Filosofia Contemporânea

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ENSINO MÉDIO – SEDUC-GO

COLÉGIO: ESTADUAL TANCREDO DE ALMEIDA NEVES DATA:


NOME: SÉRIE: ___E. M.
__/ /
FILOSOFIA-CONTEMPORÂNEA
Marxismo: é um sistema ideológico que critica radicalmente o capitalismo e proclama a
emancipação da humanidade numa sociedade sem classes e igualitária. As linhas básicas do marxismo
foram traçadas entre 1840 e 1850 pelo filósofo social alemão Karl Marx e o revolucionário alemão Friedrich
Engels. O marxismo se baseia na análise histórica, econômica e política das sociedades, enfatizando o
papel das relações de produção, da luta de classes e da dialética como motores da transformação social 1

Positivismo: é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em


meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico
devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro, capaz de explicar os fenômenos naturais e
sociais de forma objetiva, racional e empírica. O positivismo se opunha ao idealismo, ao metafísico e ao
teológico, considerando-os formas inferiores e ilusórias de saber. O fundador do positivismo foi Auguste
Comte, que propôs uma classificação das ciências e uma lei dos três estados do desenvolvimento humano 23

Racionalismo: é uma corrente filosófica que defende a primazia da razão como fonte de
conhecimento. Surgiu na França, no final do século XVII, e caracterizou-se por afirmar que a razão é a única
fonte válida de conhecimento e de acesso à verdade. Seus principais representantes são René Descartes,
Baruch Espinoza e Gottfried Leibniz. O racionalismo se opõe ao empirismo, que sustenta que o
conhecimento deriva da experiência sensível. Para os racionalistas, as ideias inatas, os princípios lógicos e
as verdades universais são anteriores e superiores à experiência 45

Utilitarismo: é uma doutrina ética que defende que as ações devem ser julgadas de acordo
com as suas consequências para o bem-estar geral. O utilitarismo propõe que se deve agir de forma a
maximizar a felicidade e minimizar o sofrimento da maior quantidade possível de pessoas. O utilitarismo se
baseia no princípio da utilidade, que afirma que uma ação é boa na medida em que produz mais utilidade
(prazer, satisfação, benefício) do que desutilidade (dor, insatisfação, prejuízo). Os principais expoentes do
utilitarismo são Jeremy Bentham e John Stuart Mill6

Pragmatismo: é uma corrente filosófica que surgiu nos Estados Unidos no final do século
XIX e início do século XX. O pragmatismo defende que o significado e a verdade de uma ideia ou conceito
dependem das suas consequências práticas para a vida humana. Assim, o pragmatismo valoriza a
experiência, a ação e os resultados como critérios para avaliar o conhecimento e a moral. O pragmatismo
se contrapõe ao dogmatismo, ao racionalismo e ao idealismo, que consideram que há verdades absolutas
ou universais independentes da experiência. Os principais representantes do pragmatismo são Charles
Sanders Peirce, William James e John Dewey789

Cientificismo: é a tendência intelectual ou concepção filosófica de matriz positivista que


afirma a superioridade da ciência sobre todas as outras formas de compreensão humana da realidade
(religião, filosofia, metafísica, etc.), por ser a única capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar
autêntico rigor cognitivo. O cientificismo preconiza o uso do método científico, tal como é aplicado às
ciências naturais, em todas as áreas do saber (filosofia, ciências humanas, artes etc.). O termo também
implica a atitude de atribuir valor altamente positivo ao papel da ciência no desenvolvimento da cultura em
particular, e da sociedade em geral. O cientificismo tem sido criticado por filósofos como Karl Popper, Hilary
Putnam e Tzvetan Todorov, que apontam os limites e os riscos do reducionismo, do dogmatismo e do
determinismo científicos1011

Niilismo: é uma doutrina filosófica que atinge as mais variadas esferas do mundo
contemporâneo (literatura, arte, ciências humanas, teorias sociais, ética e moral) cuja principal
característica é uma visão cética radical e sobretudo pessimista em relação às interpretações da realidade,
que aniquila valores e convicções. É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de
resposta ao “por quê”. Os valores tradicionais depreciam-se e os “princípios e critérios absolutos
dissolvem-se”. O niilismo pode ser considerado como um movimento “positivo” – quando pela crítica e pelo
desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal
e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas,
nem sufocadas ou controladas por coisa alguma. Mas também pode ser considerado como um movimento
“negativo” – quando nesta dinâmica prevalecem os traços destruidores e iconoclastas, como os do declínio,
do ressentimento, da incapacidade de avançar, da paralisia, do “vale-tudo” e do célebre silogismo ilustrado
pela frase de Ivan Karamazov, em Os Irmãos Karamazov personagem de Dostoiévski: " Se Deus não existe,
então tudo é permitido ". O niilismo foi abordado por filósofos como Friedrich Schlegel, Friedrich Hegel,
Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Ernst Jünger, Arthur Schopenhauer e Jürgen Habermas 1213
Idealismo: é uma corrente filosófica que defende que a existência das coisas no
mundo depende das ideias presentes no espírito humano. Para os filósofos idealistas, a realidade é
conhecida por meio dessas ideias. Ou seja, o contato dos seres humanos com o mundo é mediado pelas
ideias. Os objetos possuem algo que vai além de sua aparência ou da forma como eles são percebidos. O
idealismo é a afirmação dessas ideias como ponto central do conhecimento. O idealismo pode ser
remontado a Platão, que afirmou a existência de duas realidades distintas: a realidade material ou sensorial
e a realidade ideal. A realidade ideal seria um todo complexo contendo todas as ideias, conceitos e formas
de maneira perfeita, eterna e imutável. A realidade material seria apenas a cópia imperfeita daquela
realidade ideal. O idealismo foi retomado na Modernidade por pensadores racionalistas, como René
Descartes e Baruch de Espinoza, e pelos idealistas alemães do século XVIII e XIX, como Immanuel Kant,
Johann Gottlieb Fichte, Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling e Georg Wilhelm Friedrich Hegel 1415

Liberdade: é a condição do indivíduo que possui o direito de fazer escolhas


autonomamente, de acordo com a própria vontade. Na tradição cristã, a liberdade está muitas vezes
identificada como livre-arbítrio. Já no direito, liberdade está também relacionada com os direitos de cada
cidadão. Liberdade pode ser entendida em um sentido amplo ou mais restrito, pensado como liberdades e
definidas pelo Direito. Alguns exemplos de liberdades são: Liberdade de pensamento; Liberdade de opinião;
Liberdade de expressão; Liberdade religiosa; Liberdade de imprensa; Liberdade de ir e vir; Liberdade
condicional; Liberdade provisória. A liberdade é um dos temas principais tratados pela tradição da filosofia.
Uma das primeiras definições de liberdade está presente no pensamento de Aristóteles. Para ele, a
liberdade está baseada na possibilidade

Existencialismo é uma corrente filosófica que se concentra na análise da existência humana e do


modo como os seres humanos lidam com as suas escolhas, liberdades e responsabilidades. O
existencialismo surgiu na Europa, no final do século XIX e início do século XX, e teve como principais
representantes Sören Kierkegaard, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Albert Camus,
entre outros. O existencialismo se opõe a qualquer forma de determinismo ou essencialismo que negue a
singularidade e a autonomia do indivíduo. Para os existencialistas, a existência precede a essência, ou seja,
o ser humano não possui uma natureza fixa ou pré-definida, mas se define a partir das suas ações e
projetos no mundo. O existencialismo também enfatiza os temas da angústia, do absurdo, da náusea, da
morte e da liberdade como aspectos fundamentais da condição humana. O existencialismo busca dar
sentido à vida humana a partir da própria experiência vivida, sem recorrer a dogmas, verdades absolutas
ou valores universais. Cada indivíduo é livre para criar o seu próprio sentido e assumir as consequências
das suas escolhas123
Fenomenologia: é um estudo que fundamenta o conhecimento nos fenômenos da
consciência. Nessa perspectiva, todo conhecimento se dá a partir de como a consciência interpreta os
fenômenos. Esse método foi desenvolvido inicialmente por Edmund Husserl (1859-1938) e, desde então,
tem muitos adeptos na Filosofia e em diversas áreas do conhecimento. Para ele, o mundo só pode ser
compreendido a partir da forma como se manifesta, ou seja, como aparece para a consciência humana.
Não há um mundo em si e nem uma consciência em si. A consciência é responsável por dar sentido às
coisas. Na filosofia, um fenômeno designa, simplesmente, a forma como uma coisa aparece, ou manifesta-
se, para o sujeito. Ou seja, trata-se da aparência das coisas12

Subjetividade: é caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento de


cada pessoa, consistindo num tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo.
Desta forma, a subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua
opinião sobre determinado assunto. A subjetividade é algo que muda de acordo com cada pessoa, como o
gosto pessoal, por exemplo, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo. O tema subjetividade varia de
acordo com os sentimentos e hábitos de cada um, é uma reação e opinião individual, não é passivo de
discussão, uma vez que cada um atribui um determinado valor para uma coisa específica. A subjetividade é
formada através das crenças e valores do indivíduo, com suas experiências e histórias de vida. O tema da
subjetividade é bastante debatido e estudado em psicologia, como ela se forma, de onde vêm, etc 3

Sistema Hegeliano: é um sistema filosófico que busca compreender a totalidade da


realidade, desde o nível mais básico até o mais elevado. Sua filosofia é conhecida como idealismo absoluto,
pois postula que a realidade é composta por um espírito absoluto que se manifesta em diferentes estágios
de desenvolvimento. Um dos conceitos centrais do sistema hegeliano é o de dialética. Hegel acreditava que
o processo de desenvolvimento da realidade ocorre por meio de contradições e conflitos, que são
superados por meio da síntese de opostos. Essa dinâmica dialética está presente em todos os aspectos da
realidade, desde a natureza até a sociedade humana. O sistema hegeliano também defende que a história
é um processo racional e progressivo, no qual as contradições são superadas e a liberdade é alcançada 56

Materialismo dialético: é uma filosofia que utiliza o conceito de dialética para entender
os processos sociais ao longo da história. Essa teoria faz parte do marxismo socialista, criada por Karl Marx
(1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). Além do materialismo, Marx e seu companheiro Engels
desenvolveram diversas teorias juntos com o intuito de compreender as relações sociais. Segundo eles, a
realidade da sociedade é definida por meios materiais, como a economia, a geografia e as ciências. Eles
também afirmaram que a história é movida pela luta de classes entre os exploradores e os explorados. O
materialismo dialético se opõe ao idealismo filosófico que acredita que o mundo material é um reflexo do
mundo das ideias. Para o materialismo dialético, o corpo e a mente são indissociáveis e os seres humanos
podem modificar o mundo real, e não somente observá-lo7

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