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de Formação
Funchal – Portugal
Novembro de 2010
Orientador:
Professor Doutor Pedro Filipe Ferreira Campos
Professor Auxiliar do Departamento de Matemática e Engenharias da Universidade da Madeira
iii
iv
ABSTRACT
The primary objective of this report is the presentation and the detailed description of
the Project: “Gestform Mobile – Aplicação Web Mobile para Gestão de Formação”. The work
here reported, was developed as part of the integrated stage program of the
Informatics engineering masters degree (Madeira’s University). The partner company
was Proinov – Consultoria em Gestão, Formação e Multimédia, and the stage took place
between February 9, 2009 and July 31, 2010.
As mobile Technologies take a more important role in our days, the need to extend the
Gestform program to a mobile platform was growing. This stage program tried to
respond to that need and a mobile version of the Gestform was developed, in this first
stage, only for tutors and trainees.
All the goals of this project are achievable and the ones proposed to the stage program
were achieved. The creation of the Gestform mobile platform enable tutor and trainees
to access their Gestform areas through the use of any kind of mobile phone with
internet access, making their life easy and the bureaucracy simpler.
v
vi
KEYWORDS
Gestform Mobile
Mobile Application
Software Engineering
Trainees
Trainers
Usability
vii
viii
RESUMO
ix
x
PALAVRAS-CHAVE
Aplicação Mobile
Engenharia de Software
Gestform Mobile
Formadores
Formandos
Usabilidade
xi
“A goal without a plan is just a wish.”
Antoine de Saint-Exupéry
xiii
xiv
AGRADECIMENTOS
Não podia deixar de agradecer a todos os colaboradores da Proinov em especial ao Dr. Paulo
Belo e ao Dr. Rúbrio Nóbrega que estiveram sempre disponíveis para dar apoio ao longo de
todo o percurso.
Agradeço à minha família, ao meu namorado e aos meus amigos pela ajuda e paciência que
tiveram comigo.
Obrigada a todos!
xv
xvi
TABELA DE CONTEÚDOS
I. Introdução 1
I.1. Apresentação da Proinov............................................................................................2
I.2. Motivação......................................................................................................................4
I.3. Objectivos ......................................................................................................................7
I.4. Contribuição .................................................................................................................8
I.5. Organização ..................................................................................................................9
III. Desenvolvimento 31
III.1. Gestform......................................................................................................................32
III.1.1. Utilizadores ....................................................................................................................... 32
III.1.2. Funcionalidades ................................................................................................................ 33
III.2. Ajudas..........................................................................................................................37
III.2.2. Protótipos de Alta-Fidelidade ......................................................................................... 38
III.3. Gestform Mobile ........................................................................................................40
xvii
Tabela de Conteúdos
IV. Tecnologias 59
IV.1. PHP ............................................................................................................................. 60
IV.2. MySQL ........................................................................................................................ 61
IV.3. Wireless e Telemóveis .............................................................................................. 62
IV.4. CodeIgniter ................................................................................................................ 65
IV.4.1. Arquitectura MVC ........................................................................................................... 65
IV.5. Ext.JS Java Script Framework .................................................................................. 67
IV.6. XHTML -Mobile Profile ........................................................................................... 68
V. Implementação 69
V.1. Ajudas ......................................................................................................................... 70
V.1.1. Resultados das Ajudas ..................................................................................................... 71
V.2. Gestform Mobile ....................................................................................................... 73
V.2.1. Resultados do Gestform Mobile...................................................................................... 73
V.2.2. Gestform Formadores ....................................................................................................... 76
V.2.3. Gestform Formandos ........................................................................................................ 82
V.3. Testes de Usabilidade ............................................................................................... 86
V.3.1. Metodologia ....................................................................................................................... 86
V.3.2. Testes Realizados .............................................................................................................. 86
V.3.3. Formadores ........................................................................................................................ 87
V.3.4. Formandos ......................................................................................................................... 89
V.4. Síntese ......................................................................................................................... 91
Referências Bibliográficas 97
xviii
xix
LISTA DE FIGURAS
xxi
Lista de Figuras
xxii
ACRÓNIMOS
xxiii
Acrónimos
xxiv
I. INTRODUÇÃO
1
Introdução
Implementação de Websites;
Com o passar dos anos a Proinov para além de fazer os conteúdos para e-learning
começou a dar formação externa, tornando-se na actividade com maior relevância da
empresa. Com o aumento das formações, surgiu a necessidade de criar uma
ferramenta que fosse capaz de gerir formadores, formandos, cursos, turmas, etc. O
Gestform foi desenvolvido em 2007 pela equipa de informática da Proinov, chegando
a vencer o Prémio Madeira Inovação no ano 2007/2008 (Figura I-1), na categoria B –
“Projectos Empresariais Inovadores para a Modernização das Empresas”.
2
Introdução
Desenvolver Websites;
3
Introdução
I.2. MOTIVAÇÃO
4
Introdução
Portugal encontra-se entre os 5 países com mais telemóveis por habitantes, como
podemos ver na Figura I-3, com cerca de 120 telemóveis por 100 habitantes.
Figura I-3 – Eu-42 países com uma penetração de telemóveis acima dos 100%
Com estes dados é possível concluir que a tecnologia móvel é cada vez mais o
mercado onde devemos investir. Como os telemóveis são usados em quase todo o
lado, as operadoras têm investido muito nesse sentido, colocando cada vez mais
equipamentos (BTS) que transmitem o sinal com mais potência, em todos os lugares,
para possibilitar a todos os utilizadores uma boa cobertura de rede.
Os fabricantes têm vindo a criar telemóveis com capacidade de partilha entre pares,
ad-hoc networking, acesso wireless à internet, chat, mensagens de vídeo, criação e edição
de recursos. Podem até suportar a integração com ferramentas Web 2.0. O perfil dos
dispositivos móveis está a mudar rapidamente. Estima-se que o número de pessoas
que usem telemóveis de banda larga em 2010 tenha aumentado para meio milhão.
5
Introdução
6
Introdução
I.3. OBJECTIVOS
É esperada uma aplicação que possa ser utilizada pelos formadores e pelos
formandos, que preencha as necessidades dos utilizadores e seja fácil de utilizar.
7
Introdução
I.4. CONTRIBUIÇÃO
8
Introdução
I.5. ORGANIZAÇÃO
9
Introdução
10
II. ESTADO DA ARTE
Neste capítulo, fez-se uma análise à Usabilidade para os Web sites, identificando a
importância da usabilidade nos mesmos, e as técnicas que devemos seguir para
conseguirmos obtê-la.
Abordamos o tema dos Smartphones, o crescimento que têm tido nos últimos anos e as
principais plataformas que os Smartphones utilizam.
11
Estado da Arte
“What do users want, anyway?” If Freud had been a software developer instead of
psychoanalyst he might have posed this question. Users always seem to be wanting more and
developers do not seem to be too good at figuring out what more to give them. It doesn’t seem
to be enough for us write reliable code or load our systems with features. So, what do they
want?” (Constantine, 2008)
Larry Constantine (2008) refere que o que os utilizadores realmente querem são boas
ferramentas. Todos os sistemas de software, quer sejam eles sistemas operativos, bases
de dados ou sistemas de apoio à decisão, são apenas ferramentas. Os utilizadores
querem das ferramentas o mesmo que os engenheiros querem das ferramentas que
usam, que elas sejam fáceis de utilizar, que não dificultem o trabalho, não as confunda
e que façam o seu trabalho.
12
Estado da Arte
13
Estado da Arte
II.2.1.Mobilidade
14
Estado da Arte
II.2.2.Acessibilidade
Dispositivos com dimensões reduzidas, alimentados por baterias e com acesso à rede
sem fio podem ser programados para interagir com aplicações mais complexas
dispostas remotamente. A utilização desse tipo de sistema apresenta algumas
vantagens em relação às aplicações de desktop tradicionais, sendo essas:
15
Estado da Arte
A indústria de micro dispositivos vem lançando aparelhos com capacidades cada vez
maiores de memória e processamento, embora ainda não possam ser comparadas aos
recursos de um computador pessoal. A viabilidade desse modelo de software
depende de alguns factores relacionados aos custos e padronização de tecnologias. No
caso dos aparelhos celulares, compete às operadoras adoptar medidas para redução
de tarifas nos serviços de transmissão de dados. Aos fabricantes compete a adopção
de padrões de tecnologias que garantam compatibilidade das aplicações entre os
diversos dispositivos.
16
Estado da Arte
A maioria das páginas Web existentes foi desenvolvida para os desktops, dificultando
a visualização num DEP extremamente difícil, podendo ser mesmo impossível. A
solução passa por desenvolver páginas exclusivamente para ecrãs de pequena
dimensão.
Tamanho do ecrã
Estrutura de navegação
Conteúdo
17
Estado da Arte
II.2.6.Tamanho do ecrã
Quando se criar uma Web aplicação para um desktop é espectável que seja
correctamente visível por todos os dispositivos. O mesmo acontece com as aplicações
desenhadas para o mobile, é recomendado que a dimensão não ultrapasse os 200x250.
O mais recomendável é que o desenho seja flexível e se adapte correctamente aos
diferentes tamanhos dos ecrãs. No caso do Gestform Mobile, as dimensões mínimas
são 240x320 e as dimensões máximas são 480x320, no entanto a aplicação adapta-se
correctamente a todos os dispositivos móveis.(Dot Mobi, 2007)
18
Estado da Arte
II.2.7.Estrutura de Navegação
Evitar links vazios. Todos os links devem conter informação. Clicar numa
categoria para encontrar outra lista de subcategorias sem mais informação é
pouco útil.
II.2.8.Conteúdo
19
Estado da Arte
II.2.9.Acessos rápidos
O template utilizado quando se cria uma aplicação móvel deve seguir uma estrutura
pouco flexível.
Para os telemóveis, a navegação deve ser considerada sempre de forma vertical, pelo
que é habitual utilizar-se templates com a estrutura da Figura II-3.
20
Estado da Arte
II.3. SMARTPHONES
(Rodrigues, 2009)
21
Estado da Arte
Os Smartphones são cada vez mais o produto de eleição dos consumidores, um estudo
mostra que em 2012 serão vendidos no global mais Smartphones que Desktop PCs +
Notebook PCs (Figura II-4).
O mesmo estudo mostra que em 2011 serão vendidos nos Estados Unidos da América
mais smartphones em relação aos telemóveis normais. Em 2013 a diferença é
astronómica, serão vendidos 4 vezes mais smartphones do que telemóveis normais.
(Stanley, 2010)
22
Estado da Arte
Existem vários sistemas operativos mas só estão disponíveis num número muito
restito de modelos: só se encontra o OS da iPhone em dispositivos da Apple, o RIM
OS só está disponível nos Blackberry e o Web OS nos Palm. Já o Android, Symbian e
Windows Mobile estão disponíveis em muitos telemóveis, muitas vezes com versões
personalizadas. (Teste, 2010)
23
Estado da Arte
24
Estado da Arte
Endereço: http://bbc.mobi
“It’s not the prettiest or the fastest, but if you want good news, fast, it’s hard to beat.”
25
Estado da Arte
Este Web site foi desenvolvido exclusivamente para os dispositivos móveis, não foi apenas uma
passagem do site de desktop para o site móvel. Segue uma estrutura simples e vertical, como
anunciada no subcapítulo – Desenvolver para dispositivos Móveis. Os conteúdos foram
adaptados ao ambiente móvel por isso é sucinto e apenas referem o mais importante.
26
Estado da Arte
Figura II-8 – Web Site da United Airlines para Dispositivos Móveis (2)
Endereço: http://UA.flightlookup.com
Este site apesar de ter sido feito à medida tem falhas com alguma facilidade. É um site
onde se espera uma resposta rápida e fiável mas fica aquém das expectativas.
Endereço: http://google.mobi
27
Estado da Arte
“Great use of technology with well executed graphics. The use of triangulation to provide users with their
location provides huge added value.”
Este site foi feito à medida, corresponde às expectativas dos utilizadores e é fácil de
utilizar. Tem um design limpo e mostra apenas a informação necessária. Tem uma
vantagem, quando se acede ao www.google.com, ele reconhece que é um dispositivo
móvel e reencaminha para o site móvel.
Endereço: http://Techmeme.com/mini
Este site foi adaptado para os dispositivos móveis, verifica-se que a informação que se
encontra no site de Desktop é a mesma que se encontra no site móvel. O utilizador
tem de fazer imensas vezes scroll para ver todas as notícias. As notícias não estão
dispostas por categorias, apenas por ordem de entrada. Esta apresentação faz com que
o utilizador perca tempo a procurar as notícias que lhe convêm.(dotMobi)
28
Estado da Arte
II.5. SÍNTESE
Por fim foram vistas aplicações Web criadas para dispositivos móveis onde se
procurou uma base de apoio ao nosso trabalho.
29
Estado da Arte
30
III. DESENVOLVIMENTO
Este capítulo aborda os passos dados para desenvolver este projecto, em relação às
Ajudas do Gestform e à aplicação móvel Gestform Mobile.
31
Desenvolvimento
III.1. GESTFORM
III.1.1.Utilizadores
32
Desenvolvimento
III.1.2.Funcionalidades
33
Desenvolvimento
34
Desenvolvimento
Turmas – O formando pode consultar o seu cronograma, nas turmas que está
inscrito.
35
Desenvolvimento
36
Desenvolvimento
III.2. AJUDAS
No início do estágio foi proposto criar as ajudas de toda a aplicação. Esta foi uma boa
forma de conhecer o Gestform, visto que para fazer as ajudas era necessário saber em
pormenor o que cada funcionalidade fazia. O grande auxílio dado pelo Eng. João
Sobrinho foi fundamental, para elaborar um código limpo e bem estruturado como os
conteúdos que foram introduzidos em cada ajuda.
Antes de começar a implementar as ajudas, foi feita uma avaliação das Heurísticas de
Nielsen a toda a aplicação, esta foi a forma de garantir que as ajudas não eram
confusas e extremamente necessárias. Numa aplicação com esta dimensão, a interface
deve ser de fácil utilização, e as ajudas só devem ser utilizadas em último caso. Com a
análise de Heurísticas, foram encontradas algumas incongruências e foram sugeridas
algumas alterações à interface, nomeadamente:
Os nomes dos botões que tinham a mesma funcionalidade deviam ser iguais;
III.2.1.1.Levantamento de Requisitos
Todos os formulários do Gestform deviam conter uma ajuda para cada campo
apresentado.
As Ajudas deviam aparecer numa janela onde fosse possível mover para não
perturbar a interacção com o Gestform.
37
Desenvolvimento
Durante a fase de desenvolvimento o Dr. Paulo Belo foi consultado para a tomada de
decisões.
III.2.2.Protótipos de Alta-Fidelidade
A Figura III-4 mostra o protótipo de uma ajuda de página. Onde temos o título da
página, com a descrição das tarefas que podem ser feitas e os passos que devemos
seguir para concluir as tarefas. Segue-se as ajudas de campo caso existam, que podem
ser consultadas nesta janela ou numa janela exclusiva a cada ajuda de campo.
38
Desenvolvimento
A Figura III-5 mostra o exemplo de uma Ajuda de Campo, esta ajuda pode ser
consultada em cada campo do formulário. Esta ajuda é mostrada na ajuda de página
em conjunto com todas as ajudas de campo.
39
Desenvolvimento
O Gestform Mobile foi criado com o intuito dos formadores e formandos poderem
aceder às informações mais relevantes a partir do seu dispositivo móvel. Ao iniciar o
projecto do Gestform Mobile, definimos os papéis e os perfis de cada grupo de
utilizadores. Após definirmos os papéis dos utilizadores, fez-se um questionário aos
formadores e outro aos formandos, para apuramos os requisitos principais da
aplicação. Seguidamente foi feita uma análise dos casos tarefa (task cases), dos
protótipos canónicos e por fim dos protótipos de alta-fidelidade.
40
Desenvolvimento
III.3.2.Análise de Requisitos
41
Desenvolvimento
1. Identificação
Género
Masculino
35%
Feminino
65%
Grupo Etário
Grupo Etário
70 anos ou mais 0
60 - 69 anos 0
50 - 59 anos 1
40 - 49 anos 8
30 - 39 anos 34
20 - 29 anos 26
Até os 19 anos 0
42
Desenvolvimento
2.1. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE à área de formadores
do Gestform.
Mais de 16 Vezes 0
De 11 a 15 Vezes 0
De 6 a 10 Vezes 4
De 1 a 5 Vezes 29
Nunca Acedo 35
2.2. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar o Cronograma das Turmas do Formador.
43
Desenvolvimento
2.3. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar o Cronograma do Formador.
2.4.
Cronograma do Formador
Cronograma do Formador
2.5. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Consultar Turmas.
Turmas
Turmas
44
Desenvolvimento
2.6. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Introduzir Presenças.
Introduzir Presenças
Introduzir Presenças
2.7. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform - Introduzir Sumários.
Introduzir Sumários
Introduzir Sumários
45
Desenvolvimento
2.8. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Editar Dados Pessoais.
Figura III-15 – Frequência com que os Inquiridos alteram os seus Dados Pessoais
2.9. Por favor, indique com que frequência acede SEMANALMENTE às funcionalidades
de formadores do Gestform – Editar Dados do Utilizador.
III.3.2.2.Requisitos – Formadores
Com os resultados do questionário notamos que a maioria das pessoas inquiridas não
acede ao Gestform. Isto acontece porque os questionários foram enviados a todos os
formadores inscritos na base de dados do Gestform, no entanto nem todos são
colaboradores activos da Proinov.
46
Desenvolvimento
1. Identificação
Género
Masculino
39%
Feminino
61%
47
Desenvolvimento
Grupo Etário
Grupo Etário
Mais de 41 anos 0
36 - 40 anos 0
31 - 35 anos 0
26 - 30 anos 3
21 - 25 anos 11
15 - 20 anos 9
Até os 15 anos 0
1.3. Por favor, assinale com que frequência acede às funcionalidades do Gestform na área
dos formandos (1 pouco frequente; 4 muito frequente).
0 5 10 15 20 25
4 3 2 1
1.4. Por favor, indique as funcionalidades que gostaria de consultar no Gestform para além
das que já existem?
48
Desenvolvimento
III.3.2.4.Requisitos – Formandos
As respostas obtidas na pergunta 1.4 foram debatidas com o cliente Dr. Paulo Belo, e
concluiu-se que estas funcionalidades deviam ser introduzidas no Gestform Mobile e
no Gestform Formandos.
Consultar Cronograma.
Consultar Assiduidade.
49
Desenvolvimento
III.3.3.Casos de Utilização
Consultar
Cronograma
Editar Dados da
Conta Introduzir/Alterar
Sumário
Introduzir/Alterar
Presenças
Consultar Detalhes
da Sessão
Formador
Consultar
Cronograma
Consultar
Assiduidade
Consultar Sumário
da Sessão
50
Desenvolvimento
3. Reconhece os dados.
3. Reconhece os dados.
5. Escolhe aplicação.
3. Alterar dados.
51
Desenvolvimento
7. Seleccionar Sumario.
9. Introduzir sumário.
52
Desenvolvimento
7. Seleccionar faltas.
9. Introduzir faltas.
53
Desenvolvimento
III.3.5.Protótipos de Alta-fidelidade
54
Desenvolvimento
55
Desenvolvimento
56
Desenvolvimento
As Figura III-21, Figura III-22, Figura III-23, Figura III-25, Figura III-27, mostram as
interfaces da aplicação dos Formandos no Gestform Mobile. As Figura III-21, Figura
III-24, Figura III-26, Figura III-28, mostram as interfaces da aplicação Formadores do
Gestform Mobile Estas interfaces foram alteradas no momento da implementação da
aplicação.
57
Desenvolvimento
III.4. SÍNTESE
58
IV. TECNOLOGIAS
Definiu-se então que o projecto deve ser constituído por dois módulos. O primeiro
consiste no desenvolvimento das Ajudas do Gestform, desenvolvido com as
tecnologias já existentes na aplicação, ou seja, PHP (através da Framework
CodeIgniter), JavaScript (com as Framework ExtJS e jQuery) e MySQL. O outro
módulo consiste em uma aplicação móvel (Gestform Mobile) desenvolvida em PHP e
XHTML conectada a uma base de dados MySQL. Os dois módulos são acedidos
através da Internet utilizando o protocolo HTTP.
59
Tecnologias
IV.1. PHP
PHP é uma linguagem para criação de scripts licenciada como software livre e
distribuída com o código fonte aberto. A sigla PHP é um acrónimo recursivo para
PHP: Hypertext Preprocessor. A linguagem foi originalmente chamada de Personal Home
Page Tools, mas como se expandiu em objectivo, um nome novo e mais apropriado foi
escolhido pela comunidade de desenvolvedores. Pode-se pensar no PHP como uma
colecção de tags de HTML que permitem montar dinamicamente uma página da Web.
Outras plataformas com o mesmo objectivo são as Active Server Pages (ASP) da
Microsoft, o Coldfusion da Allaire e as Java Server Pages (JSP) da Sun Microsystems.
O código PHP tem pouca relação com a aparência de uma página da Web. O código
PHP é sempre invisível para o utilizador final, isto porque o servidor Web interpreta o
código PHP e exibe o resultado no browser no formato de uma página HTML.
Basicamente todas as operações que podem ser realizadas por algum script Common
Gateway Interface (CGI) podem ser feitas com PHP, como recolher dados de um
formulário, geração de páginas dinamicamente, envio e recepção de cookies e gestão
de sessões. Uma das características mais importantes da linguagem é o suporte a um
grande número de bases de dados, como dBase, Interbase, mSQL, MySQL, Oracle,
Sybase e PostgreSQL. Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de
socket e protocolos de e-mail como IMAP, POP3 e HTTP(Cenzi, et al., 2008).
60
Tecnologia
IV.2. MYSQL
61
Tecnologias
62
Tecnologia
TDMA IS-136.
Sistemas 2G como IS-95, GSM e IS-136 são optimizados para serviços de voz e não se
adaptam particularmente bem à comunicação de dados. Na década de 1990,
instituições padronizadas reconheceram a necessidade de uma tecnologia celular 3G
que fosse apropriada tanto para comunicações de voz como para comunicação de
dados (incluindo acesso a Internet). Todavia, como a ampla disponibilização de
tecnologia 3G leva muitos anos, as empresas desenvolveram protocolos e padrões
provisórios que permitem transmissão de dados pela infra-estrutura 2G existente.
Esses sistemas foram apelidados colectivamente de “Sistemas celulares 2,5G”. Entre
eles estão:
General Packet Radio Service (GPRS – Serviço Geral de Rádio por Pacote). O
GPRS é um serviço não baseado em voz que permite o envio e recepção de
informações através de uma rede telefónica móvel. Evoluiu do GSM que
emula efectivamente um modem entre o equipamento do utilizador e a rede
de dados destinatária.
Enhanced Data Rates for Global Evolution (EDGE- Melhores Taxas de Da-dos
para Evolução Global). O principal objectivo do EDGE é aumentar as
capacidades de taxa de dados de uma rede GSM/GPRS, isto é, explorar
melhor o canal GSM de 200 kHz com seus quatros TDMA de oito
compartimentos, isto é feito substituindo o esquema de modulação do GSM
por um esquema mais potente.
CDMA 2000, Phase 1 (CDMA 2000, fase 1). Essa tecnologia 2,5G evoluiu do IS-
95 e pode prover serviços de pacote de dados até 144,4 kbps e prepara o
terreno para a disponibilização 3G do CDMA 2000, Phase 2.
Sistemas celulares de terceira geração (3G) devem prover serviços de voz bem como
de comunicação de dados e velocidades significativamente mais alta do que no
sistema 2G. Em particular, sistemas 3G devem prover, obrigatoriamente:
63
Tecnologias
O mundo sem fio tem sido significantemente desenvolvido com produtos de redes de
Rádio Frequência (RF). O objectivo desses produtos é simplificar e transformar o
modo de nos comunicarmos e conduzirmos nossas vidas. A terceira geração (3G) de
redes sem fio está sendo desenvolvida para habilitar inter-conectividade pessoal de
alta velocidade tanto para áreas de ampla cobertura (WWANs – Wireless Wide Area
Network [IEEE 802.16 2002]), quanto para áreas de menor cobertura destinadas a
redes locais e pessoais (i.e., WLANs – Wireless Local Área Network [IEEE 802.11
2003], WPANs – Wireless Personal Area Network [IEEE 802.15 2003] e WBANs –
Wireless Body Area Network [Mohamed 2003]) (Figura IV-1). (Underléa Corrêa)
64
Tecnologia
IV.4. CODEIGNITER
IV.4.1.Arquitectura MVC
65
Tecnologias
CI ajuda a seguir o padrão MVC, e como resultado, torna muito mais fácil colocar o
código no activo. Permite uma grande flexibilidade, tendo todas as vantagens da
estrutura MVC (Figura IV-2)(Upton, 2007).
Controller
View Model
66
Tecnologia
Actualmente o ExtJs é suportado por vários browsers entre eles o Internet Explorer 6+,
Firefox 1.5+, Safari 3+ e Opera 9+.
67
Tecnologias
68
V. IMPLEMENTAÇÃO
69
Implementação
V.1. AJUDAS
70
Implementação
A Figura V-2 mostra uma janela de uma ajuda de página. Estas ajudas seguem sempre
a mesma estrutura, o nome da página que pertence a ajuda, a descrição da página, as
notas caso existam e as ajudas de campo no caso de a página ser um formulário.
71
Implementação
As cores utilizadas nas ajudas estão associadas ao template da aplicação, caso a cor do
template mude as cores das ajudas também mudam.
A Figura V-3 mostra o exemplo de uma ajuda de campo, estas ajudas tal como as
anteriores seguem sempre a mesma estrutura, o nome do campo e uma breve
descrição do campo da ajuda.
72
Implementação
iPod Touch (iOS) – Com este dispositivo foi possível testar a aplicação num
ecrã táctil e com dimensões superiores aos restantes.
73
Implementação
Nokia E65 (Symbian) – Este dispositivo foi importante para testar a aplicação
num ecrã de pequenas dimensões. Como o telemóvel não tem ecrã táctil,
podemos verificar que a utilização do cursor era acessível.
iPhone Simulator –
Android SDK.
https://www.gestform.com.pt/demo/mobile/
Username: demo@proinov.com
Password: 12345
74
Implementação
A Figura V-4 mostra o login do Gestform Mobile. Este ecrã tem as mesmas
funcionalidades que o Login do Gestform Desktop, diferindo no design, que foi
pensado para os dispositivos móveis. Os campos de introdução de dados são
relativamente maiores que os normais, tal como o botão de Entrada. Esta é uma forma
de facilitar a introdução dos dados nos dispositivos a que se destina.
A Figura V-5 mostra o ecrã de escolha de aplicação. Este ecrã só é apresentado no caso
de o utilizador ter os dois papéis, formador e formando. Quando o utilizador faz login
tem de escolher a aplicação que quer consultar.
75
Implementação
V.2.2.Gestform Formadores
76
Implementação
A Figura V-7 e Figura V-8 mostram a página onde são feitas as alterações da conta,
esta funcionalidade é igual na aplicação dos formandos e dos formadores.
77
Implementação
78
Implementação
A Figura V-11 mostra a vista diária do cronograma quando não existem sessões no dia
seleccionado.
79
Implementação
A Figura V-12 mostra o cronograma quando existem eventos. Os dias com eventos
estão assinalados com o fundo vermelho.
80
Implementação
A Figura V-14 mostra a vista das Sessões por mês. A lista apresentada mostra a data,
hora da sessão, nome do módulo e duração da sessão.
81
Implementação
V.2.3.Gestform Formandos
A Figura V-15 mostra a página inicial dos formandos. A estrutura apresenta as turmas
que o formando está inscrito, à frente de cada turma existe a opção de consultar
cronograma e a assiduidade do formando na turma.
82
Implementação
83
Implementação
84
Implementação
A Figura V-18 mostra o sumário de uma sessão, que o aluno pode consultar. Este ecrã
é semelhante ao apresentado ao formador (Figura V-19).
A Figura V-20 mostra a página de introdução das presenças dos formandos na turma.
As presenças estão activas por padrão, caso o formando não esteja presente, basta
desseleccionar as presenças na linha do formando.
85
Implementação
V.3.1.Metodologia
V.3.2.Testes Realizados
86
Implementação
V.3.3.Formadores
V.3.3.1.Tarefas
1. Fazer o Login;
5. Alterar a Password.
V.3.3.2.Resultados
1. Fazer login
3 0 40s 0 Sim
2 0 20s 0 Sim
1 0 43s 0 Sim
87
Implementação
4 0 1m15s 0 Sim
4 0 50s 0 Sim
88
Implementação
V.3.4.Formandos
V.3.4.1.Tarefas
1. Fazer o Login;
4. Alterar a Password.
V.3.4.2.Resultados
Dispositivo: iPod
1. Fazer Login
3 0 33s 0 Sim
4 1 30s 0 Sim
89
Implementação
3 0 40s 0 Sim
4. Alterar Password.
3 0 30s 0 Sim
90
Implementação
V.4. SÍNTESE
91
Implementação
92
VI. CONCLUSÃO E TRABALHO FUTURO
Neste último capítulo são apresentadas algumas alusões aos capítulos anteriores e
suas principais conclusões, assim como as conclusões finais sobre o projecto e o
trabalho realizado durante o estágio. Serão também feitas algumas considerações
pessoais e sobre como o trabalho decorreu.
93
Conclusão e Trabalhos Futuros
A fase de elaboração das ajudas iniciou-se com a análise das heurísticas de Nielsen a
toda a aplicação. Esta foi uma forma de conhecer melhor a aplicação, e encontrar
algumas falhas que dificultassem a elaboração dos conteúdos das ajudas. Após isso
começou-se por desenvolver a base de dados, para alojar as ajudas. Posteriormente
foram desenvolvidas as janelas que englobariam as ajudas. Por fim, foi feito um
trabalho moroso, que passou por documentar todas as funcionalidades do Gestform
para incluir nos conteúdos das ajudas.
Actualmente o Gestform Mobile está online e pode ser consultado pelos alunos e
formadores da Proinov, através do endereço:
http://www.proinov.com/gestform/mobile.
94
Conclusão e Trabalho Futuro
Tinha sido importante efectuar mais testes de utilizadores com colaboradores e não
colaboradores da Proinov, para obtermos um grau de confiabilidade mais elevado. No
entanto o tempo foi crucial, e a disponibilidade dos utilizadores foi deveras um
entrave à realização de mais testes.
95
Conclusão e Trabalhos Futuros
Contudo posso afirmar que o estágio foi muito positivo e terminou com sucesso.
96
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99
Referências Bibliográficas
100
VII. ÍNDICE
101
VIII. ANEXOS
102
Anexos
103
Anexos
Este anexo mostra as tarefas que os utilizadores desempenharam durante a fase de testes. Foi feita
uma lista de tarefas para os formadores e outra para os formandos. Estes testes tinham como principal
objectivo, averiguar se os utilizadores tinham dificuldades na utilização da aplicação.
104
Anexos
105
Anexos
106
Anexos
Este anexo mostra os protótipos de baixa fidelidade feitos para o Gestform Mobile. Estes protótipos
foram alterados ao longo do processo, são uma forma de mostrar a evolução do protótipo.
107
Anexos
108
Anexos
109
Anexos
110