.

Figura V-14 – Gestform Mobile – Sessões do Formador por mês

A Figura V-14 mostra a vista das Sessões por mês. A lista apresentada mostra a data,
hora da sessão, nome do módulo e duração da sessão.

81
Implementação

V.2.3.Gestform Formandos

Figura V-15 – Gestform Mobile – Página Inicial dos Formandos

A Figura V-15 mostra a página inicial dos formandos. A estrutura apresenta as turmas
que o formando está inscrito, à frente de cada turma existe a opção de consultar
cronograma e a assiduidade do formando na turma.

Figura V-16 – Gestform Mobile – Detalhes da Sessão

82
Implementação

Na Figura V-16 mostra a página de detalhes da sessão. Os detalhes apresentados


identificam o curso, a turma, o nº de sessão, o módulo, a duração, o local e o
formador(a).

Figura V-17 – Gestform Mobile – Assiduidade do Aluno na Turma B

A assiduidade dos formandos é mostrada por turma e posteriormente por módulo. As


horas estão em formato decimal, tal como no Gestform (Desktop).

83
Implementação

Figura V-18 – Gestform Mobile – Sumário apresentado aos alunos.

Figura V-19 – Gestform Mobile – Introdução do Sumário

84
Implementação

A Figura V-18 mostra o sumário de uma sessão, que o aluno pode consultar. Este ecrã
é semelhante ao apresentado ao formador (Figura V-19).

Figura V-20 – Gestform Mobile – Introdução das Presenças

A Figura V-20 mostra a página de introdução das presenças dos formandos na turma.
As presenças estão activas por padrão, caso o formando não esteja presente, basta
desseleccionar as presenças na linha do formando.

85
Implementação

V.3. TESTES DE USABILIDADE

Os testes com utilizadores ajudam a validar uma interface ou identificar problemas de


usabilidade existentes recorrendo a um grupo de utilizadores que navegará na
aplicação. Podem ainda servir para identificar problemas que ainda não tenham sido
identificados numa avaliação heurística prévia.(ivogomes.com, 2008)

Estes testes permitem identificar potenciais problemas de usabilidade e observar o


comportamento dos utilizadores durante a navegação na aplicação, bem como
perceber o motivo pelo qual escolhem seguir determinados caminhos na aplicação em
detrimento dos caminhos considerados “normais”.(ivogomes.com, 2008)

V.3.1.Metodologia

Basicamente, aquilo que procuramos saber com a realização de testes de usabilidade,


são os pontos que se seguem:

Os utilizadores foram capazes de realizar as tarefas em causa?

A informação relevante foi encontrada?

Quanto tempo demorou?

Os caminhos seguidos foram os mais eficientes?

Os utilizadores sabem o que estão a fazer?

Que problemas encontraram?

V.3.2.Testes Realizados

Os testes de usabilidade foram realizados com alguns colaboradores da Proinov,


nomeadamente os formadores e os formandos. Obtivemos mais resultados por parte
dos formandos, visto que estavam mais disponíveis para realizar os testes. O número
de formadores que fizerem os testes não é relevante para chegarmos a um resultado,
foram então feitos testes com outros utilizadores que não são formadores nem
formandos.

86
Implementação

V.3.3.Formadores

V.3.3.1.Tarefas

1. Fazer o Login;

2. Consultar o Cronograma de Julho e as sessões do dia 19.

3. Introduzir o sumário da sessão do dia 19 do mês de Julho do módulo MD


Teste.

4. Introduzir as presenças da sessão do dia 19 do mês de Julho do módulo MD


Teste.

5. Alterar a Password.

V.3.3.2.Resultados

Utilizador 1 – Sexo Masculino, 35 anos de idade.

Dispositivo: Nokia Express Music

1. Fazer login

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

3 0 40s 0 Sim

2. Consultar cronograma, ver sessões para o dia 19

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

2 0 20s 0 Sim

3. Introduzir sumário da sessão do dia 20 de Julho

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

1 0 43s 0 Sim

87
Implementação

4. Introduzir as presenças da sessão do dia 20 de Julho

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

4 0 1m15s 0 Sim

5. Alterar a Password para 12345

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

4 0 50s 0 Sim

Observações: O utilizador não teve dificuldades em utilizar o Gestform


Mobile, demonstro que a aplicação é intuitiva e fácil de utilizar.

Nota: Os restantes testes de utilizadores são mostrados nos anexos.

Figura V-21 – Utilizador do Gestform Mobile – Aplicação Formadores

88
Implementação

V.3.4.Formandos

V.3.4.1.Tarefas

1. Fazer o Login;

2. Consultar horário desta semana.

3. Consultar a assiduidade na turma info_proinov.

4. Alterar a Password.

V.3.4.2.Resultados

Utilizador 1 – Sexo Masculino, 22 anos.

Dispositivo: iPod

1. Fazer Login

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

3 0 33s 0 Sim

2. Consultar horário desta semana.

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

4 1 30s 0 Sim

89
Implementação

3. Consultar assiduidade da turma FIF 10.

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

3 0 40s 0 Sim

4. Alterar Password.

N.º Cliques Erros Segundos Ajudas Experiência

3 0 30s 0 Sim

Observações: O utilizador não teve dificuldades na utilização da aplicação.

Nota: Os restantes testes de utilizadores são mostrados nos anexos.

Figura V-22 – Utilizador do Gestform Mobile – Aplicação Formandos

90
Implementação

V.4. SÍNTESE

Neste capítulo apresentámos a caracterização da aplicação e efectuámos a síntese dos


principais dados recolhidos. Apresentámos as tecnologias utilizadas para o
desenvolvimento das aplicações. Seguidamente apresentámos os resultados
recorrendo às imagens (print screen e fotos). Recorremos aos testes de usabilidade para
demonstrar a aceitação por parte dos utilizadores e identificar problemas de interface
e de código.

91
Implementação

92
VI. CONCLUSÃO E TRABALHO FUTURO

Neste último capítulo são apresentadas algumas alusões aos capítulos anteriores e
suas principais conclusões, assim como as conclusões finais sobre o projecto e o
trabalho realizado durante o estágio. Serão também feitas algumas considerações
pessoais e sobre como o trabalho decorreu.

93
Conclusão e Trabalhos Futuros

VI.1. AVALIAÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO

O trabalho desenvolvido no estágio deu iniciou-se a meio de um projecto complexo no


qual se insere, para a criação de uma aplicação Web capaz de gerir uma empresa de
formação. O estágio incidiu na elaboração das ajudas do Gestform e no
desenvolvimento de uma réplica do Gestform para ser acedida através dos
dispositivos móveis.

A fase de elaboração das ajudas iniciou-se com a análise das heurísticas de Nielsen a
toda a aplicação. Esta foi uma forma de conhecer melhor a aplicação, e encontrar
algumas falhas que dificultassem a elaboração dos conteúdos das ajudas. Após isso
começou-se por desenvolver a base de dados, para alojar as ajudas. Posteriormente
foram desenvolvidas as janelas que englobariam as ajudas. Por fim, foi feito um
trabalho moroso, que passou por documentar todas as funcionalidades do Gestform
para incluir nos conteúdos das ajudas.

Após desenvolver as ajudas, passou-se à fase de criar o Gestform Mobile. O Gestform


Mobile iniciou-se com um questionário feito aos formadores e formandos para apurar
os requisitos de cada aplicação. Simultaneamente foram feitos estudos sobre o
desenvolvimento de aplicações Web para dispositivos móveis. Seguidamente, foram
criados protótipos para apresentar ao cliente e testar a usabilidade. Esses protótipos
tiveram imensa utilidade, no sentido de descobrir os pontos fortes e fracos de cada
interface e chegarmos à interface mais correcta. Seguiu-se a elaboração dos protótipos
de alta-fidelidade para apuramos os últimos pormenores antes de passar à fase de
implementação. Durante a fase de implementação foram sempre feitos testes com os
diferentes sistemas operativos, para corrigirmos as inconsistências encontradas em
cada um. Após chegarmos à fase final da implementação, utilizamos os testes de
utilizador para encontrar os últimos erros de código e de interface.

Actualmente o Gestform Mobile está online e pode ser consultado pelos alunos e
formadores da Proinov, através do endereço:

http://www.proinov.com/gestform/mobile.

Só têm acesso os utilizadores registados no Gestform e associados ao grupo de


Formandos e/ou Formadores.

94
Conclusão e Trabalho Futuro

VI.2. PERSPECTIVAS FUTURAS

Com a evolução quase diária dos dispositivos móveis, é necessário actualizar os


parâmetros utilizados para o desenvolvimento do Gestform Mobile. Nomeadamente o
que diz respeito ao tempo de espera para carregar as páginas e o aumento dos ecrãs
dos dispositivos utilizados.

Tinha sido importante efectuar mais testes de utilizadores com colaboradores e não
colaboradores da Proinov, para obtermos um grau de confiabilidade mais elevado. No
entanto o tempo foi crucial, e a disponibilidade dos utilizadores foi deveras um
entrave à realização de mais testes.

O Gestform Mobile também pode evoluir no sentido de abranger mais


funcionalidades/perfis de utilizadores. Actualmente só os formadores e os formandos
podem consultar o Gestform Mobile. No entanto, foi reflectida a hipótese de
implementar uma área para os administradores. Como o estágio estava no fim não foi
possível desenvolver uma solução nesse sentido.

95
Conclusão e Trabalhos Futuros

VI.3. CONSIDERAÇÕES PESSOAIS

Em primeiro lugar gostava de afirmar que a realização do estágio, com a duração de


um ano e sete meses, foi uma experiência não só muito gratificante como também de
elevada importância, quer a nível pessoal como a nível profissional. Foi uma excelente
oportunidade para conhecer o mercado de trabalho na área da Engenharia
Informática.

Com este estágio tive a excelente oportunidade de trabalhar no Departamento de


Informática de uma empresa em ascensão, onde são desenvolvidos projectos
inovadores dignos de reconhecimento ao nível empresarial. Gostaria de destacar o
bom ambiente de equipa e camaradagem vivido na empresa, havendo apoio e
entreajuda entre os vários colaboradores, ambiente no qual fui bem recebida.

O estágio na Proinov veio melhorar significativamente os meus conhecimentos na


área de concepção e desenvolvimento de aplicações Web. A utilização de várias
tecnologias e os estudos efectuados na área dos dispositivos móveis, foi um grande
benefício conseguido na realização deste estágio.

As maiores dificuldades que senti foram principalmente devidas ao facto de ter de


tomar várias decisões com as quais fui confrontada a primeira vez (escolha das
tecnologias a usar) e com os prazos que tinha de cumprir, que por compreensão dos
responsáveis não foram tão exigentes.

Contudo posso afirmar que o estágio foi muito positivo e terminou com sucesso.

96
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99
Referências Bibliográficas

100
VII. ÍNDICE

Conclusão e Trabalho Futuro 93


Avaliação do Trabalho Desenvolvido 94
Considerações Pessoais 96
Prespectivas Futuras 95
Desenvolvimento 31
Ajudas 37
Gestform 32
Gestform Mobile 40
Síntese 58
Estado da Arte 10
Aplicações Móveis 13
Síntese 28
Smartphones 20
Soluções Relacionadas 24
Usabilidade para Web Sites 11
Implementação 69
Ajudas 70
Gestform Mobile 73
Síntese 91
Testes de Usabilidade 86
Introdução 1
Apresentação da Proinov 2
Contribuição 8
Motivação 4
Objectivos 7
Organização 9
Referências Bibliográficas 97
Tecnologias 59
CodeIgniter 65
ExtJS JavaScript Framework 67
MySQL 61
PHP 60
Wireless e Telemóveis 62
XHTML-Mobile Profile 68

101
VIII. ANEXOS

102
Anexos

VIII.1. ANEXOS A: DIAGRAMA DE ENTIDADES E


RELACIONAMENTO (DER)

Este anexo mostra o diagrama de entidade e relacionamento do Gestform e por conseguinte o


Gestform Mobile.

Figura VIII-1 – DER do Gestform

103
Anexos

VIII.2. ANEXO B: TESTES DE UTILIZADORES

Este anexo mostra as tarefas que os utilizadores desempenharam durante a fase de testes. Foi feita
uma lista de tarefas para os formadores e outra para os formandos. Estes testes tinham como principal
objectivo, averiguar se os utilizadores tinham dificuldades na utilização da aplicação.

104
Anexos

Figura VIII-2 – Teste de Utilizadores - Formados

105
Anexos

Figura VIII-3 – Teste de Utilizadores - Formadores

106
Anexos

VIII.3. ANEXOS C: PROTÓTIPOS BAIXA FIDELIDADE –


GESTFORM MOBILE

Este anexo mostra os protótipos de baixa fidelidade feitos para o Gestform Mobile. Estes protótipos
foram alterados ao longo do processo, são uma forma de mostrar a evolução do protótipo.

Figura VIII-4 – Protótipo de baixa fidelidade - 1

107
Anexos

Figura VIII-5 – Protótipo de baixa fidelidade - 2

108
Anexos

Figura VIII-6 – Protótipo de baixa fidelidade – 3

109
Anexos

Figura VIII-7 – Protótipo de baixa fidelidade - 4

110

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